quarta-feira, 29 de maio de 2013

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - A Família e a Sexualidade.


Lição 09

A FAMÍLIA E

A SEXUALIDADE

02 de junho de 2013 

TEXTO ÁUREO


“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

VERDADE PRÁTICA 


 Apesar da grotesca e abominável exploração sexual que vitima o mundo atual, não podemos esquecer-nos dos princípios bíblicos que regem o relacionamento entre os sexos.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).  

Nosso texto áureo Gênesis 1.27 está inserido na narrativa da criação. Para muitas pessoas, entre elas alguns eruditos modernos, inclusive alguns que declaram ser cristãos, não acreditam na historicidade da criação, mas aceitam os primeiros capítulos de Gênesis como sendo apenas mito.

Mas a Bíblia apresenta Adão e Eva como pessoas reais, que tiveram filhos, dos quais todo o restante da humanidade descendem: “Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez. Homem e mulher os criou; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados...” (Gênesis 5.1-2ss).

Como cristãos fundamentados nas Sagradas Escrituras, nesse sentido primordial, fundamentalistas, aceitamos a historicidade da criação pela fé, e temos uma boa quantidade de evidências doutrinárias para crermos que Adão e Eva tenham sido pessoas reais.

Logo nos primeiros capítulos de Gênesis, Adão e Eva são apresentados como pessoas reais, e até mesmo narra os importantes acontecimentos históricos de suas vidas. O primeiro casal teve filhos que foram pessoas reais, que também tiveram filhos reais (Gn 4.1-25; 5.1-32).

A mesma expressão: "são estas as gerações de", usada para registrar fatos históricos posteriores em Gênesis (6.9; 9.12; 10.1-32; 11.10,27; 17.7-9) é empregada com respeito a Adão e Eva (Gn 5.1).

Como a Bíblia Sagrada se auto explica, basta consultarmos as cronologias posteriores tanto, no Antigo como no Novo Testamento para compreendermos que os santos profetas e demais autores inspirados pelo Espírito Santo colocam Adão no topo da lista nas cronologias, como exemplo no registro da Antiga Aliança temos: “Adão, Sete, Enos, Cainã, Maalaleel, Jerede, Enoque, Metusalém, Lameque, Noé, Sem, Cão e Jafé...” (1 Cr 1.1-4ss).

O evangelista Lucas coloca Adão no início da lista dos antecedentes do Senhor Jesus, o Messias de Israel: “E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus” (Lc 3.38).

O Messias, nosso Senhor e Salvador Jesus referiu-se a Adão e Eva como os primeiros "macho e fêmea", fazendo da união física deles o fundamento do casamento: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez” (Mt 19.4).

Já o apóstolo Paulo, escrevendo aos Romanos declara que a morte literalmente reinou no mundo trazida por "Adão", e cita Adão e Moisés como dois personagens históricos: “No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir” (Rm 5.14).

Para explicar aos crentes a doutrina do pecado original, o apóstolo Paulo, faz a analogia ou comparação entre Adão (o "primeiro Adão") e Cristo (o "último Adão"): “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos” (Rn 5.15-19 – grifo nosso).

Em 1 Coríntios 15.45 , Adão é tomado literalmente como uma pessoa histórica: “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante”.

O apóstolo Paulo considerava Adão e Eva, ou seja, o primeiro casal como históricos e reais, veja seu ensino em 1 Timóteo 2.13: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1 Tm 2.13-14).

Obviamente, que os seres humanos, compreendem que teve de haver um primeiro casal real de seres humanos, macho e fêmea, pois, caso contrário, a espécie humana não teria como vir a existência, nas Sagradas Escrituras encontramos o nome desse primeiro casal: Adão e Eva.

Em nosso texto áureo de Gênesis 1.27 a palavra homem é usada com um sentido genérico, e depois ampliada em seu sentido pela expressão homem e mulher (macho e fêmea). A forma física de Eva só foi fornecida em detalhes em Gênesis 2.18-23. 

A CIÊNCIA TEM ALGO A OFERECER SOBRE ESTE ASSUNTO?

A primeira análise acima foi uma exposição teológica, doutrinária das Sagradas Escrituras, sobre a historicidade de Adão e Eva, ou seja, do primeiro casal de humanos criados por Deus. Mas, e a ciência, tem algo a oferecer neste assunto?

A questão é a seguinte: partindo da premissa que houve um Adão e uma Eva no gênesis, então, todos nós, geneticamente, somos parentes e deve existir uma probabilidade matemática para isso?

Veja a seguir o artigo do Professor de Bioquímica Sérgio Danilo Pena (UFMG), denominado "A grande família" na coluna "Deriva genética": 

"Nós temos dois pais, quatro avós, oito bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós etc. O número de antepassados cresce exponencialmente, de maneira muito rápida. Vinte gerações atrás (400 anos, se considerarmos 20 anos por geração) eu deveria ter um milhão de antepassados. Há meros 600 anos (30 gerações) eu deveria ter um bilhão e, há 800 anos, um trilhão de antepassados!!! Nessa época, porém, estima-se que a população mundial era de cerca de 260 milhões de pessoas, não de um trilhão! Como explicar essa discrepância?

Todos diferentes, mas todos parentes

Se a matemática aponta que eu tinha um trilhão de antepassados há 800 anos, isso significa que, no ano 1207, as 260 milhões de pessoas vivas tinham de preencher todas as vagas de meus antepassados. Obviamente, então, meus ancestrais de 1207 não podiam ser todos pessoas diferentes! No meu heredograma, alguns nomes vão ter de aparecer duas, três ou mesmo centenas de vezes. Significaria isso que eu sou descendente de todo mundo que vivia em 1207?

Não, por duas razões. A primeira é que nem todos que viviam em 1207 têm descendentes na Terra hoje. A segunda é que seria difícil para algumas dessas pessoas serem meus ancestrais por razões de localização geográfica (por exemplo, é muito pouco provável, embora não impossível, que asiáticos como Confúcio ou Genghis Khan sejam meus antepassados). Excluindo tais exceções, todas as pessoas que viviam na Europa, Ásia central, norte da África, Oriente Médio e Américas em 1207 são certamente meus antepassados.

O grande geneticista nipo-americano Susumu Ohno (1928-2000) mostrou em elegante artigo que a principal razão do número de antepassados diferentes ser menor do que o esperado de acordo com a função exponencial é a consangüinidade entre eles. Ohno demonstrou que existe uma geração no passado de cada um de nós (que ele chama de AN SA, isto é, “ancestralidade saturada”) que abrange todos os adultos evolutivamente fecundos, responsáveis por linhagens familiares que se estendem até o dia de hoje.

Em gerações anteriores à AN SA, o número de ancestrais de uma dada pessoa diminui progressivamente, no que tem sido chamado de “colapso do heredograma”. Mas o importante de se ressaltar é que todos os antepassados dos indivíduos evolutivamente fecundos da geração AN SA são também automaticamente nossos antepassados.

Assim, quando digo que sou descendente de Nefertiti, Maomé, Julio César e Carlos Magno, não estou “surtando” e sim fazendo uma constatação matemática. Mas geralmente não faço muito alarde do fato de que também sou descendente de ladrões, assassinos, vigaristas, prostitutas, lavadeiras, camponeses, soldados, sapateiros, alfaiates e, inevitavelmente, de alguns clérigos.

Um corolário do fato de eu ser descendente de todas as pessoas que existiram em 1207 é que sou parente de praticamente todas as pessoas que vivem no mundo hoje. Mas isso não se aplica somente a mim, como também a você, leitor, “ – mon semblable, – mon frère ”, nas palavras do poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867), concluindo, em outro contexto, sermos todos semelhantes, todos irmãos. Estima-se que praticamente toda a população da Terra seja prima em um grau inferior ao 50º. Em outras palavras, toda a humanidade é uma grande família!" (http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/deriva-genetica/a-grande-familia). 

RESUMO DA LIÇÃO 09 


A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE 

I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE

1. Um mundo dominado pelo erotismo.

2. Fornicação é pecado.

3. Prazer no casamento. 

II. VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO

1. No Antigo Testamento.

2. No Novo Testamento. 

III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA

1. A prática do homossexualismo.

2. Educando os jovens na Palavra de Deus. 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Identificar algumas questões importantes sobre a sexualidade.

Reconhecer o valor da pureza sexual antes do casamento.

Compreender o que a Bíblia ensina sobre a homossexualidade.
INTERAÇÃO

Por muito tempo era tabu falar sobre a sexualidade na Igreja Evangélica. Muito se avançou neste sentido, mas sabemos que o assunto ainda é necessário e precisa ser desenvolvido com propriedade e seriedade. Pessoas mal resolvidas na sua sexualidade podem ter sérios problemas conjugais. É importante desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso. Os cristãos devem entender que o sexo no âmbito do casamento expressa a vontade de Deus para um matrimônio feliz.  

COMENTÁRIO 


                                        PALAVRA CHAVE

     SEXUALIDADE:

O conjunto dos fenômenos da vida sexual; qualidade sexual; sexo. 

INTRODUÇÃO

Sabemos que o sexo foi criado por Deus com um propósito elevado, nobre e saudável. No entanto, desde a Queda, a sexualidade vem sendo deturpada de modo irresponsável, pecaminoso e grotesco. Assim, por ser também um tema bíblico, tal assunto deve ser abordado na Escola Dominical. O objetivo desta lição é ajudar às famílias, proporcionando-lhes uma visão bíblica e ortodoxa a respeito deste assunto. Afinal, como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de ser.
I. QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE
1. Um mundo dominado pelo erotismo. Vivemos numa sociedade marcada por um erotismo tão maligno e ímpio, que não poupa sequer as crianças. Nossas famílias, principalmente as crianças, estão sendo expostas à exploração do sexo de modo intenso e irresponsável. O sexo em si não é pecaminoso, pois foi Deus quem o criou.
O Diabo, porém, encarregou-se de transformá-lo em algo vergonhoso e vil. Eis porque temos de educar nossas crianças e jovens segundo os princípios da Palavra de Deus, para que não sejam destruídos. Infelizmente há cristãos, inclusive obreiros, que, utilizando-se indevidamente da internet tornam-se vítimas da pornografia. O fácil acesso a esse tipo de material vem roubando a alegria da salvação de muita gente. Portanto, tomemos cuidado com o que vemos no computador (leia Sl 101.3).
2. Fornicação é pecado. Não querendo Deus que o homem vivesse só, deu-lhe uma esposa (Gn 2.18). Por isso, o Cântico dos Cânticos de Salomão exalta o relacionamento sexual não entre solteiros, mas entre um homem e uma mulher devidamente casados (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Isso significa que o sexo antes ou fora do casamento desagrada a Deus. E quem vive na prática do pecado não herdará o Reino de Deus (Ef 5.5). 
3. Prazer no casamento. Muita gente acha que o relacionamento sexual entre marido e mulher tem como único objetivo a procriação. Isso é um erro. Na Bíblia, encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais. 
 Em Provérbios 5.18-23, os cônjuges são exortados a usufruírem da intimidade matrimonial. Por outro lado, o homem é advertido contra “a mulher estranha”, a adúltera. Em seguida, é incentivado a valorizar a união matrimonial e santa, exaltando sempre a monogamia, a fidelidade e o amor (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9). 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Vivemos numa sociedade dominada pelo erotismo e pela sexualidade distorcida que nada tem com a ética cristã.
II. O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO
1. No Antigo Testamento. A Bíblia exalta a pureza na vida de um jovem (Sl 119.9-11). Aliás, esse texto é indispensável a todo servo de Deus. As leis sobre a castidade eram rigorosas. Se uma jovem, por exemplo, tivesse relações sexuais antes do casamento era apedrejada até à morte (Dt 22.20,21), e o sacerdote só poderia se casar com uma virgem (Lv 21.13,14), demostrando que em Israel, a virgindade era necessária e valorizada por todos (Gn 34.7). 
2. Em o Novo Testamento. Doutrinando os coríntios sobre a fidelidade a Cristo, Paulo faz alusão ao valor da virgindade: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2Co 11.2). Por conseguinte, a pureza sexual em o Novo testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo e em o Novo Testamento, a pureza sexual de um jovem é exaltada e valorizada. 
III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
1. A prática do homossexualismo. De acordo com o Dicionário Houaiss, homossexualismo é a prática amorosa ou sexual entre indivíduos do mesmo sexo. O que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto? No princípio, o Criador não uniu dois “machos” nem duas “fêmeas”. A Bíblia é clara: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
Mais adiante, acrescenta o texto bíblico: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Tais passagens mostram que Deus criou apenas dois gêneros bem distintos: homem e mulher. Isto significa que o homossexualismo é pecado.
Não resta dúvida! É um pecado de tal forma abominável que até mesmo o dinheiro proveniente de tal prática não deve ser introduzido na Casa de Deus: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18 — ARA).
Cumpre ressaltar, aqui, que não admitimos qualquer tipo de violência contra os homossexuais. Mesmo porque, cumpre-nos ganhá-los para Jesus. E, graças a Deus, há muitos ex-homossexuais que, hoje, servem fielmente ao Senhor (1Co 6.11). 
2. Educando os jovens na Palavra de Deus. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio.
O sexo fora ou antes do casamento é pecado e contrário ao plano de Deus na vida de um casal crente. Enquanto isso, prontifiquemo-nos a orar pelas autoridades constituídas, para que não instituam leis cujo único objetivo é promover o pecado e destruir a família tradicional. 
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A união heterossexual é o único modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o homossexualismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O casamento, de acordo com a Palavra de Deus, é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não podemos fugir a esse padrão. Quanto ao ato sexual, só é lícito se praticado no casamento; antes e fora do matrimônio é pecado. Que sejamos, como servos do Senhor, exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade e pureza em todos os aspectos de nossa vida. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996. HEGSTROM, P. Homens violentos e as mulheres que os amam: Quebrando o ciclo do abuso físico e emocional. 1 ed., RJ: CPAD, 2010. MILLER, M. A. Meu marido tem um segredo: Encontrando a libertação para o vício sexual. 1 ed., RJ: CPAD, 2009. 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã

“você necessita de algum encorajamento e ideias para ajudá-lo a iniciar um ‘Renascimento’ [no casamento]? Pensamos ser possível que haja tal renascimento antes das crianças deixarem o lar. Na verdade você precisa disto! Quando chegar o dia em que as crianças tiverem partido, e você acordar, olhar espantado para a pessoa com quem não está encorajado a passar o resto da sua vida... Pode não ter o desejo de reacender a chama do casamento.
Qual porta do Renascimento Você Deseja Abrir? A maioria dos homens com quem conversamos enquanto pesquisávamos para este livro, admitiam pensar que um Renascimento seria fazer amor quatro vezes por semana [...]. Após conscientizarem-se quão ridículo isto era, muitos apontaram a amizade que desejavam restabelecer com sua esposa.
O Renascimento desejado pelas mulheres não divergia muito do dos homens: um marido atencioso às necessidades emocionais, alguém para conversar e valorizá-la por quem ela é — e não por seus dotes domésticos como: quão bem ela limpa casa, a cozinha ou dá conta do ‘serviço’ [...]” (JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996, p.23). 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico 
“O relato da criação ensina que homens e mulheres foram criados para viver em relação com o Criador e uns com os outros. O fato de a humanidade rejeitar uma relação com o Criador resulta na perversão de todas as outras relações. O que Deus declarou bom, isto é, que homem e mulher vivessem juntos numa relação como uma só carne (Gn 2.18-25), é trocado por relações nas quais os homens se engajam em relações sexuais com outros homens, e mulheres com outras mulheres [Romanos 1] (vv.26,27). Estes atos são ‘contrário[s] à natureza’, ou seja, eles infringem a ordem criada. A frase no versículo 27, ‘cometendo torpeza’, mostra que o que é condenado é o ato homossexual ou lésbico, não a tentação em si. O contexto também deixa claro que a razão de a homossexualidade ser abordada aqui não é porque seja mais perversa que os outros tipos de pecados sexuais. Antes, Paulo a usa para mostrar como o pecado perverte a ordem criada de macho e fêmea.

O versículo 28 segue o mesmo padrão que já vimos acima: O ato de a humanidade rejeitar o conhecimento de Deus que lhes está disponível conduz à punição divina. Há um jogo de palavras no original grego que reforça o argumento de Paulo de que a punição se ajusta ao pecado. Porque ‘eles se não importam’ (dokimazo) em reter o verdadeiro conhecimento de Deus, ‘Deus os entregou a um sentimento perverso’ [adokimos].

A lista de vícios que se segue denota os tristes efeitos da perda da capacidade de a humanidade ver a verdade. A linha introdutória da lista de maus comportamentos: ‘Estando cheios de toda iniquidade’ (v.29), indica que o apóstolo quer que a lista seja considerada como um todo. O ponto dos versículos 29 a 31 não deve ser achado examinando cada ação mencionada. A ênfase está em como o vasto alcance da depravação humana pode ser remontado à rejeição voluntariosa de Deus. Listas de vício como esta eram comuns em escritos do período, tanto em escritos judaicos quanto helenistas” [ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, pp.823-24]. 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família e a Sexualidade
Tratar do assunto “sexo” tem sido um tabu para muitas pessoas, inclusive na igreja. Vivemos em um mundo dominado pela exposição corporal, sem pudores e com oferta abundante de pornografia, e isso tem influenciado profundamente pessoas dentro e fora da igreja, despertando o pior sentimento em relação a essa grande bênção que é o sexo.

O sexo foi criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações. E por meio também do sexo, Deus traz o prazer ao casal. Temos ciência de que aqueles que experimentam o sexo fora dos padrões de Deus obtém prazer e também têm filhos, pois essas duas manifestações da bênção de Deus para o sexo não são revogadas. Entretanto, o sexo irresponsável traz consequências para o homem e a mulher, como filhos não planejados e não reconhecidos, mães assumindo lares sozinhas, doenças sexualmente transmissíveis, memórias contaminadas pelo desprezo e pelo abandono, etc.
Uma das coisas que devemos relembrar neste assunto da sexualidade é a seriedade com que Deus trata a infidelidade conjugal e o sexo pré-conjugal. O sexo é mais que um ato de prazer: é um ato de responsabilidade.
O papel dos pais para com os filhos. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. É melhor que nossos filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica, do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável. Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante.
A Bíblia e o homossexualismo — A Palavra descreve o homossexualismo como sendo um pecado contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Bíblia. Nunca fomos e nunca seremos favoráveis a atos criminosos contra homossexuais, pois devemos tratar a todas as pessoas com a devida dignidade, orar por elas e apresentar-lhes a Jesus. 
 
 

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