quinta-feira, 14 de março de 2019
Lição 11 - 1º Trimestre 2019 - Numa Vida de Santidade - Adolescentes.
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Lição 11 - 1º Trimestre 2019 - Moisés, Um Líder Vitorioso - Jovens.
Lição 11 - Moisés, um Líder Vitorioso
1º Trimestre de 2019
Introdução
I-A Jornada de Moisés
II-Moisés, um Homem à Frente do seu Tempo
III-A Última Batalha de Moisés
Conclusão
I-A Jornada de Moisés
II-Moisés, um Homem à Frente do seu Tempo
III-A Última Batalha de Moisés
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar a difícil jornada de Moisés enquanto líder pelo deserto;
Conscientizar de que Moisés era um homem à frente do seu povo;
Refletir a respeito da última batalha de Moisés.
Mostrar a difícil jornada de Moisés enquanto líder pelo deserto;
Conscientizar de que Moisés era um homem à frente do seu povo;
Refletir a respeito da última batalha de Moisés.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Muito já foi escrito na literatura universal acerca de Moisés e, neste capítulo, mais uma vez, será necessário enfrentar esse assunto tão palpitante e cheio de descobertas fascinantes. Desta maneira, aqui, breves traços biográficos serão apresentados, sem entretanto deter a pretensão de chegar, sequer, perto de exaurir o tema, haja vista que a vida e obra desse insigne homem de Deus podem ser consideradas como grandes milagres, em todos os sentidos. Nascido sob condições extremamente desfavoráveis, sem ter sequer o direito de viver, foi escondido por três meses e, para ser salvo, sua família o colocou dentro de um cesto betumado num rio cheio de crocodilos ferozes. Quando tudo concorria para sua morte, foi salvo pela princesa do Egito; tirado das águas (daí provém seu nome), foi criado como filho da filha de faraó e, possivelmente, herdeiro dinástico.
Na vida adulta, aos 40 anos, atentou para a situação vexatória que os hebreus suportavam como escravos no Egito e, agindo com precipitação e arrogância, matou um egípcio que disputava com um israelita. Para não morrer, fugiu do país que nascera. Nos quarenta anos seguintes, ocorre um apagão na história de Moisés. Nenhum feito extraordinário, ou palavra de sabedoria é registrada, nem sequer uma conquista pessoal, a não ser o casamento com Zípora e o nascimento de dois filhos. Esse período de quatro décadas se caracteriza por um total e completo silêncio literário, tão intenso como a calmaria do deserto, no qual nosso ilustre personagem cuidava do rebanho de seu sogro — profissão abominada pelos egípcios (Gn 46.34), certamente pela adoração que faziam ao deus Ápis (Hep, em egípcio), que era representado por um touro (sendo o mais venerado e célebre dos deuses daquele panteão, pois era considerado como a expressão mais completa da divindade — acreditavam que ele encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah). Moisés, ao assumir a função de pastor, demonstrava cabalmente a libertação de toda educação egípcia recebida.
Realmente, pelo que tudo indica, esse período de quarenta anos no deserto de Midiã foi suficiente para que perdesse todas as características culturais adquiridas ao longo da sua primeira fase da vida. A partir de então, aos 80 anos, humilde, pesado de língua, foi convocado por Deus para tirar o povo do Egito. Relutou com o “Eu Sou o que Sou” a princípio; todavia, quando todas as suas opções ficaram invalidadas, abraçou o projeto divino, tornando-se, depois de atravessar o Mar Vermelho a pé enxuto, um líder vitorioso no deserto.
Orlando Boyer diz acerca de Moisés:
Libertador, estadista, historiador, poeta, moralista e legislador hebreu — o maior vulto do Antigo Testamento. Deus o usou para formar, de uma raça de escravos egípcios e sob as maiores dificuldades, uma nação agressiva e poderosa que completamente alterou o curso da humanidade. A história de Moisés ocupa […] a sétima parte da Bíblia. Ele merece a fama de ter sido um dos maiores homens de todas as épocas. […] Apesar de se criar em um foco de idolatria e cercado em toda a vida de adoração a ídolos, edifica a nação de Israel na rocha firme e a ensina a fazer culto ao único Deus, Jeová. […] Qual outro homem cujas obras foram acompanhadas de tantas e tão estupendas maravilhas? Falava “boca a boca” com Deus, Nm 12.8. “Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face.1
A formação desse homem extraordinário, suas lutas, dilemas, conquistas e fracassos serão o foco deste capítulo.
I – DEUS ANUNCIA O FIM DA JORNADA DE MOISÉS
1) Um Homem com um Ideal
Moisés, aos 80 anos de idade, descobriu qual seria o ideal de sua vida, a missão mais importante: libertar o povo de Israel do Egito e introduzi-lo na Terra Prometida. Isso é incrível, pois o próprio Moisés afirmou que, para os indivíduos que chegam a essa idade (tanto naquela época, como nos dias atuais), o melhor deles é “canseira e enfado” (Sl 90.10). Assim, na fase crepuscular da existência, já cansado e enfadado, Moisés conseguiu encontrar dentro de si motivação para, sem recursos financeiros, cacife político ou poder militar, travar uma grande batalha político-administrativa contra o Egito, o mais poderoso país do mundo, exigindo do Faraó a destruição de seu injusto modelo econômico — que era baseado na exploração da mão de obra escravagista.
A motivação de Moisés era tão grande, que ele, aos 40 anos, preferiu sofrer com o povo do que desfrutar das regalias do Egito. Agora, quatro décadas após, senil, ele decidiu partir para o maior embate de sua vida, pois tinha ouvido: “Certamente eu serei contigo” (Êx 3.12). A partir de então, ele batalhou, usando toda a sua energia — por quarenta anos — para que seu objetivo fosse alcançado.
Assim, como o anelo pela igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos movia todo o ser de Martin Luther King Jr.; a liberdade política da Índia era a aspiração, e também o combustível, de Mahatma Gandhi; a certeza que o mundo estaria livre da ameaça nazista, o grande anelo de Winston Churchill; para Moisés, de nada adiantaria ganhar o mundo inteiro se o povo de Israel não pudesse ser introduzido na Terra Prometida. Esse ideal de vida fê-lo largar tudo em Midiã e se lançar, sem garantias humanas, ao projeto mais aguardado pelo povo hebreu há, pelo menos, 430 anos!
E você, desiste facilmente de seus projetos de vida? Talvez devesse ser mais tenaz, resoluto, seguindo até o ponto em que Deus eventualmente diga: “Basta!”. Até isso acontecer, porém, é dever de todo combatente da fé continuar lutando! Ah, mas você quer saber se sua missão, nesta vida, já terminou? É muito fácil: você está vivo? Então, não chegou ao fim! Enquanto estivermos vivos, para o Pai, nunca seremos inúteis, pois sempre haverá algum talento a desenvolver, alguma montanha a conquistar, algum sonho a sonhar. O adágio popular diz: “Enquanto há vida, há esperança”.
2) Um Homem que Errou quando não Podia
Com um alvo muito claro na mente e coração, Moisés desafia a dinastia faraônica, liberta o povo, atravessa o Mar Vermelho, caminha e sofre com o povo, pelo deserto, por quarenta anos; todavia, no final da jornada, quando a Terra Prometida estava bem próxima, Moisés cometeu um desatino: Deus o mandou falar à rocha, mas ele preferiu feri-la duas vezes (quiçá representando ele e Arão). Certamente esse foi o maior erro de sua vida: usurpou a glória de Deus, dando a entender que o milagre (sair água da rocha — Nm 20.12,24) operou-se por ele e Arão. Errou quando não podia. Suas palavras, naquele momento, indignaram o Senhor. O salmista, séculos depois, assinalou (Sl 106.33): “Porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios”.
Assim, de acordo com Números 20.12 e Deuteronômio 32.51,52, Moisés foi avisado por Deus de que não lhe seria permitido levar os israelitas através do rio Jordão, por causa da sua transgressão nas águas de Meribá, e que morreria no Monte Nebo, de onde contemplaria toda a terra de Canaã.
Em determinadas ocasiões, os erros cometidos podem não trazer consequências tão graves (observe-se, por exemplo, quando Arão fez o bezerro de ouro: seu arrependimento posterior resolveu o problema); noutros momentos, porém, os equívocos, embora perdoáveis, suas consequências aparecerão inexoravelmente (Dt 3.26)! É necessário ter sempre vigilância, pois a expectativa de Deus para nós é que sejamos santos (Lv 20.7; 1 Pe 1.15,16).
3) Um Homem que Aceita Parar
Aquele que assume posição de destaque no Reino de Deus deve saber a hora de “sair de cena”. Está escrito que Jesus, em certa ocasião, sabendo que estava encerrando seu ministério terreno, disse: “É chegada a hora […]. Pai, glorifica o teu nome [...]” (Jo 12.23,27,28). Em vez de pedir para postergar por um pouco o tempo da sua paixão, Ele prefere, como um Cordeiro, pedir que o Nome do Pai seja glorificado por meio de seu sofrimento e morte. Paulo, também, conhecia o tempo de sua partida. Ele disse: “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo” (2 Tm 4.6), mas, em seguida, não há qualquer expressão de desespero, angústia… Ele simplesmente arremata (com o verbo no tempo pretérito): “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 4.7). Diferentemente, porém, aconteceu com o rei Ezequias, o qual, após ouvir a profecia sobre sua morte, orou com instância e chorou abundantemente (Is 38.1-3), havendo Deus atendido ao seu pleito. Importante recordar, todavia, que no período dos quinze anos acrescidos a Ezequias, nasceria-lhe um menino que se tornaria um dos piores e mais cruéis reis de Israel — Manassés. Sair do tempo de Deus, sem dúvida, evita sofrimento para todos.
Moisés, igualmente, foi comunicado sobre sua morte pelo próprio Senhor, o qual, com uma palavra, destruiu instantaneamente todo o “castelo de sonhos” dele. Deus disse: “Pelo que verás a terra diante de ti, porém não entrarás nela, na terra que darei aos filhos de Israel” (Dt 32.52). Moisés ainda tentou argumentar com o Altíssimo, como fizera outras vezes, mas o Altíssimo foi taxativo: “Basta; não me fales mais neste negócio” (Dt 3.26).
Observa-se, entretanto, que após o não definitivo de Deus, Moisés continuou o mesmo. Ele sabia que chegara o seu momento de parar. Conhecer o tempo de começar e de parar apresenta-se como sendo uma virtude somente dos mais nobres e espirituais entre os homens. A questão que ressai com força, portanto, é a necessidade de cada cristão ser destro “na ciência dos tempos”, como acontecia com os filhos de Issacar (1 Cr 12.32), para não se ver lutando contra a vontade de Deus quando chegar o tempo de deixar o ministério e “voltar para a sua casa” (Lc 1.23)! Sem dúvida, andar com Deus é, em certo sentido, viver numa “corda bamba”. Às vezes, nossos erros produzem consequências implacáveis, mas nem sempre é assim. “E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai” (Mc 13.37).
II – MOISÉS, UM HOMEM À FRENTE DO SEU TEMPO
1) Um Homem de Sucesso
Moisés conquistou, na vida, muito mais do que ele poderia imaginar. Ele, que nasceu sob uma forte legislação egípcia, a qual lhe outorgava uma sentença de morte simplesmente pelo fato de ser menino hebreu, terminou por libertar o povo da escravidão, estabelecendo em um dos maiores projetos de imigração de todos os tempos. Inequivocamente, do ponto de vista sociológico e político, a história de Israel divide-se entre antes e depois de Moisés. Ele conseguiu a façanha de fazer as pessoas, sob sua liderança, moverem-se juntas!
Uma pessoa de sucesso é aquela que, apesar de seus pequenos recursos, obtém êxito em realizações pessoais e coletivas elevadas, que a maioria dos indivíduos não conseguiria nas mesmas condições. Sucesso, então, é algo relativo, mas que sempre envolve amor e a conquista de desafios. Nesse sentido, Moisés pode ser considerado um homem de sucesso. Ele viveu perto de pessoas que o amavam (como Arão, Miriã, Josué, Calebe), embora outros não o suportassem, e, também, apesar de suas sérias limitações, a partir da sua fala (Êx 4.10) deixou uma marca indelével na história. Conquistou o que era impossível aos olhos humanos. Moisés foi um sucesso como legislador, poeta, libertador, profeta e estadista.
2) Um Homem que não Alcançou seu Objetivo Pessoal
Moisés é um referencial na história do direito, pela produção de um código legal muito avançado para sua época; também se apresenta como um dos maiores expoentes das três maiores religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. As realizações desse homem extraordinário, considerado o mais manso da Terra, fazem dele o mais importante do Antigo Testamento; porém, ele, que conduziu milhões de pessoas por quarenta anos para “adquirir” um imóvel, quando chegou a hora da vitória, não pôde entrar na posse! Que grande frustração!
Frustração, porém, não foi “privilégio” somente de Moisés. Samuel, por exemplo, depois de se doar uma vida inteira por Israel, lutando (e orando — 1 Sm 12.23) para Israel ser uma teocracia pulsante, foi “gentilmente” convidado a se retirar do cenário político, ele e sua casa, ante a exigência do povo de mudança do sistema de governo. Davi, cujo grande projeto era construir um templo para Deus, também foi impedido pelo Senhor. Paulo, que queria ver a salvação de Israel, vivenciou, após sua conversão, uma constante e ferrenha perseguição dos seus compatriotas. A vida é assim mesmo!Interessante como os grandes vultos da Bíblia são pessoas de “carne e osso”. Indivíduos que entram em conflito, sofrem, erram, caem e deixam de realizar sonhos. Nas Escrituras, não há lendas, histórias de super-heróis imbatíveis, nem “contos mágicos”. Todos os personagens são profundamente humanos. Construir, portanto, um evangelho que só promete prosperidade para as pessoas é algo profundamente antibíblico, não obstante o Senhor sempre abençoe com ricas bênçãos seus filhos. Isso, entretanto, não quer dizer que sempre os homens e mulheres de Deus realizarão tudo aquilo que um dia anelaram, pois, nalgumas vezes, o Soberano Senhor diz às nossas projeções um sonoro “não”! Ou, simplesmente: “a minha graça te basta”!
3) Um Homem que Cumpriu sua Missão
Em que pese Moisés, como tantos outros exemplos, não atingirem alguns de seus ideais mais altos, eles “combateram o bom combate, acabaram a carreira e guardaram a fé”. Isso é o que importa! Dessa forma, vislumbra-se que eles não foram homens fracassados, mas vitoriosos, pois cumpriram integralmente os propósitos estabelecidos pelo Senhor. Cumpriram o projeto que Deus tinha para eles. No caso de Moisés, ele alcançou um patamar excelente diante do céu, sendo reconhecido pelo Senhor como um homem de fé (Hb 11.23-29), alguém que, mesmo em meio às dificuldades, manteve-se com os olhos fitos no céu. A esse respeito, Spurgeon opina:
Moisés era um homem idoso e muito vivido, mas a idade e a experiência lhe tinham ensinado que, entre as mudanças perpétuas que estão acontecendo no universo, uma coisa, pelo menos, permanece imutável, a fidelidade Daquele que, “de eternidade a eternidade”, é Deus.2
O denominado “príncipe dos pregadores” observou corretamente que, mesmo as frustrações mais dramáticas, não foram capazes de abalar a confiança de Moisés na excelência do caráter de Deus. O Eterno, sendo o Sumo Bem, não faria algo que não contribuísse, juntamente com as demais coisas, para o bem daqueles que o amassem (Rm 8.28). O golpe emocional em Moisés foi duro, mas permaneceu cônscio de toda a benignidade e bondade do Criador em relação à sua vida e ao seu povo.
Mister mencionar, porém, que cumprir a missão não exprime correr atrás de resultados, mas colocar-se voluntária e alegremente à disposição do Altíssimo para realizar algo significativo, como aconteceu com Isaías, que disse: “Eis-me aqui” (Is 6.8). Esse “estar disponível” é tudo que o Senhor precisa, tal como um maestro de uma orquestra necessita que todos os músicos achem-se aptos e desejosos de serem úteis à apresentação. Quando, porém, a música começa a ser tocada, o maestro, com um propósito artístico bem definido, escolhe os instrumentos que serão mais exigidos. A cada número, entretanto, aquele que rege vai variando a intensidade e o tempo dos sons produzidos e também dos silêncios. Com um simples gesto das mãos do líder, na posse da batuta, os músicos compreendem os acionamentos e cumprem seus papéis. Se, porém, o maestro entender que determinado instrumento não deve ser utilizado, não há que existir frustração de quem quer que seja, pois o propósito não é que um ou outro instrumento se sobressaia aos demais, mas que a música soe harmoniosamente, produzindo uma sensação agradável e prazerosa. Cumprir a missão designada pelo Pai, a cada instante, ao seu modo, constitui-se na realidade mais importante da vida.
III – A ÚLTIMA BATALHA DE MOISÉS
1) A Última Missão
A humildade é uma bênção. Não por acaso, ela foi a primeira bem-aventurança anunciada por Jesus (Mt 5.3), porque aniquila os caprichos pessoais, desfaz as intrigas, destrói a raiz de amargura, e outorga gratidão aos corações. A humildade ensina que não temos direitos sobre nada, nem ninguém; tudo que recebemos, portanto, foi um presente imerecido. Assim, ela extirpa os nossos méritos, tira a nossa empáfia e nos coloca no lugar de servo de todos; com ela, perdemos qualquer primazia. Devido a possuir esse “fruto do Espírito”, Moisés não desistiu de fazer a vontade de Deus, após ter sido comunicado, ainda que de maneira eufêmica, que iria morrer em breve (Nm 27.13).
Posteriormente, o Senhor fez um segundo anúncio: “Vinga os filhos de Israel dos midianitas; depois recolhido serás ao teu povo” (Nm 31.2). Ou seja, o Altíssimo estava explicitando: “tenho um último trabalho para você fazer, depois disso você está fora. Estou marcando a data de seu enterro”.
Como deve ter sido difícil para Moisés ouvir aquela sentença divina! Ele conhecia os caminhos de Deus e sabia que Ele é perdoador (Sl 103.3), mas as consequências pelos equívocos são inexoráveis. O líder vitorioso reconhece a justiça de Deus.
2) Um Erro Fatal
Os midianitas sempre foram pessoas complicadas, que se opunham ao povo de Deus. Pouco tempos antes, eles haviam sido instrumentos de Satanás para fazerem Israel pecar. Assim, Deus determinou a guerra contra os midianitas, a qual, do ponto de vista militar, não era tão preocupante e, de fato, Israel conseguiu sem dificuldade a vitória. O pecado, porém, que sempre está acessível (à porta), mas que cabe a nós dominá-lo (Gn 4.7), mostrou suas garras mais uma vez: belas mulheres midianitas foram poupadas pelos guerreiros, em contradição à ordem do Senhor. Eles, certamente, vislumbravam a possibilidade de se relacionarem com elas.
Com isso, Moisés se indignou fortemente e disse: “Deixastes viver todas as mulheres? Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão, deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricar contra o Senhor, no negócio de Peor, pelo que houve aquela praga entre a congregação do Senhor” (Nm 31.15,16). Moisés sabia que o único caminho que garantiria uma vitória ampla e duradoura era o da santidade!
3) A Purificação
O Senhor, por intermédio de Moisés, determinou, então, o cumprimento integral da vingança e que após houvesse um detalhado processo de purificação do exército. Os rituais durariam dias para que todos os envolvidos na guerra estivessem, novamente, prontos para serem abençoados pelo Senhor.
O pecado sempre traz destruição. Atual ou futura. Pequena ou grande. Não se trata de incutir culpa nas pessoas. Entretanto, tudo que se planta, colhe-se. É uma lei imutável da natureza. A Bíblia está repleta de pessoas que cederam à voz do Inimigo e foram mortos na presença do Senhor. Moisés, portanto, estava os protegendo da ruína.
Aparentemente, alguém poderia dizer, foi um pequeno erro. Um pecado de ínfimas proporções, que não teria grandes repercussões, porém Deus não achou que aquela conduta fosse irrelevante. O Senhor estava estabelecendo um padrão moral de santidade para aquela comunidade. Está escrito: “Tu, ó Deus, nos deste as tuas leis e mandaste que as cumpríssemos fielmente” (Sl 119.4, NTLH).
CONCLUSÃO
Moisés, servo fiel do Senhor, tornou-se um líder vitorioso no deserto, não obstante as suas lutas e dilemas, bem como a dificuldade apresentada em compreender perfeitamente a vontade de Deus. Na vida, nem tudo ocorre como se planeja, mas é certo que Deus nunca perde o controle dos fatos da história. Moisés concluiu sua trajetória de vida como um homem feliz, não plenamente realizado, mas completamente satisfeito em ter sido instrumento do Senhor na Terra.
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida: A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
1 BOYER, Orlando. Pequena enciclopédia bíblica. 36. impr. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 364, 365.
2 SPURGEON, Charles. Os tesouros de Davi. vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 690.
2 SPURGEON, Charles. Os tesouros de Davi. vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 690.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.
Lição 11 - 1º Trimestre 2019 - Discernimento de Espíritos - Um Dom Imprescindível - Adultos.
Lição 11 - Discernimento de Espíritos – Um Dom Imprescindível
1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – DISCERNIR E DISCERNIMENTO
II – A ADIVINHADORA DE FILIPOS
III – DESMASCARANDO OS ARDIS DE SATANÁS
I – DISCERNIR E DISCERNIMENTO
II – A ADIVINHADORA DE FILIPOS
III – DESMASCARANDO OS ARDIS DE SATANÁS
O QUE É DISCERNIMENTO
Esequias Soares
Daniele Soares
Daniele Soares
O discernimento é uma prática espiritual que todo crente deve desenvolver no seu relacionamento com o Senhor. O apóstolo Paulo recomendou aos filipenses que eles crescessem em sabedoria e conhecimento para que pudessem escolher as coisas excelentes. Assim, poderiam viver sem culpa e agradar a Deus até a volta de Cristo (Fp 1.9-11). Ter sabedoria e conhecimento remete a discernir, julgar ou escolher entre duas ou mais opções. O conselho paulino, então, expressa que devemos desenvolver uma reflexão crítica que nos ajude na nossa santificação para sermos melhores servos de Deus e cumprirmos os propósitos divinos na nossa vida.
Praticar o discernimento é reconhecer quando Deus está se comunicando com alguém, ou se é alguma distração. Como escreveu Richard Peace, teólogo e professor de formação espiritual, discernimento é uma maneira para distinguir as diversas vozes, impulsos, conselhos e intuições. Isso não é fácil para aqueles que vivem uma rotina carregada de atividades. A sensibilidade do reconhecimento depende da intimidade que se tem com o Senhor, de quanto se está atento para ouvir e seguir as orientações dadas pelo Espírito Santo (1 Co 2.11-16). Terão dificuldades em identificar a voz divina aqueles que não buscam a presença do Senhor.
O uso do discernimento considera tanto a tomada de decisão em assuntos corriqueiros da vida humana como também o discernimento de espíritos. Há diferentes tipos de discernimentos porque as escolhas também variam. O teólogo A. W. Tozer exemplifica esse ponto no seu artigo “Como o Senhor guia”. Ele classificou quatro tipos de escolhas com que os cristãos se deparam no cotidiano. As duas primeiras estão relacionadas às coisas que foram proibidas ou permitidas por Deus e estão registradas na Bíblia. A terceira é aquela em que usamos o bom senso, a inteligência e a preferência que Deus nos dá. A quarta refere-se aos problemas que não se encaixam nas três anteriores, por isso exigem atuação especial do Senhor para evitar enganos. Independentemente do tipo de escolha, podemos perceber que o Senhor é quem guia em todas elas, seja uma decisão simples ou complicada.
A passagem de 1 Coríntios 12.8-10 fala sobre dons espirituais relacionados ao ato de discernir; são eles: sabedoria, conhecimento e discernimento de espíritos. Seguindo a interpretação dos assembleianos brasileiros, como expresso na Declaração de fé das Assembleias de Deus, “o dom da sabedoria é um recurso extraordinário proveniente do Espírito Santo, cuja finalidade é a solução de problemas igualmente extraordinários” (p. 173). É para resolver algo que está além das condições humanas e que só a intervenção divina soluciona. O outro dom, o do conhecimento, é uma compreensão que também só provém de Deus, manifestada pelo Espírito Santo. Da mesma forma é o discernimento de espíritos: só pelo Espírito Santo é possível identificar as imitações malignas. Esses dons apresentados em 1 Coríntios 12 são aqueles relacionados a situações excepcionais que somente a atuação divina pode solucionar, independentemente do esforço ou da inteligência humana. Na classificação de Tozer, são esses os casos do quarto tipo de escolha.
Nós, que vivemos o período da igreja, temos o privilégio de desfrutar da operação do Espírito Santo no mundo. Podemos ter conhecimento da vontade de Deus porque o Espírito Santo foi dado à igreja e a cada crente para nos guiar em toda a verdade (Jo 16.12-15). Essa atuação é consequência de Pentecostes (At 2). Dessa forma, nossa capacidade de discernir qualquer que seja o caso, algo básico do cotidiano ou uma situação impossível, depende de quanto estamos aptos a escutar a voz divina.
Esse privilégio, no entanto, pode se tornar uma distração que confunde o ato de julgamento da pessoa. Isso ocorre quando se fala que Deus disse algo quando, na verdade, Deus não disse. Embora seja resultado da ação do Espírito Santo, há o risco de subestimar ou superestimar a voz divina, acrescentando ou reduzindo a mensagem conforme a vontade pessoal desejar. Esse tipo de abuso é um perigo porque impede alguns de viverem de maneira que glorifique o nome de Deus, levando outros a desconfiarem da atuação do Espírito Santo e escandalizando outros, que se afastam da presença do Senhor. A manifestação do Espírito Santo é vista com reservas por alguns, que acreditam que as pessoas se deixam dominar pelas emoções. O desafio, então, é deixar que Deus use mente e emoções.
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD.
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quarta-feira, 13 de março de 2019
Lição 11 - 1º Trimestre 2019 - A Primeira Visita dos Anjos - Primários.
Lição 11 - A Primeira Visita dos Anjos
1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno creia que para Deus não existe nada impossível.
Ponto central: Para Deus tudo é possível.
Memória em ação: “Será que para o Senhor há alguma coisa impossível? [...]” (Gn 18.14).
Querido (a) professor (a), estamos quase finalizando o tema do nosso trimestre, e ao seguir “Conhecendo o Livro do Começo”, vamos nos aprofundar um pouco mais na história de Abraão.
Reflita como é importante para os seus alunos, desde já, conhecerem e se inspirarem naquele que, nas Escrituras Sagradas, foi chamado de “Pai da fé” (Cf. Tg 2.21)! Como esta mesma passagem nos ensina, a fé não pode ser apenas expressa em palavras, ela também precisa de AÇÕES que a evidenciem. Compreender ou apenas dizer crer não é o bastante. Até porque ao longo das nossas vidas, e até mesmo em nosso dia a dia, somos constantemente desafiados a pôr a fé em PRÁTICA.
A princípio, pode parecer complexo Ilustrar algo abstrato como a FÉ para as crianças, mas na verdade elas têm um coração muito fértil e inclinado a crer no invisível, no improvável e até mesmo no impossível. Por essas e outras Jesus disse que delas são o Reino dos Céus (Cf. Mt 19.14). E que mesmo nós, adultos, precisamos nos tornar como crianças: humildes e receptivas à fé (Cf. Mt 18.3).
Neste momento, recorde de alguns “impossíveis” com os quais você já se deparou na sua história. A respeito de alguns, talvez você nem tenha conhecimento, pois podem ter antecedido ao seu nascimento. Sua mãe pode ter tido inúmeros livramentos durante sua a gestação ou mesmo antes. Afinal, quantos não são os filhos de mulheres diagnosticadas estéreis?! Quantos não são os “fetos” prognosticados pelos médicos que nem ao menos iriam nascer?! E tantas outras situações. Ou seja, antes mesmo de virmos ao mundo já vivemos milagres. Ao virmos ao mundo, já somos milagres! Você já refletiu sobre isso?!
Ao de trazer a memória essas verdade e nossas antigas experiências com o Deus do impossível, nossa fé é fortalecida para os desafios presentes e também para os que ainda hão de vir. Por isso, sugerimos que você procure alguns testemunhos de pessoas que receberam do Senhor um milagre, uma bênção que aos olhos humanos parece “impossível”, pode ser você ou membros de sua igreja mesmo. Seja cura de uma doença terminal, uma formação, um emprego, a restauração de um lar, etc. Com a permissão dessas pessoas, cite-as para as crianças. Quem sabe as convide por um momento breve ao final da aula ou leve fotos, o que o Senhor lhe direcionar. Mensalmente, o nosso jornal Mensageiro da Paz divulga testemunhos assim na página 20, caso você deseje levar alguns a apresentar à classe. O objetivo é que as crianças contemplem com seus próprios olhos que o Deus de Abraão não mudou! Ele ainda é o mesmo e opera impossíveis todos os dias!
Ao final da aula e deste momento específico, pergunte se as crianças têm algum pedido de oração, e todos juntos orem com fé ao Deus do impossível pelas causas apresentadas.
A cada aula, lembre-se sempre de reservar um momento para perguntar e incentivar seus primários a compartilharem testemunhos, respostas de oração e a agradecerem a Deus por uma bênção recebida. Tal como para nós, esses momentos também edificam nossos pequeninos, nos tornando cristãos mais fervorosos e gratos.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Lição 11 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Que não Abandona - Juniores.
Lição 11 - O Deus que não abandona
1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Gênesis 37.1-36; 39.1-20.
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da verdade de que Deus jamais nos abandona. Em toda a história bíblica encontramos vários exemplos de situações de servos de Deus que buscaram o socorro no Senhor e não ficaram desamparados. Até mesmo aqueles que se sentiram sozinhos por algum momento, em tempo oportuno, receberam a resposta de Deus. Um grande exemplo mencionado na lição de hoje é o de José. Mesmo depois de ser vendido por seus irmãos e tornar-se escravo na casa de Faraó, Deus o exaltou e honrou a sua fé, fazendo com que ele se tornasse o segundo maior homem de todo o Egito. Isso comprova a providência de Deus na vida de seus filhos que são fiéis a Ele de todo o coração. Vejamos a seguir um estudo a respeito da providência divina:
Há, pelo menos, três aspectos da providência divina.
(1) Preservação. Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara: ‘A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Senhor, tu conservas os homens e os animais’ (Sl 36.6). O poder preservador de Deus manifesta-se através de seu Filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1.17: Cristo ‘é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele’. Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas.
(2) Provisão. Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (Gn 1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (Gn 1.29,30). [...] O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e sustentar (Jó 38-41), e Jesus asseverou, em termos bem claros, que Deus cuida das aves do céu e do lírio do campo (Mt 6.26-30; 10.29). Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (Sl 91). [...].
(3) Governo. Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito redentor. Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado o seu poder e governo supremos neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é o ‘deus deste século’ [mundo] (2 Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna (1 Jo 5.19). Noutras palavras, o mundo hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele e escravizado por Satanás. Note, porém, que essa auto limitação da parte de Deus é apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19-20).
(Texto extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 105).
Compartilhe com seus alunos esses aspectos que dizem respeito ao domínio de Deus sobre a sua criação. Mostre através da história de José que o Senhor tem o controle sobre os eventos que acontecem no mundo, inclusive, sobre aqueles que incluem a participação dos seus servos.
Lição 11 - 1º Trimestre 2019 - O Que é Santo - Pré Adolescentes.
Lição 11 - O Que é Santo
1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Atos 8.1-3; 9.1-19.
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da santidade de Deus. Ele é santo e a santidade faz parte do seu caráter. Na fase em que seus alunos se encontram é importante que aprendam que a santificação é um dever de todo cristão. O Senhor disse que devemos ser santos, assim como Ele é santo (cf. 1 Pe 1.15,16). A santificação é uma verdade essencial para que tenhamos comunhão plena com Deus. O pecado fere a comunhão do crente com Deus e o afasta dEle. De outro modo, a santificação aproxima o crente de Deus e o faz desfrutar de todas as bênçãos que Deus dispensa sobre aqueles que são obedientes à sua Palavra.
De fato, ensinar os pré-adolescentes sobre a importância da santidade é um desafio, pois é nesta fase da vida que os hábitos da infância começam a ser abandonados para dar lugar à conversas mais juvenis. Com esse desenvolvimento surgem também amizades perigosas que surgem na intenção de fazer os pré-adolescentes se afastarem dos valores da Palavra de Deus para cederem ao pecado. Nesse contexto a Escola Dominical exerce papel essencial, pois é neste espaço que o pré-adolescente aprenderá a utilizar as ferramentas necessárias para defender-se dos ataques do inimigo. De acordo com o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1937):
Santificação (gr. Hagiasmos) significa ‘tornar santo’, ‘consagrar’, ‘separar’ do mundo’ e ‘apartar-se do pecado’ a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.
(1) Além do termo ‘santificar’ (cf. 1 Ts 5.23), o padrão bíblico para santificação é expresso em termos tais como ‘amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento’ (Mt 22.37)., ‘irrepreensíveis em santidade’ (1 Ts 3.13), ‘aperfeiçoando a santificação’ (2 Co 7.1), ‘a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida’ (1 Tm 1.5), ‘sinceros e sem escândalo algum’ (Fp 1.10), ‘libertados do pecado’ (Rm 6.18), ‘mortos para o pecado’ (Rm 6.2), ‘para servirem à justiça para a santificação’ (Rm 6.19), ‘guardamos os seus mandamentos’ (1 Jo 3.22) e ‘vencer o mundo’ (1 Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5,13,16,19; 12.1; Gl 5.16,22,23).
(2) Esses termos não subentendem a perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1 Ts 2.10; Lc 1.6). O pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo. Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1 Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.
(3) A santificação no Antigo Testamento foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (cf. Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2 Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Reúna estas informações e converse com seus alunos sobre as dificuldades que enfrentam para manterem-se santos na presença de Deus. Mostre-se disponível para ouvi-los e diga que é natural que eles enfrentem muitas tentações na fase da adolescência. Entretanto, é fundamental que permaneçam firmes na presença de Deus para que vençam todas as tentações.
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Deus Criou Meus Ouvidos - Berçário.
Lição 10 - Deus criou meus ouvidos
1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Aprender que foi o Papai do Céu quem criou os nossos ouvidos.
É hora do versículo: “[...] as tuas mãos me criaram [...]” (Sl 119.73).
Nesta lição, as crianças aprenderão que Deus criou os seus ouvidos. Continuar reforçando com a criança que o Papai do Céu nos criou e teve um cuidado especial em criar cada parte do nosso corpo, é fundamental para a criança reconhecer ainda mais que existe um Supremo Criador.
Não é fácil ensinar crianças pequenas, e não nos surpreende o fato de que as pessoas experimentam muitos métodos de ensino em busca do seu próprio método de ensinar. Se Deus lhe chamou para esta obra, lembre-se que Ele chamou você. Não é necessário falar com um tom de voz diferente, nem se tornar uma pessoa diferente na sala de aula. Portanto, enquanto fala, seja firme nas suas palavras mas demonstre amor enquanto ensina.
Ofereça instrumentos musicais para as crianças tocarem no momento do louvor.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Editora da Revista Berçário
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - A História da Mulher que Acreditou - Maternal.
Lição 10 - A história da mulher que acreditou
1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que o aluno creia em Jesus como Médico dos médicos e tenha fé nEle para ser curada.
Para guardar no coração: “[...] você sarou porque teve fé [...]” (Lc 8.48).
Nesta lição, o aluno vai conhecer a história da mulher que sofria, havia muitos anos, com um sangramento. Certo dia ela soube que Jesus passaria perto dela e, então ela acreditou que seria curada por Jesus se pelo menos tocasse nas roupas de Jesus.
A criança do maternal tem um aumento significativo do seu vocabulário nesse período. Estas palavras são, em sua maioria, nomes de objetos. Existem inúmeras maneiras de ajudar seus alunos a aprender a nomear as coisas (objetos reais, desenhos ou ações). Peça que as crianças repitam as palavras. Encoraje-as a contar os fatos, utilizando a conversação como uma das atividades em grupo. Incentive o diálogo em todas as oportunidades. Aprenda a ver a conversa das crianças como uma das mais importantes atividades da sala de aula. Se não compreendermos a mente infantil, suas palavras podem nos levar a uma avaliação equivocada de sua maturidade. Existe uma tendência a entendermos nas palavras das crianças muito mais do que elas querem dizer. Não podemos projetar na fala da criança o nosso significado ou compreensão das palavras e conceitos.
Não devemos ter medo de ensinar palavras. Todavia, não podemos ter a ilusão de que as palavras ensinadas são compreendidas em toda a sua extensão. Espalhou-se a ideia de que não devemos ensinar os versículos bíblicos e os corinhos, sem ter a certeza de que a criança compreende o seu significado. Esta é uma visão muito extrema, visto que faz uma separação entre o significado e a palavra, e presume que, de algum modo, podemos nos satisfazer totalmente do significado e a seguir nos saciaremos da palavra. É mais correto dizer que o significado e a palavra crescem juntos.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
terça-feira, 12 de março de 2019
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - O Amigo Escolhe seus Ajudantes - Jd. Infância.
Lição 10 - O Amigo Escolhe seus Ajudantes
1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão entender o que significa a expressão “ser pescador de gente” e aprender que devemos ajudar outras pessoas a conhecer Jesus.
É hora do versículo: “[...] Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente” (Mc 1.17).
Nesta lição, os alunos aprenderão que Jesus, enquanto esteve aqui na Terra, Ele tinha alguns amigos mais chegados que eram os seus ajudantes mais próximos. Eles eram chamados de discípulos e estavam sempre com Jesus para onde Ele fosse. Esses homens também passaram a falar de Jesus ajudando outras pessoas a conhecerem-no. Jesus convidou seus ajudantes para serem pescadores de gente, ou seja, levar a salvação de Jesus e o amor de Deus para outras pessoas.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir ilustrando a ordem que Jesus deixou para seus discípulos chamada de “A Grande Comissão” que devemos ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura. Diga que Deus quer fazer de nós pescadores de gente.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Editora da Revista Jardim de Infância
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Uma Promessa Para Abrão - Primários.
Lição 10 - Uma Promessa para Abraão
1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno aprenda a confiar nas promessas do Senhor.
Ponto central: Confie nas promessas de Deus e não tome decisões antes de orar.
Memória em ação: “Vocês precisam ter paciência para poder fazer a vontade de Deus e receber o que ele promete” (Hb 10.36).
Querido (a) professor (a), na próxima aula vamos ensinar aos pequeninos sobre confiança nas promessas de Deus. Para isso, não deixe de fazer uma autorreflexão sobre como anda a sua. Uma das grandes provas para a fé é o tempo. Certamente, é um dos testes mais árduos para nós humanos, tão limitados ao Chronos, enquanto o nosso Deus Todo-Poderoso se move no Kairós.
Ambos são termos gregos para designar o tempo. Porém, Chronos refere-se ao tempo medido pelo nosso relógio, calendário, dentro de um limite, de uma lógica cronológica humana. Enquanto o Kairos não obedece à unidade de medidas, significa o “momento certo”, oportuno. É um aspecto qualitativo e, para nós, abstrato do tempo. Por isso, muitas vezes pode fugir à nossa compreensão. Como para Sara, aos noventa anos, ouvindo que seria mãe. E de uma grande nação. Humanamente, como não calcular os anos que ela passou tentando?! E mesmo no auge de sua juventude conseguiu gerar, nem sequer um filho. Como não pensar em quanto tempo e quantos milagres seriam necessários para Deus realizar isto?! Imagine com o passar dos anos...
“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia [...]” (2 Pedro 3.8,9).
Talvez você também esteja aguardando uma promessa do Senhor há muito tempo e à medida que os anos passam, as circunstâncias a fazem parecer cada vez mais improvável. Quem sabe a esta altura, você até se pergunta, se Ele não mudou de ideia ou se isso era para uma outra época. Teria sido uma compreensão equivocada? Será que Ele desistiu?! Todos nós passamos por essas dúvidas e crises durante a espera. Até mesmo o PAI DA FÉ, Abraão, passou! Então, não se martirize, derrame-se aos pés do autor e cumpridor de todas as suas Palavras e seja honesta, clamando para Ele até mesmo ressuscitar a sua fé, se preciso. Lembre-se as promessas do Senhor não tem prazo de validade.
“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Números 23.19).
Se você precisa de renovação ou confirmação, antes mesmo de preparar esta aula, se possível agora mesmo, ajoelhe-se, fale com Deus. Ele certamente irá responder o seu clamor.
Um grande fortalecedor da nossa fé é como o profeta Jeremias disse mesmo no auge de sua dor, “trazer à memória o que nos dá esperança”. Por isso, aproveite este tema e faça uma lista das promessas que o Senhor te fez ao longo da sua vida e foram cumpridas. Não perca a alegria por tudo que já conquistou ou recebeu do Senhor. Compartilhe com as crianças algumas delas. Eles adorarão ouvir e com certeza também edificará a fé delas.
O Senhor te abençoe e capacite.
Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Que Fala - Juniores.
Lição 10 - O Deus que Fala
1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Atos 8.1-3; 9.1-19
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que Deus fala conosco e manifesta a sua presença de diferentes formas. Deus falou por diversas maneiras através de seus servos, os profetas, mas agora nos tem falado nestes últimos tempos por intermédio de seu Filho (Hb 1.1). Sendo Cristo o precursor que veio e cumpriu a missão que o Pai o designou, de morrer na cruz e pagar o preço pela salvação do homem, prometeu também que rogaria ao Pai que enviasse o Espírito Santo para guiar, instruir e consolar a igreja (cf. Jo 14.16,26).
Assim como Paulo, que teve um encontro com Jesus e foi guiado pelo Espírito em sua nova jornada de fé, nós também podemos, sob a égide do mesmo Espírito fazer a vontade de Deus e servi-lo em sua obra.
Ele conhece como uma pessoa (a mente)
E Espírito Santo é mais que uma força; é uma Pessoa com um caráter próprio. A Bíblia ensina que é por intermédio do Espírito Santo que Deus nos conhece plenamente. É a mente do espírito que ajuda a modelar a vida dos cristãos.
Jesus declarou que o Espírito Santo lembraria os apóstolos das palavras e ensinamentos que lhes entregara. O Espírito fala (como nas cartas às sete igrejas de Apocalipse), intercede em favor dos cristãos e os assegura que pertencem a Cristo.
Ele sente como uma pessoa (a emoção)
Em virtude de o Espírito Santo ser uma Pessoa, não é de surpreender descobrir que Ele pode sentir emoções, conforme entendermos o termo, pois os seres humanos foram feitos à imagem de Deus.
Em razão disso, é possível entristecer o Espírito Santo. Ele também pode ser insultado — e, portanto, temos de ser cuidadosos com o que dizemos e fazemos a fim de não insultar o Espírito que habita em nós. A Bíblia desafia-nos a trazer glória para Deus por meio da qualidade de nossa vida e caráter. Dessa forma, agradecemos o Espírito Santo.
Ele age como uma pessoa (a vontade)
O mesmo Espírito que estava envolvido com a criação, que equipou os líderes de Deus no passado e inspirou os profetas é o Espírito que veio em poder sobre a Igreja Primitiva e agiu nela e por intermédio dela. Ao longo de toda a Bíblia, podemos ver sua personalidade ativa.
Por exemplo, o Novo Testamento mostra-nos que Ele convence as pessoas de seus pecados (como aconteceu no Dia de Pentecostes). Ele lidera e instrui os seguidores de Cristo. Em outras passagens do Novo Testamento, Ele proíbe alguns cursos de ação e aponta os líderes para a igreja. Dessa forma, vemos que o Espírito é uma pessoa que age decididamente para executar os planos de Deus.
(Texto extraído do Guia Cristão de leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 446).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã. CPAD.
Educação Cristã. CPAD.
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Onipotente, Onipresente, Onisciente - Pré Adolescentes.
Lição 10 - Onipotente, Onipresente e Onisciente
1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Salmos 139.1-6.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito de três aspectos que compõem a lista de atributos incomunicáveis de Deus, isto é, aqueles que pertencem exclusivamente a Ele. Tais atributos revelam a soberania do Criador e o diferencia de todas as suas criaturas. Em toda a história da humanidade, Deus se revelou por meio de seus atributos, mas estes mostram, além da sua soberania, a preocupação do Criador com a maior de suas criações: o ser humano. Sim, Deus tem todo o poder, Ele pode também estar presente em vários lugares ao mesmo momento e também conhece todas as coisas. Isso nos conforta de uma maneira especial, visto que revela que não estamos sozinhos, mas podemos confiar que o nosso Deus está no controle de todas as coisas e não nos deixará desamparado em momento algum.
“Onipresença e imensidade (ou imensidão). Há diferença entre onipresença e imensidade? O termo ‘onipresença’ não aparece na Bíblia; vem do latim omni, ‘tudo’, e praesentia, ‘presença’. Como atributo divino, na Teologia, a ideia ‘indica precisamente a presença cheia de Deus em todas as criaturas.
O vocábulo ‘imensidade’ vem também do latim immensitas, de immensus, ‘imenso, desmedido, não mensurado’. Como termo técnico teológico indica que ‘a essência divina é sine mensura, sem medida e satura todas as coisas.[...]
Segundo Strong, a onipresença ‘significa que Deus, na totalidade da sua essência, sem difusão ou expansão, multiplicação ou divisão, penetra e ocupa o Universo em todas as suas partes’, enquanto que imensidade é infinitude em relação ao espaço. A natureza de Deus não está sujeita à lei de espaço. Deus não está no espaço’. Assim, a natureza divina não tem extensão nem está sujeita a nenhuma limitação espacial.[...]
Onisciência. A palavra ‘onisciência vem do latim omniscientia — omni, ‘tudo’; e scientia, ‘conhecimento’, ‘ciência’. É o atributo divino para descrever o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as coisas, de todos os eventos e de todas as circunstâncias por toda a eternidade, passada e futura.
Trata-se do conhecimento, da inteligência e da sabedoria em graus perfeito e infinito: ‘Não há esquadrinhação do seu entendimento’ (Is 40.28). Esse conhecimento é simultâneo; é um desafio à nossa compreensão, mas é também uma realidade revelada.[...]
Onipotência. O termo significa ‘ter todo poder, ser todo-poderoso’. A Bíblia ensina que Deus é onipotente; um de seus nomes revela esse atributo, ‘El Shaddai (hb.), — Os cristãos reconhecem que Deus pode todas as coisas: ‘Porque para Deus nada é impossível’ (Lc 1.37). Ele é chamado nas Escrituras de ‘Onipotente’, o Ser que tudo pode”. (Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 69-71).
Por Thiago Santos
Educação Cristã. CPAD.
Educação Cristã. CPAD.
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - No Batismo e na Santa Ceia - Adolescentes.
Lição 10 - No Batismo e na Santa Ceia
1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
O QUE É IGREJA
A IGREJA É FORMADA POR PESSOAS, FUNDADA POR DEUS
COMO ME TORNAR MEMBRO DA IGREJA
O QUE É IGREJA
A IGREJA É FORMADA POR PESSOAS, FUNDADA POR DEUS
COMO ME TORNAR MEMBRO DA IGREJA
OBJETIVOS:
Definir a palavra Batismo;
Mostrar o significado da Santa Ceia;
Conscientizá-los da importância de serem batizados e de participarem da Ceia do Senhor.
Definir a palavra Batismo;
Mostrar o significado da Santa Ceia;
Conscientizá-los da importância de serem batizados e de participarem da Ceia do Senhor.
Prezado professor, prezada professora,
Inicie a aula desta semana, citando o seguinte fragmento de um texto de um importante teólogo:
“O batismo nas águas é o rito de ingresso na igreja cristã e simboliza o começo da vida espiritual. A ceia do Senhor é o rito de comunhão e significa a continuação da vida espiritual. O primeiro sugere a fé em Cristo, e o segundo a comunhão com Cristo. O primeiro é administrado somente uma vez, porque pode haver apenas um começo na vida espiritual; o segundo é administrado habitualmente, para ensinar que a vida espiritual deve ser alimentada” (Myer Pearman – teólogo pentecostal).
O presente fragmento textual é um belo resumo do que significa as duas ordenanças proferidas por Jesus para a sua Igreja. São duas cerimônias ordenadas pelo Senhor, confirmadas pelos apóstolos. Quem delas participar deve ter em mente o pleno conhecimento do significado e do que representa essas duas cerimônias ordenadas diretamente por Jesus. Nesse aspecto, o teólogo pentecostal Michael L. Dusing destaca bem o simbolismo dessas duas memoráveis cerimônias.
Primeiro a do Batismo:
“Cristo estabeleceu o modelo para o batismo cristão quando Ele mesmo foi batizado por João, no início de seu ministério público (Mt 3.13-17). Posteriormente, ordenou que seus seguidores saíssem pelo mundo, fazendo discípulos, ‘batizando-os em [gr. eis ― ‘para dentro de’] nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo’ (Mt 28.19). Cristo, portanto, instituiu a ordenança do batismo, tanto pelo seu exemplo quanto pelo seu mandamento” (HORTON, Stanley. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p.570).
Em segundo lugar, a da Ceia do Senhor:
“A comunhão com Cristo também denota comunhão com o seu corpo, a Igreja. O relacionamento vertical entre os crentes e o Senhor é complementado pela comunhão horizontal de uns com os outros. Amar a Deus está vitalmente associado com o amar ao nosso próximo (ver Mt 22.37-39). Uma comunhão tão perfeita com os nossos irmãos e irmãs em Cristo exige o rompimento de todas as barreiras (sociais, econômicas, culturais, etc.) e o ajustamento de qualquer detalhe que tenda a destruir a verdadeira união. Somente assim a Igreja poderá genuinamente participar (ou ter koinonia) do corpo (1 Co 10.16,17). Esta verdade é vividamente ressaltada por Paulo, em 1 Coríntios 11.17-34. Uma ênfase importante do apóstolo nessa passagem é o exame que os crentes devem fazer da sua conduta e motivos espirituais antes de participar da Ceia do Senhor ― levando em conta sua atitude para com o próprio Senhor e também para com os demais membros do corpo de Cristo” (HORTON, Stanley. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.574-75).
Na igreja do primeiro século era inimaginável um discípulo do Senhor participar dessas duas reuniões sem saber o significado delas (por isso uma dura mensagem foi proferida pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.17-34), a verdade fundamental que ambas representam. Eis um belo desafio, prezado professor, prezada professora: estimular os alunos a pensarem sobre o significado desses dois mandamentos milenares do nosso Senhor. Há mais de 2000 anos o povo de Deus, espalhado por todo o mundo, tem observado essas maravilhosas ordenanças.
Ore ao Senhor, e desafie os não batizados a testemunharem publicamente a fé, passando pelas águas do batismo e, assim, a participarem com alegria do Corpo de Cristo, comendo o pão; do sangue de Cristo, bebendo o suco de uva em memória do Senhor.
Boa aula!
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - O Cântico de Davi por Perdão - Juvenis.
Lição 10 - O cântico de Davi por perdão
1º Trimestre de 2019
“Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.8).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. MANDAMENTOS QUEBRADOS
2. DAVI É DESMASCARADO
3. UM SALMISTA QUEBRANTADO
4. AS LIÇÕES DO SALMO 51
1. MANDAMENTOS QUEBRADOS
2. DAVI É DESMASCARADO
3. UM SALMISTA QUEBRANTADO
4. AS LIÇÕES DO SALMO 51
OBJETIVOS
Elencar as consequências do pecado em relação à nossa comunhão com Deus;
Destacar que nos Salmos há também clamor e arrependimento;
Conscientizar os alunos a serem sempre sinceros em suas orações a Deus.
Elencar as consequências do pecado em relação à nossa comunhão com Deus;
Destacar que nos Salmos há também clamor e arrependimento;
Conscientizar os alunos a serem sempre sinceros em suas orações a Deus.
Querido (a) professor (a), no próximo domingo nossa aula será sobre um ciclo presente na vida de todo cristão genuíno: pecado, arrependimento e perdão!
Certa vez eu ouvi uma frase de efeito que tem fundamento na sabedoria bíblica: “O cair é humano. O perdão é divino. Mas o permanecer no chão é diabólico”. O problema é que, como veremos na próxima lição, muitos que “caem” não se dão conta de imediato de sua queda.
Conforme avançamos na caminhada com Cristo e cumprimos todos os ritos eclesiásticos, mais somos tentados a nos ensoberbecer e a deixar de ver o quão necessitados somos da graça de Cristo, tanto quanto qualquer outro pecador, dentro ou fora da igreja. Tal soberba, como diz a Palavra, precede a ruína e a altivez do espírito, a queda (Cf. Pv 16.18).
Quão difícil é para o espírito humano se enxergar, ainda mais quando tomado pela arrogância. É sempre mais fácil enxergar o erro do outro. Por isso, Deus na sua infinita sabedoria enviou o profeta Natã a Davi com a história que a princípio parecia ser de outrem (2 Sm 12.7-15). E assim, Davi se deu conta de seu tamanho pecado.
Ciente da nossa limitação, Jesus nos alertou para não cairmos na hipocrisia dos fariseus.
“Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7.1-5).
Muitos ao pregarem sobre tal deslize de Davi, falam com arrogância como se eles próprios não tivessem faltas. A verdade é que, como Jesus ilustrou na “Parábola do Fariseu e do Publicano”, precisamos dia a dia nos examinar, ao invés de olhar e criticar o outro, olharmos para dentro de nós mesmos e, com humildade, clamar ao único que é perfeito para que nos perdoe!
“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18.9-14).
Compartilhe com seus alunos esta reflexão e passagens bíblicas, perguntando como podemos ter mais momentos de autoanálise, a fim de vigiarmos contra a soberba e o pecado, evitando que se alastrem em nossas vidas e coração.
Um desses meios para autorreflexão, certamente é a oração, como Jesus ilustrou na Parábola citada. Por isso, sugerimos que esta aula seja encerrada com uma oração silenciosa, seguida do clamor do salmista: “Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos. Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão” (Salmos 19.11-13).
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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