sexta-feira, 5 de abril de 2019

Lição 01 - 2º Trimestre 2019 - Um Mundo Imerso Numa Cultura Materialista - Jovens.

Lição 1 - Um Mundo imerso numa cultura materialista 

2º Trimestre de 2019
Introdução
I-Quem Ama o Mundo o Amor do Pai não Está Nele
II-A Cobiça e a Soberba, Frutos da Cultura Materialista
III-Entre o Materialismo Temporário e a Vontade Eterna de Deus
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar que aquele que ama o mundo o amor do Pai não está nele;
Explicar que a cobiça e a soberba são frutos da cultura materialista;
Mostrar que a humanidade se encontra dividida entre o materialismo temporário e a vontade eterna de Deus.
Palavras-chave: Cobiça e soberba.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Natalino das Neves:
1 Um Mundo Imerso numa Cultura Materialista 
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há.
Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
 (1 Jo 2.15)
O conteúdo deste capítulo servirá como uma introdução ao livro.  Nele vamos estudar sobre temas proeminentes em quase toda a história da humanidade: dinheiro, sexo e poder. Ao tratar desses temas iremos utilizar os textos bíblicos que orientam como lidar com a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida.  O objetivo desta obra é preparar os cristãos para vencer as tentações que são constantes nessas áreas em todas as etapas da vida. 
I. Uma Visão Panorâmica da Primeira Epístola de João 
Autor, data e local da escrita
A definição da autoria, data e local da escrita, como a maioria dos livros bíblicos, é contraditória e motivo de várias controvérsias. No entanto, fica evidente que a primeira carta é anônima, ou seja, o autor não se identifica. Apesar de que para a época mesma a citação do nome não garantia a autoria, pois a pseudonimia era uma prática comum. Tradicionalmente se afirmava que tanto as três epístolas como o evangelho haviam sido escritos por João, filho de Zebedeu. Segundo Arrington e Stronstad (2012, p. 945), membros da Comissão Editorial da Bíblia de Estudo Pentecostal, o primeiro defensor da autoria comum do Evangelho de João e a primeira carta foi Dionísio de Alexandria no século III, mas por muitos anos existiu a dúvida a respeito dessa autoria comum. Eles afirmam que a autoria destes livros por João, o filho de Zebedeu, “não é enfim crucial em termos de interpretação e certamente não o é em termos de inspiração e autoridade. Não há nenhuma razão para que um assistente de João não pudesse ser o responsável pelos escritos de 1 João”. No entanto, as semelhanças entre os livros demonstram que possuem a “mesma tradição e perspectiva”. 
A data e localização dependem da definição da autoria. Contudo, entre os estudiosos do Novo Testamento é aceito que o evangelho foi escrito antes das epístolas. Considerando a escrita do evangelho na última década do século I, durante a segunda fase da formação das comunidades joaninas, as epístolas foram escritas nos final desta década, na terceira fase da formação das comunidades 1. Na epístola não há indicação do local da escrita, mas a cidade de Éfeso, na Ásia Menor, onde existia a comunidade joanina mais velha, tem sido um dos principais locais para a escrita. Todavia, como afirmam Arrington e Stronstad (2012, p. 945), “o conhecimento do local específico da escrita” da epístola não é crucial para a sua interpretação.
Destinatários e propósito da epístola
Arrington e Stronstad (2012, p. 946) asseveram que “os estudiosos modernos frequentemente se referem a estes crentes como ‘a comunidade joanina’. [...] Esta ‘comunidade’ poderia muito provavelmente ter sido uma associação de várias congregações ou igrejas que se reuniam nas casas”. Como na maioria das epístolas, o autor também se ocupa com a influência dos falsos mestres que estavam desvirtuando alguns membros e escreve para orientá-los. A maioria dos falsos mestres na época da escrita da epístola era simpatizante das crenças gnósticas, que tinham conhecimento místico como fonte de salvação.
Na época da escrita da epístola a comunidade joanina passava por um período de conflitos internos. O autor afirma que de seu grupo saíram pessoas que eram contra Cristo (anticristos) para que ficasse claro que nem todos os membros da comunidade eram realmente convertidos (1 Jo 2.19). Não bastasse isso, eles tentavam desencaminhar membros da comunidade que permaneciam firmes e provocavam problemas de poder da autoridade local (1 Jo 1.7; 2.2; 2.22,23,26; 3.7; 4.1-3,10; 5.5,6). A comunidade estava acuada pelas influências externas, perseguições e dissensões internas promovidas, em especial, por esses falsos mestres. O autor encoraja a comunidade por meio da ênfase na fé cristológica e o amor fraterno que vence o mundo (1 Jo 5.1-5). 
De forma sintética, o autor incentiva a crer e servir a Jesus e amar ao próximo. Se o quarto evangelho se distingue pelo seu caráter querigmático, a primeira epístola de João se caracteriza pelo ensinamento ético e o tom exortativo e prático. O comportamento ético tem como base o mandamento do amor fraterno que permeia por toda a epístola. Embora, o autor advirta contra os enganadores infiltrados no grupo (1 Jo 2.26), sua carta tem mais um estilo pastoral. Trata os destinatários de filhinhos e escreve para que: a) a alegria deles seja completa (1.4); b) não pecassem e abandonassem a fé (2.1); c) tivessem a convicção da vida eterna (5.13). Eles deveriam assumir o amor como projeto de Deus para seus filhos, uma comunidade com base na comunhão e proteção mútua (1.3,5,7), sem se deixar influenciar pelo poder maligno e sedutor do mundo dominado pelo Império Romano na época. 
Conhecimento, justiça e concupiscência como palavras-chave 
A epístola tem várias palavras-chave (amor, comunhão, pecado, mandamento, justiça, injustiça, concupiscência), mas devido ao título do livro a ênfase será nas palavras-chave: conhecimento, justiça e concupiscência, que de certa forma estão inter-relacionados com as demais palavras-chave.
Como os falsos mestres influenciados pelo gnosticismo exaltavam o conhecimento, o autor destaca qual é o verdadeiro conhecimento que salva. Ele emprega o verbo ginôskein, diferente de “saber”, eidénai, que só é autêntico quando se é colocado em prática os mandamentos de Deus (1 Jo 2,3,4) e evidenciado com o amor aos irmãos da comunidade (4.7,8). Um conhecimento de Deus que leva à prática da justiça em relação ao próximo como descrito por Oséias (Os 4,1-2) e Jeremias (Jr 22.15-16), que é traduzido por João como a obediência aos mandamentos divinos (1 Jo 3.23 e 4.21). Diferente do comportamento daqueles que abandonaram a comunidade e são acusados por João de falta de amor para com seus irmãos (1 Jo 2.9-11; 3.11-24; 4.7-21). Por isso, a recomendação de que esse comportamento não deveria ser o da comunidade joanina (1 Jo 1.5-13). Portanto, o conhecimento de Deus está relacionado à prática da justiça, pois é uma demonstração de que a pessoa é nascida de Deus e justa (1 Jo 2.29; 3.7). Por outro lado, João afirma que quem não pratica a justiça e quem não ama seu irmão não é de Deus (1 Jo 3.10), pois toda injustiça é pecado (1 Jo 1.9; 5.17). Portanto, o conhecimento que conduz à prática da justiça resulta no amor fraterno recomendado por João.
O termo grego que é traduzido por concupiscência na epístola é epithymía, que significa “desejo” e “cobiça”. Essas traduções somente são utilizadas no texto que caracteriza o “mundo” que não deve ser amado (1 Jo 2.15-17). Uma expressão simples, mas com profundo significado para a vida espiritual do cristão. Por isso, será detalhado nas próximas seções e retomado nos próximos capítulos do livro, pois a tríade: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida serão temas que perpassarão toda esta obra. A tríade será expressa ao longo do livro por palavras equivalentes como inveja, desejo, avareza, soberba, ambição, luxúria, obsessão pelo ter, consumismo, ostentação, entre outros relacionados ao dinheiro, sexo e poder.
II. Quem Ama o Mundo o Amor do Pai não Está nele
O mundo que não deve ser amado
 Mathew Henry (2015, p. 915) afirma que o mundo criado por Deus deve ser admirado, mas quando o ser humano sede às inclinações da sua natureza depravada em vez de admirar, busca dominar o mundo para atender suas próprias concupiscências:
O mundo, fisicamente considerado, é bom e deve ser admirado como obra de Deus e um espelho na qual a sua perfeição brilha, mas deve ser considerado no seu relacionamento conosco agora em nosso estado corrompido e como trabalho em nossa fraqueza e instiga e inflama nossas paixões perversas. Existe uma grande afinidade e aliança entre o mundo e a carne, e este mundo penetra e invade a carne e assim se volta contra Deus. As coisas do mundo, portanto, são distinguidas em três classes, de acordo com as três inclinações predominantes da natureza depravada: (1) A concupiscência da carne; [...] (2) A concupiscência dos olhos; [...](3) A soberba da vida. (HENRY, 2015, p. 915)
A palavra grega traduzida para mundo é “kosmos”. Ela tem três diferentes significados no Novo Testamento: a) mundo físico criado por Deus, o planeta que vivemos (At 17.24; Mt 13.35; Jo 1.10, 13.1; Mc 16.15; Hb 1.2); b) a humanidade em geral, objeto do amor sacrificial de Deus para salvação (Jo 3.16; 12.19; 17.21); c) o sistema dominante que se opõe a Deus (Mt 16.26; 18.7; Jo 14.17; 15.18,19; 1 Co 2.12; 3.19; 7.31; 2 Pe 1.4; Hb 11.38; Tg 1.27; 1 Jo 2.15; 3.17; 5.19). Os dois primeiros “mundos” são dignos de nossa admiração e amor, ambos criados por Deus, o mundo maravilhoso criado por Deus e as pessoas, criadas para adorá-lo.
Os textos bíblicos que afirmam o amor de Deus pelo mundo estão se referindo aos seres humanos (1 Jo 4.9). A comunidade deve amar as pessoas (Rm 13.8; 1 Jo 4.7; 1 Pe 1.22), mas não o sistema de poder que atua no mundo e seus valores corruptos (2. Co 4.4), que promove a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2.16). A mídia de entretenimento e as campanhas de marketing atraem de certa forma os cristãos para desejarem ter a forma do sistema dominante do mundo. Algumas pessoas até se frustram ao se compararam com as personagens que são criadas para atrair os consumidores, mas o cristão salvo deve permanecer no temor do Senhor (Pv 23.17). 
O mundo que se refere ao sistema (pessoas e instituições) que se opõem a Deus é aquele que não deve ser amado, pois reflete ao estilo de vida das pessoas que não amam a Deus e não estão comprometidas com a realização de sua vontade. A maioria das vezes em que a palavra mundo é citada na Bíblia está se referindo no sentido negativo, ao sistema perverso que afasta o ser humano da vontade de Deus. Um mundo que faz de coisas e pessoas ídolos, que movem os sentimentos e ações de pessoas que os têm como deuses. Desse modo, tudo o que colocamos em primeiro lugar em nossa vida, antes de Deus é idolatria (1 Co 10.7,14,31). Jesus disse que quem ama algo deste mundo mais do que a Ele próprio, não é digno dEle (Mt 10.37,38). O cristão deve desconfiar de tudo que concorre com Deus em sua vida. Por isso, ao longo deste livro, quando for citado o mundo a ser evitado, é o mundo que concorre com Deus e jaz no Maligno (1 Jo 5.19). 
O amor ao mundo é inconsistente com o amor de Deus
O autor da Primeira Carta de João caracteriza o mundo que não deve ser amado como aquele que é constituído por pessoas que: a) não conhecem a Deus (1 Jo 3.1); b) são contrárias à igreja de Cristo (3.13); e c) são dominadas pelo Maligno (5.19). O apóstolo Paulo afirma que o cristão salvo não deve tomar a mesma forma que as pessoas que fazem parte do mundo. Ao contrário, deve renovar sua mente por meio da prática do evangelho, ou seja, deve influenciar as pessoas que se opõe a Deus e não se deixar ser influenciado pelo seu estilo de vida (Rm 12.1,2).  O mundo usurpa a paixão de quem se deixa levar por ele. Dessa forma, o cristão deve estar em constante vigilância para não se acostumar com o estilo de vida que se opõe à vontade e ao projeto do Reino de Deus.
Quanto mais próximo o cristão estiver do amor ao mundo, mais se distanciará da prática do amor de Deus. Jesus, na oração sacerdotal, deixou claro que seu discípulo está no mundo físico (Jo 17.11), mas não é do mundo, ou seja, não se conforma com o sistema opressivo dominante (Jo 17.14). Ele é chamado para fora do mundo de trevas e é reenviado ao mundo como luz e testemunha viva da transformação que se dá por meio do evangelho (Jo 17.18). As pessoas que se adéquam ao estilo de vida e procedimento do mundo encontram dificuldade para fazer a vontade de Deus, pois a prioridade não é o bem da coletividade e a defesa dos menos favorecidos. Ao contrário, o que se busca é o atendimento egoísta dos desejos pessoais. Portanto, um modo de vida inconsistente com o amor de Deus, provado por meio do sacrifício vicário e voluntário de Cristo para salvar a humanidade (Rm 5.8).   
O novo convertido recebe uma nova natureza quando é justificado, de forma que não se agrada mais das antigas práticas “mundanas” (2 Co 5.17) e se torna cidadão de um novo reino (Fp 1.27, 3.20). Jesus afirmou que o seu Reino não era desse mundo que deve ser evitado (Jo 18.36). Os desejos do cristão devem se voltar para o que é permanente e não ao que é transitório e efêmero (Lc 12.33; 1 Tm 6.18,19). Quem continua amando o mundo não cresce espiritualmente e se torna estéril no Reino de Deus (Mt 3.8, Lc 6.43-45, Jo 12.25, 15.1-8). O cristão que se torna amigo do mundo (Tg 4.4) é contaminado por ele (Tg 1.27), toma a forma dele (Rm 12.2) e acaba se tornando inimigo de Deus. Se o cristão não mudar de comportamento e se voltar para Deus, acabará sendo condenado com o mundo (1 Co 11.32). O cristão deve amar o planeta e a humanidade criada por Deus, mas não deve tomar a forma do estilo de vida das pessoas que não conhecem e se opõem a Deus.
III. A Cobiça e a Soberba, Frutos da Cultura Materialista
Concupiscência, a falta de domínio sobre o forte desejo pelo pecado
Concupiscência no sentido etimológico tem sua origem do latim concupiscens e significa “o que tem um forte desejo”, que por sua vez deriva da palavra concupera, cujo significado é “ter forte desejo”. Assim, o termo é utilizado para designar a cobiça por bens materiais, bem como por prazeres sexuais, entre outros desejos de prazer. Dependendo do contexto, concupiscência se torna sinônimo de libertinagem ou lascividade carnal.
Libertinagem é uma característica de quem não sabe usar adequadamente a liberdade que tem. A palavra tem sua origem do francês “libertinage”, cujo significado é devassidão. Quem exerce a libertinagem não respeita a integridade física, emocional ou psicológica das pessoas, se torna uma pessoa devassa, dissoluta, licenciosa e insubordinada. Os valores morais de cada pessoa interferem sobre o seu conceito de liberdade e libertinagem. O apóstolo Paulo adverte aos gálatas sobre o limite da fronteira entre liberdade e libertinagem. Ele afirma que temos liberdade em Cristo por meio da justificação da fé, que não pode ser transformada em libertinagem sob o risco de perda da salvação. Lascívia é um substantivo feminino que se refere à sensualidade, libidinagem, luxúria. Palavra frequentemente relacionada com a palavra volúpia, que significa o grande prazer dos sentidos e o grande prazer sexual. Na bíblia, concupiscência é sinônimo de pecado e compromete a vida eterna com Deus. 
A cobiça da carne 
Como visto, a concupiscência é vista como uma cobiça por bens materiais ou prazeres sexuais e outros desejos que trazem grande satisfação pessoal. O desejo e o prazer em comer, beber, dormir, fazer sexo, entre outros, é natural ao ser humano. No entanto, a concupiscência da carne é uma ânsia que o ser humano tem de consentir com o mal e contrariar a vontade de Deus (Rm 7.18; 8.1). As pessoas que se entregam à cobiça da carne são praticantes de toda sorte de imoralidades sexuais como relacionamentos amorosos contrários à orientação bíblica, a prostituição, a pornografia, o sexo fora do casamento, a lascívia, a libertinagem, entre outras. 
Quando se fala em concupiscência ou cobiça da carne geralmente as pessoas relacionam a expressão com deslizes na área sexual. Os leitores da bíblia geralmente se lembram de personagens como Sansão que trocou o seu nazireado pelas orgias com mulheres estranhas ao seu povo e o relacionamento amoroso com Dalila. Davi também é outro personagem muito lembrado, conhecido como o homem segundo o coração de Deus, ele abriu mão da presença do Senhor em sua vida por um relacionamento extraconjugal que o levou também a um homicídio. Todavia, além da área sexual, outros desejos também são concupiscência da carne, como a glutonaria, que é pouco mencionada, entre outros desejos que sem o devido controle. 
João adverte o cristão a vigiar e buscar o domínio e não ser dominado pela natureza humana, caída e pecaminosa. Algumas pessoas atribuem suas imoralidades a ação de Satanás, mas o apóstolo Tiago deixa bem claro que as pessoas cometem pecados motivados pela própria concupiscência (Tg 1.14).
A cobiça dos olhos
Enquanto a cobiça da carne se aplica particularmente aos pecados que provêm do corpo, a cobiça dos olhos está relacionada com o prazer mental que é estimulado pela vista e que pode resultar na consumação do pecado pelo corpo. Os olhos são considerados as janelas da alma. Eles, se controlados e conduzidos pelos interesses individuais e egoístas, podem levar o ser humano a uma cobiça desenfreada e o consequente afastamento da vontade de Deus. A maioria dos pecados cometidos no corpo primeiro passa pelos olhos (Mt 5.27,28), por isso a importância de cuidar com os desejos ilícitos que são alimentados pela visão.  
A Bíblia narra alguns episódios de personagens que devido à cobiça dos olhos atraíram para si e para as pessoas próximas resultados desastrosos: a) Adão e Eva — a narrativa da criação apresenta a entrada do pecado no mundo tendo sua origem na cobiça dos olhos. A cobiça dos olhos conduzindo à desobediência (Gn 3.6,7); b) Acã — durante a conquista liderada por Josué, Acã tenta a si mesmo ao avistar entre os despojos de guerra uma linda capa babilônica, a cobiça e a toma para si. Toda a comunidade foi prejudicada (Js 7.20,21); c) Davi — cometeu adultério e homicídio devido à cobiça dos olhos. Tudo começou quando ele estava em um lugar que não deveria estar e visualiza uma formosa mulher comprometida tomando banho (2 Sm 11—12). Esses exemplos têm se repetido na vida de muitas pessoas que não estão atentas ao risco da cobiça dos olhos. 
A soberba da vida 
A soberba da vida é a ostentação pretensiosa (riqueza, poder, inteligência, status social, carros, entre outros). Pessoas soberbas têm por objetivo impressionar as outras pessoas com sua suposta superioridade ou importância. Se for preciso, elas projetam uma imagem falsa com objetivo de tirar vantagens. Assim como, também desprezam ou humilham outras pessoas para se sobressaírem. Vivem como se não precisam das demais pessoas, quando pedem auxilio de alguém, geralmente é para usá-las em seu favor.
A vida de pessoas famosas que ostentam glória, pompa e vaidades pessoais influenciam outras, em especial, a juventude em busca de uma vida de “sucesso”. Todas as pessoas gostam de serem admiradas e de receberem aplausos, o que as diferenciam é a maneira como lidam com isso. Aquele que não tem o temor de Deus, busca a ostentação pretensiosa a qualquer preço, se precisar ele renuncia da prática da honestidade, da integridade para alardear poder. O mundo consumista da atualidade, que valoriza o ter em detrimento do ser, tem grande influência no comportamento das pessoas. O final dessas pessoas, que amam as coisas e usam as pessoas, não é bom. O Salmo 73 é um exemplo para refletir sobre pessoas que se espelham na vida de pessoas que aparentemente são bem sucedidas, mas que por não serem tementes a Deus comprometem o seu futuro e a vida eterna. O maior e melhor modelo a ser seguido é o de Jesus, que mesmo sendo Deus, viveu uma vida simples e humilde, amando e indo ao auxílio das pessoas desfavorecidas (Fp 2.6-11).  
A soberba da vida e a cobiça da carne e dos olhos estão inter-relacionadas. A motivação do cristão deve ser fazer a vontade de Deus para não ser dominado por elas.                                                                                
*Adquira o livro do trimestre. NEVES, Natalino. Cobiça e Orgulho: Combatendo o desejo da Carne, o Desejo dos Olhos e a Soberba da Vida. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens


1 A primeira fase da formação das comunidades joaninas ocorreu no período aproximado dos anos 50 a 80; a segunda fase no período aproximado dos anos 80 a 100; a terceira fase por volta dos anos 100; a quarta fase (do desaparecimento) por volta do ano 110.


Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Lição 01 - 2º Trimestre 2019 - O Papai do Céu Existe - Berçário.

O Papai do Céu existe!

2º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que a criança compreenda que Deus é real e a ama.
É hora do versículo: “Ó SENHOR, o teu trono está firme desde o princípio; tu sempre exististe” (Sl 93.2).
Nesta lição, as crianças serão levadas a compreender que o Papai do Céu existe. Embora seja espiritual, Deus é real. Então, trabalharemos o conceito da existência de Deus demonstrada na sua criação. O bebê também deverá saber que Deus o ama.
Após realizar todas as atividades propostas no  manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo, uma para cada criança, a fim de colorirem o desenho de Jesus com as crianças. O Papai do Céu existe e cuida de nós. 
criancascomJesus bercario licao1
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 01 - 2º Trimestre 2019 - Jesus Transforma Água em Vinho - Jd. Infância.

Lição 1 - Jesus transforma água em vinho

2º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão identificar em Jesus um amigo, sentindo-se livres para contar seus problemas a Ele. Assim como Maria aproximou-se de Cristo para dizer-lhe que o vinho acabara. 
É hora do versículo: “Em tempos de angústia eu te chamo, pois tu me respondes” (Sl 86.7).
Nesta lição, os alunos aprenderão que Jesus foi a uma festa de casamento e lá realizou o seu primeiro milagre: transformou a água em vinho. Quando estivermos com algum problema, podemos confiar em contar tudo a Jesus e Ele nos socorrerá.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir ilustrando a cena que representa o momento que Jesus transforma a água em vinho. 
casamento licao1 jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 01 - 2º Trimestre 2019 - Livres do Egito - Juniores.

Lição 1 - Livres do Egito 

2º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Êxodo 3.1-10; 14.1-31.
Prezado(a) professor(a), 
Estamos iniciando mais um trimestre e com ele preciosos ensinamentos da Palavra de Deus aguardam por seus alunos. O assunto deste trimestre diz respeito às “vitórias do povo de Deus”, e na aula desta semana sua classe terá a oportunidade de aprender como Deus livrou o seu povo da casa da servidão no Egito.
Deus escolheu um servo muito especial para livrar a Israel da escravidão. Moisés, o homem mais manso da terra recebeu a incumbência de ir até a casa de Faraó e entregar a mensagem de Deus que dizia que o rei deveria deixar o povo hebreu adorar ao Senhor no deserto. No entanto, a reação de Faraó mostra o quanto seu coração estava endurecido, ele nem mesmo quis saber quem era o Deus dos hebreus. Mesmo assim o Senhor glorificou o seu Nome sobre todo o Egito, libertando o seu povo da escravidão com mão forte e braço estendido.
Na noite em que Deus havia de enviar a última praga sobre a terra do Egito, aos hebreus foi ordenado que realizassem uma festa que seria comemorada pelas futuras gerações em memória aquele grande feito que o Deus de Israel operara em favor do seu povo:
A Páscoa.
No terreno religioso, a Páscoa era uma recordação do período em que Deus livrou os judeus do cativeiro no Egito. Um cordeiro fora morto para cada família judia e, como resultado, o ‘anjo da morte’ passou por cima de suas casas (veja Hb 11.28). Os pães asmos era uma lembrança da mesma época, quando não houvera tempo para fermentar a massa por causa da pressa (Êx 12.7; 13.3-10). Era também um festival da colheita em que se fazia oferta das primícias da cevada (Lv 23.11).
Nos dias do Novo Testamento essas ocasiões se haviam tornado uma grande festa da primavera. Antes da festa em si, as estradas eram consertadas e os túmulos caiados para que as pessoas pudessem evitar as contaminações acidentais que ocorriam quando uma sepultura era tocada (Mt 23.27). Os preparativos eram também grandes nas casas. Todos os utensílios de cozinha tinham de ser completamente lavados ou comprados outros novos.
No 13º dia do mês de Nisã, o chefe da família fazia uma busca na casa inteira para certificar-se de que não havia pão fermentado em lugar algum. As casas em Jerusalém ficavam preparadas para receber visitantes, por que era esperado que cada família recebesse hóspedes. Cordeiros ou bodes eram comprados no 14º dia e levados ao templo para o sacrifício, um animal para cada dez ou doze pessoas. A gordura era queimada e o sangue oferecido sobre o altar antes de as carcaças serem penduradas à espera de quem as fosse buscar, em cuja ocasião elas eram assadas num espeto com romãzeira. As pessoas usavam as melhores roupas, mas ficavam preparadas como se fossem partir para uma viagem. Todavia, elas se reclinavam em divãs quando possível, porque Deus lhes dera descanso.
Um ritual era seguido liderado pelo chefe da família, no qual todos se lembravam dos eventos da partida do Egito, ajudados pelo membro mais novo da família que fazia as principais perguntas. O pão asmo, as frutas amargas e um chutney saboroso (charoseth, conserva picante), que simbolizava a pressa, a amargura e o trabalho (o charoseth era como a argamassa) dos ancestrais, tudo os fazia relembrar o passado. Graças eram dadas a Deus com taças de vinho. As quatro taças usadas tinham de ser adquiridas, mesmo que isso significasse penhorar os bens do indivíduo. Só pão asmo podia ser comido na semana que se seguia e, durante esse período, ofertas públicas e sacrifícios adicionais eram feitos.
(Texto extraído da obra Novo Manual de Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 317, 318). 
Aproveite e converse com seus alunos sobre a importância de lembrarmo-nos da páscoa como o evento que marcou o grande dia em que os hebreus foram libertos da escravidão no Egito. Assim como Deus libertou o seu povo no sábado, Ele continua a libertar nos dias atuais. A verdadeira páscoa para nós é a santa ceia que lembra a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Mostre para os seus alunos que devemos nos lembrar deste evento como a causa da nossa salvação. Se possível, leve para a sala de aula os elementos da ceia (suco de uva e pão) e simule o momento da ceia com seus alunos. Ressalte que este momento, embora seja uma simulação, deve ser tratado com muita seriedade e respeito.

Lição 01 - 2º Trimestre 2019 - Uma Nova Fase - Pré Adolescentes.

Lição 1 - Uma Nova Fase 

2º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Eclesiastes 3.1-15.
Caríssimo(a) professor(a),
Estamos iniciando mais um trimestre estudando a Palavra de Deus com os pré-adolescentes. Desta vez, seus alunos terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a fase que estão atravessando. A pré-adolescência é uma fase de muitas mudanças de ordem física e psicossocial, necessárias para o desenvolvimento saudável do ser humano. Estar a par do que acontece no universo dos pré-adolescentes é indispensável para qualquer professor que preze pela educação dos alunos desta classe. Além disso, o crescimento espiritual deve acompanhar o desenvolvimento físico e mental dos alunos. Ensiná-los a preservar uma vida de comunhão e santidade com Deus é um grande desafio que você, caro professor, não pode negligenciar. Para tanto, é preciso ensiná-los boas práticas que fazem muita diferença no dia a dia de seus alunos. Há um tempo determinado para todas as coisas e o tempo que seus alunos estão vivendo é um tempo de buscar a presença de Deus, plantar coisas boas, investir nos estudos para que o futuro de cada um deles seja um futuro maravilhoso de muitas bênçãos na presença de Deus.
Seus alunos estão passando por uma fase de profundo e rápido desenvolvimento. Por esse motivo, é fundamental que sejam acompanhados por alguém responsável e que saiba entender o universo pré-adolescente. Esta é também uma fase muito complicada e de muitas descobertas. O contato com o “novo” pode gerar certos momentos de aflição, crises existenciais e dificuldades para administrar as emoções. Sendo assim, o seu papel em sala de aula não se resume em expor o conteúdo da lição bíblica, mas, também em ser o conselheiro, o mentor, o referencial, enfim, alguém com quem os seus alunos possam confiar para conversar, desabafar, e compartilhar seus problemas e maiores necessidades. A seguir, algumas características dessa fase que é maravilhosa, mas, também, muito delicada para seus alunos:
O pré-adolescente passa da inteligência empírica ao pensamento formal. O imaginário então permite que o pensamento receba a duração e edifique uma noção racional do tempo, e, por isso, domine a temporalidade; o adolescente vai inaugurar a conquista do pensamento baseado em hipóteses, deduções, ou seja, pensamento lógico, fazendo com que o mundo se enriqueça com sua realidade interior. Também toma consciência dos seus sentimentos, passa a ter uma preocupação filosófica com a vida; surge a crítica à cultura, que se manifesta pela crítica à família, à escola, à igreja e à sociedade. Isso porque o seu desejo de reforma é latente.
Todo adolescente possui mil impulsos para criar. O aumento do potencial intelectual dependerá das oportunidades que ele tiver para utilizar as soluções não oficiais. É um período de transformação.
As mudanças nas características intelectuais dos adolescentes:
a. Estabelecem relações novas e mais maduras com os amigos de ambos os sexos.
b. Passam a ter a capacidade crescente para lidar com o conceito de tempo.
c. Absorvem pensamento abstrato — demonstram uma crescente preocupação do futuro.
d. Passam a ter capacidade crescente para lidar com ideias.
e. Adquirem a ideia abstrata do passado histórico.
f. São capazes de reter na memória uma hipótese e especular a respeito das suas consequências.
g. Antecipam o futuro, imaginam o que pode acontecer em várias circunstâncias.
h. Desenvolvem habilidade intelectual e conceitos necessários para a competência social.
i. Preparam-se intelectualmente para uma profissão.
j. Adquirem uma identidade pessoal, uma escala de valores e um sistema ético para a orientação da conduta.
O desenvolvimento de suas habilidades acontece quando este constrói, ativamente, nas relações que estabelece com o ambiente físico e social, suas características. A formação dessas habilidades se dá ao longo da sua integração com o meio social.
(Texto extraído do livro Os Maravilhosos Anos da Adolescência. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 48,49).
Converse com seus alunos sobre a fase que estão passando. Pergunte o que acham a respeito de pertencerem a uma nova classe da Escola Dominical? Abra espaço para que expressem o que esperam desta nova experiência. Depois, distribua uma tira de papel para cada aluno e peça que escrevam uma pergunta sobre a aula de hoje, porém não devem se identificar. Em seguida, todos deverão depositar as perguntas em uma caixa (você pode levar uma caixa de sapato decorada para utilizar como urna). Ao final, leia e responda as perguntas para toda a classe. O que não for possível responder no momento, você professor, pode pesquisar e trazer na próxima aula.

Lição 01 - 2º Trimestre 2019 - Sacrificado? Eu? - Adolescentes,

Lição 1 - Sacrificado? Eu?

2º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
A PROMESSA DE TER UM FILHO
PEDIDO EM SACRIFÍCIO
OBEDIENTE, NÃO QUESTIONOU
A PLENA CONFIANÇA É RECOMPENSADA
OBJETIVOS
Levar os alunos a confiar em Deus;
Crescer que na fé;
Crer no poder de Deus.
Prezado professor, prezada professora,
O propósito deste trimestre é apresentar a vida de alguns adolescentes da Bíblia, como eles viveram e reagiram às experiências com Deus. A Palavra de Deus está repleta de exemplos de adolescentes e jovens, tanto moços quanto moças, que guardaram a fé e viveram para a glória do Altíssimo. Por isso, o tema do trimestre: Adolescentes da Bíblia. 
A Bíblia revela grandes ensinamentos a partir das vidas desses jovens adolescentes, que mais tarde tornaram-se grandes lideranças em Israel. Logo, a ênfase deste trimestre é mostrar ao adolescente cristão que não há idade para se viver uma vida íntegra na presença de Deus, pois Ele pode e deseja usar a vida deles de maneira poderosa em nossas igrejas e na sociedade.
A primeira personagem a ser analisada nos estudos deste trimestre é Isaque, filho de Abraão. Por isso, disponibilizamos um trecho do Dicionário Bíblico Wycliffe que traz importantes informações sobre esse jovem que se tornou um grande homem no período patriarcal dos isrealitas:
ISAQUE O nome dado por Deus antes do nascimento da criança (Gn 17.19) significa ‘ele ri’, ‘aquele que ri’, ou simplesmente ‘riso’. Veja referências a riso em Gênesis 17.17; 18.12-15; 21.6.
História. Isaque nasceu (provavelmente em Gerar) de Abraão e Sara quando estes tinham a idade de 100 e 90 anos, respectivamente. Ele foi o primeiro a ser circuncidado no período normal, quando tinha oito anos de idade (Gn 21.4), em reconhecimento à promessa da aliança (Gn 17.2-17). A presença de Agar e de seu filho Ismael foi um fator perturbador na família da aliança, e por ordem divina eles foram mandados embora. Se os eventos são narrados em ordem cronológica, Ismael teria nessa época cerca de 16 ou 17 anos; ele é retratado na história como um jovem imaturo que sofreu de exaustão antes de sua mãe (Gn 21.15,18). Mas já tinha idade suficiente para ser um zombador (v.9)!
Nada é conhecido sobre os dias da infância de Isaque. Em seguida, vemo-lo grande e forte o suficiente para carregar a madeira para o fogo do altar subindo a montanha, não sabendo que ele mesmo seria colocado no altar. A experiência de ter sido amarrado como uma vítima de sacrifício e então liberto pela intervenção divina deve ter afetado profundamente toda a sua vida (Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.989).

Lição 01 - 2º Trimestre 2019 - Tabernáculo - Um Lugar da Habitação de Deus - Adultos.

Lição 1 - Tabernáculo – Um Lugar da Habitação de Deus 

2º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A PARCERIA DE DEUS COM SEU POVO PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO (25.1-7)
II – O TABERNÁCULO FOI UM PROJETO DE DEUS (Êx 25.8,9)
III – A RELAÇÃO TIPOLÓGICA ENTRE O TABERNÁCULO E A IGREJA 
Elienai Cabral 
Uma das lições que aprendemos em Hermenêutica Bíblica é que todos os fatos e princípios do Antigo Testamento constituem-se em sombras ou tipos das realidades das coisas celestiais, uma vez que não há dúvida de que todo o conteúdo da Bíblia é a Palavra de Deus e que ela é proveitosa e útil em sua totalidade para instruir os que desejam conhecer o Senhor (Is 55.11; 2 Tm 3.16,17).
Qual a importância em estudar sobre o Tabernáculo? Que lições podemos tirar dessa história e tipo? Se o sistema sacrificial e o próprio Tabernáculo foram abolidos do sistema de culto dos judeus, que valor terá o estudo sobre esse assunto hoje? A resposta é dada pelo apóstolo Paulo quando ele diz que Israel havia bebido de águas no deserto e que Cristo era a rocha espiritual, da qual beberam os judeus (1 Co 10.4,5). Ora, subentende-se, portanto, que a rocha da qual beberam os israelitas continua sendo a rocha da qual verte água para saciar a sede da Igreja hoje. Quando estudamos sobre o Tabernáculo, que é a figura do próprio Cristo, tornamos evidente que Ele é a realidade do Tabernáculo. Cristo, portanto, é nosso Tabernáculo neotestamentário. Por isso, tudo na história de Israel, desde sua saída do Egito até chegar à terra de Canaã, constitui-se em exemplo e tipo de uma realidade ainda a aparecer. Essa realidade fez-se conhecida em Jesus Cristo. 
Na tradução da Bíblia King James, Paulo diz em sua epístola aos coríntios que “todas estas coisas lhes aconteceram como exemplos, e elas estão escritas para nossa admoestação”; já na ARC, a tradução do texto está assim: “Tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso [...]” (1 Co 10.11). Ambas as traduções estão corretas quando usam as palavras “exemplos” e “figuras”, que aparecem no grego como typos, referindo-se ao modelo de alguma realidade que está por aparecer. Portanto, typos é, na verdade, um protótipo daquilo que pode ser reconhecido na realidade. No Novo Testamento, um typospode caracterizar algum fato histórico que serve como modelo e que tenha um propósito didático e interpretativo. Assim sendo, vários textos do Novo Testamento são antytipos que servem como figura de alguma realidade espiritual (Hb 9.24 e 1 Pe 3.21). Em Hebreus 9.24, o santuário verdadeiro é o tipo e o antítipo. Subentende-se, portanto, que esse santuário é a cópia do Tabernáculo que Moisés construiu. 
Devemos ter em mente que nenhum tipo pode existir sem seu correspondente antítipo, assim como nenhuma sombra pode existir sem sua pertinente realidade; por isso, o estudo do Tabernáculo ensina-nos e mostra-nos a realidade das coisas celestiais (Hb 9). Há muita revelação embutida nas Escrituras que requer de quem estuda o cuidado para entender sua linguagem. 
No estudo do Tabernáculo, não devemos apenas considerar a sua bonita história. Devemos entender que o emprego tipológico do Tabernáculo não apenas objetiva a apreciação da sua história, como também oferece lições preciosas que estão implícitas nos elementos tipológicos que revelam verdades espirituais para a nossa vida hoje. 
A tipologia deve ter sua base na autoridade da Bíblia, não na imaginação do intérprete. É lamentável a banalização feita por pretensos intérpretes que, à revelia do que está revelado na Bíblia, engenham interpretações que tornam a Bíblia um livro de historinhas fantasiosas e antibíblicas. 
Texto extraído da obra “O TABÉRNÁCULO”, editada pela CPAD. 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - Entendes o Que Cantas? Juvenis.

Lição 13 - Entendes o que cantas?

1º Trimestre de 2019
“Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!” (Sl 119.97).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. “PROFETIZO A BÊNÇÃO!” SERÁ?
2. PÚLPITO NÃO É PALCO
3. LEVITA: O SUPERESPIRITUAL
4. VAMOS LOUVAR A DEUS
OBJETIVOS
Mostrar que muitos modismos travestidos de louvores hoje não têm base bíblica;
Alertar para os perigos da vaidade que rodeiam a atividade do louvor;
Estimular os alunos a reconhecerem se um louvor é bíblico ou não.
Querido (a) professor (a), com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. É sempre bom a cada mudança de ciclo reavaliar o que deu certo, o que pode ser aprimorado, devidamente ajustado ou até reaproveitado para o trimestre a seguir – sejam ideias, dinâmicas, momentos em classe, estratégias, ou mesmo materiais.
Evidentemente, tal princípio não se aplica somente à sala de aula, mas também à sua vida pessoal. O que lhe foi satisfatório durante estes últimos meses? Que hábitos ou maneira de conduzir as coisas mais favoreceram a sua rotina? O que precisa melhorar? Algo lhe revigorou o ânimo? Que momentos mais lhe fizeram sorrir e renovaram suas forças para continuar dando conta de todas as suas tarefas? Você se sente sobrecarregada em alguma área? O que pode fazer para isto ser resolvido, para ser aliviada? O que a faria, hoje, se sentir melhor? Seguir mais feliz com sua vida e todas as suas responsabilidades? 
Caso você, professor (a), não consiga responder a estas perguntas sozinho (a), peça ajuda, quem sabe do (a) superintendente de Escola Dominical, coordenador (a), colega de ministério. Enfim, a uma pessoa de confiança que o Espírito Santo sugerir ao seu coração, que possa lhe compreender com empatia e discrição, além de lhe orientar, ajudando a achar soluções para melhorias em sua qualidade de vida.
O Reino de Deus, a Casa do Senhor hoje, não é construções com paredes feitas de tijolos e concreto, mas são pessoas – com emoções, sentimentos, necessidades, fragilidades... Portanto, cuide-se bem! Isto também é devoção ao Espírito Santo, já que assim estará cuidando do templo dEle que é você. 
Como não somos apenas matéria, possuímos alma e espírito, o autocuidado precisa ser completo, contemplando a integridade de nosso ser. Ou seja, não basta apenas cuidar da saúde física: ir ao médico, melhorar sua alimentação, se exercitar, etc. se o seu emocional também não for nutrido, amparado, adequadamente. Da mesma maneira, o seu espírito. Nenhuma dessas áreas pode ser negligenciada; caso contrário, mais cedo ou mais tarde uma prejudicará todas as outras. 
Por vezes, principalmente as mulheres, costumam se abnegar, e ao se abster de priorizar a si mesma, chega ao ponto do autoabandono: não tem hobbies, sonhos pessoais, momentos para sua individualidade, toda sua vida e agenda gira em torno de outros, e nada é apenas para si mesma – o que traz graves consequências, problemas de autoestima, ansiedade, depressão, raiva, etc. Todas essas mazelas emocionais também geram ou agravam doenças físicas: gastrites, labirintite, dores na coluna, enxaqueca, síndromes intestinais... Além de inevitavelmente trazer dificuldades em seus relacionamentos, pois ao sentir-se abandonada (primeiramente, por si mesma) e sobrecarregada, fica ressentida por isto e acaba por ter conflitos com os seus entes mais próximos.
O nosso Criador nos deu o mandamento de “amar ao próximo, como a ti mesmo” porque Ele sabe todas as nossas necessidades e complexidades, enquanto seres humanos. “Como a ti mesmo” implica que: sem amor próprio é impossível amar qualquer outro. Repare, tudo o que Deus instituiu, todos os seus mandamentos, são para o bem pessoal e o bem comum; estarmos bem conosco mesmos e assim também com os que nos cercam. Que Deus amoroso! Tal como Ele, sejamos também – a nós e ao próximo! 
Como você avalia seu amor próprio hoje? É um tempo de qualidade que você dedicado somente para você? Fica magoado (a), achando que os outros deveriam cuidar de você como você cuida deles? Existe algo que precisa ser ajustado? Lembre-se: para poder continuar cuidando da sua família e de seus alunos, que são seu ministério, você precisa estar bem por inteiro primeiro. Combinado?!
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula e até o próximo trimestre!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD 

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - Orando Sem Cessar - Adultos.

Lição 13 - Orando sem Cessar 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A ORAÇÃO
II – A ORAÇÃO NO SERMÃO DO MONTE
III – O PAI NOSSO
O QUE APRENDEMOS COM OS PRIMEIROS CRISTÃOS
PARA LIDAR COM A BATALHA ESPIRITUAL
Esequias Soares
Daniele Soares
Declaração de Fé das Assembleias de Deus define oração como “o ato consciente, pelo qual a pessoa dirige-se a Deus para se comunicar com Ele e buscar a sua ajuda por meio de palavra ou pensamento”. Embora a maneira de orar dos primeiros cristãos possa se distanciar da tradição brasileira pentecostal, podemos aprender com eles para aperfeiçoar nossa comunicação com Deus e nos preparar para enfrentar as dificuldades e os ataques malignos do dia a dia.
Quanto aos modelos berakah e hodayah, Paul Bradshaw considera que atualmente os cristãos se afastaram desses modelos bíblicos e sugere que nos sirvam de reflexão sobre como estamos orando. Relembrando o que Deus tem feito, estaremos interpretando nossa experiência humana em termos religiosos; estaremos fazendo nossa confissão de fé; estaremos proclamando o evangelho ao mundo; estaremos nos aproximando também da natureza do relacionamento santo com Deus, sempre tendo em mente que a oração não é algo para nosso próprio benefício, mas para que o nome do Senhor seja glorificado.
A prática espiritual dos pais e das mães do deserto pode ser resumida em fugir, estar em silêncio e orar. São três verbos que se aplicam à maneira como devemos agir diante da batalha contra o maligno: fugir da tentação e do diabo, estar em silêncio para meditar na Palavra de Deus e discernir a vontade de Deus e orar. Para os pais e as mães do deserto, a batalha espiritual era contra o conformismo com o padrão de vida mundano, por isso eles se afastaram da sociedade.
A vida espiritual começa na igreja, não no indivíduo. Por isso, a necessidade do vínculo com a igreja para prestar contas da vida espiritual. Assim, o resultado da oração é uma maior intimidade com Deus que leva ao crescimento espiritual e deixa de ser algo individual para ser prestação de contas para com os outros.
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD. 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - Em Novos Céus e Nova Terra - Adolescentes.

Lição 13 - Em Novos Céus e Nova Terra

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
TUDO SERÁ NOVO
CORPO GLORIFICADO
OBJETIVOS:
Explicar o estado atual da Criação;
Definir a restauração da Criação;
Destacar o milagre da glorificação do corpo.
Prezado professor, prezada professora
A lição desta semana tem como tema “Novos Céus e Nova Terra”. O objetivo desse estudo é explorar a doutrina cristã o novo estado da Terra por toda a eternidade. Nossa aula, passa pela doutrina bíblica da ressurreição de Cristo como base para toda a transformação que Bíblia diz que ocorrerá quando virá “Novos Céus e Nova |Terra”. 
Por isso, disponibilizo um texto que muito auxiliará o prezado professor na elaboração de sua aula. Bom estudo!
O PARAÍSO RECUPERADO
Por 
David Jeremiah
Viajamos com João na máquina do tempo profético e, quando olhamos para trás, para as pessoas que conhecemos e lugares que vimos, poderíamos chamar nossa viagem de “Uma Jornada Incrível”. 
Agora, chegamos ao fim de nossa jornada e nos será dada uma amostra da eternidade futura; um novo céu e uma nova terra serão criados. Embora seja difícil imaginar algo mais maravilhoso do que o céu para onde vamos após a morte, o céu eterno será ainda mais glorioso. A “princesinha” do paraíso será a Cidade Santa, a nova Jerusalém. João assistiu a tantas tragédias e triunfos que deve ter sido maravilhoso observar o fim da visão com resplendor. Ele escreveu: 
E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe... E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis (Ap 21.1,5). 
Parece estranho que o novo céu e nova terra não tenham mar. Considerando que três quartos do globo estão debaixo d’água, esse novo mundo certamente será diferente. Sabemos que os oceanos separam as pessoas; talvez a possibilidade de haver um continente unificado seja a razão de não existirem mais grandes massas de águas. João conhecia a solidão do isolamento da ilha de Patmos e esteve separado de seus amigos e do ministério eclesiástico no continente pelo mar Egeu. 
A nova terra será cheia de justiça (2 Pe 3.13). Não haverá nada para arruinar o relacionamento com Jesus e com as outras pessoas. Os pensamentos e ações que dominam nossa existência no planeta Terra já não existirão ― nem inveja, ira, engano, homicídio, fornicação, imundície, pobreza ou poluição. Se isso parece agradável, espere até descobrir o que haverá ali. 
Sentiremos saudade de nossa “vida antiga”? De jeito nenhum. O profeta Isaías escreveu: “Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão” (Is 65.17). 
Não haverá morte ou pranto. O céu descrito nas canções ou pintado pelos artistas da Renascença é apenas um microcosmo de como será o céu real. O Senhor, que criou essa linda terra que temos hoje, reserva algumas surpresas para nós, tenho certeza. 
O QUE ACONTECERÁ COM O VELHO CÉU E A VELHA TERRA? 
A seguir, uma descrição do fim desse mundo presente que nos foi dada pelo apóstolo Pedro. Disse ele:
Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? (2 Pe 30.10-12) 
Creio que as palavras de Pedro não significam aniquilação total da velha terra e céu, mas uma recriação deles.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a palavra “novo” significa frescor ou renovação. É como pegar um prédio velho e remodelá-lo. Um estudioso [R. C. H. Lenski] disse o seguinte: “A renovação do céu e da terra será como a nossa própria renovação. Seremos as mesmas pessoas e teremos o mesmo corpo e a mesma alma que temos agora; só que renovados... O mesmo acontecerá com o novo céu e a nova terra”. O Apocalipse revela apenas o que devemos saber por ora. Há alguns mistérios que Deus nos permitirá conhecer somente quando chegarmos ao Paraíso; deve ser por este motivo que temos tão poucas descrições do nosso lar eterno. Ele descreveu, porém, a nova Jerusalém, o centro do universo e a capital de onde Jesus reinará. 
Texto extraído da obra “Antes Que a Noite Venha: A Mensagem de Esperança em Tempos de Crise”, editada pela CPAD. 
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores 

quarta-feira, 27 de março de 2019

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - Quanta Coisa Cheirosa - Berçário.

Lição 13 - Quanta coisa cheirosa!

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Aprender que foi o Papai do Céu quem criou o nosso nariz e que, com ele, podemos sentir muitos aromas.
É hora do versículo: “As tuas mãos me fizeram [...]” (Jó 10.8).
Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo que Deus criou o seu narizinho e que com ele nós podemos sentir muitas coisas cheirosas. Reforçar com a criança que o Papai do Céu nos criou e teve um cuidado especial em criar cada parte do nosso corpo, é fundamental para a criança reconhecer que existe um Supremo Criador.
A indisciplina nessa classe é algo muito comum pelo fato de estarmos lidando com bebês. Muitas crianças choram pelo simples fato de ver o outro chorar. Muitas vezes nos encontramos em situações que temos de reagir pela intuição. Nenhum livro pode nos dizer o que fazer. Os domingos em que tudo parece que está dando errado fazem parte do processo de adaptar as crianças à sala de aula. Quando assumimos esse trabalho, ninguém pode nos prometer um jardim de rosas, mas, com certeza, haverá rosas no caminho.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos a atividade a seguir em que as crianças pintarão os com guache a linda flor. Reforce que as flores exalam maravilhosos aromas.
flores licao13 bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - A História do Empregado da Rainha - Maternal.

Lição 13 - A história do empregado da rainha

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Despertar na criança o desejo de partilhar com outros as Boas Novas de salvação.
Para guardar no coração: “Como posso entender se ninguém me explica? [...]” (At 8.31).
Nesta lição, o aluno vai conhecer a história de um homem, empregado da rainha, que viajava por uma estrada enquanto lia a Bíblia. Só que ele não entendia o que lia. Então um servo de Deus, chamado Filipe, explicou a palavra de Deus para aquele homem e ele aceitou Jesus.
A criança aprende a ver as coisas e as suas experiências a ajudam nesse processo. Quando começa a ver gravuras, tem em suas mãos um novo mundo para organizar. Existem diversas habilidades envolvidas na leitura dos desenhos. Não podemos simplesmente mostrar a uma criança do maternal a figura de um camelo, por exemplo, e esperar que repentinamente saiba o que é um camelo. Nossos recursos visuais não produzem este tipo de mágica.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - O Amigo Está Vivo e Voltará - Jd. Infância.

Lição 13 - O Amigo Está Vivo e Voltará

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão reconhecer que Jesus voltou a viver três dias após sua morte e prometeu voltar um dia; e crer e aguardar a volta de Jesus. 
É hora do versículo: “[...] estou vivo para todo o sempre [...]” (Ap 1.18).
Na lição de hoje, os alunos concluirão o estudo de uma parte da história de Jesus quando Ele esteve aqui na Terra. Agora Jesus não está mais morto, mas ressuscitou. As crianças do jardim de infância já têm condições de compreender grande parte do que foi exposto durante este trimestre para elas, pois, no jardim de infância, as crianças aprendem que Jesus era diferente de todos os outros bebês. Deus o enviou do céu para nascer aqui na Terra. Elas já utilizam termos como Deus Filho e Filho de Deus, compreendendo que demonstram que Ele é especial, único. Também se referem a Jesus como Salvador, mas sem a ideia complexa e abstrata de que é o Salvador do mundo, livrando a todos do pecado. Algumas crianças aceitam a Jesus nessa idade e para elas, o Salvador é aquEle que veio morar em seu coração, limpando os seus pecados.
As histórias de Jesus, em sua passagem pela Terra, demonstram para as crianças que Ele era um homem bom. Curava e ajudava as pessoas e amava as criancinhas. Jesus é poderoso e, assim como Deus, pode fazer todas as coisas. Na verdade, para elas, não existe nenhum problema em acreditar que Jesus é Deus.
Apesar de não ter entendimento completo do significado da morte, podem aprender que Jesus morreu, voltou à vida e subiu ao céu. Agora, vive no céu e também em nossos corações, se assim o permitirmos. Cristo está em toda parte, como Deus, o Pai. Um dia, descerá do céu e nos levará para morarmos com Ele.
De vez em quando, podem questionar o fato de Jesus ter um lar — o céu e ao mesmo tempo estar em todo lugar. Contudo, isto não é necessariamente um problema, pois uma resposta como “Ele é Deus e sabe como fazer isso” normalmente a satisfaz. As crianças mais maduras podem continuar a pensar sobre o assunto, sem que isto seja um obstáculo para a sua fé. Para elas, é reconfortante saber que, quando forem mais velhas, serão capazes de compreender melhor determinadas questões.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - À Procura de Uma Noiva - Primários.

Lição 13 - À Procura de uma Noiva

1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno creia que Deus responde às nossas orações.
Ponto central: Deus ouve e responde às nossas orações.
Memória em ação: “Ele me escuta quando eu peço ajuda e atende as minhas orações” (Sl 6.9).
Querido (a) professor (a), com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. É sempre bom a cada mudança de ciclo reavaliar o que deu certo, o que pode ser aprimorado, devidamente ajustado ou até reaproveitado para o trimestre a seguir – sejam ideias, dinâmicas, momentos em classe, estratégias, ou mesmo materiais.
Evidentemente, tal princípio não se aplica somente à sala de aula, mas também à sua vida pessoal. O que lhe foi satisfatório durante estes últimos meses? Que hábitos ou maneira de conduzir as coisas mais favoreceram a sua rotina? O que precisa melhorar? Algo lhe revigorou o ânimo? Que momentos mais lhe fizeram sorrir e renovaram suas forças para continuar dando conta de todas as suas tarefas? Você se sente sobrecarregada em alguma área? O que pode fazer para isto ser resolvido, para ser aliviada? O que a faria, hoje, se sentir melhor? Seguir mais feliz com sua vida e todas as suas responsabilidades?
Caso você, professor (a), não consiga responder a estas perguntas sozinho (a), peça ajuda, quem sabe de sua superintendente de Escola Dominical, coordenadora, colega de ministério. Enfim, à pessoa de confiança que o Espírito Santo sugerir ao seu coração, que possa lhe compreender com empatia e discrição, além de lhe orientar, ajudando a achar soluções para melhorias em sua qualidade de vida.
O Reino de Deus, a Casa do Senhor hoje não são construções, com paredes feitas de tijolos e concreto, mas são pessoas – com emoções, sentimentos, necessidades, fragilidades... Portanto, cuide-se bem! Isto também é devoção ao Espírito Santo, já que assim estará cuidando do templo dEle que é você.
Como não somos apenas matéria, possuímos alma e espírito, o autocuidado precisa ser completo, contemplando a integridade de nosso ser. Ou seja, não basta apenas cuidar da saúde física: ir ao médico, melhorar sua alimentação, etc. se o seu emocional também não for nutrido, amparado. Da mesma maneira, o seu espírito. Nenhuma dessas áreas pode ser negligenciada; caso contrário, mais cedo ou mais tarde uma prejudicará todas as outras.
Por vezes, principalmente as mulheres, costumamos nos abnegar, e ao se abster de priorizar a si mesmas, chegamos ao autoabandono – o que traz graves consequências, problemas de autoestima, ansiedade, depressão... Além de dificuldades em seus relacionamentos. Afinal, o nosso Criador nos deu o mandamento de “amar ao próximo, como a ti mesmo” porque Ele sabe todas as nossas necessidades e complexidades, enquantos seres humanos. “Como a ti mesmo” implica que: sem amor próprio é impossível amar qualquer outro. Repare, tudo o que Deus instituiu, todos os seus mandamentos, são para o bem pessoal e o bem comum; estarmos bem conosco mesmos e assim também com os que nos cercam. Que Deus amoroso! Tal como Ele, sejamos – a nós e ao próximo!
Em suma, para poder continuar cuidando da sua família e de seus alunos, que são seu ministério, você precisa estar bem por inteiro primeiro. Combinado?!
Nesta última aula nós vamos falar aos pequeninos sobre a resposta de Deus a Isaque, a Abraão e ao servo que foi comissionado a procurar uma noiva, a fim de que a numerosa família prometida por Deus pudesse continuar a crescer. Que grande responsabilidade. E diante de tal desafio, este humilde e sábio servo orou ao Senhor, que prontamente lhe respondeu! Assim como Ele se dispõe a fazer por nós sempre, a cada desafio, dúvida, oportunidade ou dificuldade. 
Aproveitando o tema “casamento”, somado ao fato de que esta é a última aula do trimestre e, portanto, festiva, sugerimos levar algumas peças, tecidos (para simular as túnicas); algum tecido branco ou de tule (para ser o véu da noiva), flores, juntas como um buquê, etc. para que, ao final da lição, as crianças possam encenar, caracterizadas, a história que acabaram de ouvir. Em seguida, todos podem repetir juntos o versículo do “Memória em Ação” para encerrar a “cerimônia” de um jeito bem bonito, agradecendo a Deus.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Salvador - Juniores.

Lição 13 - O Deus Salvador 

1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Isaías 9.1-7; Mateus 1.18-25.
Olá caro professor,
Estamos chegando ao final de mais um trimestre e esperamos que seus alunos tenham conhecido melhor a pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Na lição desta semana seus alunos aprenderão a verdade essencial anunciada pelo anjo enviado pelo Senhor que diz respeito ao nascimento do Salvador. A vida de Jesus, sua morte e ressurreição é o assunto central das Escrituras. Antes de conhecer qualquer fato da história bíblica é fundamental que seus alunos conheçam a história de Jesus. É crendo nEle e o reconhecendo como único e suficiente salvador que seus alunos alcançarão a salvação.
Os fatos que envolvem a pessoa de Jesus foram anunciados previamente no Antigo Testamento. Todas as informações encontradas nos registros bíblicos apontam para Jesus Cristo. Ele é o Filho de Deus, o Messias Prometido, o Príncipe da Paz que havia de vir para restaurar não apenas a história da nação de Israel, ma também de toda a humanidade. A verdade que Deus havia anunciado por intermédio dos seus servos, os profetas, agora haveria de se concretizar. O Salvador da humanidade nasceria numa humilde estribaria e viveria de forma santa como homem nenhum havia vivido antes dEle e nem jamais haverá.
A declaração do anjo tanto a José quanto a Maria revela algumas verdades acerca do menino que havia de nascer. A seguir, vejamos com maiores detalhes, o estudo do Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, pp. 10,11):
E lhe porás o nome de Jesus (1.21). É significativo que o anjo tenha dito isso a José. Era um privilégio para o pai dar o nome ao bebê, e ao dar o nome ao bebê o pai reconhecia formalmente o filho como sendo seu. Assim, o Anjo do Senhor estava instruindo José não somente a cumprir o contrato de casamento com Maria, mas também a criar Jesus como sendo seu próprio filho. Sem dúvida, os vizinhos de Nazaré nunca suspeitariam da verdade a respeito do nascimento de Jesus.
Ele será chamado pelo nome de Emanuel (1.23). O nome de Jesus, como diz o texto, significa ‘Deus conosco’. Aqui, ‘ele será chamado’ não significa tanto ‘chamar’, mas sim ‘reconhecer’. Jesus afirmava que quem O visse teria visto o Pai (Jo 14.9). Somente aqueles que reconhecessem Jesus como Deus, nascido para estar conosco e por nós, teriam compreendido a verdade que Mateus tem o intuito de transmitir.
Belém (2.6). A palavra significa ‘casa de pão’. Nos tempos da Bíblia, ‘pão’ significa ‘comida’, essencial para manter a vida biológica. Como o ‘pão do céu’, nascido nesta ‘casa do pão’, Jesus sustenta a vida espiritual eterna.
A partir dessas informações, verifique com seus alunos se eles conhecem a história de Jesus com detalhes. Você pode elaborar um questionário com perguntas sobre a vida de Jesus e episódios do seu ministério e utilizar como forma de testar os conhecimentos de seus alunos. Se preferir, organize uma gincana, divida a classe em grupos e distribua os questionários. Dê um tempo para os seus alunos responderem o questionário consultando a Bíblia. Ao final, faça a pergunta para os grupos e peça que um representante de cada grupo leia as respostas.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã. 

Lição 13 - 1º Trimestre 2019 - O Amigo Fiel - Pré Adolescentes.

Lição 13 - O Amigo Fiel 

1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: João 15.9-15.
Olá caro(a) professor(a),
Estamos encerrando mais um trimestre de aprendizado da Palavra de Deus mediante o estudo da revista Pré-adolescentes CPAD. E, para finalizarmos de maneira abençoadora, na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito do relacionamento com Deus. A vontade de Deus sempre foi estar em plena comunhão com seus filhos. Porém o pecado acarretou a separação entre Deus e o homem no jardim do Éden. Desde então, o homem faz esforços múltiplos para se aproximar de Deus por conta própria. Todavia, como sabemos, o único meio pelo qual a humanidade pode estar novamente em plena comunhão com Deus é mediante a fé no sacrifício de Jesus na cruz do Calvário. Vejamos a seguir um estudo que tem por objetivo esclarecer e reforçar essa verdade:
A vida vivida com Deus.
Muitas pessoas acham que ser cristão é uma questão de viver de determinada maneira: ser bom com os outros, dar dinheiro para as obras de caridade, ir aos cultos da igreja e não cometer crime nem fraudar os outros.
A Bíblia, no entanto, entende isso de maneira diferente. Embora todas essas coisas façam parte da vida cristã, a essência dela chama-se ‘fé’. Isso significa confiar em Deus pessoalmente, bem como acreditar em determinadas verdades.
Jesus reclamava que algumas pessoas religiosas de sua época estavam tão presas às regras e regulamentações que negligenciavam seu relacionamento com Deus. O evangelho, ou Boas-Novas, consiste em que as pessoas comuns podem mais uma vez conhecer pessoalmente a Deus e viver em harmonia com Ele. 
A vida concedida por Deus.
As pessoas, desde o início do mundo, tentaram encontrar Deus e inventaram todos os tipos de formas de agradá-lo. Mas a Bíblia toda mostra quão fútil são essas tentativas. Como as pessoas se recusaram a obedecer às ordens de Deus, o mundo todo, agora, está separado dEle. 
A única maneira de as pessoas poderem ter contato duradouro com o Senhor é acolhendo Jesus em sua vida. Ele foi o Filho perfeito de Deus e que se fez homem a fim de explicar os propósitos de Deus para o mundo. E quando morreu, Ele pôs sobre si a punição pela rebelião da humanidade e abriu para nós o caminho para Deus.
Ninguém pode criar um novo relacionamento com Deus por conta própria. Ele sempre fez todo o necessário; seu caminho só pode ser aceito — ou rejeitado.
A vida dependente de Deus
Confiar em Jesus não é como usar um talismã. Não é apenas uma questão de ficar do lado certo de Deus e garantir um lugar no céu.
Ser cristão é uma questão de confiar em Deus o tempo todo. Envolve ficar em contato com Ele para que recebamos suas instruções e façamos todos os dias o que Ele pede.
A vida cristã pode trazer toda uma nova dimensão à nossa vida. Mas nem sempre ela é fácil. Com frequência, dizer ‘não’ às coisas erradas é difícil. Enfrentar problemas inesperados pode ser devastador. Mas Ele promete ajudar todos os que o seguem.
A vida dedicada a Deus.
Mais importante, ser cristão significa viver para Deus. Algumas pessoas jogam tudo no trabalho, na vida familiar ou em interesses especiais. Os cristãos são chamados a pôr toda a sua energia em servir e agradar a Deus.
Isso não quer dizer que se espera que elas deixem de fazer o que fazem e se tornem pregadores ou missionários! Cada pessoa tem talentos e habilidades que Deus quer que sejam plenamente usados com amor e cuidado. Ele quer que a fé de cada pessoa influencie todos os seus relacionamentos e atividades.
(Texto extraído da obra Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 680-81).
Converse com seus alunos sobre a importância de termos uma vida no altar de Deus. O relacionamento com Deus deve ser valorizado e tratado como o aspecto mais importante da vida. Todas as outras áreas da vida humana estão interdependentes da nossa comunhão com Deus. Não podemos esquecer que para desfrutarmos as bênçãos que Deus preparou para nós, primeiro, precisamos estar firmes na fé e em plena comunhão com o Senhor. E, somente então, todas as outras necessidades serão supridas.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.