segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Lição 6 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 6- O rei muito sábio!

    Leitura Bíblica 1 Reis 1.28-40; 2.1-4; 3.3-28.

     Geralmente no meio do ano, somos tentados a fraquejar. Para encorajá-lo a prosseguir firme, segue uma reflexão:

    “E se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente [...]” Tiago 1.5
    Davi não sabia o que dizer aos filhos quando estes perguntaram se a sua mãe morreria. A esposa de Davi, Stephanie, havia começado a ter ataques. No início, eram leves e somente ocorriam poucas vezes no mês, mas com o passar do tempo, os sintomas pioraram em uma velocidade rapidamente crescente. Embora centenas de amigos, parentes e membros da igreja realizassem inúmeras vigílias de oração por ela, o seu peso diminuiu para 40 quilos e a sua condição piorou. Em 1996, os ataques aconteciam diariamente, às vezes de hora em hora.

    Davi raramente deixava Stephanie, e começou a se perguntar se ela conseguiria sobreviver até o dia do seu aniversário, quando faria trinta anos. Certa noite, nas primeiras horas da madrugada, Davi chegou ao limite. A situação parecia desesperadora, e ele mesmo estava exausto. Ele foi até o quintal iluminado somente pela luz das estrelas, e caiu de joelhos. “Deus!” Suplicou. “Não posso aguentar mais! Por favor, mostra-me o que fazer!”

    Foi uma oração desesperada. Naquele momento, contudo, um sentimento de tranquilidade encheu o coração de Davi, e imediatamente veio-lhe à mente o nome de um médico. No mesmo dia aquele médico examinou Stephanie e diagnosticou uma rara deficiência química – algo que os outros médicos tinham ignorado.

    Dentro de uma semana, os ataques de Stephanie haviam desaparecido. Seus olhos brilhavam, e sua mente estava lúcida. A oração de Davi a Deus foi sincera: “Obrigado, Senhor, por devolver-me a minha esposa!”

    Deus ainda atende a orações hoje, e ama quando seus filhos vêm até Ele com suas necessidades. Quando você não souber o que fazer, quando precisar de sabedoria divina acima de tudo, simplesmente peça-a – Ele a oferece gratuitamente! (Extraído do livro Graça Diária, CPAD).
    Prezado professor, quando estiver com dúvidas de qual o melhor método ou a melhor maneira para solucionar as dificuldades de sua classe, ore e busque ao Senhor, Ele lhe dará sabedoria para solucionar as dificuldades.

Lição 6 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Uma nação diferente
  • Lição 6- Celebrando a Deus!

    Texto Bíblico: Êxodo 23.14-19; Levítico 23.4-21,23-44

    A Ceia do Senhor foi instituída por Jesus por ocasião de sua última refeição de Páscoa, na companhia dos discípulos, apenas horas antes de ser crucificado. Para nós, a Ceia do Senhor tomou o lugar da Páscoa do Antigo Testamento, “porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5.7).

    Ordenou Jesus que a Ceia do Senhor fosse repetida em intervalos frequentes, até sua segunda vinda. Jesus disse: “Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha” (1 Co 11.26).

    Os elementos que compõe a Santa Ceia, o pão e vinho, têm significados distintos. O pão simboliza o corpo de Cristo (Mt 26.26). O partir do pão simboliza Jesus, o qual nos foi dado (Lc 22.19) na sua morte, quando foi partido por nós. O vinho, o “sangue da uva” (Dt 32.14), simboliza o sangue de Jesus quando, na sua morte na cruz, foi derramado para a remissão dos nossos pecados (Mt 26.28).

    A ceia é um ato comemorativo da morte de Jesus. Ela não lembra somente o sofrimento, mas também a vitória de Jesus. Através da Santa Ceia, podemos olhar para trás, lembrando-nos da morte expiatória do Senhor; olhamos também para o presente, onde verificamos que o Gólgota  ainda tem poder, pois Cristo ressuscitou e está presente, manifestando a sua graça aos que crêem  na mensagem da cruz (1 Co 2.5).

        Professor, aproveite esta aula para explicar às crianças o significado e a importância da Santa Ceia do Senhor. Deixe bem claro aos pequenos que a Santa Ceia é uma festa para a Igreja do Senhor.

Lição 6 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Como ser amigo de Deus?
  • Lição 6- O amigo de Deus é corajoso!

    Texto Bíblico: 1 Samuel 17.34,35

    De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a confiar em Deus.

    A palavra-chave deste domingo é “Coragem”. No decorrer da aula diga: “O amigo de Deus é corajoso”.

    Conversando com o professor
    Entregue-se completamente a Deus

    “Uma das principais qualidade de um excelente pincel de um artista deve ser sua total entrega ao pintor para que possa fazer o que quiser com ele. Um harpista gosta muito de tocar em uma determinada harpa porque a conhece, e o instrumento quase parece conhecê-lo. Assim, quando Deus coloca suas mãos nas cordas de nosso ser, e toda força em nós parece responder aos movimentos das mãos dEle, tornamo-nos um instrumento que Ele pode usar.

    Não é fácil ficar nessa condição, estar sensível a ponto de receber a impressão que o Espírito deseja transmitir e ser influenciado por Ele. Se buscarmos a Deus diariamente, orando sem cessar, nos tornaremos um pincel na mão do Artista e uma harpa afinada para tocar a música do Mestre.

    Quão sensível você é ao toque do Mestre? Você fica atento para ouvi-lo?

    Texto extraído do livro: O Melhor de Charles Spurgeon, editado pela CPAD
    Atividade

    Você vai precisar de cartolina colorida, elástico fino, pincel atômico , tesoura e cola.

    Desenhe e recorte máscaras de leão e de urso para a seção Vamos brincar da revista.

    Tenha uma boa aula!

Lição 6 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 6- Papai do Céu me dá alegria

    Texto Bíblico: Neemias 3.16-20; 4.1-6; 12.27-43



    I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que Papai do Céu nos dá alegria.

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.
    •    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “alegria”.             No decorrer da aula repita a frase: “Papai do Céu me dá alegria”.

    II – Para refletir

    Adorando a Deus através dos louvores.
    O salmo 150 diz: “Louvai-o com o som de trombeta;[...] com saltério e a harpa; [...] com adufe e a flauta”, (Sl 150.3,4). As crianças podem adorar e louvar a Deus com suas vozes e com instrumentos musicais simples. A música pode ser usada durante os momentos de adoração, de forma que as crianças sejam encorajadas responder a Deus pela Palavra e Seus atos poderosos. Extraído Manual de Ensino para o Educador, CPAD.


    III - Sugestão 

    Você vai precisar de palitos de churrasco, copos descartáveis, fitas adesivas coloridas, grãos de arroz ou feijão, cola, cola colorida e tiras de papel com a frase “Sirvo a Deus com alegria”.

    1 - Peças às crianças que enfeitem os copinhos de café com pintinhas feitas de cola colorida.

    2 - Após a secarem deposite alguns grãos dentro dos copinhos.

    3 - Una os copinhos com fita adesiva colorida.

    4 - Fure as bases dos copinhos (meio) transpassando o palito. Por segurança cole fita adesiva na ponta fina do palito.

    5 - No palito de churrasco cole a tira de papel com a frase “Sirvo a Deus com alegria”.

    6 - Junto com as crianças entoem cânticos alegres e utilize o chocalho.

    Obs. Você pode utilizar também potinhos ou garrafinhas de iogurte, com grãos dentro e fechar a boca do pote com um pedaço de plástico.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - As Virtudes Dos Salvos Em Cristo.

Lição 05

AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO
04 de agosto de 2013



TEXTO ÁUREO
“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13).

VERDADE PRÁTICA

A salvação é obra da graça de Deus, garantida a humanidade mediante a morte expiatória de Jesus.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13).

     Nosso texto áureo (Fp 2.13) está inserido logo após a explicação do exemplo de humildade e exaltação do Senhor Jesus (Fl 2.5-11). Nos versículos seguintes 12 a 18, Paulo nos exorta a respeito da salvação, obediência e santidade. A salvação emana exclusivamente da graça de Deus, a Bíblia declara que todos os membros da raça humana pecaram (Rm 3.23) e por isso, todos precisam de um Salvador.
O único Deus, eternamente subsistente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, ou seja, a Santíssima Trindade é revelada na Bíblia de modo explícito na redenção e  reconciliação dos pecadores:
-     O Pai “envia” o Filho ao mundo (Jo 3.16-17).
-     O Filho suporta a vergonha do madeiro maldito, trazendo a paz (reconciliação) entre Deus e a humanidade (Rm 5.1; Ef 2.13-16). Ele nos comprou com seu próprio Sangue (Atos 20.28).
-     O Espírito Santo é quem nos convence do pecado, da justiça e do juízo e emprega a obra do Filho no novo nascimento (Tt 3.5), santifica o crente (1 Co 6.11) e nos dá acesso (Ef 2.18), mediante o nosso Grande Sumo Sacerdote, Jesus Cristo (Hb 4.14-16), á presença do Pai (2 Co 5.17-21). Portanto, a salvação é obra da Santíssima Trindade.
Assim, nesta grande salvação, o apóstolo Paulo nos mostra o lugar para “temor e tremor” (Fp 2.12) e declara: “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13)”.
A maravilhosa graça de Deus é tão grande, que Ele opera nos seus filhos, para produzir neles tanto o desejo quando poder para cumprir sua santa e verdadeira vontade. Porém é bom salientar que a vontade de Deus mediante sua graça dentro de nós, como templo do Espírito Santo que somos, não é de compulsão e nem de graça irresistível, lembramos das palavras do Senhor Jesus: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3.20).
Estejamos atentos que a obra da graça de Deus em nós está associada a aceitação, obediência, fidelidade e cooperação: “De sorte que, meus amados, assim como sempre obedecestes, não só na minha presença, mas muito mais agora na minha ausência, assim também operai a vossa salvação com temor e tremor; Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade. Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão” (Fp 2.12-16).
Assim a expressão: “Porque Deus é o que efetua”, nos revela o lado “divino” da salvação, assim como o versículo 12 que antecede ao nosso texto áureo, nos mostra o lado “humano”. Portanto Deus salva, mas o homem deve corresponder a graça divina: Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Mc 16.16).
“Opera em vós” – essa expressão vem do verbo grego “energeo”, que significa: “efetuar”, “trabalhar”, “produzir”, “operar”, “atuar”. Todo bem que é produzido em nós é operado por Deus, veja a relação do fruto do Espírito em Galátas 5. 22-23.
Agostinho, bispo de Hipona (354-430) declara: “Nós desejamos, mas é Deus quem implanta em nós esse desejo. Portanto, agimos, mas Deus é quem age em nós”.
“Segundo a sua boa vontade” – Literalmente “em favor de sua boa vontade”. A vontade de Deus não envolve uma preferência arbitrária, mas antes, tem alvos específicos e benéficos em relação aos homens. Tudo está unido ao amor de Deus Pai, efetuando em nós na qualidade de filhos seus.
As palavras “boa vontade”, na língua grega é uma palavra só: “eudokia”, que significa “favor”, “beneplácito”, “boa vontade”. Todas essas expressões referem-se à benevolência de Deus.
De acordo com o subsídio bíblico lemos: “Quem opera a salvação no homem é Deus através do Espírito Santo que convence o homem do seu estado de pecado. Quando isto acontece o homem está livre para dizer sim à graça de Deus.
O arrependimento e a fé em Deus são brotados no coração do homem pelo próprio Pai. Isto faz do Senhor o autor da salvação humana. Esta verdade precisa ficar clara para os alunos.
Uma vez lavados e remidos pelo sangue do Cordeiro o ser humano é livre para colocar em prática a consequência da salvação.
O discípulo de Jesus foi chamado para produzir frutos. João 15.8 diz: “Nisto é glorificado meu Pai: que deis muitos frutos; assim serei meus discípulos”.
Frutos, aqui, não é ascetismo, arroubos exteriores e comportamentais, mas é amar “uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 15.12).
Esta característica é que distinguirá quem é o discípulo de Jesus: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). Ou seja, é pela prática do amor às outras pessoas que o mundo saberá ou não quem é discípulo de Jesus.
É com esse olhar que devemos ler a Epístola de Paulo aos filipenses. Então compreenderemos a sua conclamação: “operai a vossa salvação com temor e tremor”.
A ideia desta expressão não é a de reforçar que o crente é responsável de ir ou não para o inferno segundo as suas ações. Ali, o apóstolo quer mostrar que o crente recebeu uma tão grande salvação que é inimaginável ele não por em prática esta nova realidade devida, pois é “Deus que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”.
Temos que destacar que o operar a salvação é a mesma conotação vista acima no Evangelho de João para produzir frutos.
É por isso que o apóstolo usa expressões tão fortes que tem haver com a relação com o próximo: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”; “sejais irrepreensíveis e sinceros”; “retendo a Palavra da vida”.
Paulo espera ver a igreja de Filipos operando a sua salvação, pois segundo o apóstolo, não pode haver outro resultado, se não, um profundo contentamento e alegria do povo de Deus.
Os crentes são chamados a praticar as boas obras. Estas foram preparadas por Deus para os nascidos de novo andarem por elas.
Essas grandes verdades devem ser enfatizadas: não somos salvos pelas obras, mas somos salvos para produzi-las. Era inimaginável para o apóstolo um crente sem obras (amor)”.
Outro aspecto importantíssimo sobre o assunto é o que nos mostra o irmão Kennndey: “Estes versículos servem de reprimenda contra todo o egoísmo e contra toda a vanglória” .

(algumas citações adaptadas das obras: A Bíblia de Estudo Pentecostal e O Novo Testamento Interpretado – versículo por versículo – R. N. Champlin). 

RESUMO DA LIÇÃO 05


AS VIRTUDES DOS SALVOS EM CRISTO
I. A DINÂMICA DA SALVAÇÃO (2.12,13)
1. O caráter dinâmico da salvação.
2. DEUS é a fonte da vida.
3. A bondade divina.
II. OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR (2.12-16)
1. "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas".
a) Murmurações.
b) Contendas.
2. "Sejais irrepreensíveis e sinceros". O
3. "Retendo a palavra da vida".
III. A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA (2.17,18)
1. O contentamento da salvação operada.
2. A alegria do povo de DEUS.

INTRODUÇÃO


Há muitos significados que poderíamos tomar emprestado para conceituar o termo “obediência”. Como, por exemplo, “sujeitar-se a vontade de”, “estar sob autoridade de” e “estar sujeito”. Estes manifestam o sentido estrito e real da expressão obediência.
Há de se destacar, porém, que o apóstolo Paulo quando fala de obediência, refere-se à virtude — uma disposição firme para praticar o bem — de uma pessoa que abraçou a fé mediante o Evangelho de Cristo.
Aqui, obedecê-lo é encarnar os valores do Reino de Deus numa perspectiva de se espalhar o bem no mundo.
Para Paulo, a melhor forma de fazer isso é semeando o Evangelho, a mais bela das notícias para a humanidade.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer a dinâmica da salvação.
Analisar a operação da salvação.
Saber que a salvação opera alegria e contentamento no crente.


COMENTÁRIO


                                            PALAVRA CHAVE
      Virtude:
 Na lição é a disposição firme e constante para prática do bem.


Na lição de hoje, aprenderemos que a obediência a Deus é uma virtude que deve ser buscada por todos aqueles que são salvos em Cristo.
O apóstolo Paulo não duvidava da obediência dos irmãos filipenses, contudo, ele reafirma aos crentes a verdade de que a submissão ao Evangelho de Cristo é uma das principais virtudes dos salvos.
Assim, a intenção do apóstolo é estimular os cristãos de Filipos a continuar perseverando na obediência ao Santo Evangelho.

I. A DINÂMICA DA SALVAÇÃO (2.12,13)
O propósito de explicar a dinâmica da salvação é meramente didático, pois nos é impossível catalogar um assunto da natureza do mistério da salvação.
Seria muita pretensão nossa pensar que podemos dar conta de tão importante aspecto da salvação através de um instrumento didático.
A DINÂMICA DA SALVAÇÃO
1. Obra realizada e consumada na cruz. O brado de Cristo na cruz — “Está consumado!” — representa o significado atemporal da salvação. Nele, somos salvos do passado, guardados do presente, mas esperançosos no futuro.
O pecado não tem mais poder sobre a vida do discípulo de Cristo: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).
2. O progresso da operação da salvação. É bem verdade que não estamos plenamente redimidos porque habitamos num corpo corrompido. Mas as palavras de Agostinho de Hipona têm muito a nos dizer sobre como devemos lidar com essa tensão:
“A permanência da concupiscência em nós, é uma maneira de provarmos a Deus o nosso amor a Ele, lutando contra o pecado por amor ao Senhor; é, sobretudo, no rompimento radical com o pecado que damos a Deus a prova real do nosso amor”. 
3. A plenitude da salvação. Vivemos a vida cristã numa tensão entre o “já” e o “ainda não”. Isto é, o reino de Deus está entre nós, mas não se manifestou plenamente. Temos a esperança de uma transformação gloriosa que permeará toda a terra quando da vinda de Jesus: “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus” (Rm 8.19).
1. O caráter dinâmico da salvação. No texto de Filipenses 2.12, podemos destacar três aspectos da salvação operada em nossa vida pelo Senhor Jesus. O primeiro refere-se à obra realizada e consumada de forma suficiente na cruz do Calvário. É a salvação da pena do pecado. Não somos mais escravos, e sim libertos em Cristo (Rm 8.1).
O segundo aspecto diz respeito ao caráter progressivo da salvação na vida do crente. Mesmo que o nosso corpo ainda não tenha sido transformado, resistimos ao pecado e este não mais nos domina (Rm 8.9; cf. 1Jo 2.1,2).
Não obstante o fato de a salvação eterna vir de Deus, Paulo diz que o Senhor nos chama a zelar e a “desenvolvê-la” em nosso cotidiano.
Por último, o texto trata da plenitude da salvação, quando finalmente o nosso corpo receberá uma redenção gloriosa e não mais teremos dor, angústia ou lágrima, pois estaremos para sempre com o Senhor (1Ts 4.14-17).

2. Deus é a fonte da vida. Por si só o crente não pode ser salvo (Fp 2.13), pois é o Espírito Santo quem “opera” no homem a salvação (Jo 16.8-11). Sem o Senhor, a humanidade está cega, morta no pecado e carente da iluminação do Espírito para o arrependimento.
Se na vida dos ímpios Satanás opera instigando-os à prática das obras más (2Ts 2.9), é o Espírito de Deus quem opera nos crentes a vida eterna (Jo 16.7-12; cf. Rm 8.9,14). Dessa forma, o salvo torna-se um instrumento de justiça num mundo corrompido.
3. A bondade divina. A ideia que a salvação tem um caráter seletivo não é bíblica. Todos têm o direito de recebê-la. O querer e o efetuar de Deus não anulam esse direito, pelo contrário, a operação do Eterno habilita qualquer pessoa à salvação através da iluminação do Evangelho (Jo 1.9), tornando-se posteriormente útil ao Corpo de Cristo (Ef 4.11-16; 1Co 12.7).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Por si só o crente não pode ser salvo, pois é o Espírito Santo quem “opera” no homem o desejo de salvação.
II. OPERANDO A SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR (2.12-16)
1. “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. No versículo 14, o apóstolo Paulo destaca duas posturas nocivas à predisposição dos filipenses:
a) Murmurações. O Antigo Testamento descreve a murmuração dos judeus como uma atitude de rebelião. Quando os israelitas atravessaram o deserto, sob a liderança de Moisés, passaram a reclamar da pessoa do líder hebreu.
Para eles, Moisés jamais deveria ter estimulado a saída do povo judeu do Egito (Nm 11.1; 14.1-4; 20.2-5). Esse ato constrangeu o homem mais manso da face da terra, e os israelitas receberam dele a alcunha de “geração perversa e rebelde” (Dt 32.5,20).
Tal “titulação” não se aplicava aos filipenses, pois eles não eram rebeldes nem murmuradores, ainda assim o apóstolo Paulo os exortou a fazer todas e quaisquer coisas sem murmurações ou queixas, tal como convém aos mansos.
b) Contendas. Em o Novo Testamento, a expressão grega para contendas é dialogismos. Essa expressão descreve as disputas e os debates inúteis que geram dúvidas e separações na igreja local.
É o mesmo que discussões, litígios e dissensões. Infelizmente, muitos hoje as promovem levando, inclusive, seus irmãos aos tribunais (1Co 6.1-8). Esta, definitivamente, não é a vontade de Deus para a sua Igreja.
2. “Sejais irrepreensíveis e sinceros”. O apóstolo apela aos filipenses para que se achem irrepreensíveis e sinceros. Ser irrepreensível significa conduzir-se de forma correta e moralmente pura, não necessitando de repreensão.
É alguém que dominou a carne, pois anda no Espírito (Gl 5.16,17). A sinceridade é outra virtude que se opõe ao mal, ao dolo, ao engano e à má fé. A pessoa sincera pauta-se pela lealdade, a lisura e a boa fé. Nada menos que isso é o que o Eterno espera do seu povo.
3. “Retendo a palavra da vida”. Para o apóstolo, reter a Palavra de Deus não é apenas assimilá-la, mas, sobretudo praticá-la, pois o poder da Palavra gera vida (Hb 4.12). Por isso, Paulo encoraja os filipenses a guardarem a Palavra, pois além de promover a vida no presente, ela ainda nos garante esperança e vida eterna para o futuro próximo.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
 De acordo com o ensino do apóstolo Paulo, quem guarda a Palavra não murmura, não cria contendas e vive em sinceridade.
III. A SALVAÇÃO OPERA O CONTENTAMENTO E A ALEGRIA (2.17,18)
1. O contentamento da salvação operada. O apóstolo Paulo reporta-se ao Antigo Testamento para mostrar aos filipenses como, a fim de servi-los, ele entregou sua vida: “ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé” (v.17).
O apóstolo está ciente das privações que impôs a si mesmo para edificar o Corpo de Cristo em Filipos. Ele, porém, se regozija e alegra-se pelo privilégio de servir aos filipenses. Em outras palavras, a essa altura, o sacrifício e os desgastes do apóstolo são superados pela alegria de contemplar, naquela comunidade, o fruto da sua vocação dada por Cristo Jesus: a salvação operada em sua vida também operou na dos filipenses.
2. A alegria do povo de Deus. O apóstolo estimula os filipenses a celebrarem juntamente com ele esta tão grande salvação (Hb 2.3). O apelo de Paulo é contagiante: “regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo” (v.18).
A alegria de Paulo é proveniente do fato de que uma vez que Jesus nos salvou mediante o seu sacrifício no Calvário, agora o Mestre nos chama para testemunharmos a verdade desta mesma salvação operada em nós (v.13). Portanto, alegremo-nos e regozijemo-nos nisto.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A salvação opera no povo de Deus a alegria e o contentamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Evangelho nos convoca a desenvolvermos a salvação recebida por Deus através de Cristo Jesus. Devemos ser santos, como santo é o Senhor nosso Deus.
Para isso, precisamos nos afastar de todas as murmurações e contendas e abrigarmo-nos no Senhor, vivendo uma vida irrepreensível, sincera e que retenha a palavra da vida (Fp 2.16).
Somente assim a alegria do Senhor inundará a nossa alma e testemunharemos do seu poder salvador para toda a humanidade.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HOLMES, A. F. Ética: As decisões Morais à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2000.
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009
CHAMPLIN, R. N. - O Novo Testamento Interpretado – versículo por versículo – Ed. Candeia – 1995 – SP).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“O ALCANCE DA OBRA SALVÍFICA DE CRISTO”
Há entre cristãos uma diferença significativa de opiniões quanto à extensão da obra salvífica de Cristo. Por quem Ele morreu? Os evangélicos, de modo global, rejeitam a doutrina do universalismo absoluto (isto é, o amor divino não permitirá que nenhum ser humano ou mesmo o diabo e os anjos caídos permaneçam eternamente separados dEle). O universalismo postula que a obra salvífica de Cristo abrange todas as pessoas, sem exceção. Além dos textos bíblicos que demonstram ser a natureza de Deus de amor e de misericórdia, o versículo chave do universalismo é Atos 3.21, onde Pedro diz que Jesus deve permanecer no Céu ‘até aos tempos da restauração de tudo’. Alguns entendem que a expressão grega apokastaseōs pantōn (‘restauração de todas as coisas’) tem significado absoluto, ao invés de simplesmente ‘todas as coisas, das quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas’. Embora as Escrituras realmente se refiram a uma restauração futura (Rm 8.18-15; 1Co 15.24-26; 2Pe 3.13), não podemos, à luz dos ensinos bíblicos sobre o destino eterno dos seres humanos e dos anjos, usar esse versículo para apoiar o universalismo. Fazer assim seria uma violência exegética contra o que a Bíblia tem a dizer deste assunto.

Entre os evangélicos, a diferença acha-se na escolha entre o particularismo, ou expiação limitada (Cristo morreu somente pelas pessoas soberanamente eleitas por Deus), e o universalismo qualificado (Cristo morreu por todos, mas sua obra salvífica é levada a efeito somente naqueles que se arrependem e creem). O fato de existir uma nítida diferença de opinião entre crentes bíblicos igualmente devotos aconselha-nos a evitar a dogmatização extrema que temos visto no passado e ainda hoje. Os dois pontos de vista, cada um pertencente a uma doutrina específica da eleição, têm sua base na Bíblia e na lógica. Nem todos serão salvos. Os dois concordam que, direta ou indiretamente, todas as pessoas receberão benefícios da obra salvífica de Cristo. O ponto de discórdia está na intenção divina: tornar a salvação possível a todos ou somente para os eleitos?” (HORTON, S. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10 ed., RJ: CPAD, 2007, pp.358-59). FONTE: www.professoralberto.com.br 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • Lição 5- As virtudes dos salvos em Cristo!

    INTRODUÇÃO

    I. A Dinâmica da Salvação
    II. Operando a Salvação com Temor e Tremor
    III. A Salvação Opera o Contentamento e a Alegria

    CONCLUSÃO

    Caro professor, a lição de número 5 tem como título, o seguinte assunto: “As virtudes dos Salvos em Cristo”. Precisamos estar atentos para os objetivos a serem alcançados pelos alunos após esta aula:

    1.    Conhecer a dinâmica da Salvação.

    2.    Analisar a operação da Salvação.

    3.    Saber que a Salvação opera alegria e contentamento no crente.

    Desenvolver o conteúdo da lição com foco nos objetivos a serem alcançados pelos alunos é responsabilidade de todo professor. Mas isso apenas é possível se o professor planejar bem a sua aula. Como disse o Pastor e educador Marcos Tuler:

    Não há como [os professores] desenvolverem um bom trabalho educativo sem metas bem delineadas à sua frente. Conforme lecionou Aristóteles, todos os nossos atos devem ter um fim definido, “à maneira dos arqueiros que apontam para um alvo bem assinalado” (TULER: CPAD, 2006, p.126).

    Por isso, para a aula desta semana, sugerimos ao professor introduzir o assunto da lição definindo o termo “virtude”. Levando em conta que esta palavra é o termo chave da aula desta semana, o professor poderá utilizar o Subsídio Filosófico Cristão, que se encontra na seção Auxílio Bibliográfico I da revista Lições Bíblicas Mestre. Ali, o filósofo cristão, Arthur Holmes, define virtude como:

    Uma disposição interior para o bem, e disposição é uma tendência a agir de acordo com certos padrões. [...] É diferente de um impulso momentâneo, por ser um hábito mental estabelecido, um traço interior e muitas vezes reflexivo. As virtudes são traços gerais do caráter que formulam sanções interiores sobre nossos motivos, intenções e conduta exterior (Lições Bíblicas Mestre: CPAD, 3º Tri, 2013, p.35).

    O prezado professor poderá confirmar na Lição de Mestre que o termo “virtude” é sintetizado eficientemente no quadro palavra-chave da revista: “Na lição é a disposição firme e constante para a prática do bem”. Esta definição está em pleno acordo com o conceito proposto por Arthur Holmes.

    Ainda na introdução da aula, explorar a palavra virtude reforçará a fundamentação teórica para estabelecermos a tese principal da lição: “Ser perseverante na obediência ao Santo Evangelho”. Cabe aqui, uma indagação: “Por que seremos perseverantes na obediência ao Santo Evangelho?” Será nesta perspectiva que trabalharemos os demais tópicos da lição, procurando responder ao que está sendo proposto como tese principal da aula: Porque a Salvação é Dinâmica (Tópico I); Porque a salvação opera com Temor e Tremor (Tópico II); Porque a Salvação opera o Contentamento e a Alegria (Tópico III).

    Desejamos a todos uma ótima aula!

    Marcelo de Oliveira e Oliveira, redator do Setor de Educação Cristã da CPAD.

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

    CABRAL, Elienai. Lições Bíblicas: Filipenses, A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. 3º Tri. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

    TULER, Marcos. Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Fundamentos da nossa fé
  • Lição 5- Os Dons do Espírito Santo!

    Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.4-11.

    DEFINIÇÕES GERAIS
    Em seu sentido geral o termo “dom” tem mais de um emprego. Há os dons naturais, também vindos de Deus na criação, na natureza: a água, a luz, o ar, o fogo, a vida, a saúde, a flora, a fauna, os alimentos, etc. Há também os dons humanos, por Deus concedidos na esfera do ser humano: os talentos, os dotes, as aptidões, as prendas, as virtudes, as qualidades, as vocações inatas, etc.

    O dom espiritual é uma dotação ou concessão especial e sobrenatural pelo Espírito Santo, de capacidade divina sobre o crente, para serviço especial na execução dos propósitos divinos para e através da Igreja.

    “São como que faculdades da Pessoa divina operando no ser humano” (Horton). Dons espirituais como aqui estudados não são simplesmente dons humanos aprimorados e abençoados por Deus.

    As principais passagens sobre os dons espirituais são sete: 1 Co 12.1-11, 28-31; 13; 14; Rm 12.6-8; Ef 4.7-16; Hb 2.4; 1 Pe 4.10,11. Além destas referências, há muitos outros textos isolados através da Bíblia sobre o assunto.

    TERMOS DESIGNADORES

    Dons espirituais. Ou pneumatika (1 Co 12.1). Os críticos e opositores dos dons alegam que, no original, aqui, não consta a palavra “dom”. Não consta neste versículo, mas consta a seguir, em 1 Coríntios 12 e nos capítulos seguintes. O referido termo refere-se às manifestações sobrenaturais da parte do Espírito Santo através dos dons (cf. 1 Co 12.7; 14.1).
     
    Dons da graça. Ou charismata (1 Co 12.4; Rm 12.6). Falam da graça subsequente de Deus em todos os tempos e aspectos da salvação.
     
    Ministério. Ou diakonai (1 Co 12.5). Isso fala de serviço, trabalho e ministério prático. São ministrações sobrenaturais do Espírito através dos membros da igreja como um corpo (1 Co 12.12-27).

    Operações. Ou energemata (1 Co 12.6). Isto é, os dons são operações diretas do poder de Deus para realização de seus propósitos e para abençoar o povo (cf. vv. 9,10).

    Manifestação. Ou phanerosis (1 Co 12.7). Os dons são sobrenaturais da parte de Deus; mas, conforme o sentido do termo original, aqui, eles operam igualmente na esfera do natural, do tangível, do sensível, do visível. 

    Texto Extraído da obra: Verdades Pentecostais: Como obter e manter um genuíno avivamento pentecostal nos dias de hoje. CPAD, pp. 68,9.

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Vivendo em Sociedade
  • Lição 5- Honestidade a toda prova

    Texto Bíblico: Filipenses 4.8; 1 Pedro 2.12.

    O certo e o errado são conceitos que não fazem muito sentido para o homem da era pós-moderna. Tudo depende da pessoa, do tempo e do lugar. E mais que isso, o indivíduo é induzido a decidir sobre o que é certo ou errado, a seu critério, de modo individualista e subjetivo a todo o momento.

    Os cristãos, como sal da terra e luz do mundo, tem dificuldades em se movimentar num mundo em que os valores morais estão invertidos.

    Entretanto, tem a vantagem de não adotar como referencial ético a sociedade sem Deus. Enquanto os referenciais do mundo são movediços, instáveis e mutantes, ao sabor do tempo e do lugar, o guia infalível do crente em Jesus é a Palavra de Deus, que é lâmpada para os pés e luz para o caminho (Sl 119.105). Assim, um crente fiel não só deve fazer a diferença, mas seu comportamento deve ser um exemplo para a sociedade.

    Não é nada fácil para os adolescentes serem honestos, a sociedade ridiculariza muitas das vezes aquele que age honestamente.

    Recentemente foi vinculada a mídia a história de uma “catadora” de lixo que encontrou dentro de uma sacola de supermercado uma boa quantia em dinheiro. Ao perceber que o dinheiro estava junto com as notas ficais e bobinas de máquinas registradoras, a mulher não hesitou e devolveu o dinheiro ao gerente do supermercado.

    Essa atitude não deveria ser uma surpresa, mas sim algo corriqueiro.

    Mas o pior ainda estava por vir, foi feita uma enquete para saber se as pessoas devolveriam ou não o dinheiro. A triste constatação é que muitos disseram que não devolveriam o dinheiro, os valores estão invertidos.


    (Extraído do Livro “Ética Cristã, Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo”, Editado pela CPAD).

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
O plano da salvação
  • Lição 5- O arrependimento produz vida!

    Texto Bíblico: Mateus 4.17; Isaías 1.16-17; Ezequiel 33.18-19.



    O arrependimento expressa uma grande transformação no interior do homem, gerando nele remorso e tristeza pelo mal que praticou, levando-o a pedir perdão a Deus e implorando força para viver uma nova vida.

    Arrependimento e conversão constituem uma só experiência, porém exprimem dois lados dela (At 3.19). O arrependimento foi tema no inicio da pregação do cristianismo, João Batista, Jesus e os apóstolos pregaram sobre ele.

    O arrependimento abre agora a porta para a manifestação da fé no coração do homem (Rm 10.9): “Arrependei-vos e credes no evangelho” (Mc 1.15). A fé não é algo que vem do homem, mas é operada por Jesus – autor e consumador da fé, pela Palavra de Deus (Rm 10.17) e pelo Espírito Santo. É indispensável que a fé germine no coração do homem, pois sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6). É necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que Ele realmente existe (Hb 11.6). Deus embora invisível e desconhecido do homem torna-se real e presente quando a fé é implantada no coração do penitente.  A fé é a prova das coisas que se vêem (Hb 11.1).

    Deus sempre perdoa o que confessam os seus pecados e os deixam (Pv 28.13; 1Jo 1.9). Pelo arrependimento, o homem desamarra-se dos seus pecados e dos laços do Diabo (2 Tm 2.25,26). A Bíblia diz: “Tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Sl 32.5). Os pecados são apagados pelo arrependimento (At 3.19).

    Boa ideia
    Professor comente com seus alunos que arrependimento incompleto não traz o resultado desejado.  Desenhe uma tabela e preencha conforme o modelo.  Peça aos alunos para procurarem as referências e preencherem o que falta na tabela.

    Personagens    Referências    Arrependimento incompleto
    Faraó    Êxodo 10.16,17  
    Caim    Gn 4.13,14  
    Esaú    Hb 12.17  
    Judas    Mt 27. 3-5  


    Texto adaptado do livro Introdução à Teologia Sistemática de Eurico Bergstén, editado pela CPAD.

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 5- Um Rei Sem Trono?

    2 Samuel 2.1-4; 5.1-5;6.12-19.

    A paz do Senhor!
    Caro professor da classe de juniores, a lição deste domingo trata de vários assuntos interessantes: O tempo que levou Davi ser coroado rei, a chegada da Arca da Aliança, a adoração de Davi a Deus e o seu desejo de construir o templo.
    Aproveitando para ensinar aos seus alunos o que é adoração.

    “As crianças precisam saber que há muitas formas de adoração, mas que todas convergem para um único objetivo: entregar-se totalmente a Deus em retribuição a quem Ele é. Na adoração louvamos a Deus com toda sinceridade de coração, com toda a nossa vida: “Deus é Espírito, e importa que os que adoram o adorem em espírito e verdade” (Jo 4.24).

    Nossas escolhas em obediência à vontade de Deus dEle também  são atos de adoração: “ Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que  apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo  e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” ( Rm 12.1). Podemos adorar a Deus em grupo ou sozinhos – a qualquer hora, em qualquer lugar. Entretanto, reunir-se a outros para adorar encoraja-nos a dar mais  de nós  mesmos a Deus, e também é uma afirmação visível para o resto do mundo de que Deus mercê verdadeiramente ser adorado.

        Você deve escrever a adoração da seguinte maneira a fim de que as crianças compreendam: a adoração é como um círculo. Ela começa com Deus.

      Aprendemos a respeito dEle e percebemos que podemos confiar nEle: Ele mantém suas promessas, sabe todas as coisas, pode fazer tudo, está em todos os lugares e sempre nos ama. Isso faz com que louvemos, e lhe agradeçamos, e lhe confiemos nossa vida, Ele nos muda e nos torna mais parecidos com Jesus. Nosso louvor vem do mais íntimo de nossa alma quando isso acontece. Reunimo-nos com outras pessoas e falamos como Deus é maravilhoso. Isso fortalece ainda mais nossa confiança nEle, o que nos leva a adorar de forma ainda mais excelente. E quanto mais isso acontece, mais próximo nos tornamos de Deus e o adoramos mais, o que nos leva para ainda mais perto dEle.”

     Texto extraído do Livro Ensine sobre Deus às Crianças, editado pela CPAD
    Boa ideia.

    Leve para classe um aparelho de som e um cd com canções que as crianças gostem. Após explicar o que é adoração, reserve um tempo da aula para um período especial de adoração com as canções que você escolheu. 

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Uma nação diferente
  • Lição 5- A terra também se cansa?

    Texto Bíblico: Êxodo 23.10-12; Levítico 25.1-7.

    Caro professor as crianças da classe de primários são observadoras e curiosas. Preferem mais fazer a prestar atenção. Tem memória sem igual.

    Aprendem com facilidade sem entender o que memoriza. E preciso cuidado quanto ao ensino nesse particular. São impacientes: o que querem, querem agora! Começam a distinguir entre o real e o imaginário, entre o fato e fantasia. Lembrem-se disso professor! As histórias e fatos contados ficam gravados.

    Dessas histórias, a criança obtém preciosas noções de honra, justiça, bondade, compaixão. As  crianças nessa idade aprendem com facilidade, mas é preciso explicação do conteúdo memorizado. Se isto não for feito, elas guardam a história na memória, mas esquecem a lição nela contida. É oportuno encher-lhes a memória com a Palavra de Deus, tanto com versículos apropriados como com ilustrações ou verdades bíblicas ilustradas, das quais tanto Jesus se serviu quando ensinava. As crianças confiam sem duvidar, a menos que sofra decepções. Elas facilmente confiam em Deus. Apresente Deus como o Grande Amigo.  Texto adaptado do livro do pastor Antônio Gilberto Manual da Escola Dominical, editado pela CPAD.
    Boa ideia  -  “Produzindo um terrario”

    Material necessário: uma vasilha de vidro, filme de pvc, terra adubada, alpiste, uma tampa plástica, uma muda de planta (cactos, gibóia, onze horas, etc) e pedras de brita, cascas de legumes pedacinhos de canudo de refrigerante e lacre de latinhas.

    Procedimento: Com as pedras de brita forre o fundo do vidro, depois deposite a terra adubada. Jogue o alpiste, plante a mudinha escolhida, espalhe as cascas dos legumes. No canto do vidro coloque os pedacinhos de canudos e lacres de latinhas de refrigerante. Borrife água na terra e depois coloque a tampa plástica com água em um canto do vidro, lacre-o com o filme de pvc. Guarde o terrario em um lugar seco e fresco.

    Professor monte esse terrario com a ajuda das crianças. A cada domingo peça para eles relatarem como ele está.

    Converse com seus alunos acerca da preservação do meio ambiente, ao observarem o terrario eles perceberão que o alpiste nascerá, a planta crescerá, as cascas dos legumes estão se decompondo enquanto o plástico e o alumínio permanecem intactos. Ensine as crianças a preservar o que Deus criou, a cuidar da natureza.

    Quando a água da tampa secar, você deverá enchê-la novamente. Nunca deixe o terrario aberto.

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Como ser amigo de Deus?
  • Lição 5- O amigo de Deus oferta com alegria!

    Texto Marcos 12.41-44.

  • I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a ofertar com alegria.

    •     A palavra-chave deste domingo é “Oferta”. No decorrer da aula diga: “O Amigo de Deus Oferta com Alegria”.

    •     Ensine aos pequenos a ofertar com alegria ao Senhor.

    II Saiba Mais

    Para o professor é indispensável conhecer não somente a sua matéria, mas também seu campo de aplicação, que é o aluno. O semeador deve conhecer o terreno onde vai semear, e também como lançar a semente. O aluno é a matéria prima da Escola Dominical. O professor, se quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno.

    Conhecendo melhor o aluno isoladamente e no grupo, o professor planejará e aplicará o ensino adequadamente (Extraído do livro Manual da Escola Dominical, CPAD).
    III - Conversando com o professor

    “Um exemplo de fé foi achado na parede de um campo de concentração.

    Nela, um prisioneiro havia entalhado as seguintes  palavras:

    Acredito no sol, mesmo se ele não brilhar.

    Acredito no amor, mesmo quando ele  não é demonstrado.

    Acredito em Deus, mesmo quando Ele não fala.

    Tento imaginar a pessoa que gravou ali estas palavras. Tento visualizar sua mão esquálida segurando o caco de vidro ou de pedra que riscou a parede.

    Tento imaginar seus olhos apertados, numa tentativa de enxergar através da escuridão, enquanto ela entalhava cada letra. Que mão poderia ter talhado tal convicção? Que olhos poderiam ter visto o bem em meio a tal horror?

    Existe apenas uma resposta: Olhos que escolheram ver o invisível”  ( Texto Extraído do livro Graça para o Momento, CPAD).
    IV – Sugestão

    Você vai precisar de latinhas de refrigerante, papel colorido, tesoura, cola branca e sulfite.

    Previamente encape todas as latinhas com o papel sulfite. Entregue as latinhas para as crianças e os papéis coloridos, peça a eles para enfeitarem a lata.

    Comente que a latinha será uma latinha missionária. As crianças devem levá-la para casa e juntar moedinhas. Professor determine o tempo que as crianças devem permanecer com as latinhas em casa. Explique que a oferta para missões é essencial para o sustento dos missionários.

Lição 5 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 5- Papai do Céu me dá inteligência!

    Texto Bíblico: Daniel 1.1-21.

    I - De professor para professor

             Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Deus nós da inteligência e sabedoria.

    •    A Palavra deste domingo é “Aprender”. No decorrer da aula diga: “Papai do céu me dá inteligência”.

    •    Ensine aos pequenos reconhecer que Deus nos dá inteligência.

    II – Para refletir

    Entregue-se completamente a Deus
    “Uma das principais qualidade de um excelente pincel de um artista deve ser sua total entrega ao pintor para que possa fazer o que quiser com ele.

    Um harpista gosta muito de tocar em uma determinada harpa porque a conhece, e o instrumento quase parece conhecê-lo. Assim, quando Deus coloca suas mãos nas cordas de nosso ser, e toda força em nós parece responder aos movimentos das mãos dEle, tornamo-nos um instrumento que Ele pode usar.

        Não é fácil ficar nessa condição, estar sensível a ponto de receber a impressão que o Espírito deseja transmitir e ser influenciado por Ele. Se buscarmos a Deus diariamente, orando sem cessar, nos tornaremos um pincel na mão do Artista e uma harpa afinada para tocar a música do Mestre.

    Quão sensível você é ao toque do Mestre?

    Você fica atento para ouvi-lo? (Texto extraído do livro O Melhor de Charles Spurgeon, editado pela CPAD).


    III – Regras prática para professores

     As crianças do maternal são curiosas, têm muita imaginação e são crédulas. A alma da criança é como massa de modelagem: a forma que se der essa fica; o que for ensinado é aceito e crido sem discussão, o que não se dá com jovens e adultos, que tendo a faculdade da razão em pleno funcionamento, concordam ou discordam, conforme o seu censo de valores, julgamento e conhecimento. A visão é por demais ativa e a criança aprende mais pela visão do que por qualquer outro sentido. Há muita curiosidade. A imaginação é fértil. Nessa idade a criança não distingue entre o real e o imaginário. É tanto, que flores, animais e figuras falam como se fossem gente. Devido a essa forte imaginação, elas inventam histórias incríveis, sendo às vezes consideradas mentirosas.

    Seu período de atenção não vai além de 3 minutos. (Texto adaptado do livro Manual da Escola Dominical, editado pela CPAD).
    IV – Sugestão

    Você vai precisar de cartolina branca, caneta hidrográfica e lápis de cera
    Reproduza na cartolina o desenho do lápis utilizado no cartaz da seção palavra-chave. Na parte de trás escreva o versículo do dia.

    Distribua os lápis para as crianças colorirem e depois peça para elas repetirem o versículo.