quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - Conselhos Valiosos para a Vida Cristã em Família - Jovens.

Lição 5 - Conselhos Valiosos para a Vida Cristã em Família

 3º Trimestre de 2019
Introdução
I-A Conduta da Mulher Cristã;
II-A Verdadeira Beleza;
III-A Conduta do Homem Cristão.
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Descrever a conduta da mulher cristã segundo as Escrituras;
Explicar e incentivar à busca pelo padrão da verdadeira beleza;
Aprender sobre os deveres conjugais do homem cristão. 
Palavras-chave: Esperança, alegria, crescimento e firmeza.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Valmir Nascimento:
Nas Escrituras o casamento e o relacionamento conjugal são temas altamente valorizados. Isso porque, a família não é uma criação humana, mas divina. Foi ela formulada para ser um centro de comunhão entre os cônjuges, a célula básica a partir da qual as bênçãos de Deus brotariam e se espalhariam sobre a terra (Gn 1.28). 
Todavia, para que a família seja bênção, e não maldição, núcleo de cooperação mútua e não de desavenças, requer-se que o matrimônio seja construído com estrita observância aos princípios bíblicos, e que cada cônjuge desempenhe com fidelidade o respectivo papel que lhe foi ordenado por Deus. 
Dentro dessa perspectiva, Pedro tinha consciência da importância de instruir os seus leitores acerca da vida do lar, mais especialmente sobre os deveres da esposa e do esposo, como requisito fundamental para a edificação do matrimônio. Por essa razão, Pedro e Paulo investem muito tempo escrevendo instruções para as esposas e maridos; pois, nas palavras de Simon Kistemaker, eles “sabem que as unidades familiares são os tijolos que formam a construção da sociedade e que um relacionamento saudável entre marido e mulher é o cimento que une a família”i.
Assim, depois de tratar de aspectos mais abrangentes em sua carta, envolvendo as relações sociais e políticas, Pedro chega ao círculo íntimo do relacionamento conjugal, passando a oferecer aos seus leitores conselhos valiosos para a vida cristã em família. 
A Conduta da Mulher Cristã
A submissão da esposa cristã (3.1)
Ainda se valendo do princípio da submissão, aplicado anteriormente ao governo e aos superiores, Pedro dirige agora sua atenção para a família. Ele recomenda inicialmente que as mulheres sejam sujeitas aos seus próprios maridos (v.1).
A palavra “semelhantemente” não significa que as mulheres sejam comparadas aos escravos, evidentemente. Pedro está se referindo ao princípio fundamental da submissão, equivalendo a expressão ao advérbio também. Assim como os cidadãos estão sujeitos às autoridades, e os servos aos seus senhores, as esposas também devem estar sujeitas aos seus maridos.
Mesmo assim, longe daquele contexto cultural, a expressão parece forte e até mesmo ofensiva para os nossos dias. A imagem contemporânea de uma esposa submissa é de uma coitadinha, silenciosa, deprimida, sendo pisada e chicoteada por um carrasco abusivo e infiel; ou alguém que não abre a boca, pois não tem a opinião formada sobre nada, uma verdadeira nulidade ii.
Todavia, a orientação de Pedro não significa uma subserviência cega, pela qual a esposa deva se colocar numa situação de servidão ao seu cônjuge, nem sugere que os homens sejam melhores que as mulheres. As Escrituras ensinam que a mulher foi criada por Deus como a auxiliadora, a companheira do homem (Gn 2.18). Em termos bíblicos, a esposa se submete voluntariamente ao seu marido não porque o sexo feminino seja inferior ao masculino, e sim porque o esposo recebeu de Deus a autoridade do lar (Gn 3.16; 1 Co 11.3; Cl 3.18; Tt 2.5). 
Então, como podemos definir este tipo de submissão? Judith Kemp esclarece que submissão significa “render uma obediência inteligente e humilde a alguém que tenha sido investido de poder por Deus” iii. Quando uma mulher se dispõe a ser submissa, afirma Judith, “ela também se realiza, porque o Senhor abençoa o seu lar com a paz, a unidade e o afeto que ela necessita para sentir-se amada, protegida e segura” iv.
Note que a submissão da mulher a que Pedro alude é em relação ao marido, dentro do casamento, e não ao sexo masculino em geral. Isso porque, a mulher é um ser criado por Deus (Gn 1.26,27), detendo a mesma dignidade e honra humana. Na perspectiva cristã, portanto, não há distinção no status entre homem e mulher; somos um em Cristo Jesus (Gl 3.28).
É válido recordar que o cristianismo foi responsável por elevar a mulher à condição de igualdade e dignidade social. Em muitas culturas antigas elas ocupavam posição de inferioridade, eram excluídas da vida social e até mesmo tratadas como objetos. Jesus, por outro lado, sem desprezo e indiferença esteve com elas (Jo 4.10-26; 11.20­27), recebeu seus atos de bondade e apoio financeiro (Lc 8.3), estendendo seu tratamento gracioso às pecadoras e rejeitadas pela sociedade (Jo 12.1-11; Mt 21.31; Jo 8.1-11). Foi às mulheres, aliás, que o Senhor primeiro apareceu logo após a sua ressurreição (Mt 28.9). 
Nos passos do Mestre, o cristianismo sempre rejeitou a concepção da mulher como objeto e propriedade do homem conferindo-lhe direitos e garantias contra qualquer tipo de subjugação e opressão. Em Romanos 16.1-7,12, as mulheres são particularmente mencionadas pela sua liderança, sabedoria e serviço no ministério. 
Tais ensinamentos são suficientes para rejeitar tanto o machismo quanto o feminismo presente na sociedade contemporânea. Enquanto o primeiro é uma postura que supervaloriza o sexo masculino em detrimento do feminino, o segundo é uma ideologia diabólica que distorce o papel da mulher, criando uma luta dos sexos. 
Ganhando o esposo não crente (3.1,2)
A conduta respeitosa da mulher cristã para com o seu esposo é importante inclusive como uma forma de ganhar aqueles que ainda não conheciam ao Senhor: (...) para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, escreveu Pedro.
Naquele contexto, na medida em que a comunidade cristã se expandia, era comum que mulheres casadas se convertessem, enquanto seus cônjuges continuavam no paganismo. Conforme levantamento de Jeremiah Johnston, havia mais mulheres do que homens na Igreja Primitiva. Provavelmente, 64% dos cristãos eram mulheres por volta de 80 d.C v.
A conversão feminina provocava tensão dentro do lar, pois os maridos viam isso como uma forma de infidelidade e insubmissão, visto que, na cultura do primeiro século, era esperado que as mulheres adotassem a mesma religião dos esposos. A ênfase de Pedro nesse assunto se deve ao fato de tal situação ser bem mais difícil do que o caso de um homem convertido casado com uma mulher pagã. 
Apesar de todos os desafios que enfrentariam, as mulheres cristãs não deviam desonrar os seu maridos e muito menos abandoná-los. Por meio de um temor santo e um bom testemunho dentro do lar (v.2), a esposa poderia levar o seu companheiro aos pés de Cristo, mesmo sem proferir qualquer palavra. Isso porque, o procedimento da mulher sábia fala mais alto do que a sua voz!
É possível que os maridos a que Pedro se refere já tivessem ouvido o Evangelho, conforme se subentende na expressão “se algum não obedece à palavra...”. Desse modo, o escritor sacro não está sugerindo que não precisamos usar as palavras para anunciar as Boas-Novas, e sim que no caso em questão a melhor forma de ganhar os maridos era pelo estilo de vida humilde e temente a Deus. A esposa sábia, que edifica o seu lar, conduz o marido a Cristo por meio de sua conduta respeitosa, amorosa e paciente.
Este princípio não se aplica somente às mulheres. Na verdade, o conselho do apóstolo Pedro é uma aplicação específica do ensinamento que ele deu em 2.12, sobre viver honestamente entre os descrentes, os quais observam as nossas boas obras. Desse modo, assim como o bom proceder da esposa pode levar o marido aos pés da cruz, o esposo pode fazer o mesmo em relação à sua esposa descrente. Uma vez que estamos sendo observados pelo mundo, é nosso papel adotar um estilo de vida que honre ao Evangelho e conduza as pessoas ao Senhor Jesus.
Uma outra razão do conselho bíblico para ganharmos os descrentes mesmo sem usar as palavras, é que não são poucos aqueles que não sabem usar as palavras adequadas para pregar o Evangelho. Em vez de conduzir a Cristo, acabam afastando as pessoas ainda mais. Em muitas ocasiões, isso ocorre por falta de sabedoria e de experiência para conduzir alguns diálogos com os descrentes. 
Às vezes, falar sobre religião gera discordâncias e conflitos, principalmente quando o crente, em vez de anunciar as Boas-Novas de maneira piedosa, acaba por condenar o outro ou fazer comentários depreciativos sobre a religião alheia. Nesse caso, realmente era preferível ter ficado calado, privilegiando o evangelismo silencioso e testemunhal.
O fato é que o apóstolo se preocupava com a salvação dos esposos incrédulos, mas também com a preservação do matrimônio. Isso porque, a indissolubilidade do casamento é um princípio bíblico nuclear para a família. O que Deus uniu, não separe o homem (Mc 10.7-9). O casamento não é para durar até a paixão acabar ou até a beleza se esvair. É para a vida toda.
Em nossos dias, a instituição familiar sofre ataques de vários lados; casais se unem em casamento como se fosse uma aventura qualquer, e rapidamente se separam por motivos banais. À luz das Escrituras, os cristãos continuam defendendo que o matrimônio é uma instituição sagrada. Por esse motivo, a decisão de constituir uma família deve ser tomada com muita cautela e oração, pois não se trata de um simples contrato, mas o solene ato pela qual duas pessoas se tornam uma só carne.
A Verdadeira Beleza
O perigo da vaidade (3.3)
Dentro da cultura pagã, havia uma preocupação excessiva com a aparência exterior. As mulheres se valiam de vários adornos e adereços, fabricados com pedras e metais preciosos, com o propósito de seduzir os homens. Contrário a esse modelo, Pedro orienta as servas de Deus a agirem de um jeito diferente: "O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestes" (v.3). Na versão do King James assim está escrito: “Portanto, o que vos torna belas e admiráveis não devem ser os enfeites exteriores, como as tranças do cabelo, as finas joias de ouro ou o luxo dos vestidos”.
Certamente, Pedro não está pondo em questão o cuidado que a mulher naturalmente tem com a aparência. A advertência é contra a conduta vaidosa, a valorização excessiva da aparência exterior. 
Os dicionários definem vaidade como a ostentação das próprias características pessoais, e também como a qualidade do que é vão, inútil, sem valor. Eis o motivo pelo qual as Escrituras insistentemente exortam contra este pecado (Jó 15.31; Sl 24.4; Jr 51.18). O envaidecimento pode se manifestar em todas as áreas da vida, mas é na aparência pessoal que ele mais se revela. 
Como é fácil supor, as mulheres romanas gostavam de seguir a tendência da moda e certamente competiam entre si em termos de vestes e penteados. Os adereços eram usados com o propósito de impressionar os outros e até mesmo para causar inveja. 
Essa postura em nada difere daquela que presenciamos em nossos dias. Se o autor sagrado tinha motivos suficientes para conscientizar a comunidade cristã ainda no primeiro século, vivendo numa sociedade que ainda desconhecia os apelos da mídia e da moda, quanto mais tem a igreja em atentar para os perigos da vaidade no Século XXI. Afinal, o tempo presente é marcado pela busca da beleza efêmera, pela supervalorização do corpo e da estética pessoal. O crescimento da indústria cosmética e dos acessórios de embelezamento mostra a devoção excessiva das pessoas em busca da aparência e do corpo ideal.
O conselho de Pedro caminha na contramão dessa cultura. A mulher cristã não precisa imitar o mundo para ganhar o seu cônjuge, seguindo o padrão de beleza da sociedade. E da mesma sorte, aplicando o ensinamento sobre outra vertente, o marido cristão não deve exigir ou esperar que a sua esposa adote os adereços da última moda simplesmente para lhe satisfazer. O amor não precisa de justificativas e muito menos de incrementos visuais.
A beleza interior e o exemplo das mulheres de Deus (3.4-6)
O cerne do ensino do escritor bíblico é que a verdadeira beleza não está no exterior, naquilo que é aparente, nas roupas de grife e nas joias caras e extravagantes, e sim no interior do coração (v.4). Os adornos e as roupas da moda com o tempo perecem e perdem o valor, assim como a beleza física um dia se vai. 
Conforme Warren Wirsbe, “o glamour é artificial e exterior; a verdadeira beleza é real e interior. O glamour é algo que a pessoa pode por e tirar; mas a verdadeira beleza está sempre presente” vi. Wirsbe ainda diz que “o glamour é corruptível; desfaz-se e some. A verdadeira beleza do coração torna-se mais maravilhosa com o passar do tempo. A mulher cristã que cultiva a beleza do ser interior não precisa depender de adornos exteriores vulgares” vii. Afinal, “Deus se preocupa com valores, não com preços” viii.
Diferentemente da beleza superficial, o encanto que brota do interior, consistente num caráter manso e sossegado, que é precioso diante de Deus, nunca se deteriora. Por certo, isso não significa que a mulher cristã deva descuidar da sua aparência e vestuário. Afinal, uma vez que o corpo é o templo do Espírito Santo (1 Co 3.16), é precisamos zelar dele como verdadeiros mordomos, alimentando e cuidando (Ef 5.29), assim como usando as roupas adequadas. 
Na vida cristã, caráter e conduta valem mais do que a aparência estética. Todavia, aquilo que trajamos revela o que há dentro de nós, seja bom ou ruim. Assim, a mulher cristã é aconselhada a se vestir com modéstia e discrição (1 Tm 2.9-10). Com graça e elegância, pode-se velar um viver lindo e transformado por Cristo.
Pedro usa o exemplo das santas mulheres de Deus: “Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus e estavam sujeitas ao seu próprio marido, como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto” (vv.5,6). Kistemaker explica que ao chamar as mulheres do Antigo Testamento de “santas”, Pedro não quer dizer que eram perfeitas; ele está referindo-se ao seu relacionamento com Deus, pois seu espírito manso e tranquilo era precioso aos olhos de Deus ix.
Tais mulheres eram dignas de serem imitadas por causa de três virtudes essenciais. Em primeiro lugar, elas se adornavam de um jeito especial, ou seja, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Em segundo lugar, esperavam em Deus; isto é, tinham esperança e fé no Senhor. E, em terceiro lugar, eram sujeitas aos seus maridos, como exemplo de obediência e respeito.
O fato de Pedro usar as mulheres do passado como modelo de conduta é significativo para os nossos dias, e nos leva a uma pergunta intrigante: A quem as mulheres cristãs estão imitando ou tendo como modelo? As santas mulheres de Deus ou as celebridades do presente? Quem influencia a nossa forma de vestir? O povo de Deus ou os artistas do mundo? A resposta honesta a essa pergunta vai nos revelar a razão de ser do ensino do apóstolo Pedro! 
A Conduta do Homem Cristão
A responsabilidade do esposo cristão (3.7)
Pedro não restringe seus conselhos às mulheres; ele também se dirige aos maridos cristãos. Ele diz: “Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (v.7).
A palavra "igualmente" (v.7) denota que, assim como a mulher, o homem tem as suas responsabilidades matrimoniais, porquanto o casamento exige obrigações recíprocas entre os cônjuges. 
O fato de o homem ser o detentor da autoridade familiar, aliás, lhe exige maiores responsabilidades, começando por saber exercê-la com sabedoria. O esposo e pai cristão deve governar sua casa com autoridade e não com autoritarismo, falta de respeito e truculência. 
O homem é o líder, não o ditador do lar. Por meio do exercício correto do poder que lhe fora confiado por Deus, o homem cumpre fielmente o papel de governante, protetor e provedor do lar (1 Tm 3.4; 5.8), não somente no aspecto material, mas também espiritual e emocional. 
Convivendo com entendimento
Considerando que o marido cristão ocupa a posição de autoridade do lar, Pedro instrui os maridos a viverem com vossas esposas a vida cotidiana do lar, com sabedoria, proporcionando honra à mulher como parte mais frágil e co-herdeira do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as vossas orações (King James).
O primeiro ensinamento que flui dessa passagem é a importância da convivência familiar. Devem ser sábios no convívio. O trabalho e os afazeres do dia a dia, nem mesmo eclesiásticos, não podem tirar a atenção e o cuidado devido à esposa. Coabitar com entendimento implica constante diálogo e comum acordo, visando o bem-estar de toda a família. 
Em segundo lugar, o esposo cristão é instado a tratar sua mulher com consideração e respeito, porquanto ela é merecedora de honra, como um verdadeiro presente de Deus. O conselho de Paulo aos Efésios (2.55) é muito importante para corroborar as palavras de Pedro, pois coloca lado a lado as responsabilidades do casal. Se por um lado a esposa é exortada a obedecer ao seu marido, este por sua vez tem o dever de amar a sua esposa. Os papeis do homem e da mulher dentro do matrimônio são distintos, mas estão intrinsecamente relacionados. A obediência que se espera da mulher é baseada no amor; e o amor que o homem nutre pela sua adjutora faz-lhe liderar o lar com sabedoria, bondade e sensibilidade.
Em ambas as obrigações, Jesus é o ponto de referência. A mulher obedece ao seu esposo, como obedece ao Senhor. E o homem, por sua vez, ama a esposa como Cristo amou a sua igreja. O padrão de obediência da mulher é ela mesma, por causa de Cristo, mas o paradigma de amor do homem é o de Cristo em relação à igreja. A obediência da mulher pode ser condicional, a depender da conduta e das intenções do marido. Mas, o amor do homem pela sua esposa, é sempre incondicional. Jaime Kemp diz: “O amor que o marido deve ter pela esposa deve ser incondicional, ou seja, independente das circunstâncias, da personalidade dela, da sua beleza ou humor” x.
O terceiro aspecto subentendido no texto é que o marido cristão precisa considerar as características femininas, a sua condição física e emocional. Ao se referir à mulher como “vaso mais fraco” Pedro não está desmerecendo o sexo feminino, e sim chamando a atenção para que o esposo cuide com esmero e carinho da sua companheira, como um delicado vaso de porcelana, o que sugere apoio, cortesia, cavalheirismo e compreensão. Isso se aplica a todos os âmbitos do relacionamento, inclusive sexual (1 Co 7.3). 
A igualdade espiritual
O autor reforça a igualdade entre homem e mulher à luz das Escrituras ao dizer que ambos são coerdeiros da graça divina. A salvação e as bênçãos espirituais não são privilégios dos homens, pois Deus não faz acepção de pessoas. 
Mais um motivo para Pedro advertir os homens sobre a importância do tratamento dispensado às esposas, sob pena das orações serem impedidas de chegarem a Deus. Em outras palavras, a relação matrimonial tem consequências espirituais. A oração não tem efeito quando faltam respeito e cumplicidade no lar!
A oração é uma necessidade dentro da família cristã. Somos instados a mantermos uma vida constante de oração. Para estar forte espiritualmente, a família deve adotar o culto no lar e a oração em família. Todavia, a oração não é um ato formal; ela deve espelhar a boa convivência entre os membros da casa.
A síntese do ensino de Pedro é que o marido e mulher vivam juntos, e o homem é chamado a ter sabedoria no modo de tratar a esposa, por ser ela mais delicada; deve tratá-la com honra, com dignidade, mais ainda quando ambos são cristãos xi. O relacionamento conjugal tem implicações espirituais. As orações são efetivas ou não, dependente da situação do casal.
*Adquira o livro do trimestre. NASCIMENTO, Valmir. A Razão da Nossa EsperançaAlegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 

i KISTEMAKER, Simon. Epístolas de Pedro e Judas. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 161.
ii Bíblia da Família: Nova Tradução na Linguagem de Hoje – Coletânea de textos de Jaime e Judith Kemp. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006, p. 1317.
iii Idem.
iv Idem.
v JOHNSTON, 2018, p. 197.
vi WIRSBE, 2007, p. 528.
vii Idem.
viii Idem.
ix KISTEMAKER, 2006, p. 168.
Bíblia da Família, 2006, p. 1231.
xi KISTEMAKER, 2006, p. 183.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - A Mordomia da Igreja Local - Adultos.

Lição 5 - A Mordomia da Igreja Local

3° Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A MORDOMIA DOS BENS ESPIRITUAIS
II – A MORDOMIA DA AÇÃO SOCIAL DA IGREJA 
III – A MORDOMIA DOS CRENTES NA IGREJA LOCAL
Elinaldo Renovato
       A igreja local é a expressão da comunidade cristã, que constitui a “[...] universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus [...]” (Hb 12.23a). Nesse aspecto, o místico, ela é chamada de a “Igreja Universal”, o “Corpo de Cristo”, ou a “Noiva do Cordeiro”. É formada por todos os crentes, salvos, vivos (ou mortos), santos e fiéis. Ela só pode ser vista ao mesmo tempo por Deus, que, do seu Trono, vê todas as pessoas e todas as coisas num “eterno agora”, como diria um grande teólogo. Como tal, a Igreja é um organismo espiritual, tendo Cristo como a Cabeça, como diz Paulo aos Colossenses: “E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” (Cl 1.18), e os crentes são como seu Corpo. Nesse aspecto, a Igreja tem a administração espiritual, sobrenatural, estando sob a direção do Espírito Santo (Jo 14.26). Só precisamos colocar-nos sob sua dependência para tudo funcionar bem. 

      É a essa Igreja que se refere o autor do livro “Aos Hebreus”, que se expressa de modo eloquente nas seguintes palavras: “Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos, à universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb 12.22,23 – grifo nosso). Nessa Igreja (com “i” maiúsculo), só os salvos de verdade estão incluídos, tanto os vivos como os que já morreram, desde a fundação do mundo.

      No âmbito da igreja local, que é o objeto deste estudo neste capítulo, a igreja é formada por pessoas que se unem e que se reúnem para adorar e servir a Deus em um determinado lugar (bairro, região, país, etc.), sendo formada pelos crentes, salvos (ou não), sendo vista por Deus e também pelas pessoas em geral. No meio dessa igreja (local), estão “o trigo” e “o joio”, ou seja, os crentes fiéis e, ao mesmo tempo, aqueles que não são fiéis, ou santos. Como organização, a igreja local precisa de direção, de atividades, de normas, de estatutos e, principalmente, de ações humanas. Neste aspecto organizacional, a igreja precisa de Administração Eclesiástica.

      Desse modo, ao analisarmos a mordomia da igreja local, devemos ter em mente que todos os que a integram são responsáveis perante Deus por sua mordomia. Os líderes são incumbidos de maior responsabilidade perante o “Cabeça” ou Senhor da Igreja. Os membros e congregados não são isentos de considerar a importância e a relevância da igreja local para suas vidas e, de igual modo, prestarão contas dessa mordomia no tempo próprio, na Eternidade. Meditemos neste importante assunto de interesse de todos os que fazem parte da Igreja do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Texto extraído da obra “Tempo, Bens e Talentos”, editada pela CPAD.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - A Mordomia do Corpo - Adultos.

Lição 2 - A Mordomia do Corpo 

3º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – A DIMENSÃO MATERIAL DO CORPO
II – A DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CORPO
III – O CULTO RACIONAL E A MORDOMIA DO CORPO

Elinaldo Renovato
O ser humano, de acordo com a Palavra de Deus, constitui-se de uma tricotomia: espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23). O corpo não é, como muitos fanáticos entendem, algo que não tem valor e deve ser destruído. Conforme o que a Bíblia revela, o corpo humano é uma maravilha criada por Deus. Na mordomia cristã, o corpo deve ser objeto de muito zelo e cuidado, tanto no seu aspecto material, quanto no espiritual, e isso por razões muito relevantes.
Primeiro, Deus formou a parte física do homem, o seu corpo, “do pó da terra”. Não com o barro, em estado bruto, ou “um boneco de barro”, como ensinam alguns obreiros de modo infantil. Deus, porém, manipulou os elementos químicos que se encontram no barro, ou na argila, formando, de modo sobrenatural, cada parte do corpo humano, combinando-os de maneira jamais compreendida pela mente humana. Hoje, a embriologia e o estudo da genética têm informações sobre a formação do ser humano no ventre da mãe a partir da união dos gametas masculino e feminino, porém jamais alcançou a formação do primeiro ser humano, que não foi gerado, mas criado por Deus. A forma como o Senhor combinou os aminoácidos, as proteínas, os sais minerais e as demais substâncias para compor o corpo humano é algo que transcende a qualquer especulação científica. Somente após a formação do corpo, Deus infundiu nele o “fôlego da vida”, a alma e o espírito, que constituem sua parte intangível.
Na visão tricotômica do ser humano, o corpo tem papel importantíssimo. É através dele que a alma comunica-se com o mundo exterior. É no rosto que aparecem as expressões de alegria, tristeza, ira, sono, calma, entusiasmo, rancor, mágoa e tantos outros sentimentos próprios da natureza humana. Diz a Bíblia: “[...] o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem” (Pv 27.19). Graças à ciência, hoje podemos conhecer — melhor do que qualquer pessoa em tempos passados, inclusive na esfera do tempo em que a Bíblia foi escrita — a grandeza, a perfeição (relativa) e o maravilhoso funcionamento do corpo humano, como obra-prima das mãos de Deus, o Criador Maravilhoso e Absoluto de todas as coisas. 
Davi exclamou diante da formação e desenvolvimento do corpo desde o ventre: “Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Sl 139.14-16). 
Neste capítulo, estudaremos sobre a mordomia do corpo, destacando o seu valor espiritual, considerando informações sobre o corpo humano, para que sintamos melhor a grandeza da obra criadora de Deus quando fez o homem das substâncias que há no pó da terra e deu vida a ele, tornando-o sua imagem e semelhança, o que nos torna mais responsáveis perante o Criador pelo cuidado e zelo que devemos ter pelo nosso corpo, que é “templo do Espírito Santo” (1 Co 6.19). 
Texto extraído da obra “Tempo, Bens e Talentos”, editada pela CPAD.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

sábado, 17 de agosto de 2019

Lição 01 - 3º Trimestre 2019 - Jesus Nasceu - Berçário.

Lição 1 - Jesus Nasceu 

3º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Levar a criança a alegrar-se pelo nascimento do Salvador Jesus e louvar a Deus por Ele.
É hora do versículo: “O nascimento dele vai trazer alegria e felicidade” (Lc 1.14).
Este é o início de mais um trimestre. Durante as próximas lições os bebês aprenderão mais sobre o Filho de Deus e reconhecerão que Ele também já foi um bebê quando esteve aqui na Terra. O bebê Jesus foi uma criança muito especial e isso fez de nós também especiais. Nesta lição, as crianças serão levadas a compreender que devemos nos alegrar pelo nascimento do Salvador Jesus e louvar a Deus por Ele.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo, recorte os personagens e monte com as crianças a cena do nascimento de Jesus.
licao1 bercario 3t
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 06 - 3º Trimestre 2019 - Jesus Está Sempre Comigo - Berçário.

Lição 6 - Jesus Está Sempre Comigo

Objetivo da lição: Levar a criança a se certificar de que Jesus está sempre com ela e jamais a deixará.Objetivo da lição: Levar a criança a se certificar de que Jesus está sempre com ela e jamais a deixará.

É hora do versículo: “[...] Estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28.20).

Nesta lição, as crianças serão levadas a compreender e se certificar de que Jesus está sempre com elas e jamais as deixará. A Bíblia nos traz esta promessa e precisamos ensiná-la aos nossos alunos desde tenra idade.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem, usando giz de cera, a figura dos grandes braços de Jesus protegendo o bebê.

Bercario 06


 











Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - Papai do Céu Fez os Peixes e Pássaros - Maternal.

Lição 5 - Papai do Céu Fez os Peixes e Pássaros

3° Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Apontar o que Deus fez os peixes e os pássaros.

Para guardar no coração: “[...] Que as águas fiquem cheias de todo tipo de seres vivos, e [...] haja aves que voem no ar!” (Gn  1.20).

Perfil da criança “Outra característica mental que deve ser explorada no ensino de crianças do maternal é a sua imaginação. Os pequeninos possuem uma imaginação tão fértil, que não distinguem entre o real e o imaginário. Podem conversar com um brinquedo, um animal ou uma figura, como se fossem gente. O professor deve aproveitar esta imaginação para suprir a falta de material. Minha irmã Marisa, excelente contadora de história, ao contar uma onde apareciam muitos animais, usou uma trema para representar o caracol, um morango de cerâmica para representar a joaninha, e com uma luva verde calçada na mão, fez a lagarta. As crianças ouviram boquiabertas a história, e participaram ativamente, sem sequer pensar em questionar a aparência dos personagens. Desde que a história seja contada com vivacidade, os personagens podem ser representados por talheres, palitos de picolé, lápis, meias com caras desenhadas, etc” (Marta Doreto). 
Oficina de ideias 1
Retire cópia das figuras abaixo.  Estenda uma folha de papel pardo no chão da classe, distribua tesouras e cola.  As crianças vão recortar as figuras e colar na folha de papel pardo. Enquanto realizam a atividade, diga que foi o Papai do Céu quem criou as aves e os peixes.
licao5 maternal
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para ler-lhes as histórias do Livro do Começo em casa. 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 01 - 3º Trimestre 2019 - Papai do Céu Fez a Luz - Maternal.

Lição 1 - Papai do Céu fez a luz

3º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Apresentar aos pequeninos a doutrina bíblica da criação, começando com o primeiro dia, quando Deus criou a luz e separou-a das trevas. 
Para guardar no coração: “[...] Que haja luz! E a luz começou a existir” (Gn  1.3).
Perfil da criança 
“Duas características espirituais importantes da criança de 3 e 4 anos são:
Interessam-se por Deus e por isso fazem perguntas sobre Ele. O professor não deve menosprezar ou ignorar suas indagações, por mais estranhas ou simplórias que lhe pareçam. Antes, deve procurar respondê-las cuidadosamente, dizendo a verdade sem fantasias, em termos simples e de fácil compreensão à criança.
Confundem Jesus e Deus. Sempre que cabível na lição, o professor deve introduzir a doutrina de Deus Pai e Deus Filho, com frases como “Deus, o Papai do céu”, e “Jesus, o Filho de Deus” (Marta Doreto).
Subsídio Professor
“A primeira aula do trimestre, você já sabe, é dia de alegres novidades. Renove a decoração da sala, usando como base o tema do trimestre, o livro de Gênesis. O mural, por exemplo, pode ter a forma de um lindo jardim. Se a sua sala ainda não tem o “Cantinho da Bíblia”, esta é uma boa ocasião para fazê-lo. Se já o possui, dê-lhe uma renovada.
Num canto da sala, sobre uma mesa, banco, ou estante, disponha uma Bíblia tradicional (capa preta), e várias Bíblias infantis ilustradas, mini-bíblias, etc. Coloque na parede um letreiro bonito com as palavras “Cantinho da Bíblia”.
Ao receber os alunos, convide-os a conhecer o Cantinho da Bíblia, e anuncie que, com a nova revista, estaremos aprendendo a respeito do primeiro livro da Bíblia, Gênesis. Você pode deixar as revistinhas no Cantinho da Bíblia, e distribuí-las neste momento” (Marta Doreto).” 
Oficina de Ideias 2
“Convide as crianças a descansar no Cantinho da Bíblia, folheando as Bíblias ilustradas. Algumas crianças serão capazes de contar uma história bíblica, que reconhecerão pelas gravuras. Deixe-as à vontade para interagir umas com as outras” (Marta Doreto).” 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para ler-lhes as histórias do Livro do Começo em casa. Quando os pais vierem pegar os filhos, mostre-lhes a nova revista. Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 01 - 3º Trimestre 2019 - O meu Amigo envia Ajuda - Jd. Infância.

Lição 01 - O Meu Amigo Envia Ajuda

3º Trimestre de 2019 
Objetivos: Os alunos deverão expressar que Deus, o Papai do Céu, é o seu amigo e ajudador; e entender que devemos sempre pedir ajuda ao Papai do Céu. 
É hora do versículo: “Procurem a ajuda do SENHOR; estejam sempre na sua presença” (1 Cr 16.11).
Este é o início de mais um trimestre. Durante as próximas lições seus alunos conhecerão um Deus cuidador, em cada detalhe Ele cuida dos seus filhos. Nesta lição, os alunos aprenderão que o Papai do Céu é o seu amigo e ajudador. Através da história do povo de Deus, desde escravos no Egito, até a chegada à Terra Prometida, passando pelo deserto, as crianças poderão ter o conhecimento do que Deus fez e pode fazer pelo seu povo; por nós!
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir com a palavra AJUDA. Peça que as crianças decorem a palavra com bolinhas de papel crepom. Leia a palavra para elas e diga que o Papai do Céu sempre enviará ajuda para quem pedir com fé. 
licao1 ajuda jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 06 - 3º Trimestre 2019 - A Festa do Povo de Deus - Jd. Infância.

Lição 6 - A Festa do Povo de Deus

3º Trimestre de 2019

Objetivos: Os alunos deverão identificar que a páscoa foi a festa do povo de Deus para comemorar antecipadamente a saída do Egito; e relacionar que a páscoa que comemoramos hoje é a ressurreição de Jesus.

É hora do versículo: “[...] somos livres para servir a Deus [...]” (Rm 7.6).

Nesta lição os alunos aprenderão que Deus libertou o povo judeu do Egito. Para isso Ele amolecia e endurecia o coração de Faraó para deixar o povo ir. Pragas foram enviadas sobre os egípcios, mas esta lição não tem este enfoque, porém pode ser citado.
O que deve ser reforçado nesta lição é que a Páscoa foi (e é) uma festa dos judeus comemorando a saída do Egito: a sua libertação. Esta comemoração foi feita de forma antecipada pelo povo. Nós cristãos, comemoramos a ressurreição de Jesus. Ele é a nossa Páscoa! Coelhos e ovos de chocolate não representam a verdadeira páscoa para nós, povo de Deus.
Por este motivo, a atividade sugerida hoje, caso haja tempo, depois que as atividades propostas na revista do professor e do aluno forem executadas, é a seguinte: imprima a imagem abaixo, uma para cada aluno, chame a atenção da classe para os dois desenhos e explique que o primeiro trata-se da representação da morte e ressurreição de Jesus, e o outro trata-se da representação do coelho que o mundo diz ser da páscoa. As crianças deverão destacar a Páscoa que é comemorada pelos cristãos. Reforce que a páscoa que comemoramos hoje é a ressurreição de Jesus, por isso esta deve ser a imagem destacada e em seguida, colorida pelas crianças.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 01 - 3º Trimestre 2019 - Jacó e Sua Grande Família - Primários.

Lição 1 - Ninguém Quer Ser Escravo

3º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que o pecado escraviza.
Ponto central: Quem peca é escravo do pecado.
Memória em ação: “[...] Quem peca é escravo do pecado” (Jo 8.34).
Querido (a) professor (a), entramos em um novo trimestre e estamos prestes a iniciar uma nova jornada, até mesmo em nosso tema: “Conhecendo a viagem do povo de Deus pelo deserto”. Seus primários estão prestes a conhecer mais da bíblia e história do povo do Senhor; muitas aventuras, fé, desafios e milagres pela frente. Você está preparado?! 
Seus pequeninos são altamente contagiados pelas suas palavras, mas principalmente pelas suas ações e reações. Eles a observam em detalhes, para muito além da linguagem verbal. Percebem se você realmente está feliz em passar tempo com eles ou o faz por pura “obrigação”. Percebem se você acredita e/ou vive a Palavra que ensina a eles, etc. 
Portanto, sempre ore clamando ao Senhor para que renove em seu coração a chama e amor dEle pelo seu chamado, por cada pequenino de seu Reino. Assim como Jesus, isto é, a exemplo de seu Mestre, você também se faz caminho para o pedido do Rabi: “deixai vir a mim os pequeninos” (Mt 19.14).  Que ministério glorioso!
Nunca esqueça que seu trabalho no Senhor não é em vão. Algumas sementes levam mais tempo que outras para frutificar. Por isso, sua alma precisa encontrar satisfação no semear, que por si só é a expressão do amor de Deus que alcançou e salvou a todos nós. 
Para começar, nesta primeira aula vamos abordar um tema delicado e vergonhoso da humanidade: escravidão, que do ponto de vista histórico é uma atrocidade recente até mesmo em nosso País, com muitas consequências que perduram até hoje.
Nesta faixa etária seus alunos já estão estudando isso em suas escolas e é interessante lhes oferecer também o ponto de vista divino sobre o assunto, o quanto o Pai Criador se entristece de ver suas criaturas fazendo tamanha crueldade com seus semelhantes. Se puder, faça uma pesquisa sobre a escravidão no Brasil, leve livros de história que você dispuser, ilustrações apropriadas à faixa etária deles e converse sobre como acham que o coração de Deus ficou diante da escravidão de preciosos filhos que Ele mesmo criou. Aborde quão pecaminoso, triste e inaceitável é também o racismo – uma das sequelas da escravidão que infelizmente ainda está presente em nossa nação.  
Essa consciência social é uma marca crucial para um genuíno cristão, para quem tem de fato traços da mente e sentimentos de Cristo. E nunca é cedo demais para trabalhá-la.  Portanto, aproveite esse gancho como uma rica oportunidade para abordar essa questão em sua classe, explicando que nenhum ser humano é melhor do que o outro e devemos, como Jesus, amar a todos – não importando nossas peculiaridades e diferenças, sejam físicas, de gostos, personalidade, religião, etc. 
Este também é um ótimo link para abordar o assunto do bullying, quando uma criança inferioriza, persegue, machuca a outra, geralmente por uma característica física diferente. Pergunte se eles sabem o que é bullying; se já passaram por isso; como se sentiram; se já viram alguém passar; se já fizeram; se acham certo/divertido; o que Jesus faria se visse alguém sofrendo bullying... Neste momento esteja atenta caso perceba que algum caso narrado necessita de um especial cuidado.
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 06 - 3º Trimestre 2019 - Abra-se o Mar! Primários.

Lição 6 - Abra-se o Mar!

Objetivo: Que o aluno compreenda que podemos confiar na proteção de Deus mesmo quando parecer não haver saída.
Ponto central: Para Deus não existe impossível.Memória em ação: “O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra” (Sl 121.2). 
Querido(a) professor(a), vamos seguindo viagem com o povo de Deus nessa maravilhosa jornada cheia de aventuras, milagres e aprendizados. E desta vez vamos contar aos Primários uma das cenas mais marcantes de toda a história bíblica, quando o Deus Todo-Poderoso abre o Mar Vermelho para o seu povo atravessar. 
É de fundamental importância que você, professor (a), releia e conte esta passagem bíblica de Êxodo 14 como se fosse a primeira vez, porque para muitas crianças assim o é. Na verdade, é interessante que sempre tenhamos esta postura de humildade quando nos colocarmos diante da Palavra do Senhor. 
Lembremos que a Bíblia não é apenas letra, mas Espírito que vivifica (cf 2 Co 3.4-6), portanto, pode ministrar a nós perspectivas e lições diversas de uma mesma passagem. Você já teve esta experiência?! De ler um trecho pela centésima vez, porém, enxergando algo novo?! Recebendo do Alto uma direção para sua vida, uma resposta sobre algo que vinha orando, uma lição que antes não tinha visto ali naquela porção sagrada?! Podemos ir à Palavra com perguntas prontas, mas não com respostas. Assim, manteremos sempre nossa mente e coração abertos ao que o Espírito Santo deseja nos falar. É esta leitura que vivifica a fé. Afinal, como você reagiria se estivesse na praia e o mar se abrisse ao meio diante de seus olhos?! Como você contaria este episódio extraordinário?!
Que seja com esta empolgação que você dê sua próxima aula. Para fomentar as lições acerca desta cena icônica, você pode se valer do trecho correspondente presente na animação “O Príncipe do Egito”, facilmente encontrado na Internet em plataformas como YouTube, por exemplo. Além dos demais recursos contidos em sua revista, também sugerimos finalizar a lição com um louvor bem animado sobre o tema; é do Ministério Hebrom, gravado na AD de Bonsucesso (RJ), pela CPAD Music. Para visualizar clique AQUI. As crianças certamente vão adorar.
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 01 - 3º Trimestre 2019 - O Nascimento de João Batista - Juniores.

Lição 1 - O Nascimento de João Batista 

3º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Lucas 1.5-25,57-64.
Prezado(a) professor(a),
Estamos começando mais um trimestre da Revista Lições Bíblicas Juniores. Esperamos que seus alunos estejam agregando conhecimento das Escrituras Sagradas e aumentando o seu relacionamento com Deus. Afinal de contas, esse deve ser o resultado de todo o seu trabalho e empenho na preparação de cada aula. É gratificante quando ensinamos a Palavra de Deus aos nossos alunos e podemos acompanhar o crescimento espiritual de cada um deles.
Neste trimestre seus alunos conhecerão com mais detalhes a vida de Jesus. Seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição foram registrados pelos quatro evangelistas em seus respectivos evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. A vida de Jesus é repleta de fatos e pessoas que foram alcançadas por sua bondade e graça.
A aula desta semana apresenta o nascimento do homem que foi o precursor de Jesus Cristo: João Batista era o seu nome. Um homem simples que se vestia de pele de ovelha e se alimentava de gafanhoto com mel silvestre. Este era a “voz que clama no deserto”, como disse o nosso Senhor, e veio preparar o coração dos homens para receber o evangelho do Reino e a Salvação já anunciada. Mas, antes que João Batista se tornasse o maior de todos os profetas, Deus operou de maneira gloriosa em seu nascimento. Lucas relata que o pai de João, o sacerdote Zacarias, havia recebido a visita de um anjo que lhe prometera a paternidade. Zacarias ficou atônito com a visão, e como não acreditou que um milagre poderia acontecer devido à sua idade avançada, o anjo disse que ele ficaria mudo até o nascimento do menino.
“O anjo apresenta um resumo da pessoa e ministério de João Batista (Lc 1.14-17). Seu ministério como precursor de Cristo será motivo de alegria para Zacarias e muitas outras pessoas. Prazer (chara) e alegria (agalliasis) são fortemente enfatizados em Lucas-Atos, sobretudo com relação ao ministério do Espírito Santo. A vinda de João Batista será motivo de alegria para muitos por causa da sua posição elevada aos olhos de Deus; ele foi especialmente escolhido para fazer uma grande obra de graça. Em Lucas 7.28, Jesus diz que nenhum dos nascidos de mulher antes de João tinha sido maior que ele. Sua grandeza é resultado de seu papel profético e função como precursor de Cristo.
João deveria abster-se totalmente de vinho e bebida forte. Até onde a devoção humana é possível, ele será um vaso pronto e limpo, totalmente consagrado ao Senhor. E o que é mais importante, ‘[ele] será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe’. Este enchimento com o Espírito caracteriza João Batista como profeta. A criança prometida terá a missão profética de converter as pessoas da idolatria e pecado para Deus e a justiça. Pessoalmente dedicado a Deus, o ministério de João será capacitado pelo Espírito Santo. Como precursor que prepara o caminho do Senhor, ele será um profeta que cumpre a promessa de Malaquias 4.5,6, e, assim, ele fará o trabalho com o mesmo poder espiritual do profeta Elias” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 320).
Compartilhe com seus alunos os detalhes do chamamento do profeta Zacarias e a forma como Deus o escolheu desde o ventre de sua mãe. Deus traçou um plano especial para a vida de Zacarias e ele obedeceu à vontade do Senhor do início até o fim. Mostre aos seus alunos que, do mesmo modo, Deus nos escolheu para fazermos a sua obra (cf. Jo 15.16). Para tanto, devemos ter uma vida consagrada que se afasta de tudo o que não agrada a Deus. Diga também que quando servimos a Deus com alegria, essa mesma alegria é transmitida para as demais pessoas.
Para reforçar a lição, escreva no quadro a seguinte frase:
“SOU FELIZ EM SERVIR AO SENHOR JESUS PORQUE...”
Peça aos alunos que escrevam numa folha de papel sulfite os motivos pelos quais eles sentem a alegria em servir a Deus.

Lição 06 - 3º Trimestre 2019 - O Primeiro Milagre - Juniores.

Lição 6 - O Primeiro Milagre

3º Trimestre de 2019

Texto Bíblico – João 2.1-12
Prezado(a) Professor(a),
Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de aprender um pouco mais a respeito dos milagres operados por Jesus. Dentre eles, encontramos um que é polêmico pela forma como o texto nos apresenta a situação. As diferentes versões bíblicas tentam elucidar este fato, porém este é um daqueles relatos bíblicos que exige uma pesquisa mais minuciosa: “As bodas de Caná da Galileia”.
A lição de hoje apresenta o episódio em que Jesus é convidado para ir a uma festa de casamento. Num certo momento da festa, a mãe de Jesus o notifica que o vinho havia acabado e todos ficariam sem a bebida. Imagina o constrangimento para aquele casal de noivos que no meio da sua festa ficariam sem um importante item da recepção aos convidados. Ao saber da situação, Jesus responde a Maria, “Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora” (cf. Jo 2.4). Naturalmente a nossa perspectiva cultural nos faz enxergar o texto como se Jesus estivesse tratando sua própria mãe de forma mal educada. Tratamento este que não condiz com o caráter de Jesus, nem mesmo com o contexto da sua época que exigia total honra aos pais e punição para os filhos desobedientes. Mas o que Cristo quis dizer?
“Mulher, que tenho eu contigo? (2.4). A expressão em grego, ti emoi kai soi, quer dizer literalmente ‘o que [isso] tem a ver comigo ou com você?’ Sua ambiguidade levou a uma variedade de explicações. Certo comentarista sugere que Jesus quer dizer ‘o que isso tem a ver conosco?’, e sugere que, de acordo com o costume da época, os convidados faziam turnos comprando o vinho que seria bebido por todos pela saúde da noiva e do noivo. Ele supõe que Maria, ao dizer a Jesus que o vinho estava prestes a acabar, estava insistindo para que Ele realizasse o dever de um convidado, e comprasse a próxima rodada. A resposta de Jesus poderia simplesmente querer dizer ‘Não é a minha vez!’.
Embora esta seja uma interessante visão da cultura, provavelmente existem melhores traduções para a frase. Por exemplo, Cristo poderia estar perguntando gentilmente a Maria porque ela está falando a Ele sobre uma necessidade que Ele já entendeu e pretende satisfazer. Neste caso, as instruções de Maria para os servos são mais compreensíveis. Jesus não negou seu pedido, mas pretendia satisfazer a necessidade sem a intervenção de sua mãe.
[...] Mas ainda há outra possibilidade. Jesus está prestes a realizar o primeiro dos seus miraculosos sinais: um sinal que revelará sua glória e fazer com que os seus discípulos ‘creiam nele’ (2.11). Há muito tempo, quando criança, Jesus insistia: ‘me convém tratar dos negócios de meu Pai’ (Lc 2.49). No entanto, Jesus rejeita a intervenção de Maria: Mulher, agora nenhum relacionamento terreno pode deter, pois por fim Eu estou me iniciando nos negócios de Meu Pai.
Maria agora se curva ao seu filho, e diz aos servos: ‘fazei tudo quanto ele vos disser’ (2.5). Agora Jesus submete-se somente ao Pai, e, por causa disso, toda a humanidade submete-se a Cristo como Senhor” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 200, 201).
Tendo em vista que o comportamento de Jesus serve de referência para a conduta cristã, mostre aos seus alunos a importância de valorizar o respeito aos pais. Maria, além de ser uma grande mãe, era também uma ótima auxiliadora do ministério de Jesus, o que nos faz entender que ela deve ser respeitada como mãe e serva de Deus. Converse com seus alunos e pergunte se eles têm sido obedientes e, principalmente, carinhosos com suas mães. Explique que, assim como Jesus, eles também devem tratar suas mães com respeito, amor e carinho.

Lição 01 - 3º Trimestre 2019 - Chegou o Salvador - Pré Adolescentes.

Lição 1 - Chegou o Salvador 

3º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 2.1-20.
Olá caro(a) professor(a)
Estamos iniciando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus e esperamos que os seus alunos estejam amadurecendo na fé. Neste trimestre vamos estudar a respeito da pessoa de Jesus, o nosso Salvador. Na fase em que seus alunos estão vivendo, é importante que eles saibam com propriedade, quem é Jesus e porque o chamamos de Salvador. Jesus não é somente o Filho de Deus, mas o nosso Salvador pessoal. Existe uma relação pessoal de Cristo com cada um de nós no que diz respeito a nossa entrada no Reino de Deus. Foi Ele quem entregou a própria vida em nosso lugar a fim de nos salvar. Ter essa certeza em nossos corações e manter esse relacionamento com Cristo é de suma importância para a vida espiritual de seus alunos. Para tanto, é imprescindível que seus alunos conheçam algumas verdades a respeito do Salvador:
“O Salvador... Cristo, o Senhor. Na ocasião do seu nascimento, Jesus é chamado ‘Salvador’. (1) Como Salvador, veio nos libertar do pecado, do domínio de Satanás, do mundo ímpio, do medo, do pecado, da morte e da condenação pelas nossas transgressões (ver Mt 1.21 – nota). (2) O Salvador também é ‘Cristo, o Senhor’. Foi ungido como o Messias de Deus, e o Senhor que reina sobre o seu povo (Mt 1.1 – nota sobre o nome de Cristo). Ninguém pode ter Cristo como Salvador, enquanto o recusar como Senhor. 
Cristo. O termo ‘Cristo’ (gr. Christos) quer dizer ‘ungido’. É a forma grega do hebraico ‘Messias’ (Dn 9.25,26). (1) Desde o início do seu Evangelho, Mateus afirma que Jesus é o Ungido de Deus, ungido com o Espírito Santo (cf. Is 61.1; Lc 4.18; Jo 3.34; At 10.38. (2) Foi ungido como Profeta, para trazer conhecimento e verdade (Dt 18.15); como Sacerdote, para oferecer o supremo sacrifício e expiar nossas culpas (Sl 110.4; Hb 10.10-14); e como Rei, para governar, guiar e estabelecer o reino da justiça (Zc 9.9). 
Jesus. Jesus é a forma grega do hebraico Yeshua (Josué), que significa ‘O SENHOR salva’ (Js 1.1). O termo define a futura missão do Filho de Maria, que é salvar o seu povo dos seus pecados (v. 21). O pecado é o maior inimigo da raça humana, arruinando a vida e a alma da pessoa. Através da morte expiatória de Jesus e do poder santificador do Espírito Santo, quem vem a Jesus é libertado da culpa e da escravidão do pecado (ver Jo 8.31-36; At 26.18; Rm 6; 8.1-16)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 1386-87, 1503-04).
Leve estas informações para os seus alunos e pergunte se eles sabem o que significa cada termo. Em seguida, responda explicando os termos e pergunte a cada um se possui em seu coração a certeza de que Jesus é o seu Salvador pessoal. Reforce que Ele se torna o nosso Salvador a partir do momento que submetemos as nossas vidas ao seu senhorio.

Lição 06 - 3º Trimestre 2019 - Crucificação e Morte de Jesus - Pré Adolescentes.

Lição 6 - Crucificação e Morte de Jesus

3º Trimestre de 2019
Lição de hoje encontra-se em: Lucas 23.33-48.
 Caro(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos terão acesso a maiores detalhes de um dos momentos mais cruciais do ministério de Jesus: sua morte por meio da crucificação. Esse momento, com certeza, foi o mais trágico da vida de Cristo e seus discípulos sentiram muito. A princípio, eles não entenderam como alguém que só havia feito o bem às pessoas poderia morrer de uma maneira tão covarde. Tudo pareceu muito confuso para os discípulos, pois a compreensão deles estava limitada a respeito de todos os eventos que estavam ocorrendo, muito embora Cristo houvesse predito que todas essas coisas haviam de acontecer.
Nesse contexto encontramos um personagem que, apesar de não compreender integralmente a intensidade de suas palavras, foi o único que mediante a fé conseguiu enxergar em Cristo o Messias verdadeiro tão esperado em Israel. Estamos falando do ladrão da cruz, um homem que estando no mesmo sofrimento que Jesus, reconheceu a pureza e inocência do Nazareno diante daquela injusta sentença de morte.!
 O ladrão da cruz
O criminoso que estava prestes a morrer teve mais fé do que todos os demais seguidores de Jesus. Embora continuassem a amar o Mestre, a esperança deles em relação ao Reino estava abalada. A maioria se escondeu. Como um dos seguidores de Jesus disse com tristeza dois dias depois da morte do Mestre: ‘E nós esperávamos que fosse ele o que redimisse Israel’ (Lc 24.21). Em contraste, o criminoso olhou para o Homem que morria ao seu lado e pediu: ‘Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino’. A julgar pelas aparências, o Reino estava acabado. Como é inspiradora a fé daquele ladrão que sozinho foi capaz de enxergar, além da vergonha presente, a glória vindoura!” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1405).
O sofrimento do ladrão da cruz nos faz perceber que somente em momentos difíceis como aquele vivido na cruz é possível olhar inteiramente para Jesus como o único caminho que pode nos salvar e trazer livramento das aflições da vida. Parece que o quanto podemos resistir, nos negamos a depender de Deus, achando que é possível encontrar saída para os problemas sem contar com o auxílio do Criador.
É natural que o ser humano prefira esgotar todos os recursos possíveis e, somente então, volte-se para Deus em busca de resposta. Mas ao servo do Senhor que conhece o Deus a quem serve, voltar-se para Ele é prioridade, pois não há outro que possa livrar e salvar como o nosso Deus.
Aproveite a ocasião e converse com seus alunos a respeito do quanto eles têm dependido de Deus. Mostre que não podemos permitir que a nossa comunhão com o Pai se torne mais intensa somente quando os problemas vêm nos afligir. Pelo contrário, devemos manter a nossa intimidade com Deus de modo constante, todos os dias, em oração e estudo das Escrituras Sagradas.

Lição 01 - 3º Trimestre 2019 - O Que é uma Sociedade - Adolescentes.

Lição 1 - O que é uma Sociedade

3º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
O QUE É UMA SOCIEDADE
MUDANÇAS SOCIAIS
JESUS E A SOCIEDADE
OBJETIVOS
Compreender o que é uma sociedade;
Saber que os valores de Deus são eternos e imutáveis para todas as sociedades;
Conscientizar de que Jesus deseja que façamos a diferença em nossa sociedade.
CIRCUNSTÂNCIAS QUE RONDAM OS ADOLESCENTES NA SOCIEDADE ATUAL   
Prezado professor, prezada professora,
Nesta semana iniciaremos o terceiro trimestre com um tema palpitante: Vivendo em Sociedade. A primeira lição trata sobre o conceito de sociedade: O que é uma Sociedade.
Sabemos que hoje em dia é imprescindível estarmos conectados com a sociedade a nossa volta. Os acontecimentos não cessam e todos os dias somos surpreendidos com novos fatos no campo político, econômico e social. Podemos dizer que os adolescentes vivem numa sociedade conectada à era da informação. 
Na sociedade moderna, além dos meios de comunicação tradicionais, há muitas ferramentas eletrônicas como a internet, os blogs, os sites e as tvs por assinatura que trazem as informações em tempo real, mantendo sempre o público atualizado. Os filmes em DVD, na TV ou cartaz nos cinemas também são fontes de informação tendenciosa e intencional, pois podem mostrar várias mensagens subliminares. Devemos entender que por trás de uma história ou enredo, existe sempre uma idéia que influencia e manipula a opinião do telespectador de forma positiva ou não. Seja em programas de televisão, nos cinemas, jornais, revistas, e até mesmo na internet, encontramos diversos assuntos que já possuem opiniões pré-estabelecidas de seus idealizadores. 
Na obra “Adolescentes S/A” o autor adverte aos adolescentes acerca do cuidado que devemos ter com os filmes:  
“(...) Cuidado com os filmes que exaltam a imoralidade e banalizam a violência. O mal que pode causar é muito maior do que a diversão que proporcionam. (...) Jovens que não estranham a banalização da violência nos filmes podem estar perdendo a sensibilidade e o amor ao próximo sem saber.”
     Na sociedade em que vivemos, o volume informacional gerado pela mídia (rádio, jornais, revistas, tv) cresce assustadoramente e, ao passo que isso acontece, a qualidade das notícias e dos programas televisivos tem piorado consideravelmente. Muitas atrações televisivas procuram atrair o telespectador com cenas indecentes, apelativas e personagens que só proferem palavras torpes e desagradáveis. Cabe aos expectadores escolher e selecionar a programação que será conveniente para ele e sua família, usando a sabedoria para apenas assistir atrações que estejam de acordo com a faixa etária do público, que acrescente conhecimento e que edifiquem aqueles que a assistem. Tudo isso reflete o tipo de sociedade que estamos inseridos.
Portanto, muito cuidado e discernimento!    
Tenha uma boa aula!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD