Lição 5 - Jesus e a Mulher Samaritana
3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 4.7-30.
Olá prezado(a) professor(a),
A lição desta semana aborda o encontro de Jesus com a mulher samaritana junto ao poço de Jacó. Esse encontro é um dos mais marcantes da história bíblica tendo em vista que revela verdades importantes para o crescimento espiritual dos discípulos de Jesus. A mulher samaritana encontra em Jesus a revelação correta de Deus, completamente diferente daquela que havia aprendido desde a infância. De igual modo, há verdades que precisamos conhecer acerca de Deus que somente fazer parte de uma instituição religiosa não será suficiente para compreendermos. A mulher da história provou de uma água espiritual que transformou a sua vida e lhe concedeu ousadia para anunciar em Samaria que o Messias estava entre eles. A água que ela provou supriu completamente o vazio da sua alma.
1. Deus procura uma adoração verdadeira e honesta. A primeira verdade que podemos aprender com a história da mulher samaritana diz respeito ao entendimento que ela tinha sobre o Messias. Culturalmente, a versão samaritana considerava que o lugar exato onde deveriam adorar a Deus era no monte. Os judeus não falavam com os samaritanos porque estes eram descendentes de uma miscigenação entre israelitas e assírios, consequente da ocupação do território no ano 722 a.C., uma mistura que, originalmente, era reprovada por Deus (cf. Êx 34.10-16). Por esse motivo, os samaritanos eram tão rejeitados, pois não eram considerados descendentes puros da nação de Israel. Entretanto, Jesus esclarece à mulher samaritana que o verdadeiro adorador não considera o monte ou mesmo o templo como local delimitado para adoração, pois os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Jesus revela a verdadeira natureza da adoração: “em espírito e em verdade” (cf. Jo 4.24).
Aquela mulher aprendeu que, de fato, adorar a Deus não se resumia ao que ela havia aprendido. A adoração sincera não pode ser imposta ou delimitada por um espaço geográfico, tendo em vista que o aspecto externo de uma adoração não necessariamente reflete o que está acontecendo no interior da pessoa (cf. Is 29.13). Finalmente, Jesus se revela à mulher samaritana como o Messias Prometido. Ela ficou maravilhada com as verdades que ouviu e foi contar na cidade o ocorrido.
2. Uma experiência sobrenatural com o Espírito Santo. Outra verdade que aprendemos com este episódio diz respeito à compreensão equivocada da forma como Deus se manifesta ao ser humano. A delimitação do local de adoração não somente revela o simplismo de achar que adorar a Deus se restringe a um local específico, mas também demonstra que o relacionamento com Deus está restrito a poucos momentos de reunião religiosa. No entanto, Jesus ratifica que a comunhão com Deus é algo que faz parte do próprio estilo de vida da pessoa. Conseguintemente, a adoração excede os momentos de cultos dos templos. A verdadeira adoração encontra-se no espírito de um coração manso e de uma vida dedicada a cumprir com alegria os mandamentos do Senhor (cf. v. 23). A obediência é a melhor oferta que podemos dar a Deus e agradá-lo (cf. Mt 23.23).
3. Um anseio por compartilhar da água do Espírito. Depois daquele encontro, algo diferente aconteceu na vida da mulher samaritana. Ela não dependia mais de se orgulhar do poço onde Jacó havia bebido como uma referência religiosa de adoração, não precisava considerar o monte como a única forma de expressar sua gratidão a Deus. A partir de agora, sua própria vida era o altar de adoração, a água que ela havia provado naqueles poucos instantes de diálogo com Jesus fez brotar em seu interior uma fonte que jorrava para a vida eterna. Deus estava com ela e a sede da sua alma fora saciada. De agora em diante o seu anseio era compartilhar da mesma água com os demais moradores da região onde morava. O que ocorreu na vida da mulher samaritana resultou em bênçãos para outras pessoas. Deus deseja nos encher com seu Espírito para que possamos compartilhar da “água da vida” com os demais que se encontram sedentos e sem salvação.
Converse com seus alunos e pergunte se já experimentaram de um momento de profunda comunhão com Deus. Explique que a partir de agora eles deverão orar para receberem o batismo com o Espírito Santo. Mostre que esta experiência é fundamental para que sejam cheios do Espírito Santo e possam testemunhar as verdades do evangelho a todos os que estão à sua volta, seus familiares, vizinhos e amigos.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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