Lição 10 - O cântico de Davi por perdão
1º Trimestre de 2019
“Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.8).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. MANDAMENTOS QUEBRADOS
2. DAVI É DESMASCARADO
3. UM SALMISTA QUEBRANTADO
4. AS LIÇÕES DO SALMO 51
1. MANDAMENTOS QUEBRADOS
2. DAVI É DESMASCARADO
3. UM SALMISTA QUEBRANTADO
4. AS LIÇÕES DO SALMO 51
OBJETIVOS
Elencar as consequências do pecado em relação à nossa comunhão com Deus;
Destacar que nos Salmos há também clamor e arrependimento;
Conscientizar os alunos a serem sempre sinceros em suas orações a Deus.
Elencar as consequências do pecado em relação à nossa comunhão com Deus;
Destacar que nos Salmos há também clamor e arrependimento;
Conscientizar os alunos a serem sempre sinceros em suas orações a Deus.
Querido (a) professor (a), no próximo domingo nossa aula será sobre um ciclo presente na vida de todo cristão genuíno: pecado, arrependimento e perdão!
Certa vez eu ouvi uma frase de efeito que tem fundamento na sabedoria bíblica: “O cair é humano. O perdão é divino. Mas o permanecer no chão é diabólico”. O problema é que, como veremos na próxima lição, muitos que “caem” não se dão conta de imediato de sua queda.
Conforme avançamos na caminhada com Cristo e cumprimos todos os ritos eclesiásticos, mais somos tentados a nos ensoberbecer e a deixar de ver o quão necessitados somos da graça de Cristo, tanto quanto qualquer outro pecador, dentro ou fora da igreja. Tal soberba, como diz a Palavra, precede a ruína e a altivez do espírito, a queda (Cf. Pv 16.18).
Quão difícil é para o espírito humano se enxergar, ainda mais quando tomado pela arrogância. É sempre mais fácil enxergar o erro do outro. Por isso, Deus na sua infinita sabedoria enviou o profeta Natã a Davi com a história que a princípio parecia ser de outrem (2 Sm 12.7-15). E assim, Davi se deu conta de seu tamanho pecado.
Ciente da nossa limitação, Jesus nos alertou para não cairmos na hipocrisia dos fariseus.
“Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7.1-5).
Muitos ao pregarem sobre tal deslize de Davi, falam com arrogância como se eles próprios não tivessem faltas. A verdade é que, como Jesus ilustrou na “Parábola do Fariseu e do Publicano”, precisamos dia a dia nos examinar, ao invés de olhar e criticar o outro, olharmos para dentro de nós mesmos e, com humildade, clamar ao único que é perfeito para que nos perdoe!
“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18.9-14).
Compartilhe com seus alunos esta reflexão e passagens bíblicas, perguntando como podemos ter mais momentos de autoanálise, a fim de vigiarmos contra a soberba e o pecado, evitando que se alastrem em nossas vidas e coração.
Um desses meios para autorreflexão, certamente é a oração, como Jesus ilustrou na Parábola citada. Por isso, sugerimos que esta aula seja encerrada com uma oração silenciosa, seguida do clamor do salmista: “Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos. Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão” (Salmos 19.11-13).
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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