terça-feira, 5 de setembro de 2017

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Igreja e Sociedade - Adolescentes.

Lição 10

Igreja e Sociedade
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:O QUE É IGREJA
O VALOR DA IGREJA
LUGAR DE COMUNHÃO E SERVIÇO
AS ORDENANÇAS À IGREJA
OBJETIVOS
Ensinar
 o que a Igreja, dentro de uma perspectiva bíblica.
Conscientizar a respeito da importância da Igreja do Senhor.
Mostrar as ordenanças das igrejas.
Prezado professor,
Prezada professora,
A paz do Senhor!
A lição desta semana versa sobre a relação entre Igreja e Sociedade. Um assunto muito importante para todos os que se identificam como parte do Corpo de Cristo, a Igreja. Por isso, considere as quatro perguntas abaixo antes de inicial o preparo de tua aula:
O que é a igreja para você?
Segundo a perspectiva bíblica, qual o fundamento nas Escrituras para a existência da Igreja?
Como a igreja primitiva encarava o conceito de Igreja?

Assim, para ajudar na reflexão dessas três perguntas, a fim de auxiliá-lo (a) na preparação da lição, disponibilizamos o seguinte texto:
A Igreja como agente do Reino de Deus
Como se vê, o Reino de Deus sobrepuja a esfera de ação da Igreja, pois, como se afirmou acima, tem a ver com a soberania de Deus sobre todas as eras. Entretanto, assim como o povo de Israel constituía-se na congregação de Deus do Antigo Testamento, com a responsabilidade de consubstanciar diante das nações pagãs o conteúdo do Reino de Deus, igualmente foi a Igreja comissionada por Deus com a mesma finalidade. Por viver a maior parte de sua história sob o domínio de outros povos, Israel não soube interpretar as profecias bíblicas acerca do Reino. Esta herança cultural serviu de ambiente propício à proliferação da chamada literatura apocalíptica judaica, como já vimos, cuja essência vislumbrava um juízo que libertasse a nação da opressão política. Este, no entanto, não era o conteúdo da proclamação do Reino de Deus por Jesus. Razão pela qual foi rejeitado pelos seus contemporâneos. Com a rejeição de Jesus pelos judeus, a implantação do Reino de Deus na Terra torna necessária a existência da Igreja para que a soberania divina, mediante o ministério de Cristo, confrontasse os indivíduos a ‘manifestarem uma resposta positiva, introduzindo-os em um novo grupo de comunhão’. Como bem afirmou um respeitado erudito, ‘a Igreja não é senão o resultado da vinda do Reino de Deus ao mundo por intermédio da missão de Jesus Cristo’. A Igreja, portanto, não é o Reino de Deus em sua plenitude, mas a sua expressão entre os homens.
Como Igreja, ela não proclama a si mesma, mas o Reino de Deus. Ela não é um fim, mas o instrumento que apresenta ao mundo o Senhor do Reino e introduz em suas fronteiras os seres humanos arrancados do reino das trevas. Aqui e agora, em seu confronto com as forças do mal, antecipa as características da vida abundante e da glória divina a serem integralmente experimentadas na dimensão escatológica do Reino de Deus. Nesse sentido, Abraão de Almeida definiu o Reino de Deus como o nosso bem, alinhando oito áreas em que é percebida a sua presença benéfica: a área espiritual, emocional, física, intelectual, política, social, econômica, nacional e internacional. Veja parte do que ele afirma:

O Reino de Deus é, em primeiro lugar, o nosso bem espiritual. Quando recebemos o Reino, recebemos a nossa plena realização espiritual. O nosso espírito, antes morto, revive com aquela vida abundante que Cristo oferece aos que creem nEle.
Essa realização espiritual, por sua vez, resulta em nosso bem emocional. Nossas emoções, antes confusas, se harmonizam quando adentramos o Reino. O ódio desaparece, dando lugar ao amor, e o amor tudo perdoa (...).
Quando nossa mente é assim purificada de quaisquer sentimentos de inimizade, de mágoas ou ressentimentos, nosso corpo desfruta saúde, pois o Reino de Deus é também o nosso bem físico.
São inúmeros os casos de cura física através do perdão. Os médicos confirmam o que acabamos de dizer. A causa de muitas enfermidades está exatamente em nossa recusa em perdoar. Quando abrigamos no coração desejo de vingança, inimizades e invejas, abrigamos também distúrbios circulatórios, respiratórios, glandulares, etc. E quando sobre nós reina o Deus de amor, também reina a saúde.
O bem físico produzido pelo Reino de Deus em nossa vida resulta em nosso bem intelectual. Centralizados em Deus, os nossos conhecimentos têm amparo universal, cósmico. A própria Bíblia afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Isso equivale a dizer que fora do âmbito do temor do Senhor, ou seja, fora do Reino, nossa intelectualidade se perde, fica sem propósito, e totalmente confusa. Deus considerou louca a sabedoria deste mundo, diz a Bíblia, que também afirma que aprouve a Deus salvar o homem pela loucura da pregação, pois a loucura da pregação, pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens (...).

Como se observa, todos os que vivem dentro do Reino podem, por isso mesmo, exercer influência em todas as áreas da vida, mesmo que a pressão contrária do reino das trevas tente criar barreiras. Numa sociedade onde os cidadãos do Reino de Deus ocupem os lugares estratégicos e ajam à luz de seus princípios, quer na administração do país, quer na formulação de políticas educacionais, quer estabelecendo diretrizes para o bem-estar social, com certeza a ação deletéria do mal não terá como avançar os seus tentáculos. Por conseguinte, para que o ser humano seja alcançado por esse bem da realeza, a Igreja realiza as obras do Reino mediante a proclamação do evangelho de poder que lhe foi entregue por Cristo. A mesma instrumentalidade que operou em Jesus durante o seu ministério terreno - o Espírito Santo - está presente na vida da Igreja para que os milagres se realizem, as boas novas cheguem até os confins da Terra e ela possa confrontar o orgulho, a falsidade e o egoísmo disseminado pelo reino das trevas, manifestando em sua existência as qualidades do fruto do Espírito que antecipam a verdadeira natureza da era vindoura.
Texto extraído da obra “Transparência da Vida Cristã”, editada pela CPAD.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Os Dez Mandamentos - Primários.

Primários

Lição 10

                                   Os Dez Mandamentos
3° Trimestre de 2017
primarios
OBJETIVO: Que o aluno compreenda que os mandamentos de Deus são importantes para o nosso bem-estar.
PONTO CENTRAL: Os mandamentos de Deus são para o nosso bem.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Guardo a tua Palavra no meu coração para não pecar contra ti” (Sl 119.11).
     
     Querido(a) professor(a), nesta próxima aula enfatizaremos à turma a importância de obedecermos aos mandamentos do Senhor e principalmente, que Ele nos deu cada um para o nosso próprio bem.

     Principalmente na infância recebemos muitas ordens, restrições, regras a serem cumpridas, sem que estas nos sejam explicadas. Procure conversar com seus primários sobre o porquê é bom obedecer a Palavra de Deus e que cada ordenança do Senhor é nos dada para a nossa própria felicidade, porque Ele nos ama e quer o melhor para nós. Para facilitar-lhes o entendimento, cite alguns exemplos práticos: Quando seus pais mandam você não falar com estranhos é para que vocês não sejam sequestrados e machucados por pessoas más. Obedecendo-os, você estará seguro e feliz sem ser tirado de perto daqueles a quem ama. Por isso Deus nos manda obedecermos aos nossos pais, para nos ver protegidos e felizes.

     Sugerimos que nesta aula você promova uma atividade de memorização. Para isto, exponha em um mural tiras de papel (com fita dupla-face no verso) com o numeral e os mandamentos escritos nelas. Peça que todos recitem juntos os dez mandamentos, especificando sua ordem.

     Primeiro mandamento: Não adore outros deuses; Segundo mandamento: Não faça imagem de nenhuma coisa; e assim sucessivamente. Em seguida, peça que só os meninos repitam, depois apenas as meninas. Por fim, tire os papéis e peça que cada aluno coloque um mandamento na ordem correta. Os outros poderão ajudar.

     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Um Grande Sermão - Juniores.

Lição 10

Avaliação do Usuário
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                  Um Grande Sermão – Mateus 5.1-12.
3° Trimestre de 2017
juniores

Prezado(a) Professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito da verdadeira felicidade. Jesus ensinou que existem atitudes que trazem a verdadeira felicidade aos nossos corações. Muitos procuram a felicidade em várias coisas deste mundo achando que os bens materiais ou os prazeres da vida terrena podem preencher o vazio que sentem ou trazer alegria. Por isso, é importante que seus alunos aprendam desde cedo a respeito da verdadeira felicidade.
Jesus expôs a vontade de Deus para os seus servos quando detalhou o Sermão do Monte. Os ensinamentos apresentados neste sermão remetem às qualidades que correspondem ao caráter do cristão.

“Grandes multidões seguiam Jesus. Ele era o principal assunto da cidade; todos queriam vê-lo. Os discípulos, os companheiros mais íntimos desde homem popular, certamente foram tentados a sentirem-se importantes, orgulhosos e possessivos. Estar com Jesus não apenas lhes garantia prestígio, mas também poderia constituir-se numa oportunidade para receber dinheiro e poder.

As multidões se reuniam mais uma vez. Porém antes de dirigir-se a tão grande número de ouvintes, Jesus chamou seus discípulos à parte e advertiu-os sobre as tentações que enfrentariam como companheiros dEle. Disse-lhes que não esperassem fama e fortuna, mas pranto, fome e perseguição. No entanto, Jesus garantiu a seus discípulos que seriam recompensados, mas talvez não nesta vida.

Pode haver ocasiões em que seguir a Jesus traga grande popularidade. Aqueles que não viverem de acordo com as palavras de Jesus neste sermão poderão, para própria desgraça, usar a mensagem de Deus somente para promover seus interesses pessoais.

Jesus começou seu sermão com palavras que pareciam contradizer-se. Mas o modo de vida de Deu normalmente contradiz o do mundo. Se você deseja viver para Deus, deve estar pronto para dizer e fazer o que parece estranho para o mundo. Deve estar disposto a dar quando outros abusam. Abrindo mão de seus direitos e benefícios a fim de servir os outros, um dia receberá tudo o que Deus tem reservado para você.

Há pelo menos quatro considerações sobre as bem-aventuranças. (1) São um código de ética para os discípulos e um padrão de conduta para todos os cristãos. (2) Contrastam os valores do Reino, que é eterno, com os terrenos, que são temporários. (3) Contrastam a fé superficial dos fariseus com a fé real que Cristo exige. (4) Demonstram que as expectativas do Antigo Testamento cumprir-se-ão no novo Reino.

As bem-aventuranças não nos permitem escolher aquelas que nos agradam e desprezar as demais; devem ser consideradas como um todo, pois relacionam o que nós enfrentamos e como devemos agir como seguidores de Cristo” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1222-23). Como discípulos de Cristo é nosso dever permitir que o Espírito Santo aperfeiçoe o caráter de Cristo em nós, a fim de que todas estas qualidades citadas no Sermão do Monte façam parte da nossa realidade diária.

Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Confeccione cartões com as palavras abaixo e coloque em uma sacola. Retire as palavras da sacola, uma de cada vez, apresente para a turma e pergunte a qual bem-aventurança se refere.
 HUMILDADE – POBRE – FOME – MISERICÓRDIA – CORAÇÃO – PAZ – PERSEGUIÇÃO – CHORO
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - O Perdão Aproxima-nos de Deus - Pré Adolescentes.

Lição 10

Avaliação do Usuário
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                      O Perdão aproxima-nos de Deus
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Mateus 5.43-48; Marcos 11.25,26

Prezado(a) professor(a),

Na aula de hoje seus alunos aprenderão a respeito do perdão, uma qualidade indispensável ao servo de Deus. Jesus ensinou que o perdão é uma decisão que devemos tomar se quisermos adentrar no Reino celestial. Embora não seja uma atitude fácil, perdoar não deixa de ser uma condição, pois se não perdoarmos aqueles que nos causaram algum mal, nosso Pai Celestial também não perdoará as nossas faltas perante Ele (cf. Mt 6.14,15).
De fato, não há ninguém que possa afirmar que é perfeito e em algum momento da vida nunca tenha errado. Por esse motivo, devemos reconhecer que somos imperfeitos e, da mesma maneira que esperamos ser tratados pelo nosso Senhor, devemos tratar as pessoas que estão à nossa volta.

Seus alunos estão em uma fase em que devem aprender a ser responsável por cada decisão que precisam tomar. Alguns aspectos emocionais são aprendidos com os responsáveis ainda na infância. Dentre eles está o hábito de perdoar o próximo. Se uma criança aprende com seus pais que devem resistir perdoar alguém que tenha lhe feito algum mal, crescerá desenvolvendo essa dificuldade. Na fase da infância, o exemplo dos pais é fundamental na formação do caráter.

Por esse motivo, o perdão deve ser um exercício aprendido desde a infância, e quando chegar a fase adulta a pessoa não sofrerá com problemas emocionais causados por conta da ausência de perdão.

“Ao ensinar a não retaliar os inimigos, Jesus nos impede de procurar fazer justiça com as próprias mãos. Amando e orando por nossos adversários, podemos vencer o mal com o bem. Os fariseus interpretavam de forma diferente os textos em Levítico 19.18 e Salmos 139.19-22; 140.9-11: eles criam que deviam amar somente aqueles que os amavam e odiar seus inimigos. Mas Jesus disse que devemos amar nossos inimigos. Se você os amar e tratá-los bem, demonstrará que Jesus verdadeiramente é o Senhor de sua vida. Isto só é possível àqueles que se entregam completamente a Deus, porque só Ele pode livrar-nos de nosso egoísmo natural. Devemos confiar no Espírito Santo que nos ajuda a demonstrar amor para com quem não amamos.

[...] Jesus nos dá uma surpreendente advertência sobre o perdão: se recusarmos perdoar aos outros, negamos nossa condição de pecadores que precisam do perdão de Deus. O perdão dos pecados, concedido por Deus quando aceitamos Jesus como Salvador e Senhor, não é resultado direto de perdoamos aos outros, e sim do sacrifício de Cristo por nós (ver Ef 4.32), mas ao entendemos o significado da misericórdia de Deus para conosco, devemos colocá-la em prática em relação a nosso próximo. É fácil pedir perdão a Deus, mas é difícil concedê-lo aos outros. Sempre que pedirmos que Deus perdoe os nossos pecados, devemos perguntar a nós mesmos: será que eu tenho perdoado aqueles que me têm magoado?” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1226, 1228).

Aproveite e converse com seus alunos a respeito da dificuldade de perdoar. Explique que a magoa, o rancor, a raiva e outros sentimentos parecidos com esses estão ligados à nossa emoção. De outro modo, o perdão, o amor ensinado por Jesus, a alegria e outros aspectos benéficos encontrados nos mandamentos do Senhor estão ligados à nossa reflexão e capacidade de decisão. Portanto, podem ser pensados e colocados em prática como ensina nosso Senhor.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Avivamento e a Vida de Santidade - Juvenis.

Lição 10

Avivamento e a vida de Santidade
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. UMA VIDA DE SANTIDADE DISCERNE O MUNDANISMO
2. UM CHAMADO PARA SER SANTO
3. O COMPROMISSO PARA VIVER UMA VIDA SANTA NO MUNDO
OBJETIVOSExplicar a tensão entre o Mundo e a Igreja;
Mostrar o valor da santidade;
Destacar o chamado a ser santo.
    Querido (a) professor (a), estamos nos aproximando do final de um trimestre rico e abençoado. Procure fazer uma recapitulação das lições dadas até aqui e com base nelas, peça para que os alunos apontem quais são as principais características de um verdadeiro avivamento.

    Nesta aula, especificamente, falaremos sobre a vida de santidade. Um tema muitas vezes considerado esquecido por esta geração. Mas tão crucial para um relacionamento com Deus e uma vida abundante nEle, como sempre o foi. Ouça a opinião de seus juvenis sobre o que pensam deste tema, o que significa, suas aplicações e exemplos práticos no dia-a-dia de alguém da idade deles, etc. Debata com eles a profundidade da santidade genuína, dizendo-lhes que muitos podem ter uma aparente conduta impecável, mas o coração reprovável diante do Senhor. Outros tantos podem enganar a homens e até a si mesmos, mas nunca o Todo-Poderoso. Em seguida, ore com a classe pedindo ao Senhor que nos ajude a sermos genuinamente santos e agradável aos seus olhos.
Uma bênção esquecida. Foi assim que um teólogo denominou a doutrina da santificação. Se considerarmos, porém, a crise que vem assolando igrejas, dantes tão poderosas, seremos obrigados a considerar a santificação, e consequentemente a integridade, não apenas esquecida, mas fatalmente negligenciada. Porque embora todos os crentes saibam que ser santo não é uma opção, mas uma imposição divina, muitos são os que se conformam com este século, e entregam-se à iniqüidade e à ignomínia.

Só um avivamento poderá arrancar-nos a este torpor espiritual, e guindarmos à posição a que fomos chamados como povo especial, íntegro e comprovadamente santo.

Repassemos a história dos avivamentos, e vejamos como se comportavam os filhos de Deus nesses períodos de visitações celestes. Tão logo sentiam o sopro do Espírito Santo, abandonavam suas práticas pecaminosas, deixavam os vícios e os maus costumes, e passavam a andar como Cristo andou. Haja vista o que aconteceu no País de Gales. Bordéis e cassinos eram fechados; os donos de bares e adegas, constrangidos pela Palavra de Deus, não mais vendiam bebidas alcoólicas. E os crentes demonstravam não somente por palavras, mas principalmente por obras, ser uma nação santa, sacerdotal e profética.

[...] A santificação não significa apenas estar separado do mundo. Pois não são poucos os crentes que, apesar de não viverem no mundo, permitem que o mundo neles viva. A santificação leva o homem a separar-se do mundo, separando-se integralmente para Deus. Tem a santificação, por conseguinte, dois lados: um negativo e outro positivo. Separar-se do mundo até que não é difícil. Assim agem aqueles monges do Tibet. Alienam-se de tudo até da própria vida, alienam-se. Entretanto, são incapazes de se entregarem a Deus.

Quanto ao segundo aspecto da santificação, somente o Espírito Santo pode operá-lo. Tratando do duplo aspecto desta tão sublime doutrina, afirmou Eleanor L. Doan: “A comunhão com um Deus santo produz a santidade entre os homens”. Portanto, quando alguém se entrega totalmente à santificação, conforme a Bíblia no-lo requer, sua influência torna-se indisfarçável.

1. O que é a santificação. Assim podemos defini-la: “Separação do mal e do pecado, e dedicação ao serviço do Reino de Deus. É a forma pela qual o filho de Deus aperfeiçoa-se à semelhança do Pai Celeste” (Dicionário Teológico da CPAD). Isto significa que, de acordo com Emery H. Bancroft, “a santidade de Deus se manifesta em seu ódio contra o pecado e em seu deleite na retidão, e na separação entre ele e os que vivem no pecado”. (ANDRADE, Claudionor de. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 87-89).
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - O Perigo do Materialismo - Jovens.

Lição 10

                                     O Perigo do Materialismo
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - CONHECENDO O MATERIALISMO
II - ANALISANDO O MATERIALISMO
III - CONTRAPONDO O MATERIALISMO
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal levar o jovem a refletir a respeito da origem e consequências da cosmovisão chamada materialismo. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“O materialismo é uma filosofia da matéria, que não admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita que todos os fenômenos do Universo são explicados exclusivamente pelas condições concretas materiais. Essa cosmovisão defende que o átomo e seus movimentos explicam tudo, inclusive a existência do pensamento humano! Dessa forma, para um materialista não há que se falar em Deus, Diabo, céu, alma, anjos, pois tudo isso não passaria de imaginação.
Os materialistas afirmam que a matéria e o espaço simplesmente existem e sempre existiram, mas eles não sabem como tudo isso aconteceu, apenas defendem que a matéria surgiu de um acidente físico-químico, há bilhões de anos, o qual produziu tudo que se vê.
Em um momento posterior, dizem os materialistas, um corpo celeste teria se chocado contra o sol, produzindo os planetas. Numa chance infinitesimal, substâncias químicas se agruparam em determinado planeta e, tendo acontecido as condições adequadas de temperatura, depois de uma grande desordem inicial, por acaso, a matéria inorgânica ganhou vida própria. Em seguida, por uma série de coincidências estatisticamente inacreditáveis, o ser vivo unicelular se desenvolveu e, no fim de uma longa evolução, surgiram os seres inteligentes. Tudo isso por acaso! Como se percebe, o materialista precisa ter uma fé incrivelmente grande, maior até que a dos cristãos, para acreditar que a origem do Universo e da vida pode ser assim explicada.
Origens
O materialismo, enquanto pensamento filosófico esquematizado, teve sua origem no Século V a.C, com a teoria atomista de Demócrito, o qual defendia que o Universo e tudo que nele há apresenta-se constituído apenas por átomos (partículas invisíveis de matéria) que se movem no vazio, definindo assim toda a realidade, inclusive os pensamentos. Entretanto, importante mencionar que, no Século VII a.C, na Índia, a escola Charvaka já tratava sobre tal hipótese.
Ao longo dos séculos, a ideia atomista foi corroborada por alguns, como os epicureus e os estoicos, Lucrécio (99-55 a.C), Chang Tsai (Século XI), mas isso proliferou sobretudo a partir do Iluminismo (Thomas Hobbes, Meslier, Diderot, Priestly, dentre outros). No Século XIX, foi elaborada a tese do materialismo dialético, por Karl Marx e Friedrich Engels, que motivou inúmeras revoluções socialistas em vários lugares do mundo (Rússia, China, Cuba etc.), onde milhões de pessoas foram mortas por motivação ideológica.
A influência do materialismo no mundo cresce cada vez mais. Recentemente foram publicados números que mostram que 85% dos suecos, 80% dos dinamarqueses, 72% dos noruegueses, 60% dos finlandeses e 65% dos japoneses são materialistas. Pelo último censo do IBGE, o número de materialistas no Brasil é da ordem de 7,9% da população, no entanto, sem duvida, esse número tende a crescer. Não foi à toa que Jesus perguntou: "Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na Terra?" (Lc 18.8).
Consequências
Contemporaneamente, os materialistas valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por Richard Dawkins, escritor dos livros "O gene egoísta" e "Deus, um delírio", dentre outros, porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e sem rumo.
Conforme este autor narrou no livro "Eu e Minha Casa", o materialismo tem atingindo frontalmente as famílias contemporâneas, causando uma crise sem precedentes, pois incute a ideia de que os bens materiais são mais importantes que as riquezas espirituais, tirando a esperança das pessoas e desconsiderando as coisas da fé. Observe-se caso a seguir:
"Recentemente li uma reportagem muito triste de um inglês chamado Tom Attwater, de 32 anos, que tinha um tumor no cérebro, e faleceu dia 29/9/2015 após arrecadar cerca de R$ 3 milhões (£ 500 mil) para garantir o futuro de sua enteada Kelli, de seis anos, que já tinha tido um sério problema de saúde.
Sabendo de sua morte iminente, ele escreveu uma carta de despedida para Kelli, na qual aborda diversos assuntos. Ele disse lamentar que não pudesse vê-la crescer e arremata: "Por favor, não culpe as pessoas ou o mundo por isso". (Não mencionou sequer Deus!) Ele continuou a aconselhando sobre assuntos como a escola, meninos, casamento, família, amigos, carreira profissional, além de pedir para que ela aprendesse a dirigir e que fosse feliz em primeiro lugar"1.
Sem sombra de dúvida, o materialismo apequenou a vida de Tom Attwater, o qual não soube falar à sua enteada sobre o real sentido da vida, bem como acerca da esperança de um futuro na presença de Deus. O materialismo roubou-lhe os sonhos mais caros, deixando apenas palavras que retratam algumas agruras desta efêmera existência.
A futilidade do materialismo
A característica de ser fútil, sem valor, cai bem ao materialismo, pois essa cosmovisão destrona da vida tudo o que é duradouro e significativo, - as coisas que são importantes para a eternidade, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno, vão. A vida é muito mais que a ideia materialista. Benjamim Disraeli, escritor e político inglês do Século XIX, dizia que "a vida é muito curta para ser pequena".
As riquezas do Céu, que estarão disponíveis àqueles que são fiéis, não podem ser excluídas da percepção deste lado da vida. Abraão, Moisés, e muitos outros, moldaram suas vidas terrenas por aguardarem os tesouros celestiais (Hb 11.8-10, 26). O próprio Jesus mandou que seus discípulos juntassem tesouros no Céu. O materialismo, por outro lado, estimula uma desesperança profunda, ocasionando desespero existencial, já que a vida se resume somente aos poucos anos vividos sobre a Terra e nada mais. Que grande futilidade, sob esse prisma, seria a vida!
Conclusão
Além de ser fútil, o materialismo é desarrazoado, uma loucura (1 Co 1.20). Aliás, é a própria Bíblia que chama o materialista de louco (Sl 14.1). E isso pode ser demonstrado por alguns fatos históricos. O nazismo, por exemplo, teve seu grande trunfo por causa do pensamento materialista. O filósofo Olavo de Carvalho, nesse diapasão, faz uma citação de Viktor Franklin, um psiquiatra judeu, que com lucidez ímpar, abordou a questão:
"Não foram apenas alguns ministérios de Berlim que inventaram as câmaras de gás de Maidanek, Auschwitz, Treblinka: elas foram preparadas nos escritórios e nas salas de aula de cientistas e filósofos niilistas, entre os quais se contavam e contam alguns pensadores anglo-saxônicos laureados com o Prêmio Nobel. É que, se vida humana não passa do insignificante produto acidental de umas partículas de proteínas, pouco importa que um psicopata seja eliminado como inútil e que ao psicopata se acrescentem mais uns quantos povos inferiores: tudo isto não é senão raciocínio lógico e consequente".2
O materialismo, assim, apresenta-se como uma loucura, não no aspecto da perda do senso crítico, mas pela irrefletida postura intelectual, que atenta contra as evidências e vai de encontro ao bem maior do homem: o dom da vida eterna. O homem rico, de uma parábola contada por Jesus (Lc 12.19,20) foi chamado de louco exatamente por isso.
Jesus contou a história sobre um homem que focava exclusivamente as coisas materiais e não atentava para o que era sobrenatural, o qual possuía muitos bens, mas quando morreu foi para o inferno (Lc 16.25, 26, 31). No lugar de tormento, o materialista tentou resolver seu grande problema, mas a resposta de Deus foi que ele se lembrasse de que tinha recebido os seus bens durante a vida, e obviamente não tinha ajuntado tesouro no céu.
O materialismo nunca outorgou a ninguém a verdadeira riqueza! Billy Graham falou sobre isso: "a morte não é o fim da vida; é apenas um portão para a eternidade. (...) A única questão é onde iremos passar a eternidade..."3. Sem dúvida, esta é a única questão relevante na vida. Em viver sob essa perspectiva, o homem achará a verdadeira riqueza. O homem da história era um materialista rico, porém pobre, porque não tinha tesouros no Céu.
*Este subsídio foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 115-122.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

1 SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e Minha Casa. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 149.
2 CARVALHO, Olavo de. O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota. 12ª ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 2014, p. 52.
3 GRAHAM, Billy. A Jornada. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007, p. 299.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - O Contínuo Avivamento para a Igreja de Cristo - Juvenis.

Lição 9

O contínuo Avivamento para a Igreja de Cristo
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O CONTÍNUO AVIVAMENTO MOLDA O NOSSO CARÁTER
2. O CONTÍNUO AVIVAMENTO TORNA-NOS INCONFORMADOS COM O MUNDO
3. UM CONTÍNUO AVIVAMENTO É UM TEMPO DE RENOVAÇÃO, MAS TAMBÉM DE DISCERNIMENTO ESPIRITUAL
OBJETIVOS
Apresentar
 a necessidade de viver conforme o caráter de Cristo;
Destacar uma vida inconformada com o mundo;
Estimular um tempo de renovação espiritual.
      Querido (a) professor (a), em um momento histórico de tamanho hedonismo e inversão de valores é primordial pregar o retorno ao Evangelho, à prática das primeiras obras, ao caráter e ações diárias de Cristo. Nesta próxima aula abordaremos este assunto. Já que um genuíno avivamento requer o retorno à prática das Sagradas Escrituras, com zelo e fervor. E isto implica em uma vida de santidade, oração e boas obras de amor ao próximo. Ao andar na contramão do caráter mundano, com esse amor transbordante de Cristo, vamos ganhando a muitos para Jesus.

      Sugerimos que ao final da lição, você leia e discuta com sua classe a passagem bíblica abaixo:

     “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.

      Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago 1.22-27).

    Frise junto à turma que nesta passagem Paulo anuncia um elemento crucial para a felicidade, para a bem-aventurança, liberdade e para ser bem-sucedido no quer que faça. Pergunte à classe qual seria esse elemento; qual a verdadeira religião para Deus, etc. Deixe que comentem e se expressem livremente acerca desta passagem. Ao final pergunte quem deseja se comprometer a sair da igreja hoje com este foco – de não ser apenas um religioso, um tolo ouvinte da Palavra.
Sejamos bem claros. A Bíblia não é acidental no que tange a avivamento. Sendo a Palavra eterna de Deus, ela é a autoridade objetiva em tudo quanto cremos e praticamos. Não fosse sua verdade imutável, os padrões de justiça e santidade acabariam degenerado em pouco mais que caprichos de opinião pública. Até nosso conhecimento de Cristo, a Palavra viva de Deus estaria perdida em confusão e incertezas, não fosse o testemunho firme das Escrituras. A Bíblia, e somente a Bíblia, é a nossa base para determinar aquilo em que devemos crer. Ela é o instrumento de toda bênção divina, o meio pelo qual o Espírito Santo ministra a graça de Deus aos nossos corações sedentos.

A submissão à autoridade de Bíblia é a primeira condição para o avivamento. Deus nos enviou a sua Palavra. Diante dEle, todo joelho deve dobrar-se (Is 45.23). Quando Deus fala, temos de ouvir. Não nos cabe mudar ou desconsiderar a mensagem. Nem somos chamados para defender o que Deus diz. A Bíblia não está sendo julgada; nós estamos. Nosso dever é apenas crer e obedecer (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 39).
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - Sociedade e Missão Social - Adolescentes.

Lição 9

Sociedade e Missão Social
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:A JUSTIÇA SOCIAL DIVINA
JUSTIÇA SOCIAL NO NOVO TESTAMENTO
A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULO
AVIVAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
OBJETIVOS
Conscientizar
 a respeito de missão social como Igreja do Senhor;
Mostrar que, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, há uma preocupação com os necessitados;
Ensinar que, como Filhos de Deus, temos um compromisso com Ele e com o nosso próximo.
Prezado professor,
Prezada professora,
A paz do Senhor!
A lição desta semana versa sobre a relação binária entre sociedade e missão social da Igreja. Um assunto muito importante para a vida cotidiana de qualquer igreja local. Por isso, considere as quatro perguntas abaixo antes de inicial o preparo de tua aula:
O que a igreja local pode fazer no sentido social em relação à sociedade?
Segundo a perspectiva bíblica, há algum fundamento nas Escrituras da missão social para o Corpo de Cristo?
Como a igreja cristã primitiva encarou essa missão social?
Há uma missão social da Igreja?

Assim, para ajudar você na reflexão da lição desta semana, e das perguntas acima, consideremos o seguinte: (1) A ideia de que a atividade social ser secundária na Igreja não se sustenta biblicamente. De acordo com os mandamentos do Senhor, a Missão Social da igreja local está embasada no maior mandamento que o Senhor Jesus nos deixou: Amai o teu próximo com a ti mesmo (Mc 12.31); (2) Não pode haver uma prática dualista entre evangelização e missão social.
Para explicar esse segundo ponto, e consequentemente, ajudar a responder as perguntas estabelecidas acima, disponibilizamos um trecho da obra do saudoso pastor e teólogo, John Stott, onde o douto teólogo versa sobre a legitimidade de a igreja local pensar sua atividade social a partir da perspectiva inteira da salvação proposta no Evangelho de Cristo:
O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado.Rio de Janeiro, CPAD, p. 60,61.).
Sugestão Pedagógica

Aproveite o tema dessa semana para promover uma conscientização dos alunos em relação a nossa responsabilidade social com os menos favorecidos, tanto com os da igreja quanto com os de fora. Essa deve ser uma característica especial da Igreja de Jesus Cristo. Fazendo assim, o Senhor acrescentará mais almas que hão de ser salvas à classe (At 2.46,47).

Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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