sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - O cuidado com Certas Festas - Pré Adolescentes.

Lição 11

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                     O Cuidado com Certas Festas     4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 6.12-14.

Caro(a) professor(a),

A lição desta semana tem como proposta alertar seus alunos a respeito de certas festas que podem parecer não haver problema algum, afinal de contas, é tão natural sermos convidados para uma festa. Acontece que não estamos falando de qualquer festa. Há festas que são realizadas em certos lugares onde ocorrem coisas que não agradam a Deus. São festas que apresentam o pretexto de levar muitos à diversão, mas, na verdade, estão levando muitos à destruição.
Não há nada demais o crente comparecer a uma festa de aniversário de um amigo, a um casamento ou mesmo a uma festa da família. Além do mais é importante que o crente compareça a uma festa da família como forma de demonstrar consideração e carinho com os demais familiares. Há muitas pessoas que após se converterem, esquecem-se de seus familiares e acham que não devem mais visitá-los, porquanto agora fazem parte da igreja e não têm mais tempo para dar atenção aos familiares. Mas a Palavra de Deus nos ensina que se não cuidarmos daqueles que fazem parte da nossa família, já negamos a fé e somos piores do que os infiéis (cf. 1 Tm 5.8), visto que, conhecendo o evangelho não estamos tendo a preocupação com a salvação de nossos próprios familiares. Isso é muito desagradável aos olhos de Deus.

As festas de que estamos falando são aquelas que levam muitos adolescentes a pensarem que vão se divertir, quando, na verdade, estarão experimentando toda sorte de prazer da carne. Sem contar que muitos, por conta da curiosidade, acabam experimentando drogas, bebidas e conhecendo tudo o que faz parte do mundanismo. São adolescentes e jovens que, por não conhecerem o que Deus tem para lhes oferecer, decidem aceitar os convites e ofertas que são chamativas e aguçam a vontade da carne.

Muitos pensam que, após adquirirem certas experiências na carne ou em contato com o mundo, podem se tornar mais experientes e sabidos com relação à vida. Mas não sabem que podem estar trilhando um caminho sem volta, frequentando o lugar errado, se envolvendo com a pessoa errada e fazendo a coisa errada. Infelizmente não são poucos os que trilham por esse caminho. Entretanto, esperamos que seus alunos perseverem no caminho certo até o fim, pois Cristo não tarda em voltar.

O apóstolo Paulo deixou registrado na Carta que escreveu aos coríntios, que há coisas que são lícitas ao servo de Deus fazer, mas há outras que não convêm (1 Co 6.12). Há certos comportamentos que são permitidos aos crentes, porém, há outros que não correspondem ao ensinamento das Sagradas Escrituras. Embora esta seja uma crítica de Paulo àqueles que achavam que podiam fazer tudo o que bem entendessem com seus corpos, a mesma serve de modelo para compreendermos que não fomos feitos para satisfazer as nossas próprias vontades, mas sim a vontade daquEle que nos resgatou do domínio das trevas para o Reino de seu Filho Amado (Cl 1.13).

Laurence O. Richards discorre em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 334):
[...] Paulo está dizendo que Cristo redimiu nossos corpos. Ele nos levantou da corrupção da sepultura que marcava nossa vida velha, e se uniu a nós com uma ligação indestrutível. Nesta união, tudo o que fizermos deve ser a expressão de Jesus; somos um canal através do qual Jesus é incorporado em nosso mundo hoje.
Os valores apresentados na Palavra de Deus servem de luz e orientação para que possamos discernir as coisas que agradam ou não a Deus. Frequentar lugares onde predominam o estímulo aos prazeres da carne e toda sorte de vícios e pecados, nunca foi e nunca será um local adequado onde um servo de Deus deva estar, mesmo que na intenção de se divertir. Além do mais, é importante lembrar aos seus alunos que o corpo deles é o templo do Espírito Santo. Deus habita em cada um de nós e espera que o nosso corpo seja apresentado em sacrifício vivo, santo e agradável a Ele para que possamos, de fato, experimentar a sua boa, perfeita e agradável vontade.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - A Bíblia Ensina a Respeitar os Idosos - Adolescentes.

Lição 11

A Bíblia ensina a respeitar os idosos
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO: 
QUEM SÃO OS IDOSOS
O CARINHO COM OS AVÓS: SÃO OS PAIS DOS NOSSOS PAIS
OBJETIVOS
Esclarecer a importância dos idosos nas sociedades antigas e atuais;
Conscientizá-los de que respeitar os idosos é bíblico;
Estimulá-los a se relacionarem mais com os seus avós.
A TERCEIRA IDADE
Elaine Cruz
“A vida ensina, mas há muitos que passam por ela sem aprender a se tornarem pessoas melhores.”
A terceira idade, ou Melhor Idade, começa a partir dos 65 anos. É verdade que algumas pessoas de 30 e 40 anos já têm uma “postura de velho”, enquanto há indivíduos de 60 e 80 anos que ainda alimentam um espírito jovem – são mais criativos, empreendedores, entusiastas e producentes do que muitos trintões. Isso significa dizer que, embora a velhice tenha uma data para iniciar, esta é só um indício de um desgaste físico natural do corpo. Porém, no que tange à cognição e aos sentimentos, o idoso pode ser um adulto melhorado, que se permitiu aprender com a vida, chegando à fase áurea da maturidade.
A vida ensina, mas há muitos que passam por ela sem aprender a se tornarem pessoas melhores. Há velhos de ambos os sexos que são fofoqueiros, fazem intriga na família, são impacientes e agressivos, ainda batem em suas esposas e filhos com ódio, e são irresponsáveis em seus atos mesmo com a mente saudável. Mantêm os mesmos erros da juventude e se aperfeiçoaram na maldade ao longo dos anos, mas ainda têm tempo para alcançar a salvação e uma vida mais producente e feliz. O ensino bíblico é taxativo (Tt 2.2-5).
A população mundial está envelhecendo, por isso áreas de conhecimento, como a medicina e a psicologia, se voltam para estudar e acompanhar esta fase da vida, criando alternativas para uma velhice saudável e frutífera. Hoje há residências voltadas às necessidades dos idosos, exercícios físicos para fortalecer a musculatura e ampliar a capacidade cardiorespiratória, remédios para combater a esclerose e fortificar os ossos, terapias e atividades para aumentar a socialização, e até classes de Escola Dominical e eventos para eles. Precisamos abandonar o preconceito de que o que é velho é ruim, de que a velhice é chata e pacata, e de que quando chegarmos lá a vida acabou.
Se você ainda não é idoso, aprenda a respeitar e a admirar os mais velhos. Converse mais com eles, dê afeto, aprenda com as experiências de vida para ser mais sábio. Ouça seus conselhos, considere suas ordens e trate-os como gostaria de ser tratado daqui a alguns anos. Cuide dos seus pais com gratidão pelo que fizeram por você, com o perdão para apagar seus erros e com o amor que supera as barreiras das diferenças de faixa etária e de visões de mundo.
Quem adquire maturidade na vida adulta, e se permite aprender com as vivências pessoais e dos outros, vai aos poucos construindo uma postura de vida que tornará a velhice um período de colheita de afetos plantados, de amores construídos e de atitudes cultivadas com sabedoria e responsabilidade.
Se você é idoso, cuide-se para ser fisicamente saudável, trate-se para estar com a mente e as emoções em ordem, controle-se para manter seus sentimentos e suas lembranças sob o seu domínio, e se esforce para continuar aprendendo e construindo projetos para o seu futuro (Sl 92.13-15).
Você está em sua melhor idade, não pode mudar seu passado, mas ainda tem um futuro. Portanto, amplie a sua auto-estima, dê afeto aos que partilharam a vida com você, ame e preserve a sua família, renove a guarde a sua fé em Deus, e por mais que a vida lhe tenha sido difícil, abandone as dores e ressentimentos, ciente de que Deus é a sua rocha e escudo. Traga à sua memória o que lhe dá esperança e espere na sua justiça, que não falha nesta Terra e em toda a eternidade (Ef 4.10,13).
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - A Igreja e suas Denominações - Juvenis.

Lição 11

A Igreja e suas Denominações  4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO 
1. A IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
2. VARIEDADE DE DENOMINAÇÕES
3. FRONTEIRA DENOMINACIONAL
OBJETIVOS
Ressaltar
 a importância de conservar as doutrinas bíblicas;
Explicar porque existem várias denominações cristãs;
Esclarecer como deve ser o nosso relacionamento com outras denominações.
     Querido (a) professor (a), vivemos em um momento de grandes polaridades e intolerância em nosso país. Seja no âmbito político, religioso, social, racial, esportivo, etc. Os discursos de ódio se propagam com naturalidade espantosa, especialmente nas redes sociais, ambiente tão rotineiro para os nossos juvenis. Faz-se urgente, enquanto sociedade, repensarmos o respeito, o discordar sem ofender, sem maltratar, sem excluir. Como cristãos ainda mais, pois é vital que em meio a tanta cólera, as pessoas ainda possam encontrar o caráter amoroso e equilibrado de Cristo em seus seguidores. Como Ele mesmo há muito predisse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13.35). Desta forma, na próxima aula, ao estudar sobre a variedade denominacional entre os evangélicos, leve aos seus juvenis esta mensagem.

     Sugerimos que após a lição você bata um papo com seus alunos sobre essa característica social atual. Pergunte-os o que pensam dessas discussões agressivas, troca de ofensas quando não há concordância, se acreditam ser possível conversar pacificamente com pessoas de opinião diferente da nossa, o que fazer caso a pessoa não saiba ou queira dialogar desta forma respeitosa, etc. Deixe que falem, contem exemplos pessoais, etc.

     Este debate já é um exercício para trabalhar justamente a habilidade no assunto discutido, dialogar respeitosamente. Também é mais uma oportunidade de estreitar laços com seus alunos, conhecer melhor o cotidiano, as situações enfrentadas por eles, seus círculos sociais, forma como se expressam, etc. Esteja atento, pois possivelmente surgirão casos mais complexos, que possam requerer mais sua atenção. Uma conversa particular, posteriormente, pode ser interessante.

     Proponha também o assunto das diferenças entre as denominações e a importância de zelarmos pela sã doutrina. Mas, claro, frisando sempre que para tal não podemos infringir o mandamento tão enfatizado por Jesus, de amar ao próximo como a ti mesmo. Ou seja, combater uma falsa ideologia ou heresia, não pode significar atacar aos que equivocadamente crêem nela. De outra forma, estaríamos “defendendo” a doutrina bíblica, transgredindo outro ponto dela. Assim, o que nos diferenciaria daqueles que agridem e até mesmo matam em nome de seu deus e de sua fé!? Não é isso que Jesus Cristo pede de nós. Sejamos suas fiéis testemunhas, não apenas transmitindo suas palavras, como também o seu amor e suas ações.

      O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - Sabedoria Divina para Interagir com os Meios de Comunicação - Jovens.

Lição 11

                       Sabedoria divina para interagir                                           com os meios de comunicação                    4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA CULTURAL
II - A MÍDIA ÍMPIA E OS PERIGOS DO FALSO ENTRETENIMENTO
III - UTILIZANDO OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COM SABEDORIA
CONCLUSÃO

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central conscientizar os jovens a respeito da influência dos meios de comunicação social:
Sabedoria Divina para Interagir com os Meios de Comunicação
Como os cristãos devem interagir com a mídia? Qual deve ser a relação da igreja com a cultura popular? Tais perguntas não são triviais, afinal os meios de comunicação ocupam enorme espaço na sociedade contemporânea, com notável poder de propagação de ideias e formatação cultural. Uma vez que os cristãos têm a incumbência de confrontar e transformar a cultura à sua volta, os meios de comunicação igualmente devem ser alvo do inconformismo transformador dos crentes (Rm 12.2), o que implica, como veremos, fazer uso da sabedoria do alto para distinguir entre a mídia benéfica da ímpia.
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA CULTURAL
No sentido aqui empregado, mídia refere-se ao conjunto dos meios de comunicação que atingem um grande número de pessoas, a exemplo dos jornais, revistas, rádio, televisão e a própria internet. Em qualquer sociedade civilizada, a mídia ocupa lugar de destaque e exerce importante papel social, visto que os seres humanos são comunicativos por natureza.

Teoricamente, o papel da mídia é difundir notícias e informações de interesse público. Utilizada adequadamente, portanto, ela pode informar, entreter e produzir cultura de qualidade, pois não é inerentemente má. Ao mesmo tempo, assim como ocorre com outros elementos da criação, o homem caído também subverte o propósito da comunicação, ao usar a mídia para propósitos espúrios que desonram a Deus, para o fim de disseminar ódio, pornografia e violência, ao tempo em que produz uma cultura popular banal.

Nenhuma coisa é imunda em si mesma, escreveu o apóstolo Paulo (Rm 14.14), mas ela torna-se imunda, corrompida e perversa quando o homem caído expressa a sua rebelião contra Deus 1. Nas palavras de Nancy Pearcey: “A linha entre o bem e o mal não é traçada entre uma parte e outra da criação, porém passa pelo coração humano — em nossa disposição de usar a criação para o bem ou para o mal” 2. Assim, Nancy destaca que a música é boa, mas músicas populares podem ser usadas para glorificar a perversão moral; a arte é um presente bom de Deus, mas livros e filmes podem ser usados para transmitir cosmovisões não bíblicas e promover a decadência moral 3
Walter Kaiser Jr. expressou isso da seguinte maneira: “Embora os meios de comunicação tenham um enorme potencial de unir a humanidade por meio de satélites e da internet [...], também é grande seu potencial para gerar efeitos nocivos e negativos na sociedade, dependendo da qualidade do conteúdo transmitido”4.
O poder de influência dos meios de comunicação
Entender os meios de comunicação sob a perspectiva cristã é crucial em nossos dias, especialmente em virtude do seu poder de influência sobre as mentes das pessoas e da sociedade em geral, seja de maneira explícita ou subliminar. Por esse motivo, a mídia é considerada o quarto poder, ao lado dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Em grande parte, a mídia molda a cultura popular, as preferências e os valores aceitos pela sociedade em geral. Ela dita tendência, constrói referenciais e estabelece ideologias. Isso porque, “todo veículo cultural popular do cinema aos vídeos de música comunicam uma crença ou valor”5. Dallas Willard retratou com fidelidade o influente poder da mídia ao dizer que vivemos sufocados por slogans, em que acontecimentos, coisas e informações nos afogam, nos subjugam, desorientando-nos com ameaças e possibilidades acerca das quais a maioria de nós não sabe o que fazer. Ele diz que “comerciais, slogans, bordões políticos e pretensiosos rumores intelectuais atulham o nosso espaço mental e espiritual. As nossas mentes e os nossos corpos ‘pegam’ essas coisas como um terno escuro pega fiapos”6.

Evidentemente, tal influência é responsável pela formatação da chamada cultura popular, em específico o entretenimento visual e musical. A cultura popular penetra como agulha no tecido social, ela “grita da televisão em inúmeros canais durante o dia inteiro, explode em nossos computadores, ressoa no rádio do carro e enfeita nossas camisetas e tênis” 7. O grande problema é que, conforme afirmaram Terrence Lindvall e J. Matthew Melton, “a cultura, como a natureza, detesta o vazio. Apressa-se em encher o vácuo do desejo humano”8. Consequentemente, em vez de serem propagados conteúdos que exaltem a verdade, a ética e os bons costumes, a mídia oferece, com raras exceções, conteúdo que visa saciar o que há de pior no coração humano.
A MÍDIA ÍMPIA E OS PERIGOS DO FALSO ENTRETENIMENTO

A mídia ímpia, descompromissada com os valores morais, espirituais e familiares, é eficiente (2Ts 2.9) em produzir programas, séries, músicas e filmes que exploram a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1Jo 2.16). Transmite-se a ideia de completa naturalidade na prática da luxúria (1Co 5.1), do adultério (2Pe 2.14), do orgulho (2Pe 2.18), da bebedice (1Pe 4.3), do roubo e da vingança, assim como exaltam a mentira e a libertinagem irresponsável (2Pe 2.19).

De acordo com Lindvall e Melton: “O cinema e a televisão nos tentam com visões do mundo que são niilistas ou utópicas. Provocam-nos com histórias que dizem que nossas ações não têm consequência moral, que podemos escapar do salário do orgulho, da vingança, da luxúria, do roubo e de outros pecados. Ou procuram nos hipnotizar com imagens que sejam excessivamente românticas ou asquerosas” 9.

Utilizando a estratégia da emoção e de enredos românticos, tais produções tentam convencer os expectadores da suposta normalidade da bruxaria pós-moderna, da homossexualidade e de outras práticas pecaminosas. Ao mesmo tempo, ridicularizam Deus, a igreja e os valores cristãos, sob o título de “entretenimento”.
A sedução do falso entretenimento
Esse tipo de falso entretenimento produzido pela mídia perversa impacta negativamente a vida dos expectadores contumazes. Essa não é uma afirmação eminentemente religiosa. Pesquisas científicas apontam que a exposição constante a certos conteúdos influencia diretamente o comportamento humano. Observe a seguir.

Sexo na TV tem correspondência com gravidez na adolescência. Estudo feito nos Estados Unidos e publicado pela revista científica Pediatrics, concluiu que jovens que têm altos níveis de exposição a programas de televisão com conteúdo sexual tem o dobro da chance de se envolverem em uma gravidez na adolescência, nos três anos seguintes do que aqueles que assistem poucos destes programas. A pesquisa constatou ainda que a televisão pode ter um papel significativo nas altas taxas de gravidez adolescente, e que a exposição aos programas televisivos pode acelerar a iniciação do ato sexual e influenciar a gravidez adolescente ao criar a percepção de que há muito pouco risco em fazer sexo sem contraceptivos.

Álcool na TV estimula consumo imediato de bebidas. Outro estudo, realizado por cientistas da Universidade de Radboud, Holanda, sugere que as pessoas tendem a consumir álcool quando veem pessoas bebendo em filmes ou em comerciais enquanto assistem à TV. Os pesquisadores monitoraram o comportamento de 80 jovens enquanto eles assistiam televisão e descobriram que os que viam mais referências a bebidas alcoólicas bebiam duas vezes mais do que os que não as viam. A pesquisa, que foi publicada na revista especializada Alcohol and Alcoholism, indica ainda que “mostrar bebidas alcoólicas em filmes e propagandas não apenas afeta as atitudes das pessoas e as regras para bebida na sociedade, mas pode funcionar como uma sugestão que afeta o desejo e o subsequente consumo de bebida”.
Novelas promovem o aumento do divórcio. Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sugere uma ligação entre as populares novelas da TV Globo e o aumento no número de divórcios no Brasil nas últimas décadas. Na pesquisa, foi feito um cruzamento de informações extraídas de censos nos anos 70, 80 e 90 e dados sobre a expansão do sinal da Globo — cujas novelas chegavam a 98% dos municípios do país na década de 90. Além disso, a pesquisa descobriu que esse efeito é mais forte em municípios menores, onde o sinal é captado por uma parcela mais alta da população local.

Jovens que ouvem música sexual transam mais cedo. Na esfera musical, em pesquisa realizada na Universidade de Pittsburgh constatou-se que jovens que ouvem músicas que contenham referências sexuais e degradantes, começam a fazer sexo mais cedo (ou investe nas preliminares, como a masturbação). As pesquisas foram feitas com 711 jovens de três grandes escolas em uma metrópole. Dos participantes que eram expostos a, em média, 14 horas de músicas “sexuais” por dia, um terço já havia feito sexo. Outro terço já havia tido “preliminares”, mas nunca havia praticado o ato em si.
Tais estudos são somente alguns indicativos que comprovam os males provocados por programas que se escondem por detrás das “cortinas do entretenimento” e da cultura popular de massa, com forte apelo sexual e uma gritante indiferença à instituição familiar. Isso demonstra que os meios de comunicação possuem influência penetrante no comportamento das pessoas, principalmente jovens, adolescentes e crianças, sobretudo quando há exposição contínua e incapacidade de filtrar as informações.

O problema, é claro, não é novo. Lindvall e Melton recordam:
No antigo Israel, os portadores primários
das mensagens narrativas e ideológicas eram os profetas e sacerdotes. Uma tentação ao povo
hebreu era entregar esta função vital a influências pagãs. Os profetas advertiam repetidamente os hebreus dizendo que os ídolos pagãos
eram meros paus e pedras; mesmo assim, esses paus e pedras eram muitas vezes sedutores. De modo análogo, as imagens dos filmes têm a capacidade de seduzir. Elas criam uma maneira de ver o mundo e moldar o espectador inconsciente no seu tipo de espectador. Como os ídolos antigos de madeira e pedra, nosso celulóide e imagens digitalizadas ativam as emoções e as respostas fisiológicas que adequadamente pertencem à vida real e à verdadeira adoração10.
Conclusão
Diante desse quadro, a igreja em geral e o cristão em particular deve valer da sabedoria do alto, a fim de proceder com discernimento com relação aos meios de comunicação. Antes de tudo, devemos saber usar adequadamente os meios de comunicação em vez de sermos manipulados por eles. Em um contexto saturado de mídia, com programas e mensagens midiáticas que insuflam nossos desejos, é imprescindível a sabedoria do alto (Tg 3.17) para nos ensinar a separar o joio do trigo em matéria de entretenimento, assim como a ajuda do Espírito Santo nos guiando para os hábitos saudáveis e edificantes.
*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 119-125.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

PEARCEY, 2006, p. 96.
2 PEARCEY, 2006, p. 96.
3 PEARCEY, 2006, p. 96.
4 KAISER JR., 2016, p. 72.
5 PALMER, 2001, p. 399.
6 WILLARD, 2010, p. 2
7 COLSON; PEARCEY, 2006, p.287-288.
8 PALMER, 2001, p. 400.
9 PALMER, 2001, p. 403.
10 PALMER, 2001, p. 401.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - Adotados por Deus - Adultos.

Lição 11

Adotados por Deus4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
II – A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE
III – A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Explicar que a obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou sermos adotados como filhos de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Apresentar o conceito bíblico de adoção;
II – Explicar a adoção no tempo presente;
III – Compreender a adoção plena no futuro.
PONTO CENTRAL
A nossa filiação divina é uma bênção proveniente da obra salvífica de Cristo Jesus.

O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
Claiton Ivan Pommerening
No sentido bíblico, os seres humanos são criaturas de Deus, e não filhos. Para tornar-se filho de Deus, é preciso crer e receber o sacrifício de Cristo, que tem o poder de tornar a criatura em filho de Deus (Jo 1.12); assim, antes da salvação, todos são criaturas, depois se tornam filhos por adoção (Gl 4.5). Em seguida, passam a fazer parte da família de Deus e chamá-lo de Aba (paizinho) (Gl 4.6), numa relação filial amorosa e relacional íntima, onde todos os demais membros da família passam a chamá-los e considerá-los irmãos em Cristo (1 Ts 2.14). A possibilidade da adoção só é possível por causa de Cristo, em quem fomos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo (cf. Ef 1.5).

Os crentes são filhos de Deus por adoção. Isso significa que eles não são filhos de Deus por natureza, pois nem todos os seres humanos são filhos de Deus. Somente aqueles que possuem um relacionamento filial com Deus por meio de Cristo são filhos de Deus. Por meio dessa adoção, Deus coloca o pecador no estado de filho e passa a tratá-lo como filho. Em virtude de sua adoção, os crentes são inseridos na família de Deus e passam a ter direito a todos os privilégios da filiação. Por um lado, eles são adotados por Deus como filhos. Por outro, eles passam a comportarem-se como filhos de Deus. Paulo mostra-nos esses dois elementos da adoção funcionando lado a lado: “[...] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.4-6). O Espírito de Cristo regenera-nos, e santifica-nos, e estimula-nos a dirigirmo-nos a Deus cheios de confiança, vendo-o como nosso Pai. Por isso, devemos assumir nossa relação filial com Deus e comportarmo-nos como seus filhos 1.

Fazer parte de uma família, e, nesse caso, da família de Deus (Ef 2.19) traz inúmeros benefícios como, por exemplo, segurança, confiança e conhecimento imediato de pertencer a uma casa paterna. Casa lembra um lugar de refúgio, paz e descanso; portanto, num mundo conturbado em que vivemos, encontrar a casa do Pai é um grande alívio e também um antídoto contra perturbações, angústias e aflições que este mundo traz. Portanto, a possibilidade de chamar Deus de Pai é um privilégio ímpar, pois já não somos mais escravos, e sim filhos (cf. Gl 4.7).

Na Oração do Pai Nosso, Jesus deixou claro que a realidade de ser filho altera o relacionamento com Deus. Antes, as orações eram frias, repetitivas e enfatizavam apenas a grandeza de Deus. Ele, agora, importa-se também com as fraquezas e necessidade humanas. No seu ensino sobre a oração, Jesus enfatiza que Ele é o “teu Pai que vê em oculto”, que Ele recompensa seus filhos, que Ele conhece as necessidades antes de pedirmos, que podemos pedir pelo pão diário — ou seja, todas as necessidades básicas —, que Ele está pronto a perdoar nossos pecados e que Ele nos livra da tentação. Tudo isso mostra um Deus cheio de cuidados paternos que não poupa esforços em prol dos seus filhos.

O Espírito Santo testifica no íntimo de nossos corações, dizendo-nos que somos realmente filhos de Deus (Rm 8.16) porque fomos adotados por Deus e passamos a fazer parte de sua família e desfrutar do privilégio de sermos herdeiros (Tt 3.7). “E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo” (Rm 8.17). Com a adoção, deixamos de ser escravos, sem herança nem direitos, e tornamo-nos filhos (Gl 4.7) com todos os privilégios da casa do Pai. A herança maior é incorruptível, incontaminável e imarcescível e está reservada nos céus para nós (1 Pe 1.4).

Chamar Deus de Pai ajuda a livrar a mente humana da perturbação às vezes presente em situações em que não se compreende corretamente a pessoa de Deus — isso é o que leva a pessoa a pensar que Ele é um Deus vingativo, irado e pronto a castigar. Essa imagem de Deus é extremamente maléfica e é vencida na compreensão da doutrina da adoção, que faz compreender que Ele nos tem concedido seu amor (1 Jo 3.1); que Ele entende cada um de nós, pois é “como um pai [que] se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Sl 103.13-14); toma todos os cuidados em nossas necessidades, pois “vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas” (Mt 6.32); Ele dá a nós bons presentes como gesto de amor, pois “se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7.11); Ele concede-nos também seu Espírito Santo para confortar e consolar nas angústias (Lc 11.13).
Texto extraído do livro “A Obra de Salvação”, Editora CPAD, 2017.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristão (CPAD)

1 BARBOSA, Vagner. Justificação: o ponto de partida da Reforma. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/justificacao-o-ponto-de-partida-da-reforma/. Acesso em 8 de Junho de 2017.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - O Livro de Deus conta a História de um Amigo - Jd. Infância.

Lição 10

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                     O Livro de Deus conta a História de um Amigo
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Os alunos deverão entender que o amor e a ajuda oferecidos aos necessitados e aos que nos rodeiam fazem parte do estilo de vida que Deus quer que tenhamos.
É HORA DO VERSÍCULO: “[...] Ame o seu próximo como você ama a você mesmo” (Lc 10.27).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história do bom samaritano, que amar ao próximo é o dever de todos os cristãos, e entenderão que o amor e a ajuda oferecidos aos necessitados e aos que nos rodeiam fazem parte do estilo de vida que Deus quer que tenhamos. O amigo da nossa história nem sequer conhecia o homem que precisou de sua ajuda, mas ele foi tocado de uma bondade e de um grande amor por ele. Precisamos ajudar sempre, mesmo aqueles que não conhecemos e assim seremos seus amigos.

Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir conforme desejar. Reforce que não devemos agir como os outros homens que passaram pelo rapaz caído e nada fizeram para ajudá-lo.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 4º Trimestre 2017 - Saul Tem Inveja de Davi - Primários.

Primários

Lição 10

                                 Saul Tem Inveja de Davi
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que o aluno compreenda que Deus não aprova a inveja.
PONTO CENTRAL: A inveja nos afasta de Deus e das pessoas.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus [...].” (Tt 3.3)
     Querido (a) professor (a), na próxima aula ensinaremos nossos alunos contra um grande mal, mundialmente considerado como um dos sete pecados capitais: a inveja. A palavra “capital” vem do latim caput, que tem o significado de “líder”, “chefe”. Isto é, refere-se a um pecado que encabeça, se desdobra em muitos outros.

     De fato, podemos observar claramente em diferentes histórias trágicas relatadas nas Sagradas Escrituras os imensos abismos originados por este “carro-chefe” chamado inveja. Este sentimento tão negado, mas ainda assim inerente a todo e qualquer ser humano. Porque a nossa natureza pecaminosa é invejosa. Não a toa, Deus colocou entre os 10 mandamentos o “não cobiçarás” coisa alguma de teu próximo (Êx 20.17). O alerta a vigilância é para TODOS, mas poucos admitem que precisam dele. E está justamente aí o perigo. “Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide para que não caia” (1Co 10.12).

     Em uma interessante palestra sobre o tema, um professor perguntou à platéia: “Quem aqui sente inveja?”, praticamente ninguém levantou a mão. Em seguida, fez outra indagação: “Quem aqui é invejado por alguém?”, praticamente todos levantaram as mãos. Assim ele ilustrou o seu argumento do quanto temos facilidade de enxergar a inveja do outro, mas não as nossas. E assim a inveja gera outros pecados: a mentira, auto-engano, soberba, etc. Por isso, desde já, é crucial ensinar nossas crianças a examinarem a si mesmas e serem honestas para com Deus, que é longânimo e está sempre pronto a perdoar um coração sincero e arrependido (Sl 51.17).

     A começar por você, professor, confesse-se diante do Altíssimo. E lembre-se que o melhor antídoto contra este mal, ao qual todos nós estamos sujeitos, é um coração cheio de genuína gratidão. Por isso, traga a memórias as inúmeras bênçãos que o Senhor tem derramado sobre você e alegre-se também pelas bênçãos na vida de seus irmãos. “Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Tg 3.16). Vemos esta constatação exatamente através da história da nossa próxima lição, que mostra o quanto o Rei Saul se destruiu, à medida que, sem perceber, mais e mais invejava e desejava a destruição de Davi.

     Propomos que após a história contada, você bata um papo com sua classe sobre estas verdades aqui mencionadas. Para isto, sugerimos que antes da aula começar, você espalhe alguns versículos sobre o tema pela sala. Para dar início a este bate-papo, peça que as crianças os procurem. Para você saber quantos são, numere os papéis. Cada aluno ficará apenas com um e quando todos forem encontrados, sente-os em círculo e peça que os leia, um por vez, à medida que você os pergunte o que entenderam e converse com eles sobre cada um.

     Em seguida, estimule-os a confessarem as vezes que agiram com inveja em oração, pedindo perdão ao Senhor, para que seus corações sejam limpos deste mal e não fiquem como o do rei Saul, que até mesmo adoeceu por causa da inveja.

     Segue algumas sugestões de versículos para a dinâmica sugerida:

“Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Êx 20.17).

“ [...] a inveja destrói o tolo” (Jó 5.2).

“Quando o meu coração estava amargurado e no íntimo eu sentia inveja, agi como insensato e ignorante; minha atitude para contigo era a de um animal irracional” (Sl 73.21-22).

“O coração em paz dá vida ao corpo, mas a inveja apodrece os ossos” (Pv 14.30).

“O rancor é cruel e a fúria é destruidora, mas quem consegue suportar a inveja?” (Pv 27.4).

“Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.26).

“Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis e odiando uns aos outros. Mas, quando, da parte de Deus, nosso Salvador, se manifestaram a bondade e o amor pelos homens, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” ( Tt 3.3-6).

“Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda espécie de males” (Tg 3.16).

“Portanto, livrem-se de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência” (1 Pe 2.1).

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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