terça-feira, 22 de agosto de 2017

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - Uma Torre Muito Alta - Maternal.

Lição 9

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                Uma Torre Muito Alta
3° Trimestre de 2017
maternal1
Objetivo da lição: Mostrar à criança que precisamos fugir do orgulho.
Para guardar no coração: “[...] O orgulho é pecado [...].” (1 Sm  15.23)
Mensagem ao professor
“Não sabemos quanto tempo se havia passado desde que Noé saíra da arca até a construção da torre de Babel. De qualquer forma, seus filhos, Sem e Jafé, não puderam impedir seus descendentes de caírem na apostasia de Cam.

Naquele tempo, a humanidade ainda era monolíngue; todos falavam uma só língua (Gn 11.1). Sobre o idioma original da humanidade, há muita especulação. Alguns sugerem o hebraico. Nada mais ilógico. Pois Abraão, ao deixar a sua terra natal, falava o arameu (Dt 26.5) que, nos lábios de seus descendentes, sofreria sucessivas mudanças até transformar-se na belíssima língua hebreia. O interessante é que, depois do cativeiro babilônico, os israelitas voltariam a usar o aramaico, inclusive Jesus (Mc 15.34).

Se por um lado, o monolinguismo facultava a rápida disseminação do conhecimento, por outro, propagava, com a mesma rapidez, as apostasias da nova civilização. E, assim, não demorou para que a revolta, misturada ao medo, se tornasse incontrolável. Por isso, revoltam-se os descendentes de Noé contra Deus: “Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (Gn 11.4).

Se Deus não tivesse intervindo, como estaria humanidade hoje? Certamente, não haveria nem gente nem história para ser contada, pois aquela concentração acabaria por destruir a todos em poucas gerações. A situação ficaria mais insustentável do que no período anterior ao Dilúvio.
Apesar das garantias divinas de que não haveria outro dilúvio, os filhos de Noé buscavam, agora, concentrar-se num lugar alto e forte. Entregando-se ao medo, acabaram por erguer um momento à soberba e à rebelião.

A ordem do Senhor tanto àquela gente, quanto à Igreja, era clara e indubitável: espalhar-se até aos confins da terra (Gn 9.7; Mt 28.19,20). Quando não a obedecemos, edificamos dispendiosas torres, onde a confusão é inevitável. Cada um fala a sua língua, e ninguém se entende mais” (Claudionor de Andrade).
Perfil da criança
“No aspecto emocional, as crianças desta idade são notadamente sensíveis. Mostram-se afetuosas, desejosas de agradar as pessoas e de receber carinho. Quando não recebem a atenção de que carecem, procuram obtê-la sendo demasiadamente boas, ou rebeldes. É por isto que às vezes choram, gritam, fazem pirraça. Pais e professores devem ter o cuidado de premiar as boas atitudes, e não as más. Se um pequenino atira-se ao chão, gritando e esperneando porque lhe negaram um determinado objeto com que desejava brincar, e os adultos, para verem-se livres do aborrecimento, cedem, estão comunicando a esta criança que ela sempre conseguirá o que quiser, comportando-se deploravelmente.
A melhor atitude, neste caso, é ignorá-la. Quando vir que nada conseguiu, e se cansar de chorar, ela interromperá a ‘crise’. Entretanto, numa sala de aula com outras crianças, não dá para ignorar o barulho e o transtorno que ela estará criando. Na medida do possível, um auxiliar deve carregá-la para um canto à parte, ou para fora da classe, e dizer-lhe firmemente, mas sem perder a calma, que ela está atrapalhando os coleguinhas, e só poderá voltar para junto deles depois que parar de fazer barulho. Em geral, isto funciona” (Marta Doreto).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para que leiam (em uma bíblia infantil) a história de Noé que se encontra em Gênesis 11.1-9.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - A Escolha dos Ajudantes - Juniores.

Lição 9

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                     A Escolha dos Ajudantes – Mateus 4.18-22; Lucas 6.12-16.
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) Professor(a),

Na lição de hoje seus alunos aprenderão de que forma Jesus escolheu os discípulos para cumprir a honrada missão de anunciar o evangelho a todas as pessoas. É importante saber que os critérios utilizados por Jesus para escolher os homens que cumpririam o chamado de anunciar o evangelho são totalmente diferentes daqueles que utilizaríamos se estivéssemos no lugar do Mestre. Como o próprio Criador revelou ao profeta Samuel no passado, os homens veem o que está na aparência, mas o Senhor vê o que está dentro dos corações (cf. 1 Sm 16.7).
Jesus sabia o que havia no coração de seus discípulos. Ele conhecia suas potencialidades e, também, suas vulnerabilidades e fraquezas. E, portanto, observou que havia a possibilidade de moldar o caráter daqueles homens e fazê-los instrumentos nas mãos de Deus para salvar milhares.

“[...] Depois de ter deixado Nazaré, Ele [Jesus] se estabeleceu em Cafarnaum, que está junto ao mar da Galilleia (Mt 4.13). Enquanto estava lá, Ele se encontrou com vários pescadores, o quais Ele chamou para segui-lo. Estes homens não eram pobres, visto que tinham negócio próprio e empregados (Mc 1.20). Os nomes dos discípulos expressam o caráter multicultural da Galileia: Simão, João e Tiago são nomes judaicos, ao passo que o nome de André é grego. Mateus também dá o apelido de Simão, Pedro (pedra), dado a ele por Jesus em Mateus 16.17-19.[...] É extraordinário que após serem chamados, eles ‘imediatamente’ (ou ‘logo’, Mt 4.20,22) deixam o trabalho, no qual estavam engajados, e a família para seguir Jesus. [...]” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 33).

É perceptível que Jesus não observou como critério o grau de instrução ou mesmo o poder aquisitivo das famílias dos discípulos. Porém o Mestre sabia que para exercer o chamado ministerial na igreja que havia de se formar era necessário o mínimo de conhecimento a respeito das verdades encontradas no Antigo Testamento. Além disso, era necessário ter a capacidade de compreensão acerca da dinâmica do Reino espiritual de Cristo que se desenvolveria no contexto da Igreja Primitiva.

É importante que seus alunos tenham em mente que o Reino de Deus não funciona na mesma ordem que o reino terreno. Muitas vezes, as verdades do Reino de Deus são opostas aos costumes e comportamentos deste mundo. O próprio Jesus afirmou que o seu Reino não é deste mundo (cf. Jo 18.36).
A fim de reforçar o ensinamento da lição de hoje, prepare a seguinte atividade com seus alunos:

Prepare cartões e escreva características dos discípulos (insira características boas e ruins). Coloque os cartões em uma caixa, escolha um aluno por vez para tirar um cartão da caixa. Leia o cartão e pergunte se a tal característica poderia comprometer ou não o chamado dos discípulos de Jesus. Separe a parte os cartões selecionados pelos alunos. Ao final, após acabarem os cartões, explique que as características dos discípulos, sejam boas ou ruins, poderiam até mesmo comprometer a fé dos discípulos, mas não seriam motivos para impedir o chamado de Deus para pregar a mensagem do evangelho. Jesus não escolheu seus discípulos tendo por critério a quantidade de aspectos observados na lei de forma religiosa. Afinal de contas, a teor da mensagem de Cristo era: “Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (cf. Mt 9.12). Sendo assim, os discípulos também precisavam ser alcançados pela mesma mensagem que estavam anunciando.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - Jesus - A Única Ponte com o Pai - Pré Adolescentes.

Lição 9

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             Jesus: A Única Ponte com o Pai
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: João 14.1-7; 1 Timóteo 2.5,6.

Prezado(a) professor(a)
A lição desta semana aborda a respeito de uma verdade que todos os seus alunos devem dominar: Jesus Cristo é o único Caminho que leva o ser humano à presença de Deus. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar até o Pai a não ser por intermédio dEle (cf. Jo 14.6). Essas verdades devem estar bem esclarecidas na mente de seus alunos. Ainda assim, há alguns que podem manifestar alguma dúvida a respeito do assunto, e você, professor, deve estar preparado para ouvir seus alunos e responder de acordo com os ensinamentos da Palavra de Deus.
Em 1 Timóteo, capítulo 2, versículos 5 e 6, o apóstolo Paulo argumenta que há somente um “mediador”. Esse é um termo de natureza jurídica que assume nos escritos de Paulo uma conotação espiritual. De acordo com o dicionário Houaiss, mediador é um termo atribuído àquele que se incumbe de encontrar soluções para desacordos entre cidadãos e o Estado, quando todos os demais recursos fracassaram; conciliador.

E, para nós, Jesus é o Conciliador, pois quando todos os recursos se esgotam o Senhor intercede por nós perante o Pai para que não sejamos rejeitados, antes aceitos pela graça de Deus. É importante que seus alunos entendam que não há, nem em cima no céu nem embaixo na terra, outro nome dado entre os homens pelo qual possamos ser salvos, a não ser pelo nome de Jesus (cf. At 4.12). Ele é o único meio pelo qual é possível alcançar a reconciliação com o Criador.

“Paulo parece estar novamente fazendo citações. O texto original de 2.5,6 foi reconhecido como poético, sendo certificado como tal no Novo Testamento grego. Estes versos eram provavelmente um primitivo hino cristão de cinco linhas: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens [ou humanidade, anthropon], Jesus cristo, homem [antropos], o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos [o termo ‘homens’ não está presente no texto grego], para servir de testemunho a seu tempo.

Este hino afirma a singularidade e a unidade de Deus como sustenta a revelação cristã de Jesus Cristo como mediador ou intermediário. Tal mediação foi possível pela encarnação e culminou na crucificação de Cristo, quando sua vida foi oferecida como o preço pago pela libertação daqueles que estavam escravizados. Tudo isso aconteceu no tempo ordenado por Deus.” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1450).

Reforce o ensinamento da lição de hoje para os seus alunos. Para ajudá-los na compreensão da lição, faça perguntas sobre o assunto e, à medida que eles forem respondendo, escreva as respostas no quadro. Construa no quadro um mapa de palavras e frases de acordo com as respostas. É importante que todas as respostas sejam aproveitadas, pois isso servirá de estímulo para que seus alunos deixem de lado a timidez e participem da aula. Ao final, construa a explicação do assunto aproveitando as ideias dos alunos registradas no quadro.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - Hedonismo, Um Perigo do Nosso Tempo - Jovens.

Lição 9

                    Hedonismo, um Perigo do Nosso Tempo
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - A CULTURA DO PRAZER
II - HEDONISMO E AS OBRAS DA CARNE
III - A COSMOVISÃO JUDAICO-CRISTÃ
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal levar o jovem a refletir a respeito da origem e as consequências da cosmovisão chamada hedonismo. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“O hedonismo pode ser definido, de maneira direta, como a "doutrina filosófica, da época pós-socrática, segundo a qual o prazer individual e imediato é o supremo bem da vida".1 Outros teóricos acrescentam que, além de buscar o prazer, o hedonismo tem também como objetivo, simultaneamente, evitar a dor e o sofrimento. Destarte, diante desse grau exacerbadamente egoísta, que coloca o bem-estar pessoal como a coisa mais importante da existência, o hedonismo se constituiu numa das cosmovisões mais perniciosas deste mundo, pois contamina o jeito das pessoas pensarem, trazendo justificativas, por exemplo, às condutas que ferem a integridade e os compromissos morais, desde que sejam prazerosas pessoalmente, e pode até autorizar o estabelecimento de políticas públicas extremante cruéis com o próprio ser humano, como o aborto e a descriminalização do uso de drogas. Tudo em homenagem à satisfação pessoal, no mais elevado patamar.
Ao divinizar o prazer, o hedonismo faz dele um fim em si mesmo... O bem supremo, transformando-o em um deus ou, quem sabe, em um demônio, que fará de tudo para conseguir seu objetivo.

Dizer que o hedonismo coloca o prazer como um deus, o qual deve ser adorado, não é um exagero, mas uma triste realidade. Walter Schubart, em seu livro "Eros e Religião", engrandece o prazer sexual como um ato de redenção, colocando "Eros" na condição de uma divindade e através do qual virá a salvação da humanidade.
Origens
A palavra hedonismo deriva do termo grego hedone, que significa prazer, deleite, aprazimento. Assim, objetivando que a felicidade assumisse o sentido de “obtenção do prazer”, surgiu na Grécia, organizado como pensamento filosófico, o hedonismo, tendo como maior arauto Aristipo de Cirene (435-335 a.C.). Ao longo da história, porém, muitos se levantaram para defender o prazer como o valor mais precioso da existência.

Thomas More (1478-1535), por exemplo, ensinava um epicurismo utópico, onde os prazeres poderiam ser satisfeitos amplamente, ao mesmo tempo em que todo o sofrimento poderia ser evitado. Já os utilitaristas Jeremy Benthan (1782-1875) e John Stuart Mill (1806-1873) lecionavam que o objetivo maior da existência humana é beneficiar e dar prazer para o maior número de pessoas, pelo tempo mais longo possível, dentre muitos outros. Também na seara da psicologia, a escola de pensamento chamada behaviorismo, igualmente, palmilhou pela teoria hedonista, defendendo que o homem deveria anelar as coisas que visam o auto-interesse, de acordo com o princípio do prazer, evitando toda espécie de dor.2

Importante dizer, também, que o Senhor nunca chancelou a tese que coloca o prazer ou a felicidade própria como a prioridade na vida. Ao contrário, elegendo o prazer como o bem supremo da existência (a mesma coisa que faz o avarento, em relação ao dinheiro - Cl 3.5), o hedonista se torna um idólatra. O primeiro lugar em cada coração deve, sempre, pertencer a Deus (Mt 6.33; Rm 11.36).
Consequências
A vida do hedonista é vazia de significado, porque "não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, mas seres espirituais vivendo uma experiência humana", como dizia Teilhard de Chardin (1881-1955). Assim, a autossatisfação não pode preencher todo o interesse do homem, um ser triúno. Em um primeiro instante, é possível que os prazeres da carne (Rm 8.8) alcancem um patamar valorativo importante, porém os momentos de angústia posteriores, pelo vazio existencial, e pela separação de Deus, serão abundantes, significativos e determinantes.

O rei Salomão, por exemplo, depois de prometer a si mesmo “gozar o prazer” (Ec 2.1), satisfazer a concupiscência dos olhos e realizar seus desejos mais secretos (Ec 2.10), olhou para as obras de suas mãos e "eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol" (Ec 2.11). Ele abandonou a sabedoria, tornando-se idólatra de deuses estranhos pela influência de mulheres que supostamente lhe davam prazer (1 Rs 11.1-8)!
Conclusão
A mentalidade da sociedade atual inclina-se totalmente ao hedonismo, nos seus mais variados aspectos. O sentimento de ter prazer pessoal com as coisas da vida, e nada padecer, suplanta todo o sentimento de amor ao próximo. Assim, como visto, a cultura deste mundo hedonista não deve ser paradigma para aqueles que pretendem andar com Deus. Mas como fazer para não ser influenciado por um modo de pensar tão amplo e atraente? O professor Morrie Schwartz responde: “A cultura que temos não contribui para que as pessoas se sintam felizes com elas mesmas. É preciso ser forte para dizer que, se a cultura não serve, não interessa ficar com ela”.3
*Este subsídio foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 103-112.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens


1 ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. 6ª ed., Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p. 172.
CHAMPLIN, R. N.. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 12ª ed., vol. 3, São Paulo: Hagnos, 2014, pp. 64,65.
 ALBOM, Mitch. A Última Grande Lição (O Sentido da Vida). Rio de Janeiro: GMT, 1998, p. 41.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - A Necessidade de Termos uma Vida Santa - Adultos.

Lição 9

                                     A Necessidade de Termos uma Vida Santa 3° Trimestre de 2017
adultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
– DEFININDO OS TERMOS 
II –A NECESSIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA
III – A POSSIBILIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERALConscientizar os crentes a respeito da necessidade e da possibilidade de termos uma vida santa diante de Deus e da sociedade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSI – Conceituar santidade;
II – Mostrar a necessidade de termos uma vida santa;
III – Apontar para a possibilidade de termos uma vida santa.
PONTO CENTRALÉ necessário e, principalmente, possível vivermos uma vida santa.

Caro professor, prezada professora,
Na lição desta semana é importante pontuarmos e ampliarmos o termo “santidade” usado tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento. Para isso, disponibilizamos o texto, abaixo, do pastor e teólogo Esequias Soares:
“DEFININDO OS TERMOS
O significado básico de qâdash é ‘ser santo, ser santificado, santificar, ser posto à parte’ (Êx 29.21). O adjetivo qâdosh, ‘santo’, designa o próprio Deus: ‘Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos exércitos’ (Is 6.3). Isso diz que respeito à santidade como pureza ética. O equivalente grego é hágios: ‘Quem não te temerá, Senhor, e quem não glorificará o teu nome? pois só tu és santo’ (Ap 15.4). Deus é santo em si mesmo completamente separado de tudo o que comum e impuro ou pecaminoso: ‘Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade e cujo nome é Santo: Em um alto e santo lugar habito e também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e para vivificar o coração dos contritos’ (57.15). A revelação aqui mostra um Deus transcendente e imanente. Ele é exaltado e elevado das nações e habita na eternidade do tempo e do espaço, e seu nome, natureza e caráter é Santo [qâdôsh]. Isso é transcendência. Mas habita também com o contrito e abatido para vivificar o pecador abatido de espírito e contrito de coração. É a graça salvadora de Deus para todas as pessoas (Tt 2.11).
A etimologia da raiz de qâdash é ainda incerta; parece ser uma combinação que indica ‘queimar no fogo’, uma referência à oferta queimada, ou ‘brilho, brilhante’, especificamente divino, como no substantivo ‘sanidade’, qôdesh: ‘Quem é semelhante a ti, glorioso em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas? (Êx 15.11 – TB), mas a ideia básica é de ‘separar, retirar do uso comum’. A natureza essencial do substantivo qôdesh pertence ao domínio do sagrado; a ideia é de santidade, que distingue daquilo que é comum ou profano: ‘para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo’ (Lv 10.10); ‘e profanam as minhas coisas santas; entre o santo e o profano não fazem diferença, nem discernem o impuro do puro’ (Ez 22.26); ‘E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro’ (Ez 44.23).”
(Texto extraído da obra A Razão da Nossa Fé: Assim cremos, assim vivemos, editora CPAD, 2017)
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do setor de Educação Cristã (CPAD)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Lição 8 - 3º Trimestre 2017 - A Tentação de Jesus - Juniores.

Lição 8

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                     A Tentação de Jesus – Lucas 4.1-13.
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) Professor(a),
Na aula desta semana, seus alunos aprenderão um pouco mais a respeito da tentação. É importante que eles saibam desde cedo o que é a tentação. Afinal de contas, todos são tentados ou serão tentados em algum momento da vida. Mesmo que de forma moderada, seus alunos precisarão aprender sobre este assunto a fim de que estejam preparados quando passarem por alguma tentação, e não existe melhor maneira de se preparar do que aprender a Palavra de Deus. Ela é a melhor ferramenta que um crente pode utilizar para se defender em situações adversas em que é tentado.
De forma genérica, a tentação é tudo aquilo que nos atrai a fazer o que não agrada a Deus. Na história bíblica de hoje, Jesus foi tentado por Satanás em áreas específicas da natureza humana. O Mestre venceu cada tentação porque fez uso das Escrituras Sagradas, Ele não abriu mão dos valores do Reino e, por isso, venceu de forma gloriosa cada tentação. Esta é uma oportunidade maravilhosa que seus alunos terão de tirar as possíveis dúvidas que trazem a respeito de uma tentação.
Quando falamos sobre este assunto, logo nos sobrevém pensar que somos tentados naquilo que é favorável às vontades da carne e, de fato, isso é verdade. Mas existem outros aspectos e anseios da natureza humana que devem ser considerados como, por exemplo, o anseio de se apropriar do que não nos pertence e o egoísmo. Na primeira Carta que escreveu o apóstolo João, capítulo 2, versículos 15 a 17 – NTLH, o apóstolo do amor nos ensina que não devemos amar o mundo, nem as coisas que há nele, porquanto as coisas procedentes do mundo não são originadas na natureza do Pai. Antes, os maus desejos da natureza humana (as vontades da carne), a vontade de ter o que agrada aos olhos (neste aspecto, citamos a vontade de apropriar-se do que não nos pertence) e o orgulho pelas coisas da vida (a vaidade, o egoísmo), tudo isso não é proveniente de Deus, e sim das ambições humanas pelas coisas deste mundo. E as coisas pertencentes a este mundo são passageiras, as quais, todas as pessoas desejam. De outro modo, as virtudes provenientes do Reino de Deus são eternas e todo aquele que faz a vontade de Deus permanece eternamente.
Tratando-se da classe de juniores é possível perceber no comportamento dos alunos certos traços de anseio por adquirir, por meios ilícitos, o que os demais colegas da turma possuem e/ou mesmo certo individualismo. O professor que se dedica a ensinar os valores do Reino de Deus aos seus alunos precisa ter em mente que há aspectos do caráter cristão que precisam ser moldados em seus alunos. Para tanto, é da responsabilidade do professor estimular seus alunos, por meio do aprendizado das Escrituras Sagradas, a praticar o que agrada a Deus; e identificar, sempre que possível, as atitudes que não condizem com o testemunho cristão.
Há crianças que se comportam de maneira desrespeitosa com os professores e demais colegas de classe. Esse tipo de comportamento se dá pelo fato de acharem natural tratarem as pessoas desta forma, porquanto cresceram em seus lares presenciando situações parecidas. São alunos que: não esperam a sua vez para falar, não respeitam o professor quando são corrigidos, mentem quando é solicitado esclarecimento sobre algum fato, demonstram desprezo pelos colegas que possuem algum bem material ou virtude que eles mesmos não possuem, são egoístas e não querem dividir nada com ninguém, querem sempre ser os primeiros sem dar a vez para o colega, não aceitam ouvir o não como resposta, etc. Enfim, são esses e muitos outros aspectos que podem ser observados na sala de aula da Escola Dominical.
Por esse motivo, é imprescindível que a Escola Dominical seja um canal de formação do caráter cristão. Todas as informações que seus alunos aprendem na lição servem de código de conduta para que sejam cada vez mais parecidos com Jesus. Na tentação que o Mestre enfrentou, Ele venceu porque se apoiou na Palavra de Deus. Do mesmo modo, seus alunos serão vitoriosos sobre as tentações se, de fato, conhecerem a Deus e aprenderem que somente aqueles que obedecem aos mandamentos do Senhor podem ter êxito sobre as adversidades.
Para reforçar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Leve para a sala de aula uma caixa de bombom totalmente encapada com um papel branco, escrito na tampa: não toque! Deixe a caixa com a tampa aberta sobre a sua mesa e ausente-se da sala por dois minutos. Depois, retorne e pergunte aos alunos qual foi a sensação que tiveram ao olhar para a caixa. É certo que eles dirão o quanto sentiram vontade de pegar um bombom. Pode até acontecer de algum aluno não conseguir resistir e pegar o bombom, não respeitando a ordem expressa na caixa. Em seguida, explique que assim é o pecado, ele parece ser agradável e nos leva a sentir vontade de desobedecer às ordens expressas por Deus. Mas, devemos ter em mente que, fazer a vontade de Deus é mais importante do que qualquer coisa, por mais que tais coisas pareçam ser agradáveis aos nossos olhos. Ao final, depois do término da atividade, você pode distribuir os bombons para toda a turma.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 8 - 3º Trimestre 2017 - Ele Venceu a Morte - Pré Adolescentes.

Lição 8

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                  Ele Venceu a Morte
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 15.53-58.
Caríssimo(a) professor(a),
Ensinar a classe dos pré-adolescentes, certamente, deve estar sendo uma experiência e tanto para sua vida cristã. Haja vista que, à medida que você ensina, também aprende e agrega os valores da Palavra de Deus à sua vida espiritual.

Na aula de hoje você terá, juntamente com seus alunos, a oportunidade de estudar a respeito do bom efeito que a morte de Cristo trouxe para a salvação de todo aquele que crê. Como já vimos em aulas anteriores, este foi o evento que dividiu o tempo e trouxe mudanças significativas para o curso da humanidade. Dentre os destaques da aula de hoje, podemos citar o impacto que a morte e ressurreição de Cristo trouxeram sobre a própria morte e o pecado. Graças ao ato glorioso de Cristo, todos os que creem poderão experimentar da ressurreição no grande Dia da sua Vinda. 
A Bíblia nos revela que no Dia em que a trombeta soar haverá uma grande ressurreição de todos os que morreram crendo em Cristo. Paulo detalha aos coríntios como se dará este grande evento.

“(1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária. (a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que Cristo oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25). (b) O corpo é o templo do Espírito Santo (1 Co 6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do Espírito. (c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (1 Co 15.26).

(2) Tanto as Escrituras do Antigo Testamento (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14); como as Escrituras do Novo Testamento (Lc 14.13,14; 20.35.36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54; 1 Co 15.22,23; Fp 3.11; 1 Ts 4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo.

(3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de Cristo (ver Mt 28.6 nota); At 17.31; 1 Co 15.12,20-23).

(4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1 Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será: (a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31); (b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (1 Co 15.42-44,47,48; Ap 21.1); (c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (1 Co 15.42); (d) um corpo glorificado, como o de Cristo (1 Co 15.43; Fp 3.20,21); (e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (1 Co 15.43); (f) um corpo espiritual (isto é, não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1 Co 15.44); (g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).

(5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (1 Co 15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso: (a) para que os crentes venham a ser tudo quanto Deus pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 1 Co 2.9); (b) para que os crentes venham a conhecer a Deus de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3); (c) a fim de que Deus expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1 Jo 4.8-16).

(6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de Cristo, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrem em Cristo antes do dia da ressurreição deles (1 Co 15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de Cristo. Nunca mais experimentarão a morte física.

(7) Jesus fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1766).

Aproveite a ocasião e pergunte aos seus alunos se eles têm a certeza da ressurreição. Compare os textos de 1 Co 15.35-58 e 1 Ts 4.13-18, e explique aos seus alunos, de forma sucinta, como se dará a ressurreição dos mortos. Diga que este será um acontecimento que marcará o mundo inteiro e, por esse motivo, devemos estar vigilantes e preparados.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 3º Trimestre 2017 - O Derramamento do Espírito Santo - Juvenis.

Lição 8

O derramamento do Espírito Santo
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. A GRANDEZA DA PROMESSA PENTECOSTAL NO ANTIGO TESTAMENTO
2. A UNIVERSALIDADE DA PROMESSA PENTECOSTAL EM O NOVO TESTAMENTO
3. UMA PROMESSA PARA HOJE
OBJETIVOS
Mostrar 
a grandeza da promessa Pentecostal;
Reconhecer
 a universalidade da promessa Pentecostal;
Defender
 a atualidade da promessa Pentecostal.
Querido (a) professor (a), é muito importante que seus alunos não apenas conheçam a promessa de derramamento de poder do Espírito Santo (At 1.8), como saibam também que esta é para os dias de hoje, para cada um deles, assim como para todos que professarem sua fé em Cristo como único Senhor e Salvador. Esta próxima aula visa esclarecer e enfatizar exatamente esta doutrina, tão crucial, sobretudo em nossos dias. Que nossa igreja não perca o fogo do Espírito Santo e os traços do genuíno Pentecostalismo.
A invasão de um racionalismo cristão no seio da igreja moderna tem engessado a manifestação dos dons espirituais. Muitos pentecostais estão tomando o mesmo caminho de nossos opositores por abandono das origens pentecostais da igreja e por comodismo bíblico. Nunca os dons espirituais fizeram-se tão necessários quanto hoje.
Num século de enganos e falsificações espirituais, os dons do Espírito não podem ser relegados ao passado, porque esses dons ajudam-nos a diferenciar a verdade da mentira, o falso do verdadeiro.
Na Igreja Primitiva, havia reverencia e temor e, por isso, os dons eram abundantes (At 2.43). Hoje, a irreverência, a incredulidade acerca dos dons, a falta de oração e da leitura da Palavra de Deus são impedimentos das legítimas manifestações espirituais e, pior ainda, deturpam e geram confusão e desordem no seio da igreja (1 Co 14).
No texto de 1 Coríntios 12.31, o apóstolo Paulo declara que a obtenção dos dons requer do crente a necessidade da busca, da procura. Por isso, ele usa o verbo “procurar” no imperativo, quando diz: “procurai com zelo os melhores dons”. Esse imperativo não se restringe àquela geração, mas tem o sentido de continuar a procurar até obter. Por isso, os dons espirituais são importantes e necessários nos dias presentes. Quando o apóstolo estimula a busca “dos melhores dons”, ele o faz pensando naqueles dons que mais contribuem para a edificação da Igreja. Essa busca pessoal pelos melhores dons depende, sem dúvida, do conhecimento prévio do Espírito Santo acerca de quem o busca, se está apto ou não a exercitá-lo na vida da Igreja. (CABRAL, Elienai. Movimento Pentecostal. As doutrinas da nossa fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.43)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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