quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Lição 05 - 4º Trimestre 2018 - Não se deixe Seduzir - Juvenis.

Lição 5 - Não se deixe seduzir

4º Trimestre de 2018
“Seduziu-o com a multidão das suas palavras, com as lisonjas dos seus lábios o persuadiu” (Pv 7.21).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. ENTENDENDO O CAPÍTULO SETE DE PROVÉRBIOS
2. O QUE O TEXTO TEM A VER COMIGO?
3. UMA SEXUALIDADE SAUDÁVEL
OBJETIVOS
Explicar o capítulo 7 de Provérbios.
Mostrar a contemporaneidade do texto estudado.
Aconselhar o jovem quanto à sexualidade sadia e bíblica.
     Querido (a) professor (a), o tema da nossa próxima aula é de abordagem crucial especialmente na faixa etária de seus alunos. Como vamos falar sobre sexualidade, um tema que costuma ser “tabu” para a maioria dos religiosos, prepare-se ainda melhor, tanto intelectual, como espiritualmente. Além, é claro, de buscar com todo empenho proporcionar um ambiente de grande confiança, sem censuras e julgamentos a nenhum tipo de dúvida ou participação.
      Muitos juvenis necessitam desesperadamente ter uma conversa franca com alguém responsável e de confiança sobre sexualidade. Porém, além da timidez, eles temem qualquer tipo de represália, caso sejam totalmente honestos sobre seus desejos, questionamentos, medos, curiosidades, problemas e tentações. Coloque-se como esta pessoa, de coração aberto para acolhê-los e ajudá-los. E não tema admitir que não sabe, mas irá pesquisar, quando não se sentir apto ou seguro de responder a determinadas perguntas ou ajudar em algum problema específico.
      Entre outros, assuntos como pornografia, masturbação, homossexualidade e até mesmo traumas devido a abuso sexual podem surgir. Disponha-se e frise que quem desejar te procurar após a aula para conversar em particular sobre qualquer assunto será muito bem-vindo.
     Uma ideia para melhor conhecer as necessidades de sua classe é distribuir papel e lápis iguais para todos e pedir para que escrevam anonimamente (com letra de forma e sem assinar), as suas dúvidas e sugestões sobre o que gostariam de ouvir numa palestra sobre sexualidade. Recolha numa salva esses papéis dobrados e posteriormente converse com seu pastor e diretor (a) de Escola Dominical sobre a possibilidade de chamar um psicólogo ou sexólogo cristão da confiança de vocês para abordar os temas requisitados pelos juvenis.
     Dois comentaristas da CPAD que abordam com primor e muita responsabilidade assuntos sobre sexualidade é o pastor e psicólogo Jamiel Lopes, autor do livro “Adolescente, uma Conversa Franca” e a palestrante e psicóloga Valquíria Salinas, autora do livro “Mente Saudável Para o Adolescente”, ambos publicados pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus. As duas literaturas são enriquecedoras tanto para pais, líderes e professores, quanto para os próprios adolescentes e juvenis.
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD 

Lição 05 - 4º Trimestre 2018 - A Contemporaneidade dos Dons Espirituais - Jovens.

Lição 5 - A Contemporaneidade dos Dons Espirituais

4º Trimestre de 2018
Introdução
I-A Atualidade dos Dons Espirituais
II-Os dos Espirituais em Corinto
III-Cessacionismo e Continuísmo
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Refletir a respeito da utilidade dos dons espirituais;
Explicar os dons espirituais a partir de 1 Coríntios;
Discutir o cessacionismo e o continuísmo.
Palavra-chave: Pentecostes.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Alexandre Coelho:
Introdução
No último século, a história cristã registrou em diversas igrejas a ocorrência de manifestações espirituais semelhantes às relatadas por Lucas e pelo apóstolo Paulo em Atos e em 1 Coríntios 12 respectivamente. Muitos cristãos foram usados por dotações do Espírito Santo, os dons espirituais, e milhares de igrejas experimentaram um mover de Deus sem precedentes. Seriam essas manifestações espirituais realmente vindas de Deus? E, se sim, com qual propósito? Seriam para os nossos dias, ou estariam elas restritas aos tempos bíblicos e, portanto, inoperantes ou inexistentes para nós hoje? Estudaremos agora sobre a contemporaneidade dos dons do Espírito Santo, uma das marcas mais importantes do pentecostalismo. 
I – A UTILIDADE DOS DONS ESPIRITUAIS
O Contexto dos Dons em 1 CoríntiosEm que pese o fato de Lucas registrar, por inspiração do Espírito Santo, o falar em línguas, as profecias, as revelações, a operação de milagres e as curas em Atos, é na primeira carta de Paulo aos Coríntios que se menciona um conjunto de dotações do Espírito de Deus (os dons espirituais) a pessoas da igreja local. O registro dos dons espirituais é um dos diversos assuntos da carta e mostra-nos que, após o Pentecostes, o Espírito Santo não apenas continuou a batizar pessoas, como também deu à Igreja dons, presentes e manifestações do Espírito em pessoas da congregação.  Paulo escreve esses assuntos para que eles saibam como lidar com essas manifestações tanto na igreja quanto fora dela, deixando claro que não quer que os coríntios sejam ignorantes e desconheçam a existência, bem como a forma correta de esses dons serem tratados (1 Co 12.1)   
A Edificação da Igreja por Meio dos Dons
Paulo deixa claro que “a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil” (1 Co 12.7). Tem-se em mente que os dons espirituais trazem edificação à Igreja. Não raro, críticos da doutrina pentecostal alegam que a igreja mais pentecostal do Novo Testamento era também a mais bagunçada e confusa, como se os dons espirituais fossem os responsáveis pelos problemas daquela igreja. Se analisarmos o contexto da primeira carta de Paulo aos Coríntios, veremos que o apóstolo tratou do comportamento daqueles cristãos antes mesmo de tratar dos dons espirituais. Havia entre eles, por exemplo, divisões entre grupos de obreiros, pessoas abastadas desprezando as mais simples, um homem tendo relações sexuais com a mulher do próprio pai e crentes processando judicialmente outros crentes. A primeira carta de Paulo aos Coríntios é um retrato de uma igreja que estava começando e que precisava de educação e disciplina no processo de crescimento. Dentro desse mesmo contexto, no entanto, Paulo não diz que os problemas naquela igreja eram atribuídos aos dons espirituais.
Aos divisionistas da igreja, que se baseavam em líderes, Paulo deixa claro que os líderes escolhidos por eles eram homens que foram usados por Deus e que Ele é quem dava o crescimento à sua obra. Aos prósperos arrogantes que comiam a Ceia antes da hora, Paulo diz que eles estavam envergonhando a mesa do Senhor. Ao incestuoso, Paulo ordena a exclusão (1 Co 5.13), e aos crentes que processavam uns aos outros, ele pergunta se não havia na igreja quem julgasse entre seus irmãos (1 Co 6.5). E sobre os dons espirituais? “Não [...] sejais ignorantes” (1 Co 12.1), “[...] não proibais falar línguas” (1 Co 14.39), “[...] procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” (1 Co 14.1). Essa é a Palavra do Senhor.
Se crermos que os dons espirituais eram os responsáveis pela desordem daquela igreja, devemos atribuir esse problema a Deus também, pois foi Ele quem deu os dons. Entretanto, como já vimos, não é esse o caso, pois tudo o que Senhor faz é perfeito.
Os Dons Espirituais Glorificam a Deus
Como os dons espirituais são dados pelo próprio Espírito Santo, que “opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Co 12.11), é certo entender que essas instrumentalidades glorificam a Deus quando usadas de forma correta. Pessoas curadas são geralmente tomadas de um profundo senso de gratidão e glorificam a Deus. Quando uma profecia genuína é trazida à congregação, o Senhor é glorificado.
Quando uma pessoa é usada pelo Espírito na palavra de conhecimento ou na palavra de sabedoria, Ele é exaltado. Quando há uma manifestação na igreja e ela é questionada, o dom de discernimento de espíritos glorifica a Deus. De acordo com Paulo, o próprio ato de orar em línguas é uma forma de orar bem. Os dons existem, portanto, para que a Igreja glorifique a Deus.
Cabe aqui uma observação. Como os dons espirituais glorificam a Deus e edificam a Igreja, Satanás faz o possível para que essas dotações sejam imitadas, e muitos crentes, de forma inadvertida, decidem descrer dos dons espirituais por causa das falsificações de Satanás. Como crentes, devemos usar de sabedoria e não deixar de fora da vida na igreja os verdadeiros dons, pois estes não podem ser penalizados pelos simulacros do Inimigo. Só porque Satanás pode imitar algumas manifestações, vamos penalizar as manifestações verdadeiras do Espírito? Realmente, não é razoável agir com esse entendimento. As imitações malignas não podem fazer com que descreiamos do verdadeiro poder de Deus manifesto pelos dons espirituais.
II – OS DONS ESPIRITUAIS EM 1 CORÍNTIOS
Conforme sua utilização, os dons espirituais são classificados, para fins didáticos, em três grupos.
Dons de ElocuçãoOs chamados dons de elocução, assim descritos, são manifestos pela fala, a saber, a profecia, a variedade de línguas e a interpretação das línguas. A profecia é uma mensagem dada diretamente por Deus, trazida pela vontade do Espírito Santo e transmitida de forma consciente e, como se depreende, é emitida na própria língua da pessoa que está falando. A variedade de línguas e a interpretação delas são dons que andam juntos, tendo em vista que essas línguas, pelo contexto apresentado por Paulo, não são as mesmas que a pessoa fala para edificar a si mesma. Conforme as palavras de Paulo, as línguas têm o peso de uma profecia quando interpretadas, pois edificam a igreja, e não apenas a pessoa que está falando. 
Dons de Sabedoria
Os dons de sabedoria, a saber, a palavra do conhecimento, a palavra da sabedoria ou o discernimento de espíritos, são capacitações que Deus dá a pessoas para que, por um conhecimento puramente divino, venham a tomar decisões, saibam de coisas que somente o Senhor poderia mostrar, ou saibam se uma atividade ou manifestação está sendo produzida realmente por Deus ou se é um simulacro de Satanás. 
Dons de Poder
A fé, a operação de maravilhas e os dons de curar (no plural, como descrito na Bíblia) são os dons que se manifestam de forma sobrenatural em prol dos servos de Deus, trazendo a cura divina, a ocorrência de um milagre ou mesmo uma confiança fora do comum sobre algo que o Senhor há de fazer.
Ressaltamos que, pelo fato de todas essas manifestações serem de origem divina, não se pode dizer que os servos ou servas de Deus usados nesses dons são pessoas superiores a outras que não são usadas por essas mesmas dotações. Esses dons são concedidos pelo Espírito, não por questão de mérito ou santidade pessoal, mas, sim, pela vontade de Deus (1 Co 14). Além disso, nem todos possuem os mesmos dons; nem todos que falam em línguas interpretam línguas; e nem todos que têm a palavra de conhecimento são profetas. 
III – CESSACIONISMO E CONTINUÍSMO
O que é o cessacionismoCessacionismo é, em poucas palavras, a teoria que acredita que os dons espirituais, como relatados no Novo Testamento, só foram correntes até certa época da História da Igreja. Essa época em que os dons teriam cessado situa-se, para alguns, no momento da morte do último apóstolo, João, no fim do 1º século. Outros colocam o quarto século de nossa era como a data do fim da validade dos dons espirituais. Essa teoria é predominantemente divulgada por cristãos que aderem à denominada linha “reformada” de interpretação da Bíblia. Entre as alegações para o cessacionismo, está a convicção de que milagres e sinais foram usados por Deus para reiterar a mensagem do evangelho, e, uma vez que o cânon sagrado foi completado, os dons não teriam mais razão para existir. Se o cânon já foi completado, não há mais espaço para novas revelações na igreja. É dito ainda que todos os cristãos possuem o dom do Espírito e que a história mostra que os dons cessaram. O cessacionismo ainda ensina que Deus limitou a si mesmo em épocas específicas da Bíblia para a prática de milagres.   
O que é o continuísmo
Continuísmo é a corrente teológica adotada por pentecostais, que creem que os dons espirituais, como mencionados por Paulo em 1 Coríntios, são correntes em nossos dias. Pentecostais não consideram uma palavra profética trazida por meio do dom de profecia uma palavra equivalente a uma nova revelação escriturística, pois sabem que qualquer manifestação espiritual precisa ser avaliada à luz da Palavra de Deus. Reconhecemos o ministério pastoral, o dos presbíteros e o dos diáconos, mas entendemos que o Senhor continua a edificar a Igreja por meio dos dons espirituais. Todos os que nasceram de novo foram selados por Deus; esse selo, porém, não é o batismo no Espírito Santo, pois este se trata de um revestimento de poder para testemunhar de Jesus. No tocante à ausência de registros históricos de manifestação de dons, entendemos que é necessário ter um respaldo muito sólido para tal opinião, sendo necessário uma pesquisa que cubra os 2 mil anos de História do Cristianismo para depois se chegar a essa conclusão. Na verdade, a própria história registra muitos casos de curas, milagres e manifestações sobrenaturais de Deus antes de o movimento pentecostal ser organizado.      
O que a Bíblia diz
Para que possamos finalizar este assunto, devemos recorrer à Bíblia, autoridade máxima aceita por todo crente comprometido com a verdade. Enquanto vários pensadores cristãos que são avessos à contemporaneidade dos dons ensinam que estes deixaram de existir quando o último apóstolo morreu, a própria Bíblia jamais disse que os dons tinham uma “data de validade”, ou seja, que deixariam de existir a partir de uma determinada data.
Teólogos que criticam o continuísmo valem-se da ideia de que alguns dos pais da Igreja não viam, em seus dias, as manifestações espirituais conforme relatadas no Novo Testamento; por isso, esses pais da Igreja entenderam que os dons cessaram por não serem mais necessários para os seus dias. O fato de os chamados pais da Igreja não mencionarem as manifestações dos dons ao longo da história não se comprova um argumento idôneo para questionar o continuísmo. Um estudo honesto e profundo na História da Igreja mostra que houve, sim, várias ocorrências de manifestações ao longo da história. Além disso, a ideia de que os dons cessaram porque não houve mais necessidade de que existissem não é um argumento bíblico, e sim uma opinião humana. Paulo alega que, “[...] havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá [...]. Mas, quando vier o que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado” (1 Co 13.8-10). Com base nesse texto, os defensores do cessacionismo argumentam que as línguas cessaram, mas não dizem que as profecias e a ciência também cessaram; ou seja, eles escolhem o que lhes é mais conveniente para desacreditar. Essa mesma teoria vai de encontro a si mesma, pois, se não podemos aceitar novas revelações (a não ser as já descritas nas Sagradas Escrituras), então a ideia de que os dons cessaram é uma nova revelação e, portanto, incabível e incompatível com as Escrituras.
O ensino de Paulo aos coríntios não proíbe a manifestação das línguas, mas orienta os coríntios sob a forma correta dessa manifestação.
Se percebermos o texto de Paulo, veremos que ele pede que os dons sejam manifestos com ordem no culto e sem atrapalhar a liturgia da congregação (1 Co 14.40). A utilização das línguas deve respeitar o santuário, como também a profecia. Na prática, o apóstolo corrige não os dons, mas sua utilização desestruturada no culto. E ele mesmo deixa claro: “Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas” (v. 39). Essa é a orientação de Deus para a Igreja em nossos dias. Podemos, sim, praticar os dons espirituais se os recebermos. Paulo não proibiu os dons espirituais, apenas ensinou à igreja a tratá-los de forma correta. E essa é a Palavra do Senhor, não sendo, portanto, passível de ser contradita.   
CONCLUSÃO
Cremos que os dons espirituais são para os nossos dias, pois não há um verso sequer nas Sagradas Escrituras que tragam essa revelação revogando a edificação do corpo de Cristo por meio dessas manifestações espirituais. Paulo não disse em sua primeira carta aos Coríntios que a Igreja de hoje deve parar de trabalhar com os dons espirituais, e sim que ela não deixe de tê-los e que os utilizem corretamente. O mesmo Deus que operou orientando os coríntios é o mesmo que opera hoje e sempre e que reparte os dons a cada um conforme lhe aprouver. 
*Adquira o livro. COELHO, Alexandre. O Vento Sopra Onde Quer: O Ensino Bíblico do Espírito Santo e sua Operação na Vida da Igreja. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - A História do Bebê Moisés - Berçário.

Lição 4 - A história do bebê Moisés

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar a criança a compreender, através das atividades e exposições, o cuidado e a proteção de Deus com o bebê Moisés.
É hora do versículo: “e ela viu a cesta no meio da moita de juncos [...]” (Êx 2.5).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história do bebê Moisés. Embora os bebês não lembrem, mas já ouviram sobre o cuidado da mamãe Joquebede que se esforçou muito para proteger seu bebê e não deixar que ele fosse morto pelo malvado rei. Joquebede representa todas as mamães que amam e cuidam dos seus bebês fazendo com que eles entendam o cuidado do Papai do Céu sendo demonstrado pela mamãe. Os bebês já conheceram também a irmã de Moisés, Miriam, e o seu papel de também proteger o bebê para não ser morto pelo malvado rei. Miriam gostava muito da sua mamãe e do seu irmãozinho e por isso ficou na beira do rio observando para onde o cestinho seria levado.
E nessa história os bebês saberão que a princesa, filha do Faraó encontra o bebê dentro do cesto no rio e passa a cuidar dele.
Enquanto Miriam vigiava o cestinho e seu irmãozinho, ela não podia ser vista e por isso ela se escondeu. Você pode achar a irmãzinha de Moisés?
Imprima a folha abaixo e distribua para as crianças procurarem onde a irmã de Moisés está escondida. Faça esta atividade depois de realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo.
moises.bercario.licao4
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Papai do Céu me Dá Coragem - Maternal.

Lição 4 - Papai do Céu me Dá Coragem

4º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que as crianças compreendam que o Papai do Céu dá coragem. 
Para guardar no coração: “Sejam fortes e tenham coragem [...].” (Sl 31.24)
Bem-vindo
“Receba alegremente os alunos, dando atenção especial a cada um, e chamando-os de corajosos: “Karina, minha amiga corajosa, que bom que você veio!” “Oba, está chegando o meu amigo corajoso, Matheus! Como vai, meu amigo?” “Como é bom ter amigos corajosos! Eu tenho um monte de amigos corajosos. Todos vocês são meus amigos. Sabe o que vamos fazer hoje? Vamos agradecer ao Papai do Céu que nos dá coragem!” (Marta Doreto)
Pense...
“Sabemos que o preparo de uma aula para o maternal leva muito tempo. Às vezes, mais tempo que uma aula para adultos. Há tanto que se pintar, cortar, colar... Haja criatividade! A casa do professor transforma-se numa oficina e, não raro, a família acaba ajudando na confecção do material. E quando não se tem muito espaço em casa, as roupas e objetos pessoais vão cedendo lugar no armário às preciosas “tranqueiras” acumuladas ao longo dos trimestres. De vez em quando, a sua echarpe bonita vira o véu de Rebeca. Outras vezes, é a camisa de seu irmão, ou filho mais velho, que vira a túnica de José.
Valem à pena tanto gasto e trabalheira? Perguntamo-nos às vezes, cansados ou desanimados com a falta de reconhecimento daquelas pessoas que chamam o nosso ministério de “aulinha para as crianças”. Sim, é válido todo e qualquer esforço que contribua para a salvação destes pequeninos, de quem o Pai não quer que se perca nenhum. Parodiando o apóstolo Paulo em sua exortação aos coríntios, eu lhe diria: “Portanto, meus amados professores do maternal, sede firmes e constantes no pintar, cortar e colar, sempre abundantes no material visual, no ensinar e no orar por vossa classe, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (Marta Doreto)
Perfil da criança do maternal
“A criança de 3 e 4 anos é naturalmente curiosa, porque está “descobrindo o mundo”. E é por meio dos sentidos que ela toma conhecimento das coisas que a cercam, principalmente pela visão, que é muito ativa nesta fase. Por isto a sua aula deve ser rica em visuais – não apenas gravuras e objetos, mas também gesticulação, expressão facial e corporal do professor. Isto não significa, no entanto, que a criança contentar-se-á em ver as coisas que você leva para ilustrar a aula. Os demais sentidos também entram em ação, e ela tem necessidade de tocá-las, cheirá-las, levá-las à boca, experimentá-las. A caixa surpresa de hoje, por exemplo, explorará o sentido da visão, mas passada a surpresa, as crianças desejarão abrir a caixa e pegar a boneca. Não as proíba!Procure ter um material resistente, que possa ser manuseado pelos alunos. Não se limite ao uso de figuras. Substitua-as, sempre que possível, por bonecos ou objetos que poderão ser tocados por eles.” (Marta Doreto) 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Juízes 4.1-16. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Na Casa do meu Amigo eu Oferto - Jd. Infância.

Lição 4 - Na Casa do meu Amigo eu Oferto

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender o significado de ofertar; e desejar ofertar sempre ao Senhor.
É hora do versículo: “Que posso eu oferecer a Deus, o Senhor [...]?” (Sl 116.12).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história da mulher viúva, que foi levar sua oferta no templo e deu tudo o que tinha, que o Papai do Céu não se importa com a quantia que ofertamos a Ele, desde que seja de coração. Muitos que iam até o templo entregar suas ofertas, davam para o Papai do Céu aquilo que estava sobrando. A viúva entregou tudo o que ela tinha e por isso foi a maior de todas as ofertas. O que nós temos de mais valioso hoje é o nosso coração. Vamos entregá-lo a Jesus?
Chame a atenção dos pequenos também para a necessidade da obra de se ter verba para o custeio do templo.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a cena da viúva entregando sua oferta. Peça para as crianças observarem o que está faltando na imagem e completarem a cena. O que está faltando é o gazofilácio onde a viúva está depositando a sua oferta. Depois peça que pintem bem bonito a cena que representa a história de hoje.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Raabe, a Heroína que Salvou sua Família - Primários.

Lição 4 - Raabe, a Heroína que Salvou sua Família

4º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno decida, em seu coração, servir ao Senhor com a sua família.
Ponto central: Precisamos compartilhar a nossa fé para a salvação da nossa família.
Memória em ação: “[...] eu e a minha família serviremos a Deus, o Senhor” (Js 24.15).
     Querido (a) professor (a), você gosta de histórias de superação?! Provavelmente já vivenciou algumas, não é mesmo?! Tente se lembrar, trazer à memória o que hoje pode lhe dar esperança (Cf Lm 3.21). Tudo parecia perdido, sem perspectiva, quase que predestinado ao fracasso. Parecia! Até o Deus Todo-Poderoso entrar na história. Essa é uma das muitas características marcantes do Altíssimo. Que autor magnífico! Quando você acha que está tudo acabado, Ele age e transforma esse fim no mais belo e abençoado recomeço.
      Quantos não foram os personagens bíblicos a experimentarem isto?! O próprio Adão e Eva, que após pecarem poderiam ser exterminados, marcando o fim da raça humana. Noé, em meio a uma geração decadente e cruel que caminhava apressadamente à perdição. Abrão, que tinha tudo para viver e morrer na sua terra, estéril, sem virar o pai de “constelações”. José, traído e vendido como escravo, que sem uma poderosa intervenção divina teria morrido esquecido na prisão. Moisés, que caminhava para ser o braço direito de Faraó, ampliando o império egípcio à custa da escravidão dos hebreus... 
      A esta altura, você certamente já lembrou de tantos outros. Mas uma das histórias de virada mais impactantes da Bíblia é a de uma estrangeira, prostituta que não apenas teve sua vida preservada em meio a um extermínio completo da sua cidade, mas ainda veio a se tornar uma das duas únicas mulheres mencionadas na genealogia do grande Messias, o nosso Salvador. Que virada! Soaria como absurda loucura para muitos. Uma afronta para outros. Impossível para todos. Contudo, possível e realizado pelas mãos do Senhor. E é dessa heroína que vamos falar na nossa próxima aula.
     Permita que a rica mensagem da Palavra de Deus sobre a vida e família de Raabe ministre primeiro à sua. Se para você há alguma área que parece não ter mais solução, algum fracasso que parece incontornável, desafio insuperável, sonho inalcançável, família irreparável, creia que o Deus que realizou o impossível na história de Raabe, é o mesmo que pode operar na sua! Recobre o ânimo! Erga seus olhos a esse Escritor que tem todo poder, amor e prazer de mudar o rumo da sua história, reconstruir qualquer ruína, ressuscitar qualquer projeto, restaurar sua família, fazer brotar rios no deserto, Ele é o Deus que criou TUDO do NADA!O caos para Ele é só matéria-prima.
     Que esta próxima aula seja para você um tratar do Pai, um renovo da sua fé e esperança. Enquanto você cuida da obra e pequeninos dEle, esteja certa que Ele está cuidando de você e dos seus!
      O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula. 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Já Sou Independente? Pré Adolescentes.

Lição 4 - Já Sou Independente

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Provérbios 29.15; Lucas 15.11-24.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão que ainda não são independentes. Apesar de não serem mais crianças, e nem devem ser tratadas como tais, ainda assim precisam entender que a independência completa virá apenas na fase adulta e, com ela, as responsabilidades. Enquanto esse momento não chega, é preciso compreender que devem ser submissos aos seus pais e responsáveis. Pode até parecer incômodo o fato de terem de prestar contar do que fazem ou mesmo aceitar o limite que lhes são impostos. Todavia, o que estão aprendendo nesta fase da vida será fundamental para que se tornem pessoas disciplinadas e responsáveis na juventude e na fase adulta. Muitos adultos, nos dias atuais, são frágeis, inseguros, não sabem ter a iniciativa para resolver problemas ou não conseguem arcar com os compromissos, justamente, porque não aprenderam a exercer seus deveres na adolescência. O problema de muitos pais é não perceberem que na hora da repreensão, seja um castigo ou mesmo uma advertência, devem explicar a seus filhos o motivo pelo qual estão sendo penalizados. A falta de diálogo ou explicação compromete o aprendizado e, muitas vezes, o aluno ou filho torna a cometer o mesmo delito. Não significa dizer que haverá resposta satisfatória para todas as ocasiões, mas o exercício da disciplina, certamente, aumentará a capacidade dos seus alunos entenderem os limites entre a dependência e a independência.
1. Uma fase de aprendizado e preparação. A fase que seus alunos estão vivenciando é de muitas mudanças e aprendizado. Para muitos, pode até parecer complexa demasiadamente, porém a orientação é fundamental para que aprendam a lidar com os limites e dificuldades. A submissão aos pais e responsáveis em casa é fundamental para que aprendam a respeitar os professores e colegas na escola, às autoridades de segurança, e saibam respeitar as regras impostas nos ambientes que frequentam. A disciplina é fundamental em qualquer época da vida, no entanto, pré-adolescentes que aprendem a respeitar os limites da independência tornam-se adultos mais equilibrados (cf. Pv 22.6). Infelizmente, nos dias atuais, o que mais encontramos são adultos que não respeitam às autoridades nem os limites da vida em sociedade, causas principais de tanta desordem no mundo. São pessoas mal educadas que, por conseguinte, criam filhos mal educados e originam um ciclo vicioso. Mas Deus espera algo melhor de seus filhos, que façam a diferença em meio a uma geração que não teme a Deus e compartilhem as verdades do evangelho a todas as famílias.
2. Os limites da responsabilidade. Muitos pré-adolescentes ou mesmo adolescentes reclamam que não têm a liberdade para fazer o que querem. Entretanto, este limite imposto pelos pais e responsáveis serve para consolidar a capacidade de lidarem com as regras da convivência em sociedade. Por isso é tão importante que se permitam serem moldados pela repreensão e disciplina que, muitas vezes, incomoda, porém servirão para ajustá-los ao equilíbrio adequado. Evidentemente que encontramos, em alguns casos, o extremismo de ambas as partes. Se por um lado há filhos que não querem ter limites e fazem o que bem entenderem, por outro, há pais super protetores de seus filhos. Os extremos são um grande problema, mas nada que a disciplina, seguida de um bom diálogo resolva (cf. Ef 6.4). Explicar por qual razão determinadas coisas devem ser, exige um esforço de pais e responsáveis, porém é o melhor caminho para que haja um bom relacionamento e obediência dos filhos. É preciso conversar sobre os motivos pelos quais os filhos e alunos precisam seguir regras ao longo da vida. Deus deseja sarar a forma como pais e filhos, alunos e professores se relacionam a fim de que o aprendizado seja sadio, o crescimento como cristão seja notório e todos possam contribuir de alguma maneira para que os valores Reino de Deus sejam compartilhados com as pessoas na sociedade.
Com a finalidade de consolidar o ensinamento desta aula, compartilhe com seus alunos histórias e notícias de adolescentes e jovens que, por não obedecerem a seus pais, trouxeram más consequências para suas vidas. Tome cuidado para não apresentar notícias que sejam muito além da capacidade de seus alunos entenderem. Você pode passar um filme cristão que esteja conectado a esta temática ou mesmo contar um testemunho. Convide os pais para assistir a atividade juntamente com seus filhos.
Boa aula e que Deus abençoe o seu trabalho.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Confrontando a Nossa Natureza - Adolescentes.

Lição 4 - Confrontando a nossa Natureza

4º Trimestre de 2018

ESBOÇO DA LIÇÃO
O CONFRONTO COM A NOSSA NATUREZA
FRUTO DO ESPÍRITO X OBRAS DA CARNE
A MANIFESTAÇÃO DO FRUTO DO ESPÍRITO
O PERIGO DAS OBRAS DA CARNE
Marcelo Oliveira de Oliveira
Quem de nós não tem uma luta interna consigo mesmo? Quando nos achamos tentados, percebemos mais claramente a guerra sobre o controle da nossa mente? Quem a controla? A Carne? Ou o Espírito?
Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, a palavra concupiscência significa expressamente “desejos físicos”. Por isso, deixe claro que o termo significa a expressão dos desejos lascivos que assediam a mente humana. É a velha natureza manifestando as ações do “velho homem”, suas piores ações e abominações. É uma tragédia quando as obras da carne dominam e toma o lugar de toda a pureza, retidão e santidade.
Quem domina a mente humana?
Na luta entre quem dominará a mente humana, se o Espírito ou a Carne, se percebe a necessidade da mortificação da Carne. Algo que se torna possível somente por intermédio do Espírito Santo. Quando não há mais a comunhão com Deus, o compromisso de buscá-lo de todo o coração e mente, o ser humano se torna incontrolável, sem qualquer referência de santidade. Por isso, a Palavra de Deus nos diz que devemos levar “cativo todo entendimento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). Permitindo que Ele seja soberano em nosso pensamento, vontade e ação. Ora, Cristo é o Senhor em todas as áreas da nossa vida. Não há uma só área que não deva ser dirigida e dominada por Ele.
Preservando o Caráter
Não é fácil preservar o caráter íntegro em Deus. Os convites são muitos, as propostas são diversas e as tramas realizadas são inúmeras para nos afastar do propósito do Evangelho em desenvolver a vida segundo a perspectiva do Reino de Deus. Infelizmente, não por acaso, assistimos muitos ícones, pessoas anônimas também, degradarem o caráter que um dia foi forjado para glória de Deus. O apóstolo Pedro nos mostra como isso acontece: “Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro.  Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. [...] O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama” (2 Pe 2.20-22). Esse processo não começa da noite para o dia. Ele se dá paulatinamente, aos poucos, quando menos se percebe “o cão voltou ao seu próprio vômito”.
Texto extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD.

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Não Caia na Preguiça e na Maldade - Juvenis.

Lição 4 - Não Caia na Preguiça e na Maldade

4º Trimestre de 2018
“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio” (Pv 6.6).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A PREGUIÇA IMPEDE VOCÊ DE SER BEM-SUCEDIDO
2. JESUS, HOMEM DE TRABALHO
3. A PREGUIÇA E A MALDADE NO LIVRO DE PROVÉRBIOS
OBJETIVOS
Explicar que a preguiça nos impede de sermos bem-sucedidos.
Afirmar que Jesus, sendo o Filho de Deus, teve uma vida de trabalho.
Mostrar como a preguiça e a maldade são tratadas no livro de Provérbios.
     Querido (a) professor (a), nesta próxima aula vamos conversar com os juvenis sobre mais uma lição extraída do livro de Provérbios. Poderíamos sintetizá-la: “Para sermos bem-sucedidos não podemos ser preguiçosos. Contudo, de nada adianta ter prestígio, dinheiro e poder se não tivermos bondade”. Quantas não são as pessoas bem-sucedidas, mas extremamente cruéis, vazias de empatia, ética, solidariedade, valores... Tão ricas, mas tão miseráveis. Cabe o que disse o Senhor à abastada igreja de Laodiceia:
      “[...] Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta (e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu),
       aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.” (Apocalipse 3.17,18)
      Proponha à turma essa reflexão: “o que é ser bem-sucedido, rico e conceituado aos olhos humanos, mas desgraçado e miserável aos olhos de Deus?” Deixe que eles se expressem e em seguida, leia este trecho das Escrituras.
      Vivemos em um país de enorme desigualdade social. Independente da classe econômica que seus alunos pertençam, pela sua faixa etária, o juvenil já tem certa noção disso, seja por observar na própria família, demais círculos sociais que frequenta, Internet ou mesmo estuda sobre o assunto na escola. Fato é que nem sempre uma pessoa, por mais esforçada e trabalhadora que seja, vai conseguir ascender social e economicamente. Isso significa que somente não ser preguiçoso e correr atrás de uma vida melhor para si ou para sua família pode não ser (e muitas vezes não é) o bastante para uma colocação considerada pela sociedade como “bem-sucedida”. Porém, o esforço com integridade e bondade no coração – sem “passar por cima” de ninguém –, tem grande valor aos olhos do Senhor, e os que assim procedem são honrados por Ele. Leia também com a turma a passagem de Eclesiastes 2.24-26:
      “Não é, pois, bom para o homem que coma e beba e que faça gozar a sua alma do bem do seu trabalho? Isso também eu vi que vem da mão de Deus. (Porque quem pode comer ou quem pode gozar melhor do que eu?)
       Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, e o dê ao bom perante a sua face”.
       Debatam sobre o que eles acham dessa passagem. A princípio, pode soar como uma contradição. Uma hora não devemos ser preguiçosos, correr atrás dos nossos estudos, etc. E outra o mesmo sábio diz que isso é vaidade, correr atrás do vento. Como pode?
       O Senhor tem para nós uma vida de equilíbrio. Enquanto a preguiça está em um extremo danoso, a ganância e trabalho excessivo estão no outro, e por isso é também prejudicial. Desfrutar do fruto de nosso empenho é um presente de Deus. Celebrar as conquistas que nosso empenho nEle nos proporciona é maravilhoso. Devemos caminhar rumo a esses objetivos, trabalhando sim por eles, mas sem perder a nossa alma, a nossa essência, a nossa bondade e integridade pelo caminho – pois isso sim é o maior tesouro, o que a traça nem o tempo destrói!
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - O Batismo Com o Espírito Santo - Jovens.

Lição 4 - O Batismo com o Espírito Santo

4º Trimestre de 2018
Introdução
I-Definindo o Batismo com o Espírito Santo
II-O que não é o Batismo com o Espírito Santo
III-O Falar em Línguas como Evidência
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Definir o batismo com o Espírito Santo;
Mostrar o que não é o batismo com o Espírito Santo;
Conscientizar de que o falar em línguas é uma evidência do batismo com o Espírito Santo.
Palavra-chave: Pentecostes.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Alexandre Coelho:
Introdução 
Ao longo da revelação de Deus sobre si, sobre sua vontade e de como Ele gostaríamos que o adorássemos e estivéssemos próximos dEle, foi-nos apresentada a existência de um revestimento de poder que seria dado pelo próprio Deus, na pessoa de seu Espírito Santo.
O Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos de Jesus no dia de Pentecostes, conforme o relato de Lucas em Atos 2, e a esse evento chamamos de “batismo no Espírito Santo”, expressão corrente entre os pentecostais. A Palavra de Deus também utiliza a expressão “ser cheio do espírito” em alguns textos como um sinônimo da experiência do batismo no Espírito Santo. Mais do que a definição dos termos, todo cristão é desafiado a ter essa experiência, que está disponível para todos em nossos dias, como sempre esteve desde o dia de Pentecostes em Atos 2.
I – A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
Atualmente, fala-se muito sobre a doutrina do Espírito Santo e da forma como Ele atua na Igreja. Ele é o que nos santifica, que nos ajuda a orar, que nos convence de nossos pecados e que nos reveste de poder para testemunhar. O batismo no Espírito Santo é uma experiência para os nossos dias, e, para que possamos tratar dele, é preciso analisar o que a Bíblia diz sobre a pessoa do Espírito Santo. Essa observação é justa, pois a obra do Espírito está atrelada ao que Ele é. 
O Espírito Santo É DeusChamamos de Trindade a união entre três pessoas que são um só Deus. Não são três deuses, mas, sim, um Deus em três pessoas. Do mesmo modo que passado, presente e futuro formam uma unidade chamada tempo, Deus é um em três pessoas. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo trabalham juntos desde a eternidade. Nos últimos anos, entretanto, o Espírito Santo vem recebendo uma atenção maior justamente por causa do movimento pentecostal. Graças aos pentecostais, teólogos de diversas linhas vêm relendo o que foi falado pelos antigos teólogos.
Na ótica da Teologia, a pessoa do Espírito Santo é estudada tendo em vista símbolos que aparecem nas Escrituras.

Até o dia de Pentecostes, a obra do Espírito Santo é vista com mais ênfase nos Evangelhos na pessoa de Jesus. Em Atos, o Espírito é visto orientando os apóstolos, batizando pessoas, curando enfermos e fortalecendo os fracos. 
II – DEFININDO O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
O Batismo no Espírito Santo
É um revestimento de poder dado pelo Espírito Santo de Deus para que haja um testemunho da pessoa de Jesus Cristo. Na Declaração de Fé das Assembleias de Deus, é definido como “[...] uma experiência espiritual que ocorre após ou junto à regeneração, sendo acompanhada da evidência física inicial do falar em outras línguas [...] (At 2.4).”
De acordo com John W. Wyckoff, em Teologia Sistemática:
Dentre as expressões análogas, parece que os pentecostais preferem “batismo no Espírito Santo”. Semelhante preferência talvez se deva ao fato de a linguagem derivar-se das declarações do próprio Jesus, ou à profundeza do conteúdo dessa linguagem metafórica específica. Ou seja: a analogia em vista é o batismo em água. Conforme nota J. R. Williams: “o batismo em água significa literalmente ser imergido na água, colocado embaixo dela, ou até mesmo ficar ensopado nela.” Com efeito, ser batizado no Espírito Santo é ficar totalmente envolvido no Espírito Dinâmico do Deus vivo, e nEle saturado. 
Stanley M. Horton (1916–2014) disse que “cada termo ressalta algum aspecto da experiência pentecostal, e nenhum termo individual consegue ressaltar todos os aspectos daquela experiência”.
Essa experiência foi notória na Igreja em Atos, tanto na igreja de origem judaica quanto na de origem grega. Foi debaixo de uma experiência pentecostal que a Igreja do Senhor começou e, pelo relato de Lucas em Atos 19, chegou a ser acompanhada de profecias. O Senhor estava visitando seu povo e trazendo a Era do Espírito com a certeza de que seres humanos seriam a habitação do Deus vivo. 
É uma Realidade para os nossos Dias
Quando se trata deste assunto, os pentecostais creem que a experiência que os discípulos tiveram em Atos 2 está disponível em nossos dias. Tal proposição pode ser comprovada nos milhares de relatos de pessoas que foram cheias do Espírito e falaram em línguas. Em uma vertente contrária, há pessoas imaginando que o revestimento de poder que foi relatado em Atos está fora de alcance da experiência cristã de nossos dias. Tal entendimento acontece por força de uma visão mais voltada a um intelectualismo de cunho pós-moderno, que vê a experiência pessoal como algo subjetivo, de pouco valor. O curioso é que esse tipo de negação existe para a experiência pentecostal, mas não para outras experiências relacionadas à vida cristã. Na prática, um pensamento teológico que rejeita a experiência do batismo no Espírito Santo como um evento real para os nossos dias puramente o faz por um prisma racionalista, que rejeita a experiência por entender que ela é subjetiva, ou seja, cada pessoa tem a sua e, por isso, não tem valor. Com o respaldo da Palavra de Deus, tendo em vista, porém, que o próprio Jesus disse que “estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas [...]” (Mc 16.17), cremos que o batismo no Espírito Santo e o falar em línguas são, sem dúvida, experiências de Deus para os nossos dias, e sim, é subjetiva, pois é dada a cada indivíduo sem distinção.   
II – O QUE NÃO É O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
A Conversão
A conversão é uma experiência que ocorre no momento em que a pessoa, arrependida de seus pecados e tendo sido convencida pelo Espírito Santo, decide renunciar a vida de erros e distanciamento de Deus para uma vida com Ele aceitando a Jesus como seu Senhor e Salvador. Uma vez que ocorre a conversão, o pecador é transformado numa nova criatura e feito filho de Deus. Essa transformação é uma operação do poder de Deus no ser humano. O pecador e inimigo de Deus é transformado em um filho seu, e essa mudança é tão poderosa que só Ele pode fazê-la. O homem pode ouvir a mensagem do evangelho, ser convencido de seus pecados e aceitar a Jesus; mas ser transformado é pelo poder de Deus: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus” (Jo 1.11-13 – grifos meus). Ser feito filho de Deus é um poder concedido para fazer de nós novas criaturas; a conversão, porém, não é o batismo no Espírito Santo. Cremos que o batismo no Espírito Santo é para aqueles que já experimentaram a salvação. Os discípulos no cenáculo já tinham entendido que Jesus era o Messias. Eles, então, obedeceram ao Senhor sem sair de Jerusalém, até que foram contemplados com a promessa de Deus. Uma pessoa pode receber o batismo no Espírito Santo segundos após arrepender-se de seus pecados e ter aceitado a Jesus, mas essa é uma experiência diferente. O batismo no Espírito Santo não é a conversão.   
O Selo do Espírito
Paulo descreve que, quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador, fomos selados, marcados para a glória dEle para a eternidade. É o chamado “selo do Espírito Santo” para os que creem nEle: “em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória” (Ef 1.13,14). Paulo, ao escrever aos efésios, não menciona ser o chamado “selo do Espírito Santo” o revestimento de poder para testemunhar. O selo nos tempos antigos servia para garantir a fidelidade de um documento ou a inviolabilidade de um estabelecimento. Neste caso, Paulo diz que os que estão em Cristo e creram nEle depois da exposição da Palavra foram selados, separados pelo Espírito Santo para que Deus seja glorificado. Trata-se de uma experiência da salvação que é genuína e para todos os crentes, mas que não pode ser confundida com o revestimento de poder do Espírito Santo. 
O Fruto do Espírito
O fruto do Espírito não se confunde com o batismo no Espírito Santo, pois, enquanto este é o derramamento do Espírito para revestimento de poder, aquele é a manifestação do Espírito nas atitudes dos que foram alcançados pelo evangelho. Enquanto o batismo no Espírito vem da parte de Deus, o fruto do Espírito é a forma como os cristãos demonstram seu caráter transformado pelo evangelho, e isso é necessário a todo cristão, independentemente de sua linha doutrinária ser pentecostal ou não. O fruto do Espírito é o resultado de uma maturação na vida do crente, de passar por experiências em que Deus vai moldando-o de acordo com a sua Palavra; todavia, não pode ser confundido com o batismo no Espírito Santo.
Tão importante quanto o batismo no Espírito Santo é o fruto do Espírito na vida do crente, pois este evidencia o quanto somos realmente guiados pelo Espírito de Deus.
O Batismo no Espírito Santo não É Designativo de EspiritualidadeA experiência do batismo no Espírito Santo é única e vem de Deus. A vinda do Espírito de Deus na vida de uma pessoa atende a um propósito divino, e o Senhor tem cumprido sua promessa. Há pessoas que recebem o cumprimento da promessa sem ter noção do que receberam ou sem ter estudado sobre o assunto; já outras pessoas recebem o cumprimento da promessa após orarem e esperarem, como fizeram os discípulos em Atos 2. A promessa é para todos e de forma indistinta.
Essa mesma promessa de Deus para os nossos dias deve, porém, conduzir os servos de Deus a um ímpeto no testemunho de Jesus e no testemunho pessoal. Uma capacitação como essa não pode objetivar a ideia de que a pessoa que recebeu o batismo no Espírito Santo seja mais crente do que outra.
Da mesma forma que a Bíblia jamais disse que Deus reservou o batismo no Espírito Santo somente para os dias dos apóstolos, a Bíblia também não diz que os que foram cheios do Espírito são pessoas mais santas que outras. O mesmo Espírito opera a santificação tanto naqueles que receberam a promessa quanto naqueles que ainda não a receberam, seja porque a desconhecem, seja porque a rejeitam. Receber a experiência pentecostal não pode fazer do crente uma pessoa que se julga superior às outras. Deus não considera que haja essa distinção.
O Senhor jamais faz da experiência do revestimento de poder um distintivo de espiritualidade. Se assim o fosse, Ele teria dito isso em sua Palavra. Nossa caminhada cristã é feita de provas, desafios, de uma vida de oração e de andar mais próximos de Deus. A cada dia, todo cristão precisa enfrentar lutas, tentações, sujeitar-se ao senhorio de Cristo e trazer cativo todo pensamento que se levanta contra Deus. O exercício da espiritualidade genuína é uma atividade diária, e vamos de glória em glória andando com o Senhor.
Nenhum crente pentecostal genuíno deve olhar para si mesmo como sendo superior a outro crente por ter recebido o batismo no Espírito Santo. Não somos nós que nos damos o Espírito Santo, nem a salvação, nem o perdão dos pecados, nem as bênçãos de Deus. Não fomos nós mesmos que nos revestimos. Fomos revestidos pelo Senhor, e esse revestimento de poder não é coisa de homens, mas de Deus, e cremos que esse revestimento que é dado por Ele não é para darmos testemunho de nós mesmos, mas, sim, para sermos testemunhas da obra de Cristo e do motivo de Jesus ter vindo ao mundo: “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1 Jo 3.8b). Ser cheio do Espírito, portanto, é uma promessa de Jesus a todos os crentes; mas isso é para que sejam testemunhas dEle, e não para que venham a dar testemunho de si mesmos.
CONCLUSÃO
O batismo no Espírito Santo é mais do que uma promessa. É o cumprimento do projeto de Deus de revestir seus filhos com um poder para testemunhar das grandezas do Senhor, da salvação e da vida porvir. Essa promessa jamais foi revogada por Deus, e até que o Senhor Jesus, que é Perfeito, seja manifesto como apresentado pelo apóstolo Paulo, podemos contar com o cumprimento dessa promessa. Assim como os discípulos em oração, podemos também receber esse mesmo revestimento de poder em nossos dias.
*Adquira o livro. COELHO, Alexandre. O Vento Sopra Onde Quer: O Ensino Bíblico do Espírito Santo e sua Operação na Vida da Igreja. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Felizes os Que Choram - Juniores.

Lição 4 - Felizes os que choram 

4º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Lucas 6.21b; Mateus 26.69-75.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos estão convidados a aprender sobre a importância de um arrependimento sincero. O Senhor promete consolar a todos os que choram, a trazer novamente alegria a todos os tristes de Sião, conforme afirma o profeta Isaías (cf. Is 61.1-3). A promessa de consolo é destinada a todos os que se apresentam diante de Deus com sincero arrependimento. O choro não é uma demonstração para Deus de que o pecador está verdadeiramente arrependido e nem deve ser usado para tal objetivo, antes é a consequência de um quebrantamento que já aconteceu no coração arrependido. Há muitas crianças que tentam convencer seus pais de que estão arrependidos por meio do choro, mas os pais que conhecem seus filhos sabem que o verdadeiro arrependimento conduz a uma mudança de atitude, de comportamento. Da mesma maneira o Senhor conhece os seus servos e sabe quando o choro é sincero. Ele deseja consolar toda e qualquer tristeza que alcançar o coração de seus servos, mas espera também que reconheçam seus pecados quando, de fato, errarem. O Senhor Jesus prometeu que após a sua ascensão enviaria o Espírito Santo, também chamado de Consolador, a fim de que estivesse conosco sempre para nos orientar e confortar durante a caminhada na fé. Esta é uma oportunidade para você ensinar seus alunos a confiarem no amigo que está presente em todos os momentos. Ele é quem nos conforta nas horas mais difíceis.
A. Um arrependimento sincero. A Palavra de Deus nos ensina que Deus sonda o nosso coração e conhece o que se passa dentro dele. Não há nada encoberto aos olhos do Senhor, nem pensamentos nem sentimentos estão ocultos diante dEle (cf. 139.1-13). Na história de hoje, encontramos Pedro vivendo um dos momentos mais difíceis da sua vida. Mesmo após ser alertado pelo Senhor de que seria tentado a negá-lo três vezes antes de o galo cantar, Pedro não vigiou e acabou pecando contra o seu melhor amigo (cf. Mt 26.33-35,69-75). A Bíblia descreve que Pedro chorou amargamente por haver negado o Filho de Deus. Mas após este episódio, ele se arrependeu profundamente e tornou a obedecer a voz do Mestre: “apascenta as minhas ovelhas” (cf. Jo 21.15-17). A atitude de Pedro revela que ele não apenas chorou amargamente como prova do seu sincero arrependimento, mas também demonstrou um comportamento diferente daquele que antes demonstrara. Pedro amava o Senhor Jesus e desejava honrá-lo na mesma proporção. Ele fizera isso cumprindo a missão que lhe foi outorgada pelo Mestre: apascentar as suas ovelhas. Aprendemos com Pedro que toda a vez que nos arrependemos e trabalhamos pelo bem do próximo, também estamos demonstrando uma mudança sincera e obediente a Deus.
B. O Senhor deseja transformar a tristeza em alegria. A Palavra de Deus apresenta uma promessa firme para todos aqueles que confiam no Senhor: “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados” (cf. Mt 5.4). O Senhor deseja transformar a nossa tristeza em alegria e, para isso, prometeu enviar o Consolador para nos confortar, fortalecer e alegrar o coração. Há muitas pessoas tristes porque não têm um amigo para conversar, alguém para dividir uma dificuldade ou mesmo para desabafar. Mas o Espírito Santo é o amigo de todas as horas, Ele está disponível a ajudar todos os que confiam em Jesus Cristo como Salvador. Ele não nos salva somente da morte eterna, mas também nos livra das calamidades e situações difíceis que pensamos não haver saída. Pedro recebeu uma segunda chance do seu melhor amigo. Tudo o que ele precisava fazer era se arrepender de todo o seu coração e crer que o Mestre cumpriria a sua promessa de que não deixaria seus discípulos sozinhos (cf. Mt 28.20). Depois de reencontrar com Jesus, Pedro reconheceu que precisava amar e dedicar a sua vida completamente ao Senhor. Da mesma maneira, quando nos arrependemos dos erros que cometemos, devemos dedicar nossas vidas integralmente ao Senhor, crendo que o pecado ficou para trás e que o Senhor torna nova todas as coisas (cf. 2 Co 5.17).
Considere a história bíblica de hoje e apresente-a aos seus alunos como um exemplo de verdadeiro arrependimento. Mostre aos seus alunos que, assim como Pedro recebeu uma nova chance de fazer o que é correto, o Senhor também concede uma nova oportunidade a cada um de nós de tornarmos a fazer a sua vontade. E para fixar o ensinamento da aula de hoje, prepare cartões com frases expressam os erros cometidos por personagens bíblicos e cartões com frases que mostram o seu arrependimento. Prenda fita adesiva no verso do cartão e fixe no quadro aleatoriamente. Os alunos deverão organizar, lado a lado, o nome do personagem, seu comportamento antes da fé e seu comportamento depois da fé. Você pode utilizar outros nomes que achar interessante.
Mentiu para seu pai e seu irmão — JACÓ — se arrependeu e pediu perdão ao irmão.
Foi um rei idólatra — MANASSÉS — se arrependeu e reedificou o altar do Senhor. 
Negou Jesus — PEDRO — se arrependeu e declarou seu amor pelo Mestre.
Perseguia os cristãos — PAULO — pregou o evangelho, sofreu prisões e açoites, mas cuidou da igreja.
Foi incrédulo — TOMÉ — creu no Senhor Jesus e persistiu na pregação do evangelho.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 4º Trimestre 2018 - Perseverando na Fé - Adultos.

Lição 4 - Perseverando na Fé

4º Trimestre de 2018
ESBOÇO GERAL
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO
II – A BONDADE DE UM DEUS JUSTO
III – A PERSEVERANÇA DA VIÚVA É UMA IMAGEM PARA NÓS
A BONDADE DE UM JUSTO
Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
A Bíblia está repleta de textos que demonstram a bondade de Deus. A parábola levanta este questionamento: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?”.
A bondade de Deus faz com que ele ouça aos seus escolhidos. Jesus ensinou que: “se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7.11).
Quando encontramos na Bíblia a expressão “boas coisas” significa as dádivas do Pai que foram descritas por Jesus em que encontramos expressas na ética do Reino de Deus conforme o Sermão do Monte: retidão, sinceridade, pureza, humildade e sabedoria e tudo o mais que glorifique a Deus.
Antes disso ele estava ensinando sobre oração também. Ele dizia: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). Na parábola que estamos estudando, encontramos a viúva clamando, Jesus ensina sobre a oração e precisamos lembrar que Deus é bom. Richards destaca nesta passagem que “se os pais humanos, que são maus, dão coisas boas aos seus filhos, Deus, que é completamente bom, certamente dará coisas boas àqueles que Lhe pedirem, ou seja, Deus não apenas responderá nossas orações, mas, sua resposta nascerá de seu amor de Pai por nós, e será verdadeiramente uma coisa boa”.1
Na análise de Mateus 7.7,11 Tasker destaca que “o discípulo jamais deve imaginar que a persistência na oração é necessária para sobrepujar alguma indisposição da parte do Pai quanto a responder aos pedidos dos seus filhos, nem precisara temer jamais que o Pai o despachará oferecendo-lhe algum substituto desprezível”.2  Tasker destaca também que “seria um comportamento incrível, diz Jesus, da parte de qualquer pai terreno, por mau (isto é, “maldoso” ou “mesquinho” ) que fosse, zombar do filho dando-lhe alguma coisa parecida com o que o filho pede mas, de fato, basicamente diferente — pedra em vez de pão, cobra em vez de peixe, quanto mais incrível seria rebaixar-se o Pai Celeste a tais indignidades, ou negar-se a presentear dádivas a seus filhos, em resposta as suas orações, tão boas como as que os pais terrenos se empenham em dar”.3
Importante destacar que a bondade de Deus se manifesta de maneira abundante na disposição das dádivas espirituais, em especial, na dádiva do Espírito Santo. Toda bondade presente na criatura humana foi incultida pelo Criador, pois sua bondade lhe é inerente à natureza. Portanto, Deus é eternamente bom e ele desejou compartilhar essa bondade com o ser humano.
Os atributos morais de Deus expressam o seu caráter, e, geralmente são divididos em bondade, santidade e justiça. Tratam-se de características divinas presentes no relacionamento de Deus com suas criaturas. A bondade faz parte da essência de Deus: “provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia” (Sl 34.8). Campbell destaca que “podemos discorrer acerca de Deus, de sua existência e das evidências externas que o universo e a providência oferecem, entretanto, e somente quando seu amor e presença tocam nosso coração é que o conhecemos de fato em sua bondade indescritível”.4
(Texto extraído da obra “As Parábolas de Jesus:As verdades e princípios divinos para uma vida abundante.1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )

1 RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 3. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. p. 36.
2 TASKER, R.V.G. O evangelho segundo Mateus – Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006. p. 64-65.
3 Ibidem.
4 CAMPBELL, Murdoch apud MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular – Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2011. p. 404.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 4º Trimestre 2018 - Na Casa do Meu Amigo eu Oro - Jd. Infância.

Lição 3 - Na Casa do Meu Amigo eu Oro

4º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão compreender que orara é falar com o Papai do Céu; e reconhecer que a igreja é lugar de falar com o Papai do Céu também.
É hora do versículo: “A minha casa será chamada 'Casa de Oração'” (Mt 21.13).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história da libertação de Pedro da prisão pelo anjo, que a nossa oração tem muito poder. Aprenderão que os irmãos se reuniram na igreja para orar a fim de que Pedro fosse solto da prisão e não acabasse sendo morto. O Papai do Céu ouviu a oração da igreja e enviou o seu anjo para ajudar o seu amigo Pedro.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem de um anjo. Foi um anjo que Deus enviou para libertar Pedro da prisão como resposta à oração que os irmãos faziam na igreja. Peça que as crianças pintem o desenho do anjo conforme desejarem e disponibilize cola e algodão para que colem nas asas do anjo. Lembre que o anjo só foi realizar a tarefa que o Papai do Céu ordenou. Não devemos orar aos anjos.
Pergunte se tem alguém que está com algum problema muito difícil para resolver (algum parente ou amiguinho dodói, algum papai ou mamãe que está sem trabalho, algum conhecido que precisa conhecer o Papai do Céu...) e convide as crianças para orarem por este assunto, já que a igreja também é o local de falar com o Papai do Céu através da oração.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância