Lição 5
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Jesus entre os doutores – Lucas 2.41-52.
3° Trimestre de 2017
Prezado(a) Professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão um pouco mais a respeito da vida de Jesus. O momento em que Ele esteve entre os sábios e estudiosos da Lei, compartilhando das verdades do Reino de Deus, certamente, é um dos mais intrigantes e sucintos do desenvolvimento humano de Cristo. Há quem diga que não é possível que uma criança dessa idade possa ter os conhecimentos tão claros a respeito das Escrituras Sagradas, mas o exemplo do menino Jesus nos mostra o contrário. Quando o Espírito Santo encontra um coração aberto e disposto a ser usado por Ele, não importa a idade, milagres acontecem.
A grande questão é se a pessoa demonstra o empenho em aprender a Palavra de Deus de forma disciplinada. Além disso, a infância é uma etapa da vida em que a mente humana é capaz de reter mais informações do que na fase adulta. Contudo, deve-se considerar que a sabedoria é uma dádiva de Deus que todos devem pedir com o coração aberto e sem duvidar, porquanto Deus é fiel para dá-la deliberadamente (cf. Tg 1.5,6).
No evangelho de Lucas, encontramos alguns detalhes que marcaram a transição da infância de Jesus para a sua pré-adolescência:
“Com a idade de doze anos, um menino judeu se torna ‘filho da lei’ (barmitizvah). Nesse momento, ele aceita os deveres e obrigações religiosas aos quais os pais o entregaram pelo rito da circuncisão (Caird, 1963, p. 66). Para Jesus, isto acontece quando seus pais sobem a Jerusalém para celebrar a Páscoa. O Antigo Testamento ordenava que toda pessoa do sexo masculino comparecesse em Jerusalém para três festas: a Páscoa, o Pentecostes e os Tabernáculos (Êx 23.14-17; 34.23; Dt 16.16). A dispersão dos judeus pelo mundo tornou impossível que todos fizessem isto nos dias de José e Maria. Apesar da distância, os judeus devotos faziam a jornada pelo menos uma vez por ano para a Páscoa. Não era exigido que as mulheres comparecessem, contudo muitas iam.
A Páscoa é observada no décimo quarto dia do mês de nisã (ao redor de 1 de abril) para comemorar a libertação de Israel da escravidão do Egito (Êx 12.24-27). Quando Jesus tem doze anos, sua família faz a jornada de Nazaré a Jerusalém (cerca de cento e vinte quilômetros) para comparecer na festividade de sete dias (Êx 12.15; Lv 23.8). Depois de terminar, Maria e José voltam para casa, presumindo que Jesus está com amigos ou parentes na caravana de peregrinos da Galileia. Quando descobriram que Ele ficou para trás, eles voltam a Jerusalém e o procuram. No terceiro dia, encontram-no no templo, ouvindo e fazendo perguntas aos mestres. Este menino de doze anos os deixa admirados (existanto, aspecto imperfectivo; lit., ‘estava fora de si’) com os insigths e respostas que dava. Estes mestres nunca encontraram um menino que tivesse um entendimento da verdade como Ele. Sua compreensão envolve mais que ser aluno brilhante, pois sua mente e coração estavam cheios de sabedoria divina (Lc 2.40). Que criança admirável e abençoada!” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 331). Embora fosse um menino, não se intimidou com as dificuldades impostas pela dureza de coração encontrada nos líderes judeus, mas intensificou a mensagem do Reino conforme a sabedoria que o Pai lhe concedia.
Aproveite para incentivar seus alunos à aquisição da sabedoria. Diga que Deus aperfeiçoa a nossa capacidade intelectual se, de fato, formos dedicados aos estudos. Além disso, quando oramos com fé, pedindo que o Senhor derrame da sua sabedoria sobre nós, Ele nos ouve e abençoa a nossa capacidade de entendimento da sua Palavra.
Reforce o ensinamento da lição com a seguinte atividade:
Confeccione e leve para a sala de aula, cartões feitos de cartolina. Em alguns cartões, escreva práticas que podem tornar seus alunos sábios. Em outros cartões, escreva o que pode tornar seus alunos ignorantes no conhecimento de Deus. Desenhe duas colunas no quadro e escreva: SÁBIO X IGNORANTE. Mostre os cartões e peça seus alunos que identifiquem cada prática e colem os cartões na respectiva coluna. Por exemplo: ler a bíblia; orar; obedecer aos responsáveis; pedir conselho de pessoas sábias; faltar à Escola Dominical; não ouvir os mais experientes; gastar a maior parte do tempo na internet; evitar a leitura; desobedecer a ordens, etc. A cada prática que seus alunos identificarem como benéfica pergunte se eles têm facilidade ou não de colocá-la em prática.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.