quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Advertências Contra o Adultério.

Lição 02

13 de outubro de 2013

TEXTO ÁUREO


“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.15,18).

VERDADE PRÁTICA


A melhor prevenção contra o adultério é temer ao Senhor e estreitar os laços do amor conjugal.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.15,18).

    
Nosso texto áureo está inserido no capítulo 5 de Provérbios, capítulo que tem início com uma série de conselhos contra o sexo ilícito. A partir do versículo 15, o autor inicia uma seção para falar a respeito do relacionamento íntimo entre marido e mulher. “Bebe a água da sua cisterna” (Pv 5.15). Água é símbolo de vida. O ser humano não pode viver sem ela. Assim também é o relacionamento sexual no casamento. Ele é importante e traz vida aos cônjuges. Um casamento não pode subsistir sem ele. “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Tudo que o Pai criou é bom e isso inclui a sexualidade. E importante ressaltar que o sexo nunca foi, em si mesmo, pecaminoso. Deus o estabeleceu para ser desfrutado no casamento antes que o pecado entrasse no mundo (Gn 2.21-25).
Ao nascer, fomos dotados de instintos (tendência natural) específicos sem os quais nossa sobrevivência seria impossível. O impulso sexual caracteriza o instinto de preservação da espécie. Depois da Queda, no Jardim do Éden, o homem pecador passou a deturpar esse impulso divino, gerando as muitas aberrações que sabemos existir hoje, mas isso não invalida a intenção de Deus de abençoar o homem e perpetuar a espécie através da relação sexual sadia. Provérbio 5.18 diz: “Bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade”. A vida sexual saudável dentro do casamento tem a bênção de Deus, além de dar alegria e prazer ao homem (Hb 13.4).
Em Provérbios, encontramos uma série de exortações quanto à infidelidade conjugal (Pv 5.7-15). A infidelidade é tida como falta de sabedoria (Pv 6.32). Sabemos que o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria. Quando se perde a reverência a Deus, a insensatez toma conta do coração do homem.
Atualmente, muitos veem a infidelidade conjugal como uma prática normal, porém os princípios de Deus são eternos e imutáveis. Na Bíblia, o adultério é, e continuará sendo, pecado. Encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos sérias advertências contra a infidelidade conjugal (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Gl 5.19).
Como servos de Deus, precisamos estar atentos, pois “os lábios da mulher estranha destilam favos de mel”. A princípio, a infidelidade pode parecer doce e prazerosa, mas o seu fim é amargoso como o absinto (Pv 5.4). Com a infidelidade, vem a disfunção familiar. Ela é perigosa, é destrutiva para toda família, para a Igreja do Senhor e para a sociedade de um modo geral.
Um dos motivos de um dos cônjuges cair na infidelidade conjugal é a incontinência, abstinência sexual sem o consenso conjugal é perigosa, e a Bíblia declara: “O marido pague a sua mulher o que lhe deve, e da mesma maneira a mulher ao marido. A mulher não tem domínio sobre o seu corpo, mas sim o marido; e da mesma forma o marido não tem domínio sobre o seu corpo, mas sim a mulher. Não vos defraudeis um ao outro, senão talvez de comum acordo por algum tempo, a fim de que vos dediqueis à oração e de novo vos junteis, para que não vos tente Satanás por causa da vossa incontinência” (1 Coríntios 7.3-5).
Sabemos que muitos casais estão com problemas pessoais, financeiros, profissionais, de saúde, e até ministeriais, porque não estão se entendendo na vida sexual. Por mais que orem suas orações estão impedidas [...]. Outros há que até se acertam na cama, mas vivem às turras e perdem a bênção de Deus pois se magoam mutuamente. Sem falar em casais que não oram juntos, que não fazem cultos domésticos, e que não dividem o sacerdócio do lar. Estes perdem a chance de serem dois, e de vivenciarem uma vida conjugal, profissional, financeira, familiar, ministerial e sexual prazerosa e sadia.
A Bíblia afirma que ser dois é melhor do que ser um, e que onde estiverem dois ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20). E em 1 Pedro lemos que quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se sexualmente) com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora, isto significa que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo dois, têm a possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa da presença de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta. Leia o texto abaixo do Pastor Haroldo Reimer  publicado no site http://www.chamada.com.br)


Várias pesquisas realizadas no Brasil indicam que a grande maioria dos homens e 50 a 60% das mulheres têm praticado ou praticam o adultério ou, como se diz na linguagem mais em uso, “transam” com pessoas que não são sua esposa ou seu marido. Com a ênfase dada ao sexo na TV, no cinema, na literatura, e até nas instituições de ensino, chegando ao extremo da obsessão, não é de se admirar que o homem secular, sem a convicção espiritual e os princípios da Palavra de Deus, caia nesse pecado.
O crente em Cristo, porém, não deve cair nesse pecado. Ele só entra nele aos pouquinhos. Isso porque não observa a sinalização que o adverte do perigo. Faz vista grossa a esses sinais porque, embora não deseje precipitar-se no abismo da desgraça da imoralidade, quer sentir pelo menos um pouco a gostosura dos seus prazeres. Assim, avançando sinal após sinal, deixa a vida pegar embalo no caminho errado até ao ponto de não conseguir mais fazer a manobra de frear para evitar o desastre. Diz, então, que “caiu no pecado”, quando este, de fato, há tempo já estava no seu caminho.
O primeiro sinal é a falta de carinho e afeto na conversa e relacionamento cotidianos com o cônjuge. A comunicação começa a limitar-se a frases como: “Tive um péssimo dia no escritório hoje”; “Já pagou a conta do dentista?”, ou, pior ainda: “Você já gastou todo o dinheiro que lhe dei no mês passado?”; “Se você não comprar logo uma geladeira nova, eu simplesmente vou parar de cozinhar”.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado – é um dos primeiros sinais de perigo.
Perto desse sinal vem outro: a falta de conversa sobre assuntos espirituais, a leitura da Bíblia em conjunto e a oração com a esposa. Quando essas coisas não fazem parte da vida conjugal, é um sinal de alerta. Prosseguindo nesse caminho pode haver adultério mais adiante.
Há mais sinais. Quando você começa a compartilhar os problemas de relacionamento no lar com algum amigo ou amigo do sexo oposto, você está aproximando-se mais do perigo. Frequentemente essa outra pessoa tem problemas também, e está disposta a ouvir, a conversar e demonstrar simpatia, o que gera ainda mais intimidade.
Não demora muito para que aconteça o “toque inocente”. O patrão põe a mão no ombro da sua secretária ao pedir que ela digite uma carta; ela encosta seu corpo ligeiramente no dele ao entregar a carta pronta, depois um abraço fraternal, um beijinho no rosto. Você argumenta que não há nada de errado nisso, que é apenas amizade.
Quando você percebe que é difícil conversar com sua esposa ou seu marido com aquela linguagem carinhosa que usava durante o namoro, tome cuidado.
Aos poucos vocês estão gastando mais tempo juntos. “Acontece” que saem para o almoço na mesma hora e “por que não almoçarem juntos”? Ela precisa pegar o metrô para ir para casa; “por que não levá-la no seu carro?” Você precisa trabalhar duas horas extras para terminar o projeto, e ela, sendo boa amiga, fica também para ajudar. Se parar um pouco para pensar, você perceberá que tem prazer na companhia dela ou dele. Não, vocês não estão dormindo juntos mas estão em grande perigo. Nessa altura, o sinal é um luminoso vermelho piscando a todo vapor.
Se você não retroceder, haverá um envolvimento emocional que provavelmente o arrastará para a fossa fatal do adultério. E com amargura de coração você dirá – “Caí no pecado”. Não, você não caiu... você entrou nele aos pouquinhos.
O pastor Charles Mylander, num artigo publicado no periódico “Moody Monthly”, sugere três áreas onde é preciso aumentar o controle para evitar ser arrastado ao pecado do adultério:

Primeiro: Controle da mente
 
Adultério, como a maioria dos pecados, começa na mente. O crente em Cristo precisa levar “cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2 Co 10.5). O apóstolo Paulo exorta o cristão a uma transformação “pela renovação da... mente” (Rm 12.2), e Jesus Cristo, no Sermão da Montanha, disse: “Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mt 5.28).
A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura. O homem que permite aos seus olhos o prazer de assistir aos programas de TV que apelam para sexo a fim de obter mais IBOPE (e são muitos); que toma tempo para folhear revistas como “Playboy”, que deixa seus olhos analisarem o corpo das mulheres para uma avaliação sexual, logo vai perder a primeira batalha contra a tentação. Sua mente vai QUERER o adultério, e este querer só espera a oportunidade para se realizar com a experiência.
A mulher também precisa praticar o controle. Talvez mais na maneira de vestir-se do que pelo olhar. É interessante que a Bíblia exorta a mulher a vestir-se com modéstia, bom senso, etc., e não o homem, isso porque a mulher não é tão facilmente levada à tentação sexual pelos olhos como o homem. Mas a mulher que é indiscreta na maneira de vestir-se, sem dúvida, é cúmplice do diabo na tentação ao homem. A admoestação da Bíblia de “glorificar a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.20), com toda a certeza inclui o cuidado que cada mulher precisa ter em não provocar a concupiscência, revelando a beleza do seu corpo, seja por falta de roupa adequada ou pelo uso de roupa colante. Argumentar que “está na moda” não mudará em nada a opinião do Autor das Sagradas Escrituras.

Segundo: Controle de palavras

A porta principal da mente são os olhos. E nessa área de imoralidade o homem, muito mais que a mulher, precisa desenvolver o controle a fim de ter uma mente pura.
O homem casado, ou a mulher casada, jamais devem usar as palavras carinhosas de amor no trato com outras pessoas além do cônjuge. Nunca compartilhe problemas de casa com amigos do sexo oposto. E não procure conselho com alguém que tenha seus próprios problemas. Quem é perdedor dificilmente ajudará outro a ganhar. Ao encontrar problemas sem solução, procure conselho com alguém que descobriu a fórmula para constituir uma família feliz e vive essa felicidade no lar. Muitos adultérios tiveram o seu início na intimidade da “sala de aconselhamento”.

Terceiro: Controle de toque

Homens, não ponham suas mãos noutra mulher a não ser a sua própria esposa. E, mulheres, não conversem com o homem em “Braille”. O prazer da intimidade física é algo que Deus reservou para a santidade do casamento. Sexo antes ou fora do casamento sempre contamina o sexo no casamento, e o contato físico é um prazer que leva à consumação do desejo dessa intimidade. É preciso avaliar sinceramente se os abraços e beijos que damos e recebemos são uma expressão de estima recíproca ou um prazer “inocente” que podemos desfrutar sem compromisso. Deus reconhece o nosso desejo de intimidade, mas não aprova tal intimidade fora do casamento. “Por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” (1 Co 7.2).
O conselho de Salomão ainda é válido: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço... alegra-te com a mulher da tua mocidade... e embriaga-te sempre com as suas carícias... O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 5.15,18-19; 6.32). (Haroldo Reimer - http://www.chamada.com.br).


RESUMO DA LIÇÃO 02


ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO

I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina.
2. Uma predisposição humana.

II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência.
2. Carências.

III. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar.
2. Perda da comunhão com Deus.

IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina.


INTERAÇÃO


O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras.
O sábio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7).
Displicência, imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha.
Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou tudo o que tem.
Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.

OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os conselhos do sábio sobre a sexualidade humana.
Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas consequências.
Previnir-se da infidelidade conjugal.

COMENTÁRIO

introdução

ESBOÇO DO LIVRO DOS PROVÉRBIOS
I. Prólogo: Propósito e Temas de Provérbios (1.1-7)
II. Treze Discursos à Juventude sobre a sabedoria (1.8-9.18)
A) Obedece a Teus Pais e Segue Seus Conselhos (1.8,9)
B) Recuse Todas as Tentações dos Incrédulos (1.10-19)
C) Submeta-se à Sabedoria e ao Temor do Senhor (1.20-33)
D) Busque a sabedoria e Seu Discernimento e Virtude (2.1-22)
E) Características e Benefícios da Verdadeira Sabedoria (3.1-35)
F) A Sabedoria Como Tesouro da Família (4.1-13,20-27)
G) A Sabedoria e os Dois Caminhos da Vida (4.14-19)
H) A Tentação e Loucura da Impureza Sexual (5.1-14)
I) Exortação à Fidelidade Conjugal (5.15-23)
J) Evite Ser Fiador, Preguiçoso e Enganador (6.1-19)
K) A Loucura Inominável da Impureza Sexual a Qualquer Pretexto (6.20-7.27)
L) O Convite da Sabedoria (8.1-36)
M) Contraste entre a Sabedoria e a Insensatez (9.1-18)
III. A Compilação Principal dos Provérbios de Salomão (10.1-22.16)
A) Provérbios Contrastantes sobre o Justo e o Ímpio (10.1-15.33)
B) Provérbios de Incentivo à Vida de Retidão (16.1-22.16)
IV. Outros Provérbios dos Sábios (22.17-24.34)
V. Provérbios de Salomão Registrados pelos homens de Ezequias (25.1-29.27)
A) Provérbios sobre Vários Tipos de Pessoas (25.1-26.28)
B) Provérbios sobre Vários Tipos de Procedimentos (27.1-29.27)
VI. Palavras Finais de Sabedoria (30.1-31.31)
A) De Agur (30.1-33)
B) De Lemuel (31.1-9)
C) Acerca da Esposa sábia (31.10-31)

                                        PALAVRA CHAVE
      ADULTÉRIO:
Violação, transgressão da regra de fidelidade conjugal imposta aos cônjuges pelo contrato matrimonial.
O advento das mídias eletrônicas, e de forma mais específica as redes sociais, facilitou muito para a possibilidade de alguém vir a ter um “caso” extraconjugal.
As estatísticas demonstram essa triste realidade. A cada dia, cresce o número de lares desfeitos e, juntamente com este fenômeno, as consequências nefastas para a sociedade.
E as igrejas? Estas também têm sofrido o efeito de tais males. Apesar de a infidelidade conjugal ser uma prática pecaminosa antiga, é preciso entender que a sexualidade é algo intrínseco ao ser humano.
Logo, o desejo por satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher desde sempre. O problema está na forma de expressão do desejo e em como é satisfeito.
Segundo o entendimento mundano, não há regras para o homem e a mulher viverem a sua sexualidade. No entanto, as Escrituras demarcam um limite bem preciso: o casamento legitimamente instituído por Deus.
Aqui, encontraremos os conselhos da sabedoria bíblica para orientar-nos contra as ilusões e as artimanhas do adultério.
I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA 
1. Uma dádiva divina. Boa parte dos conselhos de Salomão diz respeito à sexualidade humana. Ele dedicou quase três capítulos do livro de Provérbios para falar sobre o sexo e seus desvios (Pv 5.1-23; 6.20-35; 7.1-27).
Nesses provérbios, há dezenas de máximas que nos ensinam muito sobre como estabelecer o parâmetro de um relacionamento saudável.
Quando ainda discorria sobre os perigos da infidelidade conjugal, o sábio advertiu: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas as suas carreiras” (Pv 5.21).
Isto é, Deus considera os caminhos do homem e a forma deste conduzir até mesmo a sua sexualidade, pois se trata de uma criação divina e como tal é uma dádiva do Criador à humanidade. Se o Senhor “aplana todas as nossas carreiras”, demonstrando cuidado pelo exercício correto da sexualidade, concluímos não ser o sexo algo mau ou maligno, mas algo honroso e nobre (Hb 13.4; 1Pe 3.7).
2. Uma predisposição humana. Ao iniciar a sua coletânea de conselhos sobre como evitar os laços do adultério, Salomão chama a atenção do seu “filho” para que ouças os seus conselhos e aja em conformidade com estes (Pv 5.1,2).
O texto hebraico de Provérbios, nesse versículo, apresenta a palavra “bem” traduzida em nossas Bíblias como “filho”. O mesmo termo ocorre também nas advertências contra o adultério em Provérbios 6.20 e 7.1.
A palavra “bem” pode se referir tanto a um filho biológico quanto a um discípulo. Em todos os casos, a admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação!
Portanto, a fim de vivermos o gozo da nossa sexualidade nos parâmetros estabelecidos pelo Criador, que é o casamento, ouçamos o conselho do sábio.
O sexo, portanto, foi criado por Deus para ser praticado entre um homem e uma mulher, mas somente no casamento. Antes do casamento e fora do casamento é pecado.


SINOPSE DO TÓPICO (I)
A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao ser humano. Ela se manifesta na predisposição do indivíduo em vivê-la no parâmetro do casamento.

II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE

1. Concupiscência. Um fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera em Provérbios: não há referência ao Diabo em suas advertências!
O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”. Somos agentes morais livres e temos a liberdade de escolher entre o bem ou o mal.
Desejos bons e ruins são inerentes ao ser humano. Não os subestimemos! Por isso, o sábio aconselha: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos” (Pv 6.25; cf. Gl 5.16).
2. Carências. Em Provérbios 5.15-17, o sábio lança mão de algumas metáforas para aconselhar como deve ser a vida íntima do casal.
A frase “bebe a água da tua própria cisterna” mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água!
Se esse princípio não for observado, um dos cônjuges ficará com a sensação de que lhe falta alguma coisa! Desgraçadamente, muitos vão saciar-se noutra fonte (Pv 7.18), daí o desastre em muitas famílias. 

SINOPSE DO TÓPICO (II)

A concupiscência e as carências não supridas na vida do ser humano são algumas das muitas causas da infidelidade conjugal. 

III. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE 
1. Perda da comunhão familiar. Uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal é a desonra da família. O sábio avisa que o “seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios” (Pv 5.4).
Esse fim amargo respingará nas famílias envolvidas (Pv 6.33). O sentimento de vingança estará presente na consciência do cônjuge traído (Pv 6.34). Se pensássemos na mancha que a infidelidade conjugal produz teríamos mais cuidado quando lidássemos com o sexo oposto.
A pergunta inevitável é: “Deus perdoa quem cometeu tal ato?” Não há dúvida que perdoa. Mas apesar do perdão divino, as consequências ficam (Pv 5.9-14).
2. Perda da comunhão com Deus. É trágico quando alguém perde a comunhão familiar por conta de um relacionamento extraconjugal.
Todavia, mais trágico ainda é perder a comunhão com Deus. Salomão sabia desse fato e por isso advertiu: “Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Pv 9.18).
A palavra hebraica usada aqui para inferno é sheol, e esta designa o mundo dos mortos. De fato a expressão “ali estão os mortos”, no hebraico, significa: espíritos dos mortos ou região das sombras.
O Novo Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do Reino de Deus (1Co 6.10). O que tudo isso quer dizer? Que essa é a consequência de quem cometeu esse pecado, mas não se arrependeu!
Por isso, não flerte com a (o) adúltera (o). Seu caminho pode até parecer prazeroso, mas inevitavelmente o levará à morte (Pv 9.17,18). 


SINOPSE DO TÓPICO (III)

Além de perder a comunhão da família, o cônjuge adúltero quebra a sua comunhão com Deus. 


IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade. A intimidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugal. Há casais na igreja que tem relações sexuais com relativa frequência, mas sem intimidade!
Há sexo na relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o conselho de Salomão: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 5.18-20).
Há maridos que não demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas do cônjuge.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina. Como antídoto e forma de prevenção contra a infidelidade, Salomão aconselha o apego à Palavra de Deus e à disciplina. Para não cairmos na cilada da infidelidade conjugal, devemos guardar a instrução do Senhor, guardando-a em nosso coração.
A Palavra do Senhor é luz que ilumina a nossa vida (Pv 6.20-24). O homem e a mulher só estarão livres do perigo da infidelidade conjugal quando a Palavra estiver impregnada em suas mentes e corações. Para isto, o crente deve meditar nela dia e noite. Por isso, seja disciplinado.
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Um conselho importante para prevenir-se contra a infidelidade conjugal é apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e relacionar-se intimamente com o cônjuge.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fidelidade conjugal é o que Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a tentação é uma realidade, que vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a desprezar o santo ideal da fidelidade.
Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo chamado adultério. FONTE: www.professoralberto.com.br

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


CRUZ, E. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1 ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
MILLER, M. A. Meu Marido Tem Um Segredo: Encontrando a Libertação para o Vício Sexual. 1 ed., RJ, 2010. PARROT, L. A Batalha Pela Sua Mente: Entendendo a Personalidade Santificada. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes

  • Lição 2- Advertência contra o adultério

    INTRODUÇÃO

    I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA.

    II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE.

    III. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE.
     
    IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE.

    CONCLUSÃO

    O SEGREDO DO AMOR

    Por 
    Debra White Smith

    Já li e ouvi inúmeras pessoas que põem a culpa de todos os problemas do casamento e da manutenção do lar na falta de submissão da esposa.

    Além disso, fico doente quando vejo mulheres saindo de conferências completamente convencidas de que são o problema principal de seus matrimônios. 

    À primeira vista, uma visão tendenciosa da submissão pode parecer bíblica. As palavras soam como verdades sagradas. Afinal de contas, o Novo Testamento de fato diz que as esposas devem se submeter a seus maridos. No entanto, uma análise mais profunda mostra que esta visão polarizada da submissão acaba com a vitalidade do casamento, não deixando lugar para uma sexualidade sadia ou mesmo um pouquinho de romance sincero. 

    Os problemas neste terreno escorregadio surgem quando os versículos-chave sobre submissão são tirados do seu contexto e analisados sem levar em conta todas as passagens que se referem ao casamento e aos relacionamentos em geral. Este método tem sido usado com frequência para justificar o rebaixamento, a dominação e a depreciação das mulheres, ignorando completamente vários versículos bíblicos importantíssimos...

    E houve também entre eles contenda sobre qual deles parecia ser o maior. E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve (Lc 22.24-27). 

    Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros (Rm 12.3-5).

    Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.

    De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.3-8).

    Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela [...]. Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo (Ef 5.25,28).   

    Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus (Ef 5.21).

    Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (Mt 7.12). 

    O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará (1 Co 13.4-8).

    À luz desses versículos, não há fundamento para se considerar um sexo mais responsável do que o outro, no que se refere à submissão. De acordo com H. Norman Wright, “um marido amoroso deseja dar tudo o que for necessário para preencher a vida da sua mulher. O seu amor está pronto a fazer qualquer sacrifício para o bem de sua amada. A responsabilidade primeira do homem é para com a sua mulher. O amor que sente por sua esposa o capacita a entregar-se por ela”. O dicionário Webster define submissão desta forma: “Oferecer por vontade própria”. Tiago escreveu: “... assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2.26b). O amor sem submissão também está morto.

    A submissão é uma via de mão dupla. De acordo com o Dr. Stan Toler, “chegou o momento de termos uma visão equilibrada sobre submissão.

    Nenhum casamento se manterá saudável sem altas doses de submissão, tanto do marido quanto da mulher”. 

    Texto extraído da obra “Apaixonando-se Por Seu Marido: Desfrutando Juntos uma Vida Prazerosa”, editada pela CPAD.
     

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O cuidado com as influências dos meios de comunicação
  • Lição 2- Perigos da mídia eletrônica

    Texto Bíblico: Salmos 101.2,3; Tito 1.9-16; 1 Coríntios 2.9-16



    A MÍDIA VISUAL E SEUS PROGRAMAS PERNICIOSOS!

    Prezado professor, na lição desta semana é importante trabalhar com o seu aluno a análise crítica de algumas questões. Diga a ele que o mau uso do aparelho visual pode articular uma desconstrução da ética cristã.

    Alguns dados revelados pelo Pastor Elinaldo Renovato ajuda-nos nessa análise:

    1. O mau uso do vídeo em geral. Vejamos alguns problemas relacionados à televisão:

    a) A TV estimula a violência. Uma pesquisa mostrou que uma criança no Brasil, ao completar 14 anos, já terá assistido 11.000 crimes na TV. Em 200 horas de programação, são vistas 30 mortes cruéis; 1.018 lutas monstruosas e animalescas; 3.592 acidentes; 32 roubos; 616 cenas de uso criminoso de armas; 57 sequestros; 410 trapaças; 86 casos de chantagens e 321 aparições de monstros pavorosos e infernais. 

    b) A TV estimula o pecado. É comum cenas de insinuação sexual, no vídeo em geral, ensinando e estimulando a prostituição, o adultério, a fornicação e o homossexualismo. A Bíblia afirma que não devemos pôr coisa má diante de nós (Sl 101.2-4). 

    c) A TV modifica a visão das coisas. Principalmente nas novelas, aquilo que é certo, como o amor conjugal verdadeiro e a pureza, são vistos como algo ultrapassado. Casais, famílias, lares felizes e abençoados jamais aparecem no vídeo, nos romances e nas revistas. O materialismo é apresentado como algo muito nobre e elevado, entretanto a Palavra de Deus adverte: “Ai dos que ao mal chamam bem...” (Is 5.20,21).  
    Boa Aula!

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O atleta cristão

  • Lição 2- O Bom e o Mau Atleta

    Texto Bíblico: 2 Timóteo 2.19-22



    O corpo do crente é o Templo do Espírito Santo, que nele habita, que é o dom de Deus para nós, porque recebemos o seu Espírito.

    Pelo fato de nossos corpos serem seu templo e de Jesus ter pago o preço total de nossa redenção ao derramar seu sangue precioso na cruz do calvário, pertencemos a Deus (1 Pe 1.18,19: “ Resgatados [...] com precioso sangue de Cristo”; Ap 5.9).
     
    Só pode haver uma conclusão: Temos que honrar a Deus com nosso corpo.

    Professor, converse com os alunos de que todas as nossas ações devem dar louvores a Deus. Devemos ter cuidado para não deixar que filmes, livros, revistas ou internet estimulem pensamentos ou ações imorais. “Nem sequer o prazer legítimo deve se tornar nossa razão para viver”. Devemos estar especialmente preocupados  em mostrar que pertencemos ao Senhor quando nos entregamos ao seu Espírito Santo, não com manifestações carnais, mas manifestando os dons e o fruto do Espírito (Texto adaptado do livro, I e II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções, CPAD)
    .

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


 

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Escolhas que agradam a Deus.

  • Lição 2- A verdade sobre a verdade!

    Texto Bíblico: 1 Samuel 21.10-15



    A mentira tem se tornado um hábito na vida de muitas pessoas. Uns mentem com intuito de enganar ou tirar vantagens do seu próximo; alguns a cometem por não ter coragem de assumir os seus atos; e outros por acharem que falar sempre a verdade “machuca” as pessoas. Entretanto, saiba que qualquer tipo de mentira desagrada a Deus (Pv 12.22). 

    A mentira é um instrumento diabólico que o homem usa para sua própria condenação (Pv 12.19-21). Ananias e Safira morreram porque mentiram ( At 5.2-11). O Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44). Portanto, procure praticar sempre a verdade (Ef 4.25; 2 Jo 1,2).

    O Salmista orou pedindo a Deus que o ajudasse a ter controle sobre aquilo que ele falava: “O SENHOR, controla a minha boca e não me deixes falar o que não devo!” (Sl 141.3). O controle da língua é necessário. Para isso, você precisa cultivar o Fruto do Espírito (Gl 5.22). Quando buscamos o Espírito Santo e deixamos ser dominados por Ele, adquirimos domínio próprio. O Espírito Santo nos capacita a controlar aquilo que devemos ou não falar (Texto extraído da Revista Adolescente 5, CPAD)
    .

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Deus fala com o seu povo

  • Lição 2- Elias, o Profeta da Seca

    Texto Bíblico: 1 Reis 17.1-15



    A Palavra descritiva dessa idade é energia.

    Saúde e energia em excesso. Espírito de competição e investigação. Não há fadiga. O instinto de coleção aumenta mais (selos, moedas, figuras, e etc.).

    Costumam gabar-se dos pais dizendo que são os homens mais fortes do mundo... Deus deve ser apresentado como o Deus forte e amoroso. Eles tem sede pelo saber. O que for agora memorizado, ficará retido e acompanhará o aluno pelo resto da vida. A criança lê muito nessa idade.

    Está é a época ideal para fixar hábitos e costumes corretos como: leitura Bíblica, localização de passagens, frequência aos cultos, estudos da lição da Escola Dominical, contribuição financeira, graças pelo alimento, oração em geral, etc (Texto adaptado do livro, Manual da Escola Dominical, CPAD).

    Boa Ideia!

    Você vai precisar de gravuras de lugares secos, lápis preto, cola e papel ofício.

    Cole uma gravura em cada folha de sulfite e peça as crianças para escreverem por que Elias ficou conhecido como o profeta da seca!
    .

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Conhecendo a vontade de Deus
  • Lição 2- Fazer a Vontade de Deus Não é Fácil

    Texto Bíblico: Juízes 6



     Gideão  sabia a sua missão, mas disse: “Senhor, eu quero que tu me dê um sinal”. Ele estendeu uma porção de lã ao ar livre. Na primeira noite disse: Se a lã ficar molhada e o capim, seco, então aceitarei que é uma confirmação da chamada de Deus. E foi exatamente o que Deus fez.

    Gideão poderia ter ficado satisfeito, mas ele disse:” Senhor, sinto muito, mas quero que tu me  perdoes antecipadamente, pois eu vou pedir mais um sinal.  Vou colocar a lã fora mais uma vez, hoje, à noite; se acontecer justamente o contrário, então terei fé suficiente.”

    Muitos dizem que ele não era um homem de grande fé, porque ele deveria ter obedecido da primeira vez que Deus lhe ordenara o que fazer. Mas ele pediu um sinal extra; e quando o Senhor já tinha dado uma confirmação, exigiu outra: “Senhor, eu quero mais uma confirmação, exigiu outra: “Senhor, eu quero mais uma confirmação.” - Teria sido um sinal de incredulidade?

    O que você acha? Por outro lado, acho que é preciso ter muita fé para crer que Deus vai dar uma confirmação. Por isso digo que pedir uma confirmação é um sinal de fé. Naturalmente, não teremos nunca excesso de fé. Sempre pedimos uma ou duas confirmações em cada decisão que vamos tomar. Com Gideão não foi diferente (Texto adaptado do livro, Edificando o Mundo em Ruínas, CPAD).

    Boa ideia
    Você vai precisar de dois novelos de lã, água e uma tigela.

    Umedeça a lã e coloque-a no chão, peça para as crianças recontarem essa parte da história.

    Depois coloque um pouco de água no chão e o novelo seco no meio, solicite mais uma vez as crianças para recontarem a história de Gideão.
     

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Por que Jesus é poderoso?
  • Lição 2- Jesus Ama Você



    I - De professor para professor

    •    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Jesus é a maior prova de que Deus nos ama.

    •     A palavra-chave deste domingo é “Amor”. No decorrer da aula diga: “Jesus Ama Você!”

    •     Ensine aos pequenos a reconhecerem que Jesus ama a todos.


    II Saiba Mais 

    Os primeiros anos de vida das crianças, são uma excelente oportunidade para estabelecer os alicerces espirituais. Nesses anos iniciais, as crianças adquirem  uma quantidade espantosa de informações e habilidades, e nesse período, em que as portas estão abertas, pode-se estabelecer bem o fundamento do que aprenderão e vivenciarão espiritualmente.

    O principal fundamento que você quer estabelecer nesses primeiros anos de treinamento espiritual dos pequenos é o  amor. As crianças, acima de tudo, precisam entender que são amadas, aceitas e queridas, pelos seus professores e principalmente por um Deus real, cuidadoso e poderoso.

    Esses anos iniciais representam a melhor época para estruturar na criança o conhecimento de Deus, ou seja, o conhecimento do Deus real, cuidadoso e poderoso.

    Texto adaptado do livro Ensine Sobre Deus  Às Crianças, CPAD.

    •    III - Conversando com o professor

    Fé que confia

    “Devemos ter uma atitude na qual estejamos além do ponto de confiar em nós mesmos. Amado, há tantas falhas na confiança em si mesmo. Não é errado ter coisas boas que nos dê satisfação, mas nunca devemos ter qualquer coisa no plano humano na qual confiemos.

    “Há somente um lugar seguro no qual podemos confiar. Em Deus está a nossa confiança. No nome dEle podemos prosseguir. Nele podemos confiar. Ele nos conduz em vitória. Quando nossa confiança não está em nós mesmo, mas somente em Deus, Ele cumpre a promessa de estar a toda hora conosco, endireitar nossa vereda e abrir nosso caminho.  Então entendemos como é que Davi pode dizer: ‘Pela tua brandura, me vieste a engrandecer’ (2 Sm 22.36).

    Ele é amante das almas! Não temo confiança na carne. Nossa confiança está e apoia-se somente no Único que pode vir à meia-noite tão facilmente quanto ao meio-dia, e tornar a noite e o dia iguais para aqueles que descansam completamente na vontade de Deus e sabem que ‘todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus’ e confiam nEle. O Senhor me ajudou a não ter confiança em mim mesmo, mas a confiar inteiramente nEle, bendito seja o seu nome!”(Texto Extraído do livro Smith Wigglesworth, CPAD).

    IV – Sugestão 

    Você vai precisar de cartolina vermelha e cola com glitter branco.

    Procedimento: Recorte vários corações e escreva a seguinte frase: JESUS TE AMA.

    Solicite às crianças que entregue os corações as pessoas que elas conhecem e que ainda não é amigo de Jesus. Explique que Jesus ama a todos e quer todos na sua Casa
    .

Lição 2 - 4º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 2- Eu amo a mamãe



    I - De professor para professor

    •    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que devem amar a mamãe.

    •     Faça uma recapitulação a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    •       A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Mamãe”. No decorrer da aula, repita a frase: “Devo amar a mamãe”.


    II – Para refletir
    Durante a vida de Joquebede, as condições para os israelitas eram duras e sem esperança. Eles eram oprimidos, sem misericórdia e tinham se tornado escravos. Joquebede já tinha dois filhos pequenos quando foi passado um edito ordenando que todos os bebês de sexo masculino fossem assassinados logo que nascessem. As pessoas resistiram, e os bebês continuaram a sobreviver. O terceiro filho de Joquebede foi um menino e ela decidiu mantê-lo vivo.

    Por três meses, tudo ocorreu bem. Mas quando tornou-se impossível esconder o bebê. Ela decidiu colocar a vida do bebê nas mãos de Deus.

    Moisés foi posto para flutuar nas águas gentis do rio Nilo. E Deus realizou o primeiro de uma série de milagre que seriam desdobrados durante os anos. 

    Quando confrontados com uma situação impossível, haverá realmente uma opção melhor do que cofiarmos em Deus? (Texto adaptado do livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia, CPAD).


    III – Regras prática para professores
    Para o professor é coisa indispensável conhecer não somente a matéria, mas também seu campo de aplicação, que é o aluno. O semeador deve conhecer o terreno onde vai semear; e também não lançar a semente a esmo. O aluno é a matéria prima da Escola Dominical. O professor, se quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno.

    Os alunos são diferentes. Essa diferença é dupla. São diferentes dependendo do grupo de idade, e também dentro do próprio grupo de idade. É a Psicologia Evolutiva. As características gerais do aluno variam conforme seu desenvolvimento físico, mental, social e espiritual (Texto extraído do livro, Manual da Escola Dominical, CPAD).

    IV – Sugestão 
    Você vai precisar de um boneco, tecido e um cestinho de palha.

    Entregue os materiais para as crianças e peça que recontem a história da mamãe de Moisés. Comente que as mamães se parecem muito com Joquebede, a mamãe de Moisés, elas sempre estão cuidando de nós e nos protegendo
    .