segunda-feira, 22 de julho de 2013

Lição 4 - 3º Tim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • Lição 4 - Jesus, o modelo ideal de humildade!

    INTRODUÇÃO

    I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
    II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
    III. A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)

    CONCLUSÃO

    Caro professor, um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses é κηνοσις (kenosis). Este é um conceito que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar a própria vontade para fazer a do Pai.

    Quando estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a Sua casa, muito menos o quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de Cristo.

    Deus estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes: humilde, humano, servo, lavador de pés. Esta foi a causa dos judeus não reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus. Jesus, o Cristo, uma loucura para gentios e judeus.

    Usando a kenosis de Deus é que o apóstolo Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo sentimento que predominava em Cristo Jesus. Logo, segundo a expressão do teólogo Reinold Blank, “a kenosis de Deus implica na kenosis do homem”. O mesmo sentimento que estava em Jesus deve estar no homem. Aqui, a humildade de Jesus nos constrange e modela.

    Uma verdade que precisa ser destacada é a de que em Jesus o homem é capaz de abdicar-se de todo sentimento de poder, egoísmo e opressão.

    Livrar-se de todos os atributos que descrevam um caráter soberbo, individualista, desejoso de fazer o mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe é que em Jesus o ser humano é convidado a realizar a obra kenótica de si mesmo. Foi assim que Deus Pai se revelou nEle. Humilde e inimigo de qualquer artifício para fazer o mal. Conclame sua classe a ter a mesma postura de Jesus. Mostre aos alunos que o Evangelho quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona a fazer o bem, renunciar os próprios interesses e até mesmo amar os seus supostos inimigos.
      
    Marcelo de Oliveira e Oliveira, redator do Setor de Educação Cristã da CPAD.

Lição 4 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Fundamentos da nossa fé
  • Lição 4 - Conhecendo o Espírito Santo!

    Texto Bíblico: João 15.1,2,5; Gálatas 5.22-25.

    V. 22- Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade.

    É notável a formulação desta frase em relação com o versículo 19. A mudança de “obras” para “fruto” é importante porque remove a ênfase do esforço humano. É significativo que Paulo use o singular “fruto” e não o plural “frutos”.

    Encabeçando a lista está ágape que aparece sempre ao final dos catálogos de virtudes e manifesta deste modo como princípio e fundamento de todas as demais virtudes. Este amor foi derramado em nossos corações com o Espírito Santo e se manifesta na fé enquanto amor “meu”. Ele dirige-se a Deus (Rm 8.28; 1 Co 2.9), a Cristo e ao próximo (Rm 13.8,10; Gl 5.13,14,etc). O amor de Cristo Jesus está dentro dos nossos corações, tendo sido derramado pelo Espírito Santo que atua como força vital divina que funde todos os carismas, é invariável e permanente. Seguindo o amor, está a palavra “alegria” (chará). É a alegria fundamentada num relacionamento consistente com Deus. Pode-se falar dela como uma alegria absoluta (2 Co 13.11; Fp 2.18; 4.4; 1 Ts 5.16), e também qualificá-la, baseada neste último fundamento, como alegria “no Senhor” (2 Pe 3.1; 4.4,10).

    A próxima palavra é “paz” (eirene). Várias vezes Paulo usa a expressão “Deus de paz, que indica o tipo de paz profunda por ele. Esta paz é muito consigo a serenidade mental, contrastando-se vivamente com as caóticas “obras da carne”. Em si mesmo, o Espírito está encaminhando para a paz, ordenada, que veio para judeus e gentios em Cristo Jesus. [...]Sendo parte do Fruto do Espírito a paz deve ser buscada.

    A palavra traduzida por “paciência e amabilidade” (makrothumia), significa longanimidade, paciência para suportar as injúrias de outras pessoas. É uma característica de Deus e de Cristo atuar com amabilidade. É uma propriedade essencial do amor.

    A palavra “bondade” (chrestótes) tem seu uso comum tanto no grego bíblico, quanto no eclesiástico. [...] Em Paulo, significa benignidade, gentileza. Refere-se a uma disposição gentil e bondosa para com os outros, é característica de “ser bom”.

    A palavra traduzida por “fidelidade” (pístis), na maioria dos casos em que ocorre no Novo Testamento significa a fé que é confiança, entrega e obediência totais no que diz respeito a Cristo. [...] Traz o sentido de fidelidade a padrões da verdade ou no sentido de fidedignidade no trato com outras pessoas.

    V. 23- Mansidão e domínio próprio. “Mansidão” (prautes) é doçura, conduta suave, atitude pacífica com o próximo. Contém um sentido de brandura que é visto como disposição de submeter-se à vontade de Deus. É uma característica especial dos cristãos enquanto pessoas espirituais. Este fruto deve ser usado sempre que aparece a ira.

    A outra palavra é “domínio próprio” (egkrateia), significa autocontrole, a característica de ter domínio sobre seus próprios apetites. [...] Ela não significa somente capacidade de controle, mas de uma forma mais ampla: o autodomínio e disciplina sexual.

    Texto extraído da obra: Comentário de Gálatas. CPAD, 2009.

Lição 4 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Vivendo em Sociedade
  • Lição 4 - A solidariedade cristã!

    Texto Bíblico: Mateus 25.31-46.

    A solidariedade entre os adolescentes

    Caro professor de adolescentes, neste domingo a lição trata de um assunto comum aos adolescentes a “solidariedade”. Com toda a certeza já viram em jornais, rádios e revistas campanhas para ajudar determinadas cidades que sofreram com a enchente ou com a escassez de água.

    Devemos incentivar a solidariedade nos adolescentes, mas não podemos deixar de adverti-los acerca de como fazer. Leia com a turma Mateus 6.1-4: “Tenham o cuidado de não praticarem os seus deveres religiosos em público a fim de serem vistos pelos outros. Se vocês agirem assim, não receberão nenhuma recompensa do Pai de vocês, que está no céu.

    Quando você der alguma coisa a uma pessoa necessitada, não fique contando o que fez os hipócritas fazem nas sinagogas e nas ruas. Elas fazem isso para serem elogiados pelos outros. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: eles já receberam a sua recompensa. Mas você, quando ajudar alguma pessoa necessitada, faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo fique sabendo do que você fez. Isso deve ficar em segredo; e o seu pai, que vê o que você faz em segredo lhe dará a recompensa.”

    Incentive os alunos a ajudarem aos mais necessitados sem necessitar de aplausos.

Lição 4 - 3º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
O plano da salvação
  • Lição 4 - Novo caminho para Deus!

    Texto Bíblico: Lucas 19.1-9.

    Os fariseus reconheciam duas atitudes para como pecado: a condenação e a tolerância. Jesus também condenava o pecado, mas demonstrava uma terceira atitude para com o pecador, a saber, a redenção. Veio não somente anunciar aos homens que estavam perdidos, mas buscar e salvar os que assim se encontravam. Tal atitude é ilustrada na conversão de Zaqueu.

    Jesus é o único caminho que nos leva a Deus. Ele demonstrou isso com Zaqueu, um publicano  detestado por muitos, com certeza os religiosos da época não viam formas dele se achegar a Deus. Mas Jesus era a ponte que faltava para unir o publicano a Deus. Esta mesma ponte continua a levar os homens a Deus.

    Embora sejamos tão imperfeitos e rodeados de fraquezas, Deus nos amou de tal maneira que entregou seu Filho, Jesus Cristo, para morrer em nosso lugar, resgatando-nos da condenação eterna.

    Professor comente com seus alunos que a salvação é para todos, não há pecador que Jesus não possa regenerar, basta a pessoa deixar que sua vida seja invadida pelo Senhor Jesus Cristo.

    Texto baseado Comentário Bíblico de Myer Pearlman, Revista Caminho para o Céu, editados pela CPAD.


    Boa Ideia

    Você vai precisar de uma caixa pequena, papel de presente, estilete, lápis, tiras de papel  e cola branca.

    Com o auxilio do estilete abra um fenda que dê para passar uma tira de papel, depois encape a caixa com o papel de presente, deixando a fenda aberta.

    Dê aos alunos tiras de papel e lápis, peça para eles escreverem nome de amigos, ou membros de sua família que eles acreditam que nunca vão se converter a Cristo ou que não têm salvação.

    Após eles escreverem peça para depositar na caixa, explique que essa caixa vai ficar uma semana com cada aluno, que deverá orar e apresentar a Deus aqueles nomes.

    Lembre aos alunos que a salvação é para todos, e que aquelas pessoas podem ser alcançadas pelo amor de Cristo. Incentive-os a falar de Jesus a essas pessoas, sempre que tiverem a oportunidade.

Lição 4 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 4 - O rei bom de mira!

    Texto Bíblico: 1 Samuel 17.12-54

    “Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1 Sm 17-45 ).

    Davi foi contra Golias em nome do Senhor. Com a sua funda arremessou uma pedrinha que acertou a fronte do gigante e o matou.  Essa é uma das histórias mais conhecida das Sagradas Escrituras. A vitória de Davi sobre um incircunciso se deu por sua fé e confiança em Deus. Sempre que confiamos em Deus alcançamos vitórias.

    Boa ideia!

    Você vai precisar de um jogo de boliche ou de garras pet de 600, bolinhas de meia, tiras de papel, canetas hidrográficas e fita adesiva.

                            Escreva nas tiras de papel as seguintes  palavras que precisam ser derrubadas (retiradas de nossa vida): tristeza, raiva, ódio, inimizade, fofoca, maldade, desobediência , mentira, falta de amor, brigas. Depois as fixe nos pinos.  Arrume os pinos ou garrafas na formação parecida com o boliche (4,3,2,1). Entregue as bolinhas para as crianças e peça para elas derrubarem esses “gigantes” que nos impede de viver uma vida plena com Cristo. Explique que nós podemos vencê-los com a ajuda do Senhor.
  • FONTE: CPAD 2013.

Lição 4 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Uma nação diferente
  • Lição 4- Regras para a felicidade!

    Texto Bíblico: Êxodo 20.1-17 e Mateus 22.37-40.

    A Paz do Senhor!
    Caro professor da classe dos Primários, os Dez Mandamentos (Êx 20.1-17; Dt 5.6-21) são leis básicas de Deus para a vida. Por isso ajude as crianças a memorizarem e, mais importantes, a entendê-los e a segui-los.

    Explique as crianças que as pessoas não conseguem guardar todos os mandamentos por conta própria. Deus deu essas regras para mostrar às pessoas que são pecadoras e precisam de perdão dEle. Contudo, os mandamentos são um padrão que temos de nos esforçar para seguir, e Deus pode ajudar seus filhos a cumpri-los. Jesus tornou isso possível ao escrever os mandamentos no coração deles (Jr 31.33; veja também 1Ts 5.23,24).

    Boa ideia
    Você vai precisar de papel cartão cortado em retângulos, caneta hidrográfica e tesoura.

    Escreva os mandamentos cada um em um cartão, depois os misture e peça para as crianças colocarem em ordem.

    Peça as crianças para copiarem os Mandamentos. Cada um em um cartão, depois os misture e peça as crianças para os colocarem em ordem.
  • FONTE: CPAD 2013.

Lição 4 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
  • Lição 4 - Como ser amigo de Deus?

    Texto Bíblico: Neemias 8.1-12

    I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a amar a Palavra de Deus.

    •    A Palavra deste domingo é “Bíblia”. No decorrer da aula diga: “O amigo de Deus ama a Bíblia”.

    •    Ensine aos pequenos a amar e desejar conhecer a cada dia mais a Palavra de Deus.

    II Saiba Mais

    Por que a Bíblia encoraja a memorização de versículos? Para que a Palavra de Deus escondida na mente e no coração das crianças, possa guiá-las:

    “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para o meu caminho” (Sl 119.105). Os elogios e os prêmios ajudam a motivar a memorização de versículos. Mas o ensino das Sagradas Escrituras deve ir além da memorização as crianças devem entender e compreender os versículos.

    Extraído do Livro: Ensine Sobre Deus Às Crianças, CPAD.
    I - Conversando com o professor

    “Porque Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a Lei do Senhor, e para cumprir, e para ensinar em Israel os seus estatutos e os seus direitos” Ed 7.10.

    Aproximadamente oitenta anos depois de reedificado o templo sob Zorobabel, Esdras retornou para Judá. Ele recebeu uma carta de Artaxerxes, instruindo-o a executar o programa de educação religiosa. Como parte de sua prestigiada tarefa, Esdras deu início ao último despertamento no Antigo Testamento.

    As realizações de Esdras podem ser atribuídas à sua obediência diligente a Palavra de Deus. Ele estudou-a seriamente a aplicou-a com fidelidade. Esdras nos afirma que a realização pessoal deve ser secundária diante do compromisso pessoal de viver par Deus. Seu crescente relacionamento com Deus é mais lucrativo para você e sua família do que qualquer aumento, promoção, ou posição no padrão social. O que seu estilo de vida revela sobre suas prioridades? Que mudanças você poderia incorporar para manter seu tempo a sós com Deus?

    Extraído do livro: 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia, editado pela CPAD.

    IV – Sugestão

    Você vai precisar de palitos de churrasco (redondinho), papel ofício, cola e caneta.

    Escreva o versículo do dia na folha de papel ofício, depois cole um palito de churrasco na parte superior da folha e outro na parte inferior. Depois enrole o papel no palito, formando um rolo. Faça um para cada criança e explique que antigamente a Bíblia era assim em rolos, e que as pessoas não tinham um exemplar das Sagradas Escrituras em casa. Peça para as crianças abrirem e lerem o versículo.

Lição 4 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 4- Papai do Céu me dá Coragem!

    Texto Bíblico Juízes 4.1-16

    De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade de aprender que Deus nos dá coragem.

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    •    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Coragem”. No decorrer da aula repita a frase: “Papai do céu me dá coragem”.


    I – Para refletir

    No exército de Israel, o fator determinante nunca foi a ordem de batalha, mas sempre a fé de seus líderes. Em uma era feia e maligna, Débora convocou a nação para sua missão. Por quarenta anos o povo prosperou sob sua liderança. Num momento decisivo, diante da gigantesca vantagem militar de Sísera, Débora conduziu seus compatriotas a vitória – pela oração, por palavras de encorajamento e por sua presença. No final, seu adversário perdeu o exército, a vida e a honra.

    Que canção você canta? Débora tomou o sol da manhã como símbolo da força de Deus. Brilhante demais para uma visão direta, mas seu calor e luz evidentes em todo lugar. Ela encontrou uma canção que encorajou sua fé e deu à nação.

    (Extraído do livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia, editado pela CPAD.)

     II– Regras prática para professores

    Compartilhar, esse conceito não é fácil de encontrar dentro das habilidades cognitivas das crianças da classe do maternal. Para algumas crianças compartilhar significa: tenho que entregar meu lápis, ele tem que me dar o que eu quero ou simplesmente nada. Compartilhar envolve perceber o mundo sob um ponto de vista diferente. As crianças desta faixa etária estão aprendendo ver o mundo do seu ponto de vista, a separar o mundo de si mesmas e a interagir com o ambiente. Mais tarde poderão aprender a compartilhar.

    Professor as crianças do maternal podem aprender a esperar a sua vez, elas são capazes de compreender que se esperar um pouco, sua vez chegará. Elas também podem aprender a ver o prazer que o seu colega sente quando chega a vez dele e isto já é um passo em direção ao dividir.

    (Texto baseado no livro Como Ensinar Crianças do Maternal, editado pela CPAD)
    III – Atividades

    “Broche”

    Material: Cartolina verde claro, fita adesiva, caneta hidrográfica e tesoura.

    Reproduza a figura do escudo contida na revista de mestre na cartolina.

    Faça uma cópia para cada aluno. Recorte-o e depois escreva o versículo do dia, com auxílio da fita adesiva cole atrás do escudo e prenda na roupa da criança. Peça para eles repetirem o versículo.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Lição 3 - 3º Trim. 2013 - O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO.

Lição 03
O COMPORTAMENTO
DOS SALVOS EM CRISTO 
21 de julho de 2013

TEXTO ÁUREO


Somente deveis postar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1.27). 

VERDADE PRÁTICA


O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Somente deveis postar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho” (Fp 1.27).

Nosso texto áureo deste domingo está inserido na exortação á perseverança, ao amor fraternal, à humildade e à santidade (Fl 1.27-30; 2.1-18). Especificamente o nosso texto áureo aponta para uma exortação do apóstolo Paulo aos cristãos de Filipos para viverem o evangelho de maneira plena.
No subsídio Teológico encontramos informações importantes neste contexto (Fp 1 e 2):
Filipenses 1
Cidadãos do Reino
Uma coisa é essencial. Não importa o que aconteça a Paulo ou aos filipenses, estes devem viver dignamente sua fé e sua profissão cristã.
Paulo escolhe aqui suas palavras com todo cuidado. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo.”
Mas nesta ocasião usa um termo ao que raramente acode para traçar uma imagem. A palavra que Paulo geralmente usa para o comportamento ou a conduta de alguém nos assuntos comuns da vida é peripatein que significa literalmente caminhar ao redor.
Aqui usa a palavra politeuesthai que significa ser cidadão; polites é cidadão. Paulo escrevia do próprio centro do Império romano: de Roma, a capital. O fato de ser cidadão romano era o que o tinha conduzido ali.
Filipos era uma dessas colônias romanas que constituíam pequenas partes de Roma disseminadas por todo mundo.
Nas colônias romanas os cidadãos romanos jamais esqueciam que eram romanos; falavam latim, levavam vestimentas latinas, davam a seus magistrados os títulos latinos, insistiam obstinadamente em que eram romanos apesar do longe que pudessem estar de Roma.
Paulo diz, portanto, o seguinte: "Tanto vocês como eu conhecemos perfeitamente bem os privilégios e as responsabilidades de ser cidadão romano. Vocês conhecem perfeitamente bem como até em Filipos, a tantos quilômetros de Roma, devem viver e agir como o faz um romano. Pois bem, lembrem que têm um dever mais alto que este. Onde vocês estiverem devem viver como é digno de um cidadão do reino de Deus; jamais esqueçam os privilégios e as responsabilidades da cidadania, não a de Roma, mas sim do Reino de Deus".
De modo que o cristão deve lembrar sempre o Reino do qual é cidadão; sua conduta deve ser digna dessa cidadania.
O que é o que Paulo espera deles? Espera que se mantenham firmes.
O mundo está cheio de cristãos em retirada, cristãos que quando começam as dificuldades ocultam seu cristianismo ou, ao menos, silenciam-no. O verdadeiro cristão permanece firme e sem envergonhar se em qualquer situação. Espera a unidade; os cristãos têm que estar unidos num mesmo espírito como irmãos. Que o mundo se inimize e viva em luta, discussões e diferenças; os cristãos devem ser um. Espera certa invencibilidade. Jamais devem claudicar na luta da fé.
Frequentemente o mal parece não conhecer a derrota; com frequência parece impossível que o cristão se purifique do mal e lute contra o pecado do mundo. Jamais o cristão deve abandonar a esperança ou claudicar na batalha.
O cristão deve continuar sua luta por Cristo sem jamais desanimar. Espera uma coragem fria e tranquila. Em tempo de crise outros podem tremer, amedrontar-se e deixar-se levar pelos nervos. Em semelhantes circunstâncias o cristão se mantém sereno, dono de si mesmo e da situação.
Se chegarem a agir assim darão tal exemplo aos pagãos que estes se fartarão e se rebelarão contra o próprio estilo de vida, comprovarão que os cristãos possuem algo do que eles carecem e tratarão de participar da vida cristã pela simples razão da própria conservação.
Paulo não sugere que isto seja fácil. Quando o cristianismo chegou pela primeira vez a Filipos o viu livrar sua própria batalha. Paulo foi açoitado e aprisionado por causa da fé (Atos 16:19). Sabiam pelo que agora estava passando. Mas devem ter presente que cada general escolhe a seus melhores soldados para as empresas mais difíceis e que é uma honra sofrer algo por Cristo.
Há uma lenda francesa que narra como um soldado veterano francês se encontrou numa situação desesperada com um jovem recruta que tremia de medo. "Venha, filho", disse o veterano, "você e eu faremos algo grande pela França".
Da mesma maneira Paulo diz aos filipenses: "Para vocês e para mim a batalha continua; façamos algo grande por Cristo".

Filipenses 2
Frente ao perigo de desunião Paulo faz cinco pontos que podem prevenir toda desarmonia ou desacordo.
(1) O fato de que todos estamos em Cristo deve nos manter em unidade fraternal. Ninguém pode caminhar desunido com seu semelhante e ao mesmo tempo estar unido a Cristo. Se a pessoa tiver a Cristo como companheiro de caminhada, inevitavelmente é companheiro de todo caminhante. Ninguém pode viver a atmosfera de Cristo e viver ao mesmo tempo odiando a seus semelhantes.

(2) O poder do amor cristão nos conservará em unidade uns com os outros. O amor cristão é essa benevolência e boa vontade invencíveis que não conhecem o ódio nem buscam outra coisa que o bem de outros. O amor cristão não é uma mera reação do coração como o é o amor humano; é uma vitória da vontade que se leva a cabo com a ajuda de Jesus Cristo. Não significa só amar os que nos amam, os que nos agradam ou os que são dignos de ser amados. Significa uma boa vontade invencível até para com aqueles que nos odeiam. É o poder de amar os que não nos agradam; é a capacidade semelhante à de Jesus Cristo de amar o que não é amável nem digno de amor. Aqui está a verdadeira essência da vida cristã, e o que nos afeta no tempo e a eternidade.
Richard Tatlock em In My Father's Houseescreve: "O inferno é a condição eterna dos que fizeram da relação com Deus e com seus semelhantes algo impossível porque destruíram em suas vidas o amor... O céu é, por outro lado, a condição eterna dos que acharam verdadeira vida numa relação de amor com Deus e com seus semelhantes". Aquele que conhece o amor cristão e permanece nEle, e embora de uma maneira muito imperfeita, não pode viver em desunião com outros.

(3) O fato de participar do Espírito Santo deve impedir a desunião dos cristãos. O Espírito Santo é aquele que liga o homem com Deus e o homem com o homem. É o Espírito aquele que nos revela o que Deus deseja que façamos; é o Espírito aquele que difunde a partir de nossos corações o amor de Deus; é o Espírito aquele que nos capacita a viver a vida de amor que é a vida de Deus. Se a pessoa viver em desunião com seus semelhantes dá prova de não possuir o dom do Espírito.

(4) A própria vida de piedade e compaixão humanas deve conservar os homens em estreita união. Como Aristóteles o enunciou há muito tempo, os homens não foram destinados a ser lobos vorazes, mas sim a viver juntos em comunidade. A desunião rompe a própria estrutura da vida.

(5) O último apelo de Paulo é de caráter pessoal. Ele não pode ser feliz enquanto saiba que existe desunião na Igreja que tanto ama. Se querem completar sua alegria, que obtenham a união entre si. Paulo não ameaça os cristãos de Filipos, porque só raramente o pastor cristão tem que ameaçar; pelo contrário, apela com o amor que sempre deve ser o acento do pastor assim como foi o acento do Senhor.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Comentário Bíblico Expositivo – Warrem W. Wiersbe
Antigo e Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo - Russell Norman Champlin
Comentário Esperança - Novo Testamento
Comentário Bíblico Matthew Henry - Novo Testamento
Bíblia – THOMPSON (Digital)
Bíblia de Estudo Pentecostal – BEP (Digital)

Dicionário Teológico – Edição revista e ampliada e um Suplemento Biográfico dos Grandes Teólogos e Pensadores – CPAD - Claudionor Corrêa de Andrade

RESUMO DA LIÇÃO 03


O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27).
1. O crente deve “portar-se dignamente”.
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-39).
1. O ataque dos falsos obreiros.
2. O objetivo dos falsos obreiros.’
3. Padecendo por Cristo.

III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4).
1. O desejo de Paulo pela unidade.
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.



INTERAÇÃO


O crente é salvo pela graça, mediante a fé em Jesus.
Este dom veio de Deus, e não do próprio crente ( Ef 2.8).
O apóstolo Paulo faz questão de lembrar essa verdade eterna aos efésios para que eles não caíssem na sandice de gloriarem-se nas próprias obras.
As obras são o resultado da salvação e não a causa dela.
As Escrituras ensinam que é inimaginável um salvo em Cristo não manifestar obras de arrependimento e amor ao próximo (Jo 1.5), pois, do contrário, ele não seria discípulo de Jesus.
Por isso, estude a lição desta semana com o viés do Evangelho que diz respeito a nossa conduta para com a sociedade, levando em conta que não nos comportaremos dignamente perante os homens para sermos salvos, mas porque o somos pela graça de Deus, o nosso Senhor. 

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   Compreender as características comportamentais de um cidadão do céu.
·   Contextualizar o comportamento digno do crente ante uma posição oposta.
·   Promover a unidade da igreja.


COMENTÁRIO


introdução
                                        PALAVRA CHAVE
     COMPORTAMENTO:
Conjunto de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social.

Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo.
Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade) quando pelos de dentro (igreja).
Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27).

1. O crente deve “portar-se dignamente”. “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo” (v.27). A palavra chave desta porção bíblica é dignamente.
Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.

2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentam desviá-los de Cristo.
Por isso fala do fato de estando ou não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (v.27).

3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada.
Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.


SINOPSE DO TÓPICO (I)
O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro


II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)

1. O ataque dos falsos obreiros. A resistência ao Evangelho vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os crentes de Filipos quanto à postura que deveriam adotar em relação a tais falsos obreiros (v.28).

REFLEXÃO
“A Teologia de Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo.” Elienai Cabral
2. O objetivo dos falsos obreiros. Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé.
Por isso, o apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem.
De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina. Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15).

3. Padecendo por Cristo. A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo. É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29).
Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16).
Por isso, os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito. Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.


SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O cidadão do céu enfrentará ataques de cristãos não comprometidos com o Evangelho, por isso, ele deve estar cônscio que o seu chamado é o de padecer por Cristo.
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA      (2.1-4)

Professor, as palavras por si mesmas falam muito. Talvez haja pessoas em sua classe que não estejam familiarizadas com os termos "consolação de amor", "entranháveis afetos e compaixões", "mesmo amor", "foco no outro como em si mesmo".
Note a força semântica apresentada pelo apóstolo Paulo no uso dessas expressões!
A nossa sugestão é que você, munido de bons comentários bíblicos, enfatize o uso das expressões neste tópico III da lição.
Explique que a melhor maneira de conduzirmo-nos dignamente perante a sociedade é amando, pois "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). 

1. O desejo de Paulo pela unidade. Depois de encorajar a igreja em Filipos a perseverar no Evangelho, o apóstolo começa a tratar da unidade dos crentes.
Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos?
Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses.
Para iniciar o argumento em favor da unidade cristã, o apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2).
Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:

a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. Cristo é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.).

b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a unidade do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a comunhão cristã será refletida em todas as coisas. 

2. O foco no outro como em si mesmo. Vivemos numa sociedade tão individualista que é comum ouvirmos jargões como este: "Cada um por si e Deus por todos". Mas o ensinamento paulino desconstrói tal ideia.
O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3).
No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da autossuficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.

3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" (v.4). Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47).
Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25) e de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).


SINÓPSE DO TÓPICO (3)
O cidadão do céu deve ter o foco no outro como o tem em si mesmo. Ali, não deve haver lugar para o individualismo. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre nós.
O Espírito ajuda-nos a evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26).
Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e respeito pelos irmãos da fé (Fp 2.4).
A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e companheirismo: o amor mútuo.
O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela identidade do amor (Jo 13.35).
REFLEXÃO
“Paulo não está trazendo uma exortação dependente da veracidade de certas realidades em suas vidas. Antes, está desafiando-os sobe a suposição de que tais condições, de fato, existam. Esta experiência comum consistia em: encorajamento para ser um em Cristo, conforto no amor de Deus, comunhão no Espírito, ternura e paixão.” David Demchuk


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais a Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Geográfico
"O Comportamento à Luz da Experiência Cristã
[...] Paulo desafia seus ouvintes a tornarem a sua alegria completa. A ideia que está por trás de fazer algo completo é trazer isto à sua realização ou ao objetivo final. Em Filipenses, Paulo observa que experimentou a alegria no sofrimento, a alegria de ser lembrado pelos filipenses por ocasião de sua necessidade, e a alegria pelo evangelho ser pregado. Para ele, a alegria completa é que a igreja, que é a comunidade redimida, viva a realidade do evangelho.
Depois de rogar aos filipenses que compartilhassem a experiência da salvação, Paulo desafia-os a refletir várias qualidades em suas vidas (vv. 2b-4), todas aquelas que dependam ou aumentem a primeira: 'sentindo uma mesma coisa' (v.2b). Esta expressão indica muito mais do que compartilhar pensamentos ou opiniões comuns; denota o completo processo de pensamentos e emoções de uma pessoa, que estão intimamente refletidos na maneira de viver, pois ambos estavam ligados como se fossem uma única característica.
Uma característica de boa consciência é que os cristãos deveriam ter 'o mesmo amor' uns para com os outros. Paulo estimula os filipenses a amarem-se uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus (2.1)" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds).Comentário Bíblico PentecostalNovo Testamento. 4.ed. Vol. 2 Rio de  Janeiro: CPAD, 2009, p.486).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Vida Cristã
"PONTO DE VISTA DE UMA BANHEIRA QUENTE
Antes, eu pensava em banheira quente como algo reservado a hedonitas em Hollywood, e sibaritas em San Francisco; agora sei que, sob certas circunstâncias, a banheira quente é o símbolo perfeito da rota moderna da religião. A experiência da banheira quente é voluptuosa, relaxante, lânguida, - não de um modo exigente, seja intelectualmente ou de outra forma, mas muito, muito agradável, a ponto de ser excelente diversão. Muita gente hoje quer que o cristianismo seja assim, trabalham para que o seja. O último passo, claro, seria tirar os assentos da Igreja e, em seu lugar, instalar banheiras quentes, então não mais haveria qualquer problema com a frequência. Entrementes, muitas igrejas, evangelistas, e pregadores eletrônicos já estão oferecendo ocasiões que, sentimos, são a coisa mais próxima da banheira quente - a saber: reuniões alegres e livres de cuidados, momentos de real diversão para todos. [...] Esta espécie de religião projeta a felicidade na forma de um bem-vindo caloroso a todos quantos sintonizam ou vêm visitar; um coro aquecido com uma música sentimental balançante; o uso de palavras ardentes e massageadoras em orações e pregações; e um arrebol vespertino cálido e animado (outro toque da banheira quente). À indagação, 'Onde está Deus', a resposta que estas ocasiões geralmente projetam, não importa o que seja dito, é: 'No bolso do pregador'. Calmamente, certamente, mas... isto é fé? Adoração? Culto a Deus? É religiosidade o nome verdadeiro deste jogo? [...]
Os sintomas da religião banheira quente, hoje, incluem um índice fragorosamente crescente de divórcio entre os cristãos; tolerância largamente difundida das aberrações sexuais; um sobrenaturalismo, que busca sinais, maravilhas, visões, profecias e milagres; xaropes calmantes, de pregadores eletrônicos e de púlpitos liberais; sentimentalismo anti-intelectual e 'picos' emocionais deliberadamente cultivados, o equivalente cristão da maconha e da cocaína; e uma fácil e irrefletida aceitação da luxúria no viver diário. Esta não é uma tendência saudável. Ela faz a Igreja parecer-se com o mundo, levada pelo mesmo apetite desarrazoado pelo prazer temperado com magia. Desta forma, eles minam a credibilidade do evangelho da nova vida. Se esta tendência for revertida, uma nova organização de referência terá de ser estabelecida. Para esta tarefa, portanto, movemo-nos agora para onde as Escrituras nos guiam" (PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.54,68,69). FONTE: SITE - professoralberto.com.br