domingo, 26 de agosto de 2018

Lição 09 - 3º Trimestre 2018 - Jesus, o Holocausto Perfeito - Adultos.

Lição 9 - Jesus, o Holocausto Perfeito

3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Os sacrifícios do AT apontavam para o sacrifício perfeito de Jesus. 
ESBOÇO GERAL
Introdução
I – O Holocausto, o sacrifício mais antigo
II – O Holocausto na história e Israel
III – Jesus Cristo, o Holocausto Perfeito
Conclusão
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que os holocaustos da Antiga Aliança eram transitórios e imperfeitos, mas o sacrifício de Jesus Cristo é perfeito e eterno.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar
 que o holocausto é o sacrifício mais antigo;
Discutir a respeito do holocausto na história de Israel;
Compreender que Jesus Cristo é o holocausto perfeito.
JESUS, O HOLOCAUSTO PERFEITO
Pr. Claudionor de Andrade
Só viremos a entender plenamente a obra da salvação, em Jesus Cristo, se nos voltarmos com devoção e temor à teologia do holocausto, o principal sacrifício levítico. Quando o ofertante apresentava essa oferta ao Senhor, encenava ele, de maneira vívida e dramática, a História Sagrada. Uma interface perfeita com João 3.16; sublime teologia. Quem melhor compreendeu a sua doutrina foi o autor da Epístola aos Hebreus. Inspirado pelo Espírito Santo, ele divisou, nos animais oferecidos periodicamente a Jeová, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Estudaremos, neste capítulo, a instituição do holocausto: história, teologia, referência simbólica e cumprimento em Jesus. Sem o sacrifício dos sacrifícios, não podemos entender o plano da nossa salvação. O presente estudo, por conseguinte, além de formalmente tipológico, é essencialmente soteriológico; requer uma exegese correta que harmonize profetas e apóstolos, pois estes jamais estiveram em desarmonia.
Que Deus nos permita a perceber a maravilhosa doutrina da salvação e a desenvolvê-la em nossa jornada terrena.
Holocausto, o Sacrifício por Excelência
Como já vimos, a religião noética gerou grandes santos e teólogos como Jó, Melquisedeque e Abraão. E, pelo que nos é permitido inferir do texto sagrado, cada um deles, em seu próprio turno, serviu a Deus com sacrifícios cruentos. Nesse sentido, o rei de Salém, por ter uma teologia bem mais messiânica e soteriológica, foi além das oferendas animais. Ao receber o pai dos hebreus, em seu domicílio, Melquisedec apresentou-lhe uma oferta que, em virtude de sua essência, unia o Antigo ao Novo Testamento. Neste tópico, mostraremos por que o holocausto é o ofertório por excelência.Testamento. Neste tópico, mostraremos por que o holocausto é o ofertório por excelência.
Definição de holocausto

O termo holocausto provém do vocábulo hebraico `olah, que significa ascender ou ir para cima. É uma referência tanto à fumaça da oferta queimada, em si, como à devoção e a entrega amorosa dessa mesma oferta ao subir à presença de Deus (Lv 1.9). Sacrifício dos sacrifícios. Foi por essa razão, que Paulo considerou o desprendimento dos irmãos filipenses, em favor da obra missionária, como um holocausto de cheiro suave ao Senhor (Fp 4.18).
O holocausto era o mais importante sacrifício do culto hebreu (Lv 1.1-3). Consistindo no oferecimento de aves e animais limpos, requeria a queima total da vítima; era pleno e incondicional (Lv 1.9). Tendo em vista a sua relevância, inaugurava todas as solenidades diárias, sabáticas, mensais e anuais do calendário litúrgico do Antigo Testamento.
O holocausto era conhecido também como oferta queimada.
Ao oferecê-lo ao Senhor, o crente hebreu fazia-lhe uma oração que, apesar da ausência de palavras, era eloquente e persuasiva; implicava em sua total submissão ao querer divino. Assim como a vítima do sacrifício dera-se ao altar sem resistência, assim também o fazia o adorador naquela instância; entregava-se resignadamente a Deus. Tal atitude remetia-o ao Calvário.
Jesus Cristo é o holocausto perfeito.
Quando nos conformamos plenamente à vontade do Filho, oferecemos ao Pai o mais sublime dos holocaustos; mostramos-lhe que, pela ação intercessora do Espírito Santo, já estamos crucificados com Cristo. A partir de agora, não sou eu quem vive, mas Jesus Cristo vive em mim.
A antiguidade do holocausto
O holocausto é também o mais antigo sacrifício da História Sagrada. Introduzido mui provavelmente por Abel, foi observado durante todo o período do Antigo Testamento. É o cerimonial que mais caracteriza o culto levítico; descreve, gestualmente, a peregrinação da alma penitente da Queda, no jardim do Éden, à Redenção, no monte Calvário.
Pelo que depreendemos da narrativa sagrada, após a morte de Jó, o holocausto, como o praticara os primeiros descendentes de Noé, não demoraria a desaparecer. Manter-se-ia, porém, no clã de Abraão, o ramo mais nobre de Sem; messiânico e soteriológico.
Em Canaã, se o holocausto noético foi alguma vez oferecido, não tardou a dar espaço a celebrações sórdidas, lascivas e criminosas. Naqueles templos e lugares altos, dominados por régulos tiranos e sanguinários, prostituição e homicídio litúrgico eram livremente praticados. Já no Egito, sacrifícios como o holocausto eram algo impensável. Se bovinos e ovinos eram deuses, por que lhes tirar a vida?
Nas escavações arqueológicas realizadas nos entornos das pirâmides, animais mumificados são descobertos em nichos e santuários. Aqui, um macaco; ali, um falcão. E quanto ao boi? Era intocável; personificava a Terra. Imolá-lo? Sacrilégio dos sacrilégios aos olhos egípcios.
No Cairo, capital do Egito, existe um museu em que é possível constatar que os ídolos, nos quais Faraó depositava toda a sua confiança, eram absurdamente esdrúxulos. Cada um deles, embora tivesse corpo de homem, carregava uma cabeça de animal. Até deus com cara de cachorro pode ser visto ali entre múmias de reis e carcaças de nobres.Cada um deles, embora tivesse corpo de homem, carregava uma cabeça de animal. Até deus com cara de cachorro pode ser visto ali entre múmias de reis e carcaças de nobres.
Já que a religião egípcia tinha o holocausto como algo abominável, como descrever-lhe a soteriologia? Para mim, semelhante religião nem soteriologia possui. O mais acertado seria qualificá-la de tanatologia: doutrina ou estudo da morte. Isso porque, no Egito, empregavam-se todos os recursos para dar a Faraó, após o seu falecimento, confortos, regalias e honras. O reino do Nilo mais parecia uma imensa casa funerária.
A bem da verdade, os egípcios não acreditavam na vida eterna, mas numa morte sem fim. No mundo além, dependiam do mundo aquém. Nem mesmo Aquenáton que, reinando no século XIV antes de Cristo, buscou estabelecer um culto monoteístico em ambos os Egitos (alto e baixo), logrou uma doutrina da salvação que tivesse a Deus como redentor. Adorando o Sol, ignorou o Criador dos Céus e da Terra.
Retornemos, agora, aos descendentes de Noé que perseveraram em seguir-lhe as pisadas.
O holocausto no período patriarcal
Se considerarmos o sacrifício que Abel ofereceu ao Senhor uma espécie de holocausto, então essa oferenda foi, de fato, a mais antiga da História Sagrada (Gn 4.4). O costume seria preservados pelos filhos de Abraão em Isaque e Jacó (Gn 8.20; 22.13).
A religião divina, como Adão e Noé a transmitiram a seus descendentes, foi preservada nos holocaustos que, sem interrupção, foram oferecidos ao Senhor desde Abel até a destruição do Templo de Esdras, no ano 70 de nossa era. Cada vez que um desses crentes imolava um animal, profetizava ele, tipologicamente, a morte de Cristo no Calvário. Em cada oferenda, sustentada pela fé, havia uma súmula da soteriologia que hoje professamos.
O holocausto no período mosaico
Após a saída dos filhos de Israel do Egito, o Senhor instruiu Moisés a sistematizar o culto divino, para evitar impurezas pagãs. Quanto ao holocausto, por exemplo, apesar de já ser uma tradição na comunidade de Israel, teria de observar preceitos e normas. A partir daquele momento, haveria um altar específico para as ofertas queimadas (Êx 31.9). Tudo deveria ser executado de acordo com as normas estabelecidas por Deus (Lv. 1—6).
Em sua peregrinação, os israelitas retornam livremente ao holocausto. Se, no Egito, era abominação imolar um animal a Jeová, agora, naquele deserto inóspito, o sacrifício de animais veio a constituir-se na parte mais bela e nobre da religião hebreia. Os sacerdotes, agora, ofereciam redis inteiros ao Senhor.
Como puderam eles criar tantos animais, não apenas consumo próprio, como também para oferecê-los a Deus? Se em prados verdejantes e junto a águas tranquilas já é difícil tanger bois e carneiros, o que fazer em regiões ermas e abrasadoras? Quando nos pomos a servir a Deus, tudo Ele dispõe a nosso favor. À noite, orvalhava o maná para o sustento do povo. Durante o dia, providenciava o pasto àqueles rebanhos que se esparramavam pelo Sinai.
A instituição e a continuidade do culto levítico, no deserto, constitui, em si, um grande milagre. Uma religião como a hebreia que, litúrgica e teologicamente, requer animais, perfumes, incensos e pães, não pode sobreviver sem uma logística perfeita. Num grande centro urbano, não haveria problemas; fornecedores de matérias-primas não faltam. Mas, no Sinai, já distante do Egito e ainda longe de Canaã, adorar ao Senhor, com os rigores e demandas do culto levítico, era um desafio cotidiano. Sem mencionar a construção do Tabernáculo em si.
O holocausto na Terra de Israel
Após a conquista de Canaã, os holocaustos continuaram a ser oferecidos livremente ao Deus de Abraão. Josué celebrou uma importante vitória sobre os cananeus com holocaustos e ofertas pacíficas (Js 8.31). Gideão, ao ser comissionado pelo Senhor para libertar Israel, ofertou-lhe um holocausto (Jz 6.26). Quanto a Samuel, ofereceu o mesmo sacrifício ao Poderoso de Jacó, antecipando uma grande vitória sobre os filisteus (1 Sm 13.9,10). A reforma de Ezequias foi marcada por generosos holocaustos (2 Cr 29.7-35). Após o retorno do exílio, os judeus, agradecidos a Deus pela restauração de seu culto, também ofereceram-lhe holocaustos que iam além de suas posses (Ed 8.35).
A essa altura, o que era tradição adâmica e noética torna-se instituição religiosa em Israel. Agora, o holocausto é visto como a principal liturgia do culto israelita. Se fizermos uma pesquisa no âmbito da história, da cultura e da antropologia, concluiremos que apenas a linhagem de Sem observou a prática de ofertas queimadas ao Senhor. Quanto aos camitas, que povoaram a África e partes do Oriente Médio, e aos jafetitas, que colonizaram a imensa região da Eurásia, temos evidências de que não deram continuidade a oferenda com que Noé inaugurara a segunda civilização humana.
As etnias acima citadas praticavam sacrifícios cruentos; nenhum desses, porém, assemelhava-se ao holocausto semítico. Entre os povos tidos como bárbaros, houve (e ainda há) abate ritual de animais e de seres humanos. Mas holocausto, semelhante ao hebreu e com a sua essência teológica, não; é algo exclusivo de Israel, a linhagem mais nobre e representativa de Sem. E, por se falar em sacrifícios humanos, veremos, daqui a pouco, por que esse tipo de oferenda jamais seria aceito por Deus. 
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”.)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele cuida de mim - Berçário.

Lição 08 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele cuida de mim 

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus cuida de nós como o pastor cuida das ovelhas.
É hora do versículo: “O Senhor é o meu pastor: nada me faltará” (Salmos 23.1).
Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos confiar que o Papai do Céu como o nosso protetor. Ele é o nosso pastor que cuida de nós como suas ovelhinhas.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem a imagem do pastor que cuida das ovelhas. Peça para as crianças desenharem o rosto do pastor feliz.
pastor.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.  

Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - Davi ajuda Saul tocando para ele - Maternal.

Lição 8 - Davi ajuda Saul tocando para ele

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar a criança a perceber os próprios talentos e usá-los para ajudar alguém. 
Para guardar no coração: “[...] Davi pegava a sua lira e tocava. O espírito mau saía de Saul [...]  (1 Sm  16.23).
Seja bem-vindo“O esquema de decoração da sala tem grande influência sobre as atitudes mental e emocional dos alunos. Cores como laranja, vermelho ou amarelo dão a sensação de calor, mas tendem a fazer a sala parecer menor. Os tons de azul e verde criam uma atmosfera mais descontraída e fresca, e fazem a sala parecer maior. Cores brilhantes devem ser limitadas ao mural e centros de interesses. Um corredor longo e mal iluminado fica melhor quando é pintado com uma cor clara. As paredes da área infantil precisam ser iluminadas e alegres, com uma tinta ou cobertura durável e lavável. Um armário volumoso, numa sala pequena, ficará menos óbvio se for pintado da mesma cor que as paredes. Um piano velho pode ser pintado para harmonizar com a decoração da sala e ter as costas cobertas por uma placa aderente, a fim de servir como mais um espaço de exposição” (Ron Hels, citado por Clancy Hayes em “Alcance Todos os Seus Alunos”, CPAD).
Subsídio professor
“Dissemos que a criança do maternal é muito afetuosa. Isto não significa, no entanto, que o professor deve ir acariciando um novo aluno, logo em sua primeira aula. Embora carinhosa, a criança desta idade é também muito tímida, e mostra-se inibida diante de estranhos. Tanto, que só concorda em permanecer na classe, sem a presença da mãe, depois que se acostuma aos professores e aos demais alunos. Havendo feito amizade, aceita conversar e ser tocada.
Outra característica sócio/emocional desta turma é a teimosia. Quer fazer aquilo que lhe dá vontade. Contudo, a vontade pode ser moldada. Uma boa maneira de se lidar com isto é usar o “você pode”, em vez de “não pode”. Por exemplo, se ela deseja brincar com um objeto frágil ou perigoso, em vez de dizer-lhe: “Você não pode brincar com isto”, diga-lhe: “Você pode brincar com os blocos de borracha (ou outra coisa)”. Em vez de repreender: “Você não pode espalhar o giz de cera pela sala toda”, consinta: “Você pode brincar com o giz de cera em cima deste tapete (ou neste canto)”. Assim, você estará impondo limites, sem suscitar um ataque de rebeldia” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
Faça previamente pequenas caixas de presente (pode embrulhar caixas vazias, de remédio ou cosmético, em papel bonito). Providencie antecipadamente cópias de figura de instrumentos musicais ou crianças cantando. Dê uma para cada aluno e ajude-o a colá-la numa lateral da caixinha. Noutra lateral, cole um cartãozinho com o versículo do dia. Amarre um laço de fita.
Enquanto trabalham, repita como é bom louvar e adorar ao Papai do Céu. Entregue as lembrancinhas quando os pais vierem buscá-los. 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 16.14-23; 2.11-26. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - O Amigo que Traiu Jesus - Jd. Infância.

Lição 8 - O Amigo que Traiu Jesus

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão aprender que um verdadeiro amigo de Jesus não ouve o inimigo para fazer coisas erradas; saber que Jesus nos ensina a perdoar e nos perdoou pagando pelos nossos pecados na cruz.
É hora do versículo: “E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal” (Mt 6.13).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história dos doze discípulos de Jesus, seus amigos mais próximos, que não podemos ouvir o mal fazermos coisas erradas. Quando agimos assim, não estamos sendo honestos e nem verdadeiros com Jesus, o nosso maior e melhor amigo. Quando fazemos o mal, estamos traindo Jesus, deixando-o triste conosco. Mas se já fizemos alguma coisa errada, Ele nos perdoa se nos arrependermos de coração, porque todos os nossos pecados já foram perdoados, apagados e esquecidos lá na cruz quando Jesus Cristo se entregou por nós.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho de um coração e peça às crianças que desenhem seus amiguinhos.
coraçãojardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - A História de Dois Construtores - Primários.

Lição 8 - A História de Dois Construtores

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno aprenda que os verdadeiros discípulos de Jesus ouvem e praticam a Palavra de Deus.
Ponto central: Sem obediência é impossível ter uma vida espiritual bem alicerçada.
Memória em ação: “— A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará” (Jo 14.23).
     Querido (a) professor (a), dando seguimento ao tema do trimestre sobre as parábolas que o nosso Mestre dos mestres contou, no próximo domingo vamos ensinar aos Primários acerca da história narrada em Lucas 6.46-49, sobre dois tipos de construção, isto é, duas maneiras distintas de viver.
    Como você sabe, sua revista já oferece todas as ferramentas pedagógicas para uma aula rica, facilitadora para a compreensão e aprendizado do conteúdo bíblico proposto pelos seus alunos. A cada lição não perca de vista os objetivos propostos na mesma, e ao longo da aula reforce-o na prática a todo momento.
    Aqui propomos uma dinâmica para ilustrar o conteúdo da nossa história, facilitando assim a sua memorização e internalização das lições aprendidas com ela. Ao passo que de maneira lúdica também trabalharemos a psicomotricidade de seus alunos, aprimoramento da criatividade e raciocínio, cooperação e habilidade no trabalho em equipe.
cartas
    Para isso, leve algumas cartas (existem muitos brinquedos e jogos desse tipo) Após contar a história, divida a turma em grupos de no máximo quatro crianças e distribua uma quantidade igual de cartas para cada grupo. Diga que agora eles é que serão os construtores e juntos terão que construir alguma coisa com aquelas cartas. Motive-os dizendo: “Qual será a construção mais criativa?! Qual será o grupo que terminará primeiro?!” Acione um cronômetro e dê-lhes um minuto (ou o tempo que julgar interessante dentro de seu plano de aula) e diga “valendo”.
    O mais importante não é o que eles vão conseguir construir, mas todo o processo que envolve a atividade. Elogie o desempenho de todos, pergunte o que eles acharam difícil e por que, pontue o que achar necessário (por exemplo, se houve discussão em algum grupo, reforce que sem união o trabalho fica mais difícil, etc).
    Por fim, aos que conseguirem erguer algo com as cartas, diga que é uma bela construção, mas “será que é firme? Que aguenta as tempestades da vida?” Peça para que todos soprem juntos para testar uma por uma. Certamente todas irão cair. Conclua explicando que assim é a nossa vida quando não obedecemos a Palavra de Deus, o amor ao próximo e as lições maravilhosas que Jesus nos ensinou.
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - Gideão, Um Servo Valoroso - Juniores.

Lição 8 - Gideão, um Servo Valoroso

 3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: Juízes 6.11-16; 7.7, 16-22.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos conhecerão algumas características importantes observadas em uma pessoa que serve a Deus com sinceridade. A história de hoje apresenta a vida de Gideão, um servo valoroso, que recebeu de Deus uma importante missão em circunstâncias muito difíceis. Mas algumas características encontradas em Gideão foram fundamentais para que ele obtivesse vitória sobre os seus inimigos. Dentre todas as qualidades a que mais se destaca neste servo de Deus é a confiança. Gideão aprendeu a depender do Senhor quando tinha todos os motivos para desanimar e desistir. Mesmo com uma quantidade de soldados bem aquém do necessário, este servo de Deus pode aprender que do Senhor é a guerra e somente Ele é quem concede a vitória ao seu povo (cf. 1 Sm 17.47).
Um aspecto fundamental que justifica o fato de Gideão ter superado as expectativas e confiado em Deus foi o revestimento de poder. O verso 34 descreve que o “Espírito do Senhor revestiu a Gideão” de modo que, ao tocar a trombeta, as tribos de Israel se ajuntaram a ele. Isso prova que as batalhas que os servos de Deus enfrentam só podem ser vencidas com o revestimento do Espírito. Contextualizando esta palavra, em o Novo Testamento, Jesus afirmou aos seus discípulos enquanto estava com eles que não muito depois daqueles dias, eles seriam revestidos de poder do Alto, a fim de que estivessem capacitados para executar a missão de anunciar o evangelho em vários lugares (cf. At 1.8; 2.1-4).
O exemplo de Gideão ensina que para executar o serviço da obra de Deus com sucesso é preciso estar “revestido de poder”. O serviço na igreja promove a salvação de pessoas para uma vida eterna, algo muito precioso que não pode ser conduzido de qualquer maneira. Os crentes devem atentar a este fato e considerar que as aflições e conflitos terrenos não podem assumir o primeiro lugar na dinâmica da vida de quem serve a Deus. Mais um motivo pelo qual é necessário estar cheio do Espírito Santo. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1626) discorre sobre estar “cheio do Espírito”:
Recebereis a virtude. O termo original para ‘virtude’ é dunamis, que significa poder realpoder em ação. Esse é o versículo-chave do livro de Atos. O propósito principal do batismo no Espírito Santo é o recebimento de poder divino para testemunhar de Cristo, para ganhar os perdidos para Ele, e ensinar-lhes a observar tudo quanto Cristo ordenou. Sua finalidade é que Cristo seja conhecido, amado, honrado, louvado e feito Senhor do povo de Deus (cf. Mt 28.18-20; Lc 24.49; Jo 5.23; 15.26,27).
(1) ‘Poder’ (gr. dunamis) significa mais do que força ou capacidade; designa aqui, principalmente, o poder divino em operação, em ação. O batismo no Espírito Santo trará o poder pessoal do Espírito Santo à vida do crente.
(2) Note que neste versículo Lucas não relaciona o batismo no Espírito Santo com a salvação e regeneração da pessoa, mas com o poder celestial no interior do crente para este testemunhar com grande eficácia.
(3) A obra principal do Espírito Santo no testemunho e na proclamação do evangelho diz respeito à obra salvífica de Cristo, à ressurreição e à promessa do batismo no Espírito (cf. 2.14-42). 
O destaque para o revestimento de poder em Atos 2, assim como na ocasião de Gideão, revela a necessidade de realização da obra de Deus sob a ação e supervisão do Espírito Santo. O desdobramento vitorioso de Gideão naquele contexto só foi possível por que ele foi um servo obediente à direção do Senhor e seguiu à risca a estratégia divina. Não é diferente para a igreja dos dias atuais, pois o mesmo Espírito opera entre os crentes, direcionando, revelando e mostrando a estratégia correta para alcançar a vitória sobre os ataques do inimigo (cf. Ef 6.10-18; 2 Co 2.10,11).
Aproveite e faça a seguinte dinâmica com seus alunos: leve para a sala de aula uma jarra cheia de água, um copo transparente, uma bacia e um pouco de terra. Coloque sobre uma mesa ou banco onde todos possam visualizar. Em seguida, coloque o copo dentro da bacia, encha com água até a metade e insira a terra. Naturalmente, a água ficará suja. Depois complete a água no copo até transbordar e permaneça enchendo até acabar a água da jarra. Os alunos perceberão que à medida que o copo transborda a água nele contida fica mais limpa até que chegará um momento em que a água ficará completamente limpa. Da mesma maneira é a ação do Espírito Santo na vida do crente, quanto mais cheio do Espírito, mais limpo ele fica e capacitado para anunciar o evangelho a toda criatura.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - Jesus, o Pastor Verdadeiro - Pré Adolescentes.

Lição 8 - Jesus, o Pastor Verdadeiro

3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 10.10-16.
Olá prezado(a) professor(a),
A lição desta semana traz uma abordagem sobre o cuidado do Senhor para com os seus filhos na qualidade de “Bom Pastor”. Diferentemente dos pastores terrenos, que são falhos e cheios de limitações, o Supremo Pastor não deixa as suas ovelhas nem sequer por um instante. A figura de pastor ilustra perfeitamente o cuidado de Deus com o seu povo, e nesta perspectiva as suas ovelhas devem corresponder à orientação divina na mesma harmonia de compromisso. O assunto da aula de hoje é relevante para que seus alunos compreendam melhor como se dá esta relação com o Criador, sabendo que assim como Ele exerce responsavelmente o seu papel para conosco, é fundamental que tenhamos o comprometimento de sermos ovelhas obedientes à orientação divina.
O cuidado do Senhor para com os seus filhos não poderia ser mais bem representado nas Sagradas Escrituras do que a ilustração do Bom Pastor que cuida das suas ovelhas. Esta incumbência não se trata de uma obrigação para o verdadeiro pastor, visto que ele mesmo compreende as necessidades e limitações de suas ovelhas. Sabe exatamente que elas não podem sobreviver sozinhas, pois são completamente dependentes de cuidados que somente o pastor pode suprir.
A. O Senhor é o Bom Pastor. No Antigo Testamento, Davi declara no salmo 23, “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. O rei de Israel sabia que a sua vida dependia completamente dos cuidados divinos. Davi conhecia bem o ofício de pastor, pois era ele quem apascentava as ovelhas de seu pai, Jessé (1 Sm 16.11). Por isso a descrição do salmo 23 é tão detalhista quanto aos cuidados de um pastor com as suas ovelhas. Desde a provisão do alimento com pastos verdejantes até os cuidados com a saúde da ovelha ao ungi-la com óleo para que insetos não colocassem larvas sobre a sua cabeça, o zelo pelo bem estar do rebanho exigia dedicação e presença continua do pastor. Estes são aspectos que o Senhor Deus prometeu ao seu povo desde quando o tirou da Terra do Egito (cf. Dt 28.1-14).
B. O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Em o Novo Testamento não poderia ser diferente, pois Jesus se identifica como o Bom Pastor que cuida e dá a vida pelas suas ovelhas. Ele demonstrou esse cuidado ao guiar os discípulos e estar com eles continuamente durante o três anos de seu ministério. Não faltou nada para que eles estivessem preparados para dar continuidade ao ministério da pregação do evangelho até os confins da terra. Mesmo assim, Jesus, o Bom Pastor, prometeu estar com eles todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.20). O Senhor também demonstrou um amor imensurável pelos seus discípulos ao entregar-se para ser morto sobre a cruz do Calvário. Ele mesmo explicou que o verdadeiro pastor dá a vida pelas suas ovelhas. Mas o mercenário que só trabalha por interesse, quando nota que as ovelhas estão em perigo, foge (cf. Jo 10.11-15). Jesus, no entanto, não fugiu da cruz, mas se entregou espontaneamente a fim de ser a causa da nossa salvação, mediante o seu sangue derramado na cruz.
C. O Falso pastor abandona o rebanho. Assim como há homens chamados por Deus para cuidar do rebanho do Senhor, há também pessoas que se intitulam escolhidos para este chamado, mas são falsos pastores. Desde o Antigo Testamento o Senhor condenou os falsos líderes que se diziam “pastores” do povo de Deus, mas as suas decisões levaram o povo ao sofrimento e muitos que faziam parte do rebanho de Deus foram espalhados para outras nações (cf. Jr 23.1-6; Ez 34.11-16). Em o Novo Testamento, Jesus deixou bem claro que aquele que trabalha por interesse sempre buscará alguma compensação pelo serviço prestado ao rebanho do Senhor. São pessoas que abandonam as ovelhas na primeira dificuldade e não se importam em procurar as que estão desgarradas (cf. Jo 10.12). A motivação daqueles que verdadeiramente são chamados para cuidar do rebanho do Senhor sempre será o amor.
Reserve um tempo e confeccione um cartaz juntamente com os alunos. No cartaz, recorte e cole figuras do Bom Pastor cuidando das ovelhas. Em volta das figuras, peça os alunos que escrevam num papel pequeno à parte quais sãos as características que devem ser encontradas no Bom Pastor. Você vai precisar de papel 40 kg, tesoura sem ponta, canetinhas coloridas, lápis de cor, revistas e desenhos. Ao final, peça os alunos para expressarem porque escolheram a respectiva característica.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - A Reforma Protestante - Adolescentes.

Lição 8 - A Reforma Protestante

3º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO:
TENTATIVA DE MUDANÇA
ENFIM A MUDANÇA
A REAÇÃO ROMANA
OBJETIVOS
Relatar os antecedentes da Reforma Protestante;
Ensinar o que levou Lutero a fazer a Reforma Protestante;
Demonstrar as conquistas da Reforma Protestante.
AS 95 TESES
James L. Garlow
     As teses protestavam contra os abusos da Igreja Católica. Protestavam contra a transubstanciação, a doutrina do purgatório (acrescentada às crenças católicas no início dos anos 600, por Gregório), as orações pelos mortos, a venda de indulgências e outros abusos.
    Conforme as ideias de Lutero se espalhavam, mais e mais pessoas começaram a entender como sua mensagem era libertadora. Logo, a popularidade e a audácia de Lutero chamaram a atenção do Vaticano. O papa e os líderes da Igreja Católica começaram a atacá-lo, pedindo-lhe que defendesse publicamente suas teses. A tenacidade e a convicção de Lutero em relação a este desafio tornaram-se muito conhecidas. Em abril de 1518, eles o convocaram para um grande debate com o intuito de fazê-lo desistir de suas teorias sobre a graça. Fracassando em alcançar seus objetivos neste primeiro debate, eles agendaram um outro encontro para outubro de 1518. De novo, Lutero se negou a retratar-se. Por fim, em Julho de 1519, a igreja trouxe seu teólogo “peso pesado”, Johann Eck, famoso professor universitário de Leipzig, Alemanha. Em um momento altamente dramático, Eck forçou Lutero a admitir que fora influenciado pelas ideias de John Huss, que cem anos antes fora queimado na estaca como herege. Lutero, ao admitir a ligação, classificou-se na mesma categoria de Huss: herege. E todos sabiam o que acontecia com os hereges!
    A escrita de Lutero era ainda mais poderosa do que sua habilidade oratória, e provavelmente isto lhe trouxe muitos problemas. Em 1520, ele escreveu quatro obras provocativas que estremeceram as fundações do papado:
    • Tratado das Boas Obras
    • Carta Aberta à Nobreza Cristã da Nação Alemã
    • O Cativeiro Babilônico da Igreja
    • Sobre a Liberdade Cristã
    Intensificou-se a hostilidade entre Lutero e Roma. O papa excomungou Lutero e ordenou a queima de seus livros. A reação audaciosa de Lutero foi declarar a excomunhão do papa! 
(Texto extraído da obra “Deus e o Seu Povo”, editada pela CPAD)
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - A Graça de Deus - Juvenis.

Lição 8 - A Graça de Deus

3º Trimestre de 2018
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11)
Esboço da Lição
1. A GRAÇA DE DEUS
2. O ALCANCE DA GRAÇA
3. OS GRANDES DILEMAS
4. VIVENDO O TEMPO DA GRAÇA
Objetivos
Diferençar a graça de Deus da sua misericórdia e justiça.
Expor o alcance da graça de Deus.
Estimular os alunos a exultarem pelo privilégio de serem alcançados pela graça.
    Querido (a) professor (a), o tema de nossa próxima lição é magnífico, a razão de cada um de nós termos tido acesso a nosso bem mais valioso, a salvação em Jesus. Ou seja, falaremos sobre a mais pura GRAÇA, favor imerecido de Deus para conosco.
    Como constantemente colocamos aqui, seu exemplo prega e ensina mais que suas palavras. Seus juvenis veem em você a marca da graça de Cristo?! A gratidão e alegria por tamanha dádiva?!
   Ao longo da caminhada, conforme vamos internalizando a obediência às regras, mandamentos, doutrinas eclesiástica, somos tentados a nos sentir quase que merecedores da bênção de Deus. “Afinal, nós trabalhamos na obra, não faltamos à igreja, damos o dízimo, obedecemos todos os ritos, fazemos por onde”.
    Ainda que não admitamos assim, verbalmente, a sensação é esta. É uma tendência da natureza humana, por isso que diariamente precisamos estar diante do Espírito Santo, nos auto-examinarmos, lhes confessar cada mínima falha, nos humilhar em sua presença para não esquecer o quão imerecedores somos.
     E (Jesus) disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
     Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
     O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
    Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” (Lucas 18.9-17)
     A fim de reforçar a lição e objetivos propostos em sua revista, promova a seguinte atividade: Leve para turma uma caixa de presente bem atrativa e pedaços de papel ao maço ou cartolina de cores variadas, como em tamanho de cartões ou bilhetes.
presente
      Ao conceituar o significado de graça, trace um paralelo com um presente. Com a caixa de presente fechada em suas mãos, despertando a curiosidade dos alunos, explique que, quando recebemos um presente, não podemos pagar por ele (até porque não há preço monetário que cubra o significado valioso deste gesto); não podemos devolver (mesmo se for algo extremamente caro, que você sabe que a outra pessoa se sacrificou e fez além do que ela podia, e do que você merecia). Diga que assim é a graça de Deus em nossas vidas, dezenas e dezenas de presentes diários, pelos quais nem merecemos e alguns nem sequer agradecemos. Neste momento distribua os pedaços de papel, quantidade livre, e peçam que escrevam coisas pelas quais são gratas e certamente frutos da GRAÇA DO SENHOR em nossas vidas.
    Ao final deste momento, todos deverão colocar os papéis preenchidos dentro da caixa e no momento da oração de cada aula, a começar desta, cada um irá tirar algum papel para agradecer ao Senhor juntos, em oração.
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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Lição 08 - 3º Trimestre 2018 - A Cura do Cego de Nascença - Jovens.

Lição 8 - A Cura do Cego de Nascença

 3º Trimestre de 2018
Introdução
I - A Luz do Mundo
II - Uma Cura Diferente
III - A Incredulidade Perante a Cura
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Verificar a forma de Jesus contemplar o cego;
Dramatizar a forma de o Senhor Jesus curar o cego;
Revisar as causas da incredulidade das pessoas em relação à cura do cego.
Palavras-chave: Milagre.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor César Moisés Carvalho:
O problema com o estudo temático é que este se dá de forma estanque ao se extrair de um capítulo, e suas várias perícopes, como este que agora será analisado, o assunto a ser estudado. A dificuldade é que, num texto como o do Quarto Evangelho, a mensagem vai sendo destilada de forma sincrônica, ou seja, tal como o texto se apresenta e, por isso mesmo, exige que este seja estudado capítulo por capítulo, isto é, perícope por perícope. Isso, a despeito de autores como Michael Labahn, estudioso do Quarto Evangelho, citado por Klaus Scholtissek, falar, a respeito de João 9 que, tal capítulo, “por um lado, pressupõe uma entidade bastante homogênea e, por outro, postula quatro estágios que, para a história da forma, têm que ser diferenciados”1.  Ao ser interpelado para que se prove sua tese, diz não conseguir “apresentar esses estágios porque o evangelista”, segundo Labahn, “revisou-os com seu próprio linguajar e estilo”2.  Na defesa dos últimos estudos acerca da interpretação sincrônica do Quarto Evangelho, o mesmo Scholtissek, cita outro pesquisador, este alemão, Jörg Frey, cuja tese é de que “o Evangelho de João é coerente nos aspectos retórico e pragmático”, ou seja, “há um conceito uniforme por trás de toda a obra”3.  Partindo desta última tese, com a qual me alinho, é imprescindível que o estudioso tenha em mente que o conceito de “sinal”, expressão utilizada no Quarto Evangelho para referir-se a milagre, só pode ser devidamente compreendido e valorizado se se levar em conta todo o material que se encontra no “livro dos sinais”. Portanto, a leitura “recortada” não faz jus ao entendimento e à riqueza do material joanino e ao seu objetivo. A narrativa do milagre que será analisada neste capítulo, além de relatar a cura, como sinal tem algo de mais profundo a ser explorado pelo leitor, pois, novamente, Jesus cura em um sábado e tal ato faz com que o próprio homem curado acabe envolvido em uma controvérsia com os fariseus 4.  Além disso, como se verá logo de início, a cura expôs uma crença errônea do colégio apostólico e proporcionou a oportunidade de, não apenas se rechaçar tal pensamento, como descobrir que, no caso em apreço, havia um propósito divino para a deficiência.
Antes, porém, de discutir a primeira questão apresentada na narrativa, é interessante verificar a perspectiva do português Frederico Lourenço, que afirma acerca do capítulo nove do Quarto Evangelho, que a “sensação provocada pela sua leitura suscita, mais uma vez, a nossa admiração pelo modo como o presente Evangelho não nos apresenta um desfiar de milagres avulsos, optando antes por valorizar um elenco mais reduzido de ocorrências milagrosas, as quais são dotadas de forte coesão significativa”5.  Como sinais, conforme já foi dito, os milagres realizados pelo Senhor Jesus e relatados por João, possuem um sentido e um significado que, unidos à mensagem do Mestre, formam um todo. Por isso, diz o mesmo autor, a respeito do capítulo em questão, “temos um conjunto coerente de 41 versículos dedicados ao desenvolvimento de uma só narrativa, que irá desaguar na afirmação de Jesus ‘para um juízo vim eu a este mundo, para que os cegos vejam e os que veem fiquem cegos’ (v. 39)”. A mensagem toma como ponto de partida, não apenas a cura do cego, mas a relaciona “a uma das grandes temáticas do Evangelho (luz/ escuridão)” que, diz o mesmo autor, “fica desde logo clara com a afirmação de Jesus no v. 4: ‘enquanto eu estiver no mundo, a luz do mundo sou eu’”. Daí o porquê de ter iniciado este capítulo afirmando que o estudo estanque de uma passagem corre o risco de eclipsar a riqueza da mensagem de que a narrativa é parte. Como Lourenço conclui, “De certa forma, todo o episódio [do capítulo nove] funciona como sucedâneo e ilustração do que lêramos no capítulo anterior: ‘Eu sou a luz do mundo’. (8,12)” 6.  Tal relação não é forçosa e muito menos artificial, antes, foi meticulosamente pensada e arranjada pelo apóstolo do amor que, do ministério do Senhor, a fim de transmitir à sua audiência a mensagem que Jesus era o Cristo, o Filho de Deus, selecionou os discursos e os sinais que corroborassem com seus propósitos. Assim, a análise do milagre não pode perder de vista o fato de que ela não pode se ater ao fato miraculoso, mas deve atentar para o sinal e seu significado, pois este carrega um sentido para os leitores em todo e qualquer tempo.
O capítulo seis do Quarto Evangelho, analisado em parte nos dois últimos capítulos, mostra que após a realização do milagre da multiplicação dos pães e dos peixes, na Galileia, Jesus encontra-se em Cafarnaum e ali a multidão novamente o alcança do “outro lado do mar” (Jo 6.22-25). Inquirido, Jesus passa então a discursar a respeito do sinal realizado comparando-o ao milagre do maná e a atuação de Moisés (Jo 6.26-59). Sem qualquer explicação, o texto finaliza afirmando que Jesus “disse essas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum” (v.59). Na sequência, João explica que ao ouvir o discurso do Senhor muitos discípulos se escandalizaram e acabaram deixando de seguir o Mestre, quando Ele então questiona os Doze se estes também não querem deixá-lo, mas eles, representados por Pedro, confessam que apenas o Senhor tem “as palavras da vida eterna” e que, por isso, eles têm “crido e conhecido” que o Mestre é “o Cristo, o Filho de Deus” (Jo 6.60-71). No início do capítulo sete o apóstolo do amor informa que o Senhor passa a andar “pela Galileia e já não queria andar pela Judeia, pois os judeus procuravam matá-lo” (v.1). Por causa disso, os seus próprios irmãos o desafiavam para que Ele se mostrasse e não se recolhesse (Jo 7.2-9). Curiosamente, o Senhor vai a Jerusalém e aparece ensinando, em duas ocasiões, no Templo (Jo 7.10-53). Uma dessas ocasiões se dá em plena Festa dos Tabernáculos e apesar do intento das autoridades religiosas em prendê-lo, os próprios guardas encarregados de executar tal tarefa acabaram desistindo, alegando que “Nunca homem algum falou assim como este homem” (v.46). O capítulo oito inicia dizendo que Jesus deslocou-se para o Monte das Oliveiras e que, na sequência, retornou ao Templo — certamente em suas imediações —, e ali ensinava quando lhe trouxeram uma mulher, supostamente, apanhada em adultério (Jo 8.1-11). A manobra tem claramente como objetivo embaraçar Jesus, mas Ele se sai de forma magistral e deixa os tentadores embasbacados. Em seguida Jesus profere um discurso sobre a sua missão, quando mais uma vez os judeus se revoltam e querem matá-lo (Jo 8.12-59). Assim, o Quarto Evangelho prepara os seus destinatários para o próximo sinal que é uma resposta à acusação de que o Mestre era um “samaritano” e “endemoninhado” (v.48 cf. Jo 9.24-33 e 10.19-21) 7
Para Benny Aker, uma vez que nos “capítulos 7 e 8, uma série bastante longa de debates aconteceu durante a Festa dos Tabernáculos”, e que em tais debates “Jesus apresentou idéias transformadoras, particularmente relativas ao Messias e às cerimônias da festa ligadas à água e luz”, e que nenhum milagre aconteceu nos referidos capítulos, a “cura do cego no capítulo 9 apresenta o sinal que ilustra o significado de Jesus mudar a Festa dos Tabernáculos e, ao mesmo tempo, introduz material novo”8.  Assim, na opinião do mesmo autor, muito embora tal “cura tenha sucedido no sábado (v. 16), ainda deve ser conectada com a Festa dos Tabernáculos através do tema da luz”. Além disso, a outra “característica que a conecta com esta festa é o tanque de Siloé, para onde Jesus envia o cego para se lavar”. Aker informa que uma “procissão diária trazia água de lá para o altar durante a Festa dos Tabernáculos” e que, portanto, “o leitor deve entender a Festa dos Tabernáculos como pano de fundo”9.  Tendo esse conhecimento em mente, é possível pensar em termos geográficos no episódio que, pelo contexto, se dá nas proximidades tanto do Templo quanto do tanque de Siloé 10 , pois, conforme Craig Keener, os “cegos só conseguiam sobreviver com a caridade pública, e o melhor ponto para receber ajuda era próximo ao templo, onde passava muita gente, e as pessoas estariam inclinadas a pensar de forma mais caridosa (At 3.2)”11.  Tal detalhe lembra o fato de que a cura de uma pessoa sempre representava, além do livramento, uma restauração total, pois lhe devolvia, ou em alguns casos, lhe dava pela primeira vez, a dignidade. O episódio da cura do cego Bartimeu, relatada em Marcos 10.46-52, ilustra o ponto. Ao ser curado, imediatamente o cego lançou a capa de sobre si, peça que o identificava como alguém necessitado, pois ele agora estava ciente de que não mais necessitaria de tal peça. É o caso que está sendo considerado neste capítulo, pois na “identificação” do cego que fora curado, as pessoas diziam: “Não é este aquele que estava assentado e mendigava?” (v.8b). Como se pode ver, sem nenhuma dificuldade, a partir do “episódio como tal”, que este possui uma “estrutura muito linear”, diz Maggioni, pois “o milagre é narrado em poucas palavras (vv. 1-7), porque o centro do episódio não é o milagre e sim a discussão que suscita”12
 Ao se analisar o material é inevitável não perceber que a primeira questão a se destacar é a forma diferente com que o Senhor olha, ou percebe, o cego em relação ao colégio apostólico (vv.1,2). Enquanto Jesus o fita com o olhar cheio de bondade para ajudá-lo, os Doze veem uma oportunidade de se debater acerca da “causa”. Desde que a humanidade existe, o problema do mal, manifestado concretamente em seus corolários — enfermidades, catástrofes, guerras, fome, morte etc. —, sempre intrigou o ser humano exigindo deste uma explicação. Aker diz que muitos “judeus associavam sofrimento com pecado e criam que estes efeitos poderiam passar de geração em geração”, chegando ao exagero de pensar que até mesmo “o feto numa mulher grávida que adorava num templo pagão era culpado”13.  Juan Barreto e Juan Mateos, diz que de acordo com “a concepção corrente no judaísmo, a desgraça era efeito do pecado, que Deus castigava em proporção exata com a gravidade da culpa”, admitindo-se igualmente que “Deus podia castigar por amor, para provar o homem, e estes castigos, aceitos, produziam uma benção: vida longa, maior conhecimento da Lei e perdão dos pecados”14.  Todavia, arrazoavam que “nenhum castigo que procedesse de Deus podia impedir ao homem o estudo da Lei” e, por isso, tal deficiência, “portanto, não podia ser castigo de amor, mas só podia ser maldição”. Além disso, informam os mesmos autores, havia ainda “opiniões rabínicas segundo as quais a criança podia pecar no seio da mãe, mas era mais frequente pensar que os defeitos corporais congênitos eram devidos às faltas dos pais”15.  Na realidade, “Desde os dias do Israel primitivo (Êx 20.5), pecado e culpa eram transmitidas pelas gerações”, contudo, diz Aker, “Deus falou pela pregação do profeta Ezequiel contra o abuso deste ensino, dizendo que o indivíduo só é culpado por seu próprio pecado”16.  Neste caso específico, a “origem” da deficiência, esclareceu Jesus, nada tinha com pecado pessoal, ou seja, nem o cego pecou e muito menos seus pais, antes “foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus” (v.3b). 
Conforme já foi mencionado anteriormente, “os capítulos 7—8 apresentam Jesus ‘manifestado ao mundo’ como vida e luz, mas rejeitado”, para Dodd, tal “apresentação, com sua clara referência ao Prólogo, ocupa adequadamente a posição central no Livro dos Sinais”, isso porque, nos “três episódios precedentes, o aspecto da vida predominou (renascimento, água viva, zoopoiesis, pão da vida)17”.  Neste capítulo, apresenta-se um “episódio em que predomina o aspecto da luz”, ou seja, as “palavras-chave que indicam a conexão com o episódio precedente são phos eimi tou kosmou (9.5, repetindo 8.12)”18.  Portanto, é notório “que a cura do cego é concebida como um ‘sinal’ do triunfo da luz sobre as trevas, no sentido do Prólogo: a phos alethinon brilha nas trevas, e as trevas, longe de a ‘vencerem’, são derrotadas e dispersadas”. Além disso, Dodd defende que o “tema é ligado de modo subtil, segundo o estilo do autor, aos discursos sobre a vida, pelo reaparecimento do símbolo da água”. Em termos mais diretos, da mesma forma que “os homens ingressam na vida verdadeira através do nascimento pela água, assim recebem eles a verdadeira luz lavando-se com água”. Contudo, não qualquer água, pois assim “como a água da ‘purificação dos judeus’ se muda em vinho, e como a água do poço de Jacó é suplantada pela água que Cristo dá, assim a água da piscina produz a luz somente se se trata do verdadeiro ‘Siloé’, o Apestalmenos, o Filho que o Pai enviou”. Como se pode ver, “neste episódio o significado do semeion é exposto, não num discurso anexo, mas mediante breves indicações dentro da própria narrativa”19.  Entretanto, há um ponto na narrativa que precisa ser devidamente entendido. Apesar de reconhecer que o tema predominante neste episódio é a luz, e esta, sobretudo em contraposição às trevas, associando estas aos aspectos frios da religiosidade expressados na Festa dos Tabernáculos, diz Aker “Jesus”, na referida festa, “muda, cumpre e substitui todas estas expectativas e significados da luz”, acrescentando que no Quarto Evangelho, luz “também inclui revelação e julgamento”.  Tal reflexão concorda com a de Dodd que reconhece “que o tema dominante deste capítulo não é a vinda da luz como tal, mas seu efeito no julgamento”20, isto é, o “fato de que a vinda de Jesus traz luz para o mundo é afirmado simbolicamente com a máxima brevidade, e todo o peso é colocado no diálogo elaborado que apresenta dramaticamente o juízo em ação”21.  
Dentro do plano literário do Quarto Evangelho, o milagre possui uma função, ser sinal. Justamente por isso, Jesus sublinha a necessidade e a urgência de se trabalhar, isto é, realizar as “obras” de Deus (v.4) que, diz Aker, “é paralelo em alguns casos a ‘sinais’ neste Evangelho” e, portanto, diz respeito “à atividade salvadora de Deus em Jesus e são de natureza milagrosa”, sendo “semelhantes a alguns milagres nos outros Evangelhos que também são eventos salvadores”22.  O que observa o restante do versículo quatro bem como o versículo cinco — “a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo” —, reflete que o Senhor é plenamente cônscio de que sua “hora”, terrenamente falando, já está se aproximando (Jo 17.1), e é necessário fazer as obras de Deus enquanto é “dia”, com o objetivo de socorrer pessoalmente a alguns e globalmente salvar a todos que, diante dos sinais, decidirão se vão ou não crer, sendo esta a verdadeira “obra de Deus” (Jo 6.26-29). Assim, sem mais delongas o Mestre cospe no chão, faz um lodo, ou barro, e unta os olhos do cego e, na sequência, o instrui que vá ao tanque de Siloé e se lave. Sem qualquer objeção, o homem vai, faz o que Jesus disse e volta enxergando (vv.6,7). Aker diz que ao misturar saliva com barro, Jesus “reflete sutilmente a criação em Gênesis 1.1-3, na qual no primeiro dia Ele fez os céus e a terra, ou seja, a terra e a água, e a luz”, portanto, “Jesus é o que traz nova vida e visão, temas deste Evangelho”23.  Alinha-se a esta interpretação Juan Barreto e Juan Mateos, dizendo que o “barro alude à criação do homem” e, ainda que “em Gn 2,7 se diga que Deus o ‘modelou’ do ‘pó’ da terra (argila do solo)”, ao se empregar o “barro, Jesus reproduz simbolicamente a criação do homem”24.  Como se pode ver, o “relato do milagre é breve e sóbrio”, pois sua finalidade era introduzir a questão, ou seja, mesmo a “longa discussão não tem antes de tudo finalidade apologética, ou seja, de demonstrar, como que por meio de um processo, a realidade do milagre”, antes, completa Maggioni, “quer relevar as diversas posições ante Jesus, as diversas reações defronte à verdade”25
Como a “verdade” para os religiosos era a opinião deles, evidentemente que mesmo vendo o sinal realizado por Jesus eles então preferiam não enxergá-lo, constituindo-se neste caso num flagrante ato de inversão de papéis — o cego que antes, literalmente, não enxergava, passa a ver, tanto física quanto espiritualmente, pois primeiramente identifica o Senhor como “um homem chamado Jesus” (v.11), posteriormente como um profeta (v.17) e, finalmente, como um enviado de Deus (v.33) —, pois os que diziam ter Deus e, portanto, enxergar, expulsam o agora ex-cego (v.34b), pois preferem negar o inegável. Encontrado, posteriormente, pelo Senhor, e inquirido acerca de se ele cria no Filho de Deus, o homem então responde que quer saber quem é este para que então possa crer (vv.35,36). O Mestre então responde que é Ele mesmo e imediatamente o ex-cego creu e o adorou (vv.37,38). Aqui se completa, ou revela-se, a “obra de Deus” mencionada em João 6.29 e que o judeu objetivava cumprir para tornar-se digno representante do povo de Deus (Jo 6.28). Entretanto, tal obra, não consiste em qualquer tipo de ativismo religioso, mas na simples crença, e confissão, de Jesus como Filho de Deus. É justamente por isso que os líderes religiosos que se achavam “iluminados” foram apontados por Jesus como pecadores conscientes, pois se eles se reconhecessem “cegos” (o que na verdade eram, cf. Mt 15.14), não seriam culpados, mas como se achavam visionários, argutos e instrutores, eram então considerados pelo Senhor como pessoas em permanente estado de pecaminosidade (vv.40,41). Cumpre-se o que o Senhor havia dito em João 3.16-21: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus”.
                                                                       
*Adquira o livro do trimestre de autoria de CARVALHO, César Moisés. Milagres de Jesus:  A Fé Realizando o Impossível. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Lição 07 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do Céu Porque Ele me dá Forças - Berçário.

Lição 7 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me dá forças 

 3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus os fortalece e os acompanha a todos os lugares.

É hora do versículo: “Ele é o Deus que me dá forças [...]” (Salmos 18.32).

Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos confiar que o Papai do Céu está sempre conosco. Ele fez as frutas, verduras e legumes para ser o nosso alimento e nos tornar muito fortes e saudáveis. Por isso, o bebê deve comer toda a sua comidinha saudável e fugir dos doces e guloseimas.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças marcarem quais desses alimentos elas comem, e são seus favoritos, para crescerem fortes e saudáveis.
licao7.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.  

Lição 07 - 3º Trimestre 2018 - Samuel Ajuda Eli no Templo - Maternal.

Lição 7 - Samuel ajuda Eli no templo

 3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Salientar à criança que ajudar a cuidar da Igreja é um serviço que ela pode fazer para Deus desde agora.
Para guardar no coração: “[...] O menino Samuel ficou em Siló [...], como ajudante do sacerdote Eli”  (1 Sm  2.11).
Seja bem-vindo
“A sala deve estar limpa e iluminada, para isso, chegue cedo, antes das crianças. Demonstre satisfação ao cumprimentá-las. Dê ocupação aos que chegarem mais cedo. Criança gosta de estar sempre fazendo algo e você estará evitando problemas de indisciplina.
Receba os visitantes com a mesma atenção, determine alguma atividade para eles. Cante corinhos alegres enquanto um aluno recolhe a oferta. Faça uma oração com a classe para iniciar a aula.
Incentive os alunos a cumprimentarem uns aos outros. Deus deseja que vivamos em união com todos. Caso haja visitantes, faça uma apresentação especial. Em seguida, ore para iniciar a aula” (Verônica Araujo).
Subsídio professor
“Professor(a), o ensino consiste na orientação que se deve dar aos alunos em seu aprendizado. A tarefa do professor(a) não se resume em simplesmente apresentar os fatos à sua classe, mas em conduzi-la até o ponto de encontrar as devidas conclusões.
Afinal, o que você faz é relevante em virtude do que leva seus alunos a fazerem. Em outras palavras, o educador não deve somente apontar aos alunos o caminho do conhecimento e da aprendizagem, mas antes, conduzi-lo diligentemente ao longo desse caminho. A missão do professor é estimular a busca do conhecimento.
A educação cristã não consiste em que coloquemos algo sobre nossos alunos, mas sim em que contribuamos para que alguma coisa aconteça dentro deles. Aquilo que eles tornarem sob a nossa orientação, servirá como prova do que de fato representou o nosso ensino” (Verônica Araujo).
Oficina de ideiasDistribua papel, lápis e giz de cera e peça que as crianças façam um desenho representando algo que elas possam fazer para ajudar na Casa de Deus, a igreja. Fale das coisas que agradam a Deus, como por exemplo: ofertar, orar, cantar, ajudar a tia a guardar os lápis, etc.
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 1.20-28; 2.11-26. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 07 - 3º Trimestre 2018 - A Amiga que Derramou Perfume em Jesus - Jd. Infância.

Lição 7 - A Amiga que Derramou Perfume em Jesus

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que Jesus nos dá muitos presentes, inclusive o mais especial: a Salvação; e aprender que os verdadeiros amigos do Papai do Céu também lhe presenteiam, com adoração sincera e obediência à sua Palavra.
É hora do versículo: “O que posso eu oferecer a Deus, o Senhor, por tudo de bom que ele me tem dado?” (Sl 116.12).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história da mulher que derramou perfume nos pés de Jesus, que aquele gesto foi uma forma de adoração. Ela presenteou Jesus com uma atitude muito bonita da época e ainda gastou o seu dinheiro comprando o melhor perfume. Jesus está à procura de pessoas que lhe obedeçam e lhe ofereçam adoração sincera, do fundo do coração.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho da mulher que derramou o perfume nos pés de Jesus e secou com os seus cabelos. Reforce com as crianças que devemos oferecer para Jesus o que temos de melhor: o nosso coração sincero e uma verdadeira adoração.
licao7.jardim
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.