quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - Débora Ajuda Baraque e o Povo - Maternal.

Lição 5 - Débora ajuda Baraque e o povo

 3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Estimular a criança a empregar sua sabedoria e coragem para ajudar outras pessoas.

Para guardar no coração: “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça-te”  (Is   41.6 - ARC).
Seja bem-vindoChegue sempre antes das crianças, a fim de ter tudo organizado e evitar agitações desnecessárias. Faça da marcação de frequência um momento agradável, e não estressante.
Incentive as crianças a louvar ao Papai do Céu, que nos dá coragem, com o cântico escolhido para a aula de hoje. Depois de cantar louvando a Deus ore com as crianças. Sugestão de oração: “Querido Papai do Céu, quando eu tiver de fazer alguma coisa assustadora, confiarei no Senhor para me dar coragem. Com a coragem que o Senhor me dá, farei o que for preciso. Em nome de Jesus, amém”.

Subsídio professor
 “Quando uma criança coloca a mãozinha na sua, essa mão bem pode estar pegajosa de sorvete de chocolate, ou suja, por ter o seu dono andado brincando com o cachorro. Pode haver uma verruga no lado de dentro do polegar, ou um curativo cobrindo uma feridinha no anular.
Mas a coisa mais importante dessa mãozinha é que ela contém o futuro. Essas são as mãos que um dia poderão segurar uma Bíblia ou um revolver; tocarão muito bem o órgão da igreja, ou farão rodar as máquinas de jogos, que roubam o sustento de mulheres e crianças; tratarão com ternura as feridas de um leproso, ou tremerão com o resultado da degeneração que o álcool produz no cérebro humano.
Agora, essa mãozinha está entre as suas. Está pedindo auxílio e direção. Ela representa uma personalidade, um indivíduo que deve ser respeitado como tal, e cujo crescimento diário é sua responsabilidade” (Moody Monthly).
Oficina de ideiasDesenhe um escudo numa folha de papel. Faça uma cópia para cada aluno. Distribua cola e grãos de milho, ou pipoca, para que grudem nele. Converse: Quando os soldados usam escudo? Isto mesmo, na guerra, para se defender. Quem deu coragem aos soldados israelitas para guerrear contra o exército malvado do inimigo? Sim, Deus sempre nos dá coragem para fazer o que é preciso. Débora foi corajosa e ajudou Baraque. 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Juízes 4. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Raabe Ajuda os Espias - Maternal.

Lição 4 - Raabe ajuda os espias

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Preparar a criança para, se preciso for, arriscar-se pelo Reino de Deus.

Para guardar no coração: “Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á [...]”  (Lc   17.33 - ARC).
Seja bem-vindo“Chegue antes dos alunos e verifique se a classe está limpa e arrumada. É importante que o seu material esteja devidamente organizado e disposto na ordem em que será usado. Isto evita atrasos e, principalmente, distrações.
Cumprimente as crianças com entusiasmo, tratando-as pelo nome. Receba alegremente os visitantes, fazendo-os sentirem-se especiais. Pergunte o que fizeram no sábado. Passearam? Visitaram a vovó? Brincaram? Alguém ajudou o papai ou a mamãe? (Marta Doreto)
Subsídio professor
“Sabemos que a mente de uma criancinha desenvolve-se mais lentamente que o seu corpo. Mas não com tanta lentidão como se acreditava algumas décadas atrás. Nos últimos anos, cientistas e educadores descobriram que a mente da criança desenvolve-se bem mais rápido do que se pensava, e foram criados programas de ensino pré-escolar, que proporcionam à criança oportunidades de uma melhor expansão da capacidade mental.
Conhecedores deste fato, e observando os pequeninos em classes da Escola Dominical, concluímos que mesmo os de 3 e 4 anos, possuem habilidade mental suficiente para compreender e absorver grandes verdades espirituais. Embora alguns conceitos doutrinários possam parecer vagos e difíceis, os alunos do maternal poderão absorvê-los se forem repetidos várias vezes” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
“Se depois das atividades da revista do aluno ainda sobrar tempo, faça mais esta: Dê a cada aluno uma folha de papel. Com um pincel largo, passe tinta guache nas palmas de suas mãozinhas, e oriente-os a “carimbar” a folha de papel com as mãos. Diga: Jesus escolheu você para ser seu ajudante. Ele quer que você use as mãozinhas para ajudá-lo.
Você não precisa esperar crescer e ficar grande para ser um ajudante de Jesus. Você pode trabalhar para Ele desde já. Sugira serviços que as crianças possam fazer para Deus” (Marta Doreto).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Josué 2. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - As Irmãs Amigas de Jesus - Jd, Infância.

Lição 5 - As Irmãs Amigas de Jesus 

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que para quem é um verdadeiro amigo de Deus, o Reino dos Céus é mais importante do que tudo, deve ter o primeiro lugar; e aprender que quem coloca o Papai do Céu em primeiro lugar é feliz e abençoado.
É hora do versículo: “[...] ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus” (Mt 6.33).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história das irmãs Maria e Marta, que um verdadeiro amigo do Papai do Céu deve dar mais importância para as coisas que são do Céu. Maria ouvia mais os ensinos de Jesus do que Marta que ficava mais preocupada com os afazeres da casa.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a ilustração representando Maria ouvindo os ensinos de Jesus e Marta fazendo os afazeres de casa, querendo que Maria vá ajudá-la. Reforce que também devemos fazer os afazeres de casa, ajudar o papai e a mamãe, mas antes de tudo devemos orar, louvar, ler e aprender a Palavra de Deus. 
licao5.jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - O Amigo que Andou Sobre as Águas - Jd. Infância.

Lição 4 - O Amigo que Andou sobre as Águas

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que Jesus é Filho do Deus Todo-Poderoso e nada é impossível para Ele; e aprender que Deus está sempre conosco e por isso não precisamos ter medo de nada.
É hora do versículo: “O Senhor está comigo, e eu não tenho medo” (Sl 118.6).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de uma tempestade que os discípulos estavam atravessando cheios de medo porque Jesus não estava com eles. Um tempo depois o Mestre veio andando pelas águas e Pedro também quis andar sobre as águas como Jesus. Nada é impossível para o Filho do Papai do Céu, então Ele disse para Pedro caminhar e ele caminhou em cima da água, sem afundar!
Mas coitado de Pedro, ele acabou duvidando do que estava acontecendo com ele, com medo, começou a afundar. Ainda bem que Jesus estava ali e o salvou!
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a ilustração de Pedro caminhando sobre as águas. Reforce para as crianças que, quando confiamos em Jesus, não precisamos ter medo de nada!
licao4.jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - Uma História Sobre o Filho Perdido - Primários.

Lição 5 - Uma História sobre o Filho Perdido 

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus nos ama mesmo sem merecermos.
Ponto central: Deus recebe seus filhos arrependidos.
Memória em ação: “Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim; e de modo nenhum jogarei fora aqueles que virem a mim” (Jo 6.37) 
     Querido (a) professor (a), no próximo domingo teremos a oportunidade de ensinar às crianças uma das mais belas parábolas contadas por Jesus, a Parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32). Quantas lições e perspectivas a serem consideradas: a do Pai incondicionalmente amoroso, a do filho seduzido pelas ilusões e vaidades do mundo, a do irmão com ciúme e inveja, a dos “amigos” que somem na adversidade... Mas como muito bem salienta a sua revista, o nosso foco nesta aula será esse maravilhoso amor de Deus por nós, que nos acha quando estamos perdidos, que nos perdoa quando estamos arrependidos, que nos alcança em todo o tempo.
Nas duas parábolas anteriores as pessoas procuraram a moeda e a ovelha até achar, porque nem a moeda e nem a ovelha poderiam retornar por si mesmas. Na parábola do filho pródigo o pai olhava e esperava. Estava lidando com um ser humano, com vontade própria, mas estava pronto para saudar seu filho, caso retornasse. Da mesma maneira, o amor de Deus é constante e paciente; dá-nos sempre as boas-vindas. Deus procura por nós e nos dá oportunidades de responder, porém não nos força a buscá-lo. Como o pai nessa história , Deus espera pacientemente que recobremos o nosso juízo.
Talvez a ovelha estivesse perdida por ter vagado, de modo tolo, para muito longe (15.4); a moeda, sendo um objeto inanimado não tinha culpa por estar perdida (15.12). Mas o grande amor de Deus procura e encontra os pecadores, não importa por que ou como se perderam! (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1385)
     Além das atividades já propostas em sua revista, sugerimos aqui uma estratégia lúdica para a fixação do objetivo e ponto central estabelecidos: a “Ginástica do Amor de Deus”. Após a lição, proponha um alongamento especial. Peça à turma que acompanhe seus movimentos, enquanto você diz:
O amor de Deus é tão grande (comece agachado e levante-se erguendo também as mãos, mostrando o “tamanho” do amor de Deus).
Me envolve pela direita (incline todo o corpo para o lado direito).
Me envolve pela esquerda (incline todo o corpo para o lado esquerdo).
Me envolve por trás (incline todo o corpo para trás).
O amor de Deus é tão profundo (incline todo o corpo para frente e para baixo, como um mergulho).
O amor de Deus é tão grande! (Novamente erga e abra os braços, mostrando o “tamanho” do imenso amor de Deus por nós).
     De primeira, que eles estão aprendendo a ordem dos movimentos, vá dizendo e fazendo bem vagarosamente. Depois acelere gradativamente até o máximo que você puder. Frise que eles não podem fazer nenhum movimento errado. Alterne de vagar e rápido (como na brincadeira “Morto-Vivo”) para ser mais desafiador deles conseguirem acompanhar corretamente as instruções. Os primários se divertem muitíssimo com esta dinâmica, ao passo que internalizam como o amor de Deus por nós é infinito.
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - A História de Uma Moeda - Primários.

Lição 4 - A História de uma Moeda

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda a importância de se alegrar com aqueles que retornam para o Caminho do Senhor.
Ponto central: Temos um grande valor para Deus
Memória em ação: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido” (Lc 19.10) 
     Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula nós vamos ensinar nossos pequeninos sobre a “Parábola da Dracma Perdida”, narrada em Lucas 15.8-10. É fundamental que você, professor (a), ao longo de toda a aula foque no objetivo e ponto central da lição, presentes em sua revista. O versículo para memorização está alinhado com eles. Por isso dedique um tempo especial para a sessão “Memória em Ação”.
     Antes de introduzir a história explique para as crianças o valor que aquela dracma tinha para a mulher da parábola. Mais do que valor financeiro, tinha também valor sentimental. Para as mulheres palestinas, as dez moedas de prata que lhes eram dadas como presentes de casamento simbolizavam aquela união.
    Para familiarizar as crianças ainda mais com o contexto emocional da história, pergunte-as o que elas têm de valor sentimental, que se perdessem ficariam muito tristes e procurariam desesperadamente. Dê alguns exemplos, pode ser um brinquedo que têm desde bebezinhas; pode ser um presente dado por alguém especial que não está mais entre nós; pode ser até mesmo um bichinho de estimação. Imagina se perdessem um hamster, gatinho ou cachorro e não soubessem se ele está bem, o que aconteceu com ele... Certamente procurariam com todo empenho. E o que fariam quando encontrassem? Deixe que se expressem livremente e aproveite os melhores exemplos para ilustrar o sentimento da mulher da moeda perdida.
     Ao final da história, explique que ao contar esta parábola, Jesus estava tentando explicar que cada um de nós temos um grande valor para Deus. Que quando nos afastamos da igreja, é como se nos perdêssemos dEle e tal qual a mulher da história, Ele nos procura, espera nos reencontrar ardentemente. E quando encontra há uma festa nos céus e em seu coração. Da mesma forma, devemos nos alegrar quando alguém que não está na igreja aceita a Jesus como Senhor e Salvador, ou alguém que se afastou dEle retorne.
     Sugerimos que você confeccione um cartaz com papel pardo ou papel 40 kg, que formem braços abertos e um coração no centro. Peça que as crianças recordem de pessoas que ainda não conhecem a Deus e pessoas que se afastaram da igreja. Em seguida, peça que de um por um, escrevam os nomes delas dentro do coração. Frise que Deus e a sua Igreja, isto é, cada um de nós estaremos de braços abertos para elas. Ore com as crianças por cada pessoa que esta perdida, pedindo que o Senhor as atraia com seu amor e graça e logo elas sejam encontradas, que venham aos braços do Pai, haja festa nos céus e em nossos corações.
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - José, Um Jovem Fiel a Deus - Juniores.

Lição 5 – José, um Jovem Fiel a Deus

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Gênesis 39.1-20; 40.20-23; 41.38-43.
Prezado(a) professor(a),
Na lição de hoje seus alunos aprenderão sobre a vida de um personagem que apresentou uma qualidade muito importante e necessária em nossos dias: a fidelidade. José foi um jovem que enfrentou muitas adversidades e injustiças, a começar pelo seu lar. Mesmo encontrando muitas lutas pelo caminho, José se tornou um grande exemplo de perseverança e obediência. Seus alunos terão a oportunidade de aprender muitas lições com a história de José.
A vida de José se complica mais do que devia por conta do seu comportamento. Depois que recebeu a revelação de que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam diante dele o jovem resolveu contar aos seus irmãos os seus sonhos (cf. Gn 37). Como se não bastasse o hábito de expor para o seu pai os erros que seus irmãos cometiam o jovem deu a entender em seus sonhos que estaria acima de seu pai e de seus irmãos em situações futuras. Isso despertou a inveja e o ciúme de seus irmãos. Além dos maus hábitos de José, seu pai agrava mais ainda o relacionamento entre os filhos ao favorecer José perante os seus irmãos. Esse fato se comprova no episódio da túnica de várias cores que ele recebeu de presente das mãos de seu pai. Desde então, seus irmãos arquitetavam um plano para se livrarem de José sem que ninguém o soubesse.
Muitas lições podem ser adquiridas com esta situação e ensinadas aos seus alunos:
A. Somos escolhidos e não prediletos. Quando Deus escolhe alguém para realizar a sua obra não significa que esta pessoa deva se orgulhar e pensar que está fazendo por merecer. O orgulho juvenil de José o levou a ter atritos com seus irmãos. Se ele tivesse atribuído a Deus o domínio de todas as coisas, talvez não se livrasse da inveja de seus irmãos, mas minimizaria os problemas que teve (cf. Dt 14.2; Jr 1.5).
B. Deus usou o mal em favor do bem. A Palavra de Deus nos ensina que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (cf. Rm 8.28). Assim também Deus usa as circunstâncias para refinar o caráter de seus filhos a fim de que estejam preparados para realizar os propósitos do Senhor. Deus tem o poder de transformar males em benefícios, esta é uma verdade clara na vida de José.
C. Deus recompensa a fidelidade. A fidelidade de José ocasionou em que os planos de Deus na vida do seu servo viessem a se cumprir no tempo certo. Mesmo sendo injustiçado, assediado, maltratado e preso, José não perdeu a esperança de que Deus poderia mudar o quadro da situação a seu favor. Os primeiros reveses que enfrentou quando foi vendido pelos seus próprios irmãos eram apenas Deus o preparando para as adversidades que viriam antes de José ascender ao trono e se tornar governador geral do Egito. Deus recompensou a fidelidade de José (cf. Gn 45.7,8).
Aproveite a ocasião e distribua uma folha de papel A4 para a turma. Pergunte aos seus alunos que características eles notaram em José que mais chamou a atenção. Peça que eles anotem na parte superior da folha e façam um desenho representando a característica.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Jacó, o Homem que teve um Encontro com Deus - Juniores.

Lição 4 - Jacó, o homem que teve um encontro com Deus

 3º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Gênesis 25.24-34; 27; 28.10-19.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos conhecerão mais um pouco da história de um homem que teve um encontro com Deus. Seu nome era Jacó, filho de Isaque e neto de Abraão. Depois de cometer alguns erros que marcaram sua vida, Jacó teve um encontro com Deus e desde então precisava consertar o passado. A lição de hoje ensinará que há erros que devem ser evitados, pois poderão trazer graves consequências para o resto da vida.
Jacó tinha um irmão gêmeo chamado Esaú e os dois cresceram juntos, mas eram bem diferentes um do outro. A história desse homem de Deus já se inicia marcada pelo seu nascimento, pois quando saia do ventre de sua mãe, diz a Bíblia que ele segurava o calcanhar de seu irmão Esaú (cf. Gn 25.24-26). Este episódio resultou para que ele recebesse o nome de Jacó, que significa “suplantador”. Mas a história de Jacó não para por aí, ele enganou seu irmão e seu pai com a ajuda de sua mãe, fazendo-se passar por seu irmão para receber a bênção de Isaque, o que resultou no ódio em família. Esse e outros erros cometidos por Jacó nos fazem pensar que o homem sem Deus não tem direção. Talvez se ele tivesse observado a lei de Deus e qual o propósito do Senhor para a sua vida, muitos erros poderiam ter sido evitados. Mas foi no meio do caos que ele teve um encontro com Deus.
Após este episodio, Jacó se retirou para a casa de Labão, seu tio. Fugitivo e solitário pelo deserto, Jacó deitou-se para dormir e teve a visão de uma escada que tocava o céu, os anjos de Deus subiam e desciam sobre ela. De repente, Jacó ouve a voz do próprio Deus fazendo-lhe a promessa de que aquela terra pertenceria à sua descendência como havia prometido a Abraão, seu avô (Gn 27.43; 28.10-17). Mas Deus ainda precisava trabalhar no caráter de Jacó, então ele teve que suportar ser enganado por Labão. O suplantador agora seria suplantado para aprender que somente a verdade deve prevalecer!
Em todas essas ocasiões, Deus não abandonou Jacó e ensinou que ele poderia ser diferente. Foi então que chegou o tempo de Deus na vida de Jacó, era o tempo de voltar para a casa de seu pai e reencontrar seu irmão Esaú. A disposição de Jacó em obedecer à voz de Deus resultou em bênção para sua vida, pois foi no caminho da obediência que ele teve um encontro maravilhoso com Deus. Quando atravessava o vau de Jaboque com a sua família, Jacó ficou para trás e contemplou um varão que lutou com ele. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, pp. 84,85) discorre deste episódio:
O varão que ‘lutou’ com Jacó era provavelmente o ‘anjo do Senhor’ (cf. 16.7; 21.17; 22.11; 31.11; Os 12.4), o qual é frequentemente identificado com o próprio Deus (cf. vv, 28,30; Jz 6.12-14,22; ver Êx 3.2 nota). Enquanto Jacó lutava desesperadamente com Deus para obter a bênção prometida, Deus o deixou prevalecer (v. 28), porém feriu a coxa de Jacó (v. 25), como lembrança de que este não devia doravante andar na sua própria força, mas, confiar inteiramente em Deus e andar na dependência dEle (vv. 30-32).
O nome de Jacó, que dava a entender um defraudador astucioso, agora foi mudado para ‘Israel’, que significa ‘aquele que luta com Deus’. Os seguidores de Cristo, às vezes, são chamados o ‘Israel de Deus’ (Gl 6.16) — isto é, aqueles que lutam com Deus. Deus não quer que seu povo seja inerte, mas que o busque com zelo a fim de receber suas bênçãos e sua graça (Mt 5.6; 6.33; 7.7,8; 11.12; Lc 1.5-10).
A história de Jacó nunca mais foi a mesma após encontra-se com Deus. Assim acontece na vida daqueles que têm um encontro com Jesus, pois a presença de Deus marca a pessoa para que ela não seja mais a mesma. Em 2 Co 5.17, Paulo afirma que “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”. Quem serve a Cristo não pratica mais a mentira, não toma o que não lhe pertence e não tira vantagem sobre o próximo como fazia Jacó antes de se tornar Israel. Mas depois que encontrou-se com Deus, Jacó se tornou uma nova pessoa.
Convide seus alunos para um período de oração, forme um círculo de mãos dadas e peça ao Senhor que proporcione a cada um deles um encontro com Deus, uma mudança interior para que cresçam no caminho do Senhor e tenham um coração transformado. Reserve um período ao final da aula para realizar a oração.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - Jesus e a Mulher Samaritana - Pré Adolescentes.

Lição 5 - Jesus e a Mulher Samaritana

 3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 4.7-30.
Olá prezado(a) professor(a),
A lição desta semana aborda o encontro de Jesus com a mulher samaritana junto ao poço de Jacó. Esse encontro é um dos mais marcantes da história bíblica tendo em vista que revela verdades importantes para o crescimento espiritual dos discípulos de Jesus. A mulher samaritana encontra em Jesus a revelação correta de Deus, completamente diferente daquela que havia aprendido desde a infância. De igual modo, há verdades que precisamos conhecer acerca de Deus que somente fazer parte de uma instituição religiosa não será suficiente para compreendermos. A mulher da história provou de uma água espiritual que transformou a sua vida e lhe concedeu ousadia para anunciar em Samaria que o Messias estava entre eles. A água que ela provou supriu completamente o vazio da sua alma.
1. Deus procura uma adoração verdadeira e honesta. A primeira verdade que podemos aprender com a história da mulher samaritana diz respeito ao entendimento que ela tinha sobre o Messias. Culturalmente, a versão samaritana considerava que o lugar exato onde deveriam adorar a Deus era no monte. Os judeus não falavam com os samaritanos porque estes eram descendentes de uma miscigenação entre israelitas e assírios, consequente da ocupação do território no ano 722 a.C., uma mistura que, originalmente, era reprovada por Deus (cf. Êx 34.10-16). Por esse motivo, os samaritanos eram tão rejeitados, pois não eram considerados descendentes puros da nação de Israel. Entretanto, Jesus esclarece à mulher samaritana que o verdadeiro adorador não considera o monte ou mesmo o templo como local delimitado para adoração, pois os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Jesus revela a verdadeira natureza da adoração: “em espírito e em verdade” (cf. Jo 4.24).
Aquela mulher aprendeu que, de fato, adorar a Deus não se resumia ao que ela havia aprendido. A adoração sincera não pode ser imposta ou delimitada por um espaço geográfico, tendo em vista que o aspecto externo de uma adoração não necessariamente reflete o que está acontecendo no interior da pessoa (cf. Is 29.13). Finalmente, Jesus se revela à mulher samaritana como o Messias Prometido. Ela ficou maravilhada com as verdades que ouviu e foi contar na cidade o ocorrido.
2. Uma experiência sobrenatural com o Espírito Santo. Outra verdade que aprendemos com este episódio diz respeito à compreensão equivocada da forma como Deus se manifesta ao ser humano. A delimitação do local de adoração não somente revela o simplismo de achar que adorar a Deus se restringe a um local específico, mas também demonstra que o relacionamento com Deus está restrito a poucos momentos de reunião religiosa. No entanto, Jesus ratifica que a comunhão com Deus é algo que faz parte do próprio estilo de vida da pessoa. Conseguintemente, a adoração excede os momentos de cultos dos templos. A verdadeira adoração encontra-se no espírito de um coração manso e de uma vida dedicada a cumprir com alegria os mandamentos do Senhor (cf. v. 23). A obediência é a melhor oferta que podemos dar a Deus e agradá-lo (cf. Mt 23.23).
3. Um anseio por compartilhar da água do Espírito. Depois daquele encontro, algo diferente aconteceu na vida da mulher samaritana. Ela não dependia mais de se orgulhar do poço onde Jacó havia bebido como uma referência religiosa de adoração, não precisava considerar o monte como a única forma de expressar sua gratidão a Deus. A partir de agora, sua própria vida era o altar de adoração, a água que ela havia provado naqueles poucos instantes de diálogo com Jesus fez brotar em seu interior uma fonte que jorrava para a vida eterna. Deus estava com ela e a sede da sua alma fora saciada. De agora em diante o seu anseio era compartilhar da mesma água com os demais moradores da região onde morava. O que ocorreu na vida da mulher samaritana resultou em bênçãos para outras pessoas. Deus deseja nos encher com seu Espírito para que possamos compartilhar da “água da vida” com os demais que se encontram sedentos e sem salvação.
Converse com seus alunos e pergunte se já experimentaram de um momento de profunda comunhão com Deus. Explique que a partir de agora eles deverão orar para receberem o batismo com o Espírito Santo. Mostre que esta experiência é fundamental para que sejam cheios do Espírito Santo e possam testemunhar as verdades do evangelho a todos os que estão à sua volta, seus familiares, vizinhos e amigos.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Jesus e Nicodemos - Pré Adolescentes.

Lição 4 - Jesus e Nicodemos

3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 3.1-7,16-18.
Olá prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão sobre um encontro muito especial registrado no evangelho de João. Nicodemos foi encontra-se com Jesus à noite quando todos já estavam dormindo, pois temia ser visto por seus companheiros do Sinédrio. O Sinédrio era um conselho formado apenas por homens judeus que conheciam muito bem a Lei de Moisés e exerciam forte influência no Templo. Desse encontro podemos aprender várias lições que são de muita valia e que revelam a natureza da nova vida debaixo da graça.
Depois de elogiar o Mestre e demonstrar profunda admiração pelos seus ensinamentos, Nicodemos fica fascinado ao saber a respeito do “novo nascimento”. Como poderia um homem depois de velho tornar ao ventre de sua mãe e nascer novamente? Mas Jesus pacientemente explica a Nicodemos que quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus (Jo 3.5). O novo nascimento é resultado da ação do Espírito Santo na vida de quem se abre para receber Jesus como Salvador e Senhor. A conversa continua e Nicodemos permanece resistente ao fato de que existe uma nova natureza gerada pelo Espírito. É por meio dessa nova natureza que Deus se identifica conosco e nos tornamos seus filhos por adoção (cf. Rm 8.14-16).
Na doutrina da salvação, o novo nascimento é sinônimo de regeneração. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1576):
(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por Deus e o Espírito Santo (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio Deus é outorgada ao crente (3.16; 2 Pe 1.4; 1 Jo 5.11), e este se torna um filho de Deus (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2 Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo Deus ‘em verdadeira justiça e santidade’ (Ef 4.24).
(2) A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1 Co 2.14).
(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (ver 1.12 nota).
(4) A regeneração envolve mudança da velha vida de pecado em numa nova vida de obediência a Jesus Cristo (2 Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36 nota; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a Deus e de seguir a direção do Espírito (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1 Jo 2.29), ama aos demais crentes (1 Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1 Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo (1 Jo 2.15,16).
Vale ressaltar que a transformação na vida daquele que recebe a ação do Espírito mediante o conhecimento da verdade se mostra através do Fruto do Espírito. É apropriado que os aspectos da natureza guiada pelo Espírito se revelem à medida que o crente se aproxima do exercício espiritual e das práticas de devoção pessoal como: oração, jejum, leitura e observação da Palavra de Deus. Tais práticas edificam a comunhão com Deus e fortalecem a maturidade cristã.
Com estas afirmativas é possível compreender que o relacionamento com Deus não pode se limitar a fazer parte de uma religião. Se assim fosse, Nicodemos teria uma profunda compreensão do que Jesus havia lhe falado, afinal de contas, ele era “mestre em Israel”. Entretanto, podemos aprender com o exemplo de Nicodemos que fazer parte da igreja não faz dos seus alunos servos de Deus. Aproveite a oportunidade e converse com eles sobre a satisfação de fazer parte da Igreja do Senhor. Explique o quanto é proveitoso estar na presença de Deus na fase em que eles estão vivendo. 
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - A Igreja no Tempo Antigo - Adolescentes.

Lição 5 – A Igreja no Tempo Antigo

 3º Trimestre de 2018
TEXTO BÍBLICO: Lucas 21.12-17.

OBJETIVOS:
Relatar as perseguições sofridas pela Igreja Primitiva;
Ensinar a diferença entre os Pais Apostólicos, Pais Dogmáticos e Pais Apologéticos;
Incentivar os alunos a suportarem as perseguições em nome de Cristo.
Olá Caro(a) Professor(a),
Na lição desta semana seus alunos conhecerão um pouco mais sobre a história da igreja. Um dos grandes desafios enfrentados pela igreja nos primeiros anos de existência foi a perseguição religiosa. Jesus anunciou aos seus discípulos quando ainda estava com eles neste mundo, que a Igreja passaria por momentos difíceis por causa da pregação do evangelho. Os discípulos deveriam estar preparados para lidar com a oposição e perseguições e, para isso, era necessário que estivessem cheios do Espírito Santo (cf. At 1.4,8).
Nos dias atuais, há países onde pregar a Palavra de Deus é um grande desafio e muitos cristãos ainda sofrem, outros até mesmo morrem pela causa do evangelho. De outro modo, há lugares onde há total liberdade religiosa, como é o caso do Brasil. Mas, infelizmente, o que deveria ser motivo de alegria e investimento na propagação do evangelho, tornou-se motivo para acomodação. Muitos já não veem a necessidade de pregar o evangelho, e por conta desse silêncio as heresias encontram espaço para levarem multidões a viver um evangelho falso e baseado na “teologia da prosperidade”. Entretanto, vejamos algumas recomendações de Cristo direcionadas aos seus discípulos no tocante ao sofrimento pelo evangelho:
A. A causa das perseguições. Jesus recomendou aos seus discípulos como deveriam reagir diante de algum sofrimento ou aflição por causa do evangelho. A primeira recomendação encontra-se no capítulo 37, versículo 13. Jesus explica a causa de tais perseguições acontecerem. Em primeiro lugar, a perseguição não é por nenhum motivo particular dos discípulos. Infelizmente, nos dias atuais, muitos pensam que sofrer perseguição consiste em passar por aflições e adversidades cotidianas que fazem parte das intempéries da vida. Por mais difíceis que sejam essas adversidades, estas ocorrem por motivos pessoais e em nada têm a ver com os sofrimentos e perseguições enfrentados pela igreja de Cristo nos primeiros dois séculos de existência. Enquanto os sofrimentos presentes são de ordem pessoal, aqueles eram integralmente por conta da fé em Jesus Cristo e muitos entregaram a própria vida para serem mortos pela causa do evangelho (cf. At 7.58—8.1-3).
B. Uma resposta direcionada pelo Espírito Santo. Jesus ensinou aos seus discípulos, especificamente nos versículos 14 e 15, que não seria necessário premeditar o que dizer quando fossem caluniados e acusados falsamente diante das autoridades. As palavras de sabedoria emanariam inspiradas da parte do Espírito Santo. Jesus ainda deixa bem claro que os perseguidores não poderiam resistir às palavras de sabedoria que certamente os convenceriam do erro. Isso aconteceu com o Senhor Jesus quando foi julgado pelos líderes judeus, mas infelizmente eles amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus e preferiram matar Jesus por inveja e receio de perderem o cargo instituído pelos romanos (cf. Jo 11.46-48; Mc 15.10).
C. Perseguição na família. Jesus anunciou também que os discípulos seriam entregues para serem mortos até mesmo por seus familiares (v. 16). Isso aconteceu e ainda acontece em alguns países, principalmente os que são de predominância mulçumana, onde parentes entregam à morte os próprios familiares por considerarem desobediência e blasfêmia ao islamismo quando alguém abandona a fé islã e volta-se para outra religião. Em outros países onde se tem liberdade religiosa ocorre também o preconceito quando um parente decide seguir Jesus. Muitos se tornam oponentes, alvos de chacota e passam a ser odiados por abandonarem as tradições familiares. Apesar de não ser uma perseguição nos mesmos moldes de outros países onde há a proibição em relação à pregação do evangelho, não deixa de ser desconfortável ter de enfrentar a rejeição e opressão dos próprios familiares.
D. Uma promessa de livramento. Apesar de toda dor e sofrimento, sejam estes de ordem física u emocional, Jesus prometeu livrar-nos dos homens maus. Isso não significava que a morte não poderia ocorrer, mas o cuidado de Deus em preservar seus servos para que tivessem condições de continuar pregando o evangelho seria notável. Isso aconteceu várias vezes com os apóstolos, inclusive com Paulo, em suas viagens missionárias. Entretanto, Deus prometeu livramento aos seus servos. Jesus disse aos seus discípulos: “não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (cf. Mt 10.28). Por mais preciosa que esta vida pareça a eternidade com Deus certamente é mais importante. A vida física pode até perecer, mas a vida eterna nunca perecerá porque nada poderá separar o crente fiel do amor de Deus (cf. Rm 8.35-39).
E. Na vossa paciência, possui a vossa alma. Esperar com paciência que todas as lutas e perseguições cheguem ao fim não é algo fácil. Quando se está vivendo a experiência do problema a angústia não nos deixa ter expectativa alguma. Mas a Palavra de Deus nos mostra que podemos nos gloriar nas tribulações, “sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (cf. Rm 5.3-5). Sentir alegria em meio aos caos exige da pessoa que passa pela dor, certa racionalidade e fé. Racionalidade para pensar que o caos que enfrenta pode ser administrado e fé para confiar que Deus não o deixará desamparado. Esse era o posicionamento dos apóstolos quando se deparavam com as lutas e perseguições por amor ao evangelho. Eles sabiam que a leve e momentânea tribulação não haveria de se comparar com o peso da glória que estava reservado (cf. 2 Co 4.16-18).
Inicie uma roda de conversa com seus alunos e pergunte se algum deles já enfrentou algum tipo de perseguição por ser servo de Deus. Em nossos dias o que tem sido alvo de preocupação em muitas escolas são o preconceito e o “bullying”. Pergunte se eles sabem o que significam estes termos e como lidam com essas situações entre os amigos. Explique que com a graça de Deus e o testemunho cristão é possível superar todas essas adversidades.
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Curando o Filho de um Oficial - Jovens.

Lição 4 - Curando o Filho de um Oficial

3º Trimestre de 2018
Introdução
I- A Mobilidade Ministerial de Jesus entre a Judeia e a Galileia
II- Os Perigos da “Fé” Baseada em Sinais
III- O Milagre que Gerou Salvação
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Sublinhar a mobilidade ministerial de Jesus entre a Judeia e a Galileia;
Alertar quanto aos perigos da fé baseada em sinais;
Reafirmar o importante resultado do milagre da cura do filho do oficial.
Palavras-chave: Milagre.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor César Moisés Carvalho:
A maioria dos cristãos desconhece o longo processo percorrido pelos autógrafos do texto sagrado, bem como suas cópias, até chegar à Bíblia conforme se vê hoje. As dificuldades materiais somavam-se às de manufatura. Não havia a imprensa de tipos móveis, e toda cópia tinha de ser produzida artesanalmente. Por esse aspecto, o texto bíblico, em si, é um milagre. Isso, porém, não exime o estudante de deparar-se com trechos de difícil compreensão e, de certa forma, “enigmáticos”. Tais porções são conhecidas como “dificuldades bíblicas”, e elas podem ser de várias ordens. Prosseguindo com a análise do livro dos sete sinais do Quarto Evangelho, os primeiros versículos da narrativa que será objeto de estudo do presente capítulo (Jo 4.43-54), por exemplo, diz o teólogo pentecostal Benny Aker, “são problemáticos”1.  Trata-se dos versículos 43 a 45 do capítulo 4 de João. Como é possível verificar, o problema nem sempre diz respeito ao sentido do texto, mas pode estar relacionado à questão da estrutura e/ou sequência cronológica, pois este “pequeno parágrafo, contendo uma declaração de Jesus sobre a falta de honra de um profeta em sua pátria (cf. Mt 13.54-58; Mc 6.4,5; Lc 4.16-30), não se ajusta com a cronologia de viagens de Jesus no Evangelho de João”2.  Isso, contudo, não constitui erro algum; antes, em alguns casos, é até proposital, visto encaixar-se no plano literário do autor. A narrativa da purificação do Templo ilustra o ponto. Os sinóticos situam tal acontecimento na última fase do ministério do Senhor (Mt 21.12-17; Mc 11.15-19; Lc 19.45-48), enquanto João coloca-a no início (2.13-22). Nesse caso específico, a cronologia não é mais importante do que o significado de tal ato. Assim, voltando à questão dos primeiros versículos dessa narrativa, vê-se que, no versículo 43, Jesus deslocou-se de Samaria para a Galileia, enquanto que o versículo 44 parece esclarecer o porquê de Ele ter ido para lá, ou seja, o Mestre não tinha honra na Judeia, ao passo que o versículo 45 mostra a receptividade dos galileus em relação ao Senhor. 
Isso lança luz sobre o versículo 46 que informa que Jesus voltou na mesma localidade onde havia realizado o primeiro sinal. Portanto, como pode ser visto, o Senhor desloca-se de Samaria para a Galileia, onde fica sua residência; contudo, depara-se com um “conjunto de pessoas que não têm o tipo adequado de fé”, declara Aker, pois “o recebem cordialmente, mas não honram a Ele ou sua missão”3.  O retorno do Senhor a Caná ocorre porque Ele quer afastar-se de “pessoas amigáveis com o tipo errado de fé”4.  Apesar de Jesus ter nascido em Belém da Judeia, para cumprir a profecia (Lc 2.4 cf. Mt 2.4-6), Ele fora criado em Nazaré, na Galileia, onde seus pais foram morar, fato este também em cumprimento de uma profecia (Mt 2.22,23; Lc 2.4; Jo 1.45,46). Devido a esse fato, alguns autores, como Bruno Maggioni, defendem que, em “Jerusalém, muitos judeus pareciam acreditar em Jesus depois de verem os seus sinais (2,23), mas sabemos que sua fé não era verdadeira” e, de igual forma, continua ele, “na Galiléia: os galileus acolhem Jesus tendo visto seus sinais, mas, mais uma vez, não se trata de fé verdadeira: isso aparecerá com clareza na multiplicação dos pães (6,14-15)”5.  Dessa forma, o comentário do Senhor acerca da falta de honra de um profeta em sua própria terra aplica-se tanto ao contexto remoto (Judeia) quanto ao imediato (Galileia). Comentando os versículos 23 a 25 do capítulo 2 do Quarto Evangelho ― “E, estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem” ―, Maggioni diz que “a dupla ocorrência do verbo ‘crer’(pisteuein) nos vv.23-24” significa que existe aqui uma “fé” e, ao mesmo tempo, uma “não-fé”6.  Da parte deles uma “fé” insuficiente e, da parte de Jesus, uma “não-fé” neles. As perguntas que sempre se impuseram são: “Por que será que Jesus não está satisfeito com a fé deles? Qual é a fé que ele exige?”7.
Dentre os muitos autores que procuraram responder essas questões, destaca-se o alemão Günther Bornkamm (1905–90), que dizia que a fé da qual Jesus fala nesse contexto não se trata da “fé como a obediente acolhida de uma mensagem salvífica ou a aceitação, como verdadeira, de uma doutrina sobre o Deus uno e todo-poderoso e sobre a vinda do Messias”8.  Em outras palavras, neste caso específico, a fé requerida “significa tudo, menos a mera atitude de confiança genérica em Deus como cultivada primorosamente, por exemplo, pelos estóicos, como Epicteto e outros”. Portanto, para o referido autor, na “tradição referente a Jesus, a fé sempre está associada a poder e milagre”9 , ou seja, “não resta a menor dúvida de que a fé que Jesus exige, e que é a única que ele caracteriza como tal, se relaciona com poder e milagres”10.  Isso quer dizer que tal fé só pode nascer a partir da confiança, e não da incredulidade. Desafiar Jesus a fazer milagres significa condicionar a fé, e é a este tipo de “fé” que Ele reage. A fé dos que o procuram para “testar” é diametralmente oposta à fé dos que acorrem a Ele por necessidade. A primeira tem como base uma visão messiânica equivocada, ao passo que a segunda leva-o a promover exatamente àquilo que Ele veio realizar (Mt 4.13-17). tem como base uma visão messiânica equivocada, ao passo que a segunda leva-o a promover exatamente àquilo que Ele veio realizar (Mt 4.13-17). 
Poderia então se questionar com razão, com base no versículo 11 do capítulo 2, ao realizar o primeiro sinal, que “os seus discípulos creram nele”. A esse respeito, Juan Barreto e Juan Mateos dizem que tal adesão dos discípulos a Jesus “respondendo à primeira manifestação de sua glória (2,11: vinho = Espírito/amor)” ainda não se trata de uma fé “completa”12, pois, “enquanto não descobrirem todo o alcance deste amor, ou seja, toda a realidade de Jesus (11,15.40; cf. 1,50)”11 , que inclui sua paixão (Jo 12―20), eles ainda não possuem tal fé. Uma vez que, nas palavras de Bornkamm, é “parte da essência da fé autêntica que ela seja uma fé completa” , Juan Barreto e Juan Mateos dizem que, por esse motivo, “Jesus considera insuficiente a fé dos discípulos antes de sua morte e ressurreição (16,21s): não tendo conhecido ainda o seu amor, que chega a dar a vida por eles (15,13), não podem ver os seus efeitos, comprometer-se com este amor extremo nem tomá-lo como norma; e mais: a entrega a Jesus será escândalo para eles (16,32)”13.  Em uma palavra, somente “a experiência do seu amor total será o fundamento da fé plena (19,35)”14.  A ironia da estrutura textual do Quarto Evangelho, nesse caso, vem antes, pois a narrativa mostra a recepção dos samaritanos15  em relação a Jesus (Jo 4.1-30,39-42). Os samaritanos, sim, demonstraram claramente ter a fé requerida pelo Mestre, pois, além da mulher à beira do poço de Jacó, diz João, “muitos mais creram nele, por causa da sua palavra” (4.41). Eles não condicionaram a fé no Senhor à realização de algum sinal, mas creram por causa da palavra. Tal, porém, não significa, como foi dito por Bornkamm, e agora repetido por Aker, que “devemos ver aqui um contraste entre a crença em sinais como algo negativo (cf. Jo 2.23,24) e a crença nas palavras de Jesus (Jo 4.4-42) como sendo a forma adequada”16.  Isso porque os “sinais de Jesus são atos divinos de salvação, e não devem ser denegridos”, pois, se há algo reprovável nessa questão, vem da parte das “próprias pessoas [que] tornam os sinais negativos ou positivos”. Na opinião de Benny Aker, a “história da samaritana esclarece e exemplifica o significado do primeiro sinal em Caná da Galiléia”, ou seja, uma vez que tal “sinal aponta para a obra de Jesus na cruz e sua ressurreição, pelas quais Ele cria um novo templo, formado de pessoas que crêem nEle e que receberam a vida eterna pelo Espírito”. Assim, o que o primeiro “sinal visa é a verdadeira base de fé” e, justamente por isso, “suas palavras são como o sinal também”, pois “apontam para a obra da cruz, a base para Deus perdoar os pecadores”.  que tal “sinal aponta para a obra de Jesus na cruz e sua ressurreição, pelas quais Ele cria um novo templo, formado de pessoas que crêem nEle e que receberam a vida eterna pelo Espírito”. Assim, o que o primeiro “sinal visa é a verdadeira base de fé” e, justamente por isso, “suas palavras são como o sinal também”, pois “apontam para a obra da cruz, a base para Deus perdoar os pecadores”17.  
O fato é que a realização do segundo sinal elencado pelo Quarto Evangelho ocorre a partir do mesmo local em que acontecera o primeiro (v. 46), e isso não é acidental, pois a Galileia, de acordo com Theissen, subdividia-se “em duas ou três regiões socioecológicas” e, completa ele, “Jesus era oriundo da baixa Galileia, da região de colinas ao sul, na qual se situa Nazaré ― com as séries de colinas atravessando o território de leste a oeste”18.  Apesar de haver “montanhas maiores na alta Galileia, muito mais rural e isolada, com os vales que se estendem para o norte, que favoreciam um intercâmbio econômico com as cidades-Estado helenistas a nordeste”, diz Theissen, a “tradição sinótica se concentra predominantemente na baixa Galileia, e nela em um contexto específico: na planície do mar e do vale formada pelo rio Jordão e pelo lago de Genesaré, percorrido por ele”19.  Era precisamente neste local, a chamada “Galileia dos gentios” (Mt 4.15, ARA), que “estava a ‘rede’ espacial do movimento de Jesus, tendo Cafarnaum como centro e ligações com as demais cidadezinhas da orla, Mágdala, Dalmanuta, Genesaré, Betsaida e Gergesa”20.  Na verdade, como já foi dito no capítulo anterior, esse é mais um dos aspectos em que Jesus Cristo diferia de João Batista, pois o Mestre afastava-se para dedicar-se à oração ou quando queriam transformá-lo em um representante político (Lc 5.16; Jo 6.15); porém, excetuando esses casos, Ele estava junto às pessoas para anunciar-lhes a Palavra, ensiná-las, curá-las e libertá-las. Tal aspecto pode ser claramente visto na mobilidade de Jesus entre a Judeia e a Galileia, pois foi no intercâmbio entre essas duas regiões principais que Ele atuou. Isso não significa que Jesus restringiu-se a esses locais, pois, como o próprio texto bíblico diz, Ele “deixou a Judeia e foi outra vez para a Galileia”, porém, ao mesmo tempo, observa que “era-lhe necessário passar por Samaria” (Jo 4.3,4). Léon-Dufour explica que o próprio uso do “verbo ‘era [lhe] preciso’ (édei) supõe um motivo de ordem teológica, como em outros trechos” do Quarto Evangelho, isto é, “Jesus atravessa a Samaria [...] porque sua missão o exige segundo o desígnio de Deus” 21.  Qualquer estudioso sabe da importância de tal passagem do Mestre por Sicar, posto que não apenas a mulher à beira do poço de Jacó fora alcançada (Jo 4.7-29), mas também grande parte dos samaritanos daquela cidade igualmente creu no Senhor (4.30,39-42). Tal ainda indica, na opinião de Léon-Dufour, que, relacionada “ao projeto de ir para a Galileia, a passagem da Judéia para a Samaria faz pensar na profecia de Isaías, segundo a qual os dois reinos separados (Israel e Judá) seriam um dia reconciliados, enquanto Acaz, rei de Judá (734–719), receara a coalizão siro-efraimita, Isaías anuncia que o rei justo sobre o qual pousará o Espírito de Deus ‘reagrupará os banidos de Israel, reunirá os dispersados de Judá’”22.  Numa palavra, para o mesmo autor, o texto do versículo 34 do capítulo 4 ― “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” ―, cujo conteúdo é a resposta do Senhor ao convite de seus discípulos para alimentar-se, deixa “evidente que, passando pela Samaria para chegar à Galileia, Jesus quer reconciliar simbolicamente os dois povos, os irmãos divididos desde os primórdios da realeza”, e é significativo que “essa reconciliação ocorre depois de uma ‘perseguição’ de Jesus pelos fariseus”.  simbolicamente os dois povos, os irmãos divididos desde os primórdios da realeza”, e é significativo que “essa reconciliação ocorre depois de uma ‘perseguição’ de Jesus pelos fariseus”23.  
A evidência de que o oficial do rei chegou à fé requerida pelo Senhor encontra-se na continuidade do diálogo dele com o Mestre, pois, ao insistir que Jesus desça para Cafarnaum (v. 49) — distante dali ao menos uns 24 quilômetros24  — a fim de que cure seu filho e, ao aquiescer à ordem de Cristo para que fosse para casa — pois o seu filho vivia, isto é, estava bem —, o texto bíblico diz que “o homem creu na palavra que Jesus lhe disse e foi-se” (v. 50). De acordo com Léon-Dufour, “o pai da criança chegou aonde Jesus queria que ele chegasse, isto é, à fé n’Aquele que, pela palavra, faz passar da morte para a vida, Aquele que é o único a poder dar a vida em plenitude” e, completa, dessa forma, o “milagre tornou-se ‘sinal’ e o oficial real entrou no misterioso domínio da fé perfeita”25.  Tal fé é perfeitamente demonstrável na confiança autoritativa de Jesus, reconhecida desde quando o oficial decide obedecer ao Senhor e dirigir-se para sua casa crendo na suficiência da palavra dita pelo Mestre. A confirmação da cura pelos seus empregados que vieram encontrá-lo no caminho e a “coincidência” com a hora em que o menino melhorara em relação ao momento em que Jesus Cristo dissera para o oficial que o seu filho vivia (vv. 51-53), gerou fé suficiente para que não apenas o homem cresse, mas também “toda a sua casa”. Para o teólogo pentecostal Benny Aker, tal “comentário de João sobre o resultado deste milagre informa o leitor acerca da estrutura social da família deste homem, como também a formação gentia de cada componente”26 , ou seja, de “todas as estruturas sociais mediterrâneas, esta descrição ajusta-se melhor ao modelo de casa/família romana”27.  O que o autor pretende explicar é que, nas “famílias romanas, cada pessoa tinha relações e papéis familiares especiais e derivava a identidade de alguém da família”, ou seja, o “pai servia como cabeça e impunha poder sobre todos os outros membros”. Isso significa que mesmo “escravos domésticos e membros familiares distantes estavam sob sua autoridade”; portanto, deliberações como esta deste homem — a de crer em Jesus com toda a sua casa — podem ser vistas “ao longo do Livro de Atos (At 10.2; 11.14; 16.15,31,34; 18.8), indicando a conversão de casas semelhantes”28.  Em termos diretos, em sendo gentio, este pai “fala aqui por todos de sua casa, que agora creem em Jesus”29.  Uma vez que o texto não informa se o oficial era pagão ou judeu, o fato de que ele e toda a sua casa creram em Jesus é significativo, pois todos chegam à fé perfeita, isto é, salvífica. Finalmente, o último versículo, que informa que o Senhor realizou “este segundo milagre quando ia da Judeia para a Galileia” (v. 54), indica que a “chave antropológica deste ciclo é relevada pelo deslocamento progressivo que se nota em a narração evangélica: a partir da Judeia, o povo da antiga aliança, região dos seus que não o recebem, passando pela Samaria, o povo cismático procedente do tronco de Israel, que o aceita, para terminar com um homem e sua casa, realidade comum a toda cultura”30.  Assim, o Quarto Evangelho vai demonstrando a globalidade da mensagem e da atuação de Jesus Cristo, que foram dirigidas originalmente aos judeus que o rejeitaram, alcançando a todos indistintamente e dando-lhes “o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12).  alcançando a todos indistintamente e dando-lhes “o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12).                                                                           
*Adquira o livro do trimestre de autoria de CARVALHO, César Moisés. Milagres de Jesus: A Fé Realizando o Impossível. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 AKER, B. C. João In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p. 514.
2 Ibid.
3  Ibid., p. 515.
4  Ibid.
5  MAGGIONI, B. O Evangelho de João In Os Evangelhos II, p. 319.
 Ibid., p. 309.
7  Ibid.
8  BORNKAMM, Günther. Jesus de Nazaré, p. 214.
 Ibid., p. 215.
10  Ibid., p. 218.
11  BARRETO, J.; MATEOS, J. Vocabulário Teológico do Evangelho de São João, p. 98–9.
12  BORNKAMM, Günther. Jesus de Nazaré, p. 219.
13  BARRETO, J.; MATEOS, J. Vocabulário Teológico do Evangelho de São João, p. 99.
14  Ibid.
15  “A província de Samaria achava-se entre a Judéia, ao sul, e a Galiléia, ao norte. O povo de Samaria tinha uma história de oitocentos anos de tensão racial e religiosa com os judeus. Embora os samaritanos tivessem formação geográfica e étnica mista, eles se consideravam, como os judeus, o verdadeiro Israel, o povo de Deus. As distinções samaritanas emergiram no tempo dos assírios quando, em 722 a.C., no assentamento de Israel em outras terras, povos de outras origens étnicas foram levados à terra de Israel. Destes colonos, desenvolveram-se as diferenças religiosas entre judeus e samaritanos. As tensões aliviaram no último quartel do século I d.C. Isto explica por que João acrescenta a nota parentética no versículo 9” (AKER, B. C. João In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p. 509). Acerca desse mesmo assunto, diz Xavier Léon-Dufour, que a “região de Samaria ― assim denominada por causa do nome de sua capital, fundada pelo rei Omri (886–875) ― corresponde ao antigo reino israelita do Norte. Em 722, os assírios dele se haviam apossado, deportando uma parte dos habitantes e instalando colonos. Quando o sumo sacerdote judeu João Hircano (134–104) conseguiu reconquistar o país, a população local provinha de duas cepas, a judaica e a pagã. Os descendentes dos israelitas tinham conservado a fé ancestral, mas reconheciam tão-somente a tradição do Pentateuco e consideravam que seu monte Garizim, onde havia sido posta a bênção de IHWH sobre Israel, era o autêntico lugar do culto; além disso, elementos colhidos em religiões estrangeiras misturavam-se às suas crenças. Por esses motivos, os judeus os consideravam cismáticos, quando não heréticos” (LÉON-DUFOUR, X. Leitura do Evangelho segundo João I, p. 261).
16 AKER, B. C. João In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p. 514.
17  Ibid.
18  THEISSEN, G. O Movimento de Jesus, p. 237.
19  Ibid.
20  Ibid., p. 237–38.
21  LÉON-DUFOUR, X. Leitura do Evangelho segundo João I, p. 261.
22   Ibid., p. 261–62.
23  Ibid., p. 262.
24  HALLEY, H. H. Manual Bíblico, p. 474.
25 LÉON-DUFOUR, X. Leitura do Evangelho segundo João I, p. 312.
26 AKER, B. C. João In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p. 516.
27  Ibid., p. 516–17.
28  Ibid., p. 517.
29  Ibidem.
30  BARRETO, J.; MATEOS, J. O Evangelho de São João, p. 254. 


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