sábado, 8 de setembro de 2018

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - A Lâmpada Arderá Continuamente - Adultos.

Lição 11 - A Lâmpada Arderá Continuamente

3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
A lâmpada no Tabernáculo não poderia se apagar.
ESBOÇO GERAL
I – O CANDELABRO DE OURO
II – JESUS, A LUZ ETERNA E PERFEITA
III – MANTENDO A LUZ BRILHANDO CONTINUAMENTE
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que assim como as lâmpadas do Tabernáculo brilhavam continuamente, devemos nós resplandecer neste mundo de trevas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar a tipologia do candelabro de ouro;
Saber que Jesus é a luz eterna e perfeita;
Compreender que precisamos manter a luz brilhando continuamente.
A LUZ DIVINA, ÚNICA E IMPRESCINDÍVEL
Pr. Claudionor de Andrade
Antes de conceituarmos a luz divina, buscaremos definir a luz em si mesma. Não será uma tarefa fácil. Apesar de a vermos do primeiro ao último arrebol, ainda não sabemos como defini-la adequadamente. Se o conceito é difícil, como será possível a descrição? Os físicos mais abalizados veem-se ainda perplexos ante as maravilhas de um fenômeno que, embora comum, ainda se revela incomum nos tratados e compêndios. 
A definição da luz
Se formos a um dicionário da língua portuguesa, leremos uma definição que não irá além destas palavras: iluminação que, tendo como fonte o Sol, ilumina a Terra e os demais corpos da Galáxia. Mais adiante, nesse mesmo léxico, deparar-nos-emos com este complemento conceitual: claridade que parte de alguma fonte luminosa, e ilumina áreas escuras.
As fontes de luz variam em tamanho, potência e cor. Vai do Sol, poetizado como o astro-rei, à lamparina que brilha fracamente na casa do humilde campônio. Mas, quer o primeiro, quer a segunda, ambos simbolizam o Evangelho de Cristo. Nalgumas ocasiões, a mensagem da cruz resplende como no dia de Pentecostes, em Jerusalém. Noutras, tremeluz num folhetozinho já sujo e de letras escondidas; lamparina quase apagada. Seja como for, a Palavra de Deus jamais deixa de refulgir nas trevas. Quanto à cor, apesar das lentes e vidros que se antepõem às suas fontes, a luz será sempre clara e bela.
Vejamos, agora, como a física vê a luz. Aos olhos dessa ciência, a luz não passa de uma onda eletromagnética; sua extensão compreende ondas que, em intervalos regulares, possibilitam a sua visibilidade. Ela pode ser descrita também como a radiação eletromagnética, que se situa entre as radiações infravermelha e ultravioleta. Eis aqui as três grandezas básicas da luz: intensidade, frequência e polaridade.
Já que definimos razoavelmente a luz, de acordo com a nomenclatura da física, olhemo-la, doravante, a partir do prisma profético e apostólico. Nesse sentido, a luz vai sempre além da luz.
A luz no Antigo Testamento
Nos prolegômenos teológicos, aprendi que a Bíblia, conquanto não seja um livro científico, não contradiz a verdadeira ciência. Até hoje não descobri a mínima contradição entre a Palavra de Deus e os fatos comprovadamente científicos. Quanto à teoria da evolução, levemos em conta que este palavrório todo jamais saiu do campo das hipóteses desprezíveis.
Sem mais tardança, entremos a examinar a visão hebraica da luz. No terceiro versículo de Gênesis, lemos: “Disse Deus: Haja luz; e houve luz” (Gn 1.3). Logo após o aparecimento da luz, a que convencionamos chamar de cósmica, manifesta-se o Criador acerca de sua obra: “E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.” (Gn 1.4).
A luz já existia, mas ainda não tinha nome. Como alcunhá-la no início da criação? Mas Deus, que jamais teve dificuldades para encontrar palavras, vocábulos e termos, apresentou uma nomenclatura que, embora diversa nas línguas humanas, jamais deixou de ser eufônica e poética em todos os idiomas. Narra o autor sagrado o ornato da linguística divina: “Chamou Deus à luz Dia e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (Gn 1.5).
Recorramos ao léxico hebraico, para uma definição mais precisa do vocábulo “luz” no idioma do Antigo Testamento. A palavra 'owr, na língua hebraica, traduzida em nossas bíblias como luz, traz uma gama considerável de significados: luz do dia, luz sideral, aurora, brilho, resplendor. A luz era empregada também como sinônimo de instrução, de prosperidade e da própria verdade. Por essa razão, Jeová era visto, pelos santos profetas, como a Luz de Israel.
Na devoção dos salmos, o rosto de Jeová é descrito como a luz imprescindível; sem ela, a vida é impossível. Num momento de perplexidade, roga Davi ao Senhor: “Há muitos que dizem: Quem nos dará a conhecer o bem? SENHOR, levanta sobre nós a luz do teu rosto” (Sl 4.6, ARA). Por isso, o sumo sacerdote despedia a congregação de Israel com uma bênção que, entre as menções às bondades divinas, havia uma referência à luz do rosto de Jeová: “O SENHOR te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz” (Nm 6.24-26, ARA).
Nas palavras dessa belíssima liturgia, o rosto de Jeová é descrito como o Sol em sua máxima resplandecência; uma luz além da luz. E, rebrilhando dessa forma sobre o peregrino, reunia este força e graça para superar o insuperável. Sem o rosto divino a resplender em nossa alma, jazemos em trevas. Mas, raiando em nosso coração, as mesmas trevas fazem-se luz.
A luz de Jeová é necessária ao indivíduo; às nações, insubstituível. Por esse motivo, o salmista, considerando a experiência de Israel, louva ao Senhor: “Bem-aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo, que anda, ó SENHOR, na luz da tua presença” (Sl 89.15, ARA).
 Se os israelitas tinham como luz a Jeová, não deveriam retê-la; era a sua obrigação profética e sacerdotal apregoar a Palavra de Deus a todos os gentios; missão primordial. No espírito desse reclamo, Isaías exorta, falando pelo Senhor, o remanescente fiel: “Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios” (Is 42.6, ARA).
Nessa profecia, há uma dupla referência. No plano inicial, a palavra é dirigida a Israel. Já no seguinte, a profecia refere-se ao messiado de Jesus Cristo, que haveria de nascer 700 anos depois. Luz por luz, o Filho de Deus levantar-se-ia para iluminar os filhos de Abraão e os descendentes de Noé, que se haviam espalhados a partir da torre de Babel. O Evangelho de Cristo, qual benfazejo sol, espargiria sua luz, indistintamente, sobre as famílias semitas, jafetitas e camitas.
A luz em o Novo Testamento
No primeiro capítulo do Evangelho de João, somos agraciados com um gênesis admiravelmente interpretado à luz de Jesus Cristo. Já em suas palavras iniciais, é-nos facultado ver, ali, em plena criação e junto ao Criador, o Verbo a criar os Céus, a Terra, o reino vegetal, o império animal e, primordialmente, o ser humano. Sem o Filho, nada do que existe, existiria. Ele é ação executiva do Pai.
No gênesis joanino, encontramos a luz já no quarto versículo: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.4, ARA). Na frase seguinte, o Evangelista descreve o ministério da luz: “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (Jo 1.5, ARA). Nesse princípio, a luz não precisa de ajuda para separar-se das trevas. Vencendo penumbras e escuridões, ela resplandece em trevas espirituais, morais, emocionais e éticas. Até mesmo nas trevas teológicas, resplandece ela; nada a pode conter; irresistível.
Agora, numa pausa linguística, examinemos a palavra “luz”, de acordo com o idioma que serviu de plataforma ao Novo Testamento.
Segundo a mitologia grega, a luz origina-se de Phosphorus, uma divindade menor responsável pela claridade do Cosmos. Filho de Eos, a deusa da aurora, o Phosphorus era reverenciado como a Estrela da Alva. Desse substantivo, originou-se o vocábulo phos, traduzido em português como “luz”.
Despido já das roupagens mitológicas, o termo phos seria largamente usado pelos autores do Novo Testamento. Encontramo-lo nos evangelhos, nas epístolas e na revelação final. Examinemos, com mais atenção, essa palavra tão significativa e tão bela. Além de sua primitiva significação, ela é usada para representar a claridade de um candeeiro, o clarão de uma tocha, o brilho de uma estrela e o resplendor do Sol.
Metaforicamente, representa Deus, a verdade, o conhecimento, a pureza e a razão. Todavia, a maior imagem que a luz pode evocar é a do Filho de Deus que, na rude cruz, deu-se em resgate por nossas almas. Ele é a luz profetizada por Isaías, que começaria a alumiar o mundo a partir da Galileia dos gentios:
Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz. (Is 9.1,2, ARA)
Com base nessa passagem, já nos é possível definir uma teologia da luz. Em seguida, estudaremos as implicações do candelabro do Tabernáculo Santo na soteriologia do Testamento Novo.      
A teologia da luz
A teologia da luz nada mais é do que a doutrina que ensina ser Deus o pai das luzes; alumiar é a sua função. Ele não se limita a espargir luz sobre as trevas espirituais; deleita-se também em esclarecer as simples e elementares dúvidas intelectuais. Se estamos emocionalmente obscurecidos, aclara-nos Ele os sentimentos; ilumina-nos os recônditos do coração e faz-nos a alma brilhar.
Para simbolizar a luz por excelência — Jesus em Deus —, ordenou Moisés o fabrico da mais bela mobília do Tabernáculo, que, hoje, serve de símbolo ao Estado de Israel. 
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço:  Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. ) 
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Armínio - O Equilíbrio da Reforma - Adolescentes.

Lição 10 - Armínio: O Equilíbrio da Reforma

 3º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO:JACÓ ARMÍNIO: “UMA BOA CONSCIÊNCIA É UM PARAÍSO”
JACÓ ARMÍNIO: “DEUS AMOU O MUNDO”
OBJETIVOS
Relatar a biografia de Armínio;
Ensinar os principais pontos do Arminianismo;
Alertar sobre a possibilidade de se perder a salvação.
A ABRAGÊNCIA UNIVERSAL DA SALVAÇÃO
Marcelo Oliveira de Oliveira 1
A salvação em Cristo abrange poucas pessoas escolhidas pelo decreto de Deus ou a qualquer ser humano que se arrepende de seus pecados e crê no Unigênito Filho do Pai?
Esta lição retoma uma discussão de séculos, que no lugar de origem dela se encontra superada, mas floresceu aqui no Brasil. Em primeiro lugar é importante ressaltar que não podemos fazer da boa exposição teológica um campo de batalha e de agressões pessoais, pois quem se compreende tanto arminiano quanto calvinista herdarão o mesmo céu. Entretanto, é verdade que nós, os pentecostais, nos identificamos mais com a teologia clássica arminiana, que infelizmente, e é verdade, encontra-se desconhecida por muitos pentecostais.
Uma teologia que destaca o caráter amoroso, bondoso e justo de Deus
Diferente do que muitos propalam, a teologia arminiana não está centrada no livre-arbítrio humano, mas no caráter amoroso e justo de Deus. Segundo o teólogo Roger E. Olson, na obra Teologia Arminiana: Mitos e Realidades, a preocupação primária de Jacó Armínio foi o compromisso com a bondade de Deus, sendo Jesus Cristo a maior e a melhor prova de que o caráter do Criador foi revelado nas Escrituras como compassivo, misericordioso, amável e justo. Ora, a epístola de Paulo aos Colossensses diz que em Cristo “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). De modo que um dos Evangelhos narra essa mesma verdade da carta paulina, pronunciada e confirmada pelo próprio Senhor Jesus (Jo 12.44,45; cf; Jo 14.9-14). Por isso, como Roger Olson diz, podemos afirmar objetivamente sobre Armínio: “Sua teologia é cristocêntrica”. Sim, é uma teologia que enaltece o nosso Senhor Jesus e exalta o Deus Pai Todo-Poderoso. 
Uma teologia que destaca a vontade de Deus em salvar todas as pessoas
Baseado nessa compaixão, misericórdia, amor e justiça, que o plano salvífico divino, executado por Jesus Cristo, o seu único Filho, proveu salvação ao ser humano. Em Jesus, Deus se mostrou misericordioso, bondoso, amoroso e justo; logo, não haveria o porquê de o Pai enviar o seu Filho, fazê-lo passar pelo processo de crucificação, morte e ressurreição, ordenando os discípulos, após de batizados no Espírito Santo, que proclamassem o Evangelho a toda a criatura (Mc 16.15; cf. At 1.8), e tivesse como objetivo apenas salvar um “grupo fechado de pessoas”. A partir desse projeto salvífico estava clara a intenção de Deus, desde a fundação do mundo, de salvar integralmente o ser humano e, com base em sua bondade, amor e justiça, e por intermédio do Espírito Santo, a partir da graça preveniente, dar condição ao ser humano de não resistir a maravilhosa oferta de salvação. Entretanto, o Senhor Jesus deixou patente a responsabilidade humana, e as suas implicações, de rejeitar consciente e deliberadamente a salvação operada por Deus em Cristo Jesus (Jo 3.16-18).  Aqui, o livre-arbítrio na teologia de Armínio torna-se secundário, pois o que se destaca claramente são o amor, a bondade e a justiça de Deus.
Texto publicado, mas levemente adaptado, na revista Ensinador Cristão, nº 72, Editora CPAD, 2017, p.39.

1 Revisor da revista Lições Bíblicas Adultos (CPAD); Comentarista do Currículo Infanto-Juvenil (CPAD); Articulista da revista Ensinador Cristão (CPAD); Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras e pós-graduando em Educação.   
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Jesus Lava os Pés dos Discípulos - Pré Adolescentes.

Lição 10 - Jesus lava os pés dos discípulos

 3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 13.1-17.
Olá prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito da humildade. Vez por outra o Mestre reunia os discípulos para tratar deste assunto tão importante para a conduta cristã. O fato de Jesus ter se inclinado para lavar os pés dos seus discípulos revela que Ele não apenas ensinou com palavras, mas também demonstrou com atitudes qual deveria ser o comportamento daqueles que afirmam pertencer ao Reino Celestial. Assim também não deveria haver diferença entre os discípulos sobre qual seria o mais importante ou mesmo o mais dedicado (cf. Mt 20.25-28). Afinal de contas, o objetivo da missão para a qual foram escolhidos situava-se em alcançar pessoas para a salvação. O convite para compor aquele grupo seleto que receberia a incumbência de levar a mensagem do Reino de Deus ao mundo não se tratava de torná-los famosos ou bem vistos na sociedade, antes a proposta de Jesus era capacitá-los e ensiná-los que o amor de Deus deveria ser a base para que a igreja, prestes a surgir, assumisse o seu papel de relevância na sociedade (cf. Jo 13.34,35).
1. Jesus, a maior referência de humildade. Jesus, ao reunir-se com os discípulos, fez algo até então inesperado para sua posição de mestre. Nosso Senhor despiu-se das suas vestes, cingiu-se com uma toalha e tomou uma bacia com água. Em seguida, começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha, um após o outro (Jo 13.3-5). A princípio, os discípulos não entenderam o que Jesus estava fazendo, mas assim permitiram como um gesto de submissão. Após finalizar o ato com todos os seus discípulos, Jesus toma assento e começa a ensiná-los que do mesmo modo deveriam dispor-se a “lavar os pés uns dos outros”. O ato ilustrado por Jesus não se tratava de uma espécie de ritual litúrgico ordenado aos discípulos e que deveria ser lembrado em cada ocasião que se reunissem como era feito na santa ceia. Antes, tratava-se de uma ilustração que tinha como objetivo ensiná-los que servir uns aos outros é um dever de todos os integrantes do Reino de Deus (cf. Gl 5.13,14). Neste caso não deveria haver diferença entre eles, mas todos deveriam ser tratados como irmãos e trabalharem em comum acordo pela salvação e bem-estar da comunidade cristã que estava prestes a se formar (cf. At 2.42-44). A humildade de Cristo é um dos maiores ensinamentos deixados à sua igreja.
2. Chamados para um ministério excelente. Diferentemente do que muitos podem imaginar o ministério de Cristo não foi marcado pela fama e prestígio. Embora Jesus tenha se tornado conhecido devido à imensa quantidade de milagres que realizou, em muitas ocasiões, o Mestre foi perseguido pelos fariseus e religiosos que procuravam algum motivo para difamarem a honra de nosso Senhor (Mc 3.2; 10.2). Semelhantemente, seus discípulos deveriam enfrentar as hostilidades dos judeus por conta da mensagem que pregavam. Após a ascensão de Jesus, observa-se que a perseguição tomou força significativa, principalmente, em Jerusalém (cf. At 8.1; 11.19-21). Com o efeito das perseguições também vieram as oportunidades. O que parecia ser a ruína da igreja, Deus usou para que o evangelho fosse pregado em regiões fora de Israel para onde os discípulos se espalharam. Esse fato comprova o que Jesus havia anunciado aos discípulos antes da sua crucificação, que eles enfrentariam aflições neste mundo, mas deveriam manter o bom ânimo, pois Ele havia vencido o mundo (cf. Jo 16.33).
Finalmente, o que podemos concluir a respeito desta reflexão é que a humildade é uma virtude que deve acompanhar os discípulos de Jesus. Essa mesma humildade não diz respeito ao discurso que a igreja professa ou mesmo ao status que carrega, e sim ao ideal de serviço demonstrado no comportamento de um irmão para com o outro ou mesmo na busca pelos que estão perdidos. Vale ressaltar que a lição da humildade foi várias vezes ensinada pelo Mestre durante o seu ministério terreno, e ainda predomina mediante a reflexão da sua santa Palavra nos dias atuais.
Aproveite para conversar com seus alunos a respeito da necessidade de prestarem serviço uns aos outros. Organize um evento social (pode ser a comemoração dos aniversariantes do mês) com seus alunos para compartilharem a amizade, e solicite que durante este momento um aluno sirva ao outro. Esta é uma forma de estimulá-los ao serviço. Reforce que Jesus nos deu o maior exemplo de serviço entregando a própria vida em favor dos seus amigos. Não existe maior demonstração de amor e humildade.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Samuel, Um Profeta Obediente à voz de Deus - Juniores.

Lição 10 - Samuel, um profeta obediente à voz de Deus

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico: 1 Samuel 3.1-21.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos serão estimulados a pensarem com muita seriedade a respeito do chamado de Deus para a vida deles. O Senhor requer responsabilidade no serviço da sua obra. Ele espera que seus servos realizem a sua obra com comprometimento e sem superficialidade. Na história de hoje, seus alunos aprenderão com o exemplo de Samuel que Deus o chamou quando não havia mais pessoas dispostas a serem usadas por Deus para mostrarem ao povo o caminho certo que deveriam seguir. “A palavra do Senhor era de muita valia” nos dias de Samuel. Semelhantemente, nos dias atuais, ouvimos muitas pessoas utilizarem o nome de Deus e afirmarem terminantemente que “Deus falou”. Infelizmente, muitos pensam estar ouvindo a voz de Deus quando na verdade estão ouvindo a voz do próprio coração. Isso não significa que Deus deixou de falar ou esteja em silêncio, como esteve nos dias de Samuel. Mas é preciso discernir a voz do Senhor para que tenhamos a intimidade e comunhão verdadeira com o seu santo Espírito.
1. A desobediência de Eli. A desobediência do sacerdote Eli levou à destruição de seu ministério e sua família. Seu exemplo nos mostra que a falta de comprometimento com a Palavra de Deus e o exercício superficial do ministério resultam em morte e decadência espiritual (1 Sm 2.27-36). O maior pecado de Eli foi ter desprezado a Deus em seu ministério. Ele já não repreendia seus filhos, mas permitia que pecassem descaradamente e ainda encobria o que faziam (3.13,14). Esse comportamento de Eli trouxe graves consequências para sua vida em vários sentidos (4.11-17).
2. O chamado de Samuel. Deus escolheu Samuel para anunciar a sua mensagem em tempos difíceis. O período dos juízes foi um tempo conturbado para a nação de Israel, pois várias vezes o povo se distanciava de Deus e se voltava para a idolatria (cf. Jz 2.16-19). Por conta disso, Deus permitiu que o sofrimento e as guerras se levantassem a fim de que os israelitas se arrependessem de seus pecados (2.20-23). Neste tempo, Deus usou o jovem Samuel para anunciar tudo o que havia determinado que se cumprisse à casa de Eli. Ali iniciava o ministério profético de Samuel. Depois de um tempo, ele ainda foi juiz sobre a nação e usado por Deus para ungir dois reis sobre a casa de Israel (cf. 1 Sm 10.1; 16.13). Samuel teve um ministério excelente porque confiou no Senhor e fez a sua vontade.
3. Um chamado para tempos difíceis. Deus chamou Samuel em tempos difíceis quando a palavra do Senhor era de muita valia (1 Sm 3.1). A realidade de Samuel não é diferente da nossa, pois assim como nos dias de Samuel os que exerciam o ministério na Casa de Deus não o faziam com seriedade, há muitos ainda hoje que não fazem a obra de Deus com comprometimento e responsabilidade. Deus espera de seus “despenseiros”, isto é, daqueles que Ele instituiu como administradores da sua obra, que exerçam o serviço de maneira honesta e sem interesse (cf. 1 Co 4.2). Não foi fácil para o jovem Samuel, naquela ocasião, ter que anunciar a morte e decadência do principal sacerdote de Israel. Mas Deus o capacitou para que Ele exercesse o seu chamado com afinco e obtivesse o êxito esperado.
Considere estes aspectos encontrados na lição e compartilhe com seus alunos que a obediência e o comprometimento envolvem tudo o que fizermos para Deus. Seja no serviço de sua obra, em casa com a família, ou mesmo na escola, Deus espera encontrar em cada um de nós o mesmo sentimento que houve em Samuel: o amor e a dedicação a obra de Deus. A fidelidade de Samuel foi marcante por toda a sua vida. Ressalte que os seus alunos também podem ser fiéis e dedicados a Deus em sua obra.
Para reforçar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade: providencie cópias de uma caderneta de trabalho com o espaço para o aluno escrever as informações a seguir. Permita aos alunos colorirem a caderneta com lápis de cor e canetinha.
 CARTEIRA DE TRABALHO
EMPRESA: SEARA DO REINO DE DEUS
CONTRATANTE: SENHOR JESUS CRISTO
CARGO: SERVO DE DEUS
CONTRATADO: NOME DO ALUNO 
“O que vocês fizerem façam de todo o coração, como se estivessem servindo o Senhor e não as pessoas. Lembrem que o Senhor lhes dará como recompensa aquilo que ele tem guardado para o seu povo, pois o verdadeiro Senhor que vocês servem é Cristo.” Colossenses 3.23,24.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A História de Uma Vinha - Primários.

Lição 10 - A História de uma Vinha 

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda que a salvação de Deus não é por merecimento, mas por graça.
Ponto central: Trabalhar na obra de Deus é um privilégio.
Memória em ação: “Assim, aqueles que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros” (Mt 20.16).
     Querido (a) professor (a), na próxima aula vamos contar aos Primários sobre “a parábola dos trabalhadores na vinha”, que está presente em Mateus 20.1-16. Como está escrito em sua revista, nosso principal objetivo é que o aluno entenda que a salvação de Deus é um presente, não uma recompensa, ou seja, não é por merecimento, mas por graça.
      Ao longo da caminhada, conforme vamos internalizando a obediência às regras, mandamentos, doutrinas eclesiástica, somos tentados a nos sentir quase que merecedores da bênção de Deus. “Afinal, nós trabalhamos na obra, não faltamos à igreja, damos o dízimo, obedecemos todos os ritos, fazemos por onde”.
     Ainda que não admitamos assim, verbalmente, a sensação é esta. É uma tendência da natureza humana, por isso que diariamente precisamos estar diante do Espírito Santo, nos auto-examinarmos, lhe confessar cada mínima falha, nos humilhar em sua presença para não esquecer o quão imerecedores somos.
     Após recepcionar as crianças com entusiasmo e um bom momento de louvor, sente-as em círculo e pergunte: “Qual a diferença entre presente e recompensa?” Deixe-os que se expressem livremente e ofereça alguns exemplos, como: “Se sua mãe disser: ‘Filha, se você passar de ano, te darei a bicicleta que você deseja’. Seria um presente ou uma recompensa?”; “E se você participar de uma competição na escola e o seu time ganhar dos demais, então lhes derem medalhas ou troféu. É presente ou recompensa?” Explane outras situações presentes no contexto delas até que por fim diga: “E quando Jesus pagou na cruz um lugar no céu pra cada um de nós porque sabia que pelo nosso próprio esforço não conseguiríamos não pecar para entrar no céu. É uma recompensa? Nós merecemos? Nunca erramos nenhuma vezinha na vida?”.
    A fim de reforçar a lição e objetivo propostos em sua revista, após a história promova a seguinte atividade: Mostre para turma uma caixa de presente bem atrativa e pedaços de papel ao maço ou cartolina de cores variadas, como em tamanho de cartões ou bilhetes.
presente
      Com a caixa de presente fechada em suas mãos, despertando a curiosidade dos alunos, explique que, quando recebemos um presente, não podemos pagar por ele (até porque não há preço monetário que cubra o significado valioso deste gesto); não podemos devolver (mesmo se for algo extremamente caro, que você sabe que a outra pessoa se sacrificou e fez além do que ela podia, e do que você merecia).
       Diga que assim é a graça de Deus em nossas vidas, além do maior presente de todos, a salvação, ganhamos do Senhor dezenas de presentes diários, pelos quais nem merecemos e alguns até esquecemos de agradecer.
     Neste momento distribua os pedaços de papel, quantidade livre, e peça que escrevam ou desenhem coisas pelas quais são gratos ao Senhor que são presentes dEle em nossas vidas.
       Ao final, todos deverão colocar os papéis preenchidos dentro da caixa e no momento da oração de cada aula, a começar desta, cada um irá tirar algum papel para agradecer a Jesus juntos, em oração. 
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 11 - 3º Trimestre 2018 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro - Primários.

Lição 11 - O Homem Rico e o Pobre Lázaro

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que deve praticar a misericórdia com o seu próximo.
Ponto central: A maior riqueza que podemos ter é a vida eterna.
Memória em ação: “[...] ajuntem riquezas no céu, onde as traças e a ferrugem não podem destruí-las” (Mt 6.20).
    Querido (a) professor (a), nesse domingo vamos compartilhar com os Primários a “parábola do rico e o Lázaro”. Impressionante como a má distribuição de riquezas, as injustiças, desigualdades e demais mazelas sociais características do tempo e geografia do ministério terreno de Jesus também estão presentes em nosso espaço tempo e lugar hoje, infelizmente.  Inclusive os que são imensamente ricos, indiferentes aos extremamente pobres. Portanto, reflitamos na relevância e minúcias de lições desta parábola no nosso contexto.
      Os fariseus da época consideravam questões como saúde e riqueza uma prova do favor e recompensa de Deus sobre uma pessoa justa. Por isso, lemos as acusações que Jó enfrentou ao passar por aquelas provações.
     Hoje, apesar de dispormos da Bíblia que, claramente evidencia que o justo também passa por aflições, muitos são os religiosos que ainda pregam a prosperidade material como evidência da bênção de Deus e que qualquer um pode obtê-la. Sob a ótica política a visão é muito semelhante a dos que cegamente defendem a “meritocracia” – defesa de que numa sociedade os grupos que possuem mais méritos, conquistas e capital é porque foram mais “merecedores” dela, mais trabalhadores, dedicados ou talentosos do que os mais pobres ou até miseráveis, que estão em tal condição por não terem batalhado tanto quanto sua antítese. Ambos sem explicar contundentemente, entretanto, porque há tantos corruptos de caráter questionável, nascidos em “berço de ouro” (com inúmeras oportunidades exclusivas) que embora desonestos estão ricos e prósperos ao passo que milhares de trabalhadores aguerridos, batalhadores e honestos e extremamente pobres, que por mais honestos e dedicados que sejam não ultrapassam as cruéis barreiras socioeconômicas.
     Após a história converse com seus alunos sobre as coisas que tem verdadeiro valor, não uma roupa cara, um tênis de marca, um celular e videogame top de linha, etc. Se a pessoa não tiver um coração humilde voltado para o amor a Deus e ao próximo, nada disso adiantará quando sua eternidade for longe de Jesus, no inferno.
     Pergunte às crianças de que maneira podemos ajudar os mais pobres, como o Lázaro da história. Deixe que falem e tente aproveitar algumas sugestões das crianças. O ideal é que, com a permissão prévia do pastor e diretoria da Escola Dominical, você possa propor a sua turma um trabalho social. Veja o que melhor se aplica à realidade próxima de sua igreja, localidade, etc. E, claro, para onde o Espírito Santo lhe direcionar a ajudar. Pode ser uma instituição voltada aos idosos ou a órfãos, etc. Necessitados não faltam. Proponha que a turma se engaje em idéias para arrecadação de sextas básicas, produtos de higiene pessoas ou outras carências da instituição escolhida. Se for possível, converse com os pais, para que possam se envolver e irem todos juntos com a classe no dia da entrega.
     Ao final, orem juntos por esse trabalho a ser realizado e todos desse tipo. E, principalmente, orem por todas as pessoas que se encontram em situações de pobreza e abandono como vivia Lázaro, o personagem de nossa história que representa tantas vidas e sofrimentos reais.
     Que o Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A Amiga que Ajudava as Pessoas - Jd. Infância.

Lição 10 - A Amiga que Ajudava as Pessoas

3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão entender que os amigos de Jesus são generosos e gostam de ajudar; e saber que aqueles que assim o fazem são muito abençoados por Deus.
É hora do versículo: “Quem é bondoso será abençoado [...]” (Pv 22.9).
Nesta lição, as crianças aprenderão a história de uma mulher que era muito bondosa com as pessoas. Abra a Bíblia em Atos 9.36-42 onde se baseia a história de hoje e leia a narrativa diretamente do texto bíblico:
36 Na cidade de Jope havia uma seguidora de Jesus chamada Tabita. (Este nome em grego é Dorcas.) Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres.
37 Naqueles dias Dorcas ficou doente e morreu. Lavaram o corpo dela e depois o puseram num quarto do andar de cima.
38 Jope ficava perto de Lida. Quando os seguidores de Jesus em Jope souberam que Pedro estava em Lida, enviaram dois homens para levar-lhe o seguinte recado:— Por favor, venha depressa até Jope!
39 Então Pedro se aprontou e foi com eles. Quando chegou lá, eles o levaram para o quarto de cima. Todas as viúvas ficaram em volta dele, chorando e mostrando os vestidos e as outras roupas que Dorcas havia feito quando ainda vivia.
40 Então Pedro mandou que todos saíssem do quarto e em seguida se ajoelhou e orou. Depois virou-se para o corpo de Dorcas e disse:— Tabita, levante-se!Ela abriu os olhos e, quando viu Pedro, sentou-se.
41 Pedro pegou-a pela mão e ajudou-a a ficar de pé. Em seguida chamou toda a gente da igreja, inclusive as viúvas, e a entregou a eles viva.
42 As notícias a respeito disso se espalharam por toda a cidade de Jope, e muitos creram no Senhor.
Após realizar um breve resumo do relato bíblico com as crianças, atenha-se à seguinte frase: Ela usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres.
Pergunte se alguma criança conhece alguém como Dorcas.
Evidencie o trabalho social de sua igreja com as crianças.
Selecione imagens da internet ou de jornais e revistas apresentando o drama dos refugiados e moradores de rua que, atualmente, são os que mais podemos chamar a atenção para as suas necessidades básicas, tanto de moradia, roupas, alimento, etc...
Finalize esse período de conscientização promovendo também uma ação, lembrando que a fé sem as obras não demonstram para o mundo que somos verdadeiros cristãos em Jesus. 
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a imagem de um coração. Antes de sermos pessoas dispostas a ajudar os outros, precisamos que nossos corações sejam bondosos. Peça que as crianças sugiram algumas coisas que podem ser feitas para demonstrar amor com o próximo. Escreva no quadro para que as crianças possam copiar, escrevendo no coração. Reforce que essas ações devem estar no coração de todo cristão.
Sugestões para serem escritas nos corações:
Visitar creches e orfanatos levando roupas, brinquedos e alimentos;
Visitar abrigos que acolhem moradores de rua levando roupas, cobertores e alimentos;
Visitar abrigos de refugiados que fugiram de seus países onde corriam risco de morrer de fome ou pela guerra.
coraçãojardim
 


Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me Cura - Berçário.

Lição 10 - Louvo ao Papai do Céu porque Ele me cura 

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus é poderoso para curar as doenças.

É hora do versículo: “O Senhor [...] cura todas as minhas doenças” (Salmos 103.3).
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu tem poder para curar todas as doenças, todos os dodóis. Ele ama o bebê.
Não pense que deve ser dito muita coisa para o bebê porque ele não manterá a atenção presa em você por muito tempo. É melhor dizer poucas palavras, individualmente com cada bebê no colo, mas palavras que serão compreendidas, do que contar uma história enorme que não gerará aprendizado.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem a imagem do bebê que está doente. Esta atividade está mais indicada para as crianças com dois anos. Mostre o menino deitado e diga que o Papai do Céu é poderoso para curar o bebê.
bercario.bebedoente.licao10
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - As Mulheres Ajudam Jesus - Maternal.

Lição 10 - As mulheres ajudam Jesus 

Objetivo da lição: Certificar as crianças, principalmente as meninas, de que mulheres e homens têm o mesmo valor para Deus e podem ser igualmente úteis em seu Reino.

Para guardar no coração: “[...] Muitas outras mulheres [...]  ajudavam Jesus e os seus discípulos.” (Lc  8.3)
Seja bem-vindoReceba os visitantes com um cântico especial. Diga que é muito bom estarem todos na classe, porque hoje ouviremos uma história emocionante, sobre as mulheres que ajudaram Jesus.
Convide as crianças a louvarem a Deus por nos haver dado o seu Filho Jesus, que é a porta para entrarmos no céu e ficarmos perto dEle.
Ao recolher as ofertas, diga que Deus quer que a gente dê dinheiro para sustentar os missionários que estão em lugares longe daqui, contando a todas as pessoas que Jesus é a única porta para se entrar no céu e ficar perto de Deus.
Subsídio professor
“Os sacerdotes e os levitas tinham trabalhos diferentes dentro e em torno do Templo. Os sacerdotes estavam autorizados a executar os sacrifícios. Os levitas eram separados para ajudar os sacerdotes. Estes faziam o trabalho de anciãos, diáconos, administradores, assistentes e músicos; estavam também encarregados do transporte de utensílios e consertos, quando necessários. Tanto os sacerdotes quanto os levitas eram da tribo de Levi, mas os sacerdotes tinham de ser também descendentes de Arão, o primeiro sumo sacerdote de Israel [...] A adoração na Casa do Senhor não poderia ter acontecido sem os esforços combinados dos sacerdotes e dos levitas. Suas responsabilidades eram diferentes, mas igualmente importantes para o plano de Deus. Não importa qual seja o seu trabalho na igreja, você é importante para que a congregação funcione de modo saudável” (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD)
Oficina de ideiasDistribua massa de modelar, e incentive as crianças a fazerem pãezinhos, biscoitos, flores e objetos que elas gostariam de ofertar a Jesus. Conversem a respeito da história.
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 12.1-3. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Arrependimento - Juvenis.

Lição 10 - Arrependimento

 3º Trimestre de 2018
“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. ARREPENDIMENTO
2. SIGNIFICADO DE ARREPENDIMENTO
3. POR QUE NOS ARREPENDER?
OBJETIVOS
Ensinar o real significado do arrependimento.
Analisar a importância do arrependimento no contexto da salvação.
Enfatizar a necessidade de arrependimento individual.
     Querido (a) professor (a), evidentemente todos nós já precisamos pedir perdão a alguém, assim como recebermos tal pedido em algum momento. Por sermos tão diferentes, às vezes magoamos uns aos outros sem nem mesmo perceber. Talvez algo que para você não teria nenhum problema, para outrem implicaria em grande ofensa. De todo modo, intencional ou não, quem de nós, uma vez ferido, ainda mais por alguém que amamos, não valoriza receber um pedido de perdão? Sincero, com reconhecimento maduro, admitindo que realmente errou e se arrepende por ter te causado tal sofrimento.
     Agora pense no contrário. Alguém até te pedir desculpas, mas com uma postura arrogante, sem se responsabilizar pelo dano causado, quase alegando que o erro foi seu de se ofender por algo “sem importância”, desvalorizando ou desdenhando assim de seus sentimentos. Como você se sentiria? Provavelmente ficaria, no mínimo, ainda mais chateado, certo? E também preocupado. Porque, afinal, se a pessoa não reconhece aonde errou, ou não dá importância a tal erro, como vigiará para não repeti-lo com você!? 
     Da mesma maneira que nós, seres tão pequenos, valorizamos o arrependimento sincero, imagina o Deus santo e perfeito, que conhece até os nossos mais íntimos pensamentos. Arrependimento, portanto, é crucial para na dinâmica da salvação e relacionamento – com Deus e com o próximo.
      Explane essas questões para seus alunos. Se possível for, havendo tempo hábil, até os divida em grupos e proponha que montem um esquete sobre o tema “arrependimento”. Explique que esquete é uma pequena peça, uma breve encenação de curta duração e poucos atores, recursos e cenário, que transmite uma mensagem. É como visualizar uma parábola. Este é um poderoso recurso didático, muito útil para melhor compreensão e internalização da mensagem e objetivos propostos – tanto para quem cria e atua, como para quem assiste. E na faixa etária de seus juvenis, criativos e dinâmicos, tem um impacto ainda maior.            
     Frise que nem todos precisam participar encenando, podem colaborar apenas na criação da idéia e roteiro. Dependendo de seu tempo disponível em plano de aula, este pode ser um exercício iniciado neste, para ser apresentado no domingo que vem. 
      Ao longo de toda esta aula não perca de vista os objetivos propostos, se possível, sempre os elucidando com exemplos do contexto de seus alunos. Como conduzimos o assunto no início deste subsídio, é importante instigá-los, fazê-los entender profundamente a importância de um arrependimento sincero, de um coração contrito.
    Use o exemplo de Saul (1 Sm 15.24-35) e Davi (2 Sm 12.1-20 e Sl 51). Proponha à turma que analise estas duas situações e reações diante de um erro; a diferença entre arrependimento e remorso, ou ainda medo do que as pessoas vão dizer, como foi o caso de Saul, que pediu a Samuel para acompanhá-lo a fim de manter as aparências perante seus soldados. Já Davi se humilhou, jejuou, se vestiu de pano de saco e cinzas, e mesmo ao enfrentar a consequência de seu pecado vendo a morte de seu filho, ele adorou ao Senhor.
     O orgulho, vaidade, soberba foi o que levou Lúcifer à queda. E Satanás até hoje usa o mesmo para fazer cair também o ser humano. Por isso, precisamos sempre manter nosso coração moldável, corrigível, quebrantado e humilde perante o Senhor, e também para com as demais pessoas, especialmente quando errarmos. 
    De que adianta se sentir cheio de razão, mas estar vazio do Todo-Poderoso? De que vale mantermos as aparências diante dos homens, obter a admiração deles, mas sob o desprezo do Senhor? Ganhar uma “briga”, mas à custa da perda de um melhor amigo?
     Ao contrário do que muitos pensam, é preciso ser grande para se apequenar ao reconhecer que errou. Deus valoriza isso. Não por acaso, o arrependimento traz em si um paradoxo; ao passo que requer contrição, desconstrução e humilhação, esta “descida” é justamente o caminho que o “eleva” ao Senhor, que o conduz ao crescimento, evolução e honra. Lembremos da Palavra:
    “Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.
    Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração. Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo, em tristeza.
     Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tg 4.6-10)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula. 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - A Cura do Paralítico de Cafarnaum - Jovens.

Lição 10 - A Cura do Paralítico de Cafarnaum

3º Trimestre de 2018
Introdução
I-O Ministério de Jesus Cristo
II-Uma Grande Demonstração de Fé
III-Uma Restauração Completa
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Dissertar a respeito do ministério do Senhor Jesus Cristo tendo-o como modelo absoluto;
Valorizar a amizade sincera;
Categorizar a dupla restauração realizada por Jesus.
Palavras-chave: Milagre.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor César Moisés Carvalho:
A partir deste capítulo, a análise dos milagres dar-se-á de forma distinta das sete abordagens anteriores. A despeito de sua brevidade, apenas 16 capítulos e 678 versículos (na versão ARC), o referido Evangelho apresenta 17 milagres, ou seja, falando em termos percentuais, quase mais de um prodígio para cada capítulo. A importância bíblico-teológica do Evangelho de Marcos atualmente é algo indiscutível. Apesar de tal relevância já ter sido mencionada no capítulo dois, não é demais destacar que, além de ser o primeiro texto dessa natureza, ou seja, o primeiro dos demais, conforme lembra James Dunn, “Marcos [...] deu o passo lógico [...] de dar o título ‘Evangelho’ ao seu relato da missão de Jesus ― ‘Evangelho’ como um relato que culminou na morte e ressurreição de Jesus”1.  Na verdade, atribui-se a Marcos a criação de um gênero literário denominado evangelho, pois o material produzido por ele não se trata simplesmente de “uma biografia (bíos) de um grande homem, mas um Evangelho, o relato da missão de um homem em particular que tornou a salvação possível, um livro que é, ele próprio, um meio para chegar à salvação”.2  Evidentemente que, conforme observa o mesmo autor, é legítimo “considerar o Evangelho de Marcos como um desenvolvimento natural da fase oral”, pois é praticamente certo “que ele não foi escrito para a leitura privada de um indivíduo, mas para ser lido em voz alta diante de uma audiência”.3  E se por se viver em uma sociedade letrada há alguma desconfiança com as sociedades orais, ou cujas narrativas se baseavam na tradição oral, Dunn lembra ainda que, “antes de surgir a confiabilidade da imprensa, textos escritos geralmente eram tidos como menos confiáveis do que aquilo que a memória retinha por si mesma”.4  Portanto, o material que será base para o desenvolvimento da reflexão deste e dos próximos quatro capítulos, foi o primeiro a captar que a “mensagem sobre Jesus era boa-nova não só por causa do seu ensinamento nem porque ele foi um grande praticante de curas e milagres, mas porque sua morte e ressurreição trouxe perdão dos pecados e vida aos mortos”.5 
Não é toa que o texto marcano parece ser dividido com essa lógica, ou seja, “na primeira metade do Evangelho, predomina[...], em grande medida, os relatos sobre a missão muito efetiva de realização de curas e milagres por Jesus”, enquanto que apenas na “segunda metade que começamos a ouvir, e isto repetidamente, do sofrimento esperado de Jesus como o ponto alto no relato da paixão de Jesus”6.  A esse respeito, escreve o teólogo pentecostal, Jerry Camery-Hoggatt, dizendo que há duas seções principais neste Evangelho ― 1.2―8.30 e 8.22―15.39 ― e elas, como se pode ver pelo arranjo do capítulo oito, às vezes, se sobrepõe: “A primeira seção está dividida em sete subseções grandes, e a segunda em quatro”7.  Além disso, “regra geral, os capítulos 1 a 10 tendem a estar organizados por tema, ao passo que os capítulos 11 a 16 estão organizados por cronologia”.8  Na perspectiva do referido autor, o “livro começa com um cabeçalho curto (Mc 1.1) e termina com um epílogo curto (Mc 15.4―16.8)”.9  Assim, não há prejuízo algum do ponto de vista exegético, iniciar a análise dos milagres de Jesus, no Evangelho de Marcos, com o quarto deles (2.1-12). Não obstante, é preciso observar que, conforme disserta Camery-Hoggatt, o que se conhece como “história de milagre”, possui “elementos-padrão desta forma na antiga convenção literária”, posto que “os milagres relatados na literatura antiga ― judaica e cristã ―, [...] trazem semelhanças notáveis no formato”, e tal “padrão geral ocorre quase sempre na mesma sucessão e é encontrado ao longo das tradições, durante um extenso período de tempo e numa variedade de tipos de histórias de milagre”, sejam eles “curas, ressurreições, libertações de endemonhiados e milagres na natureza”.10  Apesar das semelhanças nas narrativas de milagres na literatura antiga, judaica e cristã, é preciso ressaltar igualmente as diferenças, pois enquanto a “tradição rabínica não sente nenhuma dificuldade em referir um milagre feito por um carismático em seu próprio benefício”, de acordo com Hugues Cousin, “a tradição evangélica, ao contrário, não contém nenhum milagre feito por Jesus em seu benefício pessoal”.11 
É apropriado que, dos elementos-padrão, o último tenha extraído um exemplo de aclamação da narrativa de milagre objeto do presente capítulo. O episódio, assim como o primeiro milagre deste Evangelho (1.21-28), se dá em Cafarnaum, cidade onde o Senhor se estabeleceu (2.1). Situada às margens do mar da Galileia, Cafarnanum tornou-se o local escolhido por Jesus para fixar residência após Ele deixar Nazaré (Mt 4.12,13; 9.1). Tal se deu, de acordo com o texto bíblico e como já foi comentado, para que se cumprisse o que fora predito pelo profeta Isaías (9.1,2 cf. Mt 4.14-16), isto é, que para um povo sem esperança, uma grande oportunidade chegara, pois desde que João Batista fora preso, “veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.14,15). Uma peculiaridade da “narração deste milagre” é que ela é “composta como um ‘sanduíche’”, ou seja, “a cura do paralítico está entrelaçada a uma controvérsia sobre a autoridade de Jesus para perdoar” e, com essa reação por uma parte da audiência ― os escribas ―, “o foco do relato é desviado da pessoa miraculada para a autoridade de Jesus”.12  Na verdade, esta é a primeira de uma série de cinco controvérsias que vão desde o presente episódio estendendo-se até o capítulo três e versículo seis. Contudo, o milagre em si, constitui uma narrativa cujo sentido, como já foi reiteradas vezes dito, extrapola o acontecimento em si. Assim, no caso deste, uma vez mais tal “sentido se encontra especialmente em palavras de Jesus” e, como explica o já citado Cousin, primeiramente, “o milagre é um convite premente à conversão” e, em “segundo lugar, o milagre é o sinal eficaz da vitória de Deus sobre Satã e da vinda de seu Reino”.13  Em relação ao milagre do paralítico de Cafarnaum, a abordagem de Jesus se dá por conta de que, “para as pessoas da Bíblia”, diz Klaus Berger, o “pecado e a culpa, a transgressão e o peso de consciência formam um emaranhado indestrinchável”.14                                                                             
*Adquira o livro do trimestre de autoria de CARVALHO, César Moisés. Milagres de Jesus: A Fé Realizando o Impossível. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 

1 DUNN, J. D. G. Jesus, Paulo e os Evangelhos, p.79.
2 Ibid., p.82.
3 Ibidem. Acerca desse aspecto, o teólogo pentecostal Jerry Camery-Hoggatt, diz que ao adotar um método de interpretação chamado de crítica da resposta do leitor, “descobrimos que Marcos é mais igual a um sermão narrativo do que a uma coletânea de detalhes históricos. É um tipo de pregação, e, comotoda pregação, tem uma relação complexa com o contexto: Primeiramente o pregador tenta ouvir o texto em seu contexto original, para depois destinar esse mesmo texto a um contexto novo e diferente, um no qual as verdadeiras questões da vida possam ser profundamente diferentes das questões para as quais o texto foi preparado” (Marcos In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p.161-62). Ele, inclusive, observa acerca do versículo de abertura do referido Evangelho, que se supunha “que neste ponto, o ‘leitor’, que lia o texto em voz alta para a igreja, faria uma pausa antes de se entregar à leitura do restante da narrativa” (Ibid., p.175).
4 Ibid., p.68.
5  Ibid., p.84-85.
6  Ibid., p.86.
7  CAMERY-HOGGATT, J. Marcos In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal, p.172.
8 Ibid., p.172-73.
9 Ibid., p.173. O leitor menos familiarizado pode “estranhar” o fato de o esboço terminar no versículo 8 do capítulo 16. O chamado “Fim mais longo” do Evangelho de Marcos (16.9-20) será abordado no capítulo 14 ― Deus continua realizando milagres ―, visto que este é o texto bíblico em que se fundamenta a 14ª lição da revista homônima deste livro.
10 Ibid., p.186. Para uma ampla discussão acerca das “narrativas de milagres” como gênero literário, o leitor poderá consultar BERGER, Klaus. As Formas Literárias do Novo Testamento. 1.ed. São Paulo: Loyola, 1998, p.276-287.
11 COUSIN, H. Narração de milagres em ambientes judeu e pagão, p.87.
12  Evangelhos e Atos dos Apóstolos, p.79.
13  COUSIN, H. Narração de milagres em ambientes judeu e pagão, p.88,89.
14  BERGER, K. É possível acreditar em milagres?, p.17.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 10 - 3º Trimestre 2018 - Ofertas Pacíficas para um Deus de Paz - Adultos.

Lição 10 - Ofertas Pacíficas para um Deus de Paz

 3º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Ofereçamos a Deus continuamente sacrifícios de louvor e adoração.

ESBOÇO GERAL
I – A EXCELÊNCIA DA OFERTA PACÍFICA
II – A OFERTA PACÍFICA NA HISTÓRIA SAGRADA
III – A OFERTA PACÍFICA NA VIDA DIÁRIA
OBJETIVO GERAL
Compreender que o crente oferece sacrifícios pacíficos a Deus quando pratica e semeia a paz do Senhor Jesus Cristo no poder do Espírito Santo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar a excelência da oferta pacífica;
Discutir a respeito da oferta pacífica na história sagrada;
Compreender a oferta pacífica na vida diária.
PAZ, UMA DEFINIÇÃO SEMPRE POSSÍVEL E ESPERADA
Pr. Claudionor de Andrade
Tenho para mim que a paz é caracterizada por uma serenidade íntima inexplicável. Foi o que Paulo escreveu aos irmãos de Filipos sempre às voltas com os inimigos da cruz: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7, ARA). Como explicar semelhante paz que amaina até o sol mais abrasador ou a tempestade mais bravia.
Em hebraico, a palavra paz vai além de um mero enfoque filosófico. O termo shalom, além de paz, evoca augúrios de saúde, prosperidade e autocontrole. Quando um judeu pergunta ao seu companheiro: “Como vai você?”. Em hebraico: Ma shlomĥa? Na verdade, indaga-lhe, antes de tudo: “Como vai a sua paz?”. Hoje, infelizmente, o poético e doce vocábulo foi reduzido a um trivial “oi” ou a um mero “olá”. É o que se observa no cotidiano israelense.
No grego, a palavra eirene, traduzida adequadamente para a língua portuguesa como paz, tem uma origem interessante, apesar da mitologia que a cerca. Irene era filha de Zeus e de Têmis. Juntamente com suas irmãs Eunomia e Dice, achava-se responsável pelo bom andamento das coisas. Enfim, a boa e solícita Irene tinha por tarefa zelar pelas afeições cósmicas. Se ela viesse a falhar, Céus e Terra perderiam toda a harmonia, melodia e ritmo; a música universal seria impossível.
Quando nos voltamos à Bíblia Sagrada, constatamos que a verdadeira paz vai além dos mitos e transcende as academias mais lógicas. Em Isaías, descobrimos que a paz tem como príncipe o Filho de Deus. O profeta, ao alinhar os principais títulos de Jesus Cristo, poeticamente anuncia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6, ARA).
Se a paz tem como príncipe o Senhor Jesus, como podemos defini-la? Antes de tudo, ela não é uma simples e expectada ausência de conflitos; ela é possível até mesmo em meio aos entreveros mais indescritíveis. Alguém, certa vez, pintou-a como um pássaro a cantar em plena tempestade. Enquanto tudo ruía à sua volta, a avezinha teimosamente canora trinava uma bela melodia ao Criador. Se na paz, não temos paz, como nos comportaremos num conflito? Foi o que o Senhor indagou ao seu profeta: “Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?” (Jr 12.5, ARA).
Às vezes, surpreendo-me na mesma condição de Jeremias. Embora tudo à minha volta rescenda à paz, acho-me em guerra comigo mesmo. Mas, como superar os conflitos que nos assolam a interioridade? A resposta é simples e teologicamente comezinha: encher-se do Espírito Santo, o promotor da paz por excelência.
(Texto extraído da obra “Adoração, Santidade e Serviço: Os Princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )
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