Lição 11
- Detalhes
- Categoria: Adultos
- Publicado: 06 Dezembro 2017
Adotados por Deus4° Trimestre de 2017
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
II – A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE
III – A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
I – O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
II – A ADOÇÃO NO TEMPO PRESENTE
III – A ADOÇÃO PLENA NO FUTURO
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Explicar que a obra de salvação de Jesus Cristo nos possibilitou sermos adotados como filhos de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Apresentar o conceito bíblico de adoção;
II – Explicar a adoção no tempo presente;
III – Compreender a adoção plena no futuro.
II – Explicar a adoção no tempo presente;
III – Compreender a adoção plena no futuro.
PONTO CENTRAL
A nossa filiação divina é uma bênção proveniente da obra salvífica de Cristo Jesus.
O CONCEITO BÍBLICO DE ADOÇÃO
Claiton Ivan Pommerening
No sentido bíblico, os seres humanos são criaturas de Deus, e não filhos. Para tornar-se filho de Deus, é preciso crer e receber o sacrifício de Cristo, que tem o poder de tornar a criatura em filho de Deus (Jo 1.12); assim, antes da salvação, todos são criaturas, depois se tornam filhos por adoção (Gl 4.5). Em seguida, passam a fazer parte da família de Deus e chamá-lo de Aba (paizinho) (Gl 4.6), numa relação filial amorosa e relacional íntima, onde todos os demais membros da família passam a chamá-los e considerá-los irmãos em Cristo (1 Ts 2.14). A possibilidade da adoção só é possível por causa de Cristo, em quem fomos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo (cf. Ef 1.5).
Os crentes são filhos de Deus por adoção. Isso significa que eles não são filhos de Deus por natureza, pois nem todos os seres humanos são filhos de Deus. Somente aqueles que possuem um relacionamento filial com Deus por meio de Cristo são filhos de Deus. Por meio dessa adoção, Deus coloca o pecador no estado de filho e passa a tratá-lo como filho. Em virtude de sua adoção, os crentes são inseridos na família de Deus e passam a ter direito a todos os privilégios da filiação. Por um lado, eles são adotados por Deus como filhos. Por outro, eles passam a comportarem-se como filhos de Deus. Paulo mostra-nos esses dois elementos da adoção funcionando lado a lado: “[...] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.4-6). O Espírito de Cristo regenera-nos, e santifica-nos, e estimula-nos a dirigirmo-nos a Deus cheios de confiança, vendo-o como nosso Pai. Por isso, devemos assumir nossa relação filial com Deus e comportarmo-nos como seus filhos 1.
Fazer parte de uma família, e, nesse caso, da família de Deus (Ef 2.19) traz inúmeros benefícios como, por exemplo, segurança, confiança e conhecimento imediato de pertencer a uma casa paterna. Casa lembra um lugar de refúgio, paz e descanso; portanto, num mundo conturbado em que vivemos, encontrar a casa do Pai é um grande alívio e também um antídoto contra perturbações, angústias e aflições que este mundo traz. Portanto, a possibilidade de chamar Deus de Pai é um privilégio ímpar, pois já não somos mais escravos, e sim filhos (cf. Gl 4.7).
Na Oração do Pai Nosso, Jesus deixou claro que a realidade de ser filho altera o relacionamento com Deus. Antes, as orações eram frias, repetitivas e enfatizavam apenas a grandeza de Deus. Ele, agora, importa-se também com as fraquezas e necessidade humanas. No seu ensino sobre a oração, Jesus enfatiza que Ele é o “teu Pai que vê em oculto”, que Ele recompensa seus filhos, que Ele conhece as necessidades antes de pedirmos, que podemos pedir pelo pão diário — ou seja, todas as necessidades básicas —, que Ele está pronto a perdoar nossos pecados e que Ele nos livra da tentação. Tudo isso mostra um Deus cheio de cuidados paternos que não poupa esforços em prol dos seus filhos.
O Espírito Santo testifica no íntimo de nossos corações, dizendo-nos que somos realmente filhos de Deus (Rm 8.16) porque fomos adotados por Deus e passamos a fazer parte de sua família e desfrutar do privilégio de sermos herdeiros (Tt 3.7). “E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo” (Rm 8.17). Com a adoção, deixamos de ser escravos, sem herança nem direitos, e tornamo-nos filhos (Gl 4.7) com todos os privilégios da casa do Pai. A herança maior é incorruptível, incontaminável e imarcescível e está reservada nos céus para nós (1 Pe 1.4).
Chamar Deus de Pai ajuda a livrar a mente humana da perturbação às vezes presente em situações em que não se compreende corretamente a pessoa de Deus — isso é o que leva a pessoa a pensar que Ele é um Deus vingativo, irado e pronto a castigar. Essa imagem de Deus é extremamente maléfica e é vencida na compreensão da doutrina da adoção, que faz compreender que Ele nos tem concedido seu amor (1 Jo 3.1); que Ele entende cada um de nós, pois é “como um pai [que] se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Sl 103.13-14); toma todos os cuidados em nossas necessidades, pois “vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas” (Mt 6.32); Ele dá a nós bons presentes como gesto de amor, pois “se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7.11); Ele concede-nos também seu Espírito Santo para confortar e consolar nas angústias (Lc 11.13).
Os crentes são filhos de Deus por adoção. Isso significa que eles não são filhos de Deus por natureza, pois nem todos os seres humanos são filhos de Deus. Somente aqueles que possuem um relacionamento filial com Deus por meio de Cristo são filhos de Deus. Por meio dessa adoção, Deus coloca o pecador no estado de filho e passa a tratá-lo como filho. Em virtude de sua adoção, os crentes são inseridos na família de Deus e passam a ter direito a todos os privilégios da filiação. Por um lado, eles são adotados por Deus como filhos. Por outro, eles passam a comportarem-se como filhos de Deus. Paulo mostra-nos esses dois elementos da adoção funcionando lado a lado: “[...] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.4-6). O Espírito de Cristo regenera-nos, e santifica-nos, e estimula-nos a dirigirmo-nos a Deus cheios de confiança, vendo-o como nosso Pai. Por isso, devemos assumir nossa relação filial com Deus e comportarmo-nos como seus filhos 1.
Fazer parte de uma família, e, nesse caso, da família de Deus (Ef 2.19) traz inúmeros benefícios como, por exemplo, segurança, confiança e conhecimento imediato de pertencer a uma casa paterna. Casa lembra um lugar de refúgio, paz e descanso; portanto, num mundo conturbado em que vivemos, encontrar a casa do Pai é um grande alívio e também um antídoto contra perturbações, angústias e aflições que este mundo traz. Portanto, a possibilidade de chamar Deus de Pai é um privilégio ímpar, pois já não somos mais escravos, e sim filhos (cf. Gl 4.7).
Na Oração do Pai Nosso, Jesus deixou claro que a realidade de ser filho altera o relacionamento com Deus. Antes, as orações eram frias, repetitivas e enfatizavam apenas a grandeza de Deus. Ele, agora, importa-se também com as fraquezas e necessidade humanas. No seu ensino sobre a oração, Jesus enfatiza que Ele é o “teu Pai que vê em oculto”, que Ele recompensa seus filhos, que Ele conhece as necessidades antes de pedirmos, que podemos pedir pelo pão diário — ou seja, todas as necessidades básicas —, que Ele está pronto a perdoar nossos pecados e que Ele nos livra da tentação. Tudo isso mostra um Deus cheio de cuidados paternos que não poupa esforços em prol dos seus filhos.
O Espírito Santo testifica no íntimo de nossos corações, dizendo-nos que somos realmente filhos de Deus (Rm 8.16) porque fomos adotados por Deus e passamos a fazer parte de sua família e desfrutar do privilégio de sermos herdeiros (Tt 3.7). “E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo” (Rm 8.17). Com a adoção, deixamos de ser escravos, sem herança nem direitos, e tornamo-nos filhos (Gl 4.7) com todos os privilégios da casa do Pai. A herança maior é incorruptível, incontaminável e imarcescível e está reservada nos céus para nós (1 Pe 1.4).
Chamar Deus de Pai ajuda a livrar a mente humana da perturbação às vezes presente em situações em que não se compreende corretamente a pessoa de Deus — isso é o que leva a pessoa a pensar que Ele é um Deus vingativo, irado e pronto a castigar. Essa imagem de Deus é extremamente maléfica e é vencida na compreensão da doutrina da adoção, que faz compreender que Ele nos tem concedido seu amor (1 Jo 3.1); que Ele entende cada um de nós, pois é “como um pai [que] se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece daqueles que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó” (Sl 103.13-14); toma todos os cuidados em nossas necessidades, pois “vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas” (Mt 6.32); Ele dá a nós bons presentes como gesto de amor, pois “se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7.11); Ele concede-nos também seu Espírito Santo para confortar e consolar nas angústias (Lc 11.13).
Texto extraído do livro “A Obra de Salvação”, Editora CPAD, 2017.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristão (CPAD)
1 BARBOSA, Vagner. Justificação: o ponto de partida da Reforma. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/justificacao-o-ponto-de-partida-da-reforma/. Acesso em 8 de Junho de 2017.
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