Lição 11 - Pedro e João ajudam o coxo
4º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Conscientizar a criança de que também podemos ajudar alguém através da oração e dos dons espirituais.
Para guardar no coração: “[...] O que tenho eu lhe dou.” (At 3.6)
Seja bem-vindo
“Quantos alunos estão matriculados em sua classe? Parabéns! E quantos estiveram presentes no último domingo? Você foi visitar o que faltou? Telefonou? Mandou um cartão? Em seu lugar, o que teria feito o pastor da parábola que Jesus contou?
Ele deixou no aprisco as noventa e nove — não por haver perdido o interesse por elas — mas por amar com a mesma intensidade a todas, e saiu à procura da desgarrada. A narrativa bíblica não especifica se era dia ou noite; entretanto, é sabido que os pastores conferem o rebanho ao escurecer, quando o recolhe de volta ao aprisco. Então os contadores da história gostam de situá-la à noite. Noite escura, fria, cheia de ameaças. Mas também é possível que fosse dia. Dia de sol abrasador, e de numerosas e pesadas tarefas a cumprir.
Nem o dia nem a noite diminuiriam os cuidados do pastor; nem o frio nem o calor modificariam a sua opinião sobre o valor de uma única ovelha. Ele não questionou a causa do extravio da ovelha; sem se importar se fora a ignorância ou a vontade rebelde, ele empreendeu a longa peregrinação pelos montes e valados; venceu cada perigo e cada rigor da caminhada, com os olhos fitos no resultado final: a recuperação de sua ovelha.
Jesus, o Bom Pastor, não nos ama menos. Ao contrário, a caminhada que Ele fez à nossa procura foi da glória celeste ao Gólgota. Fez porque conhecia o valor de uma única alma; porque não é da vontade do Pai que está nos céus que venha a perecer um só desses pequeninos” (Marta Doreto).
Subsídio professor
Quanto ao aspecto cognitivo da criança do maternal, observa a autora e psicóloga Elaine Cruz:
“Aos três anos, a criança torna-se mais objetiva: em situações do cotidiano e de impasse, comporta-se de maneira mais adequada, apresentando maior objetividade em suas reações e motivos, mesmos que estes não sejam corretos. Assim, pode tornar-se teimosa, difícil de ser convencida de que está errada.
“O quarto ano de vida é importante para a construção do processo de abstração: a criança consegue situar-se ao longo do tempo (passado, presente e futuro), vendo-se em um processo contínuo, além de ser capaz de abstrair situações, conceitos e ações.
Assim, pode reagir às situações presentes, às imagens do passado e a planos e elaborações futuras. Esta fase é também chamada idade dos porquês: sempre questiona o que ouve, investiga fatos e pergunta muito sobre as coisas do seu cotidiano”. (Elaine Cruz, Psicologia do Desenvolvimento Infanto-Juvenil: Conhecendo os Aspectos Cognitivos, Sociais e Afetivos dos Alunos da ED – Apostila do 5o Congresso Nacional de Escola Dominical).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Atos 3.1-16.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
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