quinta-feira, 1 de junho de 2017

Lição 9 - 2º Trimestre 2017 - Hulda, a Mulher que estava no lugar certo - Adultos.

Lição 9

Hulda, a mulher que estava no lugar certo
2° Trimestre de 2017
capaadultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – QUEM FOI HULDA
II – HULDA VÊ O TEMPO DO AVIVAMENTO
III – HULDA É USADA POR DEUS
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERALRessaltar que quando o povo se corrompe, Deus levanta homens e mulheres como instrumentos de advertência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSI – Mostrar quem era a profetisa Hulda;
II – Saber que Hulda viu o tempo do avivamento;
III – Explicar que Hulda foi levantada e usada por Deus.
PONTO CENTRAL
Deus levanta homens e mulheres como instrumentos de advertência.

Caro professor, prezada professora,
A lição desta semana está estruturada em três tópicos. No primeiro tópico, o autor fala um pouco sobre a identidade da profetisa Hulda. No segundo, ele relata o contexto da previsão da profetisa sobre a proximidade do avivamento nacional. No terceiro, o autor relata o modo de como Hulda foi usada por Deus. Portanto, o presente assunto tem como cerne a maneira que Deus usa as pessoas independentes do contexto que elas se encontram. Nesse sentido, Hulda revela um caráter firme quando faz denúncias sobre os pecados e a apostasia da nação.

Para ajudar você a elaborar a aula de hoje, e desdobrar esse assunto, disponibilizo um artigo da revista Ensinador Cristão, um recurso de apoio para todo professor e superintendente da Escola Dominical:
Num tempo onde o ofício profético era exercido majoritariamente por homens, Deus levantou uma mulher dentre os profetas para exercer esse santo ofício.

A nação de Israel estava afastada dos caminhos de Deus. Segundo o livro de Deuteronômio 28, havia uma profecia proferida por Moisés sobre o povo de Israel que determinaria a exaltação ou a humilhação da nação: “E será que, se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus” (vv.1,2). Ora, quando essa profecia foi proferida o povo de Israel estava próximo de entrar na terra prometida. O conteúdo do texto é claro: o sucesso da nação na nova terra estava condicionado à obediência do povo aos mandamentos de Deus.

Enquanto o povo fosse fiel a Deus, o eterno o abençoaria (Dt 28.3-14). Mas quando essa fidelidade fosse interrompida o povo sofreria as consequências de sua decisão: “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão” (Dt 29.15). Ou seja, no lugar de bendito na cidade, o povo seria maldito; de bendito no campo, maldito; de bendito ao entrar ou sair, maldito. Consequências inumeráveis viriam sobre o povo eleito por Deus em decorrência da sua desobediência.

Nos tempos do rei Josias a nação de Israel estava completamente alheia aos princípios e propósitos dos mandamentos de Deus. Quando o Hilquias, sumo sacerdote, achou o livro da Lei e o levou ao rei Josias e leu ao rei, ao tomar conhecimento do conteúdo da Lei, Josias temeu. Imediatamente procurou a profetisa Hulda para ouvir de Deus sobre o que fazer. Ele sabia que a nação estava afastada de Deus e as consquências para isso eram irreparáveis.

Aqui, Hulda aparece como a profetisa que não se cala e confirma o que Deus faria à Judá devido à desobediência da nação. A mensagem de Hulda era de maldição, não de bênção. Deus faria cumprir sua vontade. A profetisa Hulda não teria outra atitude a tomar, senão a de entregar o que Deus havia determinado, embora o conteúdo fosse duro e pessimista. A coragem e a determinação de Hulda são dignas de nossa admiração (OLIVEIRA, Marcelo de Oliveira. O Caráter do Cristão: Moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro. In: Ensinador Cristão. Ano 18 – Nº 70, Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.40).


SUGESTÃO DIDÁTICA
Ao introduzir a lição, antes de mencionar o tópico 1, e a partir do artigo acima, remonte ao contexto político e social em que se encontrava a profetisa Hulda. Mostre como foi o desafio de um ambiente predominantemente masculino, Deus usar uma mulher para falar à liderança da nação e à liderança religiosa.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 2º Trimestre 2017 - Sentindo Insegurança - Pré Adolescentes.

Lição 8

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Sentindo Insegurança
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Provérbios 14.26,27.
Prezado(a) professor(a),
A insegurança é um sentimento natural que surge devido ao desafio de ter que lidar com “o novo”. Na lição desta semana seus alunos aprenderão que o medo e a insegurança devem ser administrados. Deus inseriu em cada um de nós o medo como uma espécie de “sensor” que previne tomada de decisões precipitadas.
Seus alunos ainda são inexperientes e estão em fase de aprendizado. A cada situação nova eles aprendem a lidar melhor como os próprios sentimentos e conflitos da nova fase que estão vivendo. Seu papel, professor, é incentivar seus alunos a atentarem para a Palavra de Deus, pois nela eles encontrarão a direção certa para evitar sofrimentos além da conta ao longo da adolescência.
Aflições são normais nesta etapa da vida, até mesmo para o amadurecimento saudável de seus alunos. O grande desafio para eles é manter o equilíbrio com as emoções para que não percam o ânimo e a fé.
Lidar com o medo é também uma oportunidade de aprender a confiar em Deus. Se não somos desafiados na fé não crescemos e também não aprimoramos a confiança que afirmamos ter no Senhor. Pedro ensina que “Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira, a fé que vocês têm, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue firme. E assim vocês receberão aprovação, glória e honra, no dia em que Jesus Cristo for revelado” (1 Pe 1.7). Assim é a fé, ela precisa ser testada para que seja aperfeiçoada ao longo da caminhada cristã, afinal de contas, “vivemos por fé, e não por vista” (2 Co 5.7).
Ao contrário do que podemos afirmar a respeito da insegurança, sentir-se seguro é importante para a autoestima. Sentir confiança e tranquilidade e não se permitir influenciar pelas opiniões negativas de terceiros, até mesmo com as ofensas conhecidas como “Bullying”, é fundamental para o amadurecimento das emoções na adolescência.
“As emoções.

A emoção é explicada por causas exteriores que desorganizam o adolescente. Nessa perspectiva, o adolescente sozinho não consegue defender-se contra essa turbulência emotiva de que é vítima; só quem pode dominar esse momento de emoção é Deus, se este tiver oportunidade de agir.
Para que o problema seja resolvido de fato, será necessário encontrar a causa do desequilíbrio emocional, pois a dificuldade da situação se identifica com sua história pessoal. As emoções são explicadas pelos eventos da infância, pelos conflitos recalcados, pelo relacionamento familiar, pelo seu ‘inconsciente’, enfim, a emoção nasce de uma situação difícil, de um choque, tornando-se um tanto constrangedora à medida que não se trata somente de opinião ou de uma afirmação verbal, trata-se de uma participação de todo o corpo, o qual se torna testemunha de tal comportamento. Assim, a emoção é notada pelas palpitações interiores — cardíacas, pelo desejo de perder a consciência ou, para outros, pela quentura no rosto ou palidez e pelas lágrimas.” (COSTA, Débora F. Os Maravilhosos Anos da Adolescência. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 33).
Finalmente, lidar com o medo e as inseguranças é manter as emoções sadias. Tal feito é possível quando há permissão para que o Espírito Santo oriente a nossa maneira de pensar. Então, Deus usará as dificuldades para nos guiar por um caminho mais excelente e nos livrar de fazer escolhas erradas.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 2º Trimestre 2017 - Fazendo a Diferença - Adolescentes.

Lição 8

Fazendo a Diferença
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:A INSTABILIDADE POLÍTICA DE JUDÁ
UM REI JOVEM E TEMENTE A DEUS
PURIFICANDO O ALTAR: O AVIVAMENTO
JOSIAS FOI POUPADO DO MAL
OBJETIVOSEstimular o aluno a obedecer e a respeitar os princípios divinos;
Demonstrar que é possível alcançar testemunho perante Deus e os homens;
Conscientizar de que devemos fazer a diferença no mundo.
O livro de 2 Crônicas 34.1 diz que o rei Josias tinha somente oito anos quando começou a reinar. Isso não é uma coisa comum. As forças das circunstâncias muitas vezes obrigam medidas emergenciais e circunstanciais. Mas o que chama atenção, que desde novo, o rei Josias buscava ao Senhor de todo o coração: “E fez o que era reto aos olhos do Senhor e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda” (35.2). Um ponto que deve ser afirmado e reafirmado, pois este é o objetivo do trimestre: para ter compromisso com Deus não importa a idade.

O rei Josias, além de ser um jovem que temia a Deus, foi um ícone em Israel no sentido de restabelecer o culto, a fidelidade à Lei de Deus e uma verdadeira oposição à idolatria pagã. “No seu décimo oitavo ano (621 a.C.) Josias providenciou os reparos necessários ao Templo, e foi nessa época que aconteceu o evento mais importante de seu reinado. Hilquias, o sumo sacerdote, encontrou o ‘livro da lei’ no Templo.”1 Segundo os estudiosos, provavelmente o livro achado pelo sumo sacerdote era o de Deuteronômio.

O ponto importante aqui é que ao tomar conhecimento do que dizia a Lei, o rei Josias tratou de reparar o que estava errado e, assim, centralizou a religião judaica na cidade de Jerusalém. Ora, não se pode ignorar que o período em que o rei viveu de grande influência da idolatria, isto é, dos deuses estrangeiros das nações vizinhas. Nesse sentido, Josias foi usado por Deus para se levantar contra tudo isso.

Na aula desta semana, procure deixar claro para os seus alunos que hoje não acontece algo tão diferente. As oposições contra a nossa fidelidade a Deus continuam de pé, persuadindo-nos a desistir daquilo que Deus tem para as nossas vidas. Por isso, por intermédio da Palavra de Deus, somos instados a resistir e guardar a nossa fé em Cristo Jesus. Tenha uma boa aula!
1Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.1094.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 2º Trimestre 2017 - Um Convite de Salvação - Juvenis.

Lição 8

Um convite de Salvação
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA...
2. ...QUE DEU SEU FILHO UNIGÊNITO
3. O QUE É SALVAÇÃO?
4. QUAL É A SUA ESCOLHA?
OBJETIVOSExplicar o que é salvação;
Refletir acerca da dimensão do amor de Deus;
Conscientizar a respeito do que é seguir a Cristo.
Querido professor, na próxima aula teremos a honra ― e também responsabilidade ― de ensinar aos nossos alunos sobre o tema do qual depende suas vidas, aqui e na Eternidade: a Salvação.
Em uma sociedade de inúmeras demandas, as cobranças acadêmicas, profissionais, financeiras e pessoais são intensas e maiores a cada geração. A pressão é grande ― especialmente na faixa etária dos juvenis, de 15 a 17 anos, momento em que precisa se dedicar ao vestibular, tomar decisões acerca de faculdade e carreira, podendo realmente impactar toda sua vida terrena. Eles são condicionados a passar grande parte de seu tempo estudando se preparando e pensando nessas questões. O que não é um problema, desde que não se esqueçam e deixem de lado a maior e mais importante questão de todos os tempos: Se você morresse hoje, onde passaria a Eternidade? Dedicamos tanto tempo pensando e trabalhando por coisas temporais, mas, e quanto às eternas?
Ao contrário do que se pode pensar, o caráter reflexivo deste subsídio não é trazer mais pressão sob os seus juvenis. Pois refletir acerca da salvação traz grande refrigério para as nossas almas. É desejo do Pai que recebamos e tenhamos a paz gerada pela vida eterna nEle. Na primeira epístola de João, o apóstolo fala sobre isso e afirma: “Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna” (1 Jo 5. 13).
Quanta diferença essa decisão pode fazer em nossa história! Que tal demonstrar isso a seus alunos de forma prática? Procure saber alguns testemunhos impactantes de conversão, seja de irmãos da sua igreja, ou mesmo entre a turma. Caso essas pessoas aceitem compartilhar, peça que algumas escrevam resumidamente, e sem assinar, sobre o momento da sua conversão e a diferença que tal decisão causou no curso de sua vida. Coloque esses relatos em uma caixa de presentes e divida a turma em duas ou três equipes. Deixe que cada equipe retire dois ou três relatos (de acordo com o número que você conseguir) e peça que escrevam: de quem acham que são os testemunhos; que lições aprendem com eles; o que mais os inspirou, abençoou ou chamou atenção e por quê. Em seguida, deixe que cada grupo compartilhe essas respostas em voz alta com a turma, ao menos sobre um dos relatos.
Reforce que até mesmo os que foram nascidos e criados na igreja, precisam ter um momento de decisão acerca da sua Eternidade. O presente da vida eterna em Cristo não é hereditário, mas pessoal, intransferível e Jesus tornou-o acessível para todo aquele crê.
O Senhor lhe abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 2º Trimestre 2017 - Auto avaliação e Discernimento, sim; Julgar não - Jovens.

Lição 8

Autoavaliação e discernimento, sim, julgar não
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I - JULGANDO O PRÓXIMO OU OCUPANDO O LUGAR DE DEUS
II - AUTOAVALIAÇÃO, AUTOCORREÇÃO E O AUXÍLIO A TERCEIROS
III - A NECESSIDADE DE DISCERNIMENTO
CONCLUSÃO

Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte indagação: “Por que não podemos julgar ninguém?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Diga que na lição deste domingo vamos estudar a respeito do não julgamento. Estaremos também as consequências de se julgar uma pessoa. Em seguida, juntos, leiam o Texto Bíblico. Depois, explique que o ensinamento de Jesus foi direcionado a todos aqueles que desejam serem seus discípulos.
Não se esqueça que o objetivo principal da lição é: “Criticar a autosuficiência da postura de juiz, tanto em si, quanto nos outros”.
“Não julgar ou ser julgado
O governo civil ou humano é claramente reconhecido pelas Escrituras como residindo na autoridade divina. A obediência ao estado geral, portanto é um mandamento de Deus. Mas está igualmente claro que a fim de exigir a obediência de cidadãos ou indivíduos, o estado deve manter a sua ação em sua própria esfera. A função do governo humano é proteger a vida e a propriedade, e preservar a ordem social. Todos os legisladores e juízes devem se lembrar que estão sujeitos ao julgamento de Deus, e devem exercitar o seu ofício de forma imparcial, e com a devida moderação. Quando o estado, porém, tenta forçar a anuência a doutrinas religiosas, ou sancionar leis que exijam a desobediência aos mandamentos de Deus, então o direito de um julgamento privado deve ser declarado. Como Pedro declarou, ‘mais importa obedecer a Deus do que aos homens’ (At 5.29).

O juízo privativo e não oficial de outros é necessário a fim de proteger a própria vida e o caráter de uma pessoa. Devemos constantemente analisar a conduta e o caráter dos outros para a nossa própria direção, segurança e utilidade. Por exemplo, devemos ter cuidado com os falsos profetas aos quais devemos ser capazes de reconhecer seus frutos. Devemos provar a examinar todas as coisas, retendo o que é bom e evitando o mal. Precisamos ser capazes de distinguir, abundando em conhecimento e discernimento. A proibição de julgar (Mt 7.1) não se opõe a isto, mas se refere a criticar e condenar. Somos proibidos de usurpar o lugar de Deus como juiz, ou de fazer julgamentos precipitados, injustos e severos sobre os outros.

O cristão é exortado a examinar-se a si mesmo (2 Co 13.5), e a julgar o seu próprio caminhar. Este autojulgamento refere-se à crítica do crente quanto aos seus próprios caminhos, e isto resulta em sua observação e na confissão de seu pecado (1 Jo 1.7-9). Segue-se então a restauração a uma plena comunhão através da defesa de Jesus Cristo (1 Jo 2.1,2)” (Dicionário Bíblico Wycliffe.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1116).
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 2º Trimestre 2017 - Abigail, um Caráter Conciliador - Adultos.

Lição 8

Abigail, um Caráter Conciliador
2° Trimestre de 2017
capaadultos
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – ABIGAIL, UM POUCO DE SUA HISTÓRIAII – ABIGAIL DEMONSTRA O SEU CARÁTER
III – O RESULTADO DO CARÁTER DE ABIGAIL
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERALMostrar que a mulher sábia, além de edificar sua casa, contribui para apaziguar os ânimos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSI – Apresentar um resumo da história de Abigail;
II – Mostrar aspectos do caráter de Abigail;
III – Explicar quais foram os resultados do caráter de Abigail.
PONTO CENTRAL
Abigail era sábia e possuía um caráter conciliador.

Caro professor, prezada professora,
A lição desta semana está estruturada em três partes. A primeira, o comentarista faz um resumo de Abigail, a personagem central de nossa lição. A segunda parte, o comentarista levanta as características da mulher de Nabal. Por fim, na terceira parte, o comentarista destaca os resultados que emanam do caráter dessa prudente mulher.

Ao lermos o texto narrativo em estudo é possível destacar a virtude dos pacificadores. No Sermão do Monte, nosso Senhor ensinou que “bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). Nesse sentido, a virtude dos pacificadores tem a ver com a disposição da pessoa, mediante sua reconciliação com Deus, buscar a reconciliação com os outros a fim de viver uma vida de paz: “se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).

Esse processo é perceptível na vida de Abigail. A Bíblia relata que o esposo de Abigail era “duro e maligno nas obras” (1 Sm 25.3) e, que por intermédio dele, Davi foi afrontado (25.10-12). Assim, o futuro reio de Israel se ira e decide trucidar Nabal e seus homens. Nesse contexto, o Deus Altíssimo enviou essa prudente mulher a fim de evitar que Davi cometesse grande injustiça contra os homens de Nabal1. Abigail aconselhou a Davi, e este reconheceu o mal que poderia fazer ao planejar uma vingança cruel e torpe. Nesse sentido, o Altíssimo enviou a pessoa certa, sensata e de bom senso para demover o homem segundo o coração de Deus de sujar suas mãos com o sangue alheio.

Essa narrativa bíblica destaca pelo menos três virtudes na vida de Abigail: a prudência, a diligência e a sabedoria. Essas virtudes destacam o caráter conciliador e pacificador que o Senhor Jesus ensinou no Sermão do Monte em o Novo Testamento. Não se pode “jogar gasolina” em algo que está pegando fogo, mas devemos “apagar o fogo”, acalmar os ânimos. Assim, o nosso Deus será exaltado e o Evangelho do Senhor Jesus fará sentido em nossa vida.
SUGESTÃO DIDÁTICA

Ao final da aula, divida a classe em pequenos grupos. Para esta lição propomos um período de discussão organizada sobre a característica da virtude do pacificador. A discussão deve se dá em torno dessa questão proposta. Determine um tempo mínimo. Em seguida, permita que cada grupo faça uma exposição livre ou, com perguntas previamente elaboradas por você, dirigi-as a cada grupo. Trate sempre de amarrar as questões, apresentando a devida orientação bíblica sobre o assunto segundo a lição.
Boa aula!
1 Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.468.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - Meu Ego, Meu Inimigo - Pre Adolescentes.

Lição 7

  
Meu Ego, meu inimigo
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 14.11.
Prezado professor,
A lição desta semana vem abordando um assunto interessante e que carece de atenção: a autoconfiança. Esse tipo de comportamento ou sentimento interior é perigoso na adolescência. É comum, na fase em que seus alunos se encontram sentir o forte desejo de aventurar-se em viver perigosamente. Muitas mudanças estão ocorrendo e a vontade de crescer o mais rápido possível é desesperadora. Querem ser autossuficientes e livres para fazer o que bem entenderem. Entretanto, a vida não pode e nem deve ser conduzida assim. A ansiedade é um perigo em qualquer etapa da vida, mas na adolescência pode colocar um futuro inteiro a se perder.
Deste modo, é importante que seus alunos aprendam a lidar com a ansiedade e não permitam que o sentimento de autoconfiança os domine de tal forma que não sobre espaço para a ação do Espírito Santo em suas vidas. Afinal de contas, o Reino do Céu está reservado para aqueles que aprenderam a viver de forma humilde e na dependência de Deus; o ego inflado nos afasta da presença de Deus. É preciso que seus alunos aprendam a lidar com o excesso de autoconfiança desde cedo.
“Haverá muitas surpresas no Reino de Deus. Alguns que agora são menosprezados, lá serão muito honrados; algumas pessoas que são influentes neste mundo serão deixadas do lado de fora dos portões celestiais. Muitos dos ‘grandes’ aos olhos de Deus são completamente ignorados nesta terra, pois o que importa para Deus não é a popularidade, a posição social, a riqueza, a herança ou o poder que uma pessoa desfruta neste mundo, mas seu compromisso com Cristo.
Seus valores estão de acordo com os padrões da Bíblia Sagrada? Coloque Deus em primeiro lugar, e você se unirá a pessoas do mundo inteiro que terão lugar garantido no banquete que acontecerá no Reino dos Céus.
[...] Como podemos nos humilhar? Alguns procuram ter uma aparência de humildade, a fim de manipular os demais. Outros pensam que ser humilde significa colocar-se em posições muito baixas. As pessoas verdadeiramente humildes se guiam pelo exemplo de Cristo, percebem sua pecaminosidade e suas limitações, mas também reconhecem seus dons e virtudes, e autodegradação; é uma avaliação pessoal honesta e um compromisso realista de servir.”
(Texto extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1382-83).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - Pagarei o Mal com o Bem - Adolescentes.

Lição 7

Pagarei o Mal com o Bem
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:LEVADA COMO ESCRAVA
UM GENERAL LEPROSO
A COMPAIXÃO DA MENINA
A HUMILHAÇÃO E A CURA
OBJETIVOSLevar ao entendimento de que devemos amar e perdoar os inimigos;
Produzir um sentimento de humilhação e obediência a Deus;

Prezado professor, prezada professora,
O conteúdo geral da lição desta semana aborda o amor e o perdão aos “inimigos” e o sentimento de humildade. Por isso, ao longo da lição, não se pode deixar de mencionar a pessoa de Jesus Cristo e manifestação suprema desses valores. Nesse contexto, há um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses: κηνοσις (kenosis). Este é um conceito que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar a própria vontade para fazer a do Pai.

Quando estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a sua casa, muito menos o quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de Cristo.

Deus estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes: humilde, humano, servo, lavador de pés. Essa foi a causa dos judeus não reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus, o Cristo, loucura para gentios e judeus.

Usando a kenosis de Deus é que o apóstolo Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo sentimento que predominava em Cristo Jesus. Logo, segundo a expressão do teólogo Reinold Blank, “a kenosis de Deus implica na kenosis do homem”. O mesmo sentimento que estava em Jesus deve estar no homem. Aqui, a humildade de Jesus nos constrange e modela.

Uma verdade que precisa ser destacada é a de que em Jesus o homem é capaz de abdicar-se de todo sentimento de poder, egoísmo e opressão. Livrar-se de todos os atributos que descrevam um caráter soberbo, individualista, desejoso de fazer o mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe é que em Jesus o ser humano é convidado a realizar a obra kenótica de si mesmo. Foi assim que Deus Pai se revelou nEle. Humilde e inimigo de qualquer artifício para fazer o mal. Conclame sua classe a ter a mesma postura de Jesus. Mostre aos alunos que o Evangelho quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona a fazer o bem, renunciar os próprios interesses e até mesmo amar os seus supostos inimigos.

Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - A Ressurreição de Jesus - Juvenis.

Lição 7

A Ressurreição de Jesus
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO2. AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO
3. MAS QUAL É O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
4. A VOCÊ, DOIS CONVITES
OBJETIVOSIdentificar a relevância da ressurreição;
Enumerar as diversas testemunhas do milagre;
Mostrar que, com Cristo, também venceremos a morte.
Prezado professor, nossa próxima lição relata o maior triunfo da História: a vitória sobre a morte e o inferno (Ap 1.18). Pense por um momento em ganhar algo que você nunca poderia ter; algo pelo qual nunca poderá sequer pagar ou mesmo merecer. Jesus com seu sangue, morte e, sobretudo, ressurreição comprou para nós o melhor presente que qualquer ser humano poderia almejar ― a Eternidade ao seu lado (Os 6.2).

É triste admitir, mas com o passar dos anos de caminhada cristã ― se não vigiarmos ― adquirimos a tendência à banalização de fatos extraordinários, até mesmo deste, que diferencia o Cristianismo de todas as outras religiões do mundo. O nosso Deus não está em um túmulo; a razão da nossa fé está viva! Por isso mesmo não podemos permitir que tamanha grandeza torne-se apenas conteúdo teórico em nossas rotinas.

Depois de aplicadas as atividades sugeridas em sua revista, proponha aos alunos a reflexão aqui apresentada. Em seguida, faça perguntas que possam elucidar os benefícios de crer e seguir ao nosso Deus vivo. Tais como:
― Na opinião de vocês, quais são as diferenças práticas na vida de alguém que crê no Jesus ressurreto?
― Essas diferenças são uma realidade em suas vidas?
― Podem citar algumas situações em que o Deus vivo manifestou-se diante do seu pedido de socorro ou de alguma outra forma em suas rotinas?
Se desejar, você pode compartilhar suas experiências pessoais com a turma. Ao final deste momento, pergunte se querem experimentar mais deste benefício em seu cotidiano. Ore com eles por isso.

O Senhor lhe abençoe e capacite. Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - A Ansiedade Pela Vida - Jovens.

Lição 7

A Ansiedade pela Vida
2° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - TESOUROS TERRESTRES X TESOUROS CELESTES: EM QUAL DELES ESTÁ O SEU CORAÇÃO?
II - A MALÍCIA E A PUREZA DOS OLHOS
III - OS DOIS SENHORES, A ANSIEDADE PELA VIDA E O DIA DE AMANHÃ
CONCLUSÃO

Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte indagação: “O que significa estar ansioso?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Diga que na lição deste domingo vamos estudar a respeito dos males da ansiedade. Em seguida, juntos, leiam o Texto Bíblico. Depois, explique que ansiedade não é somente uma leve preocupação, mas um “grande mal-estar físico e psíquico; aflição, agonia”. Em seguida, peça que os alunos citem o que podemos fazer para evitar esse mau. À medida que forem falando vá relacionando no quadro. Depois, ore ao Senhor pedindo que Ele nos guarde e nos livre da ansiedade.
Não se esqueça que o objetivo principal da lição é: “Avaliar onde se encontra o “coração” e mostrar-se disponível à necessária mudança e conversão de rumos”. Suas ações didáticas devem ser desenvolvidas para alcançar essa finalidade.

“Considerando que temos um Senhor bom e atencioso no céu, os discípulos podem ser generosos aos outros porque sabem que Ele tomará conta daqueles que o servirem. O verbo traduzido por ‘andeis cuidadosos’ (merimnao) ocorre sete vezes neste Evangelho. ‘Não se preocupe’ é a mensagem de grande consolo de Jesus para o verdadeiro crente. O imperativo presente negativo indica que não devemos continuar preocupando. O verbo também tem a conotação de esforçar-se ativamente; Lucas o usa no seu relato sobre ocupada Marta, que se preocupava por muitas coisas, mas perdia a mais importante (Lc 10.41). Note o uso do verbo ‘andeis [...] inquietos’ para descrever esta ação, no versículo 32.

Jesus dirige a atenção da audiência para pássaros comuns e relativamente significante (v. 26), que mesmo não se preocupando com provisões, como as pessoas se preocupam, Deus os sustenta. Considerando que Deus estima os seres humanos mais que os pássaros, é certo que Ele proverá a subsistência dos discípulos. A descrição de Deus como ‘vosso Pai celestial’ torna a garantia mais intensa: Aqueles que gozam da relação com Deus como filhos têm a preocupação e atenção paterna. Jesus não está racionalizando a preguiça ou a irresponsabilidade; antes, Ele está atacando um tipo de preocupação que surge da falta de fé e que é exibida num estilo de vida obcecado por provisões.

Este sintoma de ‘pequena fé’ (v. 30) revela uma doença espiritual que presume e age como se Deus não se importasse ou fosse incapaz de dar sustento. Expressa, com efeito, presunção ateísta, pois a pessoa se comporta como se Deus não estivesse presente a tento. A palavra grega psyche (v. 25, ‘vida’) diz respeito à alma, mas também se refere à vida geral, se bem que a palavra é colocada em paralelo com ‘o corpo’.

Nos versículos 28 a 31, Jesus apresenta outra razão para a pessoa não se preocupar. Os lírios não trabalham, e Deus os veste esplendorosamente. A expressão: ‘Salomão, em toda a sua glória’ também foi mencionada nos escritos rabínicos. As maravilhas das riquezas salomônicas, contudo, suas roupas eram ‘trapos’ em comparação aos lírios vestidos por Deus.

Jesus ainda contrasta as flores e relvas de vida curta, mas bem vestidas, usadas como combustível, com os discípulos mais valorizados. O Antigo Testamento expressava o caráter temporário destas plantas em relação à brevidade da vida. Jesus promete que o Pai fará ‘muito mais’, por seus filhos. Ele chama os discípulos que se preocupam de ‘vós’, homens de pequena fé.

Esta palavra ocorre cinco vezes em Mateus (seis vezes no Novo Testamento inteiro); Jesus a usa para repreender e corrigir os discípulos. Pouca fé revela ignorância, é ineficaz e cria grande perigo. Neste ponto, fé é essencialmente confiança.

Nos versículos 31 e 32, Jesus proíbe que torçamos as mãos de preocupação, imaginando como sobreviveremos. Com a estimativa de tal preocupação, Jesus repreende a audiência judaica, ‘porque todas essas coisas os gentios procuram’ (v. 32). A implicação é deixar de agir como pagãos. O tempo presente do verbo ‘procurar’ descreve um estilo de vida. ‘Vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas’ identifica que a ação pagã é incredulidade para com Deus. A relação íntima com o bom Pai celestial deixa seus filhos certos de que Ele sabe cada uma das necessidades deles e está muito propenso a atuar seu amor promovendo-lhes a subsistência.

Nos versículos 33 e 34, a palavra ‘primeiro’, colocada no início da sentença grega para dar ênfase, mostra que o assunto não é se a pessoa deve trabalhar, mas qual deve ser sua prioridade. As preocupações do Reino devem vir em primeiro lugar na mente dos discípulos. A força do imperativo presente ‘buscai’ indica que se trata de preocupação e atividade constantes do discípulo. Da mesma maneira que os pagãos consomem todo o tempo buscando segurança financeira, os discípulos promovem constantemente o Reino acima de tudo; a causa do Reino é a nossa paixão. Quando esta prioridade é estabelecida, segue-se a provisão do Reino.

A meta do Reino é a ‘justiça’. Jesus a redefine radicalmente dizendo que é mais que justiça legalista. A justiça de Deus leva em conta o perdão e a absolvição. Oferece misericórdia quando é merecida, até aos maiores ofensores. O mundo acha escandaloso tal marca de justiça. Este estilo de vida de buscar a justiça do Reino edifica-se sobre a bem-aventurança apresentada por Jesus no princípio do sermão: ‘Bem-aventurados os que continuamente têm fome e sede de justiça’; Ele prometeu que eles seriam ‘saciados’. Vemos que esta abundância também inclui provisão física.

O discípulo recebe o mandamento de não se preocupar com o amanhã. Estabelecer o Reino só pode ser feito hoje; amanhã não é prometido. É no presente, não no passado ou futuro, que entramos em contato com a eternidade. Cada dia tem dificuldades ou coisas ruins o bastante para nos manter ocupados. Isto não quer dizer que o discípulo não deva fazer planos; até Jesus fazia planos e se orientava para uma meta e destino em Jerusalém.” Extraído de Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 57-59.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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