terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lição 4 - 4º Trimestre 2017 - Salvação - o Amor e a Misericórdia de Deus - Adultos.

Lição 4

                         Salvação - o Amor e a Misericórdia de Deus
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS
II – UM DEUS MISERICORDIOSO
III – AMOR, BONDADE E COMPAIXÃO NA VIDA DO SALVO
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL 
Mostrar que a salvação é resultado do amor misericordioso de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
I – Apresentar o maravilhoso amor de Deus;
II – Explicar a misericórdia de Deus no plano da salvação;
III – Analisar o amor, a bondade e a compaixão na vida do salvo.
PONTO CENTRALA salvação é resultado do amor e da misericórdia de Deus.

          Prezado(o) professor(a), o amor e a misericórdia de Deus, por si só, são temas que poderiam ser tratados em separado, ou seja, um por lição. Como aprendemos ao estudar os atributos de Deus, o amor e a misericórdia podem ser classificados nos atributos denominados de comunicáveis ao ser humano − o que significa que a Bíblia revela atributos de Deus que não podem ser manifestar na pessoa (atributos incomunicáveis) −, ou seja, atributos que podem ser manifestos na vida do ser humano. Nessa categoria, além da bondade, da justiça, da verdade, o amor e misericórdia são atributos que os seres humanos podem manifestar em vida.O plano de salvação de Deus tem como fundamento o seu amor e misericórdia.
        Amor. A Bíblia declara que o próprio Deus é amor (1Jo 4.8,16). Isso significa que o amor é essência de Deus, a moral de o seu próprio ser. Ele justificou isso ao oferecer o seu Filho para nos salvar (Jo 3.16). Só o amor de Deus justifica seu caráter compassivo. Infelizmente, nossa sociedade está acostumada com a perspectiva fantasiosa do amor, pois este nos moldes modernos, na maioria das vezes, está baseado em palavras, subjetividades e romantismos baratos. Entretanto, o amor que se revela nas Escrituras Sagradas demonstra ação, atos de doar-se ou doar alguma coisa. É isso que caracteriza o amor de Deus. Por isso, encontramos nas Bíblias, principalmente nas antigas, o termo “caridade” no lugar do “amor”. Diferentemente de nossa cultura, na Bíblia, o amor é inimaginável sem o sê-lo por uma ação concreta. A prova do amor de Deus para com a humanidade foi o ato de enviar o seu único Filho para nos salvar.
        Misericórdia. No Antigo Testamento, de acordo com os termos hebraicos rehem e hesed, a palavra misericórdia pode significar “compaixão materna”, “mútua obrigação ou solidariedade”. Já em o Novo Testamento, a palavra tem a conotação de piedade e compaixão, bem como pode expressar a ideia de “companheirismo em meio ao sofrimento”. Os textos de Lucas 10.37; Hebreus 4.16; Filipenses 2.1; Colossenses 3.12;Hebreus 10.28 ilustram respectivamente essas conotações e ideias. Logo, a salvação que o Deus Pai proveu a todos os seres humanos por meio de seu Filho, Jesus Cristo, é a prova cabal do amor e misericórdia de um Deus solidário ao ser humano, da pessoa que se arrepende de seus pecados para encontrar uma novidade de vida. Assim, vemos que a misericórdia de Deus dura para sempre!
Texto extraído da “Revista Ensinador Cristão”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristão (CPAD)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - Miriã e suas amigas Louvam a Deus - Maternal.

Lição 3

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                Miriã e suas amigas louvam a Deus

4° Trimestre de 2017
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Objetivo da lição: Conscientizar a criança de que o louvor a Deus deve ser feito com alegria e pode ser expresso em todo o tempo.
Para guardar no coração: 
“Louvem a Deus, o Senhor, com danças e, em seu louvor, toquem pandeiros [...]” (Salmos 149.3).
Subsídio Professor
De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia conclama o povo de Deus a louvá-lo. E o Salmo 149.6 exige que em nossas gargantas estejam sempre os altos louvores de Deus.

Os motivos para louvarmos ao Senhor são inúmeros e acham-se registrados em sua Palavra. ‘Uma das evidentes razões vem do esplendor, glória e majestade do nosso Deus, aquEle que criou os céus e a terra (96.4-6; 145.3; 148.13), aquEle a quem devemos exaltar na sua santidade (99.3; Is 6.3). A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao seu nome (96.1-3; 106.1,2; 148.14; 150.2; Lc 1.68-75; 2.14, 20). Louvamos a Deus pela sua misericórdia, graça e amor imutáveis (57.9, 10; 89.1,2; 117; 145.8-10; Ef 1.6). Também devemos louvar a Deus por todos os seus atos de livramento em nossa vida, e cura de enfermidades (9.1-5; 40.1-3; 59.16; 124; Jr 20.13; Lc 13.13; At 3.7-9). Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome’ (Bíblia de Estudos Pentecostal).

E como não louvamos a Deus somente com a voz, mas com todo o nosso ser, o nosso pensar, sentir e agir, faça de seu trabalho com os pequeninos um altíssimo louvor a Deus!

Oficina de Ideias 1
Como um pandeiro de chapinhas seria difícil de confeccionar, as crianças poderão fazer um chocalho. É só pôr um punhado de arroz dentro de um copo descartável, e debruçar sobre ele outro copo igual. Uma as bordas dos copos com fita crepe, dando umas duas voltas, e está pronto. Poderão enfeitá-lo colando figuras, ou desenhando neles com cola colorida.

Diga-lhes que Miriam louvou a Deus pela vitória, tocando um pandeiro, mas elas o louvarão com um chocalho. Deus ficará contente da mesma forma, se elas o louvarem com o coraçãozinho.

Oficina de Ideias 2
Estenda no chão dois lençóis (ou plásticos) azuis, unidos um ao outro. As crianças farão a ‘Travessia do Mar Vermelho’. Um menino usará um cabo de vassoura como cajado, e fingirá ser Moisés, estendendo-o sobre o mar. Você e seus ajudantes puxarão as abas dos lençóis, ‘abrindo’ o mar. As crianças passarão entre os dois lençóis, cantando, tocando os chocalhos que fizeram, e louvando a Deus.

Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história de Miriã que se encontra em Êxodo 15.20,21.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

*Este subsídio foi extraído de Lições Bíblicas do Maternal Mestre 7/8, Marta Doreto, CPAD.
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - O Livro de Deus Dura para Sempre - Jardim de Infância.

Lição 3

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                     O Livro de Deus Dura para Sempre
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Conscientizar a criança de que a Palavra de Deus não pode ser destruída, pois é eterna.
É HORA DO VERSÍCULO: “[...] A Palavra do Senhor dura para sempre” (1 Pedro 1.25).

A Criança do Jardim de Infância
“Duas características espirituais importantes da criança do jardim: Desenvolvem uma consciência sensível. Quando ensinadas a respeito do pecado, inquietam-se com ele e temem ofender a Deus, pois desejam agradá-lo em tudo. O professor deve ensinar sobre o perdão divino e as maneiras de se agradar ao Papai do Céu.
Aceitam a Jesus como Salvador pessoal. Procure sempre introduzir na lição o ensino sobre o pecado, que nos separa de Deus, e o meio que Ele providenciou para nos salvar do pecado e unir-nos a Si: a morte e a ressurreição de seu Filho Jesus. Em seguida, faça o apelo” (Marta Doreto).
Subsídio Professor
“Anos antes, ao ouvir a leitura do livro da Lei encontrado durante a reforma do Templo, o rei Josias rasgara as vestes em sinal de arrependimento, e promovera em Israel um retorno à santa Lei (2 Rs 22.11-23.25). Mas Jeoaquim, seu filho, preferiu cortar o livro profético de Jeremias e atirá-lo ao fogo. Irritado com as profecias condenatórias, esse rei, que esperava palavras mais otimistas, ainda que falsas, tentou, com esse gesto, apagar e anular a mensagem do Senhor. Vã tentativa! A palavra proferida por Deus é infalível, e sempre haverá de cumprir o seu propósito, seja concedendo vida a quem a recebe, ou condenado quem a rejeita. Mas a passagem serve de alerta aos professores de crianças. Ao transmitir aos pequeninos os ensinamentos divinos, esteja ciente de que o Inimigo tudo fará, ao longo de suas vidas, para anular em seus corações e mentes a Palavra semeada. Se ele pudesse, cortá-la-ia com o canivete da perversidade e a atiraria ao fogo das provações, buscando destruí-la. Empenhe-se, portanto, em não apenas ensinar ao intelecto de seus alunos, mas em plantar bem fundo em suas almas a Palavra do Senhor. Isto se consegue com dedicação de tempo e talento ao preparo das aulas, e com oração e jejum” (Marta Doreto).
Oficina de Ideias
“Corte vários palitos de churrasco ao meio (se for do tipo pontiagudo, elimine a ponta para evitar acidentes). Dê a cada aluno dois palitos e uma tira de papel ofício de 18 x 5 cm, com o versículo escrito nela. Mostre-lhes como colar as extremidades, uma em cada ‘cabinho’, e depois enrolar, fazendo o ‘rolo’ (Marta Doreto).

 Até Logo
“Pergunte quem deseja recitar sozinho o versículo aprendido no início da aula. Dê um pirulito a cada criança que o recitar. A primeira que se dispuser a fazê-lo ganhará, além do pirulito, outro brinde (lápis, adesivo, etc)” (Marta Doreto).
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - O Erro de Saul - Primários.

Primários

Lição 3

                                     O Erro de Saul
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que os alunos compreendam que não devemos nos precipitar (agir sem pensar).
PONTO CENTRAL: O precipitado prejudica a si e aos outros.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Agir sem pensar não é bom; quem se apressa erra o caminho” (Pv 19.2)

    Querido(a) professor(a), na próxima aula explicaremos aos pequeninos o conceito de precipitação e pecado, ambos determinantes para toda a vida. Ao explicá-los é muito importante utilizar exemplos práticos de suas rotinas que ilustrem o que estas palavras significam.

    Diferente dos adultos, as crianças ainda não são capazes de reconhecer seus medos e ansiedade como exagerados ou irracionais dosar seus impulsos e espontaneidade. Elas ainda estão desenvolvendo a capacidade de esperar e de ponderar antes de agirem. Por isso mesmo esta conversa é tão importante.

   Após a lição, sugerimos que você utilize os visuais desta e da aula anterior para que de forma lúdica exemplifiquemos que a pressa pode causar grandes erros. Posicione cada visual em ordem diferente e um aluno por vez terá a chance de olhar as figuras, muito rapidamente, por apenas alguns segundos, antes que você as embaralhe. Em seguida, o aluno terá que posicioná-las na ordem exata que viram apressadamente. Conforme eles errarem as posições, explique que precisamos refletir por mais tempo para tomarmos decisões assertivas. Em seguida, vá permitindo que eles tenham mais tempo para olharem e memorizarem as posições até que acertem a ordem exposta inicialmente.


O significado de pecado. Há quem afirme que o pecado é algo fragmentado. Ele acontece acidentalmente. Com efeito, porém, a realidade das Escrituras aponta outro ensino com respeito ao pecado. Ele surgiu no universo e depois no mundo humano, através da desobediência. O Diabo não foi enganado quando cometeu o primeiro pecado. Da mesma forma Adão não foi enganado (1 Tm 2.14). Tanto o Diabo como Adão pecaram de olhos abertos. De igual modo, o pecado não é apenas um ato de debilidade ou fraqueza, por que ele foi concebido por seres fortes e capazes (Ez 28.12-16; 2 Pe 2.4). O pecado em qualquer sentido – pensado, planejado e praticado – fere a santidade de Deus [...]

Definição da natureza do pecado. Por natureza, o pecado, segundo se diz, se entende como sendo “qualquer falta que fere a santidade de Deus”, quem em ato, atitude, estado, ou natureza. As Escrituras põem em relevo dois pontos principais ou qualidades morais: a santidade e seu antagonista, o pecado. Pode-se dizer que, na esfera moral, o primeiro corresponde ao Bem e o segundo ao Mal. Todos os demais princípios e qualidades morais podem ser classificados de maneira a se identificar com um desses dois grupos. E por isso mesmo o pecado, como sua “antítese”, recebe na Bíblia atenção ampla e adequada. Em seu escopo geral, sem nenhuma exceção, as Escrituras descrevem o pecado como sendo de natureza má em todos os seus aspectos, e como algo áspero, mau e nocivo. (PEDRO, Severino. A Doutrina do Pecado. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 12,18)
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - O Filho que Voltou - Juniores.

Lição 3

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                      O filho que voltou 
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão um pouco mais a respeito da história do “filho pródigo”. O assunto da história é conhecido: o filho mais novo decide pedir sua parte na herança e sair da casa de seu pai para viver uma vida dissoluta. Ele não se importou nenhum pouco com os sentimentos de seu pai ou de seu irmão. Apenas decidiu gastar a herança pensando no momento e não nas consequências que tal decisão poderia lhe acarretar.
O Mestre utiliza essa história para fazer uma comparação com o que acontece no relacionamento da pessoa que abandona os preceitos da Palavra de Deus para viver os prazeres do mundo.

“Nesta parábola, o Senhor ensina que uma vida de pecado e egoísmo, no seu sentido cabal, é a separação do amor, comunhão e autoridade de Deus. O pecador ou desviado é como o filho mais jovem da parábola, que, em busca dos prazeres do pecado, desperdiça os dotes físicos, intelectuais e espirituais que Deus lhe deu. O resultado é a desilusão e tristeza, e, às vezes, condições pessoais degradantes, e, sempre, a falta da vida verdadeira e real, que somente se encontra no relacionamento correto com Deus.

Antes de um perdido vir a Deus, ele precisa reconhecer seu verdadeiro estado de escravidão do pecado e de separação de Deus (vv. 14-17). Precisa voltar humildemente ao Pai, confessar seus pecados e estar disposto a fazer tudo quanto o Pai quiser (vv. 17-19). É o Espírito Santo quem convence o perdido pecador da sua situação pecaminosa” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1540).

Saber como lidar com os que se encontram distantes do caminho é um desafio para a igreja. Somente o amor de Deus derramado por intermédio do Espírito Santo pode convencer o pecador da sua triste condição distante de Deus. A pessoa que se encontra afastado perde a sensibilidade e a percepção do quanto o pecado faz mal para a sua vida em todos os aspectos. O Senhor deseja restaurá-los, mas para que isso aconteça é necessário que haja arrependimento. Em muitos casos, o pecador só reconhece o seu estado pecaminoso quando sente as dores consequentes dos erros cometidos. É o caso do filho pródigo que, após chegar à triste situação de desejar se alimentar das bolotas dos porcos, caindo em si resolveu retornar para o aconchego da casa de seu pai.

Não é diferente em relação àqueles que conhecem a Palavra de Deus e, por algum motivo, resolvem deixar a Casa do Pai para desfrutar dos prazeres do mundo. Infelizmente só encontram tristeza e dor. Muitos só retornam após atravessarem determinados sofrimentos para reconhecer que não deveriam ter tomado uma decisão tão precipitada.

O exemplo relatado nessa história serve de grande lição para os juniores. Nesta fase o trabalho de conscientização a respeito da permanência na Casa do Pai é de suma importância. Seus alunos precisam ter a compreensão da dimensão do amor de Deus para com eles. Além do mais, precisam desenvolver uma comunhão e intimidade com o Senhor para que saibam o quanto é importante permanecer na sua presença.

Caro professor, mostre amor pelos seus alunos, mesmo quando eles não atingirem todas as metas estipuladas por você em sala de aula. Aos faltosos, mostre o quanto todos da classe sentiram sua falta e o quanto é importante que acompanhem o curso. Se for possível, realize esporadicamente uma festa para os aniversariantes do mês. Todos gostam de ser lembrados e bem aceitos no ambiente onde frequentam. Estimule a comunhão e a parceria entre os seus alunos e que eles demonstrem importarem-se uns com os outros.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - A Quem eu Adoro? - Pré Adolescentes.

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                     A quem eu adoro?
4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: Mateus 6.24-34.

Caro(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de refletir a respeito da idolatria. Quando ouvimos a palavra idolatria logo imaginamos a figura de um ídolo ou personalidade representado em uma imagem de escultura. O ídolo, porém, vai além da representação artesanal tão comum em algumas religiões.
Jesus ensinou que a idolatria pode ser o amor e a dedicação excessiva a qualquer coisa. A Palavra de Deus é bem clara quanto à idolatria, pois desde o início o Senhor já havia determinado que o seu povo não adorasse ou dedicasse devoção a qualquer ser, objeto ou outra coisa que fosse denominada como um deus (cf. Êx 20.2-6). Se há uma coisa que deixa Deus mais irado o nome disso é idolatria (cf. Is 42.8). Ele não suporta ver seus filhos deixarem de adorá-lo, o verdadeiro Deus, para se voltarem para aquilo que é vaidade.

“Jesus disse que podemos ter apenas um mestre ou senhor. Vivemos em uma sociedade materialista, onde muitas pessoas servem ao dinheiro. Gastam toda a vida acumulando-o, mesmo sabendo que, ao morrer, não o levarão consigo. O desejo de certas pessoas pelo dinheiro e por aquilo que este pode comprar é muito superior a seu comprometimento com Deus e com os assuntos espirituais. Gastam muito tempo e energia, pensando no que têm armazenado (dinheiro e outros bens). Não caia na armadilha materialista, ‘porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males’ (1 Tm 6.10). Você pode dizer honestamente que Deus, e não o dinheiro, é o seu Senhor? Um teste é perguntar a si mesmo quem ou o que ocupa mais seus pensamentos, seu tempo e seus esforços.

Jesus contrastou os valores celestiais com os terrenos quando explicou que a nossa vida deve ser direcionada para coisas que não desaparecerão, que não podem ser roubadas ou consumidas e que nunca se desgastam.

Não devemos ficar fascinados por nossos bens, a fim de que eles não nos possuam. Isto significa que podemos ter de fazer alguns cortes se os nossos bens se tornarem excessivamente importantes para nós. Jesus exige uma decisão que nos permita viver satisfeitos com o que temos; para tanto, devemos escolher o que é eterno e duradouro” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1228-29).

Aproveite a ocasião e converse com seus alunos sobre coisas que tomam a atenção deles de modo que não conseguem delimitar tempo para a oração e leitura da Palavra. Para ajudá-los a organizar melhor o tempo, elabore uma tabela com um planejamento da rotina diária. A tabela deve constar uma lista com todas as atividades que seus alunos devem cumprir ao longo do dia. Destaque que Deus deve ter prioridade em nosso tempo, por mais numerosas que sejam as nossas atividades. Leve a tabela pronta e peça os alunos para preencherem. Ao final, peça que leiam para que todos possam aprender uns com os outros a respeito da melhor forma de aproveitar o tempo na presença de Deus.
Boa aula!
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - Aprendendo sobre os dois Testamentos - Adolescentes.

Lição 3

Aprendendo sobre os dois testamentos
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO:
O ANTIGO TESTAMENTO, A PALAVRA ANTIGA DE DEUS
O NOVO TESTAMENTO, UMA NOVIDADE PARA VIDA
OBJETIVOS
Mostrar
 as divisões do Antigo Testamento;
Desdobrar as divisões do Novo Testamento;
Conscientizar seus alunos da importância dos dois testamentos;
SOBRE A PALAVRA “TESTAMENTO”
Prezado professor, prezada professora, é importante saber que existem especialistas bíblicos que adotam a expressão Primeiro Testamento, em lugar de Antigo Testamento e Segundo Testamento, em lugar de Novo Testamento, pois a palavra “antigo” as vezes sugere a ideia de algo obsoleto e de menor consequência. Entretanto, quem escolheu o termo antigo não tinha uma intenção depreciativa para com a Bíblia. Todavia, hoje, há quem considere falta de respeito com o texto bíblico. Por isso, alguns biblistas denominam os dois testamentos de “Primeiro Testamento”, em vez de Antigo; “Segundo Testamento”, em vez de Novo.

“A palavra ‘testamento’, nas designações ‘Antigo Testamento’ e ‘Novo Testamento’, para as duas divisões da Bíblia remonta através do latim testamentum ao termo grego diathéke, o qual na maioria de suas ocorrências na Bíblia grega significa ‘concerto’ em vez de ‘testamento’. Em Jeremias 31.31, foi profetizado um novo concerto que iria substituir aquele que Deus fez com Israel no deserto (Êx 24.7,8). ‘Dizendo novo concerto, envelheceu o primeiro’ (Hb 8.13). Os escritores do Novo Testamento veem o cumprimento da profecia do novo concerto na nova ordem inaugurada pela obra de Cristo. Suas próprias palavras ao instituir esse concerto (1 Co 11.25) dão autoridade a esta interpretação. Portanto, os livros do Antigo Testamento são assim chamados por causa de sua estreita associação com a história do ‘antigo concerto’. E os livros do Novo Testamento são desse modo designados porque se tratam dos documentos do estabelecimento do ‘novo concerto’” (COMFORT, Philip Wesley. A Origem da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, pp.15,16).
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - Os Símbolos da Igreja nas Escrituras - Juvenis.

Lição 3

Os Símbolos da Igreja nas Escrituras
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO1. A IGREJA SIMBOLIZADA COMO NOIVA DE CRISTO
2. A IGREJA SIMBOILIZADA COMO O TEMPLO DE DEUS
3. A IGREJA SIMBOLIZADA COMO CORPO DE CRISTO

OBJETIVOS
Falar
 sobre o papel da Igreja como Noiva de Cristo;
Refletir sobre o papel da Igreja enquanto Templo de Deus;
Discutir sobre a unidade da Igreja como Corpo de Cristo.

     Querido (a) professor (a), nesta próxima lição você ensinará seus alunos acerca dos fortes símbolos que representam a Igreja do Senhor. 
     A simbologia na Bíblia é importante para ampliar o nosso entendimento humano acerca de coisas espirituais, transcendentes, que de tão elevadas, por vezes, faz-se necessário a utilização deste recurso para melhor compreendê-las. Por isso, desde os primórdios, o Senhor utilizava símbolos na comunicação com seu povo, inclusive quando por meio dos profetas. O objetivo principal é sempre a maior compreensão da mensagem.

     É importante sempre termos em mente que um bom mestre não é aquele que fala “bonito”, usa palavras rebuscadas, difíceis, cuja maioria dos ouvintes nem mesmo conhece o significado. Ao contrário, o nosso próprio Rabi Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, detentor do conhecimento de todas as coisas nos deu exemplo de genuína sabedoria ao ensinar às pessoas usando a linguagem simples delas, elementos de sua rotina acessíveis a sua compreensão. Por isso, não poucas vezes utilizou as parábolas.

   Muitos palestrantes e professores buscam somente o aplauso, o status, admiração de sua platéia, de sua turma, não o enriquecimento intelectual e espiritual da mesma. Isto é lamentável. Em todos os ministérios, sobretudo no do ensino, é preciso constantemente avaliar e mortificar o próprio ego; lembrar que somos apenas servos da voz do Altíssimo. Que Ele cresça e somente a Ele sejam toda a glória e todo o louvor, através da realização do nosso trabalho com eficiência, zelo, humildade e temor.

    O símbolo é aquilo que se coloca no lugar de alguma coisa, ou a representa. Trata-se de um objetivo visível ou a representação de um processo, idéia ou a qualidade de um outro objeto. Os símbolos são diferentes dos tipos no sentido de que geralmente eles não são pré-figurativos, mas representam coisas que realmente existem. Etimologicamente falando, a palavra “símbolo” pode ser identificada com a palavra grega sumballein que significa lançar ou juntar, por exemplo, com a finalidade de fazer uma comparação. Em uma de suas formas esse termo refere-se aos dois lados de uma moeda ou outro objeto semelhante onde qualquer das partes separou-se, dando, portanto, a idéia de um “sinal” ou símbolo.

   Nas Escrituras, o símbolo geralmente aparece sob a forma de objetos literais e sempre denota alguma coisa diferente. Candelabros ou castiçais, oliveiras, animais selvagens, cavalos, árvores, pássaros e pedras são alguns exemplos de objetos usados como símbolos. Eles são objetos vistos pelos profetas, mas naturalmente representam alguma outra coisa. Os símbolos sugerem idéias e conceitos ao invés de declará-los. Existe geralmente algum conceito paralelo entre o símbolo e aquilo que ele está simbolizando. (PFEIFFER, Charles F., VOS, Howard F., REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1818-1819). 
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - O Problema da Fome no Mundo Contemporâneo - Jovens.

Lição 3

                                     O Problema da Fome no Mundo Contemporâneo
4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - A FOME NAS ESCRITURAS SAGRADAS
II - A FOME COMO SINAL DA VINDA DE JESUS
III - A FOME NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central ajudar os jovens a refletirem a respeito da importância do testemunho da Igreja por meio do partir do pão. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“A falta de acesso a alimentação básica ainda é um problema crônico nesse início de Século XXI. Uma em cada sete pessoas passa fome no mundo, apontam as pesquisas mais otimistas. Não se trata de fome eventual, ocasionada pela ausência temporária de recursos financeiros. É a falta constante de comida em quantidade suficiente para saciar adequadamente as necessidades de indivíduos e famílias inteiras ao redor do planeta.
Mas como é possível explicar a insegurança alimentar no tempo presente? Por que as inovações tecnológicas e os novos meios de produção e distribuição de alimentos não foram capazes de solucionar até agora esse problema social que perdura por centenas de anos? Para responder esses questionamentos devemos nos voltar para as Escrituras, a fim de compreender a origem da escassez de alimentos e o que os cristãos podem fazer a respeito.
A fome nas Escrituras Sagradas
A terra original criada por Deus era farta, com mantimento suficiente para a subsistência dos primeiros humanos. O Criador disponibilizou ao primeiro casal comida em abundância, conforme extraímos de Gênesis 1.29-30: ‘E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento. E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento’ (Gn 1.29-30).

O cuidado de Deus com a alimentação do homem é igualmente percebido no Éden. Deus disse que poderia comer livremente de toda árvore do jardim, menos da árvore da ciência do bem do mal (Gn 2.15-17). Antes da Queda, havia fartura e abundância de alimentos, pois os recursos da terra atendiam as necessidades básicas da espécie humana. Além da suficiência de mantimento, havia cooperação entre homem e mulher. Até então, eles desfrutavam de uma relação pacífica de mutualidade, vivendo de acordo com vontade de Deus.

Isso nos leva a compreender que, anteriormente ao pecado original, as condições externas (existência de alimentos) e internas (cooperação humana) viviam em perfeito equilíbrio: ‘Escuridão e luz, terra e água, planta e animais, seres humanos e animais, homem e mulher. Esse jardim, criado com maestria pelo maravilhoso Pai, era um modelo de ordem e, neste sentido, apto para a existência infinita (Gn 3.22)’1. Esse belo quadro foi destruído com a desobediência humana. Ao quebrarem o mandamento divino para não comerem do fruto da árvore da ciência do bem do mal o equilíbrio caiu por terra, assim como a abundância e a cooperação (Gn 3). A consequência da condenação encontra-se registrada nos versículos 17 a 19:
E a Adão disse: Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás (Gn 3.17-19).
Tal passagem deixa entrever que o Criador lançou verdadeira maldição sobre a terra e a raça humana, com implicações econômicas. Segundo Aaron Armstrong o solo é amaldiçoado por causa de Adão, de modo que
[...] satisfazer as necessidades materiais será difícil. A fertilidade exigirá trabalho pesado. O tempo todo forças externas se oporão à nossa busca por progresso material. A prosperidade sempre será difícil e ilusória. Os próprios materiais e processos com os quais trabalhamos para tentar gerar prosperidade resistirão a nós. E continuará assim até o dia em que morrermos.2
É interessante notar que a Queda não inaugurou o trabalho humano, simplesmente tornou-o mais difícil. O serviço que antes era feito com facilidade, agora passou a ser realizado com suor e canseira. Herbert Hotchkiss expressou da seguinte maneira: ‘a queda moveu a humanidade da segurança e conforto para a insegurança e hostilidade; portanto, a humanidade passaria o restante de seus dias procurando comida e uma casa’3.
A fome e o pecado

Como percebemos, a narrativa de Gênesis deixa transparecer que a fome é o resultado direto do pecado do ser humano. Além das dificuldades naturais, a iniquidade acarretou também consequências danosas na natureza humana, gerando competição e instabilidade. R. W. Mackey explica que ‘essas condições de escassez, competição e instabilidade se ativaram quando o pecado entrou no mundo, fazendo da economia uma realidade. Fontes de fornecimento de produtos de necessidade básica para a vida se tornaram difíceis de adquirir e difíceis de manter’4 .

A natureza pecaminosa do homem é responsável por várias condutas que provocam as situações sociais da fome, a exemplo das guerras (Ez 6.11; 2Rs 25.2,3), governos injustos, egoísmo, ociosidade (Pv 19.15), corrupção e consumo descontrolado (Lc 15.14). Por isso, as Escrituras relatam vários casos de fome durante os dias de Abraão (Gn 12.10), Isaque (Gn 26.1), José (Gn 41.56,57), Elimeleque e Noemi (Rt 1.1), Davi (2Sm 21.1), Elias (1Rs 18.2; Lc 4.25), Eliseu (2 Rs 6.25; 8.1) e do cerco final de Jerusalém (2Rs 25.3). Ao mesmo tempo, muitas vezes a falta de alimento é retratada nas Escrituras como o juízo de Deus pelo pecado (2Sm 21.1; 24.13; 1Rs 8.32; 2Rs 8.1; Is 51.19; Jr 14.12-18; Ez 5.12).5

Segue-se que os problemas sociais, incluindo a falta de comida, têm início quando os homens desobedecem a Deus. Ao encaramos o problema da fome, portanto, não podemos negligenciar a sua natureza espiritual.
A fome como um sinal da vinda de Jesus
Em seu sermão profético (Mt 24), Jesus predisse que a fome seria um dos sinais do tempo da sua volta: ‘E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores’ (vv. 4-8).

Como vemos, todos os fatores característicos dos dias que hão de anteceder a vinda de Jesus — guerras, pestes e terremotos — formarão um contexto de grave crise alimentar. Aliado a isso, esses dias serão marcados pelo aumento da iniquidade (Mt 24.12), o colapso dos padrões morais (2Tm 3.1-5) e a operação da injustiça (2Ts 2.7), responsável pela proliferação da miséria em todo o mundo. Isso explica porque a fome insiste em existir em nossos dias, mesmo que os recursos naturais produzidos pela terra sejam suficientes para atender as necessidades alimentares das populações em todo o mundo. Nesse sentido, relatório ‘Estado de Segurança Alimentar no Mundo 2015’6 elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), apontou, à época, a existência de 795 milhões de pessoas em situação de fome. O relatório indicou que fenômenos ambientais extremos, desastres naturais, instabilidade política e conflitos civis dificultam o combate à fome. O documento destacou ainda que uma em cada cinco pessoas desnutridas no mundo vive em contextos de crise caracterizados por uma governança fraca e alto risco a doenças e morte.

Portanto, os avanços na produção de alimentos e desenvolvimento econômico de muitas regiões não foram suficientes para erradicar a fome no planeta, pois o problema está alojado no coração caído do homem. Há alimento suficiente para todos, porém, a injustiça, a má distribuição da riqueza, a supressão das liberdades e outros efeitos nefastos do pecado fazem com que nem todos tenham acesso. Tal quadro é agravado pelo esfriamento do amor nos tempos do fim (Mt 24.12). Afinal, não havendo compaixão e sentimento de solidariedade, o contingente de pessoas sem acesso à alimentação básica, em situação de miséria, continuará a persistir.
Conclusão
Uma das maiores atitudes do crente em relação a fome é dar alimento aos famintos, pois isso é fazer a vontade de Deus (Mt 25.40). Jesus deu mostras da sua preocupação com a fome das pessoas ao realizar os milagres de multiplicação de pães (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Mc 8.1-14; Lc 9.12-17).

No relato do Evangelho de Mateus (14.13-21) é interessante notar que a multidão havia acompanhado o Mestre até uma região desértica e afastada. Ao fim da tarde, os discípulos, vendo que não possuíam comida para toda a multidão, pediram para Jesus despedir o povo para que fosse comprar comida. Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão, dai-lhes vós de comer (v.16). Até então, os discípulos não haviam entendido que o Mestre se interessava pelo ser humano na sua forma integral, e não somente pelo aspecto espiritual e religioso. Eles pensaram que Jesus já havia feito a sua parte, por intermédio das curas e dos ensinamentos proferidos durante o decorrer do dia, e, agora, era hora do povo sair a procurar comida. Tal pensamento encontra-se presente em muitas de nossas igrejas, para quem a responsabilidade estaria adstrita somente à primeira parte do dia, nos momentos de devoção, ensino e curas. Mas Jesus ensina que também se importa com o cair da tarde, quando a fome bate e o estômago reclama por comida. Lawrence Richards capta o sentido da multiplicação dos pães ao dizer que Jesus não estava preocupado somente com a condição espiritual do povo. Ele também foi movido pela compaixão pela fome física. Sendo assim, ‘não poderemos representar adequadamente a Jesus se formos levados apenas pela necessidade de resgatar almas perdidas. Para representar Jesus adequadamente devemos no preocupar com os famintos, com aqueles que não têm onde morar, e com os oprimidos, da mesma maneira que Jesus preocupou-se com as multidões famintas’ 8.

*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 39-44.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 MACKEY, R. W. Propondo uma abordagem bíblica da economia. In: MACARTHUR, J. (Org.). Pense biblicamente: recuperando a visão cristã de mundo. São Paulo: Hagnos, 2005, p. 473.
2 ARMSTRONG, A. O fim da pobreza: o evangelho, a nova criação e a necessidade de um salvador. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 29.
3 MACARTHUR, 2005, p. 474.
4 MACARTHUR, 2005, p. 475.
5 PFEIFFER; REA; VOS, 2009, p. 815.
6 FAO. The State of Food Insecurity in the World. Disponível em: http://www.fao.org/3/a-i4646e.pdf. Acesso em 03/fev/17.
7 PIACENTINI, P. A fome no mundo. Disponível em: http://pre.univesp.br/a-fome-no-mundo#.WJT-R9IrJ0x. Acesso em 03fev17.
8 RICHARD, L. O. Comentário Histórico-Cultural no Novo Testamento. 3a. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 112.
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