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- Categoria: Jovens
- Publicado: 17 Julho 2015
O TERRORISMO MARCA O NOVO SÉCULO3° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃOI - A SÍNDROME DA ONIPOTÊNCIA HUMANAII - O TERRORISMO “INAUGURA” O SÉCULO 21III - O FUNDAMENTALISMO E A INTOLERÂNCIA PROPAGADOS PELO TERRORISMOCONCLUSÃO
A lição tem como objetivos:
Explicar o que seria a síndrome da onipotência humana;
Definir terrorismo;
Conscientizar a respeito do fundamentalismo e da intolerância propagados pelo terrorismo.
I – A SÍNDROME DA ONIPOTÊNCIA HUMANA
Professor, esta lição trata a respeito de um tema bem atual — o terrorismo. Procure fazer uma pesquisa na internet para se informar a respeito dos últimos atentados e suas consequências. Explique que os problemas globais enfrentados atualmente são consequência da rebelião da criatura contra o Criador. A humanidade, que se distancia a cada dia do Criador, não tem melhorado, mas só faz piorar (Rm 3.23). O autor da lição mostra que “é impossível construir um mundo melhor e sem guerras vivendo à parte de Deus”.
II – O TERRORISMO “INAUGURA” O SÉCULO 21
“O terrorismo é algo que assusta. A globalização desenhou um novo quadro no panorama mundial. O avanço tecnológico, por sua vez, contribuiu para a produção de armas que ameaçam a segurança do mundo. Contudo, sabemos que o próprio Cristo nos advertiu que “guerras e rumores de guerras” seriam o “princípio das dores”, precedendo a vinda do “Filho do Homem” (cf. Mt 24.7,8). Esses acontecimentos nos desafiam. Afinal de contas, qual deve ser o posicionamento do crente diante de tais ameaças? E você, como cristão, o que pensa a respeito do assunto? A nossa preocupação se justifica? Ou podemos descansar em Deus, pois dEle vem a nossa segurança?”
UMA “GUERRA SANTA”
Professor, no século XIX, as ações terroristas alcançaram considerável desenvolvimento. Mas foi no século XX, que cresceu o número de grupos que escolheram o terrorismo como forma de luta e reivindicação. O desenvolvimento da ciência e da tecnologia proporcionou às ações terroristas, maior alcance através do uso de tecnologia bélica de alto poder destrutivo e da internet que possibilita conexões sofisticadas.
Na obra de Ezequias Soares,
Heresias e Modismos, o autor define a “Jihad” (ou guerra santa, como é conhecida) como um dos pilares do Islamismo: “A maioria dos muçulmanos ofende-se com essa interpretação, até porque os líderes islâmicos procuram vender uma imagem positiva de sua religião. Apesar de todo o esforço para mostrar ser o islamismo religião de paz, contudo, a história de Maomé e dos califas ortodoxos não ajuda a convencer a opinião internacional face aos ataques fundamentalistas. [...] A mídia internacional exibe com frequência, imagens de militantes muçulmanos radicais com arma numa mão e o Corão na outra, declarando guerra em nome de Alá.
O termo jihad significa ‘esforço ou luta’. Os muçulmanos extremistas são, hoje, reconhecidos pela comunidade internacional como terroristas, mas eles são minoria e não devem ser confundidos com os demais muçulmanos, que também manifestam repulsa à violência e aos seus irmãos radicais. A maioria dos muçulmanos interpreta o termo jihad como qualquer ‘empenho’ para propagar a fé islâmica (e não ‘guerra santa’), como os recursos educacionais e tecnológicos” (CPAD, 2012, p.70). Diferentemente, para nós cristãos, a Bíblia ensina que Deus, de modo algum, obriga a que sirvamos a Ele. Pelo contrário, em Zacarias 4.6, o Senhor declara: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos”. Sendo assim, Deus se importa que os seus adoradores o sirvam espontaneamente, “em espírito e em verdade” (cf. Jo 4.23,24).
O “terror” SE ESPALHA
Na terça feira, 11 de setembro de 2001, o mundo, que já dispunha de grande desenvolvimento tecnológico, estava prestes a assistir em tempo real, um dos maiores atentados terroristas da história mundial. Talvez você fosse apenas uma criança naquela época, mas daquele dia em diante, 11 de setembro, seria relembrado todos os anos. Um grupo de 19 terroristas ligados a Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores, de forma intencional, colidiram dois aviões contra as torres gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque. Ainda o terceiro avião colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em Washington. O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia. Em nenhum dos voos houve sobreviventes. Aquele dia ficaria marcado na história. Outro episódio recente ocorreu na França, no último dia 7 de Janeiro de 2015, quando dois homens encapuzados entraram na redação do Jornal Charle Hebdo, e executaram doze pessoas, por conta de uma charge que, segundo os muçulmanos extremistas, ofendia Maomé, o líder do Islã.
Definitivamente, estamos vivendo o cumprimento das Escrituras Sagradas. Em Lucas, Cristo declarou: “E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas o fim não será logo. Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino” (Lc 21.9,10). Portanto, a Igreja deve estar atenta às mudanças que têm ocorrido no cenário mundial, pois Cristo há muito tempo nos anunciou que, “quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Você ainda é jovem, fique vigilante e não perca seu tempo com aquilo que pode distanciá-lo de Deus” (
Revista Juvenis, p. 57).
III – O FUNDAMENTALISMO E A INTOLERÂNCIA PROPAGADOS PELO TERRORISMO
“Apesar da realidade mundial não ser favorável, o cristão deve manter a firme confiança, “pois a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas” (Fp 3.20,21). Que possamos guardar a Paz de Cristo em nosso coração e confiar que o momento da nossa redenção já está “às portas” (cf. Lc 21.28)” (Revista Juvenis. Rio de Janeiro, CPAD, 2º Trimestre de 2015, p. 57).
CONCLUSÃO
Professor, ressalte que as principais armas deixadas pelo terrorismo na humanidade são o ódio, a mágoa e a intolerância. A paz tão almejada pela humanidade só será possível quando as armas forem transformadas em enxadas.
Por Telma Bueno. Educação Cristã. Publicações, CPAD.