segunda-feira, 27 de maio de 2013

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 9- A Família e a sexualidade!

    INTRODUÇÃO

    I – Questões sobre a sexualidade
    II – O valor da pureza sexual antes do casamento
    III – O sexo que a bíblia condena

    CONCLUSÃO

    Os Mistérios do Amor Conjugal em Cantares.
    No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade.

    Por

    Esdras Costa Bentho

    "Que ele me beije com os beijos da sua boca!" (1.2)
    Cantares é a obra mais romântica e simbólica da literatura universal. Seus símbolos ilustram o amor em uma profusão que o leitor fugaz não percebe.

    Trata-se de uma óde atemporal, que representa o amor entre um homem e uma mulher do modo mais sagrado e belo.

    No centro de Cantares está o amor que se exprime com naturalidade, simplicidade, pureza e calor a sua paixão e intimidade: “gritos de alegria, a voz do noivo e a voz da noiva” (Jr 7.34; 16.9; 25.10). Justamente por causa da absoluta universalidade dessa experiência, os símbolos usados em Cantares são constantes e logo perceptíveis, pelo menos a nível global, embora nos detalhes estejam carregados de conotações orientais, exóticas e, às vezes, exasperadas.

    Amor
    Cantares é um encontro com o amor. Trata-se de um verdadeiro mini vocabulário de palavras repetidas dezenas de vezes, porque o enamorado nunca se cansa de dizer à sua mulher: Tu és fascinante (na’wah); és encantadora (iafah); minha amada (‘ahabah); minha irmã (‘ahotî); minha esposa (kallah); meu tesouro (ra ‘iatî); amor de minha alma (‘ahabah nafsî), minha única (6.9). Cantares convida o homem moderno a expressar sem medo ou receio o seu mais profundo amor à mulher amada. Desperta o amásio a expressar as mais significativas e belas frases de amor. A palavra é geradora de sentimentos e fertilizante para o coração.

    E para a mulher, o esposo é sempre dodî, “o meu amado”. É assim que o coração é arrebatado (4.9), a paixão é fremente (7.11; 8.7), a delícia (5.17) cancela a vergonha (8.1,7), o anelo inconsciente (6.12) gera contemplação (7.1) e predileção (6.9). Há quase um desmaio de amor (2.5), numa espécie de doença incurável (2.5; 5.8), num sono estático (2.7; 3.5; 5.2; 7.10; 8.4,5), numa embriaguez (5.14), num desfalecimento incitante (5.6). Mas também há o medo que perturba (6.5), há a ausência insuportável (5.6), os pesadelos noturnos (3.8).

    Mas tudo se esvaece e apenas ouve-se aquela voz doce e suave (2.14). Então tudo volta a ser triunfo dos sentidos numa espécie de paraíso do olfato e do paladar: os frutos do amor são saborosos (2.3; 4.16; 7.9,14), são mel, néctar, leite (4.11; 5.1,12), doçura para o paladar (5.17) [1].

    O amor é comparado a cheiros e sabores. Na carreira diária, às vezes, nos esquecemos do estro que nos torna humanos. Colocamos os nossos sentidos reféns do vil metal, enquanto eles são indispensáveis ao conhecimento do outro.

    Não se ama sem odores e cheiros. O amásio conhece o doce cheiro de sua amada e o paladar de seus lábios. O amor demonstrado na obra eleva o amor a um estado de completo arrebatamento. O poema recomenda aos amásios a sentirem o cheiro e o sabor um do outro. É um convite ao verdadeiro encontro!

    Nesse amor sublime, nada espiritual e muito menos mundano, os amásios são convidados a viverem com toda intensidade a sua plena humanidade e conjunção carnal nos laços do matrimônio.

    Corpo
    Não existe, de fato, um livro bíblico que siga tão intensamente a realidade do corpo em todos os seus meandros e segredos e em toda a sua aparência.

    Vemos o rosto (2.14; 5.2,11; 7.6; 8.3) com a boca aberta ao beijo (1,2; 4.3; 8.1); e à voz (2.8,14; 5.2; 8.12), com os lábios frementes (4.3,11; 5.13; 7.10), com a língua (4.11), com os dentes cândidos (4.2; 5.12; 6.6), com o paladar que deseja saborear (5.16; 7.10); e o nariz atraído pelos perfumes (7.9), com as faces 1.10; 4.3; 5.13; 6.7), com os olhos (1.15; 4.11; 5.2,11; 6.5; 7.5; 8.10) que muito se movem e piscam (2.9) ou ternos (4.9), com os cabelos e as tranças (4.1,6; 5.10), com o pescoço harmonioso (1.10; 4.4; 7.5).

    Nada mais óbvio do que afirmar que cada detalhe da amada ou do amado não passa despercebido ao verdadeiro amor. Em uma cultura que aprendeu a ditar suas regras estéticas e seus gostos artesanais à moda Michelangelo, o ser (Dasein) desaprende a ver as qualidades intrínsecas da própria fisionomia humana, irretocável. Não importa o formato do nariz, o importante é usá-lo para cheirar os mais preciosos odores do cônjuge. Pouca importância tem a densidade dos lábios, o essencial é saborear aquilo que o amor reservou para os amantes. A cor dos olhos não cativa tanto quanto o seu brilho.

    Quem ama encontra suas próprias razões para amar, apesar de tudo.

    Depois, eis o corpo ereto (2.9; 7.8) que se ergue solene (2.10,13; 3.2; 5.5), que aperta com força o ser amado (3.4), que abraça (2.6; 8.3,6), que dança de júbilo (2.8), mas que também é plantado sobre as pernas e sobre os pés (5.3; 7.2). [2] O corpo é visto em Cantares como um cântaro cheio de surpresas e venturas.

    O amor, sentimento difícil de ser descrito em palavras, tem através das imagens corpóreas do Cântico a sua mais elevada expressão e propósito. Se ama verdadeiramente quando se entrega. Tentaram em vão, Orígenes e São Bernardo, explicar as imagens corporais como símbolos da virtude cristã, ou sabedoria e ciência. Pobres teólogos mortais...que se negam a amar e a reconhecer que o amor entre cônjuges é uma dádiva da criação divina!

    Observa-se também o esplendor dos seios (1.13; 4.5; 7.4,8,9; 8.8,10), a perfeição dos quadris (7.2), da bacia (7.3), do ventre (5.14; 7.3). Os seios com todo o seu esplendor é o repouso do abraço apaixonado! Um dado muito interessante relata em 7.4: os seios como crias gêmeas da gazela. Nada mais risonho, infantil e dócil. Nego-me a aceitar a interpretação de que os dois seios são as colinas de Ebal e Gerizin. Trata-se da mais eficaz sedução da parte da amada, que desejam os intérpretes reduzir a duas colinas vetustas e de valor espiritualmente simbólico. Ao movimentar freneticamente os quadris, os seios movem-se rapidamente, lembrando ao amado os gamos gêmeos saltitando pelos bosques.

    Eis ainda, acima de tudo o coração que, na linguagem bíblica é sinônimo de consciência, inteligência e amor (5.4; 8.6). Nessa luz, o conhecimento recíproco dos enamorados não acontece só através da mente, mas também da paixão, dos sentidos, da ação e da alegria que se completa na plena realização sexual do casal: Meu bem amado põe a mão pela fenda e minhas entranhas estremecem. Não precisamos "abrir o verbo" para não corar os mais tímidos! Os símbolos "mão" e "fenda", desde a Antiguidade representavam os órgãos sexuais masculino e feminino, e no mínimo, aqui, as carícias entre os cônjuges.

    A destreza do amado é comparada em 5.14 à "mãos de ouro torneadas, cobertas de pedras preciosas". Cantares convida o casal a viver a vida sexual em sua completude, sem receios ou moralismo hipócrita que impede a felicidade dos cônjuges. Viva plenamente!

    Perfumes
    Cantares é permeado por perfumes (1.3,12ss; 2.13; 3.6; 4.10-11; 5.13; 7.9,14): Nardo (1.12; 4.13), cipreste (1.14; 4.13); bálsamo (2.17; 5.1,13; 6.2; 8.14), essência exótica (6.6; 4.14), incenso (3.6), açafrão, canela e cinamomo (4.14).

    Existe até mesmo um “monte da mirra”, uma “colina do incenso” (4.6) e os “montes do bálsamo” (8.14). A suavidade do vinho é a comparação mais espontânea para exprimir a embriaguez e doçura do amor (2.4; 4.10; 5.1; 7.3,10; 8.2). Nada melhor do que comparar o amor ao cheiro exótico da canela, que se supõe poderes afrodisíacos! As plantas odoríficas estão plantadas no "jardim fechado", figura que destaca o mistério, o espanto e assombro que é o amor de uma mulher com o seu marido. Ela é um jardim fechado em cujo canteiro estão plantados diversas ervas aromáticas que jamais poderiam crescer juntas. Esse jardim fechado também é um belo e delicioso pomar, cujas frutas saborosas são para a degustação dos amados. É um paraíso de romãs (4.13), um pomar das delícias que só o encontro assombroso entre um homem e uma mulher poderia desfrutar. O jardim das delícias é carregado com o cheiro do amor e dos sentimentos que se perpetuam e se fixam com os odores das plantas. Trata-se, na verdade, de um convite ao amor, comparado a pomares e ervas aromáticas.

    Um mistério que somente os que amaram intensamente são capazes de revelar.

    Objetos Preciosos
    A vista e o tato são envolvidos, seja por causa do contato físico entre os dois corpos, seja porque o esplendor do amor é pintado segundo as impressões produzidas por deslumbrantes objetos preciosos: Ouro e prata (1.11; 3.10; 5.11,13,15; 8.9,11,12), pérolas e brincos (1.10,11; 4.9), coroas (3.11), selos (8.6), taças (7.3), madeira nobre do Líbano (3.9); bordados (3.10), púrpura (3.10; 4.3; 7.6), safiras (5.14), marfim cinzelado (5.14; 7.5).

    Jardim
    Sobre o jardim brilha o sol (1.6; 6.10) e se reflete a lua (6.10). Sucedem-se as auroras e as noites (6.10; 7.12,13), descem as sombras (4.6), sopram o aquilão e o austro (4.16), sopra a brisa (2.17; 4.6), levantam-se colunas de fumaça (3.6), gotejam as chuvas e o orvalho (2.11; 5.2). O jardim “fechado” (4.12) é a figura do “eu feminino”, a “inviolabilidade da pessoa”, um “mistério inatingível contido no corpo da mulher e do seu parceiro”. Salomão salienta que a amada é exclusivamente dele, como um jardim que pertence unicamente ao seu dono, sendo inacessível a todos. Também os poços e fontes eram, às vezes, selados para preservar água, coisa mais do que preciosa no oriente, evitando que outros a tomassem.
    Finalmente, só poderíamos terminar com o verso mais célebre dos Cânticos dos Cânticos:
    “... azzah kammawet ‘ ahabah..”
    “forte como a morte é o amor”.

    Notas
    [1,2] RAVASI, Gianfranco. Cântico dos Cânticos: pequeno comentário bíblico. São Paulo: Paulinas, 1988.

    Fonte:  http://www.cpadnews.com.br/blog/esdrasbentho/?POST_1_72_OS+MIST%E9RIOS+DO+AMOR+CONJUGAL+EM+CANTARES.html

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 9- Eu & o Virtual!

    Texto Bíblico: Provérbios 1.7,33; 2.11-13,20; 10.23

    Caro professor, é urgente a necessidade de dialogar com os jovens de nossas igrejas acerca dos perigos nos relacionamentos que os cercam!

    O apóstolo Pedro no capítulo 5 e versículo 8 de sua primeira carta diz: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar “. O contexto remoto desse parágrafo deixa claro que o apóstolo Pedro está falando para os jovens da igreja. Portanto, é fundamental que a constante vigilância seja redobrada com as informações de cunho virtual, porque é a maneira mais astuta de enganar jovens que estão dentro de suas próprias casas. O comentarista Matthew Henry, sobre Provérbios 1.7-10, expõe : 

    Néscias são as pessoas que não têm sabedoria e seguem seus próprios artifícios, sem considerar a razão nem a reverência para com Deus.

    As crianças são criaturas que raciocinam, e quando lhes dizemos o que fazer, devemos dizer-lhes o motivo. Portanto, é necessário que com a instrução haja uma lei. Que as verdades e mandamentos divinos sejam para nós altamente honoráveis; valorizemo-los e então o serão para nós.

    As pessoas más exercem zelo para seduzirem as demais, a fim de levá-las às sendas do destruidor, e os pecadores amam a companhia para pecar.

    Porém, terão muito pelo que responder. Quão cautelosos devem ser os jovens! (4.32). Não consintamos nem falemos como os ímpios falam, nem ajamos como eles agem, nem tenhamos comunhão com eles.

    Quem poderia pensar que, para certos homens, é um prazer destruir os outros.

    Professor, incentive, neste domingo, o seu aluno a fazer uma análise crítica e coerente com os preceitos cristãos de todos os seus relacionamentos, mostrando que o seu bem e de sua família pode ser garantido a partir desse exercício crítico. Boa Aula!

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 9- Trabalhando na Judeia!

    Texto Bíblico: João 2.13-25

    A Judéia é uma região desértica. E como todo deserto, durante o dia a temperatura é alta e à noite, baixa.  O deserto não é um local muito agradável para se trabalhar. Mas Jesus não levava em consideração a intempérie. O seu trabalho era mais importante do que qualquer adversidade. Sigamos o exemplo do Mestre.
     
    O livro Geografia Bíblica (CPAD) do pastor Claudionor de Andrade indica a localização do deserto da Judéia: “As áreas localizadas desde o Leste dos Montes de Judá até ao Rio Jordão ao Mar Morto formam o deserto da Judéia. Subdivide-se este em vários desertos sem importância: Maon, Zife e Em-Gedi....”
    “E mais alguns desertos de Judá: Técoa e Jeruel...”.

    Uma boa ideia

    Explique aos seus alunos que a vida de Jesus aqui na terra foi marcada por seus ensinamentos através de parábolas, milagres e respostas.

    Nas parábolas o Mestre ensinava e exortava, os milagres provavam as suas atribuições divinas, e em suas respostas vemos a sua sabedoria.

    Desenvolva com os alunos uma brincadeira, dividindo a classe em dois grupos. Após a divisão explique que:

    1º - Você narrará: uma parábola ou um milagre realizado por Jesus.

    2º - Em determinado momento você vai parar a narração e o grupo deve continuar.

    3º - A qualquer momento você pode interromper o grupo que está narrando, e outro deve continuar.

     Essa dinâmica demonstrará o conhecimento de seus alunos (e também o seu desempenho como professor!). Você pode premiar o grupo que se destacar melhor ou que demonstrar maior conhecimento.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Embaraços que prejudicam a vida cristã
  • Lição 9- Eu quero, Eu quero!

    Texto Bíblico: Gênesis 25.24,27-34

    A Primogenitura (herança do primogênito) consistia em: liderança na adoração a Deus, chefia da família e porção dobrada da herança paterna (cf. Dt 21.17).

    Portanto, ‘negociar’ esse direito era desprezar as bênçãos do Senhor.

    Esaú nunca valorizou o privilégio de ser o primogênito. A Bíblia afirma que ele era profano (Hb 12.16). Todavia, Jacó demonstrou interesse por essa benção desde cedo, apesar de tê-la buscado de forma errônea.

    Atividade
    Você vai precisar de papel pardo ou cartolina, régua, canetas hidrográficas e fita adesiva.

    Desenhe uma tabela conforme o modelo abaixo, fixe-a na parede da classe com auxílio da fita adesiva.

    Converse com as crianças sobre pessoas gêmeas, explique que elas podem ter características físicas muito parecidas ou não. As atitudes, os gostos, as manias, etc. podem ser bem diferentes ou bem parecidas.

    Pergunte a eles se havia alguma diferença entre Esaú e Jacó, depois solicite que completem o quadro. 

    DIFERENÇAS:    ESAÚ    JACÓ
    Fisicamente       
    Trabalho       
    Sentimento em relação a primogenitura       
    Como era a relação com Deus       

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Deus escolhe líderes
  • Lição 9- Um guerreiro invencível?

    Texto bíblico: Juízes 16.

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO


    “e. Sansão é traído (16.18-22). Jubilosa por ter conseguido finalmente descobrir o segredo desejado, Dalila envia uma mensagem aos príncipes dos filisteus, os quais, sem dúvida, já haviam se afastado desanimado depois dos repetidos fracassos. ‘Venham apenas mais esta vez’, implorou ela, ‘porque ele me contou tudo.’ Assim, eles trouxeram o dinheiro na sua mão (18) para o ‘pagamento’. Tão logo Sansão dormiu com a cabeça no colo da moça, Dalila chamou um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo (19), ou ‘enfraquecê-lo, subjugá-lo ou humilhá-lo.

    Quando Dalila o despertou com as palavras familiares ‘os filisteus vêm atrás de você, Sansão!’ ele abriu os olhos e se vangloriou: ‘Vou sair como de costume e me livrar dos laços’ ou, como pode ser traduzido a partir do hebraico, ‘eu sairei, rugirei e rosnarei’. Ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele (20). Sansão já tinha brincado demais com o pecado.

    Sua força já se fora.

    Os filisteus o pegaram, arrancaram-lhe os olhos e o prenderam com correntes de bronze. Levaram-no para Gaza e, ali — como John Milton o descreve, ‘um cego em Gaza’ — aquele que um dia fora um campeão poderoso foi colocado para moer grãos num moinho manual da prisão.

    A história de Sansão alcança seu clímax nos versículos 15 a 21, onde vemos o resultado da ‘fascinação fatal do pecado’. (1) Foi um homem de grande força física ( vv. 14.6; 14.19; 15.14-16; 16.3; etc); (2) Teve uma mente fértil (vv 14.12-14); (3) Era moralmente fraco (v.16.15); (4) Era espiritualmente infiel (vv. 17,18); (5) o Senhor se tinha retirado dele (20).

    (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, pp.138-139). 

    ATIVIDADE

    Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

    Aproveitando a campanha do agasalho proposta na revista, estabeleça que o grupo que levar a maior quantidade de agasalhos será o vencedor, pois cada agasalho valerá um ponto.

    Essa campanha será muito útil, pois, além de nesta época do ano a temperatura cair em algumas regiões do país, há alguns lugares que passaram por enchentes e inundações e estão carecendo de ajuda.

    Conforme a sua realidade local, você pode adaptar a campanha para roupas, roupas de cama, etc.
    Incentive a participação dos pais e de toda a igreja.

    Boa aula!

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Tempo de mudanças
  • Lição 9- Isso é que é festa!

    Texto bíblico: Êxodo 12.1-11

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim:

    ‘Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa’. Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantidade de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v.6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar mácula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocência.

    Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usassem ovelhas.

    No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., ‘entre as tardes’). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais. Moffatt traduz: ‘Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite.’ O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, ‘nos batentes dos lados e de cima das portas das casas’ (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta. Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. ‘Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno.’ Nada ficava do cordeiro até pela manhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).

    Podemos entender os detalhes dos versículos 5 a 10 como um tipo de ‘Cristo, o Cordeiro de Deus.’ 1) Era puro e imaculado, 5; 2) Morreu no final da tarde, 6; 3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7; 4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9; 5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.

    Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11). Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.

    O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD.     pp164-165).

    ATIVIDADE

    Aproveitando o tema da aula de hoje “Isso é que é festa!”, organize com sua turma uma festa evangelística, a fim de que as crianças possam ensinar a seus colegas a importância da Páscoa, e consequentemente, do sacrifício de Jesus por nós.

    Em primeiro lugar, verifique o melhor dia, local e hora para a festa. Depois, elabore a programação da festa. Por fim, proponha às crianças confeccionarem convites para serem entregues a seus colegas. Distribua o material necessário, leve alguns modelos de convites para que elas vejam, porém, deixe-as livres para utilizarem toda a sua criatividade.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - JD Infancia 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 9- Aprendendo a orar!

    Leitura Bíblica: Atos 9.36-42

    I. De professor para professor
    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que orar é falar com Deus.

    • É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “ORAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Orar é conversar com Deus.”

    II. Saiba Mais
    É necessário muito trabalho para ser um professor bem-sucedido, começado com o tempo que você emprega pesquisando livros indo a seminários, o trabalho de preparação para as aulas de cada dia, até as atividades diárias reais lidando com crianças, colegas e pais.

    Se você já entrou em uma sala de aula despreparada, sabe muito bem como é. Na melhor das hipóteses, só a graça de Deus em nossa vida para que tenhamos um ensino produtivo, mesmo que seja uma repetição do trabalho do domingo anterior. Às vezes, a sua tentativa de dar asas a imaginação não produzem efeito, e você perde um dia de potencial para o aprendizado. Prepare-se o melhor possível durante a semana. Não entre em sala se estar preparado.  Dê o seu melhor para o Senhor.

    Extraído do livro Graça Diária para Professores, CPAD.

    III. Conversando com a professora
    Para a criança do jardim, a oração será o que ela vive em termos de oração. Se ela experimentou momentos de oração (antes das refeições, ao se deitar para dormir, antes de sair) em casa ou na Escola Dominical, estes atos de oração comportam o significado desta palavra para ela.

    Pouco a pouco, podemos estender a idéia da oração para novas experiências, ensinando-as a orar em outras situações. Se Alex fez alguma coisa contra Jorge, podemos orar com ele, dizendo: “Obrigado, Senhor, pelo meu amigo André”. Podemos também ensiná-las a orar quando estiver com medo, doente ou feliz.

    Através de suas experiências de oração, a criança entenderá que orar é conversar com Deus. Aprenderá a agradecer ou pedir algo a Ele; a dizer a Deus que o ama e que Ele é bom. Tudo aquilo que pode dizer aos seus pais, ela poderá dizer a Deus, pois o verá paternalmente.

    Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, CPAD.

    IV. Sugestão
    Escreva no centro de uma folha de papel pardo a seguinte frase: “O que fazer quando preciso de ajuda?” Sente-se em um círculo com os alunos ao redor da folha de papel pardo. Leia a frase para as crianças. Depois,  pergunte: “Quando temos uma prova difícil para fazer ou estamos com medo de alguma coisa, o que devemos fazer? Ouça as respostas dos alunos.

    Depois, fale que nos momentos difíceis podemos orar, pois Deus sempre estará pronto a nos ajudar. Depois peça aos alunos que ilustrem as respostas nos espaços vazios da folha.

Lição 9 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 9- Deus cuida de mim!

    I. Leitura Bíblica: Salmo 23

    II. De professor para professor
    Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Jesus é o nosso Pastor, por isso, podemos confiar no seu cuidado e proteção.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave é  “CUIDADO”. Durante o decorrer da aula diga às crianças: “O Senhor Jesus cuida sempre de vocês. Ele nos dá tudo que precisamos.”

    III. Para refletir
    Ovelhas não são espertas. Elas tendem a vagar pelas correntezas em busca de água, e então sua lã se torna pesada, fazendo com que se afoguem. Elas precisam de um pastor para levá-las a “águas tranqüilas” (Sl 23.2). As ovelhas não têm defesas naturais como garras, chifres ou presas. São fracas.

    Precisam de um pastor com uma vara e um cajado para protegê-las (Sl 23.4). Elas não possuem senso de direção. Precisam de alguém para guiá-las pelas “veredas da justiça” (Sl 23.3).

    Assim somos nós. Também temos a tendência de nos aproximar de águas que deveríamos evitar. Não temos defesa contra o leão que está ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar. Também ficamos perdidos.

    Precisamos de um pastor. Precisamos que se aproxime e nos guie. E temos um. Alguém que nos conhece pelo nome.

    Extraído de Promessas Inspiradoras de Deus, Max Lucado, CPAD.
    IV. Conversando com o professor
    Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha.  Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.

    CARACTERÍSTICAS FÍSICAS    RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR
    Rápido crescimento. Os sentidos físicos estão em pleno funcionamento.

    Gostam de ver, tocar e ouvir. Apreciam barulho, principalmente os ritmados.

    Grande atividade e cansaço rápido.    Enriquecer o ensino com ilustrações; utilizar muita cor. Propiciar situações que permitam mudanças de atividades.

    Fornecer material que possa ser manuseado. Utilizar cânticos com rima e com bastante ritmo.

    Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.


    V. Sugestões
     Reproduza e amplie a imagem abaixo.  Cole a figura em um papelão. Recorte formando um quebra-cabeça. 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Jovens e Adulto.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A Família Cristã no Século XXI
  • Lição 8- Educação cristã, responsabilidade dos pais.

    INTRODUÇÃO

    I – Educação, a missão prioritária dos pais
    II – A educação no Antigo e em o Novo Testamento
    III – A educação cristã na família

    CONCLUSÃO

    ENSINO CRISTÃO: DECRETO DE DEUS

    “Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência.

    Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”.

    (C.S.Lews)

    Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico.

    “Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”.

    O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”.

    “Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”.
    “Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.

    “Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta.

    O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer, “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.

    Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba.

    Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado.

    É ordem de Jesus Cristo
    Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor.

    O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.

    Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo.

    Texto extraído da obra “Manual de Ensino Para o Educador Cristão”. Rio de Janeiro: CPAD.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Educação Cristã Responsabilidade dos Pais.


Lição 08
EDUCAÇÃO CRISTÃ
RESPONSABILIDADE DOS PAIS
26 de maio de 2013 

TEXTO ÁUREO

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e,  até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). 

VERDADE PRÁTICA 

A educação cristã de nossas crianças, adolescentes e jovens é uma responsabilidade intransferível e pessoal dos pais com o apoio e assistência da igreja.  

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6).  
Nosso texto áureo por inferência nos aponta para a educação como uma responsabilidade dos pais. Salomão o autor do livro de Provérbios, possuidor de uma sabedoria espetacular nos aponta para o uso da educação “instrução” como uma responsabilidade dos pais. Naquela época havia um contexto histórico, onde o pai era na verdade o “dono” dos filhos, tendo autoridade para “puni-los” e até mesmo “vende-los”, tal era o contexto da autoridade do pai, naquela organização social patriarcal, lembrando que quando o rei Salomão escreveu inspirado por Deus esse provérbio, estava em vigor a Lei do Senhor ou lei de Moisés.
Obviamente, hoje vivenciamos um outro modelo de sociedade, onde o que impera é a democracia e nós como igreja, temos a graça do Senhor Jesus Cristo, portanto, devemos educar nossas crianças no temor do Senhor, com amor, exemplo, virtudes e disciplina corretiva amorosa, não com abusos, violência gratuita ou qualquer outra forma de opressão que deforma o caráter ao invés de formá-lo, vemos nossos filhos como “herança do Senhor” (Sl 127.3), e não como donos para aplicarmos qualquer tipo de educação.
Vejamos o versículo 6 de Provérbios 22 em outra versão: “Educa a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6 ARA);
A falta de educação na formação da criança pode representar derrota em muitas áreas para pais cristãos negligentes. “A educação da criança é responsabilidade dos pais, e o mesmo ocorre quando se fala em educação cristã.
Os pais cristãos são responsáveis por educarem seus filhos e transmitir a eles as verdades sobre a Bíblia e o Evangelho. É evidente que a igreja, por meio da Escola Dominical, terá sua participação na transmissão do Evangelho de forma didática e direcionada, mas isso não exime os pais de ensinarem seus filhos em casa e com o próprio exemplo de vida.
Lembremo-nos de que o mundo se utiliza dos meios escolares vigentes para transmitir aos nossos filhos ensinos que zombam da fé cristã, o que reforça a necessidade de investirmos em uma excelente educação cristã para nossos filhos.
No Antigo Testamento, não havia a ideia de “educação cristã”, pois não existia ainda o cristianismo, mas existia a obrigatoriedade de os pais ensinarem seus filhos a temerem ao Senhor, respeitar Sua Lei e ter ao Senhor como seu Deus.
O ensino também era demonstrado por meio de monumentos, como as doze pedras retiradas do Jordão, que seria memorial para as futuras gerações se lembrassem de como Deus cumpriu sua promessa de colocar o povo na terra prometida, fazendo com que o Jordão fosse aberto na época das chuvas e o povo pudesse ultrapassar essa barreira geográfica. No futuro, as crianças perguntariam sobre aquele conjunto de pedras, e os pais deveriam contar como Deus havia realizado aquele milagre.
Mesmo com o passar dos anos, quando os judeus não tinham mais o Templo, instituíram as sinagogas para reunir os membros da comunidade e ensinar às crianças a lei de Deus. Foi essa instituição — a sinagoga — que Deus posteriormente utilizou para difundir o Evangelho aos judeus, quando Paulo, em suas viagens missionárias, ia de cidade em cidade para falar de Jesus. Paulo ia primeiramente às sinagogas, anunciando Jesus aos seus irmãos, e depois pregava aos gentios em outros lugares.
A educação cristã de nossos filhos deve ser de suma importância para nós, tanto quanto a educação secular nas escolas. Por isso, é importante levá-los à Escola Dominical, onde aprenderão sistemática e didaticamente a Palavra, por meio de histórias, leitura da Bíblia e outros meios utilizados para fazer com que as crianças entendam a fé cristã e tomem uma decisão por Cristo. Além de aprender a Palavra, eles desenvolverão amizades cristãs e já terão contato com ministérios próprios do culto, como a música e a adoração” (Ensinador Cristão).  
“Educação Cristã!"
É a ciência magisterial da Igreja Cristã que, fundamentada na Bíblia Sagrada, tem por objetivos:
a) A instrução do ser humano no conhecimento divino, a fim de que ele volte a reatar a comunhão com o Criador, e venha a usufruir plenamente dos benefícios do Plano de Salvação que Deus estabeleceu em seu amado Filho. O apóstolo Paulo compreendeu perfeitamente o objetivo da Educação Cristã:
‘Admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo’ (Cl 1.28).
b) A educação do crente, para que este logre alcançar a perfeição preconizada nas Sagradas Escrituras: ‘toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra’ (2Tm 3.16,17).
c) A preparação dos santos, visando capacitá-los a cumprir integralmente os preceitos divinos da Grande Comissão: ‘Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade’          (2Tm 2.15)” (ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002, pp.5-6).  
“[A Educação Cristã] FOI PRATICADA PELA IGREJA PRIMITIVA
Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja Primitiva obedeceu mesmo esse mandamento?  
A ILUSTRAÇÃO
Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles ‘perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos’ (At 2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.  
A IMPLEMENTAÇÃO
Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: ‘Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]’ (Ef 4.11). O propósito? ‘Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo’ (Ef 4.12); mais uma outra prova de que os talentosos são chamados para o ministério da multiplicação e não da adição.
Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema.
As pessoas clamavam pelo ‘dom de ensino’ com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: ‘Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo’ (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.
As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial [a respeito do ensino]” (GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999, p.7).  

RESUMO DA LIÇÃO 08 

EDUCAÇÃO CRISTÃ – RESPONSABILIDADE DOS PAIS 
I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS
1. O que significa educar?
2. Educação Cristã.
3. A educação nas escolas.  
II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO
1. No Antigo Testamento.
2. Em o Novo Testamento.
3. Na atualidade.  
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA
1. Os filhos são herança do Senhor.
2. O ensino da Palavra de Deus no lar.
3. Leve seus filhos à igreja.  

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Considerar a Educação Cristã como missão prioritária dos pais.
Compreender a educação no Antigo e em o Novo Testamento.
Saber da importância da Educação Cristã na família.
INTERAÇÃO
Em lições anteriores vimos que grande parte dos pais não acompanha a vida estudantil dos filhos. Em que pese às demandas atuais da vida da família cristã, o que os pais cristãos têm feito pela educação religiosa dos seus filhos? Se, em primeiro lugar, a fé cristã não for ensinada e vivenciada no lar, certamente será impossível aos nossos filhos peregrinarem pelo caminho da retidão. A Educação Cristã é responsabilidade dada por Deus aos pais. 

COMENTÁRIO

 PALAVRA CHAVE
     EDUCAÇÃO:
Processo de desenvolvimento das capacidades física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social. 

INTRODUÇÃO 

Educar os filhos não é uma tarefa fácil. Deus, porém, confiou-nos essa tarefa, e dela não podemos fugir. Infelizmente, muitos pais estão terceirizando a educação de seus filhos, e isso tem enfraquecido a família cristã. Para que cumpramos essa tão nobre missão é necessário que busquemos a sabedoria que somente Deus pode conceder-nos (Tg 1.5; 3.17). Ainda que contemos com a ajuda da igreja, a responsabilidade de educar é dos pais. 
I. EDUCAÇÃO, A MISSÃO PRIORITÁRIA DOS PAIS.
1.- O que significa educar? Segundo o Dicionário Houaiss “a palavra educar vem do latim educo e significa ‘criar uma criança’; cuidar, instruir”. Podemos definir educação como ensino e instrução. Não podemos jamais nos esquecer que a Igreja do Senhor tem uma função educadora.
Como sal e luz deste mundo ela deve educar e instruir segundo a Palavra de Deus               (Mt 28.19,20). Como crentes precisamos ser guiados e orientados segundo as Escrituras, pois ela nos protege das sutilezas do Maligno.
2. Educação Cristã. Se quisermos uma sociedade melhor, mais justa e solidária, precisamos, como Igreja do Senhor, valorizar o ensino da Palavra de Deus. Para isso, é imprescindível investir na Educação Cristã, pois o seu principal objetivo é levar o crente a conhecer mais a Deus (Os 6.3), contribuindo para que o fiel tenha uma vida reta perante o Senhor e a sociedade. Nesse processo, a participação da liderança é decisiva. Aliás, ensinar é um dos deveres do pastor (1Tm 3.2; 2Tm 2.24). 
3. A educação nas escolas. Vivemos em uma sociedade permissiva, onde faltam valores morais e éticos. Tanto nas escolas públicas quanto nas privadas as crianças e os jovens estão em contato com filosofias ateístas, materialistas e pragmáticas. Tais ensinos, nocivos à fé cristã, já fazem parte do currículo de muitas escolas.
Por isso, os pais não podem negligenciar a educação dos seus filhos. Eles precisam, com a ajuda da igreja, ser instruídos para orientar seus filhos (Ef 6.1-4). Os resultados da educação divorciada dos valores cristãos podem ser os piores possíveis: milhares de adolescentes grávidas, aumento das doenças sexualmente transmissíveis, aumento do número de casos de AIDS, etc.
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
Educar é proporcionar uma formação completa ao educando: espiritual, moral e social. 
II. A EDUCAÇÃO NO ANTIGO E EM O NOVO TESTAMENTO.
1. No Antigo Testamento. A ordem do Senhor aos israelitas era para que estes priorizassem a educação. Os pais tinham a responsabilidade de ensinar os filhos a respeito dos atos do Senhor em favor do povo de Israel (Sl 78.5). Assim os filhos, mediante o testemunho dos pais, conheceriam a Deus e aprenderiam a temê-lo (Dt 4.9,10).
No livro de Josué lemos a respeito do memorial erguido com doze pedras retiradas do rio Jordão (Js 4.20-24). Este memorial serviria para lembrar ao povo o dia em que o Senhor os fez passar a pés secos pelo rio. Ao verem esse memorial, as crianças ouviriam a sua história e aprenderiam mais sobre o Deus de seus pais.
É preciso que façamos o mesmo com nossas crianças, testemunhando do poder de Deus às próximas gerações. É preciso aproveitar cada momento para mostrarmos a nossa gratidão a Deus, de modo que o nosso exemplo de vida fale tanto quanto nossas palavras.
2. Em o Novo Testamento. As sinagogas também eram um centro de instrução onde os meninos judeus aprendiam a respeito da lei. Mesmo havendo essas “escolas” a educação no lar era prioritária. Jesus, como menino judeu, provavelmente participou do ensino nas sinagogas, pois seus pais cumpriam os rituais judaicos (Lc 2.21-24,39-42).
Em sua pré-adolescência, Jesus já sabia de cor a Torá, chegando a confundir os doutores no templo (Lc 2.46,47). Em o Novo Testamento vemos que a educação começava no lar, passava pela sinagoga, e se fortalecia no templo. Temos também o exemplo do jovem obreiro Timóteo. O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo exortando-o a permanecer nas Sagradas Escrituras, que havia aprendido ainda menino (2Tm 1.5,6; 3.14-17).
3. Na atualidade. A Escola Dominical é a maior e a mais acessível agência de educação religiosa das igrejas evangélicas. Ela auxilia todas as faixas etárias na compreensão das Sagradas Escrituras. Porém, a Escola Dominical não pode ser a única responsável pela formação espiritual e moral de nossas crianças, adolescentes e jovens.
A responsabilidade maior cabe aos pais. Aliás, a educação de nossos filhos deve começar, prioritariamente, em nosso lar, pois assim Deus recomenda em sua Palavra (Ef 6.1-4).
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
No Antigo Testamento os israelitas priorizavam a educação dos filhos em casa. Em o Novo Testamento, as sinagogas eram os centros de instrução para os meninos aprenderem a lei.
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA.
1. Os filhos são herança do SENHOR. Os pais precisam cuidar dos filhos com zelo, carinho e amor, oferecendo uma educação de qualidade, pois eles são “herança do Senhor”   e a nossa grande recompensa (Sl 127.3); portanto, agradeça a Deus pelos seus filhos. Como forma de gratidão, procure ensiná-los e educá-los no temor do Senhor (Ef 6.1-4). Não seja negligente com a educação deles (Pv 22.6). 
2. O ensino da Palavra de Deus no lar. Os pais são, por natureza, os primeiros professores dos filhos. A criança conhece a Deus primeiramente através dos pais, por isso, não deixe de fazer o culto doméstico. Reserve ao menos 10 minutos por dia para louvar e adorar ao Senhor com seus filhos.
Tais momentos são especiais e ajudam a fortalecer a família. Não permita que a televisão ou quaisquer meios de distração impeçam a sua família de desfrutar desses minutos tão especiais. 
3. Leve seus filhos à igreja. Lamentavelmente, muitos pais vão à igreja sem seus filhos. As crianças e os jovens devem ser persuadidos, com amor, a ir à Casa do Senhor. Se ainda na infância forem conduzidos à Casa de Deus, quando jovens darão valor a essa prática saudável (Mc 10.13-16). A Educação Cristã começa no lar e é fortalecida na Igreja, notadamente na Escola Dominical. 
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Na família, a Educação Cristã deve estar eminentemente presente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Educação é dever do Estado e direito do cidadão”, porém, a educação começa na família.  Os pais receberam de Deus uma das mais nobres missões: educar seus filhos. Aqueles que amam ao Senhor e a sua Palavra vão fazer de tudo para que seus filhos sejam educados segundo os princípios bíblicos. Somente assim livraremos nossos filhos dos horrores destes últimos dias. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999. GEISLER, N.; ZACHARIAS, R. Sua Igreja Está Preparada? Motivando Líderes Para Viver Uma Vida Apologética. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ataque explícito ao estado democrático de direito.

25/04/2013 13:06

PERFIL

Silas Daniel é pastor, jornalista, chefe de Jornalismo da CPAD e escritor. Autor dos livros “Reflexão sobre a alma e o tempo”, “Habacuque – a vitória da fé em meio ao caos”, “História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil”, “Como vencer a frustração espiritual” e “A Sedução das Novas Teologias”, todos títulos da CPAD, tendo este último conquistado o Prêmio Areté da Associação de Editores Cristãos (Asec) como Melhor Obra de Apologética Cristã no Brasil em 2008.                        Ataque explícito ao estado democrático de direito

As instituições no país parecem estar sofrendo um processo de deterioração
O que aconteceu ontem, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, foi um dos maiores ataques à democracia no Brasil desde a redemocratização. Com o apoio dos “mensaleiros” José Genoíno e João Paulo Cunha, a CCJ simplesmente aprovou uma emenda constitucional proposta pelo deputado Nazareno Fonteles (PT do Piauí) que submete ao Congresso as decisões do Supremo Tribunal Federal. Sim, é isso mesmo que você leu: a CCJ aprovou uma emenda que tira poderes do STF e os transfere ao Congresso.

Se esse projeto for levado adiante e for aprovado no Congresso, a partir de agora, será o Legislativo que decidirá, em última instância, se vale ou não o que ele mesmo – o Legislativo – já havia aprovado. Ou seja, o STF não será mais “O guardião da Constituição” em todos os casos, como vigora no estado democrático de direito. No caso do Legislativo, este será o juiz de si mesmo. Trata-se da destruição de um princípio basilar da separação dos poderes, do fim do estado democrático de direito em sua essência, uma vez que este tem como um de seus princípios constitutivos a existência de um sistema onde tanto o indivíduo quanto os poderes públicos são submetidos ao império das leis, que têm como guardião o Poder Judiciário.

No estado de direito, o poder do Estado é limitado pela lei, e o controle dessa limitação se dá através do Poder Judiciário, que para isso deve possuir autoridade e autonomia para garantir que as leis existentes cumpram o seu papel de impor regras e limites ao exercício do poder estatal. Porém, se o Legislativo não pode ser mais julgado pelo poder guardião da lei quanto à observância ou não da Constituição Federal na hora de produzir novas leis, abre-se espaço para uma ditadura em nosso país via legislativo. Simplesmente, o governo, que tem hoje 80% do Congresso Nacional formado pela sua base aliada, poderá ter aprovadas no Congresso novas leis que ferem gritantemente a Constituição Federal, mas que serão assim mesmo aprovadas porque o Poder Judiciário não tem mais a última palavra sobre a constitucionalidade ou não das leis aprovadas pelo Poder Legislativo.

É verdade que no caso, por exemplo, da aprovação da união civil homossexual, o STF foi além da sua função constitucional, praticamente legislando, o que já demonstrava uma deterioração do estado democrático de direito em nosso país, porém muito mais grave do que essa bizarria é transferir poderes do STF para o Congresso Nacional, pois aí se abre uma porta para um regime autoritário. E além de ser absolutamente absurdo reagir a um determinado erro com um erro ainda maior, todos sabemos que o que levou à aprovação desse Projeto de Emenda Constitucional 33 na CCJ não foi esse ou outros casos similares, mas a condenação dos “mensaleiros”. Eis o apreço desse povo à democracia.

A última vez que o Brasil teve o poder do STF transferido para outro poder foi em 1937, na Ditadura Vargas, quando esse poder de declarar, em última instância, se uma nova é lei constitucional ou não foi transferido ao Poder Executivo, isto é, ao próprio Getúlio Vargas.

Ademais, há ainda o preocupante Projeto de Emenda Constitucional 37, de autoria do deputado federal Lourival Mendes (PTdoB da Bahia), que tira o poder de investigação do Ministério Público. O PEC 37 foi aprovado na CCJ em novembro do ano passado, e já será votado em junho.

O mínimo que se espera agora é que a Câmara dos Deputados derrube esses dois PECs absurdos. Entretanto, o simples fato de tais propostas terem sido aprovadas na CCJ já sinaliza o nível de deterioração das instituições no Brasil, mesmo depois de avanços recentes, como a condenação dos "mensaleiros".

Lição 8 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 - 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 8- Ser ou Ter? Eis a Questão!

    Texto Bíblico: Mateus 5.1-12

    “A Igreja é também chamada a ser uma comunidade com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornar modernistas ou rumar na direção do assim chamado ‘evangelho social’, caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social.
  •  Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos malsãos e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações.

    O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes deste mundo (Mt 25.31-46). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17)) quanto nas epístolas neotestamentárias           (Tg 1.27).
  •  Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 555,56).