quarta-feira, 14 de março de 2018

Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - O Perigo da Falsa Religiosidade - Jovens.


Lição 7 - O Perigo da Falsa Religiosidade

1º Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO
I - A INJUSTIÇA DA FALSA RELIGIOSIDADE
II - A CEGUEIRA DA FALSA RELIGIOSIDADE
III - A MERCANTILIZAÇÃO DA FÉ E DA ADORAÇÃO PELA FALSA RELIGIOSIDADE
CONCLUSÃO

Professor(a), os objetivos da lição deste domingo são:
Evidenciar as injustiças da falsa religiosidade;
Mostrar que a falsa religiosidade leva a cegueira;
Conscientizar de que a falsa religiosidade pode levar a mercantilização da fé.
Palavras-chave: Falsa religiosidade.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
Quando o assunto é a falsa religiosidade, os escribas e fariseus voltam à cena. Eles produziram injustiças, pois trocaram a religião gratuita pela mercantilização da fé.

A Falsa Religiosidade e a Injustiça (Mt 15.1-9)

Os escribas e fariseus, já acusados anteriormente por Jesus por falsa religiosidade, veem de Jerusalém para acusar Jesus de transgredir a tradição dos anciões. Mais uma vez são desmascarados e advertidos por Jesus.
a) Os escribas e fariseus faziam acusações injustas (v. 1-2)
Os escribas e fariseus constantemente observavam as atitudes de Jesus e seus discípulos para verificarem se podiam os acusar de alguma falha. Atitudes hipócritas de pessoas que se julgam religiosas e com autoridade para julgar as demais. Essas pessoas geralmente atentam para questões secundárias e que não têm impacto significativo na vida espiritual das pessoais. O que querem na realidade e demonstrarem ser mais santas e, portanto, com mais autoridades “outorgadas por Deus” para comandar ou manipular a fé das pessoas.

Jesus e seus discípulos estavam na terra de Genesaré mantendo suas atividades ministeriais como de costume, com vistas fazer a vontade de Deus. Quando eles chegaram ao local e as pessoas ficaram sabendo, trouxeram os enfermos de todas as localidades próximas (Mt 14.34). Enquanto isso, alguns escribas e fariseus chegam de Jerusalém para observá-los e acharem algo para acusá-los, pois a preocupação deles não era contribuir para o Reino dos céus, mas por ciúmes queriam achar algo que comprometesse a moral ou integridade de Jesus e seus discípulos. Então, percebem que os discípulos de Jesus comiam sem lavar as mãos. No entanto, o que os incomodava não era a falta de higiene, mas sim a questão cerimonial.

Na realidade, a Torá previa alguns procedimentos de questão de pureza ritual (Lv 11-15; Nm 5.1-4). Todavia, a questão levantada pelos falsos religiosos não constava na Torá, mas, sim, na tradição dos anciões. Segundo Bock (2006, p. 206), “[...] eles não comiam sem lavar as mãos nem voltavam do mercado sem realizar lavagem de purificação. Eles também lavavam os copos, potes e vasilhas de bronze. Muitas dessas práticas são registradas em detalhes na Mishná (m. Yadayim 1.1-2.4; m. Toharot)”. A Mishná era um tipo de interpretação da própria Torá, segundo as tradições de doutores da Lei. O texto paralelo de Marcos (Mc 7.1-23) traz mais detalhes deste episódio.
Assim, o que incomodava os visitantes era, na realidade, algo que eles próprios haviam adicionados à Lei mosaica de forma interpretativa. De fato, eram homens presunçosos que achavam que podiam fazer melhor do que Deus como afirma Matthew Henry (2002, p. 771): “[...] adicionar algo às leis de Deus, coloca a sua sabedoria em descrédito, como se Ele tivesse deixado de fora algo necessário que o homem seja capaz de suprir; de uma ou de outra maneira levam sempre os homens a desobedecerem a Deus”. Veja como é séria essa atitude, pessoas que se achavam qualificadas para acrescentar o que Deus havia prescrito. Como se Deus tivesse esquecido algo importante e eles estavam “corrigindo” a falha de Deus. Portanto, se achavam professores de Deus.

Deste modo, os escribas e fariseus acusavam Jesus e seus discípulos injustamente, pois eram acréscimos humanos que eles tinham por hábito cobrar dos judeus, como forma de manipulá-los por meio de suposta santidade. Infelizmente, a prática desses judeus é mais presente do que se imagina no meio evangélico. As pessoas, às vezes, não se dão conta das práticas presentes em nosso meio evangélico. Criticamos os escribas e fariseus por costume de ouvir as pregações sobre os conflitos entre Jesus e eles, mas, na prática, às vezes, nos comportamos como eles. Atitudes hipócritas de religiosos, vivendo de aparências.  Devemos estar atentos para não sermos praticantes de injustiça com nossos irmãos. Devemos nos preocupar com nossa vida espiritual, manter sempre a comunhão com Deus e estar preparado para nos encontrar com o Senhor a qualquer momento.
b) Jesus demonstra que os acusadores que eram os transgressores (v. 2-6)
Os hipócritas acusavam a Jesus com seus mandamentos de pureza criada por homens. Jesus em (Mc 7.7) chama esses procedimentos requeridos “mandamentos de homens”. Os judeus sabiam que os rituais requeridos por eles, como lavar as mãos, não se encontravam nas Escrituras, mas, sim, nas interpretações dos anciões, recolhidas do Talmud. Não há problemas quando povos preservam certas questões culturais e tradições. No entanto, eles acusavam a transgressão desses procedimentos de suas tradições como se fossem as pessoas mais honestas e puras. Todavia, Jesus os rebate e escancara a hipocrisia religiosa deles. Agora sim, Jesus questiona-os sobre o não atendimento de procedimentos previsto na Lei mosaica, cujo atendimento era simulado por eles.

O Evangelho de Marcos traz mais detalhes que Mateus, pois provavelmente os destinatários deste último, eram conhecedores da Lei e das tradições judaicas não precisavam de detalhes, já que conheciam o que estava acontecendo. Em Marcos 7.9-13, Jesus desmascara os religiosos judaicos afirmando: “Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição”. Jesus cita a Lei mosaica em que os filhos deveriam honrar pai e mãe (quinto mandamento), cuja transgressão era digno de morte. Mas, eles para não atenderem as necessidades de seus pais alegavam que o bem que possuíam era Corbã. Marcos explica sobre essa lei, que uma vez declarado como oferta ao Senhor não poderia ser usado. Jesus os acusa de usarem a lei para não honrarem os pais em suas necessidades. Portanto, “[...] invalidando, assim, a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes” (Mc 7.13). Barros traz um exemplo de como os judeus piedosos priorizavam a sua cultura e tradição, a ponto de perderam a noção do bom senso:
Contam que o famoso rabino Akiba estava preso pelos romanos. Davam-lhe apenas um pouco de água para beber e uma ração mínima de alimentos para que ele não morresse de fome. De tal modo o rabino cumpria as prescrições dos anciãos que quase morreu de sede e teve de ser socorrido em perigo de morte, porque a pouca água que ele recebia para beber, a usava para as abluções. Prefere morrer de sede a desrespeitar as tradições judaicas. (BARROS, 1999, p. 86)
Barros (1999, p. 87) reforça que “[...] o importante é a justiça, a veracidade nas relações humanas e o que é impuro e toda a maldade que se faz contra o outro”. Os judeus estavam como que cegos pela sua religiosidade hipócrita. A resposta de Jesus serve não somente para eles, mas a todas as pessoas que “[...] se deixam prender pela letra da lei, sem perceber o espírito que ela quer expressar”. Assim, os acusadores dos discípulos (escribas e fariseus) que eram os verdadeiros transgressores da Lei de Deus e cobravam de Jesus e seus discípulos a transgressão de suas leis humanas.
c) Os profetas já haviam reprovado a falsa religiosidade (v. 7-9)
Jesus não se contenta em desmascarar seus acusadores e demonstrar que eles burlavam a Lei de Moisés por amor aos seus bens e desprezo de seus próprios pais. Ele continua sua argumentação chamando-os diretamente de hipócritas e citando o profeta Isaias para reprovar a falsa religiosidade deles. Ao ler o texto de Mateus 15 se tem a impressão de que Jesus estava bem irritado e inconformado com a acusação recebida. O que fizeram era algo realmente irritante, se apegavam a tradições e leis humanas para se imporem como “santarrões” com base em acusações irrelevantes. Enquanto, que passavam por cima da Lei de Deus, descuidando do cuidado com pessoas tão especiais como os pais.

Jesus cita Isaias 29.13: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído”. Uma repreensão dura contra o povo de Israel em sua rebeldia e falsa religiosidade. Jesus faz uma releitura do texto antigo, como tivesse sido escrita diretamente para aqueles escribas e fariseus. Da mesma forma que o povo da época da escrita de Isaias, os escribas e fariseus estavam com sua vida distante de Deus e simulavam santidade diante de Deus, como se pudessem enganá-lo. Deus afirmou para o povo de Israel que em vão eles o adoravam, pois estavam bem longe dEle. Da mesma forma também estavam os judeus na época de Jesus.

Infelizmente, não são poucas vezes que se presenciam comportamento idêntico em nossos cultos e na vivência comum da igreja. “Santarrões”, com base em suas interpretações, vivendo fora da vontade de Deus, acusando os demais crentes sinceros com base em acusações irrelevantes. Que Deus tenha misericórdia dessas vidas e que haja tempo para arrependimento.
II- A Falsa Religiosidade e a Cegueira Espiritual (Mt 15.10-20)
Devido ao comportamento hipócrita dos escribas e fariseus, líderes religiosos do povo judaico, conforme citado na seção anterior, Jesus os chama de cegos que conduzem outros cegos, que reproduzem seus comportamentos.
a) A cegueira espiritual dos escribas e fariseus (v.10-14)
A irritação de Jesus continua, porque Ele discursa e demonstra que a prioridade é o que está no interior do ser humano, a intenção e motivação que os move. Após demonstrar a atitude cínica e impostora dos escribas e fariseus Jesus os chama de cegos, que eram condutores de outros cegos, seus seguidores. Já que se dedicavam tanto a estudarem os escritos de interpretações humanas que deixavam de lado a fonte principal, que era a Lei de Deus. Os escribas e fariseus se apegavam tanto a questões secundárias e irrelevantes, focando sua atenção tão firme nessas questões que se privavam de ver as questões primárias e que importavam para Deus. Dessa forma, eram como que cegos para não enxergar as suas condutas hipócritas. Eles não conseguiam enxergar o que Jesus estava ensinando. Devido à cegueira espiritual, os judeus se escandalizavam com os ensinos de Jesus. O orgulho e a mesquinhez conduziam suas vidas e não luz de Deus como eles afirmavam. O cristão deve tomar cuidado para não cair no mesmo processo de cegueira, como afirma Storniolo:
Os fariseus ficam escandalizados. Jesus responde que tudo o que não vem de Deus não permanecerá de pé. E nós sabemos disso muito bem. Os nossos caprichos têm vida curta. Pobres de nós se vivemos de caprichos. Por exemplo: o mundo e tudo o que ele contém, pessoas inclusive, é puro. Impuros somos nós, que distorcemos as coisas, usamos mal ou estragamos o mundo. É o que sai de nós, nossa má intenção ou ação, que suja o mundo. Nosso egoísmo pode acabar com o mundo, pois o seu veneno é de morte. Não adianta pensarmos que somos muito sábios e inteligentes. Se os nossos pensamentos não forem de vida, eles apenas produzirão a morte, e nós acabaremos sendo vítimas da nossa própria mesquinhez.
Os escribas e fariseus não conseguiam enxergar que o mal estava no interior das pessoas e não no seu interior. O apóstolo Paulo em Romanos 2.19, em disputa com os judeus, também os chama de cegos. Ele afirma que os judeus se achavam em condições de conduzir os gentios, para eles cegos, por não receberem a luz da revelação. Todavia, o apóstolo assevera que eles também eram cegos e não estavam credenciados para conduzir ninguém. No sentido espiritual, quem tem a visão deve se compadecer de quem não tem e apontar a solução para seu problema, que é Cristo. Paulo aponta a evidência da cegueira dos judeus, seu comportamento hipócrita. Eles ensinavam a Lei, mas não praticavam. A atitude judaica faz lembrar o ditado popular “faz o que eu mando, mas não faça o que eu faço”. O que os judeus faziam bem era julgar os gentios (NEVES, 2015, pp. 35, 36). O apóstolo Paulo somente ratifica o que Mateus registra entre o confronto de Jesus e os judeus. Talvez o apóstolo tivesse conhecimento desses confrontos entre Jesus e os escribas e fariseus, grupo do qual ele também fazia parte. Ele era um cego como eles, mas depois de encontrar a luz no caminho de Damasco, passou a enxergar bem o caminho que conduz para a vida eterna.
b) O ensino bíblico abre a visão dos discípulos (v. 15)
Enquanto tudo o que já vimos nesse confronto entre Jesus e os escribas e fariseus esta acontecendo, um dos discípulos mais atuantes de Jesus o interrompe com uma pergunta intrigante: “[...] e Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola” (Mt 15.15). Interessante como o apóstolo Pedro não se preocupava com as respostas que poderia receber, o que ele queria era aproveitar as oportunidades para aprender. Jesus estava em um momento agitado e conturbado, mas Pedro não se intimidou. Nas salas de aula dos colégios e universidades, em auditórios durante palestras, como em salas de Escola Dominical vemos isso acontecer, pessoas ouvem algumas explanações, não entendem, mas se sentem constrangidas em perguntar para não parecer menos inteligente. Alguns parecem que estão entendendo o que está sendo exposto, balançam a cabeça com um “sim”, mas infelizmente isso é um engano. Pedro estava certo em seu procedimento, quem quer aprender tem que perguntar e não se importar com a reação dos demais.

Como era praticamente costume acontecer com Pedro em seus questionamentos, Jesus se vira para Pedro exclama: “[...] até vós mesmos estais ainda sem entender? Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora?”. Como se dissesse: Vocês também estão como cegos?. Então, Jesus explica para eles, e como estavam com o coração aberto para a Palavra, seus “olhos são abertos” para entender o que Jesus estava explicando. Diferente dos escribas e fariseus, que ouviam Jesus ensinar, mas não queriam aprender, pois os seus interesses e hipocrisia os impedia que seus “olhos fossem abertos” para entender a mensagem do Reino.
c) O que contamina o ser humano é o que está no interior (v. 16-20)
Jesus começa então a explicar o que realmente contamina o ser humano, aproveitando a deixa da pergunta do apóstolo Pedro. A ousadia e interesse de Pedro em aprender ajudou os demais, que certamente também não haviam entendido. Jesus explica que do coração do ser humano que procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. Como Tiago também esclarece: “cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência” (Tg 1.14, 15). Algumas pessoas se aproveitam de alguns textos bíblicos que falam sobre o Tentador para atribuir a ele a culpa pelos seus pecados. Como vimos, na tentação de Jesus, todas as pessoas estão sujeitas à tentação, mas pecar depende da guarida que cada pessoa dá aos desejos do coração.

Algumas pessoas religiosas, assim como os escribas e fariseus tem colocado as questões secundárias em detrimento das questões primárias. Jesus afirma que são aquelas coisas que vem do interior do ser humano que contaminam e não o comer sem lavar as mãos. Certo que devemos considerar a questão cultural, ambiental e de época para a prática de não lavar as mãos. Evidente que é uma questão de higiene, sendo saudável a prática de lavar as mãos para se alimentar. Jesus não estava defendendo a prática de não lavar as mãos, sua critica era contra a hipocrisia e a falsa religiosidade. Para ele estava bem claro que os escribas e fariseus preocupados com a questão higiênica, mas sim com a questão cerimonial.  
*Este subsídio foi adaptado de NEVES, Natalino das. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,   pp. 68-73.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 

Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - Jesus - Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior - Adultos.




Lição 7 - Jesus — Sumo Sacerdote de uma Ordem Superior

1º trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO
I – QUANTO AO ASPECTO DE SUA TIPOLOGIA
II – QUANTO AO ASPECTO DE SUA NATUREZA
III – QUANTO AO ASPECTO DE SEUS ATRIBUTOS
CONCLUSÃO

PONTO CENTRAL
O sacerdócio de Cristo é imutável, perfeito e eterno.

OBJETIVO GERAL
Apresentar a tipologia do sacerdócio de Melquisedeque com relação a Jesus Cristo, expressando a verdade de que nosso Senhor possui um sacerdócio imutável, perfeito e eterno.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Explicar o aspecto tipológico de Melquisedeque;
II. Destacar a natureza do sacerdócio de Cristo;
III. Expor os atributos do sacerdócio de Cristo.
1. Recapitulando conteúdos anteriores
Na lição passada estudamos acerca da seriedade com que devemos considerar a possibilidade da apostasia. Vimos que a apostasia é uma possibilidade real e, que, por isso, o crente em Jesus deve ter ânimo e perseverança de fé para seguir a jornada até o fim.
Na lição desta semana, veremos a ênfase uma vez mais da imutabilidade, perfeição e eternidade do sacerdócio de Jesus Cristo, agora, segundo a ordem de Melquisedeque. Por isso, abaixo, reproduzimos o texto do comentarista José Gonçalvez em que ele mostra os aspecto tipológico de Cristo com muita clareza e habilidade hermenêutica.

2. Texto de subsídio para a Lição 7
     “Tendo terminado a sua seção parentética no capítulo 6, que havia introduzido no final do capítulo 5, o autor volta a tratar do assunto que ele acha central em sua argumentação – a doutrina do sacerdócio de Cristo. Para tal, ele principia resgatando sua fundamentação histórica e profética.

      ‘Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava damatança dos reis, e o abençoou’ (v.1).O autor já havia afirmado (Hb 5.4-6) que Jesus havia sido constituído por Deus como sumo sacerdote de uma ordem superior -a de Melquisedeque. Aqui ele vai mostrar a importância que teve essa figura enigmática dentro do plano divino. Ele chama a atenção para o fato de que Melquisedeque fora rei e sacerdote. Melquisedeque, portanto, é o único personagem na história do Velho Testamento que fora rei e sacerdote ao mesmo tempo. Donald Hegner observa que prevalecia no judaísmo primitivo a crença de que o Messias acumularia essas duas funções.1A intenção do autor é mostrar, não pelo simples fato de que essa era uma expectativa judaica, mas sobretudo porque era um fato profético,que Jesus era sumo sacerdote dessa mesma ordem. Foi esse sacerdote-rei que abençoou o patriarca Abraão.

      ‘A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz’ (v.2).De acordo com a Enciclopaedia Judaica, o nome Melquisedeque é interpretado pelo autor de Hebreus como sendo “rei de justiça” e “paz” com o propósito de associá-lo à pessoa de Jesus. “Na epístola aos Hebreus (7.1-7), Melquisedeque (rei de justiça – Zedek; de paz – Salém) é descrito como único, sendo ambos um sacerdote e rei, e porque ele é ‘sem pai, sem mãe, sem genealogia’; ele é eterno, ‘não tendo começo de dias e nem fim da vida’. Neste sentido Melquisedeque assemelha-se a Jesus, o Filho de Deus, e assim é um tipo do Salvador”.2
      ‘Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre’ (v.3).Esse versículo forneceu combustível para muitos debates em torno da figura enigmática de Melquisedeque.3 Todavia, a interpretação mais natural, como descreveu a Enciclopédia Judaica, é aquela que a tradição cristã lhe tem atribuído – um tipo de Cristo.4 O vocábulo grego aphomoioo, traduzido como semelhante,só aparece aqui no Novo Testamento. A.T. Roberston destaca “que essa semelhança está na figura tirada do Gênesis e não na própria pessoa”.Melquisedeque é um tipo do qual Jesus é o antítipo. A ordem sacerdotal e não simplesmente a pessoa de Melquisedeque está no foco da argumentação do autor. De forma análoga, Richard Taylor observa que as “descrições dadas sobre a pessoa de Melquisedeque no versículo 3 (Sem pai, sem mãe e sem genealogia) devem se referir à sua ordem sacerdotal e não à sua pessoa”.6 Esse entendimento é confirmado no fato de que para um judeu conhecedor do sistema levítico, era totalmente inconcebível alguém reivindicar o sacerdócio sem que seus pais fosse sacerdote. John N. Darby destaca que “como sacerdote, Cristo era sem genealogia, não como homem. Sua mãe era conhecida. Uma vez feito sacerdote, não podia ser descartado ao chegar a uma certa idade, como aqueles sacerdotes. Ele permanece para sempre. ‘Feito semelhante ao filho de Deus” – somente como sacerdote. A realeza está vinculada com o sacerdócio’.Melquisedeque foi uma pessoa física, histórica, mas o seu sistema sacerdotal era atemporal, eterno.8
      Muito barulho tem sido feito em torno da figura enigmática de Melquisedeque porque se desconhece como a hermenêutica judaica interpretava o silêncio de determinado texto. Na interpretação rabínica dos textos sagrados até o silencio falava alto. Filo, um judeu de Alexandria, por exemplo, se utilizou muito desse recurso.Donald Hegner destaca que ‘Do ponto de vista rabínico, o silencio é tido como verdadeiramente significativo, em vez de apenas fortuito, de modo especial em se tratando de uma pessoa tão importante, rei e sacerdote ao mesmo tempo. Visto não ter registro da morte de Melquisedeque, nem do término do seu sacerdócio pode se concluir que ele permanece sacerdote para sempre. Considerando-se, pois, o que as Escrituras dizem e o que silenciam a respeito de Melquisedeque, torna-se evidente que ele é semelhante ao filho de Deus, que também jamais teve início de dias, nem fim de vida, com um sacerdócio de validade eterna’.10

(Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia:Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD)

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Lição 08 - 1º Trimestre 2018 - Jesus é Batizado - Maternal.

Lição 8 - Jesus é batizado

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Explicar como foi o batismo de Jesus.Explicar como foi o batismo de Jesus.
Para guardar no coração: “[...] Este é meu Filho querido, que me dá muita alegria!” (Mt 3.17)
Subsídio professor
“A mensagem que João pregava era simples e desafiadora: “Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto” (Mt 3.2). Esse arrependimento seria demonstrado pelo batismo. Muitos creram nessa mensagem e foram batizados por João, mas ele sempre deixou bem claro que viria alguém mais importante do que ele. João não se preocupou se perderia sua “popularidade”; foi humilde o bastante para reconhecer que não era digno de desatar as sandálias dos pés daquele que estava por vir. O que ele não poderia imaginar era que Jesus, o Cordeiro de Deus, pediria para ser batizado, cumprindo assim a Lei e confirmando o ministério de João. O batismo de Jesus também marcaria o início do seu ministério terreno. A partir dali, as palavras “importa que Ele cresça e eu diminua”, proferidas por João, começariam a se tornar realidade. Que possamos nos lembrar disso ao exercermos o nosso ministério: nada que façamos é superior ao Senhor a quem anunciamos” (Daniele Pereira). 
Somos assim
Características Sociais Necessidades
Imitantes: língua, modos, hábitos, etc. Conformistas: o que o professor é tem muita influência.Seja exemplo consistente para elas. Aprenda comportamento aceitável. Direção e um padrão próprio de comportamento a seguir.
Forte desejo de agradar. Desejam aprovação dos adultos.Seja intermediário delas da aprovação de Deus.
 Conversadoras.Dê oportunidades para falar (aprendendo atividades). Conceda lugar para o pensamento delas (teste o ensino). Use como sugestões de ensino.
(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 123)
É hora de preparar-se
“Após receber seus alunos carinhosamente, ore com eles para iniciar a aula e, em seguida, cante alguns louvores. Antes do último cântico, convide um aluno para recolher as ofertas. Antes de contar a história, reserve alguns minutos para explicar alguns fatos sobre a vida de João Batista. Diga  quem foi ele, quem eram seus pais, onde morava e o que costumava comer, que tipo de roupa usava. Diga-lhes que a história de hoje aconteceu quando João e Jesus já eram adultos. Depois de contar a história, auxilie a turma nas atividades da revista do aluno. Quando todos tiverem terminado, os alunos deverão guardar os materiais que utilizaram e se preparar para a atividade de fixação” (Daniele Pereira). 
Subsídio
“O batismo imaculadoO batismo de Jesus marca o início de seu ministério. João Batista estava chamando os ouvintes para um batismo de arrependimento. Jesus, no entanto, não tinha pecados dos quais se arrepender. Mas Ele, graças à sua submissão ao batismo de João, demonstrou sua identificação com a humanidade pecaminosa. A descida do Espírito Santo em forma de pomba e as palavras de aceitação do Pai que acompanharam o batismo representaram a aprovação de Deus do ministério que se seguiria” (MANSER, Martin H., ed. Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 436).

“A Bíblia não nos informa se João e Jesus se conheciam antes. Provavelmente, levavam vidas separadas: Jesus, em Nazaré; e João no deserto da Judeia. Sabemos porém que, quando Jesus se apresentou para o batismo, João sentiu imediatamente a presença daquEle que não tinha quaisquer pecados a confessar. Como o Batista se recusasse a batizá-lo, Jesus assim aquietou seus protestos: ‘Deixa por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça’. [...]

Tendo João a princípio se recusado a batizá-lo, Jesus viu-se na contingência de explicar-lhe que era necessário cumprir toda a justiça, pois, como Messias, viera sob a Lei (Gl 4.4). Portanto, teria de dar exemplo de plena obediência à Lei diante da nação israelita. Além disso, queria endossar, também pelo seu exemplo, ser o ministério de João proveniente do céu (Mt 21.25).
Ao ser batizado, Jesus ingressava numa nova época em sua vida; dá início ao seu ministério ativo. Não há registro algum que Ele tivesse curado ou pregado antes desse período. Estava em Nazaré, esperando a hora que o Pai lhe marcara. Assim como o batismo, que Ele mesmo instituiria, marca a separação entre a velha e a nova vida, o batismo que lhe ministrou João assinalou-lhe o término da vida particular e o início do ministério público” (PEARLMAN, Myer. Marcos: O Evangelho do Servo de Jeová.  5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 13, 14).
Até logo
Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos! 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 1º Trimestre 2018 - Presente Para uma Mãe - Jd. Infância.

Lição 8 - Presente para uma Mãe

1º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão acreditar no Papai do Céu mesmo quando tudo parece que não vai dar certo; e compreender que somente o Papai do Céu tem poder para fazer milagres.
É hora do versículo: "Deus faz coisas grandes e maravilhosas, e seus milagres não têm fim.” (Jó 9.10)
Nesta lição as crianças aprenderão que o Papai do Céu realizou um grande milagre na casa da viúva cujos filhos seriam levados para ser escravos. Ela procurou o profeta pedindo ajuda. O profeta mandou que ela pegasse jarros emprestados com os vizinhos e o milagre aconteceu! O azeite da casa dela aumentou, se multiplicou e ela pôde vender e ganhar dinheiro com a venda. Da mesma maneira que o Papai do Céu fez um milagre para a viúva e os seus filhos, Ele tem poder para fazer um milagre para cada um de nós, pela nossa família, pelos amiguinhos da escola e que moram perto da nossa casa, porque por maior que seja o nosso problema, e mesmo quando tudo parecer que não vai dar certo, Ele realiza o milagre. Este foi o presente que o Papai do Céu deu para a mamãe. 

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração que representa a cena da mulher viúva enchendo as vasilhas de azeite. Reforce aos alunos que devemos acreditar no Papai do Céu mesmo quando tudo parece que não vai dar certo crendo que somente o Papai do Céu tem poder para fazer milagres, assim como fez com esta mamãe da história.
licao8.jardim.1t18
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 1º Trimestre 2018 - O Amigo Querido - Juniores.

Lição 8 – O Amigo Querido – João 11.1-44.

 1º Trimestre de 2018
Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos conhecerão um amigo de Jesus muito especial. Alguém que o Mestre estimava muito, Lázaro era o seu nome. Jesus tinha o costume de passar em Betânia e ali tinha uma amizade calorosa com a família de Lázaro. Eram três irmãos: Marta, Maria e Lázaro, os quais, Jesus muito amava.

Certo dia, um de seus amigos, Lázaro, ficou muito doente e suas irmãs enviaram um mensageiro para avisar o Mestre a respeito do que se passava. Assim que recebeu a mensagem, contrariando a lógica, Jesus decidiu ficar onde estava por mais dois dias e, somente depois, partiu em direção à Betânia. Quando Jesus chegou a Betânia estavam todos muito entristecidos, pois Lázaro já havia falecido. Como poderia Jesus ter permitido tal sofrimento acometer seus amigos? As irmãs de Lázaro lamentaram e disseram a Jesus que se Ele estivesse ali presente, certamente, o irmão delas não teria morrido.

A história de hoje tem muito a nos ensinar no que diz respeito ao agir de Deus em nossas vidas. Deus opera de uma maneira que muitas vezes não compreendemos, mas, ao final, somos surpreendidos pela sua graça.

Deparar-se com uma situação semelhante a esta nos faz pensar profundamente em relação à confiança que depositamos em Deus em meio às circunstâncias. Aprender a confiar em Deus mesmo quando as nossas orações não são atendidas do modo como esperamos é um desafio que seus alunos devem encarar desde cedo. Infelizmente, em muitos lugares tem sido ensinado um evangelho que não experimenta o sofrimento, apenas vitórias, quando na verdade o próprio Jesus afirmou que deveríamos ter bom ânimo, pois Ele havia vencido o mundo (cf. Jo 16.33).

O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1594) traz algumas observações relevantes a respeito da demora de Jesus em sua ida até Betânia:
Jesus adiou sua ida para ir ver a família que amava (v. 6), a fim de fortalecer a fé, tanto deles, como dos discípulos, e para fazer-lhes um bem maior. Inicialmente, os atos de Jesus aparentemente indicam que Ele não estava interessado, nem compadecido pelo sofrimento deles. Não era nada disso, pois João destaca repetidas vezes que Jesus amava a família e compartilhava da sua tristeza (vv. 3,5,35). Jesus tinha um cronograma e um propósito diferentes daquilo que eles queriam. O cronograma e a vontade de Deus, quanto às nossas provações ou aflições, talvez sejam diferentes do nosso desejo. Deus no atende de conformidade com a sua sabedoria e amor.
Atentar para o que ensina a Palavra de Deus no tocante à vontade divina é um exercício contínuo da fé. A cada dia somos submetidos a enfrentar situações complexas que colocam a nossa fé à prova. Mas Deus, que exerce o domínio sobre todas as coisas, permite que passemos por situações difíceis para o nosso próprio proveito e crescimento (cf. Rm 8.28). Com base nessas informações, sugerimos a seguinte atividade a ser aplicada em sala de aula:

Organize o espaço da sala de modo que os alunos deverão percorrer um circuito. Se preferir, você pode utilizar as cadeiras e mesas como obstáculos. Peça que os alunos formem duplas. Um integrante da dupla deverá estar vendado com uma tira de pano. O outro integrante da dupla tem a missão de ajudar seu companheiro a fazer o percurso do circuito sem esbarrar nos obstáculos. Ao iniciar a brincadeira o aluno que será o guia deverá dizer: “Lázaro, venha para fora”. E o aluno vendado dará início ao percurso seguindo as observações do seu amigo. Vence a brincadeira a dupla que cumprir a atividade sem esbarrar nos obstáculos. Ao final, explique aos seus alunos que do mesmo modo somos encorajados a seguir a orientação de Jesus ainda que não estejamos vendo nada acontecer. “Se creres verás a glória de Deus”, disse Jesus.
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 1º Trimestre 2018 - Já Estou Justificado - Pré Adolescentes.

Lição 8 – Já estou Justificado

1º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: Romanos 4.1-8; 5.1,2.

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos estão convidados a compreender porque somos considerados justos na presença de Deus. É bem verdade que o conceito de justiça tem sido banalizado pela sociedade e a honestidade muito rara de se encontrar. Até mesmo estranhamos quando encontramos pessoas que prezam pela justiça, porquanto em nossos dias o que tem prevalecido é a injustiça e a corrupção.

Embora a sociedade esteja vivendo um quadro cada vez pior de maldade e pecado, há um povo que foi chamado para fazer a diferença e mostrar que ainda é possível encontrar esperança neste mundo. Esse povo é a igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, uma igreja que não está delimitada pela placa denominacional. Mas uma igreja que acredita que vale à pena guardar e praticar os ensinamentos deixados pelo Mestre do amor.

Ser justo, diferentemente do que muitos pensam, é ser justificado. De acordo com a Palavra de Deus, à medida que o pecador declara fé no sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz do Calvário, alcança de Deus o perdão dos seus pecados e a declaração de justificação (cf. Rm 5.1,2).

Eurico Bergstén define o conceito de justificação na obra Teologia Sistemática (1999, pp. 180-81) da seguinte forma:
Justificação é um ato da graça de Deus, pelo qual Ele imputa à pessoa que crê em Jesus a justiça de Cristo, declarando-a justa. Deus, na justificação, trata o homem arrependido conforme os méritos da pessoa de seu Mediador, Jesus Cristo. Enquanto “regeneração” expressa a nova natureza que o homem recebe pela salvação, justificação se refere à sua nova posição jurídica, diante da justiça divina.

[...] Boas obras não justificam o homem diante de Deus (cf. Gl 2.16; Ef 2.8,9). Jesus disse que “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). E a justiça dos fariseus se baseava em obras próprias (cf. Lc 18.14).

Não existe ser algum em todo o universo que tenha condições de justificar o homem diante de Deus. Por isso todas as religiões, em todo o mundo, que procuram justificar o homem diante de Deus por obras são falhas; não produzem justificação. Diante dessa situação triste e desesperadora, o homem pergunta: “Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24) e: “Como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9.2). A Bíblia responde: “Esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor” (Is 54.17).
Talvez seja um desafio para aqueles que não compreendem o amor de Deus, aceitar o fato de que a salvação não provém das obras. Afinal de contas, é natural que o ser humano queira utilizar-se de subterfúgios para se justificar que é uma boa pessoa e, por esse motivo, merece ser salvo. Acontece que não é assim que as coisas funcionam, pois Deus decidiu nos salvar sem levar em conta o que fizemos, seja bom ou ruim. Ele nos salva simplesmente pelo fato de nos amar. Essa é a razão pela qual Ele entregou o seu Filho Unigênito para morrer na cruz, a fim de que todas as pessoas, mediante a fé no Filho de Deus, não pereçam, mas tenham a vida eterna (cf. Jo 3.16).

Com base nessas informações prepare uma cartolina e apresente a figura de um tribunal. Nela, devem aparecer todos os integrantes envolvidos no processo de um julgamento: o juiz, o promotor, o advogado, o réu, as testemunhas de defesa e as de acusação. Mostre como funciona um julgamento em que cada integrante é ouvido. Ressalte que Jesus é o nosso advogado que nos justifica diante de Deus, o Justo Juiz. O promotor é Satanás que acusa o réu, isto é, o pecador. As testemunhas são as pessoas que observam as nossas obras, sejam elas boas ou más. Explique que somos justificados de toda acusação quando cremos no sacrifício de Jesus sobre a cruz. Deus nos considera justificado mediante a fé que declaramos no Filho de Deus e nos livra de toda acusação. 
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 1º Trimestre 2018 - Batismo no Espírito Santo e os Dons - Juvenis.

Lição 8 - Batismo no Espírito Santo e Dons? 

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
2. O QUE SÃO OS DONS ESPIRITUAIS
3. O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
4. ESPIRITUALIDADE FERVOROSA

OBJETIVOS

Reconhecer o ensino bíblico do batismo no Espírito Santo;
Identificar os dons espirituais;
Compreender a diferença entre os dons e o fruto do Espírito.

     Querido (a) professor (a), em continuação ao assunto da aula anterior, vamos nos aprofundar na pneumatologia, estudo do Espírito Santo. Vamos ensinar os juvenis sobre o batismo no Espírito Santo, bem como os dons e fruto que Ele nos dá. Em uma sociedade com a espiritualidade cada vez mais caracterizada pelo ceticismo, frieza e pseudo racionalização, este torna-se um tema ainda mais importante para esta nova geração de crentes pentecostais.
           O termo “fruto” no Novo Testamento é a tradução do original “karpos”, que tanto pode significar “o fruto”, quanto “dar fruto”, “frutificar” ou ser “frutífero” (Mt 12.33; 13.23; At 14.17). Na Bíblia, também é empregado em sentido figurado para indicar o resultado de algo, por exemplo: o produto do ventre e dos animais (Dt 28.11); o caráter do justo (Sl 1.30; Pv 11.30); a índole do ímpio e as atitudes dos homens (Pv 1.29-32; Jr 32.19); a mentira (Os 10.13); a santificação (Rm 6.22); a justiça (Fp 1.11), o arrependimento (Lc 3.8) etc. Para que o fruto seja gerado, é necessário que haja uma relação de interdependência entre o tronco e seus ramos (ARRINGTON; STRONSTAD,  2003, p. 15)

          O fruto do Espírito é especificado nas Escrituras como sendo um só, isto diz, este fruto pode ser comparado a uma laranja, que é um fruto com vários gomos. Na epístola aos gálatas o apóstolo Paulo apresenta as evidentes marcas daqueles que experimentam o novo nascimento. Aqueles que se deixam dominar pelo Espírito Santo dão “fruto”. Um conjunto de virtudes (nove ao total) que autenticam a vida daquele que é regenerado: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra essas coisas não há lei”. (Gl 5.22-23)

         [...] Os dons espirituais e o fruto do Espírito devem caminhar juntos para que a Igreja seja plenamente edificada e o nome do Senhor, glorificado (Ef 2.10). Uma árvore é identificada e conhecida mediante os seus frutos (Lc 6.44). Portanto, só viremos a aferir a espiritualidade de um crente através de suas obras realizadas mediante o fruto do Espírito e não apenas por seus dons espirituais (1Tm 5.25). Os dons estão relacionados ao que fazemos para Deus, enquanto que o fruto está relacionado ao que Deus, através do Espírito Santo, realiza em nós, moldando-nos o caráter de acordo com a entrega do nosso inteiro ser a Ele, e de conformidade com as demandas de sua Palavra (Mt 5.16).

          [...] Se entregarmos todo o controle de nossa vida ao Espírito Santo, Ele, infalivelmente, vai produzir o seu fruto em nós através de uma ação contínua e abundante. Como cristão, tudo que concerne ao caráter santificado, ou seja, a nossa semelhança com Cristo, é obra do Santo Espírito “até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4.19). (Texto extraído da revista Lições Bíblicas Adultos, CPAD, p. abr. 2017)
     Com base em 1 Coríntios 12, converse com sua turma sobre os dons espirituais, quais cada um se sente mais compelido a buscar da parte de Deus e por quê. Convide alguém ou você mesmo compartilhe com eles sobre como foi a experiência de ser batizado com o Espírito Santo, permitindo que, os que desejarem, também façam o mesmo. Motive a classe a buscar o batismo, individualmente, na intimidade de seus quartos, bem como juntos, coletivamente na igreja. Para finalizar esta aula, orem em unidade e com fervor clamando pelo batismo, dons espirituais e fruto do Espírito Santo. Cremos que muitos testemunhos maravilhosos surgirão; peça-os para compartilharem com os demais nas próximas aulas.

O Senhor lhe abençoe e capacite!

Boa aula!
Por Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - Jesus Obedece a Seus Pais - Maternal.

Lição 7 - Jesus obedece a seus pais

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: A criança deverá compreender que obedecer aos pais é sempre a melhor atitude.Objetivo da lição: A criança deverá compreender que obedecer aos pais é sempre a melhor atitude.

Para guardar no coração: “Filhos, o dever [...] de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe [...].” (Ef  6.1).
Subsídio professor
“Grandes nomes na história, com sua sabedoria e inteligência, trouxeram grandes benefícios para a humanidade. Por exemplo: Albert Sabin (vacina contra Poliomielite), Alberto Santos Dumont (avião e relógio de pulso), Graham Bell (telefone), entre outros. Mas a Bíblia fala de uma sabedoria que vai além da sabedoria humana; a sabedoria que vem de Deus. O nosso Mestre Jesus, durante sua vida, viveu de acordo com a vontade de Deus, e desde sua infância surpreendia a muitos com sua grande sabedoria (Lc 2.52, Mt 13.54). Talvez algumas pessoas pensem que a sabedoria estava restrita a Jesus pelo fato de ser o Filho de Deus. Todavia, o apóstolo Tiago deixou claro na epístola que leva o seu nome: ‘E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5). Quer ser sábio? Busque a sabedoria de Deus, e tema ao Senhor, pois “o temor do Senhor é o principio da sabedoria’ (Sl 111.10)” (Daniele Pereira). 
Somos assim
Características Mentais Necessidades
Pouco tempo de atenção (cinco a dez minutos).Pouco tempo de atenção (cinco a dez minutos).Mantenha isso em mente quando planejar brincadeiras, jogos, histórias, programas, etc. 
Curiosas. Fazem incontáveis perguntas para obter informação. Pensamento inicial desafiado. Responda a todas as perguntas com honestidade. Procure razões por trás das perguntas. Encoraje-as a pensar por si mesmas.
O pensamento é concreto e literal. Fazem imagens mentais das coisas.Use palavras concretas. Evite o simbolismo. 
(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 123)
É hora de preparar-se
“Após a oração inicial, converse com os alunos sobre quanta coisa eles têm aprendido acerca de Jesus nas aulas da Escola Dominical. (Folheie a revista, para que eles visualizem que já passaram da metade.) Diga-lhes que a partir da aula de hoje vamos acompanhar o crescimento de Jesus. Afinal, Ele não ficou para sempre como um bebê. Ele foi criança como seus alunos, e continuou crescendo até se tornar um adulto, mas sempre foi um filho obediente. (Aproveite para falar sobre a importância da obediência e pergunte aos alunos se eles têm sido obedientes aos pais.) Cante alguns louvores, incluindo o corinho “Eu vou crescer, crescer para Jesus”. Recolha as ofertas e, em seguida, apresente aos alunos o versículo bíblico. Não deixe de explicar que todos podem crescer em sabedoria e graça como Jesus. Ao contar a história, fique atento para os alunos não pensarem que Jesus foi desobediente a seus pais terrenos; naquela ocasião, Ele apenas mostrou que o seu relacionamento com o Pai celestial estava em primeiro lugar.

Subsídio
“No Oriente, um menino está mais maduro aos doze anos que os da civilização ocidental. É razoável, portanto, supor-se ter sido o menino deixado por sua própria conta a maior parte dos sete dias da festa.[...]

1. Os sábios atônitos. Nesse período, o Templo exercia profundo fascínio sobre o menino Jesus, porque chegara a um momento crítico de sua vida: a consciência de sua natureza e missão divinas afetava-o poderosamente. O escritor foi inspirado a incluir este incidente para deixar claro aos leitores que, aos doze anos de idade, Jesus estava ciente de sua condição de Filho de Deus e de que tinha uma missão a cumprir.[...]

2. José e Maria ficaram atônitos. ‘E quando o viram, maravilharam-se; e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos te procurávamos’ (cf. v. 50). Maria perdeu de vista, por um momento, a natureza divina de Jesus, ao cuidar de sua natureza humana, considerando-o afetuosamente o seu ‘menino’.[...]

3. Jesus ficou atônito. ‘E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?’

Há uma nota de surpresa nestas palavras. Afinal, desde antes de seu nascimento, José e Maria estavam informados da natureza e missão de Jesus. Considerassem este fato e o teriam procurado primeiro na Casa de Deus [...]

3.1. Filiação. ‘Meu Pai’. Quando Maria disse: ‘Teu pai’, falando de José, Jesus corrigiu-a, de modo suave e indireto, dizendo: ‘Meu Pai’, referindo-se a Deus. Note-se que José não é descrito como pai de Jesus, que nasceu da virgem; são chamados: ‘José e sua mãe’ (Lc 3.23). Entendemos assim que, mesmo em tenra idade, Jesus sabia que era Filho de Deus (quanto à natureza) e o Messias (quanto à vocação). A expressão ‘Meu Pai’ era o modo mais comum pelo qual Ele descrevia seu relacionamento com Deus” (PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito.5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 63-65).

Até logo“Após concluir as atividades da revista do aluno e de fixação, guarde os materiais utilizados e organize a sala. Antes de orar, incentive os alunos a ser crianças obedientes, pois assim estarão seguindo o exemplo de Jesus. Também é importante lembrá-las das atitudes que contribuem para crescerem em estatura, sabedoria e graça (alimentação saudável, higiene, estudo da Bíblia, oração, etc.). Ao se despedir, diga-lhes que estará esperando por elas no próximo domingo, para conhecerem um pouco mais sobre Jesus” (Daniele Pereira).
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - Um Presente Para Toda a Família - Berçário.

Lição 7 - Um presente para toda a família

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Ensinar os bebês a orar pela salvação da família.
É hora do versículo: “Salvem o meu pai, a minha mãe, os meus irmãos” (Josué 2.13).
Na lição de hoje as crianças aprenderão a orar pela salvação da família. Cada criança que está na sua classe é uma sementinha que Deus pode usar para levar salvação à sua família. Assim como Raabe foi responsável pela salvação da sua família, estes bebês também serão.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a família e junto com a professora, orar pela salvação da família. 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - Um Presente para Toda a Família - Jd. Infância.

Lição 7 - Um Presente para toda a Família

1º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão confiar que o Papai do Céu tem poder para nos salvar do perigo; e entender que o Papai do Céu protege a família daqueles que o amam.
É hora do versículo: “O Senhor Deus é bom.” (Na 1.7).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história de Raabe que ajudou os espias israelitas a se esconderem em sua casa para não serem pegos pelos soldados de Jericó. Ela sabia que o Papai do Céu estava com o seu povo Israel e os ajudaria a conquistar aquela cidade. Raabe ficou com medo de que alguma coisa ruim acontecesse com sua família e pediu aos espias que não deixassem que nada de mal acontecesse com os seus. Através da ajuda que Raabe deu aos espias, a sua família foi salva do perigo. Papai do Céu protege a família de quem o ama.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração que representa uma família sendo protegida pelas mãos do Papai do Céu. Reforce aos alunos que devemos confiar que o Papai do Céu tem poder para nos salvar do perigo.

Estimule as crianças a orarem pela salvação da família. Cada criança que está na sua classe é uma sementinha que Deus pode usar para levar salvação à sua casa. Assim como Raabe foi responsável pela salvação da sua família, essas crianças também serão.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
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Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - Jesus É Batizado - Primários.

Lição 7 - Jesus é Batizado

1º Trimestre de 2018
OBJETIVO: Que o aluno compreenda que Jesus procurou agradar a Deus em tudo.
PONTO CENTRAL: Jesus procurou em tudo agradar a Deus.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “[...] Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!” (Mt 3.17).
      Querido(a) professor(a), na aula de hoje seus alunos são convidados a compreender que devemos agradar a Deus em tudo conforme o nosso Senhor Jesus, o Unigênito Filho de Deus, agradou. Os evangelhos relatam a vida, obra, morte e ressurreição de Cristo e, em tudo, podemos observar que o Mestre abdicou da própria vida para fazer inteiramente a vontade do Pai. Ele foi fiel até a morte, e morte de cruz. Temos muito a aprender com o seu exemplo, pois tudo o que Jesus realizou podemos perceber que Ele fez por amor e obediência.

      O exemplo de Jesus tem muito a ensinar aos seus alunos. O amor de Jesus pelo Pai serve de modelo para que eles, na condição de filhos, aprendam que devem do mesmo modo obedecer seus pais. Embora ocorra em alguns momentos dos pais exigirem categoricamente que seus filhos cumpram o que lhes foi solicitado sem qualquer questionamento o melhor é obedecer.

      A obediência é um princípio que seus alunos devem aprender desde a mais tenra idade. Muitos filhos que não aprendem ou valorizam o significado da obediência se tornam adultos que não sabem ser submissos aos seus superiores no trabalho, na escola ou mesmo no convívio em sociedade.

      Outro ensinamento importante que a vida de Jesus serve de exemplo aos seus alunos é a boa vontade em relação ao que lhe foi solicitado. Quando Jesus abdicou de tudo para servir ao Pai de maneira que o agradasse Ele o fez de boa vontade e não porque se sentiu obrigado. Assim, nós também somos chamados a obedecer ao Pai e a realizar a sua vontade com o coração aberto e espontaneamente. É bom que seus alunos despertem a vontade de adorar a Deus, de estar em sua Casa e servi-Lo não porque são obrigados por seus pais a fazê-lo. Mas, é de suma importância que tenham a iniciativa para amar e adorar a Deus. Isso se aplica a cada aspecto da vida espiritual, seja na oração, na leitura da Palavra ou quando são chamados por seus líderes a realizar alguma tarefa na igreja. Aproveite e mostre aos seus alunos que a bênção de Deus está sobre a vida daqueles que adoram a Deus em espírito e em verdade.

      Para facilitar o aprendizado de seus alunos, sugerimos a seguinte atividade:

     Sente-se em circulo com as crianças. Converse com elas explicando o significado da palavra servir. Depois, peça que as crianças citem alguns personagens bíblicos que serviram ao Senhor. Em seguida, pergunte o que elas gostariam de fazer para servir a Deus. Vá anotando tudo em uma folha de papel ofício. Então, diga que podemos servir ao Senhor com as nossas ofertas, com as nossas orações, com o nosso louvor... É muito bom servir a Deus, por isso, devemos servi-lo com alegria. Em seguida, divida a classe em dois grupos, meninos e meninas (depende do número de crianças) e peça que elas completem o quadro. Ganha o grupo que acertar mais vezes a atividade explicando que servir ao Senhor é muito bom, quando o servimos com alegria, todos ganham. Recite com eles o Salmo 100.2.

(Atividade extraída da obra de BUENO, Telma. Boa Ideias para Professores de Educação Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 42).

Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - A Amiga Atenciosa - Juniores.

Lição 7 - A Amiga Atenciosa – João 12.1-8.

1º Trimestre de 2018
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão com o exemplo de Maria que a maior oferta que podemos entregar a Deus é a nossa própria vida. Maria, no texto da lição de hoje, é reconhecida como alguém que deu o seu melhor para Deus. O perfume raro e de valor estimado, que Maria derramou aos pés do Mestre, não se comparava ao privilégio que a serva do Senhor desfrutou ao estar em sua presença. Isso nos ensina muitas lições que podem ser aplicadas na maneira como adoramos a Deus.

Em primeiro lugar, lembremo-nos que a dedicação de Maria era a mais sincera expressão de amor ao Mestre. Em todas as ocasiões que Maria aparece, não a encontramos fazendo outra coisa a não ser oferecendo o melhor para o Senhor. Por esse motivo, o próprio Jesus afirmou que o feito de Maria seria lembrado por várias gerações (cf. Mt 26.13).

Outro detalhe importante é que a serva do Senhor não se deixou levar pelas circunstâncias ao seu redor. Nem a possível censura das pessoas que estavam presentes no local, ou mesmo a crítica daqueles que alegavam que Maria estivesse desperdiçando suas economias ao derramar o perfume caro aos pés do Senhor, fizeram com que Maria perdesse o sentido da sua adoração. Ela tinha consciência de que seria criticada e sabia o quanto custava o perfume, mas nada disso era mais importante do que expressar a verdadeira adoração ao seu Mestre.

De acordo com a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (2003, p. 1442), “A essência de nardo era um óleo perfumado, importado das montanhas da Índia. Por essa razão, era extremamente caro. A quantidade que Maria usou valia o salário de um ano de um trabalhador comum”. Isso significa que Maria não ofertou qualquer coisa, e sim algo que lhe custou muitos dias de trabalho. Pode-se dizer que esta serva do Senhor é uma referência para nós a respeito do que significa adoração verdadeira. Ela não estava derramando apenas o perfume diante de Deus, mas também o seu coração. Não se apegou a nada material, antes dedicou sua vida completamente àquEle que a poderia salvar.

Esta é uma boa oportunidade para você, professor, mostrar aos seus alunos que servir ao Senhor Jesus é mais importante do que qualquer coisa que podemos adquirir como bens materiais. Estar na presença de Deus o servindo é muito melhor do que qualquer passeio ou presente novo que possamos receber.

Mostre aos seus alunos que Deus está olhando para cada um de nós e está procurando um coração sincero que o sirva por amor e não por obrigação. Explique aos seus alunos que eles devem oferecer o melhor para Deus, pois é isso que o Senhor espera de nós.

Para reforçar essas lições, sugerimos a seguinte atividade: prepare e leve para a sala de aula vários cartões com os nomes de vários bens materiais. Prepare também cartões com palavras de valor sentimental e espiritual que nem se comparam com os bens materiais, por exemplo: pais, salvação, Jesus, amor de Deus, fé, alegria, paz, sabedoria e outras que achar interessante. Os cartões devem estar com fita crepe na parte de trás. Coloque todas as palavras dentro de uma caixa ou sacola. Escolha um aluno por vez e peça para eles fixarem na parte superior do quadro as palavras que expressam as coisas que são mais valiosas e na parte inferior do quadro aquelas que são menos valiosas. A intenção é mostrar aos seus alunos que há bens de valor emocional e espiritual são tão valiosos que nenhuma riqueza deste mundo poderá comprar.
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - Fui Restaurado - Pré Adolescentes.

Lição 7 – Fui Restaurado 

1º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 19.1-10.

Na aula de hoje vamos conhecer mais uma etapa interessante do plano de Deus para salvação do homem. Como já vimos em outra ocasião, a partir do momento em que a pessoa se converte uma série de processos se inicia externa e internamente em sua vida. Um exemplo marcante dessa transformação apresentado na lição de hoje é Zaqueu, o publicano que teve o privilégio de receber Jesus em sua casa (cf. Lc 19.1-10).

Quando falamos em regeneração lembramo-nos de quando éramos ainda criança e na correria das brincadeiras nos machucávamos. As feridas que surgiam naquele momento não demoravam muito para sarar e algum tempo depois a pele já estava regenerada. Esta é uma capacidade bem interessante da biologia humana. Como podem as células retornarem ao se estado original? Deus é perfeito em tudo o que faz.

No processo de salvação do ser humano ocorre algo semelhante. Devido à sua condição de pecado o ser humano se distanciou de Deus e perdeu a santidade que tinha no Éden. Porque o pecado separa o homem de Deus, é como a ferida aberta que precisa ser tratada para cicatrizar e ter a sua estrutura restaurada. Para isso Cristo veio a este mundo, para restaurar e reconciliar o ser humano à sua antiga condição de comunhão plena com o Criador (2 Co 5.18). A partir do momento que a pessoa se converte inicia-se um processo interno de transformação e restauração.

De acordo com o pastor Antônio Gilberto na obra Teologia Sistemática Pentecostal (2008, p. 361):

O termo regeneração tem a ver com a nossa inclusão na família de Deus (1 Pe 1.3,23; Tt 3.5). Em Gênesis 1.27, temos a sua criação natural do homem; em Efésios 2.10, temos a sua criação espiritual.

Regeneração é o ato interior da conversão, efetuada na alma pelo Espírito Santo. Conversão é mais o lado exterior e visível da regeneração. Uma pessoa verdadeiramente regenerada pelo Espírito Santo é também convertida (cfr. Lc 22.32).

Sendo regenerado pelo Espírito Santo, o crente é declarado Filho de Deus (Jo 1.12,13). O que ocasiona a regeneração espiritual não é primeiramente a justificação pela fé, mas a comunicação da vida de Cristo — da ‘vida eterna’ ao pecador arrependido. Justificação tem a ver com o pecado do pecador; regeneração tem a ver com a natureza do pecador. Justificação é imputada por Deus; regeneração é comunicada por Deus. ‘Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus’ (Tg 2.22,23).
Deus é aquEle que toma a iniciativa para que o homem retorne à comunhão com Ele. Sozinho o ser humano estaria perdido na escuridão do pecado. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, vai ao encontro do pecador para restaurá-lo. Foi assim na vida de Zaqueu, o chefe dos publicanos, um homem desprezado pelo povo, tendo em vista que o trabalho que ele realizava não era honesto. No entanto, quando Jesus o avistou sobre a árvore, encontrou naquela ocasião uma oportunidade de restaurar a vida de alguém que carecia de ter a ferida de sua alma restaurada. Jesus entrou não somente na casa, mas na vida de Zaqueu, trazendo para aquele pobre homem, a riqueza que o ouro e a prata não podiam comprar. Jesus trouxe salvação à vida de Zaqueu.

A prova mais viva da regeneração na vida de Zaqueu é a sua decisão de repartir sua riqueza com os pobres, e se houvesse causado dano a alguém, restituiria quatro vezes mais. Isso não é só conversão, é também regeneração. Zaqueu demonstrou externamente o que já havia acontecido internamente. Assim também ocorre na vida da pessoa que tem um encontro com Jesus, sua forma de pensar e comportamento são transformados pelo Espírito Santo. As obras de justiça que a pessoa decide praticar é resultado de uma vida espiritual regenerada na presença de Deus.

Aproveite e leve seus alunos a refletirem se, de fato, já experimentaram a regeneração do Espírito de Deus em suas vidas. Mostre que um coração regenerado tem prazer nas coisas de Deus e deseja praticar o que é justo e agradável a Ele.

Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 07 - 1º Trimestre 2018 - O Semeador da Palavra - Adolescentes.

Lição 7 - O Semeador da Palavra

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – SEMEANDO “BOAS NOTÍCIAS”
2 – A BOA SEMENTE É A PALAVRA DE DEUS
3 – SEMEANDO EM TERRENO IMPRÓPRIO
4 – UMA TERRA BOA PRODUZ FRUTOS EM ABUNDÂNCIA
OBJETIVOS
Explicar o propósito do ministério de Jesus;
Destacar a importância do trabalho realizado pelos discípulos de Jesus;
Estimulá-los a semearem a Palavra de Deus nos corações.
COMO FAZER EVANGELISMO URBANO
Claudionor Correa de Andrade
      A evangelização urbana só será bem-sucedida se tomarmos as seguintes providências: treinamento da equipe, estabelecimento de postos-chave e acompanhamento da cidade.
     1. Treinamento da equipe. Antes de chegar à Macedônia, o apóstolo Paulo já podia contar com uma equipe altamente qualificada, para implantar o Evangelho na Europa. Primeiro, tomou consigo a Silas e, depois, o jovem Timóteo (At 15.40; 16.1,2). Acompanhava-os, também, Lucas, o médico amado (At 16.11). Com este pequeno, mas operoso grupo, o apóstolo levou o Evangelho a Filipos, a Tessalônica e a Bereia, até que a Palavra de Deus, por intermédio de outros obreiros, chegasse à capital do Império Romano (At 16.12; 17.1, 10).

      Portanto, forme a sua equipe com oração e jejum (Lc 6.12,13). Se souber como treiná-la, o êxito da evangelização urbana não será impossível.
     2. Estabelecimento de postos-chave. Sempre que chegava a uma cidade gentia, Paulo buscava uma sinagoga, de onde iniciava a proclamação do Evangelho (At 17.1-3). Embora o apóstolo, na maioria das vezes, fosse rejeitado pela comunidade judaica, a partir daí expandia sua ação evangelística urbana até alcançar os gentios.

     Encontre os postos-chave para a evangelização urbana. Pode ser a casa de um crente, ou a de alguém que está se abrindo à Palavra de Deus (At 16.15). Na evangelização, as bases são muito importantes.

     3. Acompanhamento do trabalho. Finalmente, acompanhe o progresso da nova frente evangelística. Ao partir para uma nova área urbana, deixe alguém responsável pelas igrejas recém-implantadas, como fazia o apóstolo Paulo (At 17.14). E, periodicamente, visite-as até que amadureçam o suficiente para caminhar por si próprias (At 18.23).

    Não descuide dos novos convertidos. Fortaleça-os na fé, na graça e no conhecimento da Palavra de Deus. Quem se põe a evangelizar as áreas urbanas deve de estar sempre atento. Por isso mesmo, tenha uma equipe amorosa, competente e disponível.

(Texto extraído de Lições Bíblicas, 3º Tri de 2016, editora CPAD)
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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