quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - Quando Deus se Revela ao Homem - Adultos.

 

Lição 12 - Quando Deus se Revela ao Homem 

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A REVELAÇÃO DE UM DEUS PESSOAL
II – A REVELAÇÃO DE UM DEUS SÁBIO
III – A REVELAÇÃO DE UM DEUS PODEROSO E JUSTO 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus se revelou ao homem para mostrar-lhe seus propósitos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Ensinar que Deus se revela aos homens;
II – Pontuar que a criação expressa a glória de Deus;
III – Acentuar que nossa justiça jamais se sobreporá à divina.

PONTO CENTRAL
Deus se revela ao ser humano.

Vejamos o que o comentarista da lição, pastor José Gonçalves, discorre sobre A Revelação e Deus

É um fato bíblico incontestável que Deus sempre se revelou na história humana. Aqui neste texto, é destacada a revelação de Deus a Jó, que, sem dúvida, marca o ápice da narrativa sobre a prova de Jó. Em primeiro lugar, deve ser destacado que há várias outras narrativas no texto bíblico que mostram teofanias onde Deus revela-se ao homem de forma maravilhosa. Exemplos podem ser vistos em Abraão, Moisés, Samuel e muitos outros personagens bíblicos. Vemos aspectos da revelação divina e como os homens reagiram diante dela em todas essas narrativas. Foram momentos numinosos que, da mesma forma como aconteceu com Jó, provocaram profundo impacto na vida desses personagens bíblicos.  

Em Gênesis 12, temos a chamada de Abraão. Ali, vemos como o Senhor, em um ato soberano da sua vontade, revela-se ao patriarca quando ele ainda vivia em Ur dos caldeus. No seu grande discurso perante as autoridades religiosas de Jerusalém, Estêvão faz referência a essa revelação de Deus ao antigo patriarca e destaca outros detalhes que ajudam na sua compreensão: 

[...] O Deus da glória apareceu a Abraão, nosso pai, estando na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã, e disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela e dirige-te à terra que eu te mostrar. Então, saiu da terra dos caldeus e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que habitais agora. E não lhe deu nela herança, nem ainda o espaço de um pé; mas prometeu que lhe daria a posse dela e, depois dele, à sua descendência, não tendo ele filho. (At 7.2-5) 

O termo grego ophthe (At 7.2), traduzido aqui como “apareceu”, tem o sentido de “revelar-se”.  Deus revelou-se a Abraão e chamou-o para fazer parte do seu grande plano de redenção. No relato de Gênesis 12, a inclusão do mundo todo nessa revelação está explícita nas palavras “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Deus revela-se ao homem e firma um pacto de salvação com ele. 

Tempos depois, esse mesmo Deus que se revelou ao patriarca hebreu também se revelou a Moisés (Êx 3). A narrativa é uma das mais impressionantes da Bíblia, visto que a teofania veio acompanhada de fenômenos sobrenaturais que se manifestaram na esfera física. Moisés contemplou uma sarça em chamas, mas que não se consumia. 

E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima. E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus (Êx 3.1-6). 

A Septuaginta usa o mesmo termo grego ophethe para traduzir o hebraico wayyêrā, com o sentido de “aparecer”.i Estamos diante de uma revelação soberana de Deus na história tanto na chamada de Abraão como também na chamada de Moisés. Assim como aconteceu com Abraão, a vida de Moisés não seria mais a mesma. 

Outro caso que destaca a revelação direta de Deus aconteceu com Samuel, que viria a tornar-se um dos maiores profetas do Antigo Testamento. Nessa passagem, temos uma referência tanto ao “ocultar-se” como ao “revelar-se” de Deus. É um fato que, como aconteceu com Abraão e Moisés, embora os propósitos difiram entre si, Deus revelou-se de forma especial a Samuel. 

E o jovem Samuel servia ao Senhor perante Eli. E a palavra do Senhor era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta. E sucedeu, naquele dia, que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos se começavam já a escurecer, que não podia ver) e estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do Senhor, em que estava a arca de Deus, o Senhor chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui. (1 Sm 3.1-4).

É interessante notar que o texto mostra um “ocultar-se” de Deus antes do “revelar-se” dEle. O cronista destacou a passagem “a palavra do Senhor era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta” como uma referência clara a esse ocultar-se ou afastar-se de Deus. Na verdade, a ideia é que Deus estava lá, porém calado ou em silêncio. Pelo contexto do período dos juízes, a razão para tal é explicada em termos da anarquia reinante no sistema tribal (Jz 21.25): “Naqueles dias, não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos”. Aqui, o pecado é dado como a causa dessa “ausência” de Deus através da sua Palavra. 

É possível, portanto, fazer um paralelo entre as diversas teofanias bíblicas e o caso de Jó. Como ficou demonstrado, Deus às vezes “se oculta” ou fica em “silêncio”. No caso de Jó, esse “ocultar” não aconteceu como uma reação divina ao pecado de Jó, mas como parte de um plano pessoal e relacional. Deus permite o mal e oculta-se, mesmo sem deixar de estar presente, para trazer a Jó lições do seu supremo conselho. Havia, portanto, um desígnio em tudo quanto o patriarca viveu e sentiu. Nesse aspecto, Eliú não está equivocado quando disse para Jó que Deus nunca deixou de revelar-se: “Antes, Deus fala uma e duas vezes; porém ninguém atenta para isso” (33.14). Jó também está correto quando diz experimentar o “ocultar-se” de Deus: “Eis que, se me adianto, ali não está; se torno para trás, não o percebo. Se opera à mão esquerda, não o vejo; encobre-se à mão direita, e não o diviso” (23.8-9); “Ah! Quem me dera um que me ouvisse! Eis que o meu intento é que o Todo-poderoso me responda e que o meu adversário escreva um livro” (31.35). Deus às vezes escolhe ocultar-se ou ficar em silêncio, mesmo sem deixar de estar presente. Talvez estejamos diante de um paradoxo, mas é assim que a leitura bíblica conduz-nos a interpretar.  

Texto extraído da obra “A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: O Sofrimento e a Restauração de Jó”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã


 

i https://biblehub.com/text/exodus/3-1.htm. 


 

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - Maria Louva a Deus - Berçário.

 

Lição 12 - Maria Louva a Deus 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Levar os alunos a louvar a Deus por enviar Jesus como o seu Salvador.

É hora do versículo: “[...] O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador” (Lucas 1.47).

Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Ele nos ama muito e nos deu um lindo presente: o seu filho Jesus, nosso Salvador. Maria Ficou muito feliz quando soube que seria a mamãe do Filho do Papai do Céu. A mamãe também ficou muito feliz quando soube que teria um bebê lindo quando esperava você (diga isso para o bebê, é assim que ele será capaz de entender quando você falar de Maria).  

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a imagem abaixo. Nela há dois bebês: um alegre e um chorando, triste. Pergunte aos bebês como Maria ficou quando recebeu a notícia de que seria mamãe do Salvador e louvou ao Papai do Céu? Ela ficou alegre ou triste? Circule como é o rosto do bebê que louva ao Papai do Céu por enviar Jesus, nosso Salvador. Depois podem colorir com giz de cera grosso.

licao12 bercario bebealegreetriste 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - Dorcas ajuda os pobres e Pedro ajuda - Maternal.

 

Lição 12 - Dorcas ajuda os pobres e Pedro ajuda Dorcas 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Mostrar à criança que ela pode ajudar o próximo com aquilo que é capaz de fazer ou simplesmente conversar. 

Para guardar no coração: “[...] Quem ama a Deus, que ame também o seu irmão.” (1 Jo 4.21)

Seja bem-vindo

“Receba os alunos com alegria e gentileza. O seu semblante e a sua postura devem irradiar o amor e a benignidade do Senhor. A aula trata a respeito da bondade de Dorcas em ajudar os necessitados, e como todos os ensinamentos, este será melhor comunicado pelo seu exemplo que por suas palavras. 

Adoração

Para adorar ao Senhor, e reforçar o ensino da lição, cante com os alunos esta adaptação do cântico “Meu Bom pastor” (Cântico de Salvação para Crianças da APEC). Você pode também ensinar outra canção que fale de bondade.

Meu bom Pastor é Cristo.
Com ele aprenderei
A ser sempre bondoso.
Alguém ajudarei,
Sempre, sempre.
Com Cristo aprenderei.
Sempre, sempre,
Alguém ajudarei.

A nossa bondade é simplesmente um reflexo da bondade de Deus. Leve as crianças a exaltar a bondade do Pai Celeste com mais este cântico:

Meu Deus é Bom Pra Mim
Vaninha

Meu Deus é bom pra mim
Comigo vai
Tão forte brilha o sol

Que a chuva cai
Amor tão grande assim
Só Cristo tem por mim
direi até o fim

Meu Deus é bom pra mim
Deus é bom pra mim
Deus é bom pra mim
Contente estou seguindo eu vou
Deus é bom pra mim

Compositor: Adap. F. Dutra

Extraído do site www.vagalume.com.br// acesso em 10/09/2018

Momento de ofertar

Explique aos alunos que trazer nossas ofertas à Casa de Deus também significa ser bondoso, pois as ofertas são usadas, também, para comprar coisas às famílias carentes. Pergunte quem sabe cantar um corinho que fale de ofertar. Deixe que a criança cante com as outras, enquanto uma delas recolhe as contribuições.

Sugestão de oração

Papai do Céu, o Senhor é bom! Por favor, coloque a sua bondade em meu coração, para que eu também seja bondoso. Sendo bondoso, eu ajudarei as pessoas e deixarei o Senhor contente. Em nome de Jesus, amém.” (Marta Doreto)

Subsídio professor

Dorcas foi uma mulher bondosa. Então vamos refletir a respeito dessa virtude com o texto da irmã Marta Doreto: “A bondade é uma das virtudes do fruto do Espírito – aquelas virtudes do próprio Cristo que, implantadas em nós pelo Espírito Santo, tornam-nos semelhantes ao Senhor (Gl 5.22,23). Podemos dizer que a bondade é a manifestação exterior da benignidade, que é outro aspecto do fruto do Espírito. A benignidade é aquela qualidade que nos impede de sermos duros e amargos, mesmo quando tratados com rudeza e injustiça; que nos confere uma fala mansa e uma atitude gentil, reveladas no modo como tratamos as crianças, os idosos e os menos capacitados. Acho perfeita a definição de Matheu Henry para benignidade: “Doçura de temperamento, sobretudo para com os inferiores, predispondo-nos a uma atitude afável e cortês, deixando-nos facilmente abordáveis, quando alguém nos magoa”. E a bondade, repetimos, manifesta exteriormente o caráter benigno.

Bondade é enfrentar o fogão no dia daquele almoço especial, sem queixas ou exibicionismo; é carregar pedras para a construção do templo, sem grosserias ou murmurações; é assoar narizes, pôr band-aid em joelhos, e deixar-se tocar por mãozinhas pegajosas, com um sorriso nos lábios; é ajudar no que for preciso em casa, na vizinhança, ou na igreja, sem que o seu nome figure num boletim ou faça parte de uma comissão. A ausência de bondade tira o brilho de qualquer trabalho. Mas a presença da bondade abre espaço para um ministério. Em 1 Coríntios 12.8, na lista dos dons ministeriais, o dom de socorros aparece junto com o de apóstolos, doutores e governos. Socorro é o dom de ajudar, o dom que estende uma xícara de chá ao enfermo, que ajunta roupas e cobertores para agasalhar o necessitado, que escreve uma carta para o analfabeto enviar ao parente distante, que distribui sopa quente aos moradores de rua, na noite gelada, que abre a porta do lar para hospedar o missionário... Como alguém já definiu, “bondade é o amor em ação” (Marta Doreto).

Até logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Atos 9.36-43. 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - Os Amigos que Cantaram na Prisão - Jd. Infância.

 

Lição 12 - Os Amigos que Cantaram na Prisão 

4º Trimestre de 2020

Objetivos: Os alunos deverão entender que verdadeiros amigos de Deus o louvam mesmo quando coisas ruins acontecem; e aprender que Deus pode transformar os momentos ruins em coisas boas e milagres por aqueles que confiam nEle e o adoram em todo tempo. 

É hora do versículo: “Eu sempre darei graças a Deus [...]” (Sl 34.1).

Nesta lição, as crianças aprenderão através da história de Paulo e Silas na prisão, que através do nosso louvor, milagres podem acontecer pelo poder de Deus. Mesmo diante de situações ruins, não podemos deixar de estar alegres, reconhecendo que o Papai do Céu é bom e cuida de nós, assim como fez com Paulo e Silas na prisão. Eles estavam presos mesmo não tendo feito nada de errado. O Papai do Céu não os deixou abandonados, enquanto eles cantavam hinos a Deus, o chão tremeu e as portas da prisão se abriram! Verdadeiros amigos de Deus o louvam mesmo quando coisas ruins acontecem.

Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a palavra BOM. Reforce que Deus pode transformar os momentos ruins em coisas boas porque ele é BOM! Peça que as completem a sua fala. Distribua bolinhas de papel crepom para as crianças enfeitarem a palavra.

licao12 jardim bom
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele é bom - Berçário.

 

Lição 11 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele é bom 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Levar os alunos a ser grato e a louvar ao Senhor por sua bondade.

É hora do versículo: “Deem graças a Deus [...] porque Ele é bom” (Salmos 107.1).

Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Sua bondade é reconhecida através das dádivas que recebemos dEle. Temos uma mamãe e um papai que nos amam e cuidam de nós, a vovó, o vovô, o irmãozinho ou a irmãzinha. Tudo isso o Papai do Céu nos dá porque Ele é bom! É desta forma que o bebê pode entender a bondade divina.  

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a palavra BOM escrita nela. Com as crianças de 2 anos, entregue bolinhas de papel crepom de cores sortidas e um pouco de cola para as crianças enfeitarem a palavrinha. Reforce dizendo que o Papai do Céu é BOM. Peça as crianças para completarem a sua frase: "Papai do Céu é...! Glória a Deus!" Batam muitas palmas com os pequenos.

licao11 bercario bom

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - Pedro e João ajudam o coxo - Maternal.

 

Lição 11 - Pedro e João ajudam o coxo 

4º Trimestre de 2020 

Objetivo da lição: Conscientizar a criança de que também podemos ajudar alguém através da oração e dos dons espirituais. 

Para guardar no coração: “[...] O que tenho eu lhe dou.” (At  3.6)

Seja bem-vindo

“Quantos alunos estão matriculados em sua classe? Parabéns! E quantos estiveram presentes no último domingo? Você foi visitar o que faltou? Telefonou? Mandou um cartão? Em seu lugar, o que teria feito o pastor da parábola que Jesus contou?

Ele deixou no aprisco as noventa e nove — não por haver perdido o interesse por elas — mas por amar com a mesma intensidade a todas, e saiu à procura da desgarrada. A narrativa bíblica não especifica se era dia ou noite; entretanto, é sabido que os pastores conferem o rebanho ao escurecer, quando o recolhe de volta ao aprisco. Então os contadores da história gostam de situá-la à noite. Noite escura, fria, cheia de ameaças. Mas também é possível que fosse dia. Dia de sol abrasador, e de numerosas e pesadas tarefas a cumprir.

Nem o dia nem a noite diminuiriam os cuidados do pastor; nem o frio nem o calor modificariam a sua opinião sobre o valor de uma única ovelha. Ele não questionou a causa do extravio da ovelha; sem se importar se fora a ignorância ou a vontade rebelde, ele empreendeu a longa peregrinação pelos montes e valados; venceu cada perigo e cada rigor da caminhada, com os olhos fitos no resultado final: a recuperação de sua ovelha.

Jesus, o Bom Pastor, não nos ama menos. Ao contrário, a caminhada que Ele fez à nossa procura foi da glória celeste ao Gólgota. Fez porque conhecia o valor de uma única alma; porque não é da vontade do Pai que está nos céus que venha a perecer um só desses pequeninos” (Marta Doreto).

Subsídio professor

Quanto ao aspecto cognitivo da criança do maternal, observa a autora e psicóloga Elaine Cruz:

“Aos três anos, a criança torna-se mais objetiva: em situações do cotidiano e de impasse, comporta-se de maneira mais adequada, apresentando maior objetividade em suas reações e motivos, mesmos que estes não sejam corretos. Assim, pode tornar-se teimosa, difícil de ser convencida de que está errada.

“O quarto ano de vida é importante para a construção do processo de abstração: a criança consegue situar-se ao longo do tempo (passado, presente e futuro), vendo-se em um processo contínuo, além de ser capaz de abstrair situações, conceitos e ações.

Assim, pode reagir às situações presentes, às imagens do passado e a planos e elaborações futuras. Esta fase é também chamada idade dos porquês: sempre questiona o que ouve, investiga fatos e pergunta muito sobre as coisas do seu cotidiano”. (Elaine Cruz, Psicologia do Desenvolvimento Infanto-Juvenil: Conhecendo os Aspectos Cognitivos, Sociais e Afetivos dos Alunos da ED – Apostila do 5o Congresso Nacional de Escola Dominical).

Até logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Atos 3.1-16. 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - O Perseguidor que se Tornou Amigo - Jd. Infância.

 

Lição 11 - O Perseguidor que se Tornou Amigo 

4º Trimestre de 2020

Objetivos: Os alunos deverão entender que Deus pode mudar o coração das pessoas quando elas ouvem sobre o amor e salvação de Jesus por elas; e aprender que Jesus nos deu essa missão de contar a todos sobre seu amor e salvação. 

É hora do versículo: “Preguem o evangelho a todas as pessoas” (Mc 16.15).

Nesta lição, as crianças aprenderão através da história da conversão de Saulo, que o Papai do Céu pode mudar o coração das pessoas quando elas ouvem falar de Jesus. Nós temos a importante missão de falar para todas as pessoas que Jesus é a salvação e o único caminho para o Papai do Céu. Saulo teve um encontro com Jesus e foi transformado. Seu nome mudou para Paulo e graças ao seu trabalho, o evangelho e a salvação foi pregada a todos os povos e chegou até nós. Ele também cumpriu a ordem de Jesus de pregar o evangelho a todas as pessoas.

Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem que retrata a cena do encontro de Saulo com Jesus no caminho para Damasco, onde Saulo prenderia e mataria muitos cristãos. Se Saulo não tivesse aquele encontro com Jesus, o que de mal ele teria feito com aqueles crentes daquela cidade? Entregue a folha para as crianças colorirem e, em seguida, repetirem o diálogo entre Jesus e Saulo, o perseguidor que se converteu no caminho. Leia Atos 9.3-6 com a turma e encene um jogral:

3 Mas na estrada de Damasco, quando Saulo já estava perto daquela cidade, de repente, uma luz que vinha do céu brilhou em volta dele. 
4 Ele caiu no chão e ouviu uma voz que dizia:
— Saulo, Saulo, por que você me persegue?
5 — Quem é o senhor? — perguntou ele.
A voz respondeu:
— Eu sou Jesus, aquele que você persegue.
6 Mas levante-se, entre na cidade, e ali dirão a você o que deve fazer.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro - Primários.

 

Lição 11 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro 

4º Trimestre de 2020

Objetivo: Que o aluno compreenda que deve praticar a misericórdia com o seu próximo.

Ponto central: A maior riqueza que podemos ter é a vida eterna.

Memória em ação: “[...] ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las” (Mt 6.20).

    Querido (a) professor (a), nesse domingo vamos compartilhar com os Primários a “parábola do rico e o Lázaro”. Impressionante como a má distribuição de riquezas, as injustiças, desigualdades e demais mazelas sociais características do tempo e geografia do ministério terreno de Jesus também estão presentes em nosso espaço tempo e lugar hoje, infelizmente.  Inclusive os que são imensamente ricos, indiferentes aos extremamente pobres. Portanto, reflitamos na relevância e minúcias de lições desta parábola no nosso contexto.

      Os fariseus da época consideravam questões como saúde e riqueza uma prova do favor e recompensa de Deus sobre uma pessoa justa. Por isso, lemos as acusações que Jó enfrentou ao passar por aquelas provações.

     Hoje, apesar de dispormos da Bíblia que, claramente evidencia que o justo também passa por aflições, muitos são os religiosos que ainda pregam a prosperidade material como evidência da bênção de Deus e que qualquer um pode obtê-la. Sob a ótica política a visão é muito semelhante a dos que cegamente defendem a “meritocracia” – defesa de que numa sociedade os grupos que possuem mais méritos, conquistas e capital é porque foram mais “merecedores” dela, mais trabalhadores, dedicados ou talentosos do que os mais pobres ou até miseráveis, que estão em tal condição por não terem batalhado tanto quanto sua antítese. Ambos sem explicar contundentemente, entretanto, porque há tantos corruptos de caráter questionável, nascidos em “berço de ouro” (com inúmeras oportunidades exclusivas) que embora desonestos estão ricos e prósperos ao passo que milhares de trabalhadores aguerridos, batalhadores e honestos e extremamente pobres, que por mais honestos e dedicados que sejam não ultrapassam as cruéis barreiras socioeconômicas.

     Após a história converse com seus alunos sobre as coisas que tem verdadeiro valor, não uma roupa cara, um tênis de marca, um celular e videogame top de linha, etc. Se a pessoa não tiver um coração humilde voltado para o amor a Deus e ao próximo, nada disso adiantará quando sua eternidade for longe de Jesus, no inferno.

     Pergunte às crianças de que maneira podemos ajudar os mais pobres, como o Lázaro da história. Deixe que falem e tente aproveitar algumas sugestões das crianças. O ideal é que, com a permissão prévia do pastor e diretoria da Escola Dominical, você possa propor a sua turma um trabalho social. Veja o que melhor se aplica à realidade próxima de sua igreja, localidade, etc. E, claro, para onde o Espírito Santo lhe direcionar a ajudar. Pode ser uma instituição voltada aos idosos ou a órfãos, etc. Necessitados não faltam. Proponha que a turma se engaje em idéias para arrecadação de sextas básicas, produtos de higiene pessoas ou outras carências da instituição escolhida. Se for possível, converse com os pais, para que possam se envolver e irem todos juntos com a classe no dia da entrega.

     Ao final, orem juntos por esse trabalho a ser realizado e todos desse tipo. E, principalmente, orem por todas as pessoas que se encontram em situações de pobreza e abandono como vivia Lázaro, o personagem de nossa história que representa tantas vidas e sofrimentos reais.

     Que o Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - Davi, um guerreiro segundo o coração de Deus - Juniores.

 

Lição 11 - Davi, um guerreiro segundo o coração de Deus 

4º Trimestre de 2020

Texto bíblico: 1 Samuel 17.1-54.

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos estudarão a história de um personagem bíblico que teve a vida marcada pela coragem. Davi demonstrou uma força imbatível no episódio em que se dispôs a lutar contra o gigante Golias. Ao pedir permissão para ir à batalha, Davi não se intimidou com a afronta do inimigo, mas mencionou ao rei que já havia derrotado um leão e um urso, em outra ocasião, para livrar as ovelhas de seu pai. Um jovem destemido que não olhou para as circunstâncias nem aceitou que o seu povo continuasse a ser humilhado pelo adversário. Mas de onde vinha a coragem de Davi? Que confiança inalterável era essa que o jovem belemita demonstrava? A resposta estava na aliança que Davi tinha com Deus. O gigante Golias afrontava o exército do Deus vivo, isto é, o povo que tinha uma aliança com o verdadeiro Deus. Seus alunos poderão aprender importantes lições a partir da história de Davi no tocante a confiar em Deus. Esteja disposto a ensiná-los com propriedade, leia sobre o assunto e esboce algumas lições que você detectou durante o preparo da aula.

A. A confiança de Davi era fruto do seu relacionamento com Deus. Davi, desde jovem, tinha um apreço pelas coisas espirituais. Quando Saul foi atormentado pelo espírito maligno, o rei pediu que seus servos fossem buscar uma pessoa que soubesse tocar bem instrumento musical para que o acalmasse (cf. 1 Sm 16.17). Davi, nesta ocasião, já era conhecido pelo seu talento em tocar harpa. Por conta disso, ele foi chamado para atender à necessidade do rei. O texto bíblico é claro quando diz que o jovem era de “gentil presença” e o Senhor era com ele. Davi tinha um relacionamento com Deus e a maneira como se comportava revelava que ele era diferente dos demais. Davi tinha comunhão com Deus e, por esse motivo, a sua confiança era firme de que, não importasse a adversidade que havia de enfrentar, o Senhor o levaria à vitória.

B. A afronta tinha endereço certo. Davi teve o discernimento de que a afronta de Golias não era direcionada apenas a ele ou mesmo ao povo de Israel. O objetivo da afronta era atacar o nome de Deus, exaltado sobre o seu povo (cf. 1 Sm 17.45). Ao direcionar-se para a batalha, Davi menciona que o gigante era um incircunciso, isto é, alguém que não conhecia o Senhor nem tinha a marca da aliança com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Neste caso, o inimigo era alguém que desprezava a soberania de Deus e não tinha respeito pelo povo que possuía uma aliança com o Deus Todo-Poderoso. Isso certamente deixou o coração de Deus indignado, e aprouve a Ele que Davi fosse o instrumento usado para tirar a vergonha dos israelitas (vv. 48-51).

C. Escolhido para cuidar de ovelhas. Davi cuidava das ovelhas de seu pai no campo, um serviço que os seus irmãos não tinham o interesse de realizar (cf. 1 Sm 16.11). Mas ali foi o local permitido por Deus para que Davi aprendesse a cuidar de um rebanho. O cuidado com as ovelhas compreendia desde a alimentação até a vigilância para que nenhuma das ovelhas se perdesse (cf. Sl 23). Davi fez um grande estágio durante o tempo em que passou cuidando do rebanho de seu pai. Semelhantemente, agora, ele precisava enfrentar os perigos para livrar a nação de Israel das mãos de seus inimigos. Era o início de uma longa caminhada até assumir o trono de Israel e se tornar um dos maiores reis da história de seu povo (cf. 2 Sm 7.8,9). Davi teria então que cuidar do rebanho do Senhor, uma grande nação.

Em todas essas circunstâncias, Davi obteve sucesso porque não abandonou a sua aliança com Deus. Ele se manteve firme com o Senhor a cada luta que tinha de enfrentar. O segredo para que seus alunos alcancem vitórias sobre as adversidades permanece o mesmo: ter uma aliança com Deus. Aproveite e verifique se entre os seus alunos existe algum que não tenha aceitado a Jesus Cristo como seu Salvador.

Para fixar os ensinamentos da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade: peça a ajuda de seus alunos para encher várias bexigas de aniversário. Desenhe rostinho das ovelhas nas extremidades das bexigas. Divida a classe em duas equipes e distribua duas sacolas de lixo, do maior tamanho possível. Providencie um aparelho de som ou utilize o celular e disponibilize uma música ao fundo. Solte as bexigas pela sala e peça aos alunos que recolham o maior número de bexigas e coloquem na sacola. Pare a música a qualquer momento e confira quantas bexigas tem na sacola de cada grupo. Vence o grupo que tiver mais bexigas na sua sacola.

Tenha uma excelente aula! 

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - Jesus é a videira verdadeira - Pré Adolescentes.

 

Lição 11 - Jesus é a videira verdadeira 

4º Trimestre de 2020

A lição de hoje encontra-se em: João 15.1-17.

Olá, prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão sobre a importância da unidade com Cristo para que possam frutificar com abundância no Reino de Deus. A vida do discípulo de Jesus consiste em aprender com o Mestre os ensinamentos indispensáveis para se tornar um discípulo relevante no serviço a Deus e ao próximo. A maneira amorosa como Jesus tratou os seus discípulos, do início ao fim do seu ministério, revela o parâmetro para que a igreja aprenda como deve ser o relacionamento com Deus e com o próximo (cf. Jo 15.9,10). Nas últimas instruções que entrega a seus discípulos, nos momentos que antecederam a sua prisão, Jesus ilustra essa relação a partir da alegoria da videira. Ele mesmo seria a videira e os seus discípulos as varas. Deus, o Pai, é o lavrador que cuida da videira para que os seus galhos estejam em perfeitas condições de frutificar (15.1,2). Uma belíssima referência bíblica que tem muito a ensinar aos seus alunos e, certamente, servirá também para o seu preparo espiritual no momento em que tiver de lecionar as verdades do Reino Celestial. As últimas instruções de Jesus aos seus discípulos correspondem a um dos relatos mais particulares do Senhor, registrado no evangelho de João.

1. A unidade gera crescimento. A ilustração apresentada por Jesus revela um segredo espiritual muito especial a respeito do Reino de Deus. Jesus ensinou aos seus discípulos que a obediência deles aos mandamentos ordenados pelo Senhor revelariam ao mundo que eles estavam unidos em comunhão e amor (cf. Jo 13.35). Esse comportamento coletivo seria o instrumento de Deus para alcançar os que estavam perdidos pelo mundo, à margem da sociedade, ou presos em uma religião vazia como era o caso do judaísmo que consistia apenas em mandamentos de homens, mas não expressava a vida com Deus. E o maior mandamento ensinado por Jesus aos seus discípulos era que amassem uns aos outros. Mas não era um amor que haviam aprendido no judaísmo, e sim o amor prático observado no comportamento de Jesus. Por esse motivo, Jesus ensinou um “novo mandamento”: “Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros” (cf. Jo 13,34). O Mestre apresentou o padrão de amor que serviria de exemplo para que o mundo conhecesse o verdadeiro motivo que norteia a comunhão e a fidelidade dos discípulos aos ensinamentos de Cristo (cf. At 2.42-47).

2. A videira e as varas: uma relação de dependência. O compromisso de Jesus com seus discípulos era integral. O Senhor conhecia as limitações daqueles que havia escolhido e sabia também que sem o Auxiliador eles não conseguiriam dar conta da missão para a qual haviam sido comissionados (cf. Jo 14.26). Assim como a ligação com a videira era indispensável para que as varas frutificassem, os discípulos também eram totalmente dependentes da orientação de Jesus para realizarem a sua obra (cf. 15.4,5). Algumas características a respeito do exemplo ilustrado pelo Mestre devem ser consideradas. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1603):

“A alegoria da videira e das varas deixa plenamente claro que Cristo não admitia que ‘uma vez na videira, sempre na videira’. Pelo contrário, Jesus nessa alegoria faz aos seus discípulos uma advertência séria, porém amorosa, mostrando que é possível um verdadeiro crente abandonar a fé, deixar Jesus, não permanecer mais nEle e, por fim, ser lançado no fogo eterno do inferno (cf. 15.6).

(1) Temos aqui o princípio fundamental que rege o relacionamento salvífico entre Cristo e o crente, a saber: que nunca é um relacionamento estático, baseado exclusivamente numa decisão ou experiência passada. Trata-se, pelo contrário, de um relacionamento progressivo, à medida que Cristo habita no crente e comunica-lhe sua vida divina (Cl 3.4; 1 Jo 5.11-13).

(2) Três verdades importantes são ensinadas nesta passagem: (a) A responsabilidade de permanecer em Cristo recai sobre o discípulo (v. 4). É esta a nossa maneira de corresponder ao dom da vida e ao poder divinos concedidos no momento da conversão. (b) Permanecer em Cristo resulta em Jesus continuar a habitar em nós (v. 4a); frutificação do discípulo (v. 5); sucesso na oração (v. 7); plenitude de alegria (v. 11). (c) As consequências do crente deixar de permanecer em Cristo são a ausência de fruto (vv. 4,5), a separação de Cristo e a perdição (vv. 2a, 6).”

Considerando as características da relação entre Cristo e os seus discípulos, apontadas nesta lição, é possível perceber que a intenção de Deus sempre foi que os seus filhos realizassem a sua obra em inteira dependência e orientação do seu santo Espírito. Tratando-se de uma obra espiritual, requer-se dos seus obreiros que se apresentem com a mesma integridade e dedicação. Converse com seus alunos e mostre que a obra de Deus deve ser realizada por pessoas que têm o compromisso com uma vida consagrada, justa e santificada. Deus garante que a sua presença não nos faltará para que aprendamos a servi-lo da melhor maneira. Ao final, reúna-os e faça uma oração, juntos, pedindo ao Senhor que os capacite a executar a sua obra com inteireza de coração.

Tenha uma excelente aula!

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - Avivamento e o Despertamento para a Obra Missionária - Juvenis.


Lição 11 - Avivamento e o

Lição 11 - Avivamento e o Despertamento para a Obra Missionária 

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO   
1.  CAPACITADOS PARA PREGAR O EVANGELHO.   
2. AVIVADOS PARA FAZER MISSÕES LOCAIS E REGIONAIS.   
3. AVIVADOS PARA FAZER MISSÕES TRANSCULTURAIS.

OBJETIVOS   
1. Demonstrar a relação entre avivamento e missões;   
2. Destacar a capacitação para missões locais;   
3. Apontar a capacitação para missões transculturais.

Querido (a) professor (a), você tem uma importante responsabilidade no chamado que desempenha frente aos seus juvenis. Talvez você nunca tenha pensado desta forma, mas da sua classe podem sair reformadores, avivalistas, pessoas que irão abalar o mundo espiritual, ganhando multidões para Cristo.

Recorde que muitos dos grandes homens de Deus que revolucionaram nações, através do poder do Espírito Santo e das Sagradas Escrituras, sobre os quais você mesma ensina à sua classe (Jonathan Edwards, John Wesley, Charles G. Finney, Spurgeon, Moody, Willian Seymour, etc), tiveram mestres que os intuíram e inspiraram. Hoje você pode ser este tipo de mestre.

Esteja sempre pronto a enxergar e estimular os talentos, potenciais e vocações de seus alunos, quer sejam naturais, emocionais e, sobretudo espirituais. Esta próxima aula será mais uma valiosa oportunidade para tal. Que através da sua vida, seus alunos possam ser motivados a buscarem um avivamento pessoal e coletivo e o despertamento para a obra missionária. Pois um genuíno avivamento não existe sem que a Igreja se volte para o amor ao próximo.

O Senhor Jesus afirmou à igreja em Laodicéia que desejava realmente que ela fosse quente ou fria (Ap 3.15). Não há indícios para crermos que fosse uma expressão de ironia, mas sim, um desejo sincero do Senhor. Imagine os cristãos pegando a água que caía de uma bica advinda dos canos esquentados pelo sol! “Quem dera essa água fosse fria como a de Colossos!” – deviam exclamar. Em outro momento, alguém sofrendo dores nas juntas, exclamava: “Quem dera ter as águas quentes de Hierápolis!” (Colossos e Hierápolis eram cidades vizinhas à Laodicéia).

No mesmo dia, vão à igreja e ouvem alguém lendo a carta de Cristo: “Quem dera fosses frio ou quente”. Quando o Senhor afirmou à igreja: “que nem és frio nem quente”, poderíamos parafrasear: “Que nem possuis função de trazer refrigério às vidas que te procuram, como as águas frias de Colossos; e também perdeste a função terapêutica de trazer alívio aos aflitos, à semelhança das águas quentes de Hierápolis. Como és morna (e águas mornas não possuem função) estou a ponto de vomitar-te da minha boca”.

A funcionalidade da Igreja, sua missão, chamada para fazer a diferença na terra, constantemente foi um dos assuntos mais enfáticos nas parábolas de Jesus. Certa vez Ele revelou-nos seu descontentamento com uma figueira que não cumpria sua função: achou nela somente folhas. Figueiras devem produzir figos. Não adianta acender uma candeia e colocá-la debaixo de um caixote, pois sua função de iluminar não seria alcançada. Ao tornar-se insípido o sal, para nada mais presta, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.

Não fomos chamados apenas para a salvação, mas também para o serviço. Não é o suficiente sermos crentes, é preciso iluminar e salgar. Não basta viver, é necessário cumprir a missão.

Uma das experiências que mais marcou minha vida ocorreu quando eu visitava o povo Quéshua, no Peru, em 1990. Meu trabalho era encorajar as igrejas na região de Ayacucho e derredores, devido à perseguição do grupo Sendero Luminoso, uma guerrilha que havia matado boa parte dos líderes da Igreja Evangélica nos Andes Peruanos.

Em certo dia, tive o privilégio de encontrar-me com Rômulo Saune, um homem de Deus, Quéchua, tradutor da Palavra para a língua de seu povo. Um homem jovem, vibrante, apaixonado por Jesus e com muita determinação. Vivendo em área de risco, lhe perguntei por que não descera para Lima a fim de refugia-se da guerrilha. Tomando uma xícara de chá, ele tomou a Bíblia Quéchua em suas mãos e disse:

– Tenho muitos medos, mas temo, sobretudo, uma coisa: Deixar meus dias passarem e não cumprir a missão. Deus deu diferentes trabalhos a diferentes pessoas. Meu trabalho é a Palavra. Vivê-la em casa e pregá-la nas ruas.

Voltei ao Brasil e semanas depois recebi a notícia que Rômulo Saune foi atraído para uma emboscada ao pregar a Palavra e foi assassinado pela guerrilha. Deixo em minha estante a Bíblia Quéshua de capa azul que ele me presenteou e sempre que a vejo lembro-me de seu compromisso com Deus e disposição para o trabalho. Havia naquele homem um forte ardor missionário. (LIDÓRIO, Ronaldo. Restaurando o Ardor Missionário. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 24-28)

O Senhor lhe abençoe!

Paula Renata Santos

Editora responsável pela Revista Juvenis 

Lição11 - 4º Trimestre 2020 - O início do Movimento Pentecostal - Adolescentes.

 

Lição 11 - O início do Movimento Pentecostal 

4º Trimestre de 2020

TEXTO BÍBLICO:  Atos 2.1-4

ENFOQUE BÍBLICO: "Todos ficaran cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.” (Atos 2.4)

OBJETIVOS
Mostrar que o pentecostalismo resgata princípios bíblicos e uma dimensão mais profunda de comunhão com Deus e de poder  para servi-Lo, que eram comuns na Igreja Primitiva;
Ressaltar a importância do Movimento Pentecostal para a vida da Igreja; 
Esclarecer que o Batismo no Espírito Santo, com evidência física de falar em outras línguas, não foi algo apenas do passado, da época dos apóstolos, mas acontece ainda hoje e ocorreu durante toda a história da Igreja. 

Prezados professores,

A Paz do Senhor Jesus!

Nesta semana estudaremos com os adolescentes o início do Movimento Pentecostal no mundo. E para enriquecer sua abordagem selecionamos  o presente artigo, que mostra em detalhes como se deu a chamada de Gunnar Vingren e Daniel Berg, afinal foi por meio deles que o movimento pentecostal se espalhou em nosso país. 

Através dele você saberá  como os pioneiros da Assembleia de Deus no Brasil foram tocados pela chama pentecostal! 

"Os pioneiros suecos Adolf Gunnar Vingren e Daniel Högberg, mais conhecidos como Gunnar Vingren e Daniel Berg, deram início ao maior Movimento Pentecostal do mundo – as Assembleias de Deus no Brasil. Mas, como se deu a chamada deles ao Brasil?

Berg e Vingren se conheceram poucos anos antes de fundarem a AD brasileira, quando ainda estavam nos Estados Unidos – Berg, dedicando-se apenas aos trabalho secular e Vingren, como pastor ordenado pela Igreja Batista Sueca nos EUA. Ambos já haviam sido inflamados pelas chamas do Movimento Pentecostal norte-americano quando compartilharam entre si suas experiências e, juntos, em oração, receberam o chamado para o nosso país.

Gunnar Vingren nasceu em Ostra Husby, Ostergotland, Suécia, a 8 de agosto de 1879. Era filho de pais batistas, que lhe ensinaram desde cedo a trilhar nos caminhos santos. Ainda muito pequeno, seus pais o levavam à Escola Dominical, onde seu pai era dirigente.

Em 1897, aos 18 anos, foi batizado nas águas na Igreja Batista em Wraka, Smaland, Suécia. Nessa época, assumiu a direção da Escola Dominical de sua igreja, substituindo seu pai. Em 14 de julho daquele ano, um artigo de uma revista, que falava sobre os sofrimentos de tribos nativas no exterior, o levou às lagrimas e a uma decisão que mudaria o rumo de sua vida. “Subi para o meu quarto e ali prometi a Deus pertencer-lhe e pôr-me à sua disposição, para honra e glória de seu nome. Orei também insistentemente para que Ele me ajudasse a cumprir esta promessa”, relata o homem de Deus.

Em outubro de 1898, deixou a direção da Escola Dominical e foi participar de uma Escola Bíblica em Götabro, Närke. “Nunca mais na minha vida recebi uma instrução bíblica tão profunda como aquela. Pastor Kihlstedt nos quebrantava completamente com a Palavra de Deus. Ele nos tirava tudo, tudo, até que ficássemos inteiramente aniquilados como pó diante dos pés do Senhor. Depois vinha o irmão Emílio Gustavsson com o óleo de Gileade, e sarava as feridas da alma, alimentando nossos corações famintos com o melhor trigo dos celeiros de Deus. Oh, que tempo aquele! Fez-me bem pelo resto de toda a minha vida”, conta Vingren em suas memórias.

Aquela Escola Bíblica durou um mês e fazia parte de uma Federação Evangélica que tinha o objetivo de ganhar almas para Cristo. Depois dela, Vingren foi enviado com o evangelista Soderlund à província de Skane, seu primeiro campo de trabalho. Em seguida, evangelizou nas províncias de Västergötland e Tidaholm, onde adoeceu de papeira e foi curado instantaneamente após a oração de um grupo de irmãos. De lá, evangelizou em Rönneholm e retornou a Skane.

Após o serviço militar, foi atraído pela “Febre dos Estados Unidos”. Em 30 de outubro de 1903, embarcou na cidade de Gotemburgo num vapor que o levou à cidade de Hull, na Inglaterra. Dali, foi de trem para Liverpool, onde pegou outro vapor, com destino a Boston, Massachusets (EUA). Chegando lá, tomou um trem até Kansas City, onde morava seu tio Carl. Depois de uma semana, começou a trabalhar como foguista em Greenhouse até o verão. Foi porteiro de uma grande casa comercial na região e jardineiro, profissão que aprendera com seu pai. Em fevereiro de 1904, conseguiu um emprego no Jardim Botânico de Saint Louis. Aos domingos, Vingren assistia os cultos de uma igreja sueca estabelecida naquela cidade.

Em setembro de 1904, iniciou um curso de quatro anos no Seminário Teológico Batista Sueco, em Chicago. Durante o tempo em que morou em Kansas, pertencera à Igreja Batista sueca, onde fora exortado a voltar a estudar. Durante o curso, foi convidado a pregar em vários igrejas. Pelo Seminário, estagiou sete meses na Primeira Igreja Batista em Chicago, Michigan. Depois, estagiou nas Igrejas Batistas em Sycamore, Illinois; Blue Island, também em Illinois; e, por fim, em Mountain, Michigan.

Concluiu seus estudos e foi diplomado em maio de 1909. Nesse período, entregou uma solicitação para ser enviado como missionário. Enquanto a resposta não chegava, foi convidado para assumir o pastorado da Igreja Batista em Menominee, Michigan. Em junho daquele ano, assumiu a direção da igreja.
Nesse período, participou da Convenção Geral Batista dos Estados Unidos, onde foi decidido que seria enviado missionário para Assam, na Índia, juntamente com sua noiva. A Convenção Batista do Norte o sustentaria. No início, Vingren convenceu-se de que esta era a vontade de Deus, mas, durante a Convenção, Deus mostrou-lhe o contrário. Voltando à sua igreja, enfrentou uma grande luta por causa de sua decisão. Finalmente, resolveu não aceitar a designação e comunicou sua decisão à Convenção por escrito. Por esse motivo, a moça com quem se enamorara rompeu o noivado. Ao receber a carta dela, respondeu: “Seja feita a vontade do Senhor”.

Por esse tempo, despontava um grande avivamento nos Estados Unidos, que culminou no atual Movimento Pentecostal que se espalhou pelo mundo no século 20. Nessa época, uma irmã que tinha o dom de interpretar línguas foi usada por Deus para dizer-lhe que seria enviado ao campo missionário, mas “somente depois de revestido de poder”.

No verão de 1909, Deus encheu o coração de Vingren com o desejo de receber o batismo no Espírito Santo. Em novembro daquele ano, ele pediu permissão à sua igreja para visitar a Primeira Igreja Batista Sueca, em Chicago, onde se realizava uma série de conferências. O seu objetivo era buscar o batismo no Espírito Santo. Após cinco dias de busca incessante, foi revestido de poder, falando em outras línguas como os discípulos no Dia de Pentecostes.
Foi nessas conferências que conheceu Daniel Berg, que se tornaria mais à frente seu grande amigo.

O encontro entre Berg e Vingren

Daniel Högberg, conhecido no Brasil como Daniel Berg, nasceu a 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargon, na Suécia, às margens do lago de Vernern. Quando o Evangelho começou a entrar nos lares de Vargon, seus pais, Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg, o receberam e ingressaram na Igreja Batista. Logo procuraram educar o filho segundo os princípios cristãos. Em 1899, Daniel converteu-se e foi batizado nas águas.

Em 1902, aos 18 anos, pouco antes do início da primavera nórdica, deixou seu país. Embarcou a 5 de março de 1902, no porto báltico de Gothemburgo, no navio M.S.Romeu, com destino aos Estados Unidos. “Como tantos outros haviam feito antes de mim”, frisava. O motivo foi a grande depressão financeira que dominara a Suécia naquele ano.

Em 25 de março de 1902, Daniel desembarcou em Boston. No Novo Mundo, sonhava, como tantos outros de sua época, em realizar-se profissionalmente. Mas, Deus tinha um plano diferente e especial para sua vida.

De Boston, viajou para Providence, Rhode Island, para se encontrar com amigos suecos, que lhe conseguiram um emprego numa fazenda. Permaneceu nos Estados Unidos por sete anos, onde se especializou como fundidor. Com saudades do lar, retornou à cidade natal, onde o tempo parecia parado. Nada havia se modificado. Só seu melhor amigo, companheiro de infância, não morava mais ali. “Vive em uma cidade próxima, onde prega o Evangelho”, explicou sua mãe.

Logo chegou a seu conhecimento que seu amigo recebera o batismo no Espírito Santo, coisa nova para sua família. A mãe do amigo insistiu para que Daniel o visitasse. Aceitou o convite. No caminho, estudou as passagens bíblicas onde se baseava a “nova doutrina”. Chegando à igreja do amigo, encontrou-o pregando. Sentou e prestou atenção na mensagem. Após o culto, conversaram longamente sobre a “nova doutrina”. Daniel demonstrou ser favorável. Em seguida, despediu-se e partiu, pois sua intenção não era permanecer na Suécia, mas retornar à América do Norte.

Em 1909, após despedir-se dos pais, em meio à viagem de retorno aos Estados Unidos, Daniel orou com insistência a Deus, pedindo o batismo no Espírito Santo. Como não estava preocupado como da primeira vez, posto que já conhecia os EUA, canalizou toda a sua atenção à busca da bênção. Ainda no navio, ao aproximar-se das plagas norte-americanas, sua oração foi respondida.

A partir de então, sua vida mudou. Daniel passou a evangelizar como nunca e a contar seu testemunho a todos. Foi então que, por ocasião das já mencionadas conferências em Chicago, Daniel encontrou-se com o pastor batista Gunnar Vingren, que também fora batizado no Espírito Santo. Os dois conversaram horas sobre as convicções que tinham. Uma delas é que tanto um como o outro acreditavam que tinham uma chamada missionária. Quanto mais dialogavam, mais suas chamadas eram fortalecidas.

Ao voltar à sua igreja em Menominee após as conferências em Chicago, Vingren começou a pregar a verdade de que “Jesus batiza no Espírito Santo e com fogo”. Em fevereiro de 1910, Vingren foi intimado a se afastar da igreja, que ficou dividida: metade cria na promessa e a outra a rejeitava. Os que rejeitaram obrigaram-no a deixar o pastorado.

No entanto, Vingren recebeu o apoio da Igreja Batista em South Bend, Indiana. Todos ali o receberam e creram na verdade. Na primeira semana, Jesus batizou dez pessoas no Espírito Santo. Naquele verão, quase vinte pessoas receberam a promessa. Assim, Deus transformou a Igreja Batista de South Bend em uma igreja pentecostal. Vingren pastoreou-a até 12 de outubro de 1910, quando começou a preparar-se para a viagem ao Brasil.

Quando Vingren voltou a South Bend, Berg estava trabalhando em uma quitanda em Chicago quando o Espírito Santo mandou que se mudasse para South Bend. Berg abandonou seu emprego e foi até lá, onde encontrou Vingren pastoreando aquela Igreja Batista. “Irmão Gunnar, Jesus ordenou-me que eu viesse me encontrar com o irmão para juntos louvarmos o seu nome”, disse Berg. “Está bém!”, respondeu Vingren com singeleza. Passaram, então, a encontrarem-se diariamente para estudar as Escrituras e orar juntos, esperando uma orientação de Deus.

O chamado e a chegada ao Brasil

Foi em South Bend que Vingren e Berg foram revelados pelo Espírito Santo, através da instrumentalidade do irmão Olof Uldin (que havia conhecido Vingren e Berg), sobre vários acontecimentos futuros a respeito dos dois. Entre outras coisas, Deus lhes disseras que deveriam ir para um lugar chamado Pará; que o povo desse lugar era de um nível social muito simples; que Gunnar deveria lhes ensinar os rudimentos da doutrina bíblica; que Berg e ele comeriam comidas simples, mas não lhes faltaria nada; e que Vingren casaria com uma moça chamada Strandberg (Anos depois, quando de retorno à Suécia após o início da obra no Brasil, Vingren conheceria a enfermeira Frida Strandberg, com quem se casaria).

Ao ouvirem pela primeira vez o nome do lugar para onde Deus os chamara, não sabendo onde era, foram até a biblioteca pública da cidade, onde descobriram que o Pará ficava no Norte do Brasil. Depois de orarem, Berg e Vingren aceitaram o destino.

Após a revelação divina dada ao irmão Olof Uldin de que o lugar para onde deveriam ir era o Pará, no Brasil, Daniel Berg, contra a vontade dos seus patrões, abandonou o emprego. Eles argumentaram: “Aqui você pode pregar o Evangelho também, Daniel; não precisa sair de Chicago”. Mas, ele estava convicto da chamada e não voltou atrás.

Ao se despedir, Berg recebeu de seu patrão uma bolacha e uma banana. Essa era uma tradição antiga nos Estados Unidos. Simbolizava o desejo de que jamais faltasse alimento para a pessoa que recebesse a oferta. Esse gesto tocou o coração de Berg, que em seguida partiu com Vingren para Nova Iorque, e de lá para o Brasil em um navio.

Deus proveu milagrosamente a quantia certa para a viagem. Durante a viagem, ganharam um tripulante para Cristo. Quatorze dias após saírem de Nova Iorque, chegaram ao Pará. Era o dia 19 de novembro de 1910.

Em Belém, moraram no porão da Igreja Batista localizada na Rua Balby, 406. Depois, passaram um tempo na casa do irmão presbiteriano Adriano Nobre, em Boca do Ipixuna, às margens do Rio Tajapuru. Hospedaram-se no mesmo quarto onde morava o irmão Adrião Nobre, primo de Adriano. De volta a Belém, retornaram ao porão da igreja. Por esse tempo, já falavam um pouco de português. O primeiro professor deles fora o irmão Adriano.

As irmãs Celina Albuquerque e Maria de Nazaré creram na mensagem pentecostal e receberem o batismo no Espírito Santo. Criou-se, então, uma discussão na igreja, que culminou na expulsão de 19 membros mais Vingren e Berg. Em 18 de junho de 1911, nascia a Missão de Fé Apostólica, que em 11 de janeiro de 1918 foi registrada oficialmente com um novo nome, Assembleia de Deus, nome este que a nova igreja já usava desde 1916. Era uma igreja sem vínculos estrangeiros, genuinamente brasileira e que se tornaria a maior igreja pentecostal do mundo."

Boa Aula!!

Flavianne Vaz 
Editora responsável pela Revista Adolescentes da CPAD.

Fonte: http://www.cpadnews.com.br/conteudo-exclusivo/10216/como-se-deu-a-chamada-de-gunnar-vingren-e-daniel-berg.html

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - A Mulher Samaritana: A Diferença que a Água da Vida Faz - Jovens.

 

Lição 11 - A Mulher Samaritana: A Diferença que a Água da Vida Faz 

4º Trimestre de 2020 – 13/11/2020

INTRODUÇÃO 

Deus, na sua soberania, apresenta situações em que pessoas mais improváveis aproximam-se dEle e buscam-no de uma forma excepcional. Na hora em que o evangelho é proclamado, o seu poder é tão impactante que pode mudar não apenas a vida de uma pessoa, como também a de várias em uma localidade. O poder de Deus vai além de fronteiras e costumes delimitados pelos homens. O próprio Paulo, enviado pelo Senhor, evangelizou diversas culturas no seu tempo, ganhando pessoas para o Reino de Deus. E o que dizer do próprio Jesus Cristo? Este capítulo mostra-nos a história da mulher samaritana e o seu encontro com Jesus. Pouco tempo depois da sua conversa com o mestre da Lei Nicodemos, Jesus passa por Samaria e tem uma conversa com uma mulher que, dentro da própria localidade onde vivia, provavelmente não era bem aceita. A conversa entre o Messias e a samaritana trouxe diversas interpretações ao longo dos séculos e, acima de tudo, a grandiosa lição de que o Senhor Deus ama a todos e deseja que todos possam ser alcançados pelo poder da salvação.  

I – NO CAMINHO PARA A GALILEIA

Ao tratar da mulher samaritana, João descreve que o encontro dela com Jesus ocorreu no próprio território samaritano. Jesus retirou-se da Judeia em direção à região dos galileus e precisava passar por Samaria. O povoado por onde Jesus passou, Sicar, era o local em que Jacó tinha um poço, e este servia de abastecimento de água para pessoas e animais naquela região.   Jesus, conforme narra João, deixou a Judeia e dirigiu-se para a região da Galileia, um ambiente repleto de influência gentia, e, nesse caminho, passou por Samaria. É possível que houvesse outras rotas para que o Senhor fosse para a Galileia, mas João registra que “era-lhe necessário passar por Samaria” (Jo 4.4). Havia uma grande obra aguardando Jesus na região dos gentios, mas, antes de chegar lá, Samaria precisava ser visitada. Uma cidade dentro do território dos desprezados samaritanos receberia a visita do Eterno. Se Jesus seria objeto de curiosidade na Judeia, em Samaria a sua chegada traria alegria não apenas para uma mulher, como também para muitos samaritanos.

A samaritana não era uma pessoa preguiçosa. O apóstolo João comenta que o encontro de Jesus com ela ocorreu quase à hora sexta, perto do meio-dia (Jo 4.6). Esse não é necessariamente o melhor horário para buscar água. Experimente andar nesse horário com um cântaro de barro vazio sobre os seus ombros e voltar para casa com esse cântaro cheio, e você verá o nível de trabalho árduo que envolvia a existência da mulher samaritana. Não havia ninguém para tirar água para ela; logo, ela mesma deveria buscar a água que lhe era necessária para a sobrevivência. Ela deveria carregar o cântaro até o poço, pegar a água, encher o cântaro dela e depois retornar à sua casa com o cântaro cheio. Era um trabalho pesado, mas que garantia a ela ter água na sua casa. Enquanto há pessoas que não desejam ter uma vida produtiva, que reclamam por ter pouco e do trabalho em que desenvolvem as suas habilidades, a samaritana, com todas as suas limitações, dá o exemplo de uma vida produtiva. Ela não foi ao poço saber da vida das pessoas da sua aldeia ou passar o tempo olhando o horizonte.

II – A ÁGUA PARA A VIDA ETERNA

A segunda pergunta da samaritana é uma resposta à declaração de Jesus: “Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” (Jo 4.10). Jesus desenvolve o evangelho com a samaritana à medida que ela vai fazendo as perguntas. Pacientemente, Jesus responde os questionamentos diversos que ela faz. A pergunta fazia sentido. Jesus estava ao lado de um poço, mas não é dito que ele tinha em mãos qualquer instrumento que possibilitasse tirar água para beber. Ele, então, pede água à mulher. É certo que, ao confrontar Jesus com o fato de Ele não pegar água do poço, ela está julgando-o dentro da sua ótica natural. O que ela não sabia é que Deus estava ali em pessoa, oferecendo a possibilidade de ela receber uma água que mudaria a sua vida para sempre. 2. “És tu Maior do que Jacó, o nosso Pai?” A pergunta da mulher mostra que ela tinha uma referência histórica: Jacó era considerado o ascendente dos que moravam naquela região. Ele tinha recebido a primogenitura enganando o pai, Isaque, que estava velho e cego, e ainda colocou Deus na história. Quando questionado por que havia retornado tão rápido da caça, fazendo-se passar por Esaú, disse: “[...] o Senhor, teu Deus, a mandou ao meu encontro (Gn 27.20). Jacó passou os seus dias enganando e sendo enganado. Foi trapaceado pelo sogro na hora de casar-se com uma das suas filhas. Foi enganado na hora de receber o seu salário. Teve que trabalhar bastante para poder casar-se com a mulher que amava e, já com os seus 12 filhos, passou por maus bocados, chegando a chorar a morte de um filho que estava vivo. 

No decurso da conversa, Jesus mostra que o amor de Deus pretende trazer plenitude a todas as esferas da vida de uma pessoa. Como um judeu, que era estranho naquela aldeia, poderia saber que a mulher passara por cinco casamentos e que o relacionamento que tinha naquele momento não se enquadrava na orientação de Deus? Essa parte da história mostra-nos que a samaritana buscou várias vezes ser aceita e amada, mas que houve rupturas em todas essas buscas. Ela seria uma mulher completa somente em Deus. O evangelho de Cristo não se propõe apenas a salvar a pessoa dos seus pecados, mas também completar o que está faltando. Jesus não condenou aquela mulher na sua busca pelo amor conjugal, mas deixou claro que aquele relacionamento não trazia a ela o reconhecimento devido e esperado. O Senhor realmente se importa com nossas relações pessoais e com as alianças que fazemos? Sem dúvida; do contrário, Jesus não teria tocado nesse assunto durante aquela conversa evangelística. O certo é que a cada pergunta e resposta, a samaritana mais vislumbrava como Deus tinha interesse pleno por ela.

III – ESTE É VERDADEIRAMENTE O CRISTO

Jesus recebe da mulher uma declaração impressionante: a de que Ele era um profeta. Em Israel, várias foram as declarações dadas sobre Jesus, como, por exemplo, a de que Ele era samaritano e tinha demônio  que Ele expulsava demônios por Belzebu (Mt 12.24) e que era comilão e beberrão e amigo de pecadores (Mt 11.19). Essas foram declarações vindas de pessoas que estavam vendo ensinamentos e milagres, mas que, ainda assim, rejeitavam o Filho de Deus. A samaritana, por sua vez, foi reconhecendo que aquele jovem judeu tinha o que os profetas do Antigo Testamento tinham: a capacidade de saber de certas informações pelo Espírito de Deus. Jesus não se utilizou das suas prerrogativas para qualquer aproveitamento pessoal, ainda mais quando foi dito que Ele era profeta. Ele não ficou orgulhoso com o elogio. O seu objetivo de agradar ao Pai fez com que Ele mantivesse o foco na sua missão. Após essa declaração, a mulher pergunta sobre um local de adoração. Note que a samaritana tinha interesse nas coisas espirituais. Por mais que a sua vida conjugal não fosse o melhor exemplo de adequação social, ela demonstra, na sua pergunta, que a adoração era uma parte integrante da sua vida e que precisava de uma orientação quanto ao local onde deveria adorar.  

Uma das palavras manifestas por Jesus que causam mais impacto é a sua referência à adoração ao Deus Eterno. A samaritana, segundo o pensamento da sua época, havia vinculado a sua adoração a um local de culto. Não raro, preocupamo-nos bastante com a forma de culto, e isso não é errado. É correto pensarmos em ter um lugar de adoração organizado, limpo, com uma acústica agradável e onde podemos estar unidos e reunidos para um momento de adoração, contribuição e aprendizado da Palavra. Jesus não disse que a adoração não poderia ter uma ordem, nem que um local de culto era dispensável à comunhão. A liturgia faz parte de nosso culto, onde ordenamos os momentos de nossas atitudes de louvor, do ato de ofertar, do momento de ouvir a Palavra, e isso é correto. O que Jesus deixou patente é que nosso culto a Deus deve ser entregue por inteiro, em espírito, numa adoração feita com sinceridade e em verdade, sem máscaras. Deus valoriza a adoração, mas está realmente mais atento aos adoradores.  

A Palavra de Deus não nos mostra todo o discurso de Jesus com a samaritana. A narrativa daquele encontro termina, em relação às palavras de Jesus com aquela mulher, com a declaração dEle de que Ele era o Messias. A conversa que aquela mulher teve com Jesus impulsionou-a a levar as Boas Novas aos demais samaritanos daquela localidade. Nenhum momento que passamos com Jesus é sem importância. Os samaritanos de Sicar foram falar com Ele por causa do testemunho da Samaritana e, ao fim do encontro, pediram a Jesus que ficasse em Samaria. O Mestre ficou ali dois dias e foi reconhecido como “[...] verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo” (Jo 4.42). Nos demais evangelhos, vemos diversas vezes Jesus sendo chamado de nomes que demonstram o desprezo dos judeus pelo Senhor e pela sua mensagem, enquanto numa aldeia de samaritanos o Senhor foi recebido e convidado a ficar mais dias, podendo trazer ali a mensagem do evangelho graças ao testemunho daquela mulher. Os samaritanos viram e creram no que Jesus disse. João não registra milagres ocorridos entre aqueles samaritanos, nem qualquer outro sinal que não fosse as palavras de Cristo. Eles creram no que ouviram, ao passo que, dentro de Israel, locais como Betsaida, Corazim e Cafarnaum, que presenciaram sinais feitos por Jesus, permaneceram incrédulos. Quanta diferença faz a incredulidade, como também faz diferença o estar aberto a ouvir a Palavra de Deus! 

CONCLUSÃO 

O encontro de Jesus com a mulher samaritana mostra-nos o quanto Deus proporciona bênçãos aos que o temem, a oportunidade de testemunhar sobre o evangelho e alcançar pessoas, mudando-lhes as vidas;  que é possível trazer para Deus uma adoração sincera e verdadeiramente espiritual; que, para Deus, não importa o sexo da pessoa, nem mesmo a sua condição social ou o seu estado civil, pois Deus ama a todos e deseja que sejam alcançados pelo evangelho; que o testemunho de uma pessoa pode transformar uma localidade inteira e que a fé naquilo que Jesus diz é suficiente para que pessoas sejam alcançadas e transformadas pelo poder de Deus. Por fim, esse encontro ímpar de Cristo e a mulher samaritana mostra-nos que Deus é procurado em lugares onde acreditamos que Ele não é lembrado. Sempre haverá pessoas que buscam ao Senhor, ainda que de forma equivocada, e que precisam conhecê-lo mediante o Senhor Jesus Cristo.

Lição 11 - 4º Trimestre 2020 - A Teologia de Eliú: O Sofrimento É uma Correção Divina? Adultos.

 

Lição 11 - A Teologia de Eliú: O Sofrimento É uma Correção Divina? 

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O SOFRIMENTO COMO UMA FORMA DE REVELAR DEUS
II – O SOFRIMENTO COMO MEIO DE REVELAR A JUSTIÇA E A SOBERANIA DE DEUS
III – O SOFRIMENTO COMO UM INSTRUMENTO PEDAGÓGICO DE DEUS 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Mostrar que o sofrimento pode ser usado por Deus com fim pedagógico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Explicitar 
que Deus, como soberano, pode se revelar e falar por meio do sofrimento;
II – Destacar que a soberania de Deus não se sobrepõe ao seu amor;
III – Afirmar que Deus não tem prazer no sofrimento, mas pode usar as adversidades para nos educar.

PONTO CENTRAL
O sofrimento deve ser visto sob o aspecto pedagógico.

Vejamos o que o comentarista da lição, pastor José Gonçalves, discorre sobre A Pedagogia de Deus

Ao aflito livra da sua aflição e, na opressão, se revela aos seus ouvidos” (36.15). Uma importante contribuição teológica de Eliú no debate travado com Jó está no seu entendimento do valor pedagógico do sofrimento. Aqui nesse texto, ele diz que Deus, por meio da aflição e do sofrimento, abre os ouvidos com quem ele trata. Nesse aspecto, Jó estaria experimentando a disciplina do Todo-Poderoso. Mesmo pondo em realce os pecados que Jó cometera a partir da sua provação, Eliú, à semelhança dos seus amigos, parece convencido de que Jó estava sendo disciplinado pelos pecados anteriormente cometidos. Stadelmann (1997, p. 107) destaca que Eliú defende que “o sofrimento é um castigo salutar que exige aceitação livre do homem”. Jó deveria, portanto, aceitar o desígnio divino. 

Não há dúvida de que Jó foi moído pelo sofrimento, mas é inegável que ele cresceu por meio dele. Jó não sofreu para ser disciplinado de um comportamento errado, pois o próprio Deus já havia testemunhado a favor do seu comportamento exemplar (1.8). Ao ser provado, Jó exteriorizou atitudes que mereceram censura por parte do Criador. “Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?” (38.2). Jó desconhecia aspectos ocultos da sua vida que o fogo da provação fez aflorar. Mesmo sem ter consciência disso, ele estava sendo tratado por Deus. 

R. C. Sproul (1999, pp. 305,306) destaca que 

às vezes, a presença da dor em minha vida traz o benefício prático de me santificar. Deus trabalha em mim através da aflição. Por mais desconfortável que a dor possa ser, sabemos que as Escrituras nos dizem constantemente que a tribulação é um meio pelo qual somos purificados e conduzidos a uma dependência mais profunda de Deus. Há um benefício a longo prazo que presumivelmente perderíamos não fosse pela dor que somos chamados a “suportar por um pouco”. As Escrituras nos dizem para suportar por um pouco, porque a dor que experimentamos agora não pode ser comparada com as glórias reservadas para nós no futuro. Do outro lado, o prazer pode ser narcótico e sedutor, de modo que quanto mais o apreciamos e mais o experimentamos, menos conscientes nos tornamos de nossa dependência e necessidade da misericórdia, auxílio e perdão de Deus. Prazer pode ser um mal disfarçado, produzido pelo Diabo para nos levar à ruína final. Essa é a razão por que a procura do prazer pode ser perigosa. Quer experimentando dor ou prazer, não queremos perder Deus de vista, e nem a necessidade que temos dEle.

Todo cristão que vive a fé cristã autêntica compartilha a experiência de Jó. O sofrimento é uma consequência da atual condição humana. Não há como evitá-lo. Dependendo da forma como é compreendido, o sofrimento pode produzir santos, mas também pode produzir ateus. Os santos, assim como Jó, buscam em Deus a razão pela qual Ele permite que o sofrimento aconteça. Os incrédulos não admitem que um Deus bom e soberano compartilhe com o sofrimento humano. Eles caem no ceticismo e na falta de sentido para a vida. O cristão sabe que não deve ignorar as palavras do apóstolo Pedro: “Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse” (1 Pe 4.12).

Texto extraído da obra “A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: O Sofrimento e a Restauração de Jó”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã 

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Lição 10 - 4º Trimestre 2020 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me cura - Berçário.

 

Lição 10 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me cura 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus é poderoso para curar as doenças.

É hora do versículo: “O Senhor [...] cura todas as minhas doenças” (Salmos 103.3).

Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu tem poder para curar todas as doenças, todos os dodóis. Ele ama o bebê.

Não pense que deve ser dito muita coisa para o bebê porque ele não manterá a atenção presa em você por muito tempo. É melhor dizer poucas palavras, individualmente com cada bebê no colo, mas palavras que serão compreendidas, do que contar uma história enorme que não gerará aprendizado.  

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem a imagem do bebê que está doente. Esta atividade está mais indicada para as crianças com dois anos. Mostre o menino deitado e diga que o Papai do Céu é poderoso para curar o bebê.

licao10 bercario criancadoente

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário