segunda-feira, 22 de julho de 2013

Lição 4 - 3º Tim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • Lição 4 - Jesus, o modelo ideal de humildade!

    INTRODUÇÃO

    I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
    II. O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
    III. A EXALTAÇÃO DE CRISTO (2.9-11)

    CONCLUSÃO

    Caro professor, um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses é κηνοσις (kenosis). Este é um conceito que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar a própria vontade para fazer a do Pai.

    Quando estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a Sua casa, muito menos o quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de Cristo.

    Deus estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes: humilde, humano, servo, lavador de pés. Esta foi a causa dos judeus não reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus. Jesus, o Cristo, uma loucura para gentios e judeus.

    Usando a kenosis de Deus é que o apóstolo Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo sentimento que predominava em Cristo Jesus. Logo, segundo a expressão do teólogo Reinold Blank, “a kenosis de Deus implica na kenosis do homem”. O mesmo sentimento que estava em Jesus deve estar no homem. Aqui, a humildade de Jesus nos constrange e modela.

    Uma verdade que precisa ser destacada é a de que em Jesus o homem é capaz de abdicar-se de todo sentimento de poder, egoísmo e opressão.

    Livrar-se de todos os atributos que descrevam um caráter soberbo, individualista, desejoso de fazer o mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe é que em Jesus o ser humano é convidado a realizar a obra kenótica de si mesmo. Foi assim que Deus Pai se revelou nEle. Humilde e inimigo de qualquer artifício para fazer o mal. Conclame sua classe a ter a mesma postura de Jesus. Mostre aos alunos que o Evangelho quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona a fazer o bem, renunciar os próprios interesses e até mesmo amar os seus supostos inimigos.
      
    Marcelo de Oliveira e Oliveira, redator do Setor de Educação Cristã da CPAD.

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