quarta-feira, 13 de março de 2019

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Deus Criou Meus Ouvidos - Berçário.

Lição 10 - Deus criou meus ouvidos

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Aprender que foi o Papai do Céu quem criou os nossos ouvidos.
É hora do versículo: “[...] as tuas mãos me criaram [...]” (Sl 119.73).
Nesta lição, as crianças aprenderão que Deus criou os seus ouvidos. Continuar reforçando  com a criança que o Papai do Céu nos criou e teve um cuidado especial em criar cada parte do nosso corpo, é fundamental para a criança reconhecer ainda mais que existe um Supremo Criador.
Não é fácil ensinar crianças pequenas, e não nos surpreende o fato de que as pessoas experimentam muitos métodos de ensino em busca do seu próprio método de ensinar. Se Deus lhe chamou para esta obra, lembre-se que Ele chamou você. Não é necessário falar com um tom de voz diferente, nem se tornar uma pessoa diferente na sala de aula. Portanto, enquanto fala, seja firme nas suas palavras mas demonstre amor enquanto ensina.
Ofereça instrumentos musicais para as crianças tocarem no momento do louvor.
ouvidos.licao10.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - A História da Mulher que Acreditou - Maternal.

Lição 10 - A história da mulher que acreditou

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que o aluno creia em Jesus como Médico dos médicos e tenha fé nEle para ser curada.
Para guardar no coração: “[...] você sarou porque teve fé [...]” (Lc 8.48).
Nesta lição, o aluno vai conhecer a história da mulher que sofria, havia muitos anos, com um sangramento. Certo dia ela soube que Jesus passaria perto dela e, então ela acreditou que seria curada por Jesus se pelo menos tocasse nas roupas de Jesus.
A criança do maternal tem um aumento significativo do seu vocabulário nesse período. Estas palavras são, em sua maioria, nomes de objetos. Existem inúmeras maneiras de ajudar seus alunos a aprender a nomear as coisas (objetos reais, desenhos ou ações). Peça que as crianças repitam as palavras. Encoraje-as a contar os fatos, utilizando a conversação como uma das atividades em grupo. Incentive o diálogo em todas as oportunidades. Aprenda a ver a conversa das crianças como uma das mais importantes atividades da sala de aula. Se não compreendermos a mente infantil, suas palavras podem nos levar a uma avaliação equivocada de sua maturidade. Existe uma tendência a entendermos nas palavras das crianças muito mais do que elas querem dizer. Não podemos projetar na fala da criança o nosso significado ou compreensão das palavras e conceitos.
Não devemos ter medo de ensinar palavras. Todavia, não podemos ter a ilusão de que as palavras ensinadas são compreendidas em toda a sua extensão. Espalhou-se a ideia de que não devemos ensinar os versículos bíblicos e os corinhos, sem ter a certeza de que a criança compreende o seu significado. Esta é uma visão muito extrema, visto que faz uma separação entre o significado e a palavra, e presume que, de algum modo, podemos nos satisfazer totalmente do significado e a seguir nos saciaremos da palavra. É mais correto dizer que o significado e a palavra crescem juntos.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos! 

terça-feira, 12 de março de 2019

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - O Amigo Escolhe seus Ajudantes - Jd. Infância.

Lição 10 - O Amigo Escolhe seus Ajudantes

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão entender o que significa a expressão “ser pescador de gente” e aprender que devemos ajudar outras pessoas a conhecer Jesus. 
É hora do versículo: “[...] Venham comigo, que eu ensinarei vocês a pescar gente” (Mc 1.17).
Nesta lição, os alunos aprenderão que Jesus, enquanto esteve aqui na Terra, Ele tinha alguns amigos mais chegados que eram os seus ajudantes mais próximos. Eles eram chamados de discípulos e estavam sempre com Jesus para onde Ele fosse. Esses homens também passaram a falar de Jesus ajudando outras pessoas a conhecerem-no. Jesus convidou seus ajudantes para serem pescadores de gente, ou seja, levar a salvação de Jesus e o amor de Deus para outras pessoas.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir ilustrando a ordem que Jesus deixou para seus discípulos chamada de “A Grande Comissão” que devemos ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura. Diga que Deus quer fazer de nós pescadores de gente.
jesuseomundo.licao10.jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Uma Promessa Para Abrão - Primários.

Lição 10 - Uma Promessa para Abraão

1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno aprenda a confiar nas promessas do Senhor.
Ponto central: Confie nas promessas de Deus e não tome decisões antes de orar.
Memória em ação: “Vocês precisam ter paciência para poder fazer a vontade de Deus e receber o que ele promete” (Hb 10.36).
Querido (a) professor (a), na próxima aula vamos ensinar aos pequeninos sobre confiança nas promessas de Deus.  Para isso, não deixe de fazer uma autorreflexão sobre como anda a sua. Uma das grandes provas para a fé é o tempo. Certamente, é um dos testes mais árduos para nós humanos, tão limitados ao Chronos, enquanto o nosso Deus Todo-Poderoso se move no Kairós.
Ambos são termos gregos para designar o tempo. Porém, Chronos refere-se ao tempo medido pelo nosso relógio, calendário, dentro de um limite, de uma lógica cronológica humana. Enquanto o Kairos não obedece à unidade de medidas, significa o “momento certo”, oportuno. É um aspecto qualitativo e, para nós, abstrato do tempo. Por isso, muitas vezes pode fugir à nossa compreensão. Como para Sara, aos noventa anos, ouvindo que seria mãe. E de uma grande nação. Humanamente, como não calcular os anos que ela passou tentando?! E mesmo no auge de sua juventude conseguiu gerar, nem sequer um filho. Como não pensar em quanto tempo e quantos milagres seriam necessários para Deus realizar isto?! Imagine com o passar dos anos...
“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia [...]” (2 Pedro 3.8,9).
Talvez você também esteja aguardando uma promessa do Senhor há muito tempo e à medida que os anos passam, as circunstâncias a fazem parecer cada vez mais improvável.  Quem sabe a esta altura, você até se pergunta, se Ele não mudou de ideia ou se isso era para uma outra época. Teria sido uma compreensão equivocada? Será que Ele desistiu?! Todos nós passamos por essas dúvidas e crises durante a espera. Até mesmo o PAI DA FÉ, Abraão, passou! Então, não se martirize, derrame-se aos pés do autor e cumpridor de todas as suas Palavras e seja honesta, clamando para Ele até mesmo ressuscitar a sua fé, se preciso. Lembre-se as promessas do Senhor não tem prazo de validade.
“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?” (Números 23.19).
Se você precisa de renovação ou confirmação, antes mesmo de preparar esta aula, se possível agora mesmo, ajoelhe-se, fale com Deus. Ele certamente irá responder o seu clamor.
Um grande fortalecedor da nossa fé é como o profeta Jeremias disse mesmo no auge de sua dor, “trazer à memória o que nos dá esperança”. Por isso, aproveite este tema e faça uma lista das promessas que o Senhor te fez ao longo da sua vida e foram cumpridas. Não perca a alegria por tudo que já conquistou ou recebeu do Senhor. Compartilhe com as crianças algumas delas. Eles adorarão ouvir e com certeza também edificará a fé delas.
O Senhor te abençoe e capacite.
Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Que Fala - Juniores.

Lição 10 - O Deus que Fala

1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Atos 8.1-3; 9.1-19
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que Deus fala conosco e manifesta a sua presença de diferentes formas. Deus falou por diversas maneiras através de seus servos, os profetas, mas agora nos tem falado nestes últimos tempos por intermédio de seu Filho (Hb 1.1). Sendo Cristo o precursor que veio e cumpriu a missão que o Pai o designou, de morrer na cruz e pagar o preço pela salvação do homem, prometeu também que rogaria ao Pai que enviasse o Espírito Santo para guiar, instruir e consolar a igreja (cf. Jo 14.16,26).
Assim como Paulo, que teve um encontro com Jesus e foi guiado pelo Espírito em sua nova jornada de fé, nós também podemos, sob a égide do mesmo Espírito fazer a vontade de Deus e servi-lo em sua obra.
Ele conhece como uma pessoa (a mente)
E Espírito Santo é mais que uma força; é uma Pessoa com um caráter próprio. A Bíblia ensina que é por intermédio do Espírito Santo que Deus nos conhece plenamente. É a mente do espírito que ajuda a modelar a vida dos cristãos.
Jesus declarou que o Espírito Santo lembraria os apóstolos das palavras e ensinamentos que lhes entregara. O Espírito fala (como nas cartas às sete igrejas de Apocalipse), intercede em favor dos cristãos e os assegura que pertencem a Cristo.
Ele sente como uma pessoa (a emoção)
Em virtude de o Espírito Santo ser uma Pessoa, não é de surpreender descobrir que Ele pode sentir emoções, conforme entendermos o termo, pois os seres humanos foram feitos à imagem de Deus.
Em razão disso, é possível entristecer o Espírito Santo. Ele também pode ser insultado — e, portanto, temos de ser cuidadosos com o que dizemos e fazemos a fim de não insultar o Espírito que habita em nós. A Bíblia desafia-nos a trazer glória para Deus por meio da qualidade de nossa vida e caráter. Dessa forma, agradecemos o Espírito Santo.
Ele age como uma pessoa (a vontade)
O mesmo Espírito que estava envolvido com a criação, que equipou os líderes de Deus no passado e inspirou os profetas é o Espírito que veio em poder sobre a Igreja Primitiva e agiu nela e por intermédio dela. Ao longo de toda a Bíblia, podemos ver sua personalidade ativa.
Por exemplo, o Novo Testamento mostra-nos que Ele convence as pessoas de seus pecados (como aconteceu no Dia de Pentecostes). Ele lidera e instrui os seguidores de Cristo. Em outras passagens do Novo Testamento, Ele proíbe alguns cursos de ação e aponta os líderes para a igreja. Dessa forma, vemos que o Espírito é uma pessoa que age decididamente para executar os planos de Deus.
(Texto extraído do Guia Cristão de leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 446).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã. CPAD.  

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Onipotente, Onipresente, Onisciente - Pré Adolescentes.

Lição 10 - Onipotente, Onipresente e Onisciente

1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Salmos 139.1-6.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito de três aspectos que compõem a lista de atributos incomunicáveis de Deus, isto é, aqueles que pertencem exclusivamente a Ele. Tais atributos revelam a soberania do Criador e o diferencia de todas as suas criaturas. Em toda a história da humanidade, Deus se revelou por meio de seus atributos, mas estes mostram, além da sua soberania, a preocupação do Criador com a maior de suas criações: o ser humano. Sim, Deus tem todo o poder, Ele pode também estar presente em vários lugares ao mesmo momento e também conhece todas as coisas. Isso nos conforta de uma maneira especial, visto que revela que não estamos sozinhos, mas podemos confiar que o nosso Deus está no controle de todas as coisas e não nos deixará desamparado em momento algum.
“Onipresença e imensidade (ou imensidão). Há diferença entre onipresença e imensidade? O termo ‘onipresença’ não aparece na Bíblia; vem do latim omni, ‘tudo’, e praesentia, ‘presença’. Como atributo divino, na Teologia, a ideia ‘indica precisamente a presença cheia de Deus em todas as criaturas.
O vocábulo ‘imensidade’ vem também do latim immensitas, de immensus, ‘imenso, desmedido, não mensurado’. Como termo técnico teológico indica que ‘a essência divina é sine mensura, sem medida e satura todas as coisas.[...]
Segundo Strong, a onipresença ‘significa que Deus, na totalidade da sua essência, sem difusão ou expansão, multiplicação ou divisão, penetra e ocupa o Universo em todas as suas partes’, enquanto que imensidade é infinitude em relação ao espaço. A natureza de Deus não está sujeita à lei de espaço. Deus não está no espaço’. Assim, a natureza divina não tem extensão nem está sujeita a nenhuma limitação espacial.[...]
Onisciência. A palavra ‘onisciência vem do latim omniscientia — omni, ‘tudo’; e scientia, ‘conhecimento’, ‘ciência’. É o atributo divino para descrever o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as coisas, de todos os eventos e de todas as circunstâncias por toda a eternidade, passada e futura.
Trata-se do conhecimento, da inteligência e da sabedoria em graus perfeito e infinito: ‘Não há esquadrinhação do seu entendimento’ (Is 40.28). Esse conhecimento é simultâneo; é um desafio à nossa compreensão, mas é também uma realidade revelada.[...]
Onipotência. O termo significa ‘ter todo poder, ser todo-poderoso’. A Bíblia ensina que Deus é onipotente; um de seus nomes revela esse atributo, ‘El Shaddai (hb.), — Os cristãos reconhecem que Deus pode todas as coisas: ‘Porque para Deus nada é impossível’ (Lc 1.37). Ele é chamado nas Escrituras de ‘Onipotente’, o Ser que tudo pode”. (Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 69-71).   
Por Thiago Santos
Educação Cristã. CPAD.

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - No Batismo e na Santa Ceia - Adolescentes.

Lição 10 - No Batismo e na Santa Ceia 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
O QUE É IGREJA
A IGREJA É FORMADA POR PESSOAS, FUNDADA POR DEUS
COMO ME TORNAR MEMBRO DA IGREJA
OBJETIVOS:
Definir a palavra Batismo;
Mostrar o significado da Santa Ceia;
Conscientizá-los da importância de serem batizados e de participarem da Ceia do Senhor.
Prezado professor, prezada professora,
Inicie a aula desta semana, citando o seguinte fragmento de um texto de um importante teólogo:
“O batismo nas águas é o rito de ingresso na igreja cristã e simboliza o começo da vida espiritual. A ceia do Senhor é o rito de comunhão e significa a continuação da vida espiritual. O primeiro sugere a fé em Cristo, e o segundo a comunhão com Cristo. O primeiro é administrado somente uma vez, porque pode haver apenas um começo na vida espiritual; o segundo é administrado habitualmente, para ensinar que a vida espiritual deve ser alimentada” (Myer Pearman – teólogo pentecostal).
O presente fragmento textual é um belo resumo do que significa as duas ordenanças proferidas por Jesus para a sua Igreja. São duas cerimônias ordenadas pelo Senhor, confirmadas pelos apóstolos. Quem delas participar deve ter em mente o pleno conhecimento do significado e do que representa essas duas cerimônias ordenadas diretamente por Jesus. Nesse aspecto, o teólogo pentecostal Michael L. Dusing destaca bem o simbolismo dessas duas memoráveis cerimônias.
Primeiro a do Batismo:
“Cristo estabeleceu o modelo para o batismo cristão quando Ele mesmo foi batizado por João, no início de seu ministério público (Mt 3.13-17). Posteriormente, ordenou que seus seguidores saíssem pelo mundo, fazendo discípulos, ‘batizando-os em [gr. eis ― ‘para dentro de’] nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo’ (Mt 28.19). Cristo, portanto, instituiu a ordenança do batismo, tanto pelo seu exemplo quanto pelo seu mandamento” (HORTON, Stanley. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p.570).
Em segundo lugar, a da Ceia do Senhor:
“A comunhão com Cristo também denota comunhão com o seu corpo, a Igreja. O relacionamento vertical entre os crentes e o Senhor é complementado pela comunhão horizontal de uns com os outros. Amar a Deus está vitalmente associado com o amar ao nosso próximo (ver Mt 22.37-39). Uma comunhão tão perfeita com os nossos irmãos e irmãs em Cristo exige o rompimento de todas as barreiras (sociais, econômicas, culturais, etc.) e o ajustamento de qualquer detalhe que tenda a destruir a verdadeira união. Somente assim a Igreja poderá genuinamente participar (ou ter koinonia) do corpo (1 Co 10.16,17). Esta verdade é vividamente ressaltada por Paulo, em 1 Coríntios 11.17-34. Uma ênfase importante do apóstolo nessa passagem é o exame que os crentes devem fazer da sua conduta e motivos espirituais antes de participar da Ceia do Senhor ― levando em conta sua atitude para com o próprio Senhor e também para com os demais membros do corpo de Cristo” (HORTON, Stanley. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.574-75).
Na igreja do primeiro século era inimaginável um discípulo do Senhor participar dessas duas reuniões sem saber o significado delas (por isso uma dura mensagem foi proferida pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.17-34), a verdade fundamental que ambas representam. Eis um belo desafio, prezado professor, prezada professora: estimular os alunos a pensarem sobre o significado desses dois mandamentos milenares do nosso Senhor. Há mais de 2000 anos o povo de Deus, espalhado por todo o mundo, tem observado essas maravilhosas ordenanças.
Ore ao Senhor, e desafie os não batizados a testemunharem publicamente a fé, passando pelas águas do batismo e, assim, a participarem com alegria do Corpo de Cristo, comendo o pão; do sangue de Cristo, bebendo o suco de uva em memória do Senhor.
Boa aula!
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - O Cântico de Davi por Perdão - Juvenis.

Lição 10 - O cântico de Davi por perdão

1º Trimestre de 2019
“Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.8).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. MANDAMENTOS QUEBRADOS
2. DAVI É DESMASCARADO
3. UM SALMISTA QUEBRANTADO
4. AS LIÇÕES DO SALMO 51
OBJETIVOS
Elencar as consequências do pecado em relação à nossa comunhão com Deus;
Destacar que nos Salmos há também clamor e arrependimento;
Conscientizar os alunos a serem sempre sinceros em suas orações a Deus.
Querido (a) professor (a), no próximo domingo nossa aula será sobre um ciclo presente na vida de todo cristão genuíno: pecado, arrependimento e perdão!
Certa vez eu ouvi uma frase de efeito que tem fundamento na sabedoria bíblica: “O cair é humano. O perdão é divino. Mas o permanecer no chão é diabólico”. O problema é que, como veremos na próxima lição, muitos que “caem” não se dão conta de imediato de sua queda.
Conforme avançamos na caminhada com Cristo e cumprimos todos os ritos eclesiásticos, mais somos tentados a nos ensoberbecer e a deixar de ver o quão necessitados somos da graça de Cristo, tanto quanto qualquer outro pecador, dentro ou fora da igreja. Tal soberba, como diz a Palavra, precede a ruína e a altivez do espírito, a queda (Cf. Pv 16.18).
Quão difícil é para o espírito humano se enxergar, ainda mais quando tomado pela arrogância. É sempre mais fácil enxergar o erro do outro. Por isso, Deus na sua infinita sabedoria enviou o profeta Natã a Davi com a história que a princípio parecia ser de outrem (2 Sm 12.7-15). E assim, Davi se deu conta de seu tamanho pecado.
Ciente da nossa limitação, Jesus nos alertou para não cairmos na hipocrisia dos fariseus.
“Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (Mateus 7.1-5).
Muitos ao pregarem sobre tal deslize de Davi, falam com arrogância como se eles próprios não tivessem faltas. A verdade é que, como Jesus ilustrou na “Parábola do Fariseu e do Publicano”, precisamos dia a dia nos examinar, ao invés de olhar e criticar o outro, olharmos para dentro de nós mesmos e, com humildade, clamar ao único que é perfeito para que nos perdoe!
“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” (Lucas 18.9-14). 
Compartilhe com seus alunos esta reflexão e passagens bíblicas, perguntando como podemos ter mais momentos de autoanálise, a fim de vigiarmos contra a soberba e o pecado, evitando que se alastrem em nossas vidas e coração.
Um desses meios para autorreflexão, certamente é a oração, como Jesus ilustrou na Parábola citada. Por isso, sugerimos que esta aula seja encerrada com uma oração silenciosa, seguida do clamor do salmista: “Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos. Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão” (Salmos 19.11-13). 
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Poder do Alto Contra as Hostes da Maldade - Adultos.

Lição 10 - Poder do Alto contra as hostes da maldade

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – CONTEXTO HISTÓRICO DE SAMARIA
II – O EVANGELHO ENTRE OS SAMARITANOS
III – FILIPE EM SAMARIA E SIMÃO, O MÁGICO
SIMÃO, O MÁGICO OU SIMÃO MAGO
Esequias Soares
Daniele Soares
Antes da chegada de Filipe a Samaria, ali estava Simão, o mágico, conhecido também como Simão Mago: “Simão, que anteriormente exercera naquela cidade a arte mágica e tinha iludido a gente de Samaria, dizendo que era uma grande personagem” (At 8.9). Ele era reconhecido pela população samaritana como “a grande virtude de Deus” (At 8.10). Isso significa que Simão se declarava um tipo de emanação ou representação do ser divino. Segundo Justino, o Mártir, Simão Mago nasceu num vilarejo chamado Giton (Apologia I.26), aldeia situada 10 quilômetros a oesteda atual Nablus, na região de Sicar (Jo 4.5), a antiga Siquém no Antigo Testamento.
Parece que a sua popularidade foi eclipsada com a chegada de Filipe na cidade. Mas o relato afirma: “E creu até o próprio Simão; e, sendo batizado, ficou, de contínuo, com Filipe e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito” (At 8.13). O que muito se discute é essa conversão, pois tradicionalmente Simão era hipócrita, segundo Irineu de Lião: “Este Simão fingiu abraçar a fé, pensando que também os apóstolos realizassem curas por meio da magia e não pelo poder de Deus” (Contra as heresias, I.23.1). Mas o texto sagrado diz que Simão creu e foi batizado juntamente com os outros samaritanos. Justo González, citando Jürgen Roloff, explica em seu comentário sobre o livro de Atos: “Simão concordou em se juntar à comunidade na esperança de descobrir o segredo do poder de Filipe de realizar feitos extraordinários; por isso, ele não o deixa sozinho, a fim de observá-lo de perto enquanto ele desempenha suas atividades” (p. 136). Isso indica que nem sempre uma pessoa estar dentro da igreja significa que sua vida foi transformada por Cristo; muitas vezes é mera curiosidade ou interesse em copiar a ação de Deus, como se isso fosse possível.
A chegada dos apóstolos Pedro e João a Samaria implica que ainda faltava alguma coisa; era o batismo no Espírito Santo. Essa promessa completava a obra do evangelho na região: “Então, lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo. E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo” (At 8.17-19). Simão viu que os apóstolos tinham o poder de conferir o Espírito Santo por imposição de mãos. Ele desejava ter esse mesmo poder para ampliar o seu currículo, por isso ofereceu dinheiro em troca. Simão não se interessou pelo dom de realizar milagres, pois pediu para comprar o dom específico, ou seja, receber o dom do Espírito Santo pela imposição de mãos. Ele estava tratando o dom do espírito Santo como mercadoria. Mas o apóstolo Pedro respondeu com uma maldição que era ao mesmo tempo um convite ao arrependimento (vv. 20-22). Nada indica no relato que Simão se arrependeu; está escrito que ele pediu que Pedro e João orassem por ele: “orai vós por mim ao Senhor” (At 8.24). A prática de compra e venda de posições eclesiásticas na Idade Média passou a ser chamada de “simonia”, porque Simão Mago quis comprar o dom do Espírito Santo com dinheiro. O termo é usado ainda hoje, principalmente aos charlatões, que tratam o dom de Deus como se fosse mercadoria.
O texto sagrado não diz o que aconteceu depois disso com Simão, mas há uma farta literatura patrística que mostra a má impressão de Simão Mago como poucos personagens bíblicos. Segundo Irineu de Lião, Simão foi o originador de todas as heresias (Contra as heresias, I.23.2). Esse pensamento se perpetuou ao longo da história. A literatura patrística acusa com frequência Simão como o pai do gnosticismo. Talvez haja exagero nisso tudo, mas é certo que existem fortes ligações entre Simão e o gnosticismo antigo.
Simão Mago era tido pelos samaritanos como o “Grande Poder” acostumado a ostentar dinheiro e operar milagres. Ele estava agora diante de um pescador da Galileia transformado em um pescador de almas, revestido do poder do alto, que impunha as mãos sobres pessoas e elas recebiam o Espírito Santo. Era a diferença entre o poder do dinheiro e o poder que transforma um humilde pecador em apóstolo de Cristo. Somente os cristãos têm poder a autoridade sobre as hostes da maldade (Mt 10.4; Lc 10.19). As obras das trevas são demolidas pelo poder de Deus no trabalho de pregação do evangelho de Cristo.
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Lição 10 - 1º Trimestre 2019 - Os Cuidados e Deveres da Nova Geração - Jovens.

Lição 10 - Os Cuidados e Deveres da Nova Geração

1º Trimestre de 2019
Introdução
I-A Importância das Pessoas
II-A Importância das Leis
III-A Importância da Adoração
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar o propósito do censo que foi ordenado pelo Senhor;
Explicar a importância das leis divinas para os hebreus;
Reconhecer a importância da adoração.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Depois de um terrível ato de apostasia, em que milhares de hebreus morreram, Deus determina a realização de um novo censo. Aqueles que saíram do Egito, que tinham mais de 20 anos, haviam caído prostrados no deserto. A sentença divina executara-se perfeitamente. Moisés, portanto, não “mudou a opinião” de Deus acerca da morte dos hebreus incrédulos, mas apenas retardou o acontecimento. Restava, assim, daquela geração, apenas Moisés, Josué e Calebe. Os capítulos 26 ao 30 do livro de Números seguem o mesmo padrão da perícope dos capítulos 1 ao 10, na medida em que Deus mandou contar o povo nessas duas ocasiões, porque havia chegado o tempo de entrarem em Canaã e, para tanto, além de conhecer o poderio bélico da nação, essa base de dados serviria para a divisão da Terra Prometida. Ressalte-se, por oportuno, que a segunda geração era composta por pessoas com, no máximo, 59 anos, pois os mais velhos saíram do Egito com até 19 anos de idade e os demais nasceram posteriormente. 
Conforme observado, pela fé que aquele grupo de pessoas entraria na Terra Prometida, Deus manda fazer o censo (Nm 26.1-51). Entretanto, outras providências também foram tomadas: lembrou leis estabelecidas e criou outras (Nm 26.52-56; 27.1-11; 30.1-16; 36.1-13), além de falar sobre a importância da adoração (Nm 28–29). 
Assim, Deus estava mostrando os cuidados e deveres da nova geração de hebreus, e, por isso, repetiu algumas obrigações cívicas, morais e espirituais. Os novos hebreus precisavam conhecer sua identidade e força (censo), suas responsabilidades civis e familiares (leis) e o dever de adorar ao Senhor de todo o coração.
I – A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS 
1) Um Censo Providencial
Por qual razão Deus mandou fazer um segundo recenseamento? É que, como dito, havia uma nova geração que precisava ser conhecida (e sabe-se que todo homem honrado tem uma família, tem uma história). Eles não eram apenas números, nem compunham simplesmente uma estatística. Eles eram pessoas escolhidas por Deus. Ressalte-se, por oportuno, que, por ocasião do censo, os nomes eram escritos, conforme a família e tribo, pois Deus não trata o seu povo “no atacado” — como se fosse um amontoado de pessoas —, mas (usando uma linguagem coloquial) “no varejo”. Ele conhece e valoriza seus servos pelo que eles são e conhece-os pelo nome (Jo 10.27). Não é demais mencionar, nesse sentido, que há, na Bíblia, milhares de nomes próprios de indivíduos, a grande maioria dos quais sem nenhuma expressão histórica. Os recenseados, da mesma forma, estavam sendo apresentados ao Senhor, e passando a fazer parte da história da maior conquista do povo hebreu!
Contar o povo foi providencial para aquela geração e também para as vindouras. Deus também estava demonstrando a sua fidelidade, pois a quantidade de homens adultos apresentava-se bastante aproximada do censo acontecido quatro décadas antes. Os hebreus, portanto, numericamente, não tinham sido afetados pela caminhada no deserto. Deus, na verdade, os deixou em compasso de espera, até que os rebeldes fossem destruídos. Deu-se com os hebreus o mesmo que acontece com o homem que anda em desobediência: anos de vida são perdidos!
2) Um Exército Poderoso
A ordem de Deus dava conta de que “todo [homem] que, em Israel, vai para o exército” fosse contabilizado no censo (Nm 26.2). Era uma multidão de homens que, diferentemente dos guerreiros que atravessaram o Mar Vermelho a pé enxuto, possuíam certa experiência bélica, afinal eles havia destruído reis poderosos como Seom e Ogue. Esse exército precisava estar preparado emocionalmente, para as lutas vindouras. O Senhor havia falado aos patriarcas hebreus que a semente deles possuiria “a porta dos seus inimigos” (Gn 22.17), por isso Israel precisava conhecer sua força militar e habilitar-se para as guerras que adviriam.
Em Números 22, 23 e 24, quando Balaque tentou empreender um ataque espiritual em desfavor de Israel, por intermédio do suborno ao profeta Balaão, o rei dos moabitas afirmou que os hebreus formavam um grande e poderoso povo! Que análise interessante, principalmente porque, sob o prisma da análise circunstancial de viver no deserto, e, ademais, por ser Israel um povo sem terra, certamente a percepção geral deveria ser outra; porém, as recentes vitórias nas guerras tinham criado esse marketing positivo. Portanto, conclui-se, que, no meio da crise, o Senhor fez seu povo crescer e se fortificar.
O Altíssimo tornou os hebreus poderosos na guerra, todavia não pela vocação beligerante do povo, mas por causa da operação divina maravilhosa (Sl 44.1-3), como está escrito: “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6) promovendo, assim, a fama de Israel perante seus inimigos, caindo, por isso, um temor sobre eles. O exército de Israel, diante de tal circunstância, não podia exalar a presunção fétida e nociva da autossuficiência, mas o dom perfumado da dependência de Deus! 
3) Um Povo Abençoado 
Deus trabalha com os seus filhos, no desiderato de que eles creiam que suas promessas são tão seguras, e reais, quanto os próprios fatos; a única diferença existente é o tempo, mas isso não tem significado para o Altíssimo, o qual está fora do tempo. Paulo, acerca disso, mencionou que “Deus chama as coisas que não são como se já fossem” (Rm 4.17). Noutra ocasião, mencionei que “sendo Deus transcendental, a questão do tempo não se apresenta relevante para Ele”, na medida em que o tempo está em Deus, mas Deus não está adstrito, preso, a ele.1  Dessa forma, uma única promessa do Senhor deve ser suficiente para sustentar um homem de esperança por toda a vida, como aconteceu com Simeão, cujo anelo em ver o Messias dava-lhe força para permanecer vivo (Lc 2.27-30).
Ora, Israel precisava crer desse modo, para ter a visão correta das coisas, pois, como disse Paulo, ressoando um ensinamento do Antigo Testamento: “o justo viver da fé”. Os hebreus, portanto, precisavam ter uma nova forma de pensar, racionar e, consequentemente, confiar. Assim, por tal razão, depois que foi concluído o recenseamento, “falou o Senhor a Moisés, dizendo: A estes se repartirá a terra em herança, segundo o número dos nomes” (Nm 26.52,53). Deus estava dando uma extraordinária visão aos hebreus: Mesmo, atualmente, não tendo nada de concreto, vocês podem aguardar o recebimento de uma grande herança em Canaã. O Senhor poderia ter dado essas instruções após a conquista da terra, mas preferiu animar e fortalecer o coração e a fé de todos previamente. Israel deveria esperar, confiar e descansar nas promessas de Deus! 
II – A IMPORTÂNCIA DAS LEIS 
1) Leis sobre a Divisão da Terra 
Deus estava formando, durante aquela longa viagem desértica, um povo que fosse exclusivamente seu, zeloso e de boas obra. Para tanto, o povo de Israel precisava de norte para o estabelecimento da contracultura do Espírito Santo, calcada numa cosmovisão recebida por Deus. Por óbvio, para implantar no inconsciente coletivo da nação uma cosmovisão distinta da que se vivenciava nos países vizinhos, e no Egito, eram necessárias leis que trouxessem a essência do céu à Terra. Deus sabia que muitas leis de outros povos eram injustas, e, diante de tal fato, não instituiriam comportamentos que agradassem a Ele.
Por isso, de vez em quando, no livro de Números, as narrativas se estancam e surge a informação sobre as mais diversas normas de condutas, algumas dadas anteriormente e outras novas. Em Números 26.52-65, por exemplo, o Senhor deu regras para a divisão das terras que seriam conquistadas. O Altíssimo sabia que aquele povo de dura cerviz poderia criar sérios obstáculos políticos e administrativos, caso pensassem que havia privilégios na repartição da herança em favor de uma ou outra tribo. Dessa maneira, ao tempo em que ditava o direito, o Senhor incutiu fé em cada hebreus. Não é de admirar que, desde a conquista de Jericó, não houve hesitação ou medo dos hebreus em relação a quaisquer das nações cananitas.
2) Leis sobre Relacionamentos
Em certa ocasião, afirmei que “Deus vê a família mais que um mero ajuntamento, mas como um canal de bênçãos para a sociedade”, pois é “nesse grande laboratório divino” que o homem conhece a si mesmo, e, a partir daí, com o crescimento pessoal, suas aptidões são desenvolvidas, aprendendo a ser forte, bem como a superar todos os obstáculos da vida.2
A importância dada por Deus aos relacionamentos familiares pode ser perfeitamente observada nalguns dos regramentos outorgados, conforme se vê em Números 30.1-16 — Deus criou diversas normas, dizendo aquilo que é justo no âmbito do que, nos dias atuais, seria considerado como “direito de família”, evitando, com isso, conflitos intermináveis, vinganças, desentendimentos constantes, etc. Como se sabe, um grande povo só se constrói com famílias fortes e unidas. Dessarte, se no seio da sociedade hebraica as famílias estivessem fragmentadas, a nação, sem dúvida, enfraqueceria. 
3) Leis sobre a Guerra
No famoso livro A Arte da Guerra, orienta-se que “para evitar os descontentamentos, reparte sempre, de forma meticulosa e justa, todos os despojos”.  Um forte padrão de justiça e equidade, em todas as condutas perpetradas entre os homens, apresenta-se como um instrumento de integração e, concomitantemente, de pacificação social. Assim, “dar a cada um o que é devido”, como falou Paulo (Rm 13.7), ou atinar para a regra de ouro ensinada por Jesus: “tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12), constitui-se no ponto de partida de uma civilização próspera, justa e feliz. Era isso que o Senhor queria para os israelitas.
Destarte, o Senhor criou um critério bastante justo, e também espiritual (pois parte seria dada como oferta ao Senhor), a fim de regulamentar os despojos da guerras (Nm 31.25-47). Ninguém ficaria com tudo, nem ninguém ficaria sem nada. Era um equânime paradigma que glorificava a Deus.
Em Números 31.48-54 há uma cena comovente: os capitães do exército de Israel trouxeram ao Senhor, dos despojos de guerra, uma oferta alçada, voluntária. Aqueles homens, jovens combatentes, compreendiam que as vitórias vinham por intervenção e milagre de Deus. Eles estavam vivendo um novo padrão de comportamento cultural e espiritual — perseveravam na doutrina de Moisés. Eles representavam muito além de números… eram vidas em crescimento que se desenvolviam no solo sagrado da fé genuína.
III – A IMPORTÂNCIA DA ADORAÇÃO 
Deus nunca faltará ao seu povo, mas Ele requer, para tanto, que se reconheça a importância dos relacionamentos, a começar pela família, a necessidade da observância das suas leis, para que haja coesão e justiça social e, sobretudo, a atitude de consideração, respeito, prestígio, à adoração ao Eterno.
No livro de Levítico, Deus apresenta o manual de adoração do sacerdote, ensinando todas as condutas a serem tomadas quando da realização dos cultos no Tabernáculo. Em Números, porém, essa noção é ampliada. O povo acha-se convocado para participar da adoração. Isso faria não apenas trazendo ofertas, purificando-se, mas também aprendendo a servir ao próximo, pois o serviço voluntário é uma das marcas do verdadeiro adorador.
Henrietta C. Mears aduz que, em Levítico, Deus convoca o povo à adoração e, em Números, ao serviço. Portanto, Números trata prioritariamente sobre o andar do crente. “Esta foi a ordem estabelecida pelo Senhor. Só o salvo pode servir e adorar a Deus. Lembre-se, fomos salvos para servir. Não somos salvos por obras, e, sim, para as boas obras (Ef 2.10)”4
1) Uma Vida Bem Cuidada
Na medida em que Israel, sob a batuta de Moisés, assumiu o papel de povo de Deus, passou a ser protegido pelo Senhor, pois estava debaixo de muitas promessas.O livro de Números demonstra à exaustão milagres os mais diversos, demonstrando de maneira inequívoca uma verdade que permeia todas as Escrituras: Deus provê as necessidades daqueles que o servem e adoram. Apresenta-se inacreditável como, num ambiente hostil daquele, ninguém morreu desidratado ou desnutrido.
Eles entraram na escola de Deus e ali aprenderam que, mesmo diante das provações, deveriam continuar confiando no Senhor (Nm 13.26–14.25). O Senhor deu-lhes alimento (Nm 11.6-9), carne (Nm 11.31-33), água (Nm 20.8). Além disso, protegeu-os durante toda a viagem de fortes inimigos que se interpunham no caminho, deu-lhes direção, guardou-os do frio e do calor (através da nuvem e da coluna de fogo), proveu-lhes líderes (Nm 1.1,3), apresentou-lhes um extraordinário e revolucionário ordenamento jurídico, o qual abrangia todos os aspectos da vida cotidiana, assim como lampejos da eternidade, e, também, garantiu-lhes em possessão uma terra que mana leite e mel (Nm 14.7,8). A vida deles estava sendo minuciosamente bem cuidada.
2) O Dever de um Povo Agraciado
Não importa nosso grau de espiritualidade ou intelectualidade, jamais compreenderemos a medida do amor de Deus por nós. É inexplicável. O que devemos fazer, como forma de gratidão, pelo que Ele fez e faz por nós, é entregarmos, sem reservas, nossa vida a Ele. O Senhor nos ama profundamente... apesar de nós. De igual modo, assim se dava com Israel: sendo extremamente beneficiados pelo Senhor, inclusive pela segunda oportunidade que Deus lhes oferecia, pois a primeira geração já morrera. Eles deveriam ser sumamente agradecidos, mas não eram.
Deus, mais uma vez, com toda a paciência (Nm 28–29), deixou bastante claro que o povo deveria ser agradecido, trazendo ofertas em cultos de adoração todos os dias, semanalmente, mensalmente, além das festas anuais. O servir a Deus, na Terra Prometida — e também nos últimos dias de deserto —, deveria ser marcado pelo compromisso, diante da aliança estabelecida, fazendo emergir muitas responsabilidades para o povo de Deus.
A especificação de rituais solenes para o recebimento de ofertas, na ambiência da presença do Senhor, demonstra que as coisas no Tabernáculo não poderiam funcionar como bem quisessem os hebreus. Nadabe e Abiú, filhos de Arão, sofreram pela imprudência e irreverência, na quebra das regras solenes do culto divino, as quais deveriam ser cumpridas reverentemente, sob pena de, como visto, acontecerem danos terríveis aos adoradores. As mortes de Ananias e Safira servem de exemplo para os adoradores deste tempo presente, a fim de que se entenda o que pode acontecer com alguém que desobedece voluntariamente dentro de uma ambiência litúrgica cultual divina.
3) Um Deus que Merece Ser Adorado
Está escrito: “Rogo-vos [...] irmãos [...] que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Rm 12.1). A vida de todo servo de Deus deve ser como um culto contínuo de adoração; esse era e é o propósito do Deus de Israel. O cerne da existência e das atividades do povo de Deus. Não era por acaso que o Tabernáculo encontrava-se no centro do acampamento e tudo se movia ao seu redor, dando a entender que o relacionamento com Deus deveria ocupar a parte mais importante da vida.
Números 28 começa com uma grave advertência de Deus: “Dá ordem aos filhos de Israel e dize-lhes: Da minha oferta, do meu manjar para as minhas ofertas queimadas, do meu cheiro suave, tereis cuidado, para mas oferecer a seu tempo determinado” (v. 2). O Senhor estava convocando o povo a viver à altura da sua fé, advertindo que não seria mais admitida uma vida descuidada, pois eles haviam sido chamados para servir em adoração, e adorar enquanto serviam, e isso deveria ser levado a sério.
Deus demonstrou, ao longo de todo o período de caminhada, sua fidelidade em relação ao cumprimento da aliança com seu povo; todavia, nesse instante, o Senhor estava deixando claro que as falhas da jornada no deserto não deveriam se repetir — tereis cuidado — e que a adoração dos hebreus, na Terra Prometida, deveria se transformar num estilo de vida.
CONCLUSÃO
A partir da morte dos últimos representantes da antiga geração, uma nova geração de israelitas, que conquistaria a terra dos cananeus, precisava entender uma série de cuidados e deveres que pesavam sobre seus ombros, em relação a fazer vontade de Deus. Por isso, o Senhor determinou um novo censo, estabeleceu leis e fez um apelo incisivo sobre a necessidade de que Israel adorasse ao Senhor voluntariamente, de todo o coração. A conquista de Canaã exigiria muitos esforços dos israelitas.                                                                         
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida: A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Tempo para todas as coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 15.
2 SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e minha casa. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 14-16. 
3 TZU, Sun. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM, 2006, p. 39. 
4 MEARS, Henrietta C. Estudo panorâmico da Bíblia. São Paulo: Vida, 1996, p. 56.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - Quanta Coisa Bonita eu Posso Ver - Berçário.

Lição 09 - Quanta coisa bonita eu posso ver

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Aprender que foi o Papai do Céu que criou os nossos olhos e que, por isso, podemos ver coisas tão lindas.
É hora do versículo: “[...] Ele nos fez [...]” (Sl 100.3).
Nesta lição, será reforçado para as crianças o ensinamento de que foi Deus quem criou os seus olhinhos e que com eles, podemos ver coisas muito lindas que o Papai do Céu fez. Reafirme que o Papai do Céu nos criou e teve um cuidado especial em criar cada parte do nosso corpo porque Ele é o nosso Criador.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos a atividade a seguir em que as crianças desenharão os olhos da menina para que ela possa ver as coisas belas que Deus fez.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - A História das Sementinhas - Maternal.

Lição 09 - A história das sementinhas

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que o aluno se disponha a receber a Palavra de Deus e a dar-lhe lugar na vida para que produza os devidos frutos.
Para guardar no coração: “[...] O semeador semeia a mensagem de Deus.” (Mc 4.14)
Nesta lição, o aluno vai conhecer a parábola do semeador. Vai aprender o que aconteceu com a semente em cada solo que ela caiu. A criança também precisa identificar que a semente é a Palavra de Deus e a terra é o coração dos ouvintes.
O ensinamento bíblico que deve ser extraído dessa lição, é que o nosso coração deve ser a terra boa onde a sementinha caiu, germinou e deu muitos frutos.
Como complemento desta lição, caso haja tempo após a realização de toda atividade proposta na revista, sugerimos uma atividade extra para as crianças desenharem as sementes na mão do semeador e colorir o desenho.
semeador licao9.maternal


Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - O Amigo é Batizado - Jd. Infância.

Lição 9 - O Amigo É Batizado

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão perceber a importância de Jesus ter sido batizado e aprender o significado do batismo realizado por João.
É hora do versículo: “Este é o meu filho querido, que me dá muita alegria!” (Mt 3.17).
Nesta lição, os alunos aprenderão que Jesus, enquanto esteve aqui na Terra, também foi batizado por João Batista no Rio Jordão. Mesmo Jesus sendo o Filho de Deus, pediu para ser batizado para nos deixar o exemplo. Quando Jesus acabou de ser batizado, o Espírito Santo veio sobre Ele em forma de uma pomba, confirmando assim que Jesus era verdadeiramente o Filho de Deus.
Ser batizado significa que nossos pecados estão sendo lavados pelas águas do batismo e estamos nascendo novas criaturas. Pelo batismo demonstramos que fomos perdoados e nos tornamos amigos de Deus. Apenas a água não tem poder de nos limpar por dentro e perdoar os nossos pecados, apenas quando aceitamos Jesus e reconhecemos que Ele é o Filho de Deus e obedecemos aos seus ensinamentos, é que teremos perdão dos nossos pecados.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir com a imagem de uma pomba e dê para as crianças enfeitarem com penas ou algodão, conforme a sua disponibilidade de material e a criatividade dos alunos. Diga que Deus confirmou o batismo de Jesus e mostrou para todos que Ele era seu Filho, quando enviou a pomba sobre Ele.
pomba jardim licao9
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Que nos Fez Nascer de Novo - Juniores.

Lição 9 - O Deus que nos fez nascer de novo

1º Trimestre de 2019
Texto bíblico: João 3.1-21.
Caro(a) professor(a).
Na lição desta semana seus alunos estudarão a respeito de um assunto muito importante para o crescimento espiritual: “o Novo Nascimento”. E o que significa nascer de novo? Quando pensamos no novo nascimento este assunto nos remete a imaginar a limitação do sábio Nicodemos que, mesmo sendo um grande conhecer das Sagradas Escrituras, não conseguiu compreender o que o Mestre Jesus ensinava.
“Nascer de novo” envolve a regeneração espiritual do crente a partir do momento que tem um real encontro com Jesus Cristo.
A Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD, 1995, p. 1576) apresenta um estudo sobre “o Novo Nascimento”:
“Em Jo 3.1-8, Jesus trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo nascimento, ninguém poderá ver o reino de Deus, isto é, receber a vida eterna e a salvação mediante Jesus Cristo. Apresentamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.
(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por Deus e o Espírito Santo (Jo 2.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio Deus é outorgada ao crente (Jo 2.16; 2 Pe 1.4; 1 Jo 5.11), e este se torna um filho de Deus (Jo 1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2 Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo Deus ‘em verdadeira justiça e santidade’ (Ef 4.24).
(2) A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8); 5.12; 1 Co 2.14).
(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (Jo 1.12).
(4) A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a Jesus Cristo (2 Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a Deus e de seguir a direção do Espírito (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1 Jo 2.29), ama aos demais crentes (1 Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1 Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo (1 Jo 2.15,16).
(5) Quem é nascido de Deus não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (1 Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a Deus e de evitar o mal (1 Jo 2.3-11,15-17,24-29; 3.6-24; 4.7,8,20; 5.1), mediante uma comunhão profunda com Cristo e a dependência do Espírito Santo (Rm 8.2-14).”
Para reforçar o ensinamento da aula de hoje, realize a seguinte atividade:
Entregue duas folhas de papel sulfite A4 aos seus alunos. Em seguida, peça a eles que escrevam nomes de objetos que são considerados “velhos”, “antigos” e que, por esse motivo, devem ser descartados. Recorte os nomes em tiras e deposite em uma sacola de pano. Faça o mesmo com os nomes de coisas que são consideradas novas e aproveitáveis. Depois, pegue a sacola de coisas velhas e jogue no lixo. Providencie uma caixa ilustrada com a palavra “descartar” na frente da caixa para identificar o lixo. Tudo o que não presta e não pode ser aproveitado deve ser descartado.
Escreva o versículo de 2 Coríntios 5.17 no quadro: “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”. Ao final, explique aos seus alunos que o “Novo Nascimento” é assim: Deus faz nova todas as coisas em nossa vida! Quando experimentamos de uma nova vida com Deus os velhos hábitos e comportamentos que não agradam a Deus devem ser descartados.
Por Thiago Santos
Educação Cristã. CPAD.

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - O Que Perdoa - Pré Adolescentes.

Lição 9 - O Que Perdoa

1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: 2 Crônicas 33.9-13,16.
Prezado(a)  professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão uma lição muito importante para conhecerem um pouco mais a Deus. Muitos ainda não se deram conta de que servem a um Deus que perdoa pecados. Embora não aprove ou tolere a desobediência aos mandamentos que Ele mesmo determinou em sua Palavra, Deus ama o pecador e provou o seu grande amor enviando o seu Único Filho Amado a este mundo para morrer na cruz a fim de redimir a humanidade de toda culpa (cf. Jo 3.16).
De acordo com o dicionário Houaiss, a palavra “perdão” significa: remissão de pena ou de ofensa ou de dívida; desculpa, indulto; ato pelo qual uma pessoa é desobrigada de cumprir o que era de seu dever ou obrigação por quem competia exigi-lo. Isto quer dizer que Deus nos desobrigou de pagar a dívida pelas ofensas que havíamos praticados no tempo da ignorância (cf. Rm 5.6-11).
O perdão é também uma qualidade de Deus muito interessante, visto que tem a ver justamente com a sua natureza. Ela nos ensina uma lição importantíssima, pois há uma grande dificuldade no ser humano em lidar com o perdão. Jesus menciona a respeito do perdão quando ensina aos discípulos a maneira correta de orar (cf. Mt 6.12,14,15). Ele não apenas ensina que devemos orar pedindo a Deus perdão por nossos pecados, confessando as nossas culpas e demonstrando o arrependimento sincero, como também, apresenta uma condição crucial para que sejamos perdoados: perdoar aqueles que nos fizeram alguma ofensa.
Sendo assim, Deus nos condiciona à atitude de perdoar e livrar da culpa ao culpado como forma de nos ensinar que estamos na mesma condição perante Deus (cf. Rm 3.23). Afinal de contas, também temos muitas falhas, das quais, precisamos ser redimidos de culpa e sabemos que somente pela misericórdia de Deus, mediante o sangue de Cristo derramado na cruz, podemos obter a purificação e, finalmente, o perdão dos nossos pecados.
Lawrende O. Richards (CPAD, 2007) declara:
Reconhecemos as nossas imperfeições e fraquezas, e não dependemos dos supostos méritos de nossas obras, mas da disposição de Deus de nos perdoar. Demonstramos essa atitude através da boa vontade de tratar os outros como somos tratados por Deus; assim, ‘também perdoamos a qualquer que nos deve’.
Desse modo o perdão dos nossos pecados é fruto da graça de Deus manifesta em nossas vidas e deve fazer parte da nossa posição como servos do Deus vivo e representantes de Cristo neste mundo. Aproveite o momento e converse com seus alunos a respeito da dificuldade que eles têm de liberar o perdão. Ao final, ore pedindo perdão pelos pecados e para que Deus os ajude a praticar o perdão das ofensas que receberam. Não se esqueça de reforçar que este é um critério para que tenhamos uma comunhão plena com o nosso Criador.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã. CPAD.

segunda-feira, 4 de março de 2019

Lição 09 - 1º Trimestre 2019 - Na Igreja, a Família Espiritual - Adolescentes.

Lição 9 - Na Igreja, a Família Espiritual 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
O QUE É IGREJA
A IGREJA É FORMADA POR PESSOAS, FUNDADA POR DEUS
COMO ME TORNAR MEMBRO DA IGREJA
OBJETIVOS:
Conceituar a Igreja;
Mostrar os aspectos divino e humano da Igreja;
Conscientizá-los da importância de participar do Corpo de Cristo.
KOINONIA: A COMUNHÃO CRISTÃ NUMA DIMENSÃO TERRENA
Prezado professor, Prezada professora, você poderá iniciar a aula desta semana perguntando o que é igreja. Estimule aos alunos a ler o texto bíblico de Mateus 16.18, conforme as instruções da seção “Quebrando a Rotina” da revista do professor. Explique a Igreja do Senhor é uma só, onde por intermédio de Jesus Cristo, ela reúne pessoas de diversas localidades do mundo. Não há limite geográfico ou temporal para a verdadeira Igreja de Cristo.
Entretanto, uma igreja local dividida não terá êxito em sua jornada terrena e jamais alcançará o objetivo da evangelização mundial. Você tem a oportunidade de desenvolver, nesse domingo, de tocar num assunto que foi determinante para o crescimento da Igreja Primitiva em Atos dos Apóstolos: A COMUNHÃO CRISTÃ.
A palavra Comunhão, de acordo com o texto bíblico no original, tem um sentido bem amplo. Proveniente do grego koinê, o termo remetente a essa palavra é KOINONIA. Este expressa os seguintes significados: “participação, quinhão; comunicação, auxílio, contribuição; sociedade, comunhão, intimidade, ‘cooperação’; (nos papiros, da relação conjugal)”1.  A ideia da palavra é expressar o vínculo perfeito de unidade fraternal dentro de uma comunidade específica cujas características essenciais são a cooperação e o relacionamento mútuo.
A Igreja de Cristo é a reunião de diversas pessoas (diferentes classes sociais, sexos e etnias). Essas pessoas formam − seja no bairro, no município, no Estado ou até mesmo no país − a “assembleia” visível [a comunidade do Altíssimo] e convocada por Deus para proclamar o Evangelho da salvação a toda criatura. Para atingir esse alvo, a comunhão cristã tem um papel preponderante na divulgação das Boas Novas.
Por intermédio da koinonia, a Igreja Cristã denotará a relevância do Evangelho de Jesus Cristo a uma sociedade, cuja paz e a verdadeira dignidade humana são seu objeto de busca frequente.  A igreja local está estabelecida nessa sociedade. Aquela precisa ser relevante e autêntica no desenvolvimento de suas ações. Por isso, a comunhão do Corpo de Cristo deve transparecer uma realidade visível de amor ao próximo entre os irmãos. Só assim que a sociedade sem Deus reconhecerá a graça acolhedora da igreja local e atentará para a proclamação do Evangelho de Cristo Jesus (At 2.46,47).
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores