segunda-feira, 15 de abril de 2013

Lição 3 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Tempo de mudanças
  • Lição 3- Tema: Deus cuida de nós

    Texto bíblico: Êxodo 1.22; 2.1-10

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “1. O Nascimento, Proteção e Disciplina de Moisés (2.1-25)
    Da perspectiva humana, o opressor egípcio fizera um édito que implicava na extinção de Israel. Se todos os meninos fossem afogados no rio, como uma nação sobreviveria? Com a supervisão de todo o povo para cumprir este desígnio mau, não havia jeito humano de resistência. Parecia que o fim chegara.

    a) A providência secreta de Deus (2.1-10). Deus tinha um homem e uma mulher da casa de Levi (1) em quem poderia confiar um segredo. Moisés não era o primeiro filho do casal, pois a irmã Miriã tinha idade o suficiente para cuidar do irmão (4; Nm 26.59). Além disso, o irmão de Moisés, Arão, era três anos mais velho que ele (6.20; Nm 26.59). Parece que édito do rei entrou em vigor depois do nascimento de Arão, sendo Moisés o primeiro filho deste casal cuja vida estava em perigo por causa da proclamação do rei.

    A fé dos pais (Hb 11.23) é claramente ilustrada quando a mãe viu que ele era formoso e escondeu-o três meses (2). Depois, ela o colocou em uma arca e a pôs nos juncos à borda do rio (3). A fé sempre resulta em ação, mesmo quando a ação é arriscada. Vivendo pela fé, a mãe também mostrou inteligência.

    Ela colocou o bebê num lugar do rio onde a princesa do Egito normalmente freqüentava. Também dispôs que a filha ficasse em um ponto estratégico para fazer a pergunta certa no momento certo (4,7). Para saber (4) ou observar. Também foi ato de fé a mulher hebréia entregar o filho nas mãos da princesa egípcia. Esta mãe, como ocorreu mais tarde com Ana e Maria, estava convencida de que seu filho era escolhido de Deus e estava disposta a entregá-lo à providência divina.” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD. p.143-144)
    ATIVIDADES

    Para a aula do próximo domingo, sugiro uma atividade para fixação da história bíblica.

    Encha uma sacola com objetos relacionados à história de hoje. Para isso, você pode separar durante a semana um bebê de plástico, uma casa, um cesto, um desenho de um rio, uma planta, uma princesa, uma boneca representando a mãe de Moisés, um palácio. Vá retirando uma peça de cada vez da sacola, na seqüência acima, e mostrando às crianças, a fim de que possam recontar a história.

    Peça a um aluno, que tenha uma boa escrita, para reescrever a história enquanto seus colegas estão recontando-a. Para encerrar, solicite um voluntário para ler a história que o outro escreveu.

Lição 3 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Deus escolhe líderes
  • Lição 3- Tema: Sabe tudo!!!

    Texto bíblico: Juízes 4 e 5

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “Os líderes sábios são raros. Eles realizam grandes obras sem envolvimento direto, porque sabem como trabalhar através das outras pessoas. Como conseguem ver a cena que freqüentemente escapa dos que estão diretamente envolvidos, tornam-se ótimos mediadores, conselheiros e planejadores.

    Débora ajusta-se perfeitamente a esta descrição. Ela possuía todas estas habilidades de liderança, e teve um incrível relacionamento com Deus. A perspicácia e confiança que o Senhor deu a esta mulher colocaram-na em posição única no Antigo Testamento. Ela está entre as mulheres mais excelentes da história dos hebreus.

    Sua história mostra que ela não tinha fome de poder. Débora queria servir a Deus. sempre que o reconhecimento colocava-se em seu caminho (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD. p.323)
    ATIVIDADES

    Para a lição desta semana, sugiro uma atividade que irá auxiliá-la na fixação do assunto. Elabore ao longo da semana dez perguntas relacionadas à história bíblica. Entregue às crianças papel e lápis.

    Faça a primeira pergunta e diga já. Ao ouvir o já, as crianças devem escrever sua resposta num papel em um minuto. Quando terminar o tempo, devem levantar o papel com suas respostas.

    Cada resposta certa vale 1 ponto. Anote o nome de cada criança no quadro e marque a pontuação. Quando fizer a última pergunta, confira a pontuação e premie aquele ou aqueles que obtiveram a maior pontuação.

Lição 3 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Embaraços que prejudicam a vidacristã
  • Lição 3- Amigo Urso ou Amigo Irmão?

    Texto Bíblico: 1 Reis 12.1-8

    “Seguir um mau conselho pode causar um grande desastre.”

    Roboão perdeu a chance de governar um reino pacífico e unido por desprezar os conselhos dos sábios anciãos, que assistiram a seu pai, Salomão, para dar ouvidos aos mais jovens e inexperientes.

    É muito importante ouvir atentamente os conselhos daqueles que têm mais experiência do que nós, pois são capazes de enxergar amplamente a situação.

    A Palavra de Deus nos exorta a não somente ouvirmos o que Deus nos diz, mas também, a obedecermos. Muitos desacertos poderiam ter sido evitados se Roboão tivesse obedecido a Deus, dando ouvido aos conselhos dos homens sábios.

      Boa Ideia

    Providencie uma cesta com livros. Depois a coloque sobre uma mesa e diga aos alunos para ficarem à vontade e escolherem o livro que eles mais gostarem ou acharem interessante para sua leitura.

    Depois que todos estiverem com seus livros chame a atenção deles para fazer-lhe alguns comentários. Diga-lhes que poderão levar o livro emprestado e devolver no próximo domingo. Pergunte se eles gostaram de escolher o livro que melhor lhe agradou? Pergunte como vocês se sentiram? É bom escolher ao nosso próprio gosto? Comente que na vida estamos sempre diante de escolhas. Que alimento vamos preferir? Que roupa vamos usar? Para qual lugar queremos ir? E também de quem aceitar os conselhos para a nossa vida. Não é verdade? A respeito de um rei que não prestou atenção ao conselho dos mais velhos preferindo dar ouvido a conselhos de tolos, é o que vamos ver em nossa lição, inclusive seus resultados (Texto e boa ideia, adaptado da Revista de Juniores,nº3 CPAD).

Lição 3 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 3 – Um exemplo a ser seguido

    Texto Bíblico: Mateus 3. 13-17

    Jesus está em profundo relacionamento com a terceira Pessoa da Trindade. Já de início, o Espírito Santo leva a efeito a concepção de Jesus no ventre de Maria (Lc 1.34,35). O Espírito Santo veio sobre Jesus no seu batismo (Lc 3.21,22). Nessa ocasião, o relacionamento entre ambos assume um novo aspecto, que somente pela encarnação seria possível.

    Lucas 4.1 deixa claro que esse revestimento do Espírito Santo preparou Jesus para enfrentar Satanás no deserto e para inauguração de ministério terrestre.

    [...] Jesus é a figura chave no derramamento do Espírito Santo. Depois de levar a efeito a redenção mediante a cruz e a ressurreição, Jesus subiu ao Céu.

    De lá, juntamente com o Pai, Ele derramou e continua derramando o Espírito Santo em cumprimento à promessa profética de Joel 2.28,29 (cf. At 2.23).

    Essa é uma das maneiras mais importantes de hoje conhecermos Jesus: na sua qualidade de Doador do Espírito.

    Texto extraído da obra “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

sábado, 13 de abril de 2013

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 2 – Eu & A igreja

    Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.12-27

    Em plena época do Cristianismo, à luz das ricas revelações bíblicas, fatos que ocorreram há milhares de anos tornam a se repetir. Os desígnios de Deus se chocam com as atitudes dos homens, que não somente vivem no chamado ‘século das luzes’, mas também dizem ser iluminados pelo Espírito Santo de Deus.

    Reportemo-nos aos exemplos das boas relações entre jovens e velhos, de um período de 1500 a.C., com Moisés e Josué, até aos dias de Paulo e Timóteo, ocasião em que a luz dos conhecimentos, quer seculares, quer espirituais, era incompativelmente mais fraca e as revelações de Deus esporádicas. Se pela vontade e orientação de Deus, esses homens da Antiguidade foram capazes de evidenciar um relacionamento exemplar, por que entre os cristãos de hoje, constata-se a realidade dos abismos de gerações? Por que há tanta divergência até entre pais e filhos que têm em mãos a infalível Palavra de Deus? Por que muitos pais, ao nascerem os filhos, recebem-nos com desgosto? Por que tanta insubmissão aos velhos? Por que há filhos que se sentem tão independentes dos pais, mesmo quando dependem deles para tudo?

    Texto extraído da Revista de Lições Bíblicas, A Família Cristã no Século XXI, 2º Tri, 2013, editada pela CPAD.

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 2- O casamento bíblico

    INTRODUÇÃO

    I – O princípio da Monogamia
    II – O princípio da Heterossexualidade
    III – A indissolubilidade do casamento

    CONCLUSÃO

    UNIÃO ESTÁVEL E IGREJA

    Por

    Esequias Soares

    A união estável difere do concubinato, pois nada há que impeça sua conversão em casamento; isso depende apenas da vontade do casal.

    Não se trata de bigamia e seus praticantes não devem ser considerados adúlteros. O Estado reconhece como união duradoura de um homem e uma mulher com objetivo de constituir família. Segundo o Código Civil: “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família” (Art. 1.723).

    A discussão é sobre a condição dessas pessoas quando uma parte se converte ao evangelho de Jesus Cristo e a outra não. O que se vê muito nas igrejas é que a parte descrente se recusa converter essa união em casamento civil, mas não é contra o cônjuge ser cristão. O certificado de União Estável serve como testemunho público de que se trata de família constituída. Como fica a situação desses irmãos ou irmãs? Um testemunho vivo e genuíno de conversão a Jesus não é mais suficiente para a Igreja aprovar o batismo? Jesus disse: “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6.37).

    Ainda mais quando o irmão ou a irmã depende da vontade apenas da outra parte. É uma condição adquirida no tempo da ignorância que só pode ser revertida se as duas partes concordarem. A situação do escravo da época apostólica possui o mesmo princípio: ele precisava submeter-se ao seu senhor ou à sua senhora descrente sem levar em consideração a ética cristã. O que podia fazer o escravo ou escrava depois de conhecer Jesus? Nessa situação, o conselho apostólico é: “Irmãos, cada um fique diante de Deus no estado em que foi chamado” (1 Co 7.24).

    Não seria exagero aplicar esse princípio a nosso contexto, mas somente na situação de casal misto, e não quando os dois estão na Igreja, e se pelo menos um deles se recusa a converter essa união em casamento civil.

    Na união estável não existe o voto público e solene de fidelidade duradoura (Ml 2.14). Não é, portanto, uma união diferente sobre a qual Jesus anunciou: “O que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).

    Todavia, depois de algum tempo de reflexão e contemplação, a minha conclusão é de que o Senhor Jesus conferiu à Igreja autoridade para legislar sobre questões como essa (Mt 18.17,18). Acho que essa discussão ainda não está definitivamente fechada. Essa situação pode ser revista no caso de o irmão ou a irmã ser tornar refém da parte descrente. Mas por enquanto é melhor manter a cautela e examinar o assunto com mais serenidade.

    Texto extraído da obra “Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia, editada pela CPAD.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 2- Deus me protege na tempestade

    I. Leitura Bíblica Marcos 6.45-51

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança vença o medo de chuvas e trovões, crendo que Deus a protege na tempestade.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é “TEMPESTADE”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu nos protege na tempestade.
    III. Para refletir
    Os discípulos ficaram surpresos ao ver Jesus caminhando sobre as águas. Mas deveriam saber que Ele os ajudaria quando estivessem em dificuldades.

    Embora tivessem perdido Jesus de vista, Ele não os perdeu. Sua preocupação com os discípulos venceu a falta de fé que demonstraram.

    Da próxima vez que estiverem em “águas profundas”, lembre-se que Cristo conhece sua luta e se preocupa com você.

    Os discípulos tinham medo, mas a presença de Jesus acalmou seus temores. E nós, tentamos resolver sozinhos os problemas ou permitimos que Jesus nos ajude? Em ocasiões de medo e de incerteza é muito tranqüilizador saber que Cristo está sempre conosco (Mt 28.20).

    Reconhecer a presença de Cristo é o melhor antídoto para o medo.

    Extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.
    IV. Conversando com o professor
    O professor da Escola Dominical é diferente do que ministra no ensino secular. Você está lidando com a Palavra de Deus – a mensagem que transforma vidas. E é necessário, no dia-a-dia, reservar parte do seu tempo para cultivar uma comunhão íntima com o Senhor. Se não tem buscado a presença do Mestre como deveria, pense um pouco a respeito.

    Lembre-se de que os servos de Deus mais usados por Ele viviam em oração e meditavam nas Escrituras (Sl 55. 17; Dn 6.10).

    Trecho extraído de:
    Lições Bíblicas Juvenis, Mestre 1. Rio de Janeiro, CPAD.

    V. Sugestões
    Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie o visual 2.1a e 2.1b. Mostre os mesmos e faça algumas perguntas:

    “Por que os discípulos estavam com medo?”

    “Quem ajudou os discípulos?”

    “Quem os discípulos pensaram que Jesus fosse?”

    “Quem nos protege?” (Repita com a turma o versículo que foi memorizado. Utilize o visual do guarda-chuva.)
    Jesus protegeu os discípulos no meio de uma tempestade. Vamos louvá-Lo fazendo um bonito desenho? Peça que as crianças desenhem e pinte a parte da história que mais gostaram.

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 2- Confiando em Deus

    Leitura Bíblica Gênesis 15.1-6

    I. De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que Deus é fiel.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “CONFIAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Nós podemos confiar em Deus”.

    II. Saiba Mais
    Embora Abraão viesse demonstrando sua fé pelas ações, foi a fé no Senhor, e não suas ações, que o fez justo diante de Deus (Rm 4.1-5) Nós também, podemos ter um relacionamento com Deus através da confiança nEle. Nossas atitudes externas – freqüência à igreja, orações, boas obras – não nos justificaram diante de Deus. Um relacionamento correto é baseado na fé – a confiança interior de que Deus é quem Ele diz ser e que irá cumprir todas as suas promessas. As ações corretas virão naturalmente como conseqüência.

    Extraído da Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD.
    III. Conversando com a professora
    O professor da Escola Dominical é diferente do que ministra no ensino secular. Você está lidando com a Palavra de Deus – a mensagem que transforma vidas. E é necessário, no dia-a-dia, reservar parte do seu tempo para cultivar uma comunhão íntima com o Senhor. Se não tem buscado a presença do Mestre como deveria, pense um pouco a respeito.

    Lembre-se de que os servos de Deus mais usados por Ele viviam em oração e meditavam nas Escrituras (Sl 55. 17; Dn 6.10).

    Trecho extraído de:
    Lições Bíblicas Juvenis, Mestre 1. Rio de Janeiro, CPAD.

    IV. Sugestão
    Converse com a turma explicando que Deus havia feito uma promessa para Abraão. Depois pergunte aos alunos: “O que Deus havia prometido para Abraão e Sara?”

    Explique que a Bíblia está repleta de promessas para nós. Mencione algumas delas como Êxodo 20.12; Deuteronômio 28.1. Depois pergunte novamente: “Quem aqui crê que Deus cumpre as promessas que faz?” Ouça as respostas com atenção. Deus promete e cumpre. Ele não é como nós, que às vezes prometemos e não cumprimos.

    Por fim, entregue a cada aluno uma folha de papel sulfite, peça-lhes que escolham uma das promessas encontradas na Palavra de Deus e façam um desenho relacionado a ela.

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013Tempo de mudanças
  • Lição 2- Vida de escravo é difícil

    Texto bíblico: Êxodo 1.12-14

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
    “Os verbos utilizados nestes sete versículos, a fim de descrever o crescimento de Israel no Egito (‘frutificaram, e aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles´), são tão somente o cumprimento das bênçãos e ordenanças de Deus a Adão (Gn 1.28), Noé (Gn 9.1,7), Abraão (Gn 13.16; 15.5; 17.2) e Jacó (Gn 28.14; 46.3). Em certo sentido, portanto, é a bênção de Deus sobre seu povo que faz com que Faraó fique preocupado.

    Sempre que a maravilhosa bênção de Deus é derramada, há alguém, em algum lugar, que fica desconfortável ou se exaspera. Em Gênesis 12—50, a infertilidade muitas vezes ameaçou a concretização das promessas de Deus. Já nos primeiros capítulos de Êxodo, é a superfertilidade que se transforma em uma ameaça.

    A exemplo do que ocorre atualmente em alguns países, nos quais a população vê com desconfiança o crescimento de minorias, os egípcios começaram a se preocupar com a presença cada vez maior de israelitas.

    Por causa disso, o Faraó, cujo nome não é informado, ordena a execução de um plano visando solucionar a situação. A fim de impedir uma potencial fuga e descartar a possibilidade de os israelitas auxiliarem o inimigo em meio a uma guerra, ele obriga-os a trabalhos braçais absurdamente excruciantes (1.8-14). A intenção era desmoraliza-los, convencê-los de sua posição de escravos e reduzir ao máximo qualquer possibilidade de insurreição.

    Os egípcios, no entanto, descobriram que o sofrimento físico apenas fortalece essas minorias religiosas (como aconteceu com os russos, em relação a cristãos e judeus, na antiga União Soviética). Em vez de capitulação, o resultado foi uma resistência maior.” (Manual do pentateuco. CPAD. p.156)
    ATIVIDADES

    Para a aula do próximo domingo, sugiro uma atividade para auxiliar na memorização do versículo-chave. Divida a classe em grupos de dez, no máximo, escolha um líder para cada grupo. Prepare para cada grupo um jogo de fichas com o versículo a ser memorizado; escreva uma palavra em cada ficha, incluindo a referência. Embaralhe-as bem, empilhe-as e coloque-as ao lado oposto dos grupos, no outro canto da sala.

    Entregue aos líderes um conjunto de dez perguntas e respostas relacionadas à história bíblica, que deverão ser feitas uma de cada vez.

    Quem acertar a resposta corre até as fichas do versículo, pega uma e volta à base. O grupo que completar o versículo primeiro é o vencedor.

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Deus escolhe líderes
  • Lição 2- Um Deus ou vários deuses?

    Texto bíblico: Juízes 3.1-11

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “Os juízes foram os governadores de Israel desde o tempo de Josué até o reinado de Saul (At 13.19,20). Eles não eram juízes no sentido moderno, mas lembravam os arcontes entre os antigos atenienses ou os ditadores entre os romanos. Os juízes dos tempos bíblicos eram comandantes militares com poderes administrativos absolutos, mas seu ofício não era hereditário.
  •  Eles também não eram selecionados a partir de alguma tribo em particular, nem mesmo ‘eleitos’ pelo voto popular. Em vez disso, eles eram escolhidos pelo próprio Deus de alguma maneira sobrenatural e governavam estritamente dentro de um arcabouço teocrático. O verdadeiro rei de Israel era Yahweh. Os juízes eram meramente seus representantes na terra. Eles não tinham poder para legislar ou alterar as leis existentes.

    Sua única tarefa era cumpri-las. O ofício não foi contínuo porque houve intervalos nos quais nenhum juiz governou naqueles momentos. Os juízes eram pessoas extraordinárias que Deus levantava em tempos de emergência nacional como instrumentos em suas mãos para libertar Israel da tirania e da opressão.
  •  Temos como exemplo Otniel, Eúde, Sangar, Débora (e Baraque), Gideão, Tola, Jair, Jefté, Ibsã, Elom, Abdom, e Sansão (Eli e Samuel também foram contados entre os juízes, mas nenhum dos dois é mencionado neste livro [juízes]). Temos conhecimento do nome de 14 juízes, mas, provavelmente, existiram outros anônimos como, por exemplo, o líder que libertou o povo dos maonitas (10.12).” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD. p.91)
    ATIVIDADES

    Com o objetivo de trabalhar o tema desta lição, a influência das amizades e a pressão de grupo, sugiro a realização da seguinte atividade:

    Faça um chapéu maluco utilizando vários materiais distintos e leve-o para a sala de aula juntamente com o mesmo material que vc utilizou para fazer o seu. Para facilitar um pouco, se quiser, leve chapéus e bonés velhos também.

    Chegue cedo à escola dominical e coloque o seu chapéu. Conforme os alunos forem chegando, informe-lhes que poderão fazer um chapéu para si, se desejarem.

    Preste atenção na reação dos alunos: se vão fazer ou não, se vão encorajar outros a fazer ou não etc.

    Depois disso, converse com os alunos a respeito desta experiência e da influência que o grupo exerce sobre nós, a tal ponto de, às vezes, sermos levados a fazer coisas que não queremos, como aconteceu com o povo de Israel.

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Embaraços que prejudicam a vidacristã
  • Lição 2- Fazendo a Diferença

    Texto Bíblico: Atos 12.5,11-16

    Esperando o Inesperado

    “De Alegria não abriu a porta, mas, correndo para dentro, anunciou que Pedro estava à porta” (At 12.14)
    Não sabemos nada sobre Rode, exceto sua alegre resposta a um acontecimento inesperado. Ele estava entre um grupo de cristãos que se reuniu para orar pela libertação de Pedro. Herodes já tinha condenado o apóstolo Tiago à morte e prometeu fazer o mesmo com Pedro. Os cristãos sentiram-se desamparados para fazer qualquer coisa, senão orar, o que fizeram persistentemente, mesmo que a esperança do milagre parecesse pequena.

    Enquanto isso, Pedro dormia sonoramente numa prisão. Um anjo apareceu em sua cela, libertou-o das cadeias e guiou o sonolento apóstolo para fora.

    Uma vez livre, Pedro finalmente tornou-se cônscio e correu para a casa onde os cristãos estavam mantendo uma vigília de oração.

    Quando bateu no portão exterior, uma criada chamada Rode foi responder.

    Ouvindo a voz de Pedro, ela ficou tão emocionada que se esqueceu de abrir a porta, mas ocorreu para dentro a fim de contar a toda mundo.

    A distração de Rode revela quantas vezes nós esperamos pela metade que Deus atenda nossas súplicas. De fato, respostas imediatas usualmente nos atordoam. Mas para aqueles que persistem em oração específica, tais respostas não são surpreendentes.

    Que descobertas você tem feito sobre a oração? Quando ora, você espera que Deus responda ou ignore seus assuntos? Se você decidir hoje que adoração vai se tornar uma parte regular da sua vida, comece aguardando o inesperado!

    Ore sem cessar! (Texto extraído do Livro 365 Lições de Vida de Personagens da Bíblia, p.315. Rio de Janeiro: CPAD).

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 2- Os caminhos de Deus

    Texto Bíblico: Lucas 4. 14-30

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO
    Caro professor da classe de adolescente, a paz do Senhor! Estamos aqui em mais uma oportunidade para trazer para você mais um auxílio didático desta lição tem como título: “Os caminhos de Deus.”

    Para seu crescimento espiritual e edificação, sugerimos o texto a seguir pra que você possa refletir e dialogar acerca dos princípios que Deus estabeleceu para que todos nós possamos estar no caminho dEle.

    NO CAMINHO CERTO
    Hector sentiu-se desconfortável sob o holofote. Ele sabia que era uma honra receber um prêmio regional de reconhecimento pelo sucesso de sua cadeia de restaurantes, e estava orgulhoso de representar a sua família e a sua comunidade. Ele se perguntava como poderia expressar melhor os seus pensamentos aos jornalistas próximos. Mas, ao olhar para trás, para a pobreza dos seus anos de infância, e para a fé súplice dos seus pais, ele soube o que deveria dizer. Todos na platéia sabiam o que Hector tinha superado até chegar a este dia, mas ao subir ao pódio, esperando que os aplausos diminuíssem, ele apontou para o céu.

    “‘Sem a orientação dos meus pais, sem o seu exemplo de fé, disse ele, ‘eu nunca teria depositado a minha confiança em Deus, que me trouxe até aqui hoje.’”

    Deus o criou para que você se apóie nEle. Aquilo que vai contra a grande parte da “sabedoria” contemporânea, que exalta a independência e diz que qualquer coisa que não seja a auto-suficiência é uma fraqueza. A verdade é que as pessoas são fracas. Algumas podem parecer estar a salvo das fraquezas comuns, tais como preocupar-se com o que as pessoas dizem, mas a maior probabilidade é que elas também sejam invulneráveis à intimidade, e ao contato genuíno com as outras pessoas.

    O plano de Deus é melhor. Por intermédio da sua Palavra, pelo seu Espírito Santo, pelo aconselhamento de irmãos na fé, e em toda e qualquer circunstância, Ele o orienta. Você confia porque sabe que Ele tem um bom plano para a sua vida, e que irá realizá-lo.

    Os princípios de orientação de Deus funcionam maravilhosa e efetivamente na sua sala de aula. Você define as bases para o aprendizado, estabelece os padrões, fornece instrução e orientação. E, como você está ciente de que tudo é parte do plano de Deus, incentiva seus alunos, ouve o que eles dizem, partilha com eles as suas próprias imperfeições e as lições aprendidas. À medida que você confiar mais e mais na orientação de Deus, outras pessoas também confiarão nEle, por seu intermédio.   
                          (Graça diária para professores. CPAD. 2007.p.182).
    “O Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará teus ossos” (Isaías 58.11). “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos de morte” (Pv 14.12).

Lição 2 - 2º Trim. 2013 - O CASAMENTO BÍBLICO.


Lição 02

O CASAMENTO BÍBLICO

14 de abril de 2013

TEXTO ÁUREO

“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). 

VERDADE PRÁTICA 


O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher: monogâmico e heterossexual.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO 


“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).     

O texto áureo deste domingo é uma declaração divina sobre o casamento, as mesmas palavras o Senhor Jesus repetiu em Mateus 19.4-5 em forma de pergunta: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?”.

Podemos através desta declaração do Senhor Jesus verificar que a criação do homem e da mulher é um acontecimento histórico e aceito por Ele como verdade, Deus é o criador dos céus e da terá, Ele é o criador do homem e da mulher, essa criação não foi algo arbitrário, mas há um propósito, viver um para outro, através do casamento.

O Senhor Jesus cita o versículo 24 de Gênesis 2, apresentando as palavras proferidas por Adão, mas o Senhor Jesus usa essa citação como se fossem palavras proferidas por Deus. Assim a aplicação feita pelo Senhor Jesus a essas palavras lhes atribui um valor profético, porque se aplicam a todas as gerações dos homens e também um valor espiritual, porquanto representam um princípio do código divino.

O primeiro casal feito por Deus é formado de um homem (macho) e uma mulher (fêmea), sendo, assim, os representantes do princípio da união matrimonial.

O Senhor Jesus mostrou que o casamento deve ser mais do que uma necessidade biológica ou uma prática social, ou ainda uma exigência psicológica, deve ter base em finalidades espirituais, teístas e metafísicas.

A própria natureza requer uma união indissolúvel.

Com essa citação o Senhor Jesus quis ensinar a indissolubilidade do matrimônio, devido à sua própria natureza.  A vida física de qualquer indivíduo impede a dissolução de seu organismo. Por semelhante modo, a continuação da vida física do esposo e de sua esposa impede a dissolução de seu casamento. Somente a dissolução da “carne”, por meio da morte, pode causar a dissolução do casamento.

A expressão “unir-se-á” literalmente do grego é colará, termo que ilustra e enfatiza a idéia de coesão permanente.

A expressão “uma só carne” indica a união total de duas personalidades à vista de Deus, mas talvez implique também numa verdade metafísica, isto é, que a personalidade humana não se completa enquanto não houver macho e fêmea, como na eletricidade, pólo positivo e pólo negativo.

O Senhor Jesus declara em Mateus 19.6, “o que Deus ajuntou”. Portanto Deus é o criador e preservador do casamento. Assim como o nosso texto áureo fala de “unir-se-á” como cola, a palavra de Mateus 19.6 é “ajuntou”, ou seja, do grego jungir, termo esse comumente usado no grego clássico para expressar os laços matrimoniais, jungir significa ter alvos  comuns, propósitos ou trabalhos que ambas as pessoas tomam a responsabilidade de cumprir como um casal, tal como dois animais “jungidos” cumprem juntamente o serviço que deles é exigido.

Portanto, nosso texto áureo, aponta para o casamento. Os termos “casamento” e “matrimônio” são equivalentes e ambos usados para traduzir o grego gamos.

O termo grego gamos, indica também “bodas” (Jo 2.1-2) e “leito”  conjugal (Hb 13.4).

Trata-se de uma instituição estabelecida pelo Criador desde a criação, na qual um homem e uma mulher se unem em relação legal, social, espiritual e de caráter indissolúvel (Gn 2.20-24; Mt 19.5-6).

O matrimônio recebe o nome hebraico de kidushin (consagração, santificação ou dedicação), pois o casamento é uma ocasião sagrada no judaísmo. É um mandamento divino, a criação de um laço sagrado.

É no casamento que acontece o processo legítimo de procriação, o casamento bíblico de um homem e uma mulher está o potencial da  perpetuação da espécie humana (Gn 1.27-28), gerando a oportunidade para a felicidade humana e o companheirismo.

A intimidade, o amor, a beleza, a alegria e a reciprocidade que o casamento proporciona fazem dele o símbolo da união e do relacionamento entre Cristo e a sua igreja (2 Co 11.2; Ef 5.31-33; Ap 19.7). Essa figura é notada desde o Antigo Testamento.  

“Da indissolubilidade”

A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: ‘Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne’ (Gn 2.24).

O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento: ‘Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem’ (Mt 19.5,6).

É uma união íntima entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o compromisso de viverem juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e social. Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que entre marido e mulher, exceto apenas entre as três pessoas da Trindade.

O voto solene de fidelidade um ao outro ‘até que a morte os separe’, que se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade.

Isso tem implicações profundas diante de Deus: ‘Porque o SENHOR, “foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade’ (Ml 2.14)”.

O compromisso que os noivos assumem é diante de Deus, independentemente de o casal ser ou não crente em Jesus. “Isso diz respeito ao casamento per si, vinculado de maneira intrínseca à sua natureza, pois assim Deus estabeleceu essa aliança ‘até que a morte os separe’” (SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011, pp.16-7).  

RESUMO DA LIÇÃO 02 


O CASAMENTO BÍBLICO 

I. O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA

1. Monogamia X Bigamia.

2. A poligamia torna-se comum

3. Em o Novo Testamento a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo. 

II. O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE

1. “Macho e fêmea os criou”.

2. “E se unirá à sua mulher”. 

III. A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

1. Uma só carne.

2. A porta de entrada para o divórcio.  

INTERAÇÃO 


Professor, nesta lição você ensinará a respeito do casamento. Leia o texto bíblico com atenção e medite na bênção que é o matrimônio. A união entre um homem e uma mulher não é somente para a perpetuação da raça humana, mas para a formação da família, a instituição mais importante de uma sociedade. O casamento tem sido atacado violentamente pelo Diabo.

O número de divórcios, até mesmo entre os crentes, vem aumentando. O matrimônio é uma aliança divina, um sacramento indissolúvel. A igreja do Senhor Jesus, como “coluna e firmeza da verdade” deve trabalhar em favor da família, defendendo o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel. 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Analisar os princípios da monogamia.
Explicar os princípios da heterossexualidade.
Conscientizar-se da indissolubilidade do casamento. 

COMENTÁRIO

introdução
                                        PALAVRA CHAVE
      CASAMENTO:

É a união legítima entre um homem e uma mulher.
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O CASAMENTO  
Gênesis 2.18-24 — O casamento é uma ideia de Deus.
Gênesis 24.58-60 — O compromisso é essencial para um casamento bem-sucedido.
Gênesis 29.10,11 — O romance é importante.
Jeremias 7.34 — O casamento proporciona momentos de imensa felicidade.
Malaquias 2.14,15 — O casamento cria o melhor ambiente para a educação dos filhos.
Mateus 5.32 — A infidelidade quebra o vínculo da confiança, que é a base de todos os relacionamentos.
Mateus 19.6 — O casamento é permanente.
Romanos 7.2,3 — O correto é que apenas a morte dissolva um casamento.
Efésios 5.21-33 — O casamento está baseado nos princípios práticos do amor, não em sentimentos.
Efésios 5.23-32   — O casamento é um símbolo vivo de Cristo e a Igreja.
Hebreus 13.4 — O casamento é bom e honroso.  

As Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “à imagem de Deus” (Gn 1.27).
Após Deus formar o homem (Gn 2.7), formou também a mulher (v.22).
Essa foi a segunda grande decisão divina no tocante à existência da humanidade. Deus uniu o homem à mulher, instituindo assim o casamento, não apenas para a perpetuação da raça humana, mas para a formação do casal e, consequentemente, de toda a família.  

I. O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA 
1. Monogamia X Bigamia.A palavra monogamia vem de dois vocábulos gregos: monos (único) e gamós (casamento), significando um único homem para uma única mulher.
Desde o Gênesis, vemos a monogamia como o modelo de união arquitetado por Deus para o casamento e a formação da família (Gn 2.24). Porém, o primeiro registro da bigamia também está no livro dos começos — Lameque, filho de Metusalém (Gn 4.18; 5.25), por razões não explicadas, teve mais de uma esposa (Gn 4.19).
Tempos depois, Esaú, filho de Isaque, desobedeceu a Deus e casou-se com duas mulheres heteias (Gn 26.34,35). No primeiro livro de Samuel, temos o caso de Elcana que tinha duas mulheres. O resultado não poderia ser outro: invejas, intrigas e brigas (1 Sm 1.4-8).
2. A poligamia torna-se comum.  Abraão incorreu nesse grave erro. Por sugestão de sua mulher, Sara, que era estéril, o pai da fé uniu-se a Agar, serva de sua esposa. Era o concubinato acontecendo na família de Abraão (Gn 16), vindo Ismael a nascer como fruto daquela relação. Transtornos familiares, históricos e espirituais foram inevitáveis naquele clã.
Isaque, considerado filho da promessa, casou-se aos 40 anos, com uma esposa escolhida por seu pai, e preferiu viver um casamento monogâmico, honrando Rebeca, sua esposa, e principalmente, honrando ao Senhor. O Antigo Testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de Jacó (Gn 29.21-23,28-31; 30.1-10) e na dos reis de Israel (1 Rs 11.4,7-9). 
3. Em o Novo Testamento, a poligamia é condenada por Jesus e pelo apóstolo Paulo. Certa feita, os fariseus aproximaram-se de Jesus e interrogaram-no se era lícito ao homem repudiar a “sua mulher” por qualquer motivo (Mt 19.3).
Note que eles não perguntaram “deixar suas mulheres”. A resposta do Senhor remonta às origens do casamento e da própria criação (Mt 19.5,6 cf. Gn 2.24). Jesus refere-se apenas a “uma” esposa, e as epístolas fundamentam-se nos evangelhos ao tratar desse tema.
a) Uma esposa e um marido. Não há nada tão claro quanto à monogamia nos ensinos do apóstolo Paulo. Aos coríntios, por exemplo, ele ensinou que cada um deve ter a sua própria mulher e esta o seu próprio marido (1 Co 7.1,2), numa prevenção clara contra a prostituição.
b) A harmonia conjugal. Na epístola aos Efésios, Paulo ensina a submissão da esposa ao marido. Ao marido, ele exorta a amar a sua esposa, como Cristo amou a Igreja, sacrificando-se por ela (Ef 5.25; Cl 3.19).
Aqui, a harmonia conjugal é um dos fatores que reforçam a monogamia, e ambas são valorizadas conforme o plano original de Deus para o casamento entre um homem e uma mulher.
c) A monogamia na liderança cristã. Para os líderes da igreja, Paulo exorta: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher” (1 Tm 3.2 — sem grifos no original). O diácono também deve ser “marido de uma mulher” (1 Tm 3.12). A liderança deve ser o exemplo dos fiéis em tudo, e esse exemplo inclui o casamento (1 Tm 4.12).  

SINOPSE DO TÓPICO (I)

A monogamia é o modelo de união arquitetado
por Deus para a humanidade.  

II. O PRINCÍPIO DA HETEROSSEXUALIDADE 

1. “Macho e fêmea ou criou”. Deus criou “o homem”, um ser masculino (Gn 1.26), e também fez a mulher, um ser feminino (Gn 1.27).
Em outras palavras, Deus não uniu dois machos ou duas fêmeas. Não! Ele uniu um homem com uma mulher, demonstrando a natureza e o padrão divino da heterossexualidade.
As Santas Escrituras são claras ao condenarem — assim como o adultério, a prostituição, a perversidade, a idolatria, a mentira, o falso testemunho etc. — a prática do homossexualismo, quer masculino, quer feminino (Lv 18.22; Rm 1.26). 
2. “E se unirá à sua mulher”. Após realizar o primeiro casamento, o Criador disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
Veja que o Senhor é taxativo ao falar ao homem a respeito da sua vocação heterossexual: “apegar-se-á à sua mulher”. Por isso, olhemos para as Escrituras e olhemos para o ciclo da vida humana e, inequivocamente, concordaremos: se não fosse a união heterossexual, promovida por Deus, desde o princípio, a raça humana não teria subsistido.  
SINOPSE DO TÓPICO (II)

Deus uniu o homem e a mulher para demonstrar o padrão divino da heterossexualidade.  

III. A INDISSOLUBIDADE DO CASAMENTO
1. Uma só carne. A fim de proporcionar uma vida conjugal abundante, o Criador planejou uma união histórica, indissolúvel e permanente (Gn 2.24). O matrimônio entre homem e mulher seria para sempre!
Tristemente, o pecado ruiu o princípio divino da continuidade do casamento, trazendo o divórcio e separando famílias. O plano de Deus, entretanto, ainda pode ser encontrado nas palavras de Jesus: “o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6).

2. A porta de entrada para o divórcio. Há situações em que a falta de união e de amor no casamento, talvez motivados pela desobediência a Deus, pelo orgulho e pela falta de perdão, fazem a convivência de o casal tornar-se uma grande fachada.  

Por conveniência, o casal apresenta-se à sociedade ou à igreja local numa aparente alegria matrimonial, mas na intimidade, a união tornou-se insuportável.  

É necessário que a Igreja esteja pronta para auxiliar os casais que passam por crises conjugais, e motivá-los sempre a permanecerem unidos em um amor não fingido, mas solidificado e resistente às contrariedades que possam existir no dia a dia.  

SINOPSE DO TÓPICO (III)
Foi o Criador quem planejou o matrimônio, uma união indissolúvel e permanente (Gn 2.24).  

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O casamento heterossexual nunca foi tão atacado como no presente tempo. Em nossa sociedade, leis e normas que atentam contra a Lei de Deus são elaboradas sob o argumento de que o Estado é laico. E deve ser mesmo! Mas entre ser laico e desrespeitar princípios ordenados por Deus desde a criação há uma grande distância.
Neste aspecto, a Igreja do Senhor Jesus deve ser a “coluna e firmeza da verdade” e guardiã dos princípios morais e cristãos, denunciando o pecado e acalentando os corações feridos. Assim, defendemos que o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel deva ser incentivado, apoiado e honrado nas esferas públicas de relacionamento.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

GILHAM, A.; Bill. Conversas francas sobre o casamento. 7 ed., RJ: CPAD, 2012. SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999. 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O CASAMENTO BÍBLICO
O padrão para o matrimônio bíblico é que seja realizado entre um homem e uma mulher. E dentro dessa única e correta perspectiva, há mandamentos diretos para ambos os cônjuges.
Para o homem, Deus ordena que seja amoroso para com sua esposa, da mesma forma que Cristo o foi com a Igreja: Ele se entregou à morte por ela. Ele morreu para que ela pudesse viver, e Ele cuida de tal forma dela que a apresentará “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27).
Isso nos mostra que Jesus não utiliza de seu poder para subjugar a Igreja ou para dizer que ela precisa ser submissa (como alguns homens fazem, anulando a opinião de suas esposas, como se elas fossem incapazes de serem ajudadoras), mas mostra que há comunhão entre Jesus e a Igreja, a ponto de o amor fazer a diferença. Paulo diz que “Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo” (Ef 5.28).
Para Deus, a forma com que o esposo trata a esposa é tão importante que pode impedir as orações dele, se ele dera sua esposa um tratamento injusto ou desonrá-la. Para a mulher, Deus espera que seja uma ajudadora e uma pessoa submissa. Ajudadora no sentido de cooperar com seu esposo, de ajudá-lo a tomar decisões à luz da Palavra de Deus, de cuidar do lar (até da economia doméstica, como a mulher virtuosa de Provérbios 31), de cuidar dos filhos e acompanhar sua educação e crescimento.
 É evidente que, em nossos dias, o papel da mulher tem ido além dessa descrição bíblica, pois o público feminino tem entrado no mercado de trabalho com força e capacidade generosas. Há mulheres que foram abandonadas por seus esposos, e que tiveram de ir atrás de recursos para suster suas famílias.
 Há outras que ficaram viúvas, e outras ainda que não chegaram a constituir uma família formalmente, pois, após a gravidez, o pai da criança negou-se a assumir sua parte como pai e provedor. Há ainda mulheres que desejam ser independentes financeiramente, e vão em busca de seus objetivos.
Há, portanto, diversos motivos que empurram as mulheres para o mercado de trabalho. Deus não aprova a bigamia, nem qualquer tentativa de conciliar a convivência conjugal de um homem e duas mulheres ou de uma mulher e dois homens. Essas coisas ofendem o padrão estabelecido por Deus para o casamento.
Mesmo os homens de Deus descritos na Bíblia como tendo mais de uma esposa, como Abraão, Jacó, Davi ou Salomão, nunca foram felizes em seus casamentos por desrespeitarem o princípio divino da monogamia.