quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Lição 3 - 1º Trimestre 2015 - Adultos.

Lição 3

Não terás outros deuses
1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO

I – A AUTORIDADE DA LEI
II – O PRIMEIRO MANDAMENTO
III – EXEGESE DO PRIMEIRO MANDAMENTO
IV – MONOTEÍSMO
CONCLUSÃO
O PAGANISMO NO CONTEXTO HISTÓRICO DE ISRAEL
DEUTERONÔMIO 5.6,7
Na aula desta semana, veremos de que forma o paganismo esteve presente no contexto histórico da nação de Israel, durante e depois da saída do povo hebreu do Egito. Por vários anos, o paganismo (adoração a outros deuses) fez parte da prática religiosa do povo escolhido, a começar com Abraão em Ur dos Caldeus (Gn 11.31,32). De família idólatra, seu pai, Tera, servia aos ídolos e conduzia seus filhos no mesmo caminho, até que aprouve ao Senhor chamar Abraão e lhe fazer a promessa de uma descendência santa (Cf. Gn 12.1-9). Alguns anos depois, a descendência de Abraão desce ao Egito e ali se multiplica.
Com o tempo, a cultura egípcia influenciou o modo de vida dos hebreus a tal ponto, que os costumes pagãos se tornaram parte do seu cotidiano religioso. Por fim, Deus envia seu servo Moisés e com mão poderosa, os tira da casa da servidão no Egito, a fim de que Israel o sirva e o adore no deserto (Cf. Êx 13—14). Apesar de tantos sinais e maravilhas realizados, o povo torna a idolatria e se rebela contra Deus. Então, o Senhor enviou a sua lei, o “Decálogo”, ou, os Dez Mandamentos como é conhecido, a fim de que aprendessem a obediência. Em meio à crise espiritual em que Israel se encontrava, Deus ordenou: “Não terás outros deuses diante de mim” (Cf. Êx 20.3), ou seja, mais do que a revelação da soberania divina, o mandamento declara a exclusividade de adoração exigida pelo Senhor.
Visto que o propósito da lei era libertar o seu povo das raízes do paganismo que estavam aprofundadas em sua alma, de modo que o privava da comunhão com o Criador. Sendo assim, verifique com a classe, as decorrências do período de idolatria em que se encontrava a nação de Israel. Compartilhe com seus alunos, quais lições a respeito da libertação, podemos aprender com o exemplo do povo de Deus.

I. A idolatria no contexto histórico de Israel.
Em vista do que podemos observar, o paganismo esteve presente por muito tempo na história do povo hebreu. Somente, após o cativeiro babilônico, em que a terra descansou dos seus sábados, vemos que a idolatria se apartou de modo significativo do povo Judeu, porquanto, não há mais nenhuma referência a respeito desta prática idólatra em Israel. Porém, no processo de estabelecimento dos hebreus na Terra Prometida, encontramos o paganismo impregnado na vida social e religiosa da nação israelita, apesar de conhecerem as promessas abraâmicas. De fato, a idolatria trouxe um desgaste para a comunhão com Deus.
Durante a travessia pelo deserto, o povo se reuniu e resolveu fazer um bezerro de ouro, visto que Moisés demorava retornar do seu retiro espiritual de quarenta dias no monte Sinai; e disse Arão: “Estes são teus deuses, ó Israel, que te tiraram da terra do Egito” (Êx 32.4). Naquele instante, Deus falou com Moisés no alto do monte e contou-lhe o ocorrido. Moisés desceu, repreendeu o povo e quebrou aos pés do monte, as tábuas da lei, escrita pelo dedo do próprio Deus. Em seguida, ordenou a morte dos idólatras (Êx 32.19-29). São estes, dentre outros episódios, que narram a inconstância do povo israelita e o seu apego à idolatria.
Também notamos no período dos Juízes, quando Josué já descansava com seus pais, as Escrituras relatam que “Não havia rei em Israel; cada qual fazia o que parecia direito aos seus olhos” (Jz 17.6; 21.25). Nesse período, o povo estava entregue excessivamente ao paganismo e a palavra do Senhor era de muita valia. Então, Deus levanta Samuel como juiz, profeta e sacerdote, a fim de guiar o povo no caminho em que deve andar (1 Sm 2.18; 3.1; 7.15-17). Samuel aboliu a idolatria e renovou a vida religiosa do povo judeu (1 Sm 7.2-6). E desse modo, a história israelita foi assumindo forma, ora em adoração e temor, ora na idolatria e pecado. Até que chegasse o tempo em que o Senhor traria o cativeiro para extirpar de vez, a idolatria e outras práticas religiosas ilícitas do meio do povo escolhido por Deus.

II. Israel e a prática politeísta.
É importante ressaltar o fato de que, Israel passou quatrocentos e trinta anos na casa da servidão, subjugado aos ídolos do Egito, aprendendo toda a cultura pagã e politeísta do baixo Nilo, em que estavam escravizados (Êx 12.40). Em razão disso, os costumes pagãos tornaram-se parte da vida religiosa dos hebreus. O politeísmo, por exemplo, é resultado desta idolatria compulsiva. Esequias Soares relata a definição desta prática: “O politeísmo é a crença em muitos deuses. O termo deriva de duas palavras gregas, polys, ‘muito’, e theos, ‘Deus’. Era a religião dos antigos mesopotâmios, egípcios, gregos, romanos e do atual hinduísmo” (Os Dez Mandamentos: valores divinos para uma sociedade em constante mudança. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p.28).
Portanto, era nesta perspectiva que a nação se encontrava, servindo a vários deuses, o que era comum na cultura egípcia, pois cada localidade específica tinha o seu deus. Mediante a isso, o Senhor escolheu seu servo Moisés, a fim de enviá-lo a casa de Faraó para libertar o seu povo da escravidão (Cf. Êx 3.10-14). Para tanto, Deus realizou uma série de prodígios por intermédio de Moisés, em que cada divindade egípcia que possuía grande influência sobre a nação foi, humilhada pelo poder de Deus (Êx 7—11). Todavia, ainda assim, o povo escolhido permaneceu na rebeldia e posteriormente, a idolatria tornou a fazer parte da vida religiosa da nação de Israel.

III. A libertação de Israel do paganismo.
Em face disso, Deus enviou ao seu povo, por meio das mãos de Moisés, a sua santa lei, pela qual, os israelitas deveriam receber a orientação referente à ética da vontade divina, a fim de obedecer tudo quanto fosse ordenado para o bem da nação (Êx 20.1-17). Nesse propósito, Deus ordenou que Moisés subisse ao monte Sinai, e ali o próprio Deus escreveu na tábua de pedra, os mandamentos que Israel deveria guardar e ensinar aos seus filhos (Êx 24.12; 31.18).
Conhecido como “Decálogo”, os Dez Mandamentos foram enviados para libertá-los dos ensinamentos egípcios e formar no povo uma concepção ética do que seria a vontade de Deus. Por esta causa, encontramos dentre os mandamentos divinos, o primeiro que diz “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx 20.3). Como podemos observar, esse mandamento está relacionado diretamente com a soberania de Deus, e com a exclusividade de adoração que somente a Ele pertence, porquanto, não existe outro Deus além dEle (Cf Is 42.8; 45.5,6). Todos os outros deuses são vaidades e invenções, fruto da imaginação humana, os quais possuem alguma influência demoníaca por de trás de tamanha idolatria e paganismo.
O Comentário Bíblico Beacon ratifica tal informação: “Deus identifica quem tirou os filhos de Israel da servidão egípcia: O SENHOR. Visto que Ele os libertara e provara que era supremo, eles tinham de torná-lo seu Deus. Não havia lugar para competidores. Todos os outros deuses eram falsos. Diante de mim (v.3) significa ‘lado a lado comigo ou além de mim’. [...] Ele [Deus] sabia que o perigo estava na tendência de prestar submissão igual a outros deuses. Este mandamento destaca o monoteísmo do judaísmo e do cristianismo. ‘O primeiro mandamento proíbe todo tipo de idolatria mental e todo afeto imoderado a coisas terrenas e que podem ser percebidas com os sentidos’. Não existe verdadeira felicidade sem Deus, porque Ele é a Fonte de toda a alegria. Quem busca alegria em outros lugares quebra o primeiro mandamento e acaba na penúria e em meio a acontecimentos trágicos” (CPAD, 2005, p.189). Embora Deus tenha tirado o seu povo da casa da servidão, a libertação do paganismo ocorreu definitivamente com o cativeiro Babilônico, no ano 605 a.C., quando Deus começou a permitir que o mal atingisse o seu povo em decorrência da sua desobediência.

Considerações finais
Finalizando, notamos que a história da nação de Israel foi bem conturbada, pelo fato de que Deus esperava que seu povo, a quem Ele havia manifestado o seu poder e libertado da escravidão, o servisse com integridade. Todavia, isso não ocorreu, pelo contrário, Israel se entregou ao paganismo e por várias vezes se desviou da presença do Criador (Cf. Jr 2.13,17-19).
Com efeito, o período no Egito teve influência significativa na construção da nação israelita, seus valores e costumes estavam entrelaçados com a cultura egípcia e libertá-los desse sistema não seria tão fácil assim. De modo que, na saída do Egito, Deus realizou com mão poderosa, sinais, prodígios e maravilhas, porém, tirar o Egito de dentro deles era o mais difícil, visto que exigia a predisposição do povo em abrir mão das práticas ilícitas que corrompiam a comunhão com o Criador e os tornavam infrutíferos para com Deus.Em razão disso, Deus enviou a sua lei, a fim de instruí-los no caminho que deveriam seguir, eles e seus descendentes, de modo que aprendessem a ética encontrada na palavra de Deus e, assim, estivessem de acordo com a vontade do Criador (Dt 6.1-25).
Os Dez mandamentos, além de apresentar a soberania do Criador, demonstravam o afeto de Deus pelo seu povo à medida que exigia a exclusividade de adoração ao seu nome. Deus os amava e desejava que Israel desfrutasse de uma íntima comunhão com o Criador, e removessem do coração, qualquer apego ao paganismo que de certa forma, estava tão impregnado na alma dos hebreus. Do mesmo modo, o Senhor quer que o seu povo nos dias atuais, desapegue-se de tudo quanto é passível de ocupar o lugar de Deus, pois Ele espera uma entrega na totalidade, a fim de que o seu nome seja adorado e conhecido entre as nações.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD

Lição 4 - 1º Trimestre 2015 - Adultos.

Lição 4

Não farás imagens de escultura
1° Trimestre de 2015
rev-adultos
INTRODUÇÃO

I – PROIBIÇÃO À IDOLATRIA
II – AMEAÇAS E PROMESSAS
III – O CULTO VERDADEIRO
IV – AS IMAGENS E O CATOLICISMO ROMANO

CONCLUSÃO
A VENERAÇÃO MARIANA OU MARIOLATRIA
ATOS 4.12
Na lição desta semana, estudaremos a respeito de uma prática que Deus abomina: a idolatria. Em toda a Escritura Sagrada, encontramos a admoestação divina a respeito desta veneração ilícita que adultera a genuína adoração que é devida somente a Deus, Criador dos céus e da terra. Todavia, muitas são as práticas idólatras encontradas em diversas religiões. Tudo isso, é fruto do anseio do coração do homem por um Deus que supra as suas necessidades.
Em razão disso, surgiram muitos personagens significativos ao longo da história que se tornaram influentes, e por isso, venerados por muitos, e até mesmo, depois de mortos, exercem papel importante na cultura local onde viviam. Como exemplo, vemos em nosso contexto atual, uma prática que adquiriu influência significativa no Cristianismo: a adoração a Maria, ou como é conhecida, “Mariolatria”.
Instituída pela Igreja Católica Apostólica Romana, a veneração a Maria acredita na deificação daquela que foi o instrumento de Deus para trazer o Salvador da humanidade a este mundo. Com base nessas concepções e dogmas, estudaremos quais os fundamentos da adoração mariana, mais especificamente abordados pelo catolicismo romano, e o que a Palavra de Deus afirma a respeito. Em virtude disso, o professor poderá refletir com seus alunos acerca das principais implicações desta tradição religiosa. Enfatize também, a respeito da incumbência especial designada a Maria de ser a bem aventurada serva do Senhor e escolhida para ser a mãe terrena do Salvador do mundo.

I. O contexto histórico da idolatria.
Para discorrermos sobre este assunto, é necessário que retornemos um pouco na história. A prática da idolatria é antiga, desde os tempos mais remotos da história da humanidade. Pelo fato do homem ser essencialmente espiritual e religioso, a busca pela proximidade com o divino não deixa de ser uma necessidade de explicação para tudo que existe no campo material. O mundo, os seres vivos e a própria existência são frutos de uma fonte inteligente com capacidade de criar e manter tudo o que existe no universo.
Em vista disso, o homem cria a imagem do divino, das mais diferentes formas e tamanhos possíveis, e isso, de acordo com as suas necessidades e, conforme o tipo de sociedade que está inserido. O Dicionário Bíblico Wycliffe comenta esta fase épica e cita os diversos tipos de adoração que existiram ao longo da história humana.
“a) Aminismo. Era a adoração ou reverência aos objetos inanimados, tais como pedra, árvores, rios, fontes e outros objetos naturais. Também havia a adoração a coisas animadas, tais como aos animais: touros ou bezerros sagrados, símbolos do princípio da reprodução e da procriação; a serpente, como símbolo de renovação anual, uma vez que ela troca sua pele velha por uma nova; e pássaros, tais como o gavião, a águia e o falcão, como símbolos de sabedoria e conhecimento interior. Estas formas animais eram às vezes combinadas com formas humanas como objetos de adoração — o teriomorfismo.
b) Divindades astrais. Era a adoração aos corpos celestes, tais como o sol, a lua, e as estrelas. Os elementos e as forças da natureza também eram reverenciados e adorados: tempestades, ar, fogo, água e terra. Consequentemente, os deuses da vegetação e o genii loci (‘espírito do lugar’) recebiam uma posição importante.
O princípio da fertilidade era frequentemente divinizado como uma deusa-mãe como as imagens de Éfeso indicam. Isso envolvia a adoração ao sexo e a glorificação da prostituição.
Havia a tendência comum da adoração aos heróis, que também incluía os ancestrais mortos da tribo ou do clã.
c) Totemismo. Representava não apenas a atividade em artes e ofícios, mas a adoração ao deus ou à deusa que eram patronos do clã, qualquer que fosse a imagem sob a qual a divindade tivesse sido concebida. Geralmente este era um animal selvagem ou um pássaro, ou ainda a combinação de uma das formas animais com a humana.
d) Idealismo. Envolvia a adoração a conceitos abstratos tais como a sabedoria e a justiça. A adoração ao imperador deve ser incluída. Os reis, por terem o poder da vida e da morte sobre seus súditos, passaram a ser divinizados. ‘Ave César’ significava mais que um desejo de ‘vida longa ao rei’, assim como Heil Hitler’ (Salve Hitler); estes eram atos de adoração” (CPAD, 2010, p.945).

II. Fundamentos da adoração mariana.
Em decorrência dessas práticas religiosas e sincréticas de adoração, encontramos por volta do ano 431 d.C., no concílio ecumênico de Éfeso, a declaração da deificação da Virgem Maria na Igreja Católica Romana, considerando-a “Mãe de Deus”. Desde então, a adoração ou veneração a Maria, como alguns assim a chamam, veio a se propagar pelos países que adotaram o Cristianismo católico como religião.
Com base nisso, muitos teólogos romanistas entendem que não há problema algum na prática de veneração a Maria, visto que, ela foi a “bem aventurada” e “escolhida” do Senhor para dar à luz ao Salvador do mundo. De fato, Maria se dispôs ousadamente em ser instrumento da graça de Deus, e assim, a virtude do Altíssimo a envolveu de tal maneira que foi cheia do Espírito Santo. De modo humilde, a jovem que era fiel ao Senhor, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38), de maneira que no tempo aceitável, a promessa se cumpriu e o menino nasceu (Cf. Lc 2.6,7).
Não obstante, a Palavra de Deus não atribua a Maria nenhum tipo de glorificação, há algumas ramificações do Cristianismo que concordam com a sua deificação e a contemplem com tal mérito. Na obra Heresias e Modismos de Ezequias Soares, o autor discorre: “O termo ‘mariolatria’ vem de Maria, forma grega do nome hebraico (miryâm), ‘Miriã’ de latreia, ‘serviço sagrado, culto’. A mariolatria é o culto, ou a adoração de Maria, estabelecido pelo catolicismo romano ao longo dos séculos.
[...] Os teólogos católicos fazem distinção de três palavras gregas: latria, dulia, e hiperdulia. Afirmam que latria é um termo usado para culto de adoração somente a Deus. Dulia, do grego douleia, que significa ‘escravidão’, aparece como ‘servidão’ na ARC (Rm 8.15,21; Gl 4.24; 5.1; Hb 2.15), no entanto, para esses teólogos, o termo traz a ideia de ‘veneração aos santos canonizados’, incluindo a honra dos santos em busca da intercessão deles diante de Deus.
O termo hiperdulia sequer aparece no Novo Testamento e nem mesmo nos dicionários e léxicos gregos. A preposição (hyper) traz a ideia de superioridade, na língua grega, então, hiperdulia seria uma super servidão. Para os católicos, porém, não chega a ser uma adoração, é mais que veneração. O culto oferecido a Maria, segundo o clero romano, seria a hiperdulia.
A distinção entre culto de latria e culto de dulia não existe na Bíblia, não existem graus de adoração. É a maneira sutil de adorar a Maria sem usar o termo adoração, para não espantar o povo. A Bíblia proíbe adorar e ajoelhar-se diante de qualquer ser que não seja o Deus verdadeiro, independentemente de estar na terra ou no céu” (CPAD, 2006, p.221-23).

III. O que a Bíblia afirma concernente a adoração mariana
A respeito da prática de adoração mariana, a Escrituras Sagradas afirmam que “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12). Sendo assim, não há outro nome, ou outro meio pelo qual possamos chegar ao trono da graça. Cristo é o único caminho (Cf. Jo 14.6), e o único mediador entre Deus e os homens (Cf. 1 Tm 2.5).
Desse modo, não é bíblica qualquer espécie de adoração direcionada a Maria, visto que, ela, assim como os demais seres humanos, nasceu decadente por conta do pecado original. Assim, é também contestável o dogma da “Imaculada Conceição” que nega que Maria tenha nascido isenta da culpa do pecado original, pois a Palavra de Deus afirma que: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer (Cf. Rm 3.10), e, “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3.23) e, “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (5.12).

Da mesma maneira, é equivocado o dogma que sustenta a perpétua virgindade de Maria, visto que após o nascimento de Cristo, Maria teve outros filhos de José (Cf. Mt 1.25; 12.47; 13.55). Ainda na obra Heresias e Modismos, encontramos a respeito: “Esse dogma não tem sustentação bíblica e era desconhecido da igreja nos primeiros três séculos da história do cristianismo. Os pais da igreja, como Tertuliano e Orígenes, rejeitaram essa doutrina. Foi a partir do século IV que quase todos os pais da igreja defenderam-na. Sua preocupação era com a vida ascética nos monastérios em que vivia a maioria deles, pois queriam ter vida celibatária, e tal dogma ajudava a parecer-se com Maria” (CPAD, 2006, p.239).

De modo que, é inegável que a preocupação católica era manter a conduta dos seus sacerdotes de forma celibatária por meio do dogma da virgindade mariana. Portanto, os dogmas apresentados pelo concilio católico, a fim de sustentar a ideia da adoração mariana é passível de refutação, visto que, não há base bíblica para tal argumentação.

Considerações finais

Em face do que aprendemos, a idolatria é uma das práticas pecaminosas que mais ferem o coração de Deus, visto que vai de encontro a sua soberania e natureza. Embora Deus tenha se revelado de diversas maneiras à humanidade, por último se manifestou através de seu Filho Amado Jesus Cristo e, ainda assim, o rejeitaram e o crucificaram em uma cruz. Por conseguinte, instituíram heróis para si, conforme o que bem pareceu aos seus olhos, assim escolher, deixando de lado a adoração ao verdadeiro Deus e voltando-se aos ídolos, obras das mãos de homens. Tal atitude entristeceu muito o coração de Deus.

Em vista disso, encontramos em nossos dias, mais especificamente, da parte do catolicismo romano, algumas práticas sincréticas e de adoração a Maria, prestando-lhe o titulo de “Mãe de Deus”, pelo fato de ter sido esta, o instrumento que trouxe o Salvador ao mundo. Em contrapartida, a Palavra de Deus não reconhece tal prática de adoração, pois deixa claro que, nem em cima no céu, nem debaixo da terra, não existe outro nome pelo qual possamos ser salvos, a não ser por intermédio de Cristo (Cf. At 4.12).

Portanto, a bem da verdade é que Maria se dispôs como serva de Deus, ainda que pecadora, mas fielmente se permitiu ser usada por Deus para a realização de tal feito e, por isso, foi reconhecida como “a bem aventurada”. Com isso, o exemplo de submissão e coragem de Maria é digno de ser considerado, embora, Deus não tenha deixado nenhuma ordenança que a torne digna de veneração ou mesmo de adoração alguma (Cf Lc 1.38; At 4.12).

Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Jovens e Adultos.

Lição 13 - O tempo da profecia de Daniel

Daniel 12.3



INTRODUÇÃO

I – O TEMPO DA PROFECIA (Dn 12.1)

II – RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA (Dn 12.2-4)

III – A PROFECIA FOI SELADA (Dn 12.8-11)

CONCLUSÃO


O GALARDÃO DE DEUS AOS QUE ENSINAM A JUSTIÇA
Neste trimestre, aprendemos concernente a integridade moral e espiritual daqueles que possuem uma aliança de amor com o Criador. Por conseguinte, encontramos também na profecia de Daniel que há uma recompensa para aqueles que servem a Deus e ensinam a sua justiça aos simples. O profeta anuncia que haverá um dia, em que todos quantos instruem a justiça, resplandecerão no Reino de Deus, ou seja, receberão o galardão da recompensa por anunciarem as verdades da graça de Deus. O ensino da justiça consiste na sabedoria que vem do Alto, transmitida por intermédio dos “sábios e instruídos” na Palavra de Deus, dentre eles, Daniel que foi relevante para o seu tempo durante o período do cativeiro babilônico.

Da mesma forma, os que ensinam a palavra de Deus com dedicação e anunciam o evangelho de Cristo, também receberão o galardão da justiça quando nosso Senhor vier nas nuvens do céu. Porquanto, assim como a igreja é conhecida como sal da terra e luz do mundo, também há de resplandecer quando receber da mão do Senhor a coroa de glória por ter realizado a obra de Deus com tanto primor. Partindo desta premissa, o professor poderá apresentar aos seus alunos, o quadro profético encontrado nas Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento concernente a entrega dos galardões. Enfatize também a respeito da sabedoria do Alto concedida aos “sábios e instruídos na justiça divina”.

A profecia de Daniel e a entrega dos galardões


Em vista disso, a profecia de Daniel declara que “os sábios resplandecerão como o resplendor do firmamento e muitos que ensinam a justiça refulgirão como estrelas eternamente” (cf. Dn 12.3). A predição aponta para um tempo futuro em que haverá um dia em que todos os que praticaram a Palavra de Deus e se dedicaram ao ensino da justiça, hão de receber a recompensa por terem realizado com dedicação a Obra de Deus que é de tamanha relevância neste mundo.

Precedente a isso, Daniel descreve de forma sucinta o evento mais esperado pelos crentes do Novo Testamento e que o apóstolo Paulo faz referência em suas epístolas: a ressurreição dos mortos e o Arrebatamento da Igreja (cf. Dn 12.1-3). Naquele dia, ao soar da trombeta, o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e voz de arcanjo a encontrar a igreja nos ares (1 Ts 5.16). Tal evento será precedido pela ressurreição dos mortos, descrita por Daniel.

Em seguida, todos estarão com Cristo nos ares. Somente então, todos hão de receber a recompensa de tudo quanto realizaram para Deus. Dessa forma, podemos observar na revelação concedida a Daniel que Deus fará justiça aos seus servos que entregaram suas vidas a fim de levarem o ensino da justiça a todos que Deus ordenara declarar a sua Palavra.

O ensino da justiça aos simples


Desse modo, a justiça anunciada pelos “sábios e instruídos”, não consistia em sabedoria humana ou filosofias vãs. Antes, o teor do ensino instruído por estes homens provinha do Alto, a fim de transmitirem a mensagem do Reino em qualquer época que Deus apontasse que deveriam anunciar. Muitos destes eram verdadeiros profetas do Altíssimo que entregaram suas próprias vidas para serem mortos, outros passaram fome, ficaram doentes, sofreram rejeição de seus próprios familiares e etc. Tudo isso por causa da mensagem de Deus que foram incumbidos de anunciar.

Entretanto, não recuaram em ensinar a justiça divina aos simples de coração. De acordo com o Dicionário Bíblico Vine, a justiça de Deus possui várias designações: “A palavra justiça engloba tudo o que Deus espera do seu povo. Os verbos associados com ‘justiça’ indicam a praticabilidade deste conceito. A pessoa julga, trata, sacrifica e fala com justiça; e a pessoa aprende, ensina e busca a justiça. Fundamentado num relacionamento especial com Deus, o santo do Antigo Testamento pedia a Deus que o tratasse com justiça: ‘Ó Deus, dá ao rei os teus juízos e a tua justiça, ao filho do rei’ (Sl 72.1). A Septuaginta dá as seguintes traduções: dikaios (‘aqueles que são retos, justos, íntegros, que se conformam com as leis de Deus’); dikalosune (‘justiça, retidão’); e eleemousune (‘escritura de terra, esmola, doação de caridade’)” (CPAD, 2002, p.163).

Desta forma, em várias referências bíblicas, encontramos a justiça divina manifesta nas mensagens anunciadas pelos profetas ao seu povo, a fim de que conhecessem a justiça e a praticasse. Portanto, é inerente ao caráter de Deus a justiça e Ele deseja que o homem aprenda a praticar a justiça também. “Mas o que se gloriar glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor” (Jr 9.24).

A recompensa de Cristo para sua Igreja

Da mesma forma, a Igreja de Cristo também será recompensada pelo seu empenho em anunciar o caminho da graça. Aos que se dedicam em apregoar o evangelho de Cristo, será concedido o galardão da Herança prometido aos santos. Havendo a Igreja sido arrebatada, dará inicio o momento designado como Tribunal de Cristo.

Na obra de Eurico Bérgsten, Teologia Sistemática, encontramos a seguinte explicação: “Nesse ponto iremos meditar sobre o que acontecerá logo após o encontro entre Jesus e a Igreja, nas nuvens (cf. 1 Ts 4.17), no ‘Dia de Cristo’ (cf. Fp 1.6). O povo arrebatado, já com seus corpos glorificados, comparecerá perante o tribunal de Cristo (cf. 2 Co 5.10; 1 Co 1.8), para que suas obras realizadas no corpo como crentes sejam provadas, a fim de que recebam ou não o galardão. Aqui não se trata do julgamento do trono branco, pois este acontecerá logo após o Milênio (cf. Ap 20.11-15). [...] Paulo escreve que ‘todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal’ (2 Co 5.10), referindo-se tanto aos que ressuscitarem como aos que foram arrebatados no momento da vinda de Jesus (cf. 2 Co 5.8). Ali, cada um dará conta de mesmo (cf. Rm 14.10-12)” (CPAD, 2013, pp.326-27).

Desse modo, a Igreja do Senhor, considerada o sal da terra e a luz que ilumina este mundo tenebroso, há de ser recompensada por realizar a obra de Deus com avidez e primor. A promessa de Cristo ao que vencer, receberá a coroa da vida, guardada para os fieis (Ap 2.10). Portanto, a exortação da Palavra aponta para que a Igreja não seja negligente na realização da obra de Deus, pois nossas obras serão julgadas a fim de que recebamos ou não o galardão da herança (cf. 1 Co 3.8,14).

Considerações finais

Portanto, podemos entender que a integridade moral e espiritual dos que possuem uma aliança de amor com o Eterno, é aprovada através do comprometimento que demonstram com o serviço da obra de Deus. O Senhor declarará: “Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra para o gozo do teu Senhor” (Mt 25.23). Assim, aos que serviram a Deus e ensinaram a sua justiça com alegria e satisfação, receberão o galardão da herança prometido aos que anunciam as verdades da graça de Deus.

Por esta causa, a Igreja deve se atentar quanto ao trabalho realizado neste tempo presente. Se a falta de sabedoria é a justificativa para deixarmos de realizar a missão que nos foi incumbida, devemos pedir a graça de Deus que conceda a sabedoria do Alto a fim de realizarmos a sua obra com precisão. Se por acaso nos falta conhecimento, devemos nos ater a buscar estudar de maneira sistemática a Palavra de Deus, a fim de crescermos na graça e no conhecimento de sua Palavra. Desse modo, estaremos capacitados para toda boa obra (cf. 1 Tm 4.13,15,16; 2 Tm 2.1-7,15).

Considerando tais admoestações, que o estudo deste trimestre tenha sido relevante na vida de cada classe e a partir do exemplo de Daniel e seus amigos, possamos agregar valores a nossa vida cristã de maneira que a mesma integridade moral e espiritual encontrada nestes homens seja encontrada também em nós e, por fim, possamos receber de Deus o galardão da herança, ao encontrarmos o Senhor nos ares.

Por Thiago Santos
Educação Cristã
Publicações CPAD

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 13 - A febre dos Anjos

Texto Bíblico: Colossenses 2.4,18,19



ANJO

(hebraico mal’ak e grego aggelos, “agente”, “mensageiro”)

Natureza e Hierarquia dos Anjos

Os anjos são uma ordem sobrenatural de seres celestiais criados separadamente por Deus antes da criação do mundo (cf. Jó 38.6,7) e chamados de espíritos (Hb 1.4,14). Embora sem organismo corpóreo, foi-lhes permitido aparecer frequentemente na forma de homem (Gn 19.1,5,15; At 1.11). As Escrituras os descrevem como seres pessoais, mais elevados que a raça humana (Sl 8.4,5) e não meras personificações. Eles não são seres humanos glorificados (1Co 6.3; Hb 1.14). Possuem mais do que conhecimento humano, mas ainda assim não são onipotentes (Sl 103.20; 2Pe 2.11; 2Ts 1.7). Também não são onipresentes (Dn 10.12-14). Às vezes são capacitados para realizar milagres (Gn 19.10-11). O NT revela que existem grandes multidões de anjos no céu (Mt 26.53; Hb 12.22; Ap 5.11).

Os anjos têm, individualmente, diferentes capacitações e hierarquias ([...] Querubim; Serafim), e são altamente organizados (Rm 8.38; Ef 1.21; 3.10; Cl 1.16). Dois dos anjos mais importantes são Gabriel (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,26) e Miguel, o arcanjo (Dn 10.13,21; 12.1; Judas 9; Ap 12.7). Satanás era um dos querubins e era chamado “querubim ungido para proteger” (Ez 28.14). Portanto, ele era um dos mais elevados bem como um dos mais dotados dentre as hostes celestiais (Ez 28.13-15) até que caiu. 

Texto extraído do: “Dicionário Bíblico Wycliffe”, editado pela CPAD

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 13 - Bom é ter amigos!

Texto Bíblico: Filemon 8-21



Ocasião e propósito da Epístola a Filemom
Onésimo tinha vindo à fé em Cristo enquanto esteve em Roma e estava retornando a Colossos, ao seu senhor, Filemom.

Por estar aprisionado de uma forma exclusiva em uma casa alugada, Paulo pôde receber um fluxo constante de visitas e pregar e ensinar livremente a Palavra de Deus, durante dois anos (At 28.17-31). Durante este período, o jovem Onésimo ouviu as Boas Novas e tornou-se um seguidor de Cristo (v. 10). Onésimo tinha roubado dinheiro do seu senhor, Filemon, e tinha fugido para Roma. Agora, como um cristão novo convertido, ele estava se preparando para voltar a Colossos e a Filemom. 

Paulo escreveu esta carta visando o interesse de Onésimo, incentivando Filemon a ver o jovem não mais como um escravo, mas como um “irmão” no Senhor (v.16). Assim, Paulo esperava que Filemom pudesse recebê-lo (v.17), perdoá-lo (v.18,19), e talvez até mesmo libertá-lo (v.21).

O apelo de Paulo baseia-se no amor que ambos tinham por Cristo (v.9), no seu relacionamento (v.17-19), e na sua autoridade como apóstolo (v.8). Não se conhece a resposta de Filemom, mas seria difícil imaginá-lo não dando as boas vindas a Onésimo como seu novo irmão em Cristo.

Uma das lições desta curta carta é o exemplo de Paulo. Ele escreveu como o advogado de Onésimo, confiando que este poderia retornar, apresentar-se a Filemom, e arcar com as consequências dos seus atos. Paulo acredita em Onésimo, que ele é um verdadeiro irmão na fé. Paulo faz mais do escrever e apoiar este escravo fugitivo, ele também sustenta as palavras com os seus recursos financeiros – Paulo se oferece para pagar por qualquer dano que Onésimo possa ter causado ou por qualquer coisa que possa ter roubado (v.18). 

Outra lição diz respeito ao poder que o Evangelho tem de unir as pessoas. Em opostos extremos na sua sociedade, estavam Filemom e Onésimo, mas ainda assim se tornaram irmãos unidos, por meio da sua fé comum em Cristo. Deus pode reconciliar as pessoas independentemente das suas diferenças ou ofensas.

Texto extraído da obra “Comentário do Novo Testamento: Aplicação Pessoal” Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Lição 13 - O futuro da igreja

Texto Bíblico: Mateus 24.37-44



“A Bíblia é clara e não admite especulações: o arrebatamento dar-se-á a qualquer instante, Jesus Cristo virá como o ladrão da noite (1 Ts 5.4; Pe 3.10). Vigiemos, pois, para que este dia não nos surpreenda. Uma das bem-aventuranças do Apocalipse é endereçada, justamente, àqueles que se acham vigilantes: ‘Eis que venho como ladrão, bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas’ (Ap 16.15). Por conseguinte, virá o Senhor Jesus inesperadamente, e surpreenderá a muitos que, ao invés de estarem vigiando, encontrar-se-ão embriagados com os cuidados e prazeres deste  mundo. Você está esperando a Cristo? Encontra-se vigilante? Cuidado, para não ficar envergonhado naquele grande e glorioso dia (Texto extraído das Lições Bíblicas,CPAD 2004).

Boa ideia

Apresente aos alunos o seguinte quadro, ele ajudará na compreensão de como se dará o arrebatamento:

1ª Ressoada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus com alarido e voz de arcanjo (1 Ts4.16)

2ª Em seguida, os que morreram em Cristo ressuscitarão, sendo, de imediato, trasladados (1Ts4.16)

3ª Ato contínuo, os que estivermos vivos seremos transformados, arrebatados e lavados todos ao encontro do Senhor (1 Ts 4.17)

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 13 - Céu e inferno

Leitura Bíblica: Apocalipse 20.10,11,15; 22.1-5



CRESCENDO NO CONHECIMENTO

“A Cidade de Glória. Em Apocalipse 21, encontramos a descrição da cidade eterna de Deus. Essa é uma cidade de grande glória que, conforme creio, é aquela à qual Jesus se refere em seu ministério terreno quando diz a seus discípulos: ‘Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.2,3). Cristo preparou pessoalmente os lugares para essa morada gloriosa de seus seguidores. [...]

As Escrituras asseguram-nos que o inferno é um lugar real. Mas ele não fazia parte da criação primeira de Deus, quando Ele viu que ‘era muito bom’ (Gn 1.31). O inferno foi criado posteriormente para acomodar o banimento de Satanás e de seus anjos caídos que se rebelaram contra Deus (Mt 25.41). As pessoas que rejeitam a Cristo se juntam a Satanás e aos seus anjos caídos nesse lugar de sofrimento terrível.” 

O cristianismo segundo a Bíblia. CPAD. p.256-264

SAIBA MAIS
“Como professor, você sabe que os conselhos que dá aos alunos são importantes, e às vezes mais importantes do que o conhecimento da matéria ou as habilidades que você compartilha. Visto que a sua esfera de influência inclui não só os alunos, mas também colegas, administradores, pais e o público em geral, você quer ter a certeza de que o conselho que está oferecendo é biblicamente perfeito.

A melhor maneira de se fazer isso, naturalmente, é certificar-se de que você sabe o que a Bíblia diz sobre os tópicos e questões relevantes para aqueles à sua volta. É importante que eles entendam que embora o seu conselho possa ser filtrado através das suas próprias experiências, ele vem do padrão de vida que é dado por Deus.

Se você já ouviu os seus alunos, mesmo aqueles que se denominam cristãos, ou conversou a respeito de suas crenças, você sabe que há uma mentalidade em ação — uma dose de cristianismo, uma pitada de budismo e uma quantidade liberal de pragmatismo. Quando eles perguntam o que você acha, você deve apresentar uma declaração clara, gentil e amorosa deixando a porta aberta para uma discussão posterior.

E, como sempre, o seu conselho terá mais peso se aqueles que estão à sua volta conhecerem tanto a sua pessoa como as suas palavras: honesto, animador e sempre acreditando no melhor sobre os outros.

Quando as pessoas souberem que você não fala apenas para ouvir a si próprio, mas porque leva a sério os seus princípios, e que as suas crenças alimentam a qualidade do seu trabalho e a sua conduta, você ficará surpreso pela quantidade de indagações que chegarão ao seu caminho. Quando isso acontecer, saiba que Deus está trabalhando, que a luz Dele está brilhando em você, confiando que o Senhor lhe ajudará a dizer as palavras certas no momento certo.” 

Graça diária para professores. CPAD. p-303

ATIVIDADES

Bem, neste domingo você deve estar terminando o livro do plano de freqüência com as crianças. Portanto, gostaria de dar umas sugestões relacionadas a essa atividade.

1.    Oriente as crianças a elaborarem um sumário. Demonstre através de um exemplar de livro como se faz.
2.    Você também pode sugerir que elas produzam uma página com dedicatória e outra com agradecimentos.

Além disso, gostaria de sugerir que você programasse uma tarde de lançamento dos livros para que as crianças se sintam prestigiadas. Confeccione convites para que elas possam convidar a família e os amigos. Prepare um lanche. Tenho certeza de que será uma bênção!

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Primários 7 e 8 anos.

Lição 13 - Meu coração é a Casa de Deus

Texto Bíblico: João 14.15-23



CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“O Paracleto é identificado como o Espírito da verdade (17), ‘que traz a verdade e a imprime na consciência do mundo.’ Mas este Dom não é para todos os homens. O mundo não pode recebê-lo, pela simples razão de que este não o vê, nem o conhece (17). ‘Aquilo que é espiritual não pode ser compreendido pelos homens ímpios, mas somente por aqueles cujas almas estão harmonizadas com o reino espiritual.’ Mas a promessa é íntima, pessoal e preciosa para aqueles que o conhecem: vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós (17; cf. At 2.4; Rm 8.9; 1 Jo 2.27; 2 Jo 2). Uma vez que habitava em Jesus, o Espírito estava com os discípulos. Mas quando Jesus ascendeu aos céus e o Espírito veio, no Pentecostes, Ele passou a estar dentro deles. Esta bênção é recebida através do batismo no Espírito.” 

Comentário Bíblico Beacon. CPAD. p.124-125

SAIBA MAIS

“Como professor, você sabe que os conselhos que dá aos alunos são importantes, e às vezes mais importantes do que o conhecimento da matéria ou as habilidades que você compartilha. Visto que a sua esfera de influência inclui não só os alunos, mas também colegas, administradores, pais e o público em geral, você quer ter a certeza de que o conselho que está oferecendo é biblicamente perfeito.

A melhor maneira de se fazer isso, naturalmente, é certificar-se de que você sabe o que a Bíblia diz sobre os tópicos e questões relevantes para aqueles à sua volta. É importante que eles entendam que embora o seu conselho possa ser filtrado através das suas próprias experiências, ele vem do padrão de vida que é dado por Deus.

Se você já ouviu os seus alunos, mesmo aqueles que se denominam cristãos, ou conversou a respeito de suas crenças, você sabe que há uma mentalidade em ação — uma dose de cristianismo, uma pitada de budismo e uma quantidade liberal de pragmatismo. Quando eles perguntam o que você acha, você deve apresentar uma declaração clara, gentil e amorosa deixando a porta aberta para uma discussão posterior.

E, como sempre, o seu conselho terá mais peso se aqueles que estão à sua volta conhecerem tanto a sua pessoa como as suas palavras: honesto, animador e sempre acreditando no melhor sobre os outros.

Quando as pessoas souberem que você não fala apenas para ouvir a si próprio, mas porque leva a sério os seus princípios, e que as suas crenças alimentam a qualidade do seu trabalho e a sua conduta, você ficará surpreso pela quantidade de indagações que chegarão ao seu caminho. Quando isso acontecer, saiba que Deus está trabalhando, que a luz Dele está brilhando em você, confiando que o Senhor lhe ajudará a dizer as palavras certas no momento certo.” 

Graça diária para professores. CPAD. p-303

ATIVIDADES

O mais importante nesta lição é que seus alunos tenham a convicção de que o próprio Deus deseja morar em nosso coração. E quando Ele começa a morar em nós, podemos sentir a sua paz, o seu amor e a sua alegria.

Peça para as crianças fecharem seus olhos. Em seguida, ligue um ventilador de modo que o vento possa soprar sobre todas as crianças. Ainda de olhos fechados, pergunte-lhes se podem ver o vento. Após responderem, pergunte novamente: “Mas vocês estão sentindo o vento, não estão?”

Assim como o vento, não podemos ver Deus, mas podemos senti-lo em nosso coração.

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Jd. Infância 5 e 6 anos.

Lição 13 - Aprendendo sobre a salvação

Texto Bíblico Marcos 15.22-47;16.1-10



De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Jesus é o único que pode nos salvar e venha tomar a decisão de recebê-lo como Salvador.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave da aula de hoje é “SALVAÇÃO”. Durante o decorrer da aula diga: Só Jesus é o Salvador.

Para refletir

• Chegamos ao final de mais um trimestre. Todo encerramento de trimestre é uma ótima ocasião para avaliar a classe e o professor. As metas que você traçou foram alcançadas? Você percebe que seus alunos manifestam um comportamento que reflete os ensinamentos estudados? Houve um crescimento espiritual tanto de sua parte como deles?

Essas e outras perguntas devem sempre ser feitas pelo professor, pois quem dá aula na Escola Dominical deve se conscientizar de que ela tem três grandes alvos: “ganhar almas para Jesus, desenvolver a espiritualidade dos alunos e o caráter cristão, e treinar o crente para o serviço do Mestre.  

Você acredita que atingiu algum desses objetivos? Bem, esse deve ser um momento de reflexão com o objetivo de buscar um aperfeiçoamento, a fim de que a obra do Senhor seja realizada com mais eficácia e o Reino dEle cresça. 

Regras Práticas para os Professores 

Salvação

A criança é um modelo para nós quando falamos sobre entrar no Reino de Deus, pois assim nos disse Jesus: “Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele” (Mc 10.15). Deus pode trabalhar no coração das crianças. Os assuntos espirituais não requerem um alto nível de habilidades cognitivas, ou grandes conhecimentos, ou qualquer outra coisa que os adultos tenham e as crianças ainda não tenham. Os assuntos espirituais são espirituais.

O melhor método a ser usado na evangelização da criança do jardim é: 

Paciência ao ensinar sobre a salvação — muitos momentos e formas variadas; e 2) aguardar que cada criança venha a você individualmente, para o seu momento particular de decisão. Se forem criados em lares cristãos, freqüentemente, procurarão por seus pais e não pelos professores, e  assim deve ser. Não queremos privar os pais da alegria de conduzir seus filhos a Cristo, mas o professor pode estar seguro de que aquilo que ensinou contribui para a salvação dos seus alunos. 

Se o professor é o único a conversar sobre os assuntos espirituais com a criança, quando necessitar de orientação, ela o procurará. Entretanto, este não é um fato freqüente nas turmas de jardim, pois a maioria das crianças desta idade não está pronta para a salvação. O ensino ministrado nesta época é fundamental. 

Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância. Rio de Janeiro, CPAD.

Sugestões de Atividade


Talvez não fará muito sentido para aos alunos apenas dizer-lhes que esta foi a última aula do trimestre, mas certamente entenderão se você disser: “Terminamos a revista, e domingo começaremos uma nova!” Mostre a nova revista, e estimule-os a comparecerem na próxima aula. Entregue-lhes a revista concluída e o plano de freqüência para que levem para casa. Seria interessante dar um prêmio aos alunos que não tiveram falta, e algum brinde aos demais. 

Desejamos a todos os professores do Jardim um Feliz Natal e um Ano Novo repleto das bênçãos do Senhor.

Lição 13 - 4º Trimestre 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 13 - Louve a Jesus

Texto Bíblico Mateus 21.1-16



De professor para professor

Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é levar as crianças a sentirem o desejo de oferecer a Deus o louvor perfeito.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “CRIANÇAS”. Durante o decorrer da aula, diga às crianças que elas podem oferecer a Deus o louvor mais perfeito que existe, porque foi Ele  quem as ensinou a louvar.

Para refletir

A lição desta semana encerra o trimestre. Esta é uma boa ocasião para refletir sobre o trabalho com os pequeninos de Cristo.

Nem todos têm consciência da importância de uma classe bíblica para o maternal. Nem todos conhecem a finalidade do trabalho realizado com as crianças desta faixa etária. Alguns pensariam que os professores ocupam-se de entretê-las para que os pais assistam tranqüilamente a aula em suas classes. Mas o objetivo do trabalho realizado pelos professores da classe de maternal vai muito além, e é muito mais elevado: o professor ocupa-se de ganhá-los para Cristo, e edificá-los na Palavra de Deus, preparando-os para uma vida de serviço ao Senhor.

Bem, esse deve ser um momento de reflexão com o objetivo de buscar um aperfeiçoamento, a fim de que a obra do Senhor seja realizada com mais eficácia e, assim, o Reino dEle cresça.

Regras Práticas para os Professores 

Organização e Administração

[Continuação]

Certas áreas específicas da organização têm de receber a atenção da liderança para que o ministério com criança seja eficiente:

[...] Continuação.

f) Entrevista com os futuros obreiros. Este é um passo muito importante no processo de recrutamento. Sentar-se junto com o candidato ajuda você a entendê-lo e ele a você, além de dar oportunidade ao candidato compreender o ministério e suas exigências. Dê ao candidato pelo menos uma semana para refletir e orar sobre o compromisso.

g) Conceda tempo para observação. Peça ao candidato que participe da classe ou ministério.

h) Dê seguimento à decisão. Quando a pessoa disser sim, louve a Deus por esse compromisso. Se ela disser não, louve a Deus por ela ter sido honesta em vez de ter aceito o ministério apenas para desistir duas ou três semanas depois. Acima de tudo, faça com que a decisão seja um compromisso espiritual com o Senhor Jesus Cristo.

i) Treinamento para o ministério. Os líderes têm de fornecer treinamento adequado para preparar os novos recrutas a fim de que satisfaçam as necessidades dos alunos.

2. Instalações para aprendizagem eficaz. A programação deve determinar as instalações que você tem e não o contrário.

Classes para crianças em idade pré-escolar precisam de aproximadamente 10,5 metros quadrados de espaço por criança. Ter muitas crianças em uma sala fará com que todos se sintam espremidos e sem liberdade de movimentos. Problemas de disciplina surgem e fica difícil reter os professores nos cargos.

As instalações devem focalizar em sua situação de aprendizagem e também proporcionar espaço para o envolvimento na aprendizagem ativa.

3. Currículo que satisfaça as necessidades das crianças. O ministério com crianças requer um currículo profissionalmente preparado.

Na organização de um ministério com crianças, muitas áreas devem ser levadas em consideração. Se a igreja ou escola trabalhar em cima destes três pontos promoverá mudanças na vida de cada criança.

Trecho extraído de: Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

Atividade 
Talvez não faça muito sentido aos alunos apenas dizer-lhes que esta foi a última aula do trimestre, mas certamente entenderão se você disser: “Terminamos a revista, e domingo começaremos uma nova!” Mostre a nova revista, e estimule-os a comparecer na próxima aula. Entregue-lhes a revista concluída e o plano de freqüência para que levem para casa. Seria interessante dar um prêmio aos alunos que não tiveram falta, e algum brinde aos demais.

Desejamos a todos os professores do Maternal um Ano Novo repleto das bênçãos do Senhor.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Lição 12 - 4º Trimestre 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 12 - Louve a Deus em todo tempo!

Texto Bíblico Atos 16.16-36



De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de aprenderem que devemos louvar a Deus em todo o tempo. 

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

•  A palavra-chave da aula de hoje é “CADEIA”. Não fique assustada com a palavra. Explique para as crianças que “cadeia” representa as coisas ruins que nos acontecem, e que mesmo passando por elas devemos louvar ao Papai do céu. 

Você poderá dizer: “O Papai do céu quer que você o louve mesmo se acontecer alguma coisa muito ruim, que deixe você triste. Se você ficar doente e não puder passear, ou se o papai não puder comprar aquele brinquedo que você queria, ou se a mamãe o puser de castigo por algum motivo... mesmo assim, triste e chateado, você deve louvar ao Papai do céu”.

Para refletir

• Aprendemos, através do texto bíblico desta semana, que Paulo e Silas foram despidos, chicoteados e presos em cárcere da mais alta segurança. Apesar desta deplorável situação, eles louvaram a Deus, oraram e cantaram durante esta provação e os outros prisioneiros ouviram. Não importa qual seja a nossa situação, devemos louvar a Deus. Outros podem ir a Cristo por meio de nosso exemplo.

• Regras Práticas para os Professores 

Organização e Administração

Como organizar de maneira a tornar eficiente nosso ministério com crianças?

A organização e administração freqüentemente são áreas esquecidas do ministério com crianças. Sem administração adequada, nossos recursos, equipamentos, currículos e instalações podem ficar sem a atenção apropriada e ser obstáculos ao ministério de ensino.

Certas áreas específicas da organização têm de receber a atenção da liderança para que o ministério com criança seja eficiente:

1. Recrutamento e treinamento de professores e pais. Recrutar e treinar são processos contínuos. Os programas sempre precisam de liderança e professores. Ter pessoal adequado para cada faixa etária exige uma perspectiva própria sobre a importância do recrutamento. Nove passos podem ajudar no processo de recrutamento.

a) Todos ficam envolvidos no recrutamento.

b) Dê publicidade ao ministério educacional. Em épocas específicas do ano, a congregação deve ser informada sobre o ministério com crianças — o que este ministério está fazendo e como as pessoas podem ajudar.

c) Forneça as descrições de trabalho para cada cargo. Informar as pessoas sobre o que se espera delas, ajuda a aliviar o medo do desconhecido. Descrições de cargo servem para os obreiros identificar exigências, linhas de autoridade e a extensão de suas responsabilidades.

d) Encontrando os possíveis interessados. Compilar listas de classes de adultos e crianças pode ser o início do recrutamento. Investigações fornecem informações sobre experiências ministeriais passadas e disponibilidade e interesse atuais. 

e) Aprovando os possíveis interessados. Assim que os nomes forem escolhidos, eles devem ser levados ao corpo ministerial ou comissão da educação cristã. Primeiro aprove os nomes antes de pedir que as pessoas participem.

[...] Continua na próxima semana.

Trecho extraído de: Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

• Atividade 


Para reforçar o ensino da lição, sugerimos a seguinte atividade: Sente-se com as crianças em círculo no chão da classe. Mostre os visuais da lição. Depois faça a seguinte pergunta: “O que Paulo fez à moça (bruxa) que o seguia?”

Depois que as crianças responderem, explique que tem gente que gosta de bruxa e até faz festa de halloween, que é a festa das bruxas. Você não vai a festas de halloween, vai? (Deixe que falem, e esclareça que é pecado e perigoso participar de tais coisas. Algumas crianças ficam endemoninhadas nestas festas.) O Papai do céu não gosta dessas coisas. Ele fica triste quando uma criança vai à festa de halloween, porque as bruxas e os bruxos têm espíritos maus, demônios.

Lição 12 - 4º Trimestre 2014 - Jardim da Infância 5 e 6 anos.

Lição 12 - Aprendendo a louvar a Deus em todo tempo!

Texto Bíblico Atos 16.11-40



De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que podemos louvar a Deus em todo o tempo.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “CADEIA”. Explique que cadeia representa as coisas ruins que nos acontecem, e que mesmo passando por elas devemos louva ao Papai do céu.

Para refletir


• Você louva a Deus independente das circunstâncias? Então, não terá dificuldades em ensinar seus alunos que devemos louvar ao Pai em todo o tempo. 
Aprendemos com o texto bíblico que Paulo e Silas, ao “invés de murmurarem e se queixarem por causa das dores, perto da meia-noite, eles oravam e cantavam hinos a Deus. Orando louvavam ao Todo-Poderoso. Ao orarem, com certeza, eles sentiam a alegria crescer dentro deles e isto os levava a cantar. A oração sincera sempre leva à glorificação, e a glorificação dispersa a tristeza. Naquele calabouço, uma luz brilhava no coração dos dois missionários. Deixe que a luz de Cristo brilhe em seu coração, mesmo que esteja atravessando uma fase difícil.”

(Comentário Bíblico Beacon).

• Regras Práticas para os Professores 

Certo e Errado

[...] Durante a fase do pensamento concreto, as crianças precisam de ajuda para reconhecer o que é certo e o que é errado, vivenciando isto através de cada incidente em casa, na aula ou nas histórias. Ainda não são capazes de caracterizar os acontecimentos dentro de uma grande categoria rotulada de “certo” ou “errado”. Ou seja, não conseguem generalizar, precisam pensar em atos específicos.

Aprender o que é certo é muito difícil. Ensinar o que é certo também é uma tarefa árdua. Pergunte em qualquer classe, o que não devemos fazer e observe quantas respostas surgirão. Então, pergunte o que devemos fazer de bom e veja o que acontece. A lista pode começar com as seguintes declarações: “Não bater”, “Não mentir”... Estas coisas não contam com ações a fazer. Se insistirmos em respostas positivas, a lista será relativamente pequena, se conseguimos formar uma. Este é um desafio para nós. Ensinar o que podemos fazer de bom, além das coisas “espirituais”, tais como, freqüentar a escola dominical, orar e ler a Bíblia. Podemos ensinar nossos alunos a ser gentil, a pensar em coisas boas para fazer pelos outros. Ensiná-lo a obedecer a seus pais em situações específicas. Quando a mamãe disser: “Vamos nos aprontar para dormir”, como devem agir?

Por meio das histórias bíblicas, podem aprender a ver o que as pessoas fazem de certo e de errado. São capazes de começar a aprender a palavra pecado. Pecado é fazer aquilo que Deus não quer que façamos, ou, é não fazer o que Deus quer que façamos.

As crianças, primeiramente, aprendem o conceito de certo e errado em relação às conseqüências que isto lhes traz. Se forem punidas, o que fizeram é errado. Se receberem recompensa, o que fizeram é certo.

Continua na próxima semana

Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância. Rio de Janeiro, CPAD.

• Sugestões de Atividade


Peça que os alunos façam um desenho sobre alguma coisa ruim que lhes tenha acontecido. Converse sobre o que seriam situações difíceis (ficar doente, ser castigado sem merecer, quebrar alguma coisa da mamãe, perder ou quebrar algum brinquedo de que gosta, perder um animal de estimação, etc).

Examine cada desenho e pergunte o que representa. Indague da criança se ela louvou a Deus naquela circunstância. Se louvou, sentiu-se melhor ou pior? De que modo Deus a ajudou? Se não louvou, o que acha que deveria ter feito? Se houvesse louvado a Deus teria se sentido melhor? Por que?

Lição 12 - 4º Trimestre 2014 - Primários 7 e 8 anos.

Lição 12 - A igreja deve pregar o evangelho

Texto Bíblico: Atos 13.1-5



A paz do Senhor Jesus, queridos professores da Classe de Primários!

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“As ordens que o Espírito Santo deu para separar Barnabé e Saulo, no meio de um culto em que os ministros das várias congregações na cidade se uniram em um jejum solene ou dia de oração: Disse o Espírito Santo (v.2) ou por uma voz do céu ou por um forte impulso na mente dos profetas: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Ele não indica a espécie da obra, mas alude a um chamado já feito anteriormente, sobre o qual os dois sabiam o significado, enquanto os demais poderiam ou não saber. Quanto a Saulo, fora-lhe dito especificamente que tinha de levar o nome de Cristo diante dos gentios (cap. 9.15), que ele seria enviado aos gentios (cap. 22.21). A questão fora resolvida entre eles em Jerusalém antes deste dia. Ficou resolvido que Pedro, Tiago e João se disporiam entre os da circuncisão, para que Saulo e Barnabé fossem para os gentios (Gl 2.7-9).” 

Comentário Bíblico Novo Testamento — Atos a Apocalipse. CPAD. p.134

SAIBA MAIS

“Era um novo ano escolar, e Rachelle tinha uma nova visão do ensino. Ela tinha passado o verão numa viagem missionária, e aprendera uma valiosa lição de vida. A pobreza e a miséria nas montanhas do Equador a deixaram face a face com crianças tão famintas que apanhavam restos de comida do lixo que estava sendo queimado. Pela primeira vez na vida, Rachelle entendeu o que significava ver gente realmente faminta — tanto de comida quanto da Palavra de Deus.

Enquanto Rachelle ajudava numa clínica médica, uma jovem chamada Shani entrou, obviamente com dores. À espera era longa, e Rachelle tentou diminuir a sua dor, contando-lhe sobre quando Jesus curou um homem cego de nascença. Em seguida, Shani perguntou: — Você conhece mais histórias?

— Oh, isso não é uma história – disse Rachelle. — Isso é verdade — realmente aconteceu.

— Como é possível? – perguntou Shani, bastante empolgada. — Quem é este Jesus?

Alegremente, Rachelle transmitiu o amor de Deus e explicou como Shani poderia receber a Cristo como seu Salvador. Shani respondeu instantaneamente, e Rachelle sentiu, com confiança, que Deus estava curando a menina. Quando ela deixou a clínica, toda a sua dor tinha sido removida. Ao parar junto à mesa para despedir-se de Rachelle, Shani perguntou: “Rasell, você sabia sobre Jesus a sua vida inteira; por que não veio contar para Shani antes?”

Aquele verão transformou Rachelle. Ela percebeu que Deus tinha definido o padrão ao enviar o seu Filho para transmitir o seu amor de uma maneira tangível, e descobriu que Ele não queria que ela parasse de fazer isso somente porque estava de volta à escola. Esta professora aprendeu que Deus ainda deseja transmitir o seu amor às outras pessoas, por meio dos seus filhos obedientes, trabalhando na vida de uma pessoa de cada vez.

Como Rachelle, você é as mãos da benignidade de Deus, os seus braços de compaixão, a sua voz de verdade. Esteja aberto para que Deus possa usá-lo, a fim de transmitir o evangelho da sua graça às pessoas em sua escola.” 

Graça diária para professores. CPAD.p-188

ATIVIDADES

Explique a seus alunos que esta missão da igreja foi dada pelo próprio Jesus, por isso, não podemos deixar de cumpri-la. Além disso, enfatize que somos extremamente privilegiados por conhecer e experimentar o amor de Deus, no entanto, muitas pessoas no mundo inteiro nunca ouviram falar que existe alguém tão maravilhoso como o nosso Jesus, muito menos viram um exemplar da Bíblia Sagrada.

Informe às crianças que os países cujos habitantes nunca ouviram falar de Jesus são chamados de não evangelizados. A partir da explicação acima, convide seus alunos para a confecção de um mural temático a respeito desses países.  Para isso:

•    Ao longo da semana, realize uma ampla pesquisa a respeito da cultura e de estatísticas referentes à situação do evangelho nesses países.
•    Selecione informações e imagens e leve-as para a sala de aula.
•    Reúna seus alunos, a fim de que juntos possam confeccionar o mural.
•    Se for possível, coloque no mural o versículo de Marcos 16.15.
•    Quando o mural estiver pronto, faça uma rápida exposição a respeito da situação do evangelho e da obra missionária nesses países.
•    Por fim, convide seus alunos a intercederem pelos países, missionários que lá estão, e pela Igreja, a fim de que ela prossiga realizando a sua missão fielmente.