quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Lição 13 - 2º Trimestre 2019 - Quando eu Oro o Papai do Céu Sempre Ouve - Maternal.

Lição 13 - Quando eu oro o Papai do Céu sempre Ouve

2º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que o aluno compreenda que o Senhor ouve as nossas orações. 
Para guardar no coração: “Pois tu responde às orações [...]” (Sl  65.2).
Perfil da criança
“A criança do maternal está numa fase de rápido desenvolvimento físico, e seus músculos exigem ação. Por muito comer e dormir, acumula energia, que precisa ser desgastada de alguma forma. Isto explica a sua agitação.
O professor deve fazer desta necessidade de mexer-se uma aliada do aprendizado. Promova atividades físicas durante a aula, dando oportunidade à criança de saltar, abaixar, levantar, olhar, atirar coisas, etc. Por outro lado, ela também se cansa com facilidade, e carece de períodos de descanso.
Outro fato que merece particular atenção é a facilidade que elas têm de adoecer. A sala de aula deve ser bem arejada e iluminada, sem correntes de ar, calor excessivo, ou poeira. Um ambiente saudável evita contágios (Marta Doreto)”. 
Subsídio Professor
“Esta lição encerra o trimestre, e é, portanto, uma boa ocasião para refletir sobre o seu trabalho com os pequeninos de Cristo. 
Nem todos têm consciência da importância de uma classe bíblica para o maternal. Nem todos conhecem a finalidade do trabalho realizado com as crianças desta faixa etária. Alguns pensariam que os professores ocupam-se de entretê-las para que os papais e mamães assistam tranquilamente a aula em suas classes. Muita gente pensa que os pequeninos ficam fazendo “desenhinho”, brincando e tomando “lanchinho”. É claro que estas atividades também fazem parte de sua aula, mas o objetivo do trabalho realizado por seus professores vai muito além, e é muito mais elevado: o professor ocupa-se de ganhá-los para Cristo, e edificá-los na Palavra de Deus, preparando-os para uma vida de serviço ao Senhor.
Certamente é isto o que você tem feito, e oramos para que não o faça de modo mecânico, mas aplicando nesta sublime missão a mente e o espírito. Traga sempre no coração a principal finalidade de suas aulas: conduzir os pequeninos à salvação; e depois de salvos, eles devem crescer no conhecimento da Palavra de Deus e em seu relacionamento com Ele.
Portanto, este trabalho não exige apenas dedicação ao preparo de lições e visuais, mas também dispêndio de tempo em oração. Reserve tempo para orar individualmente por seus alunos, mencionando diante de Deus as suas necessidades específicas. Com um pouco de observação e a iluminação do Espírito Santo, é fácil notar quais alunos já têm Jesus como Salvador e vivem uma vida cristã, apesar da pouca idade, e quais ainda não experimentaram a salvação. Ore e empenhe-se para que todos venham a ser salvos. Ore para que Deus lhes aprofunde o entendimento das coisas espirituais e para que desfrutem desde já de um íntimo relacionamento com o Senhor (Marta Doreto).” 
Oficina de Ideias 2
“Que tal preparar a “janelinha do tempo”? Este é um recurso útil para as crianças observarem a mudança do tempo.
Numa cartolina faça uma linha vertical e outra horizontal dividindo-a em quatro retângulos e em cada um deles desenhe conforme o modelo. Em outra folha de cartolina risque também uma linha vertical e uma horizontal e recorte um dos retângulos fazendo um tipo de “janela”. Coloque esta folha sobre a primeira prendendo-as ao meio com um colchete (bailarina). Girar a folha de cima e deixar aparecer somente o desenho que se relacionar com o tempo apresentado naquele dia (Marta Doreto).” 
 Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 13 - 2º Trimestre 2019 - Jesus Cura Dez Doentes de Uma só Vez - Jd. Infância.

Lição 13 - Jesus cura dez doentes de uma vez

2º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão reconhecer a importância de agradecer a Deus, diariamente, por tudo o que Ele nos dá e faz por nós. 
É hora do versículo: “Que todo o meu ser louve o Senhor [...]” (Sl 103.2).
Com esta lição, as crianças concluirão um ciclo de estudos que apresenta alguns milagres realizados por Jesus enquanto esteve na Terra. Ele realmente é poderoso! Hoje os alunos conhecerão a história dos dez leprosos que Jesus curou e, assim, deverão reconhecer a importância de agradecer a Deus, diariamente, por tudo o que Ele nos dá e faz por nós.
Enfatize que devemos agradecer a Jesus por todas as coisas que Ele faz diariamente por nós. Devemos agradecer pelo alimento, pela água, pelo sol, pela chuva, pela natureza, por nossa casa, nossa família, nossos amigos, nossa escola, nossa igreja, enfim! Devemos agradecer sempre ao Papai do Céu por tudo.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir ilustrando a cena que representa o momento em que um dos leprosos volta para agradecer pela cura recebida de Jesus. Mostre que nem todos são agradecidos pelas bênçãos recebidas, mas nós devemos sempre agradecer. 
licao13 jardim jesus
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 13 - 2º Trimestre 2019 - Nossa Guerra é Espiritual - Juniores.

Lição 13 - Nossa Guerra é Espiritual

2º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Efésios 6.10-18.
Prezado (a) professor (a),
Estamos terminando mais um trimestre e na aula desta semana seus alunos serão despertados a respeito de um assunto que faz parte da realidade cristã: a batalha espiritual. Diariamente somos bombardeados pelos dardos do Inimigo que quer nos fazer desistir da fé em Jesus Cristo. São situações adversas que os cristãos no mundo inteiro se deparam. Não há como fugir desta batalha, é um fato que devemos aceitar e enfrentar com fé e coragem. Entretanto, não há o que temer, pois o nosso General, diferentemente dos demais, vai à nossa frente nas batalhas para nos garantir a vitória. Isso não isenta-nos de buscar o revestimento da armadura de Deus para que estejamos preparados para a batalha.
“A armadura de Deus.
Paulo se refere à roupa usada pelo soldado. Ele combina a profecia de Isaías sobre a armadura de Deus (Is 59.16,17) com o que sabe sobre o soldado romano. Por baixo da armadura do soldado estava uma vestimenta básica para ‘ficarem firmes’, de modo que a armadura (casaco e saia de couro cobertos com placas de metal) pudesse ajustar-se por cima. Os soldados romanos tinham sandálias pregadas com tachas grandes que firmavam seus pés no chão. Paulo usa a descrição para dizer que o Diabo não poderá derrubar os cristãos se eles forem estritamente honestos, absolutamente justos em seus tratos e não se deixarem perturbar facilmente. Acrescente a isso uma salvação que os capacita a viver segundo o padrão de Deus, com acesso ao que Deus disse e confiança nEle, e o cristão estará bem protegido (Efésios 6.10-17).
[...] Além da armadura protetora listada em Efésios 6, o soldado portava uma adaga de cerca de 23 cm  de comprimento, que servia de ferramenta quando necessário; uma espada maior, de dois gumes com cerca de 60 cm de comprimento e mantida numa bainha pendurada na cintura; e uma lança com pouco mais de 2 m de comprimento. Essa tinha uma cabeça de aço com a ponta aguçada para furar os escudos e uma farpa para impedir a sua remoção; sendo atirada antes do contato corpo a corpo.
Os romanos também construíram armas formidáveis para sitiar as cidades. A catapulta atirava dardos ou lanças sobre o muro, os quais caíam do lado de dentro da cidade. A ‘balista’ podia lançar pedras pesadas até cerca de 700 m de distância e o onagro atirava pedras mais leves a cerca de 400 m de distância.
Além do exército regular, havia guardas pretorianos, originalmente comandados pelos pretores, magistrados um nível abaixo dos cônsules (veja Fl 1.13). Eles haviam sido designados como guarda-costas do imperador e tinham padrões especiais próprios, recebendo o dobro do soldo do soldado raso.
(GOWER, Ralph. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 16, 272, 273).
Glossário
Balista: máquina bélica para o arremesso de pedras, fachos etc;
Onagro: antiga máquina de guerra, usada para lançar projéteis.
Caro(a) professor(a), aproveite a lição de hoje e compartilhe dos detalhes da armadura do soldado romano com seus alunos e faça a correlação com a armadura de Deus. Reproduza as informações a seguir num cartaz e cole no quadro: 
 PEÇA DA ARMADURA USO  OBJETIVO
 Cinturão  Verdade O Diabo é mentiroso; a mentira pertence a ele. Somente os crentes podem vencer satanás com as verdades de Deus.
 Couraça  Justiça O Diabo ataca nossas emoções. A justiça divina protege o nosso coração e assegura a aprovação de Deus.
 
Sapatos 
 Prontidão para pregar o evangelho O Inimigo quer nos convencer que o trabalho de anunciar as Boas Novas é inútil. Os sapatos representam a motivação para seguir anunciando a verdadeira paz que todos precisam ouvir.
 Escudo  Fé O inimigo nos ataca em forma de insultos, problemas e tentações. O escudo nos protege contra os dardos do inimigo, e nos capacita a enxergar além das circunstâncias.O inimigo nos ataca em forma de insultos, problemas e tentações. O escudo nos protege contra os dardos do inimigo, e nos capacita a enxergar além das circunstâncias.
 Capacete  Salvação O inimigo deseja que tenhamos dúvidas a respeito de Deus. O capacete nos protege para que tenhamos certeza da nossa salvação em Cristo.
 Espada  Palavra de Deus A espada é a única arma de ataque. Quando somos tentados, precisamos confiar na verdade que é a Palavra de Deus.
(Tabela extraída e adaptada da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1655).
Thiago Santos
Educação Cristã.

Lição 13 - 2º Trimestre 2019 - Deus em Primeiro Lugar - Pré Adolescentes.

Lição 13 - Deus em primeiro lugar 

2º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Mateus 6.33.
Prezado(a) professor(a),
Estamos concluindo mais um trimestre e esperamos que seus alunos tenham aprendido um pouco mais sobre a etapa que estão atravessando: a pré-adolescência. Nesta última lição a proposta é tratar a respeito do nosso relacionamento com Deus. Nada é mais importante do que uma vida de comunhão com o Senhor, pois disso dependem todas as outras áreas da vida. Não se pode imaginar um futuro de paz e felicidade sem ter um compromisso real e sincero com Deus.
Por essa razão, a lição de hoje tem como objetivo apontar que Deus está acima de todos os nossos bens materiais. Ele, e somente Ele, deve ter prioridade em nossas vidas, por maiores que sejam as nossas preocupações em relação às circunstâncias e com o futuro. Seus alunos precisam aprender a lidar de forma equilibrada com as diversas áreas da vida. Deus não pode ficar de fora de seus planos, afinal o que somos e o que temos e o que seremos depende inteiramente da graça divina. Essa relação de dependência e confiança no Senhor é amadurecida à medida que nos aproximamos dEle por intermédio da oração e estudo das Escrituras Sagradas.“
Jesus contrastou os valores celestiais com os terrenos quando explicou que a nossa vida deve ser direcionada para as coisas que não desaparecerão, que não podem ser roubadas ou consumidas e que nunca se desgastam.
Não devemos ficar fascinados por nossos bens, a fim de que eles não nos possuam. Isto significa que podemos ter de fazer alguns cortes se os nossos bens se tornarem excessivamente importantes para nós. Jesus exige uma decisão que nos permita viver satisfeitos com o que temos; para tanto, devemos escolher o que é eterno e duradouro.
Por causa dos efeitos maléficos da preocupação, Jesus recomendou que não ficássemos ansiosos por causa das necessidades que Deus promete prover.
A preocupação pode: (1) prejudicar nossa saúde; (2) reduzir nossa produtividade; (3) afetar negativamente o modo como tratamos os outros; (4) diminuir nossa confiança em Deus. Quantos destes efeitos maléficos você está experimentando? Aqui está a diferença entre a preocupação e o interesse genuíno: a preocupação nos imobiliza, mas o interesse nos leva à ação. 
Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça significa priorizar Deus em nossa vida, de modo que nossos pensamentos estejam voltados para sua vontade, nosso caráter seja semelhante ao do Senhor, sirvamos e obedeçamos a Deus em tudo.
O que é realmente importante para você? Pessoas, metas, desejos e até objetos disputam lugar em nossa vida e, se não formos firmes e escolhermos dar ao Senhor o primeiro lugar em cada área de nossa vida, qualquer um desses interesses pode ocupar rapidamente o lugar de Deus” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1229).
Cristo é o nosso maior tesouro e é para Ele que devemos dedicar toda a nossa atenção. Aproveite a aula de hoje e compartilhe desta verdade com seus alunos. Converse a respeito do que tem deslocado a atenção deles da vontade de Deus. Deixe que expressem por alguns minutos o que pensam sobre o assunto. Conforme os alunos forem expressando você poderá escrever no quadro as palavras que identificam o que de fato tem tomado a atenção de seus alunos. Um exemplo claro nos dias atuais é a internet. A falta de sabedoria em administrar o tempo que se passa na internet tem sido um problema na vida de muitas pessoas. Dialogue com seus alunos e explique que, assim como o corpo precisa do alimento, o nosso relacionamento com Deus depende da oração e leitura da Palavra de Deus para que possa sobreviver.
Thiago Santos
Educação Cristã. 

Lição 13 - 2º Trimestre 2019 - O Jovem Pastor - Adolescentes.

Lição 13 - O Jovem Pastor 

2º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
FILHO NA FÉ
CHAMADO PARA O MINISTÉRIO PASTORAL
EXORTAÇÃO E OBEDIÊNCIA
OBJETIVOS
Ensinar
 aos alunos a conhecerem a Palavra de Deus para a realização de toda boa obra;
Exortá-los quanto ao que é divino e eclesiástico;
Estimulá-los a prepararem-se para o ministério.
Prezado professor, prezada professora,
Deus chama os adolescentes! Isso é importante ser ressaltado na aula de hoje. Não são poucos os relatos de grandes homens de Deus que podem dizer que foram chamados pelo Altíssimo ainda na adolescência. Por isso, essa é uma excelente oportunidade, de nesta semana, orientar a classe quanto a seriedade da vocação divina.
Na primeira carta do apóstolo Paulo a Timóteo, um dos muitos propósitos do apóstolo para o jovem pastor é a importância do “relacionamento pastoral com os vários grupos dentro da igreja, como as mulheres em geral (2.9-15; 5.2), as viúvas (5.3-16), os falsos mestres (6.3-6) e os ricos (6.7-10, 17-19)”.  O apóstolo ensinou o jovem pastor a se relacionar com respeito, equilíbrio e bom senso com todos os grupos existentes numa igreja local. O apóstolo sabia o quanto a vocação pastoral seria um desafio para Timóteo, por isso, em muitos momentos, Paulo estimula Timóteo a exercer com autoridade e ousadia o chamado pastoral: “Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia, conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé” (1 Tm 1.18,19). Em outra oportunidade, o apóstolo insistiu: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.12-16).    
Portanto, busque a sabedoria do alto, e mediante a lição desta semana, seja uma “voz de Deus” para a sua classe. Traga uma conscientização aos adolescentes acerca do chamado divino, pois Deus continua a chamá-los.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da revista Adolescentes Vencedores 

Lição 13 - 2º Trimestre 2019 - Resgatando o Princípio da Humildade e do Serviço ao Próximo - Jovens.

Lição 13 - Resgatando o princípio da humildade e do serviço ao próximo

2º Trimestre de 2019
Introdução
I-Jesus, um exemplo de humildade;
II-O diálogo entre Jesus e Pedro;
III- A motivação do ato de Jesus.
Conclusão

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Apresentar Jesus como um exemplo de humildade;
Compreender o diálogo entre Jesus e Pedro ante a atitude do Mestre de lavar os pés dos discípulos;
Refletir a respeito da motivação de Jesus no ato de lavar os pés dos discípulos. 
Palavras-chave: Cobiça e soberba.
Por Pr. Natalino das Neves
Resgatando o Princípio da Submissão Cristã
Jesus, um Exemplo de Humildade 
Conhecendo o Evangelho de João
O Evangelho de João também conhecido como Quarto Evangelho é bem diferente dos anteriores, chamados de sinóticos (Marcos, Mateus e Lucas) devido às semelhanças entre eles (synopsis = visão de conjunto).  No Evangelho de João, Jesus fala principalmente de si mesmo e de sua relação com o Pai. Em João, Jesus não apresenta nenhuma parábola, não anuncia o Reino de Deus, mas declara que nEle as pessoas são convidadas a perceber o Reino por meio dos sinais que realiza (Jo 1.9-14; 20.30,31). Os sinais em João têm estreita relação com a fé (Jo 2.11,23; 3.2; 4.54; 7.31; 10.41; 11.47; 12.37; 20.30). Após a realização dos sinais é narrado a crença em Jesus por muitas pessoas. Para Vancells (1989, pp. 37,38), “Os sinais são uma manifestação da glória para aqueles que estão dispostos a penetrar no mistério de Jesus”. Ele argumenta que esse é o motivo do Evangelho de João enfatizar “muito mais do que os sinóticos, o elemento extraordinário que envolve as ações de Jesus: Lázaro já estava morto há quatro dias, o cego era cego de nascença, o doente da piscina estava doente há trinta e oito anos”.
O Evangelho de João tem início com um poema que apresenta a Palavra de Deus que se torna carne por meio da encarnação de Jesus. Portanto, a melhor maneira de revelar o Pai, o mais profundo que se pode conhecer de Deus. O Livro dos Sinais (Jo 1.19—12.50) apresenta sete sinais intercalados por blocos discursivos, para apresentar as últimas raízes dos sinais e mostrar o seu sentido revelador, ou seja, a visão teológica do autor. Em João 20.30,31, ele apresenta o objetivo do evangelho e deixa claro que tinha muitos outros materiais a respeito de Jesus à sua disposição, mas que escolheu os conteúdos para a composição de sua obra, de acordo com o objetivo teológico da escrita do evangelho. Ele seleciona, de todos os atos de Jesus, sete para servir como sinais e trazer sentido ao objetivo do evangelho: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31). A intenção é falar de atos poderosos de Jesus e mostrar a presença da mão poderosa de Deus para afirmar que Jesus é a plenitude da revelação salvadora de Deus. Brown (2004, p. 446) afirma que, em João, “obras e sinais são feitos miraculosos que manifestam quem é Jesus, seu objetivo e sua relação com o Pai”.
O Livro da Glória (13.1—20.29) recebe esse nome pela forma como a narrativa joanina transforma os relatos, aparentemente negativos, que levaram à morte de Jesus em processo de desmascaramento dos poderes do mundo com a confirmação de que a obra de Deus estava se realizando plenamente como previsto e para a salvação da humanidade (17.1; 19.30). O Livro da Glória trata dos últimos dias de Jesus, desde a ceia particular com os discípulos até os dias que sucederam sua ressurreição. A unidade está dividida em duas subunidades. A primeira, capítulos de 13 a 17 do Livro da Glória iniciam com a mudança de um ambiente externo, com locomoções para vários lugares e diálogos com diversos personagens, para um ambiente reservado com os seus discípulos. É o lugar da última refeição de Jesus com seus discípulos. Inicia com um gesto de humildade (lava-pés) que suscitará um longo discurso, e alertas sobre os desafios e riscos que seus discípulos iriam enfrentar como suas testemunhas. Palavras de ânimo aos discípulos à medida que Jesus anuncia sua vitória sobre os poderes do mundo, apesar das aparências arrogantes de seus representantes (16.33). A segunda subunidade, nos capítulos 18 a 20 do Livro da Glória abordam a morte e ressurreição de Jesus. Em seguida, o Evangelho é concluído com a apresentação do propósito de sua escrita e as narrativas das aparições do Jesus ressurreto na região da Galileia.
Simbologia da Páscoa e o gesto de Jesus lavar os pés de seus discípulos 
O capítulo 13 tem início com a referência a mais importante festa para os judeus, a Páscoa. O ambiente judaico da Páscoa era de memória à libertação nacional do povo, mas que havia se tornado celebrações ritualísticas e vazias, sem prática do amor. Jesus está por apresentar a sua própria Páscoa (Última Ceia), sabendo que estava chegando a hora de ser oferecido como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Esse era o grande conflito entre o projeto anunciado por Jesus (amor ao próximo e o serviço) que estava por se concretizar e o projeto de poder do Império Romano (orgulho, opressão e desumanização). Enquanto os hebreus comemoravam a passagem da escravidão para uma terra livre celebrando a festa da Páscoa, João afirma que Jesus fez a passagem do mundo para o Pai por meio de sua entrega por amor, um amor extremo realizado na sua plenitude, pois Ele “amou-os até ao fim”. 
A celebração da Páscoa está ligada diretamente com a partilha do pão. O evangelista faz questão de destacar a presença de um traidor na celebração da Páscoa, Judas. Para haver uma vida compartilhada de forma plena não pode haver traidores do projeto no meio da comunidade, mas infelizmente essa presença se repete. Pessoas continuam participando das celebrações e liturgias, mas distantes de Deus e de seu projeto, em busca de seus próprios interesses. Por isso, Paulo orienta os membros da igreja em Corinto para examinar se estão vivendo o projeto do amor ágape, da solidariedade. Jesus precisava e ainda precisa de discípulos comprometidos com o projeto do Reino de Deus e que não tenham se vendido para o projeto do poder imperial. A traição de Judas ocorre dentro do projeto do mundo que é antagônico à experiência da ceia partilhada que estava por acontecer.
Para dar o exemplo de como deveria ser o relacionamento entre os discípulos, Jesus faz um gesto que ficaria marcado na memória de seus seguidores. No primeiro século, as estradas eram empoeiradas e as sandálias e os pés das pessoas sujavam facilmente. Por isso, era uma boa prática de hospitalidade prover meios para se lavar os pés dos visitantes. Um gesto que era comum quando se recebia a pessoa na casa e não durante a refeição. O trabalho de lavar os pés era considerado uma das tarefas mais servis da época. Isso era levado tão a sério que Carson (2007, p. 462) afirma que “alguns judeus insistiam que não se devia exigir de escravos judeus que lavassem os pés de outros; esse trabalho devia ser reservado para escravos gentios, ou para mulheres, crianças e discípulos”. Jesus assume o lugar dessas pessoas ao se levantar da ceia e se vestir como servo (vv. 4,5) e começar a lavar os pés de seus discípulos. Ele que havia se apresentado aos discípulos como Mestre e Senhor (Mt 20.28; Mc 10.45) age como servo (Fp 2.5-11). 
O lava-pés, além da partilha do amor, retratava a solidariedade aos marginalizados, uma atitude na contraposição da postura opressora das autoridades romanas e seus representantes. Uma referência ao Servo Sofredor de Isaias, despido de qualquer atitude de prepotência cuida de forma desinteressada dos desfavorecidos. O último momento de convivência de Jesus com seus discípulos deveria ser marcante e inesquecível. O gesto de Jesus nesta última refeição deixaria claro que a vida cristã não faz sentido se não for acompanhada do serviço e do amor ao próximo, conforme o exemplo deixado por Jesus durante sua vida e ministério (Lc 22.24-27; Jo 13.13-16).
Jesus se coloca na posição de um escravo fazendo o serviço mais desprezível daquela cultura, o lava-pés, em um momento de grande expectativa dos discípulos, que aguardavam a implantação do Reino messiânico e, consequente, libertação do jugo romano. Um Reino do qual pretendiam fazer parte do comando, pois eram as pessoas de confiança do Cristo. Jesus vai revelando de forma progressiva a realidade de seu Reino, diferente do reino político e de dominação que os discípulos e outros aguardavam um reino de solidariedade e serviço. Enquanto as pessoas, inclusive os discípulos, disputavam a posição de maior domínio e poder, Jesus se apresenta como o menor e mais humilde.
O Diálogo entre Jesus e Pedro 
Pedro, símbolo da liderança que privilegia o poder e a desigualdade 
O gênero literário preponderante da perícope em estudo é o diálogo de revelação, tipicamente simbólico. Nos diálogos são apresentadas doutrinas significativas ao cristianismo. João 13.6-10 é fundamental para a interpretação da unidade de João 13.1-17. As controvérsias sobre o lava-pés define o modo como o texto deve ser interpretado. Em João 13.6-10 ocorrem três intervenções de Pedro e três respostas de Jesus que revelam um significado oculto ainda não compreendido do gesto revolucionário de Jesus. 
Quando Jesus se aproxima de Pedro para lavar os seus pés, ele não concorda com sua atitude. Para ele, como as demais pessoas da época, em especial as lideranças religiosas que olhavam as pessoas sob seus cuidados sob a perspectiva do poder, o gesto de Jesus, como mestre, era inconcebível. Essas pessoas não tinham interesse que os costumes culturais mudassem, pois estavam em vantagem sobre os menos favorecidos. O modo de produção escravagista greco-romano transformava o ser humano que estava debaixo da escravidão como um simples objeto, um instrumento de produção, sem direito a própria dignidade. A classe dos escravos, que era a maioria, não tinha voz. O gesto de Jesus trouxe um novo significado ao valor aos responsáveis pela tarefa do lava-pés (mulheres, escravos e crianças). Uma proposta de renúncia e inversão de status, uma reciprocidade de papeis e eliminação da discriminação e desigualdade entre as pessoas. Algo inadmissível pelo império romano, bem como os seus representantes de demais beneficiados pela cultura de dominação. Nesse caso, até os discípulos judeus, dentro de sua comunidade, tinham os seus privilégios em relação aos gentios. Práticas que impactassem na ruptura com costumes e padrões socioculturais predominantes eram rejeitadas de imediato. 
Pedro representa os discípulos com dificuldades de compreensão sobre o seguimento de Jesus e sobre a própria fé, que fazem adesão apaixonada e são carentes ainda de maturidade (6.69; 13.37,38; 18.17-27). A indignação de Pedro em relação à atitude de Jesus é típica de quem está preso aos costumes e não aceita a ruptura dos padrões socioculturais vigentes. A resistência de Pedro à proposta apresentada por Jesus é comum a muitas pessoas e líderes cristãos na atualidade. Líderes que não aceitam se submeter à reciprocidade dos papéis e a equivalência dos status produzidos pela prática mútua do lava-pés.
Jesus deixa claro que a atitude de Pedro tinha um significado sociocultural e o distanciava do projeto do Reino proposto. 
A advertência de Jesus continua atual, ou seja, quem se diz seu seguidor, mas privilegia a desigualdade e a dominação sobre as demais pessoas, não pode estar seguido o mesmo projeto proposto por Jesus. Portanto, ainda não é o verdadeiro discípulo de Jesus.
A discussão sobre a purificação 
A última parte do diálogo entre Jesus e Pedro (Jo 13.9,10) trata de um novo tema, a polêmica em torno do rito de purificação. Muitos ainda preferem tratar o lava-pés como um rito penitencial de purificação dos pecados cotidianos, em complemento ao batismo, mas não é essa a intenção da narrativa. O lava-pés não é um ritual religioso de purificação de pecado. Ele simboliza a identidade do discipulado proposto por Jesus que privilegia a igualdade no exercício do poder e na divisão de suas tarefas. Ele tem mais a função crítica aos ritos de purificação do judaísmo, radicais em suas práticas sobre o puro-impuro. Os ritos de purificação era uma prática de grupos judaicos como o de João, o Batista (2.6; 3.25), dos essênios, mas não da comunidade cristã do final do primeiro século. Nas duas primeiras intervenções em que Pedro fica indignado com o gesto de Jesus fica claro que ele se refere à prática de higiene doméstica cultural da época, que Jesus traz para um ambiente de refeição com seus discípulos. 
O lava-pés era um fenômeno cultural do oriente próximo e particularmente da cultura mediterrânea, presente em várias literaturas. Um fenômeno característico do ambiente doméstico com uma tripla função: a) higiene; b) preparação para a refeição; e c) acolhida do hóspede.  Uma prática já presente no Antigo Testamento (Gn 18.4; 19.2; 24.32; 43.24; Jz 19.16-21; 1 Sm 25.41) acontece em um ambiente doméstico para higiene dos pés em primeiro lugar, como boa prática de hospitalidade ao hóspede ou convidado pelo anfitrião e no momento que antecede a refeição. Segundo Thomas (1990, p. 47-65), um pesquisador sobre documentos e testemunhas do lava-pés na cultura greco-romana e intertestamentária, o lava-pés aparecem em dois cenários distintos nesse período: a) doméstico, como prática de higiene e conforto pessoal, em especial antes da refeição. Comum também como gesto de hospitalidade; b) religioso — porém o autor afirma que são poucas as evidências da utilização do lava-pés com esse propósito. 
A terceira intervenção de Pedro demonstra o comportamento das primeiras comunidades ainda sob a influência do legalismo da religião judaica, alvo de conflitos entre os cristãos gentios e os judeu-cristãos tão presentes nas epístolas paulinas. A imposição do legalismo era uma forma de dominação e exercício do poder opressor religioso sobre as demais pessoas. Quando Jesus afirma que quem não se permitisse ter os pés lavados não teria parte com Ele, Pedro influenciado por esse imaginário da purificação pede para lavar também os demais membros do corpo. Jesus reponde: “Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo”, uma clara intenção de purificação religiosa. Naquela época, o que estava geralmente sujo eram os pés devido às estradas empoeiradas e o tipo de calçado utilizado (a grande maioria do povo pobre andava descalço), por isso a prioridade de lavar. Jesus deixa claro que não estava falando de ritual de purificação de membros do corpo, Ele afirma “Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo”. No entanto, como característica intrínseca do Evangelho de João as narrativas têm como objetivo trazer um significado além de si mesmo. Jesus tinha intenção de trazer o sentido para o gesto do lava-pés, mas no momento faz uso da intervenção de Pedro sobre a purificação para alternar para a definição simbólica, ao afirmar “Ora, vós estais limpos, mas não todos”. O autor do evangelho aproveita o próximo versículo (v. 11) para explicar que Jesus estava se referindo à situação espiritual de Judas. No contexto do Evangelho de João o que purifica não é a água por meio dos rituais religiosos, mas a Palavra de Jesus (15.3). Na próxima unidade (13.12-17), isso vai ficando cada vez mais evidente.
Assim, o gesto do lava-pés foi incluído em João 13.1-17 como uma prática que era habitual e cultural, e que tinha implicações sociais em relação à divisão social das tarefas domésticas realizadas por escravos e, na ausência desses, por mulheres ou crianças.
*Adquira o livro do trimestre. NEVES, Natalino. Cobiça e Orgulho: Combatendo o desejo da Carne, o Desejo dos Olhos e a Soberba da Vida. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13 - 2º Trimestre 2019 - O Sacerdócio Celestial - Adultos.

Lição 13 - O Sacerdócio Celestial 

2º Trimestre de 2019
ESBOÇO 
I – O SACERDÓCIO CELESTIAL TEM UM ÚNICO SUMO SACERDOTE 
II – O SACERDÓCIO UNIVERSAL DA IGREJA 
III – O MAIOR E MAIS PERFEITO TABERNÁCULO
Elienai Cabral
O Tabernáculo Era o Verbo que se Fez Carne (Jo 1.14)
A primeira coisa que temos de entender nesta escritura é a revelação da Deidade do Verbo: “No princípio era o Verbo, [...] e o Verbo era Deus”, ou seja, o unigênito Filho, isto é, “o Unigênito de Deus” (Jo 1.1,14,18).  
Na língua grega do NT, a palavra “verbo” é “Logos”, e isso indica que só o “Deus-Homem” (Jesus, que se fez carne) pôde revelar plenamente a Deus na forma de homem para poder ser compreendido. O texto diz literalmente: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1.14). 
A palavra “carne” significa tão somente a natureza humana assumida por Jesus. A expressão “o Verbo se fez carne” traduz-se como eskenosen, no grego bíblico, e significa “habitou num tabernáculo”, ou seja, “o verbo se fez homem”. Paulo emprega a expressão “tenda” para referir-se ao corpo como “morada terrena”. Do mesmo modo, Cristo foi a manifestação visível de Deus em carne para habitar entre o seu povo. Ele foi a plena manifestação da presença divina no meio do seu povo. Paulo escreveu a Timóteo, dizendo: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória” (1 Tm 3.16). O Filho de Deus fez-se homem sem deixar de ser Deus. Assim como a Palavra de Deus vive e permanece para sempre (ver 1 Pe 1.23), assim também o Verbo de Deus, uma vez feito homem, permanecerá para sempre “Deus-Homem”.      
Entendemos, portanto, sem sombra de dúvida, que a igualdade de natureza divina entre Deus Pai e Deus Filho foi possível porque Jesus foi gerado pelo Espírito Santo. A palavra “unigênito”, em relação ao Filho de Deus, aparece na língua grega do NT como monogenes, que significa que vem de mono, ou seja, único, singular, e genes, que advém de ginomai, que significa “ser, existente”. Subentende-se que monogenessignifica: único de sua classe, único em seu gênero, único em sua espécie e diferente a toda coisa criada. Portanto, o Verbo, sendo Deus, tem a mesma natureza de Deus e a “expressa imagem da sua pessoa” (Hb 1.3). 
O Tabernáculo de Deus na Terra É a Igreja de Cristo
Se nem o Tabernáculo de Moisés, nem o Templo de Salomão e nem os outros templos reconstruídos em Israel não existem mais, onde Deus habita agora? Os mais lindos santuários foram construídos ao longo da historia. Desde os tempos do AT até os nossos tempos, podemos entender por que a Escritura em Atos 17.24 declara que Deus “não habita em templos feitos por mãos de homens”. Portanto, não são os templos materiais que tem a Deus como morador permanente. Tem-se a presença imanente de Deus nos nossos templos, mas sua habitação não é em lugares físicos, como foi em Israel. 
No Tabernáculo do deserto, a presença de Deus era sentida na simbologia dos mobiliários existentes, especialmente a “Arca da Aliança”. Deus vê a igreja local como casa espiritual, isto é, Ele está presente na vida da igreja através do Espírito Santo. Esta casa espiritual (a Igreja) é construída com pedras espirituais que são os remidos pelo sangue de Cristo. Esta é a morada de Deus na terra (ver 1 Pe 2.4-9). Ele, Jesus, é o Tabernáculo de Deus com os homens, porque Ele morará com eles, e eles serão seu povo (ver Ap 21.3).     
O Tabernáculo de Deus É, particularmente, o Crente
Aprendemos que o Tabernáculo é uma antecipação do Cristo de Deus e do deleite que Ele tem em seu povo redimido. Visto que todo crente é identificado na Bíblia como “pedra viva” edificada como casa espiritual e sacerdócio santo, o Tabernáculo é símbolo de todo crente. A presença de Cristo é sentida com a vinda do Espírito Santo, que o Filho enviou para viver e morar no crente. Jesus disse aos seus discípulos: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós” (Jo 14.16,17). Outra verdade acerca da morada do Espírito Santo no crente é o selo da promessa que se refere à garantia dessa morada do Espírito Santo no crente e da obra expiatória efetuada por Cristo. O texto de Paulo diz: “[...] fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória” (Ef 1.13,14). Não há, portanto, o que duvidar: nosso corpo é, particularmente, o Tabernáculo do Espírito Santo (ver 1 Co 6.19).  
Texto extraído da obra “O TABERNÁCULO”, editada pela CPAD.
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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Lição 12 - 2º Trimestre 2019 - Quando eu Oro Papai do Céu me dá Forças - Maternal.

Lição 12 - Quando eu oro Papai do Céu me dá forças

 2º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que o aluno compreenda que em Deus está a força para não cair em tentação. 
Para guardar no coração: “Sejam fortes” (Sl  31.24).
Perfil da criança
“Se o alicerce da vida é construído até aos cinco anos, as crianças do maternal estão na primeira fase do alicerce. Quão grande é a responsabilidade do professor! Frequentemente ouvimos alguém dizer de uma criança desta faixa etária: ‘É pequenininha, não entende nada’. Mas o fato é que elas podem captar as grandes verdades divinas, e há nelas uma busca verdadeira de Deus. Aliás, são elas que oferecem a Deus o louvor perfeito. A sua compreensão não deve ser subestimada, mas explorada do modo certo. A repetição e a imitação constituem-se fatores preponderantes em seu aprendizado” (Marta Doreto).
Subsídio Professor
“Uma pergunta frequentemente levantada é se a criança, ainda na primeira infância, é ou não pecadora; se vai ou não para o céu, caso morra sem receber a Cristo como Salvador. Sabemos que todos nascem com uma natureza pecaminosa, mas até chegar a discernir entre o bem e o mal, consideramos que a criança está na fase da inocência, e fora de condenação. Até onde vai a idade da inocência, não podemos precisar; depende do desenvolvimento mental e psicológico de cada criança. Umas começam a compreender a diferença entre o certo e o errado mais cedo; outras, mais tarde.
Como não sabemos precisar o momento certo em que um pequenino passa a discernir entre o bem e o mal, o nosso dever é levá-lo ao Salvador o mais cedo possível, pois não é da vontade do Pai que se perca um só destes pequeninos (Mt 18.14). Repita sempre aos seus alunos que Deus não gosta do pecado, mas ama-os muito, e deu o seu Filho Jesus para salvá-los. Não tenha receio de falar da morte e ressurreição de Cristo, como se fosse algo traumático aos pequeninos. O caminho para o céu, providenciado por Deus, em seu infinito amor por nós, jamais trará traumas; ao contrário, concederá vida e paz. Não force nem apresse a decisão infantil de aceitar a Cristo, mas, ao perceber que a criança está pronta a decidir-se pelo Senhor, convide-a a recebê-lo em seu coração, e faça com ela uma oração simples de aceitação.
A criança nasce com o instinto da busca de Deus, e interessa-se por tudo o que diz respeito a Ele. É capaz de ter um contato pessoal com o Senhor, e oferecer-lhe a adoração verdadeira. Como professor, você tem a oportunidade gloriosa de ajudar estes pequenos adoradores a intensificar a sua comunhão com o Papai do Céu, por meio de orações de agradecimento ou petições, dos cânticos, dos versículos e das histórias bíblicas” (Marta Doreto).
Oficina de Ideias 2
Exponha os visuais no quadro ou na parede. Peça que um aluno(a) aponte nos visuais a figura que mostra Jesus orando. Faça perguntas às crianças acerca da lição, como por exemplo: “Jesus gostava de orar?” “Os amigos de Jesus conseguiram ficar acordados enquanto oravam?” “Enquanto Jesus orava quem chegou?”   
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 12 - 2º Trimestre 2019 - Jesus Faz Lázaro Viver Novamente - Jd. Infância.

Lição 12 - Jesus faz Lázaro viver novamente

2º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão compreender que Jesus, o Filho de Deus, tem poder para vencer a morte; e conscientizar-se de que, para obter a vida eterna no céu, é preciso aceitá-lo. 
É hora do versículo: “[...] Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25).
Nesta lição, as crianças verão mais uma vez que Jesus é poderoso. Jesus fez voltar à vida uma pessoa que já estava morta há três dias! Jesus é a ressurreição e a vida. Ele tem todo o poder! 
Enfatize que para ter uma vida eterna com Jesus no céu, é preciso aceitá-lo como Salvador. Quem convida Jesus para morar no coração, pode ter certeza de que, lá no céu, nunca mais morrerá, pois Jesus deu-nos a vida eterna.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir ilustrando a cena que representa o momento em que Jesus ressuscita Lázaro depois de já estar morto três dias e entregue para as crianças colorirem. 
lazaro.licao12.jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 12 - 2º Trimestre 2019 - O Perdão - Primários.

Lição 12 - O Perdão

2º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda porque precisamos perdoar uns aos outros.
Ponto central: Assim como Deus nos perdoa, precisamos também perdoar o nosso próximo.
Memória em ação: “Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam” (Mt 6.12).

Querido (a) professor (a), estamos nos aproximando do final de mais um trimestre. E esta penúltima lição traz um tema importantíssimo, muito negligenciado apesar de ser um dos pilares da vida cristã: PERDÃO. Nas palavras do próprio Jesus Cristo:
Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês” (Mt 6. 14,15).
Reflitamos por um tempo o quanto o perdoar é importante para Deus e o quanto o perdão dEle é importante para nós. Ele condicionou um ao outro porque, como conta nas Sagradas Escrituras:
Se alguém diz: ‘Eu amo a Deus’, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê. O mandamento que Cristo nos deu é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão” (1 Jo 4.19-21).
Isto significa que só é possível amar verdadeiramente a Deus no outro. E o perdão é maior das provas de amor: foi para nos dar este valioso presente que Jesus morreu na cruz por nós. Enquanto prepara esta aula, sente que precisa liberar perdão a alguém?! Pedir perdão a alguém?! Esta é uma parte muito rica de ser ensinador da Palavra de Deus, ela primeiro fala, age, transforma e cura a você mesmo, antes de levar tal mensagem ao coração do outro.
Para o seu devocional, segue abaixo o artigo do teólogo, autor e comentarista da CPAD, Valmir Nascimento sobre a importância do perdão.

[...] Em uma sociedade de ressentimentos, mágoas e sede de vingança pessoal, precisamos refletir mais sobre a importância do perdão. Quantas pessoas vivem amarguradas e trancafiadas nos grilhões do ódio e da raiva? Pessoas que não conseguem perdoar e se deixam consumir diariamente por sentimentos de raiva e ódio? Filhos que não conseguem perdoar seus pais e pais que não perdoam seus filhos? Colegas de trabalho que vivem anos e anos sem se relacionar, porque não puderam perdoar uns aos outros?

Benjamin Fraklin dizia que as três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo. Por isso é tão difícil perdoar. É uma ação que requer coragem, graça e, sobretudo, amor. Coragem para contrariar o senso comum de “olho por olho e dente por dente”. Graça para perdoar o ofensor não porque ele merece, mas como o oferecimento de uma dádiva. E amor, pois, não há perdão verdadeiro sem amor. Seja o amor próprio, seja o amor pelo próximo. Como disse Jesus, o segundo mandamento é amar ao próximo como a si mesmo (Mc 12.31).

O estudo etimológico da palavra perdão também nos diz muita coisa. Como escreve J. B. Libâneo [2], a “partícula latina per significa, em algumas palavras, que aquela realidade é levada a seu grau maior. Vejam o próprio termo perfeição. “Feição” na sua raiz significa algo feito, vindo do verbo fazer. Se aquilo que fazemos chega a um nível muito elevado, exprimimo-lo com o afixo per e temos, portanto, a per+feição”.

Assim acontece com doar, acrescenta Libâneo. “Se nosso gesto de doação, de dom atinge o grau mais sublime, traduzimos tal realidade acrescentando o mesmo afixo per. Temos então per+doar, per+dom. Portanto, perdoar é doar-se em plenitude. Mas como? A plenitude do dom é a vida. Perdoar é restituir à vida a quem nos ofendeu. Toda ofensa, em grau menor ou maior, é um atestado e um atentado de morte contra a vida. O outro está aí vivo, feliz e, pelo ataque ou agressão, alguém lhe atenta contra a vida. Quem o faz está morto por dentro. Desejar o mal a alguém mata primeiro quem o deseja e só depois a quem o atinge”.

Perdão, portanto, é um ato sublime de doação; de entrega. Nesse sentido, o exemplo mais claro dessa entrega é o próprio Senhor Jesus (Jo 3.16, Rm 8.32). As Escrituras dizem que ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53:5). E o mais interessante é que ele está disposto a perdoar (Cl 1.14; Mt 26.28).   
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 12 - 2º Trimestre 2019 - Cristo Venceu a Morte - Juniores.

Lição 12 - Cristo venceu a morte – Mateus 27.45-66

2º Trimestre de 2019
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de conhecer com maiores detalhes como se deu a crucificação e ressurreição de Cristo. Enquanto para alguns o sofrimento e a morte de Jesus era o seu fim, na verdade, o Filho de Deus estava prestes a conquistar para nós a maior vitória de todos os tempos: a vitória da salvação! Jesus Cristo não retrocedeu perante o desafio de doar a sua vida para ser a causa da nossa eterna salvação. Neste caso é importante que seus alunos aprendam com detalhes como se dá tal processo de salvação. Aproveite a oportunidade para explicar aos seus alunos que somos salvos pela graça mediante a fé em Cristo Jesus:
“A salvação é um dom da graça de Deus, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça.
Fé Salvífica. A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4,27; Ap 14.4).
(1) O conceito de fé no Novo Testamento abrange quatro elementos principais:
(a) Fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17 – nota). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no Novo Testamento.
(b) Fé inclui arrependimento, isto é, desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2 Co 7.10) e voltar-se para Deus através de Cristo. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2, nota sobre arrependimento).
(c) A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós (Jo 3.3-6; 14.15,21-24; Hb 5.8,9). É a ‘obediência que provém da fé’ (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível. 
(d) A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com Cristo (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1 Pe 1.8).
(2) A fé em Jesus como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12 – nota). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1 Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2 Ts 1.3; 1 Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2 Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor Jesus Cristo (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4 – nota; Gl 2.20 – nota)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1704).
Compartilhe com seus alunos da alegria que sentimos como salvos em Cristo Jesus. Você pode aproveitar para elaborar com seus alunos um acróstico. Para cada letra das palavras “FÉ SALVÍFICA” construa frases que dizem a respeito ao assunto da aula de hoje, por exemplo:
F -
E -
S - SEM A SANTIDADE NÃO PODEMOS TER COMUNHÃO COM DEUS.
A -
L -
V -
I -
F -
I -
C -
A -
Por Thiago Santos
Educação Cristã.

Lição 12 - 2º Trimestre 2019 - Preparando-se para o Futuro - Pré Adolescentes.

Lição 12 - Preparando-se para o Futuro 

2º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Gálatas 6.7-9.
Prezado(a) professor(a),
A aula desta semana atenta para um assunto que é importante ser conversado com seus alunos: “como eles estão se preparando para o futuro?” O tempo de semeadura pode ser trabalhoso, mas para aqueles que sabem o que querem e onde querem chegar, não dificuldades que possam impedi-los de alcançar seus objetivos. Entretanto, não há como alcançar objetivos sem que haja um planejamento de qualidade.
A preocupação com um futuro proveitoso deve ser estimulada desde a mais tenra idade. Isto não significa que o adolescente tenha que queimar etapas. Pelo contrário, deve se preparar para viver cada etapa da vida através da prática de boas obras que sirvam de aprendizado e experiência e, certamente, no futuro se tornará uma pessoa responsável, que respeita as autoridades e sabe administrar bem o seu tempo e as finanças. Por esse motivo o diálogo a respeito deste assunto não pode ser ignorado na fase em que estão vivendo.
“Os Planos na vida do adolescente.
Uma das mais sérias preocupações na adolescência é a construção de um plano de vida, o que implica na definição de ideias, na determinação do estado de vida e na escolha da profissão.
O trabalho do responsável auxilia a construir os alvos, nunca esquecendo que a felicidade é, sem dúvida, o alvo máximo.
Um dos trabalhos mais nobres é preparar o jovem para servir as pessoas ao seu redor. O seu futuro tem que ser planejado incluindo o amor ao próximo e a misericórdia. Muitas pessoas se tornam egoístas, porque nunca incluem o ‘próximo’ nos seus projetos. Os responsáveis pela sua educação precisam sempre dar ênfase a este assunto importantíssimo.
Para ajudá-lo a melhorar, procure orientar nos seguintes aspectos:
• Conhecimentos e habilidades tais como: boas maneiras, facilidade para conversar, tato e interesse em comum com os outros.
• Cultivo da prática de atitudes favoráveis para com seus amigos, demonstrando amor e sinceridade.
• Aquisição de independência e segurança para conseguir autossuficiência; adaptação fácil aos grupos pequenos e grandes.
• Senso de responsabilidade demonstrado pelo respeito para com suas obrigações e para com o próximo; observar o seu relacionamento.
• Atuação efetiva em outros grupos, a fim de contribuir para o sucesso coletivo.
• Ajustamento aos colegas, sendo agradável e apreciando os esforços dos companheiros.
• Hábito de sempre terminar o trabalho que começou – perseverança.
• Atitude interessada nos problemas da comunidade e vontade espontânea de aceitar a responsabilidade.
• Atitude de interesse e participação nos acontecimentos da igreja, procurando avaliar os problemas, para poder ajudar com sabedoria.
Ajudar a administrar todos esses elementos acima é um pouco complicado, mas esses requisitos são necessários nos relacionamentos sociais. Requer métodos especiais de aprendizagem e treinamento em grupo.” (Texto extraído do livro de COSTA, Débora F. Os Maravilhosos Anos da Adolescência. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 259,260).
Converse com seus alunos e pergunte como estão se preparando para o futuro. Aproveite e imprima a lista com os aspectos citados acima e distribua para os seus alunos. Solicite que eles façam uma autoavaliação e verifiquem se estão em conformidade com os aspectos listados, e o que ainda precisam melhorar.
Thiago Santos
Educação Cristã.

Lição 12 - 2º Trimestre 2019 - Eu? A Mãe do Salvador? Adolescentes.

Lição 12 - Eu? A mãe do Salvador?

2º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
AGRACIADA
SOFREU HUMILHAÇÕES
A MÃE DO NOSSO SALVADOR
OBJETIVOS
Levar o aluno a desenvolver a obediência e a confiança em Deus;
Mediar a reflexão acerca da vontade divina para nossas vidas; 
Conscientizar os alunos a viver para Cristo.
MARIA, MÃE DO SALVADOR – MAS UMA SERVA HUMILDE
Devido ao equívoco de a igreja romana prestar culto e venerar Maria, caindo na “mariolatria”, há outro exagero no meio evangélico que representa o quase silêncio em relação à mãe do Salvador. Não se deve cultuar e venerar Maria, mas também não se deve ignorá-la e esquecê-la. A Bíblia diz que dentre as mulheres da Terra, Maria é a mais bem-aventurada: “Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1.28). A “agraciada” e “bendita” mãe do Salvador: assim chamou o anjo Gabriel em relação à Maria.
Maria de acordo com as Escrituras
Segundo os estudiosos, Maria aparece aproximadamente 150 vezes ao longo do Novo Testamento. Mas o livro de Lucas é o Evangelho que mais a menciona, pois das 150 vezes citada no Novo Testamento, 90 vezes Maria está presente no Evangelho do autor gentílico. Em Lucas também consta o mais famoso cântico de Maria quando da anunciação da vinda do Salvador por intermédio do anjo Gabriel, o Magnificat (Lucas 1.46-55): “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador [...]” (vv.46,47). Quantas canções maravilhosas e edificantes não foram compostas a partir desse cântico precioso?! A beleza do Magnificat é poética, musical e essencialmente espiritual. É a expressão humana de agradecimento pelo presente recebido por Deus pelo privilégio de gerar o Salvador. E que privilégio! Humilde como era, Maria não se via merecedora de tão nobre missão, por isso, se dirigia humildemente diante do Pai com coração agradecido.
Mas além de Lucas, outros três Evangelhos (Mateus, Marcos e João) mencionam Maria (Mt 1.1-25; 2.10-23; Mc 3.20-21,31-35; 6.1-6; Jo 2.1-12; 19.25-27). Os Atos dos Apóstolos também a mencionam (1.14), bem como a carta do apóstolo Paulo aos Gálatas (4.4). Ora, os textos são abundantes e mostram como as Escrituras Sagradas levam em conta à mãe do Salvador. 
Portanto, (1) com Maria aprendemos a ser humildes. Esta é uma das lições mais maravilhosa que a jovem da Galileia nos ensina. Mesmo após receber milagrosamente a visita de um anjo anunciando o milagre da concepção virginal do Salvador, Maria permaneceu extradordinariamente dependente de Deus. Mas também (2) com Maria aprendemos a ser gratos a Deus. O cântico de Maria mostra a sua gratidão ao Pai. Ao entoar louvores a Deus por gratidão pela tão nobre escolha que o Pai fizera, Maria agradece o Pai de todo o coração. 
(Texto extraído da revista Ensinador Cristão, CPAD, p.41)
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da revista Adolescentes Vencedores

Lição 12 - 2º Trimestre 2019 - Pastores e Doutores - Juvenis.

Lição 12 - Pastores e Doutores

2º Trimestre de 2019
“Para o que foi constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios” (2 Tm 1.11).
OBJETIVOS
Expor a necessidade de múltiplos dons na Igreja;
Apresentar o pastor como aquele que prega a Cristo com a vida;
Definir o doutor como o líder centrado no ensino.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. OS MÚLTIPLOS DONS NA IGREJA DE CRISTO
2. A LIDERANÇA PASTORAL EM O NT
3. O DOUTOR COMO LÍDER DA IGREJA
4. DE QUEM MAIS PRECISAMOS PASTORES OU DOUTORES?
Querido (a) professor (a), prosseguindo com o tema do trimestre “Eu, um Líder”, em nossa próxima lição ensinaremos aos Juvenis sobre liderança nos papéis de pastor e doutor. É crucial que eles entendam que, como membros de um mesmo corpo, todos nós temos uma função importante. Por isso, é primordial descobrir a nossa vocação, a fim de exercê-la em prol do Reino de Deus, sempre avaliando a motivação de agradar ao Senhor, não impressionar a homens. 
Conforme temos aproveitado este espaço há algumas semanas, a fim de ampliar ainda mais a visão sobre essas formas de liderar e servir ao Senhor e aos santos, segue abaixo mais um artigo da série de estudos sobre dons ministeriais de autoria do saudoso mestre e consultor teológico Pr. Antonio Gilberto, publicado em nosso portal de notícias CPADNews.
Muitos dizem que os dons ministeriais de Efésios 4.11 cessaram, mas o versículo catorze desse mesmo capítulo diz que eles existem "até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo", e isso ainda não ocorreu.
Sobre o assunto, duas coisas básicas devem ser ditas de antemão. A primeira é que é Deus quem concede os dons ministeriais (Ef 4.11; Nm 18.7). A segunda é que é o dom ministerial recebido de Deus que determina o ministério ou o ofício do ministro. Em 1 Timóteo 4.14 e 2 Timóteo 1.6, vemos o dom ministerial. Em 2 Timóteo 4.5, o ministério resultante do dom. Os dons e seus ministérios podem ser vistos em 1 Coríntios 12.8-10, 27-30.
[...] A igreja ordena o obreiro como ministro do Evangelho, e não como apóstolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre. Esses são ministérios dados por Deus. A igreja convencionou por si mesma chamar todos os ministros ora como pastores, ora como evangelistas, mas precisamos encarar o assunto dos dons ministeriais apresentados em Efésios 4.11 à luz da doutrina bíblica do ministério.
A soberania de Deus na distribuição dos dons ministeriais
Os dons do ministério são recebidos de Deus, segundo a sua soberania e no seu tempo. A uns Deus chama e capacita quando ainda estão no ventre de suas mães: "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei: às nações te dei por profeta", Jr 1.5. "E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir a face do Senhor, a preparar os seus caminhos", Lc 1.76. "Mas quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou pela sua graça, revelar seu filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue", Gl 1.15-16.  
Outros Deus chama na infância: "O Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui", 1Sm 3.4. Samuel ainda era uma criança quando Deus o chamou.
Há alguns a quem Deus chama e capacita na idade adulta: "E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar", Mc 3.13-14. "também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meola, ungirás profeta em teu lugar", 1Rs 19.16. "Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim", Is 6.8.
Há também aqueles recebem o dom por imposição de mãos, por profecia: "Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério", 1Tm 4.14. "Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos", 2Tm 1.6.
Deus é soberano quanto ao exercício dos dons ministeriais na vida do obreiro. Timóteo era evangelista (2Tm 4.5), mas cuidou de igrejas por algum tempo (1Tm 1.3; 4.13). João Batista era profeta e cheio do Espírito Santo, mas não operava milagres (Jo 10.41).
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD