A FAMÍLIA E
A SEXUALIDADE
02 de junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou” (Gn 1.27).
VERDADE PRÁTICA
Apesar da grotesca e abominável exploração
sexual que vitima o mundo atual, não podemos esquecer-nos dos princípios
bíblicos que regem o relacionamento entre os sexos.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“E criou Deus o
homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn
1.27).
Nosso texto áureo Gênesis
1.27 está inserido na narrativa da criação. Para muitas pessoas, entre elas
alguns eruditos modernos, inclusive alguns que declaram ser cristãos, não
acreditam na historicidade da criação, mas aceitam os primeiros capítulos de
Gênesis como sendo apenas mito.
Mas a Bíblia apresenta Adão e
Eva como pessoas reais, que tiveram filhos, dos quais todo o restante da
humanidade descendem: “Este é o livro das
gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.
Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que
foram criados...” (Gênesis 5.1-2ss).
Como cristãos fundamentados
nas Sagradas Escrituras, nesse sentido primordial, fundamentalistas, aceitamos
a historicidade da criação pela fé, e temos uma boa quantidade de evidências
doutrinárias para crermos que Adão e Eva tenham sido pessoas reais.
Logo nos primeiros capítulos
de Gênesis, Adão e Eva são apresentados como pessoas reais, e até mesmo narra
os importantes acontecimentos históricos de suas vidas. O primeiro casal teve
filhos que foram pessoas reais, que também tiveram filhos reais (Gn 4.1-25; 5.1-32).
A mesma expressão: "são estas as gerações de", usada
para registrar fatos históricos posteriores em Gênesis (6.9; 9.12; 10.1-32;
11.10,27; 17.7-9) é empregada com respeito a Adão e Eva (Gn 5.1).
Como a Bíblia Sagrada se auto
explica, basta consultarmos as cronologias posteriores tanto, no Antigo como no
Novo Testamento para compreendermos que os santos profetas e demais autores
inspirados pelo Espírito Santo colocam Adão no topo da lista nas cronologias,
como exemplo no registro da Antiga Aliança temos: “Adão,
Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Metusalém, Lameque, Noé, Sem, Cão
e Jafé...” (1 Cr 1.1-4ss).
O evangelista Lucas coloca
Adão no início da lista dos antecedentes do Senhor Jesus, o Messias de Israel: “E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de
Deus” (Lc 3.38).
O Messias, nosso Senhor e
Salvador Jesus referiu-se a Adão e Eva como os primeiros "macho
e fêmea", fazendo da união física deles o fundamento do
casamento: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não
tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez” (Mt 19.4).
Já o apóstolo Paulo,
escrevendo aos Romanos declara que a morte literalmente reinou no mundo trazida
por "Adão", e cita Adão e Moisés como dois personagens históricos: “No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre
aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a
figura daquele que havia de vir” (Rm 5.14).
Para explicar aos crentes a
doutrina do pecado original, o apóstolo Paulo, faz a analogia ou comparação
entre Adão (o "primeiro Adão") e Cristo (o "último Adão"): “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela
ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela
graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. E não
foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio
de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio
de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a
morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do
dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim
como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre
todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência
de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de
um muitos serão feitos justos” (Rn 5.15-19 – grifo nosso).
Em 1 Coríntios 15.45 , Adão é
tomado literalmente como uma pessoa histórica: “Assim
está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o
último Adão em espírito vivificante”.
O apóstolo Paulo considerava
Adão e Eva, ou seja, o primeiro casal como históricos e reais, veja seu ensino
em 1 Timóteo 2.13: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.
E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1
Tm 2.13-14).
Obviamente, que os seres
humanos, compreendem que teve de haver um primeiro casal real de seres humanos,
macho e fêmea, pois, caso contrário, a espécie humana não teria como vir a
existência, nas Sagradas Escrituras encontramos o nome desse primeiro casal:
Adão e Eva.
Em nosso texto áureo de
Gênesis 1.27 a palavra homem é usada com um sentido
genérico, e depois ampliada em seu sentido pela expressão homem e mulher (macho e fêmea).
A forma física de Eva só foi fornecida em detalhes em Gênesis 2.18-23.
A CIÊNCIA TEM ALGO A OFERECER
SOBRE ESTE ASSUNTO?
A primeira análise acima foi
uma exposição teológica, doutrinária das Sagradas Escrituras, sobre a
historicidade de Adão e Eva, ou seja, do primeiro casal de humanos criados por
Deus. Mas, e a ciência, tem algo a oferecer neste assunto?
A questão é a seguinte:
partindo da premissa que houve um Adão e uma Eva no gênesis, então, todos nós,
geneticamente, somos parentes e deve existir uma probabilidade matemática para
isso?
Veja a seguir o artigo do Professor
de Bioquímica Sérgio Danilo Pena (UFMG), denominado "A grande família"
na coluna "Deriva genética":
"Nós
temos dois pais, quatro avós, oito bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós etc. O
número de antepassados cresce exponencialmente, de maneira muito rápida. Vinte
gerações atrás (400 anos, se considerarmos 20 anos por geração) eu deveria ter
um milhão de antepassados. Há meros 600 anos (30 gerações) eu deveria ter um
bilhão e, há 800 anos, um trilhão de antepassados!!! Nessa época, porém,
estima-se que a população mundial era de cerca de 260 milhões de pessoas, não
de um trilhão! Como explicar essa discrepância?
Todos
diferentes, mas todos parentes
Se
a matemática aponta que eu tinha um trilhão de antepassados há 800 anos, isso
significa que, no ano 1207, as 260 milhões de pessoas vivas tinham de preencher
todas as vagas de meus antepassados. Obviamente, então, meus ancestrais de 1207
não podiam ser todos pessoas diferentes! No meu heredograma, alguns nomes vão
ter de aparecer duas, três ou mesmo centenas de vezes. Significaria isso que eu
sou descendente de todo mundo que vivia em 1207?
Não,
por duas razões. A primeira é que nem todos que viviam em 1207 têm descendentes
na Terra hoje. A segunda é que seria difícil para algumas dessas pessoas serem
meus ancestrais por razões de localização geográfica (por exemplo, é muito
pouco provável, embora não impossível, que asiáticos como Confúcio ou Genghis
Khan sejam meus antepassados). Excluindo tais exceções, todas as pessoas que
viviam na Europa, Ásia central, norte da África, Oriente Médio e Américas em
1207 são certamente meus antepassados.
O
grande geneticista nipo-americano Susumu Ohno (1928-2000) mostrou em elegante
artigo que a principal razão do número de antepassados diferentes ser menor do
que o esperado de acordo com a função exponencial é a consangüinidade entre
eles. Ohno demonstrou que existe uma geração no passado de cada um de nós (que
ele chama de AN SA, isto é, “ancestralidade saturada”) que abrange todos os
adultos evolutivamente fecundos, responsáveis por linhagens familiares que se
estendem até o dia de hoje.
Em
gerações anteriores à AN SA, o número de ancestrais de uma dada pessoa diminui
progressivamente, no que tem sido chamado de “colapso do heredograma”. Mas o
importante de se ressaltar é que todos os antepassados dos indivíduos
evolutivamente fecundos da geração AN SA são também automaticamente nossos
antepassados.
Assim,
quando digo que sou descendente de Nefertiti, Maomé, Julio César e Carlos
Magno, não estou “surtando” e sim fazendo uma constatação matemática. Mas
geralmente não faço muito alarde do fato de que também sou descendente de
ladrões, assassinos, vigaristas, prostitutas, lavadeiras, camponeses, soldados,
sapateiros, alfaiates e, inevitavelmente, de alguns clérigos.
Um
corolário do fato de eu ser descendente de todas as pessoas que existiram em
1207 é que sou parente de praticamente todas as pessoas que vivem no mundo
hoje. Mas isso não se aplica somente a mim, como também a você, leitor, “ – mon
semblable, – mon frère ”, nas palavras do poeta francês Charles Baudelaire
(1821-1867), concluindo, em outro contexto, sermos todos semelhantes, todos
irmãos. Estima-se que praticamente toda a população da Terra seja prima em um
grau inferior ao 50º. Em outras palavras, toda a humanidade é uma grande
família!" (http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/deriva-genetica/a-grande-familia).
RESUMO DA LIÇÃO 09
A
FAMÍLIA E A SEXUALIDADE
I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
1.
Um mundo dominado pelo erotismo.
2.
Fornicação é pecado.
3.
Prazer no casamento.
II. VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES
DO CASAMENTO
1.
No Antigo Testamento.
2.
No Novo Testamento.
III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1.
A prática do homossexualismo.
2.
Educando os jovens na Palavra de Deus.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Identificar algumas questões importantes sobre a
sexualidade.
Reconhecer o valor da pureza sexual antes do casamento.
Compreender o que a
Bíblia ensina sobre a homossexualidade.
INTERAÇÃO
Por muito
tempo era tabu falar sobre a sexualidade na Igreja Evangélica. Muito se
avançou neste sentido, mas sabemos que o assunto ainda é necessário e precisa
ser desenvolvido com propriedade e seriedade. Pessoas mal
resolvidas na sua sexualidade podem ter sérios problemas conjugais. É importante
desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso. Os cristãos
devem entender que o sexo no âmbito do casamento expressa a vontade de Deus
para um matrimônio feliz.
COMENTÁRIO
PALAVRA
CHAVE
SEXUALIDADE:
O conjunto dos fenômenos da vida sexual; qualidade sexual; sexo.
INTRODUÇÃO
Sabemos que
o sexo foi criado por Deus com um propósito elevado, nobre e saudável. No entanto,
desde a Queda, a sexualidade vem sendo deturpada de modo irresponsável,
pecaminoso e grotesco. Assim, por
ser também um tema bíblico, tal assunto deve ser abordado na Escola Dominical. O objetivo
desta lição é ajudar às famílias, proporcionando-lhes uma visão bíblica e
ortodoxa a respeito deste assunto. Afinal, como
Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de ser.
I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
1.
Um mundo dominado pelo erotismo. Vivemos numa
sociedade marcada por um erotismo tão maligno e ímpio, que não poupa sequer as
crianças. Nossas
famílias, principalmente as crianças, estão sendo expostas à exploração do sexo
de modo intenso e irresponsável. O sexo em si
não é pecaminoso, pois foi Deus quem o criou.
O Diabo,
porém, encarregou-se de transformá-lo em algo vergonhoso e vil. Eis porque
temos de educar nossas crianças e jovens segundo os princípios da Palavra de
Deus, para que não sejam destruídos. Infelizmente há cristãos, inclusive
obreiros, que, utilizando-se indevidamente da internet tornam-se vítimas da
pornografia. O fácil
acesso a esse tipo de material vem roubando a alegria da salvação de muita
gente. Portanto,
tomemos cuidado com o que vemos no computador (leia Sl 101.3).
2.
Fornicação é pecado. Não querendo
Deus que o homem vivesse só, deu-lhe uma esposa (Gn 2.18). Por isso, o
Cântico dos Cânticos de Salomão exalta o relacionamento sexual não entre
solteiros, mas entre um homem e uma mulher devidamente casados (Ct 4.1-12; Ef
5.22-25). Isso
significa que o sexo antes ou fora do casamento desagrada a Deus. E quem vive
na prática do pecado não herdará o Reino de Deus (Ef 5.5).
3.
Prazer no casamento. Muita gente
acha que o relacionamento sexual entre marido e mulher tem como único objetivo
a procriação. Isso é um erro. Na Bíblia,
encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias
conjugais.
Em Provérbios 5.18-23, os cônjuges são
exortados a usufruírem da intimidade matrimonial. Por outro
lado, o homem é advertido contra “a mulher estranha”, a adúltera. Em seguida,
é incentivado a valorizar a união matrimonial e santa, exaltando sempre a
monogamia, a fidelidade e o amor (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
Vivemos numa
sociedade dominada pelo erotismo e pela sexualidade distorcida que nada tem com
a ética cristã.
II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO
1.
No Antigo Testamento. A Bíblia
exalta a pureza na vida de um jovem (Sl 119.9-11). Aliás, esse
texto é indispensável a todo servo de Deus. As leis
sobre a castidade eram rigorosas. Se uma jovem, por exemplo, tivesse relações
sexuais antes do casamento era apedrejada até à morte (Dt 22.20,21), e o
sacerdote só poderia se casar com uma virgem (Lv 21.13,14), demostrando que em
Israel, a virgindade era necessária e valorizada por todos (Gn 34.7).
2.
Em o Novo Testamento. Doutrinando
os coríntios sobre a fidelidade a Cristo, Paulo faz alusão ao valor da
virgindade: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus;
porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um
marido, a saber, a Cristo” (2Co 11.2). Por
conseguinte, a pureza sexual em o Novo testamento é tanto para o homem quanto
para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo e em o Novo
Testamento, a pureza sexual de um jovem é exaltada e valorizada.
III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1.
A prática do homossexualismo. De acordo
com o Dicionário Houaiss, homossexualismo é a prática amorosa ou sexual entre
indivíduos do mesmo sexo. O que a
Bíblia tem a dizer sobre esse assunto? No
princípio, o Criador não uniu dois “machos” nem duas “fêmeas”. A Bíblia é
clara: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de
Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
Mais
adiante, acrescenta o texto bíblico: “E disse o Senhor
Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como
diante dele” (Gn 2.18). Tais
passagens mostram que Deus criou apenas dois gêneros bem distintos: homem e
mulher. Isto
significa que o homossexualismo é pecado.
Não resta
dúvida! É um pecado de tal forma abominável que até mesmo o dinheiro
proveniente de tal prática não deve ser introduzido na Casa de Deus: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à
Casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são
igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18 — ARA).
Cumpre
ressaltar, aqui, que não admitimos qualquer tipo de violência contra os
homossexuais. Mesmo
porque, cumpre-nos ganhá-los para Jesus. E, graças a
Deus, há muitos ex-homossexuais que, hoje, servem fielmente ao Senhor (1Co
6.11).
2.
Educando os jovens na Palavra de Deus. Com base na
Bíblia Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que o sexo
é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo
matrimônio.
O sexo fora
ou antes do casamento é pecado e contrário ao plano de Deus na vida de um casal
crente. Enquanto
isso, prontifiquemo-nos a orar pelas autoridades constituídas, para que não
instituam leis cujo único objetivo é promover o pecado e destruir a família
tradicional.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A união heterossexual
é o único modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o
homossexualismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O casamento,
de acordo com a Palavra de Deus, é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não
podemos fugir a esse padrão. Quanto ao
ato sexual, só é lícito se praticado no casamento; antes e fora do matrimônio é
pecado. Que sejamos,
como servos do Senhor, exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade
e pureza em todos os aspectos de nossa vida.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
JOHNSON, G.;
YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos
saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996. HEGSTROM, P.
Homens
violentos e as mulheres que os amam: Quebrando o ciclo do abuso físico e
emocional. 1 ed., RJ: CPAD, 2010. MILLER, M.
A. Meu
marido tem um segredo: Encontrando a libertação para o vício sexual. 1
ed., RJ: CPAD, 2009.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“você
necessita de algum encorajamento e ideias para ajudá-lo a iniciar um
‘Renascimento’ [no casamento]? Pensamos ser
possível que haja tal renascimento antes das crianças deixarem o lar. Na
verdade você precisa disto! Quando chegar o dia em que as crianças tiverem
partido, e você acordar, olhar espantado para a pessoa com quem não está
encorajado a passar o resto da sua vida... Pode não ter o desejo de reacender a
chama do casamento.
Qual porta
do Renascimento Você Deseja Abrir? A maioria
dos homens com quem conversamos enquanto pesquisávamos para este livro,
admitiam pensar que um Renascimento seria fazer amor quatro vezes por semana
[...]. Após conscientizarem-se quão ridículo isto era, muitos apontaram a
amizade que desejavam restabelecer com sua esposa.
O
Renascimento desejado pelas mulheres não divergia muito do dos homens: um
marido atencioso às necessidades emocionais, alguém para conversar e
valorizá-la por quem ela é — e não por seus dotes domésticos como: quão bem ela
limpa casa, a cozinha ou dá conta do ‘serviço’ [...]” (JOHNSON, G.; YORKEY, M.
A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para
viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996, p.23).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“O relato da
criação ensina que homens e mulheres foram criados para viver em relação com o
Criador e uns com os outros. O fato de a humanidade rejeitar uma relação com o
Criador resulta na perversão de todas as outras relações. O que Deus declarou
bom, isto é, que homem e mulher vivessem juntos numa relação como uma só carne
(Gn 2.18-25), é trocado por relações nas quais os homens se engajam em relações
sexuais com outros homens, e mulheres com outras mulheres [Romanos 1]
(vv.26,27). Estes atos são ‘contrário[s] à natureza’, ou seja, eles infringem a
ordem criada. A frase no versículo 27, ‘cometendo torpeza’, mostra que o que é
condenado é o ato homossexual ou lésbico, não a tentação em si. O contexto
também deixa claro que a razão de a homossexualidade ser abordada aqui não é
porque seja mais perversa que os outros tipos de pecados sexuais. Antes, Paulo
a usa para mostrar como o pecado perverte a ordem criada de macho e fêmea.
O versículo
28 segue o mesmo padrão que já vimos acima: O ato de a humanidade rejeitar o
conhecimento de Deus que lhes está disponível conduz à punição divina. Há um
jogo de palavras no original grego que reforça o argumento de Paulo de que a
punição se ajusta ao pecado. Porque ‘eles se não importam’ (dokimazo) em reter
o verdadeiro conhecimento de Deus, ‘Deus os entregou a um sentimento perverso’
[adokimos].
A lista de
vícios que se segue denota os tristes efeitos da perda da capacidade de a
humanidade ver a verdade. A linha introdutória da lista de maus comportamentos:
‘Estando cheios de toda iniquidade’ (v.29), indica que o apóstolo quer que a
lista seja considerada como um todo. O ponto dos versículos 29 a 31 não deve
ser achado examinando cada ação mencionada. A ênfase está em como o vasto
alcance da depravação humana pode ser remontado à rejeição voluntariosa de
Deus. Listas de vício como esta eram comuns em escritos do período, tanto em
escritos judaicos quanto helenistas” [ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.).
Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008,
pp.823-24].
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família e a
Sexualidade
Tratar do
assunto “sexo” tem sido um tabu para muitas pessoas, inclusive na igreja.
Vivemos em um mundo dominado pela exposição corporal, sem pudores e com oferta
abundante de pornografia, e isso tem influenciado profundamente pessoas dentro
e fora da igreja, despertando o pior sentimento em relação a essa grande bênção
que é o sexo.
O sexo foi
criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por
meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de
fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações. E por meio também do
sexo, Deus traz o prazer ao casal. Temos ciência de que aqueles que
experimentam o sexo fora dos padrões de Deus obtém prazer e também têm filhos,
pois essas duas manifestações da bênção de Deus para o sexo não são revogadas.
Entretanto, o sexo irresponsável traz consequências para o homem e a mulher,
como filhos não planejados e não reconhecidos, mães assumindo lares sozinhas,
doenças sexualmente transmissíveis, memórias contaminadas pelo desprezo e pelo
abandono, etc.
Uma das
coisas que devemos relembrar neste assunto da sexualidade é a seriedade com que
Deus trata a infidelidade conjugal e o sexo pré-conjugal. O sexo é mais que um
ato de prazer: é um ato de responsabilidade.
O papel dos
pais para com os filhos. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no
sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. É melhor que nossos
filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica,
do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre
questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da
prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a
abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável.
Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de
forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que
é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera
importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante.
A Bíblia e o
homossexualismo — A Palavra descreve o homossexualismo como sendo um pecado
contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Bíblia. Nunca
fomos e nunca seremos favoráveis a atos criminosos contra homossexuais, pois devemos
tratar a todas as pessoas com a devida dignidade, orar por elas e
apresentar-lhes a Jesus.
FONTE: www.professoralberto.com.br