segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes

  • Lição 2- Advertência contra o adultério

    INTRODUÇÃO

    I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA.

    II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE.

    III. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE.
     
    IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE.

    CONCLUSÃO

    O SEGREDO DO AMOR

    Por 
    Debra White Smith

    Já li e ouvi inúmeras pessoas que põem a culpa de todos os problemas do casamento e da manutenção do lar na falta de submissão da esposa.

    Além disso, fico doente quando vejo mulheres saindo de conferências completamente convencidas de que são o problema principal de seus matrimônios. 

    À primeira vista, uma visão tendenciosa da submissão pode parecer bíblica. As palavras soam como verdades sagradas. Afinal de contas, o Novo Testamento de fato diz que as esposas devem se submeter a seus maridos. No entanto, uma análise mais profunda mostra que esta visão polarizada da submissão acaba com a vitalidade do casamento, não deixando lugar para uma sexualidade sadia ou mesmo um pouquinho de romance sincero. 

    Os problemas neste terreno escorregadio surgem quando os versículos-chave sobre submissão são tirados do seu contexto e analisados sem levar em conta todas as passagens que se referem ao casamento e aos relacionamentos em geral. Este método tem sido usado com frequência para justificar o rebaixamento, a dominação e a depreciação das mulheres, ignorando completamente vários versículos bíblicos importantíssimos...

    E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve (Lc 22.24-27). 

    Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros (Rm 12.3-5).

    Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.

    De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.3-8).

    Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela [...]. Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo (Ef 5.25,28).   

    Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus (Ef 5.21).

    Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7.12). 

    O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará (1 Co 13.4-8).

    À luz desses versículos, não há fundamento para se considerar um sexo mais responsável do que o outro, no que se refere à submissão. De acordo com H. Norman Wright, “um marido amoroso deseja dar tudo o que for necessário para preencher a vida da sua mulher. O seu amor está pronto a fazer qualquer sacrifício para o bem de sua amada. A responsabilidade primeira do homem é para com a sua mulher. O amor que sente por sua esposa o capacita a entregar-se por ela”. O dicionário Webster define submissão desta forma: “Oferecer por vontade própria”. Tiago escreveu: “... assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2.26b). O amor sem submissão também está morto.

    A submissão é uma via de mão dupla. De acordo com o Dr. Stan Toler, “chegou o momento de termos uma visão equilibrada sobre submissão.

    Nenhum casamento se manterá saudável sem altas doses de submissão, tanto do marido quanto da mulher”. 

    Texto extraído da obra “Apaixonando-se Por Seu Marido: Desfrutando Juntos uma Vida Prazerosa”, editada pela CPAD.
     

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O cuidado com as influências dos meios de comunicação
  • Lição 2- Perigos da mídia eletrônica

    Texto Bíblico: Salmos 101.2,3; Tito 1.9-16; 1 Coríntios 2.9-16



    A MÍDIA VISUAL E SEUS PROGRAMAS PERNICIOSOS!

    Prezado professor, na lição desta semana é importante trabalhar com o seu aluno a análise crítica de algumas questões. Diga a ele que o mau uso do aparelho visual pode articular uma desconstrução da ética cristã.

    Alguns dados revelados pelo Pastor Elinaldo Renovato ajuda-nos nessa análise:

    1. O mau uso do vídeo em geral. Vejamos alguns problemas relacionados à televisão:

    a) A TV estimula a violência. Uma pesquisa mostrou que uma criança no Brasil, ao completar 14 anos, já terá assistido 11.000 crimes na TV. Em 200 horas de programação, são vistas 30 mortes cruéis; 1.018 lutas monstruosas e animalescas; 3.592 acidentes; 32 roubos; 616 cenas de uso criminoso de armas; 57 sequestros; 410 trapaças; 86 casos de chantagens e 321 aparições de monstros pavorosos e infernais. 

    b) A TV estimula o pecado. É comum cenas de insinuação sexual, no vídeo em geral, ensinando e estimulando a prostituição, o adultério, a fornicação e o homossexualismo. A Bíblia afirma que não devemos pôr coisa má diante de nós (Sl 101.2-4). 

    c) A TV modifica a visão das coisas. Principalmente nas novelas, aquilo que é certo, como o amor conjugal verdadeiro e a pureza, são vistos como algo ultrapassado. Casais, famílias, lares felizes e abençoados jamais aparecem no vídeo, nos romances e nas revistas. O materialismo é apresentado como algo muito nobre e elevado, entretanto a Palavra de Deus adverte: “Ai dos que ao mal chamam bem...” (Is 5.20,21).  
    Boa Aula!

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O atleta cristão

  • Lição 2- O Bom e o Mau Atleta

    Texto Bíblico: 2 Timóteo 2.19-22



    O corpo do crente é o Templo do Espírito Santo, que nele habita, que é o dom de Deus para nós, porque recebemos o seu Espírito.

    Pelo fato de nossos corpos serem seu templo e de Jesus ter pago o preço total de nossa redenção ao derramar seu sangue precioso na cruz do calvário, pertencemos a Deus (1 Pe 1.18,19: “ Resgatados [...] com precioso sangue de Cristo”; Ap 5.9).
     
    Só pode haver uma conclusão: Temos que honrar a Deus com nosso corpo.

    Professor, converse com os alunos de que todas as nossas ações devem dar louvores a Deus. Devemos ter cuidado para não deixar que filmes, livros, revistas ou internet estimulem pensamentos ou ações imorais. “Nem sequer o prazer legítimo deve se tornar nossa razão para viver”. Devemos estar especialmente preocupados  em mostrar que pertencemos ao Senhor quando nos entregamos ao seu Espírito Santo, não com manifestações carnais, mas manifestando os dons e o fruto do Espírito (Texto adaptado do livro, I e II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções, CPAD)
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Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Escolhas que agradam a Deus.

  • Lição 2- A verdade sobre a verdade!

    Texto Bíblico: 1 Samuel 21.10-15



    A mentira tem se tornado um hábito na vida de muitas pessoas. Uns mentem com intuito de enganar ou tirar vantagens do seu próximo; alguns a cometem por não ter coragem de assumir os seus atos; e outros por acharem que falar sempre a verdade “machuca” as pessoas. Entretanto, saiba que qualquer tipo de mentira desagrada a Deus (Pv 12.22). 

    A mentira é um instrumento diabólico que o homem usa para sua própria condenação (Pv 12.19-21). Ananias e Safira morreram porque mentiram ( At 5.2-11). O Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Portanto, procure praticar sempre a verdade (Ef 4.25; 2 Jo 1,2).

    O Salmista orou pedindo a Deus que o ajudasse a ter controle sobre aquilo que ele falava: “O SENHOR, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!” (Sl 141.3). O controle da língua é necessário. Para isso, você precisa cultivar o Fruto do Espírito (Gl 5.22). Quando buscamos o Espírito Santo e deixamos ser dominados por Ele, adquirimos domínio próprio. O Espírito Santo nos capacita a controlar aquilo que devemos ou não falar (Texto extraído da Revista Adolescente 5, CPAD)
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Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

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Deus fala com o seu povo

  • Lição 2- Elias, o Profeta da Seca

    Texto Bíblico: 1 Reis 17.1-15



    A Palavra descritiva dessa idade é energia.

    Saúde e energia em excesso. Espírito de competição e investigação. Não há fadiga. O instinto de coleção aumenta mais (selos, moedas, figuras, e etc.).

    Costumam gabar-se dos pais dizendo que são os homens mais fortes do mundo... Deus deve ser apresentado como o Deus forte e amoroso. Eles tem sede pelo saber. O que for agora memorizado, ficará retido e acompanhará o aluno pelo resto da vida. A criança lê muito nessa idade.

    Está é a época ideal para fixar hábitos e costumes corretos como: leitura Bíblica, localização de passagens, frequência aos cultos, estudos da lição da Escola Dominical, contribuição financeira, graças pelo alimento, oração em geral, etc (Texto adaptado do livro, Manual da Escola Dominical, CPAD).

    Boa Ideia!

    Você vai precisar de gravuras de lugares secos, lápis preto, cola e papel ofício.

    Cole uma gravura em cada folha de sulfite e peça as crianças para escreverem por que Elias ficou conhecido como o profeta da seca!
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Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Conhecendo a vontade de Deus
  • Lição 2- Fazer a Vontade de Deus Não é Fácil

    Texto Bíblico: Juízes 6



     Gideão  sabia a sua missão, mas disse: “Senhor, eu quero que tu me dê um sinal”. Ele estendeu uma porção de lã ao ar livre. Na primeira noite disse: Se a lã ficar molhada e o capim, seco, então aceitarei que é uma confirmação da chamada de Deus. E foi exatamente o que Deus fez.

    Gideão poderia ter ficado satisfeito, mas ele disse:” Senhor, sinto muito, mas quero que tu me  perdoes antecipadamente, pois eu vou pedir mais um sinal.  Vou colocar a lã fora mais uma vez, hoje, à noite; se acontecer justamente o contrário, então terei fé suficiente.”

    Muitos dizem que ele não era um homem de grande fé, porque ele deveria ter obedecido da primeira vez que Deus lhe ordenara o que fazer. Mas ele pediu um sinal extra; e quando o Senhor já tinha dado uma confirmação, exigiu outra: “Senhor, eu quero mais uma confirmação, exigiu outra: “Senhor, eu quero mais uma confirmação.” - Teria sido um sinal de incredulidade?

    O que você acha? Por outro lado, acho que é preciso ter muita fé para crer que Deus vai dar uma confirmação. Por isso digo que pedir uma confirmação é um sinal de fé. Naturalmente, não teremos nunca excesso de fé. Sempre pedimos uma ou duas confirmações em cada decisão que vamos tomar. Com Gideão não foi diferente (Texto adaptado do livro, Edificando o Mundo em Ruínas, CPAD).

    Boa ideia
    Você vai precisar de dois novelos de lã, água e uma tigela.

    Umedeça a lã e coloque-a no chão, peça para as crianças recontarem essa parte da história.

    Depois coloque um pouco de água no chão e o novelo seco no meio, solicite mais uma vez as crianças para recontarem a história de Gideão.
     

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Por que Jesus é poderoso?
  • Lição 2- Jesus Ama Você



    I - De professor para professor

    •    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Jesus é a maior prova de que Deus nos ama.

    •     A palavra-chave deste domingo é “Amor”. No decorrer da aula diga: “Jesus Ama Você!”

    •     Ensine aos pequenos a reconhecerem que Jesus ama a todos.


    II Saiba Mais 

    Os primeiros anos de vida das crianças, são uma excelente oportunidade para estabelecer os alicerces espirituais. Nesses anos iniciais, as crianças adquirem  uma quantidade espantosa de informações e habilidades, e nesse período, em que as portas estão abertas, pode-se estabelecer bem o fundamento do que aprenderão e vivenciarão espiritualmente.

    O principal fundamento que você quer estabelecer nesses primeiros anos de treinamento espiritual dos pequenos é o  amor. As crianças, acima de tudo, precisam entender que são amadas, aceitas e queridas, pelos seus professores e principalmente por um Deus real, cuidadoso e poderoso.

    Esses anos iniciais representam a melhor época para estruturar na criança o conhecimento de Deus, ou seja, o conhecimento do Deus real, cuidadoso e poderoso.

    Texto adaptado do livro Ensine Sobre Deus  Às Crianças, CPAD.

    •    III - Conversando com o professor

    Fé que confia

    “Devemos ter uma atitude na qual estejamos além do ponto de confiar em nós mesmos. Amado, há tantas falhas na confiança em si mesmo. Não é errado ter coisas boas que nos dê satisfação, mas nunca devemos ter qualquer coisa no plano humano na qual confiemos.

    “Há somente um lugar seguro no qual podemos confiar. Em Deus está a nossa confiança. No nome dEle podemos prosseguir. Nele podemos confiar. Ele nos conduz em vitória. Quando nossa confiança não está em nós mesmo, mas somente em Deus, Ele cumpre a promessa de estar a toda hora conosco, endireitar nossa vereda e abrir nosso caminho.  Então entendemos como é que Davi pode dizer: ‘Pela tua brandura, me vieste a engrandecer’ (2 Sm 22.36).

    Ele é amante das almas! Não temo confiança na carne. Nossa confiança está e apoia-se somente no Único que pode vir à meia-noite tão facilmente quanto ao meio-dia, e tornar a noite e o dia iguais para aqueles que descansam completamente na vontade de Deus e sabem que ‘todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus’ e confiam nEle. O Senhor me ajudou a não ter confiança em mim mesmo, mas a confiar inteiramente nEle, bendito seja o seu nome!”(Texto Extraído do livro Smith Wigglesworth, CPAD).

    IV – Sugestão 

    Você vai precisar de cartolina vermelha e cola com glitter branco.

    Procedimento: Recorte vários corações e escreva a seguinte frase: JESUS TE AMA.

    Solicite às crianças que entregue os corações as pessoas que elas conhecem e que ainda não é amigo de Jesus. Explique que Jesus ama a todos e quer todos na sua Casa
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Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 2- Eu amo a mamãe



    I - De professor para professor

    •    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que devem amar a mamãe.

    •     Faça uma recapitulação a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    •       A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Mamãe”. No decorrer da aula, repita a frase: “Devo amar a mamãe”.


    II – Para refletir
    Durante a vida de Joquebede, as condições para os israelitas eram duras e sem esperança. Eles eram oprimidos, sem misericórdia e tinham se tornado escravos. Joquebede já tinha dois filhos pequenos quando foi passado um edito ordenando que todos os bebês de sexo masculino fossem assassinados logo que nascessem. As pessoas resistiram, e os bebês continuaram a sobreviver. O terceiro filho de Joquebede foi um menino e ela decidiu mantê-lo vivo.

    Por três meses, tudo ocorreu bem. Mas quando tornou-se impossível esconder o bebê. Ela decidiu colocar a vida do bebê nas mãos de Deus.

    Moisés foi posto para flutuar nas águas gentis do rio Nilo. E Deus realizou o primeiro de uma série de milagre que seriam desdobrados durante os anos. 

    Quando confrontados com uma situação impossível, haverá realmente uma opção melhor do que cofiarmos em Deus? (Texto adaptado do livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia, CPAD).


    III – Regras prática para professores
    Para o professor é coisa indispensável conhecer não somente a matéria, mas também seu campo de aplicação, que é o aluno. O semeador deve conhecer o terreno onde vai semear; e também não lançar a semente a esmo. O aluno é a matéria prima da Escola Dominical. O professor, se quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno.

    Os alunos são diferentes. Essa diferença é dupla. São diferentes dependendo do grupo de idade, e também dentro do próprio grupo de idade. É a Psicologia Evolutiva. As características gerais do aluno variam conforme seu desenvolvimento físico, mental, social e espiritual (Texto extraído do livro, Manual da Escola Dominical, CPAD).

    IV – Sugestão 
    Você vai precisar de um boneco, tecido e um cestinho de palha.

    Entregue os materiais para as crianças e peça que recontem a história da mamãe de Moisés. Comente que as mamães se parecem muito com Joquebede, a mamãe de Moisés, elas sempre estão cuidando de nós e nos protegendo
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Lição 1 - 4º Trim. 2013 - O Valor Dos Bons Conselhos.

LIÇÃO 01
O valor dos bons conselhos

06 de outubro de 2013

TEXTO ÁUREO


“O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7).

VERDADE PRÁTICA


Provérbios e Eclesiastes são verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso bom viver.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“O temor do Senhor é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7).

Nosso texto áureo está inserido no primeiro capítulo do Livro dos Provérbios, ou seja, na Introdução Geral. Nosso texto áureo aponta para o “temor do Senhor”, “temor” neste contexto não é “medo”, ou “terror”, mas sim, respeito piedoso.
Quem fielmente tem respeito profundo e piedoso por Deus e o reconhece como seu Criador e Senhor irá ouvir e será sensível a Palavra de Deus para colocá-la em prática em sua vida, em seu cotidiano.
De acordo com a Bíblia Pentecostal: “o temor do Senhor” é o reverente temor do poder, majestade e santidade de Deus, produz em nós um santo temor em não transgredir a sua vontade revelada. Uma tal reverência é essencial para se obter um coração sábio. “O Novo Testamento mostra que o sincero temor do Senhor em nosso coração será acompanhado pelo consolo do Espírito Santo” (Bíblia Pentecostal, p.928).
Já o comentário da mesma Bíblia na página 301 temos:“O temor de Deus é muito mais do que uma doutrina bíblica; ele é diretamente aplicável à nossa vida diária, de numerosas maneiras.
(1)   Primeiramente, se realmente tememos ao Senhor, temos uma vida de obediência aos seus mandamentos e damos sempre um “não” estridente ao pecado. Uma das razões por que Deus inspirou temor nos israelitas no monte Sinais foi para que aprendessem a desviar-se do pecado e a obedecer à sua lei (Êx 20.20). Repetidas vezes no seu discurso final aos israelitas, Moisés mostrou o relacionamento entre o temor do Senhor e o serviço e a obediência a Ele... Segundo os salmistas, temer ao Senhor equivale a deleitar-se nos seus mandamentos (Sl 112.1) e seguir os seus preceitos (Sl 119.63). Salomão ensinou que “pelo temor do Senhor, os homens desviam do mal” (Pv 116.6 cf. 8.13). Inversamente, aquele que se contenta em viver na iniquidade, assim faz porque “não há temor de Deus perante os seus olhos” (Sl 36.1-4).
(2)  Um corolário importante da conotação supra é que o crente deve ensinar seus filhos a temer ao Senhor, levando-os a abominar o pecado e a guardar santos mandamentos de Deus (4.10; 6.1,2,6-9). A Bíblia declara frequentemente que “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Sl 111.10, cf. Jó 28.28; Pv 1.7; 9.10). Visto que um alvo básico na educação dos nossos filhos é que vivam segundo os princípios da sabedoria estabelecidos por Deus (Pv 1.1-6), ensinar esses filhos a temerem ao Senhor é um primeiro passo decisivo.
(3)  O temor de Deus tem um efeito santificante sobe o povo de Deus. Assim como há um efeito santificante na verdade da Palavra de Deus (Jo 17.17), assim também há um efeito santificante no temor a Deus. Esse tempo inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal (Pv 3.7; 8.13; 16.6). Ele nos leva a ser cuidadosos e comedidos no que falamos (Pv 10.19; Ec 5.2,6,7). Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a nossa firmeza moral. O temor do Senhor é puro e purificador (Sl 19.9); é santo e libertador no seu efeito.
(4)  O temor do Senhor motiva o povo de Deus a adorá-lo de todo o seu ser. Se realmente tememos a Deus, nós o adoramos e o glorificamos como o Senhor de tudo (Sl 22.23). Davi equipara a congregação dos que adoram a Deus como “os que temem” (Sl 22.25). Igualmente, no final da história, quando um anjo na esfera celestial proclama o evangelho eterno e conclama a todos na terra a temerem a Deus, acrescenta prontamente: “e dai-lhe glória... E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.6,7).
(5)  Deus promete que recompensará a todos que o temem. “O galardão da humildade e o temor do SENHOR são riquezas, e honra, e vida” (Pv 22.4). Outras recompensas prometidas são a proteção da morte (Pv 14.26-27), provisões para nossas necessidades diárias (Sl 34.9; 111.5), e uma vida longa (Pv 10.27). Aqueles que temem ao Senhor sabem que “bem sucede aos que temem a Deus”, não importando o que aconteça no mundo ao redor. (Ec 8.12-13).
(6)  Finalmente, o temor do Senhor confere segurança e consolo espiritual indizíveis para o povo de Deus. O Novo Testamento vincula diretamente o temor de Deus ao conforto do Espírito Santo (At 9.31). Por um lado, quem não teme ao Senhor não tem qualquer consciência da sua presença, graça e proteção; por outro lado, os que temem a Deus e guardam os mandamentos dEle têm experiência profunda de proteção espiritual na sua vida, e da unção do Espírito Santo. Têm certeza de que Deus vai “livrar a sua alma da morte” (Sl 33.18-19)”. 

RESUMO DA LIÇÃO 01


O VALOR DOS BONS CONSELHOS

I. JÓIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
1. O livro de Provérbios.
2. O livro de Eclesiastes.

II. A SABEDORIA DOS ANTIGOS
1. A inteligência dos sábios.
2. A sabedoria de Salomão.

III. AS FONTES DA SABEDORIA
1. A sabedoria popular.
2. A sabedoria divina.

IV. O PROPÓSITO DA SABEDORIA
1. Valores éticos e morais.
2. Valores espirituais. 

INTERAÇÃO
4º Trimestre - 2013
(Outubro, Novembro e Dezembro)
Título: Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa — A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
Comentarista: Pastor José Gonçalves — conferencista e autor de várias obras publicadas pela CPAD, membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil e também da Casa de Letras Emílio Conde.  
Capa:
                                                            O que vemos?
Uma figura de um farol iluminando. Farol é uma “construção junto ao mar, geralmente em forma de torre, dotada de um foco luminoso na parte superior para orientar navios e aviões durante a noite”.  
O que isto tem a ver com o tema?
Este farol simboliza a Palavra de Deus, que é a nossa luz que nos orientar a caminhar neste mundo de trevas (Sl. 119.105).
 SUMÁRIO DA REVISTA:
   Lição 1: O valor dos bons conselhos
   Lição 2: Advertências contra o adultério
   Lição 3: Trabalho e prosperidade
   Lição 4: Lidando de forma correta com o dinheiro
   Lição 5: O cuidado com aquilo que falamos
   Lição 6: O exemplo pessoal na educação dos filhos
   Lição 7: Contrapondo a arrogância com a humildade
   Lição 8: A mulher virtuosa
   Lição 9: O tempo para todas as coisas
   Lição 10: Cumprindo as obrigações diante de Deus
   Lição 11: A ilusória prosperidade dos ímpios
   Lição 12: Lança o teu pão sobre as águas
   Lição 13: Tema a Deus em todo o tempo 

INTERAÇÃO
Prezado professor, iniciaremos mais um trimestre, o último do ano. Esta é uma excelente oportunidade para fazer uma autoanálise a respeito do seu ministério de ensino.
Seus objetivos foram alcançados? Seus alunos cresceram na graça e no conhecimento de Deus?
Neste trimestre estudaremos parte da literatura sapiencial judaica, isto é, os livros de sabedoria dos judeus que tratam dos conselhos divinos para a vida humana. Veremos o quanto eles são atuais e relevantes em seus ensinamentos.
O comentarista deste trimestre é o pastor José Gonçalves, professor de Teologia, filósofo, escritor e vice-presidente da Comissão de Apologética da CGADB.

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer o conceito geral dos livros de Provérbios e Eclesiastes.
Identificar as fontes da sabedoria dos sábios antigos.
Compreender o propósito da sabedoria ensinada em Provérbios e Eclesiastes.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para introduzir o primeiro tópico da lição, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo.
É importante que todos os alunos tenham uma cópia do quadro.
O objetivo é fazer um resumo a respeito dos elementos literários presentes nos livros dos Provérbios e do Eclesiastes.
Explique aos alunos que quando estes livros foram compilados nos tempos bíblicos, a cultura, a língua e o estilo literário eram opostos aos da literatura moderna.
Compreender o estilo literário usado pelo compilador antigo é essencial para entendermos o sentido real do texto e evitarmos interpretações mirabolantes.

CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS DOS LIVROS DE:
PROVÉRBIOS
1. O estilo literário do livro dos Provérbios é pelo menos dois:
Provérbio e Instrução.
2. Provérbios:
A expressão é de difícil definição, mas suas características são singulares:
a) concisão;
 b) sagacidade;
c) forma memorável;
d) base na experiência;
e) verdade universal;
f) objetivo prático e longo uso.
Quase sempre, o provérbio é descrito como poético ou rítmico, com metáforas sucintas, vivazes, convincentes e admiráveis.
3. Instrução:
Quase sempre articulada como o legado de um pai ao filho, ou do mestre ao discípulo, que incluem ordens de proibições e as motivações pelos quais eles devem obedecer.
ECLESIASTES
1. O livro se divide em quatro partes:
a primeira, a central, a segunda e o epílogo.
2. Primeira parte [1.1 — 3.15].
Reflexões bem organizadas sobre a vida, acompanhadas de um poema enternecedor sobre o tempo.
3. Parte central [3.16 — 11.8].
Alguns provérbios aparecem. De vez em quando uma parábola e poesia também.
4. Segunda parte [11.9 — 12.8].
Há uma mudança de tom. A ideia é dar esperança ao jovem, pois a velhice chega depressa demais.
5. O epílogo [vv.9-14].
Esta seção é a justificativa de como o pregador ensinou ao povo provérbios e ensinos verdadeiros e com clareza.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Palavra Chave
SABEDORIA:
Grande instrução; ciência, erudição, saber.
Lembro-me dos ditados populares que ouvia dos meus pais:
- “Águas passadas não movem moinhos”;
- “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”;
- “Quem espera sempre alcança”, e muitos outros.
Essas pequenas expressões contêm conselhos de uma cultura popular impregnada de valores éticos, morais e sociais, que acabam por dirigir as regras da vida em sociedade. Mais do que qualquer outra fonte, a Bíblia está recheada dessas pérolas. São bons conselhos que revelam a sabedoria divina.
Tais máximas bíblicas são expressas em linguagem figurada, das mais variadas formas (parábolas, fábulas, enigmas e provérbios).
Por isso, neste trimestre, conheceremos o que a Bíblia revela sobre os conselhos divinos contidos nos livros de Provérbios e Eclesiastes. Veremos ainda como esses conselhos se revelam na vida dos que temem ao Senhor.

I. JOIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
1. O livro de Provérbios. A Bíblia diz que Salomão compôs “três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco” (1Rs 4.32).
O texto sagra do identifica Salomão como o principal autor do livro de Provérbios (Pv 1.1), mas não o único. O próprio Salomão exorta a que se ouça “as palavras dos sábios” (Pv 22.17), e declara fazer uso de alguns dos provérbios desses sábios anônimos (Pv 24.23).
O livro revela que havia alguns provérbios de Salomão que circulavam nos dias do rei Ezequias, e que posteriormente foram compilados pelos homens deste piedoso rei (Pv 25.1). Por último, o livro de Provérbios revela que Agur, filho de Jaque, de Massá, é o autor do capítulo 30.
Já o capítulo 31 é atribuído ao rei Lemuel de Massá. O livro pertence ao gênero literário hebreu conhecido como sapiencial, isto é, literatura da sabedoria.
2. O livro de Eclesiastes. Eclesiastes, juntamente com Cantares, Jó, Salmos e Provérbios, também faz parte do gênero literário conhecido como “Literatura Sapiencial”. Sua autoria é atribuída a Salomão (Ec 1.1).
Embora escrito pelo filho de Davi e pertença ao mesmo gênero literário, o livro de Eclesiastes possui um estilo diferente de Provérbios.
Ele se apresenta como um discurso usado em assembleias ou templos. Alguns intérpretes acreditam que se trata de uma coletânea utilizada por Salomão em seus discursos.
Ao contrário do que muitos pensam, o livro de Eclesiastes não expõe uma espécie de ceticismo ou desencanto existencial.
Salomão faz um balanço da vida do ponto de vista de alguém que teve o privilégio de vivê-la com intensidade, mas que descobre ser ela totalmente vazia se não vivida em Deus.
A própria sabedoria, tão celebrada nos Provérbios, quando posta a serviço de interesses pessoais e objetivos mesquinhos é tida como tola.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Provérbios e Eclesiastes são livros de sabedoria judaica que revelam os desígnios eternos para a vida.
II. A SABEDORIA DOS ANTIGOS
1. A inteligência dos sábios. Já observamos que pelo menos duas referências do livro de Provérbios fazem citação das “Palavras dos Sábios” (Pv 22.17; 24.23). Mas quem são esses sábios? O texto não os identifica.
Todavia, o Primeiro Livro dos Reis fala acerca de outros sábios, igualmente famosos, e como Salomão os sobrepujou em sabedoria (1Rs 4.29-31).
2. A sabedoria de Salomão. O escritor americano Eugene Peterson mostra a singularidade da sabedoria salomônica em diferentes áreas da vida.
Mais especificamente nos Provérbios, há uma amostra de como honrar os pais, criar os filhos, lidar com o dinheiro, conduzir a sexualidade, trabalhar e exercitar liderança, usar bem as palavras, tratar os amigos com gentileza, comer e beber saudavelmente, bem como cultivar emoções e atitudes em relação aos outros de modo pacífico.
Peterson ainda mostra que o princípio da sabedoria salomônica destaca que o nosso modo de pensar e corresponder-nos com Deus reflete a prática cotidiana de nossa existência. Isto significa que nada, em nossa vida, precede a Deus. Sem Ele nada podemos fazer.  
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A sabedoria dos antigos, e particularmente a de Salomão, versava sobre diferentes áreas da vida humana.

III. AS FONTES DA SABEDORIA
1. A sabedoria popular. Os livros poéticos mostram, entre outras coisas como louvores e orações, muito da sabedoria do povo de Israel.
Ciente dessa verdade, Salomão apresenta máximas populares para compor os seus Provérbios (Pv 22.17; 24.23).
Podemos entender que Deus dá inteligência aos homens para que estes possam analisar as situações da vida e tirar delas conclusões que servirão para si mesmos e para outras pessoas, em forma de conselhos e advertências, como ocorre no livro de Provérbios.

2. A sabedoria divina. O texto bíblico destaca que Salomão “falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais, e das aves, e dos répteis, e dos peixes. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria” (1Rs 4.33,34).
De onde vinha tanta sabedoria? O texto bíblico revela que Salomão orou pedindo a Deus sabedoria (1Rs 3.9), e que o Senhor respondeu-lhe integralmente (1Rs 3.10-12). Esta é a fonte da sabedoria de Salomão e explica o porquê de ninguém conseguir superá-la.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A fonte de toda sabedoria do rei Salomão era o Senhor nosso Deus.
IV. O PROPÓSITO DA SABEDORIA
1. Valores éticos e morais. Na introdução do livro de Provérbios, encontramos um conjunto de valores éticos e morais que revelam o propósito desses conselhos.
Ali, consta todo o objetivo proposto pelo livro: (1) Conhecer a sabedoria e a instrução; (2) entender as palavras da prudência; (3) receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade; (4) dar aos simples prudência e aos jovens conhecimento e sensatez; (5) ouvir e crescer em sabedoria;
(6) adquirir sábios conselhos;
(7) compreender provérbios e sua interpretação, bem como também as palavras dos sábios e suas metáforas (Pv 1.1-6).
2. Valores espirituais. Além de apontar valores éticos e morais, ao afirmar que o “temor do Senhor é o princípio da ciência; [e que somente] os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7), o cronista sacro abaliza os valores espirituais que sobressaem nas palavras de Provérbios.
Da mesma forma, o livro de Eclesiastes aponta para Deus como a razão de toda a existência humana. Fora dele não há base segura para uma moral social.
Os livros de Provérbios e Eclesiastes formam uma tessitura milenar no contexto religioso judaico que, adaptado à nossa realidade, apresentam conselhos práticos para a vida cotidiana de todos os homens.  
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
O propósito da sabedoria nos livros de Provérbios e Eclesiastes é constituir um conjunto de valores éticos, morais e espirituais para a vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A literatura sapiencial, representada neste trimestre pelos livros de Provérbios e Eclesiastes, revela que o temor do Senhor é o fundamento de todo o saber.
Ninguém pode ser considerado sábio se os seus conselhos não revelarem princípios do saber divino.
Segundo a Bíblia, um sábio não se caracteriza apenas por ter muita informação ou inteligência, mas é alguém que aprendeu o temor do Senhor como a base de toda sua vida e, por isso, sabe viver e conviver (Tg 3.13-18).  
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões reais; Respostas precisas; Fé Solidificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Livros da Sabedoria
São considerados livros da sabedoria três dos livros poéticos: Jó, Provérbios e Eclesiastes, embora Jó seja realmente um livro de espécie única.
Essa classificação é baseada no fato de tratarem esses três livros dos problemas que mais interessam à humanidade. Jó trata do problema do sofrimento, Provérbios, do problema do dever moral, e Eclesiastes, do problema da felicidade.
Os livros chamados de Sabedoria são diferentes da literatura profética de Israel porque expressam melhor a filosofia dos pensadores do que as determinações das mensagens de Jeová. Não se encontra neles a frase: ‘Assim diz o Senhor’, quando falam dos problemas da vida e das conclusões dos homens.
Os sábios anunciaram as verdades como um tratado de filosofia moral, usando palavras de profundeza mais elevada do que seus conhecimentos, de modo que só tempos depois é que puderam ser interpretadas.
Provérbios e Eclesiastes apresentam principalmente esse fato” (MELO, J. L. Eclesiastes versículo por versículo. RJ: CPAD, 1999, p.12).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Lexicográfico
“Sabedoria [de Cristo]
Embora no Antigo Testamento a sabedoria seja personificada no livro de Provérbios e mostrada como tendo existido eternamente em Deus (Pv 8.22-30), ela é centrada em uma pessoa, o Senhor Jesus Cristo (1Co 1.30; Cl 2.2,3; cf. Lc 11.49).
Cristo, em sua natureza humana, cresceu em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.52), mas em sua natureza divina, repousava sobre ele o Espírito sétuplo cujo principal atributo é a sabedoria (Is 11.2). Como resultado os homens perguntaram, ‘Donde veio a este a sabedoria’ (Mt 13.54; Mc 6.2), não percebendo que alguém maior que Salomão estava ali (Mt 12.42). O apóstolo Paulo escreve que Ele é o poder e a sabedoria de Deus, destacando que a vida e a morte de Cristo eram o sábio plano de salvação de Deus (1Co 1.24).
Os gregos, com sua filosofia, buscavam a sabedoria (1Co 1.22) e produziram grandes homens como Platão e Aristóteles, mas não vieram a conhecer a Deus. Em contraste, Deus, em sua infinita sabedoria, usou a Palavra da cruz para revelar o modo como o homem pode ser salvo. O evangelho provou ser um tropeço para os judeus, que estavam tentando obter a salvação através das boas obras (Rm 9.30-33); e ‘uma loucura ou insensatez’ (gr. moria, os pensamentos de um simplório, simples demais para ser aceito como o verdadeiro conhecimento da salvação) para os gregos cultos. Os judeus ficavam ofendidos com o pensamento da crucificação, e por serem tão impotentes a ponto de precisarem que alguém morresse pelos seus pecados. Os gregos consideravam a simples fé em uma expiação substitutiva um modo fácil demais para a salvação. Contudo, a morte expiatória do Senhor Jesus Cristo é o epítome de toda a sabedoria (Ef 3.10), uma vez que ela resolve o maior problema do mundo e do homem, isto é, o pecado” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1712).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O valor dos bons conselhos
Neste trimestre, teremos a oportunidade ímpar de estudar os livros de Provérbios e Eclesiastes. São duas pérolas das Sagradas Escrituras. Provérbios nos ensina a viver de modo sábio e Eclesiastes nos mostra o verdadeiro sentido da vida.
O livro de Provérbios
O livro de Provérbios é um verdadeiro compêndio de sabedoria em forma de parábolas. São sentenças curtas, porém carregadas de significados e verdades que foram aprendidas e ensinadas no dia-a-dia dos israelitas. Ao estudar este livro, precisamos observar algumas particularidades importantes:
1. Salomão não foi o único autor dos provérbios, embora ele tenha escrito uma grande parte (cf. 1.1; 10.1; 25.1). O próprio Salomão declara: “... também estes são provérbios dos sábios” (Pv 24.23). Não podemos negar que Salomão foi um dos homens mais sábios do seu tempo e que proferiu 3 mil provérbios (1Rs 4.32), todavia há outros autores das citações, como Agur (Pv 30.1) e o rei Lemuel (Pv 31.1). É importante também observar que seus autores pertenceram a épocas distintas.
2. Os provérbios têm a sua origem nos ditos populares. Todavia, os provérbios bíblicos são breves declarações que expressam os conselhos divinos para nós. Podemos afirmar que cada provérbio é uma parábola resumida e o livro todo é a Palavra de Deus. É Deus falando por intermédio das circunstâncias da vida.
3. Existem várias formas literárias dentro do livro, como, por exemplo, parábolas, poemas, antíteses e comparações.
O propósito do livro é ensinar os leitores a viverem de forma justa, correta e ética. O objetivo é levar as pessoas a expressarem, no seu dia-a-dia, a sabedoria de Deus. Embora o livro também trate das questões corriqueiras da vida, ele é um convite à busca da sabedoria que vem do Alto, a sabedoria divina.  
O livro de Eclesiastes
Ao ler Eclesiastes 1.1 e o capítulo 2, não temos dúvida de que Salomão é seu autor. Além disso, tanto a tradição judaica quanto a cristã conferem a autoria do livro a Salomão.

Eclesiastes é um livro biográfico e durante a sua leitura percebemos que não existe uma sequência lógica. A impressão que temos é que os textos foram surgindo de tempos em tempos, como em um diário. É o relato triste de um homem que, embora sábio, viveu parte da sua vida longe de Deus. O propósito é mostrar, e em especial aos jovens, que o sentido da vida não está nos bens materiais, no conhecimento, no prazer, na fama. O verdadeiro sentido da vida está em Deus, o Criador. FONTE: www.professoralberto.com.br