Lição
04
SUPERANDO OS TRAUMAS DA
VIOLÊNCIA SOCIAL
22
de julho de 2012
TEXTO
ÁUREO
“A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus;
e
encheu-se a terra de violência” (Gn 6.11).
VERDADE
PRÁTICA
VIOLÊNCIA SOCIAL
A Igreja de Cristo deve acolher, com amor e hospitalidade, toda
pessoa vítima de violência.
COMENTÁRIO
DO TEXTO ÁUREO
“A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus;
e encheu-se
a terra de violência” (Gn 6.11).
VIOLÊNCIA URBANA
O texto áureo (Gn 6.11)
está inserido na história de Noé (Gn 6 a 9), especificamente dentro do contexto das
causas do dilúvio (Gn 6.1-13).
A terra estava “cheia de violência” (v.11). A raiz do termo “cheia”
(timale’) aparece também em Gn 1.22 e 28. Deus ordenou o homem a
multiplicar-se; o homem multiplicou-se, mas também, multiplicou-se a violência.
A palavra hamam é violência, mal, injustiça, sendo mais comumente
traduzida como “violência”. A palavra é, com freqüência, sinônimo de extrema
impiedade. Foi um das causas do dilúvio (Gn 6.11,13), onde a palavra é paralela
de ‘corrupção.
O Senhor Jesus nos faz o
seguinte alerta:"Pois assim como foi nos dias de Noé,
também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias
anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao
dia em que Noé
entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a
todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24:37-39).
Além do cotidiano comum existente nos dias de Nóe
citado pelo Senhor Jesus, declara a Palavra de Deus claramente que a violência
foi sem dúvida uma das causas fundamentais para o juízo de Deus: “Viu Deus a
terra, e que estava corrompida, pois todas as pessoas haviam corrompido o seu
caminho sobre a terra. Então disse Deus a Noé: O fim de todos seres humanos é
chegado perante mim, pois a terra está cheia da violência dos homens.
Destrui-los-ei juntamente com a terra” (Gn 6.13-14).
Não
há a menor dúvida de que vivenciamos dias como os de Nóe. Em tempos como este
os homens casam e se dão em casamento, seguindo a normalidade da vida sem
preocupar com o que Deus diz ou pensa, isto sem falar, no esfriamento do amor e
na multiplicação da iniqüidade e da violência que se multiplica e acentua em
todo planeta, isso tudo são apontamentos de que estamos mais perto da volta de
Cristo do que possamos imaginar!
Não é possível fugirmos da violência, esse mal que
assola a humanidade desde tempos imemoriais, e sofremos as conseqüências mesmo
tendo sido regenerados em
Cristo. A única maneira de minorarmos as conseqüências é
levando Cristo ao mundo através do esforço evangelístico. Não podemos ficar
indiferentes aos seus males, porque enquanto permanecermos neste mundo
estaremos sujeitos às suas conseqüências. Todavia, não devemos esquecer-nos de
que a nossa vida está escondida em Deus e nele estaremos sempre seguros.
RESUMO DA LIÇÃO 04
SUPERANDO
OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
1. Quando o crente é perseguido.
INTERAÇÃO
A violência é um fenômeno desencadeador de
sofrimentos e perdas na vida de qualquer pessoa, cristã ou não. Ela faz chorar, sofrer, irar-se e, até mesmo,
revoltar-se, isso é humano e legítimo. Não há nada de demoníaco ou patológico nessas
reações. Naturalmente, como qualquer revolta em relação a
injustiça, a violência nos desafia a viver uma radicalidade do Evangelho até as
últimas consequências. É doloroso saber que, mesmo servindo um Deus
soberano e bondoso, podemos perder nosso ente querido vítima das maiores barbáries
praticadas por aqueles que não têm o amor de Cristo no coração. É possível perdoar atos violentos? O que as Escrituras nos mostram? Qual a origem da violência?
O primeiro ato violento na história humana é oriundo da rebelião do primeiro
casal, no Éden, mas multiplicou-se através de Caim, Lameque e todo o gênero
humano. A igreja precisa conscientizar-se
do seu papel acolhedor às pessoas vítimas da violência.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
· Explicar a origem da violência.
· Compreender que a violência é um problema de todos.
· Conscientizar-se do papel acolhedor da igreja.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra
Chave
Violência:
Qualidade do que é violento; ação de
empregar força física ou intimidação moral contra alguém; ato violento.
I. A VIOLÊNCIA
IMPERA SOBRE A TERRA
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Desde que o primeiro casal pecou, a
violência impera sobre a Terra através da maldade humana.
II. VIOLÊNCIA, UM
PROBLEMA DE TODOS
VIOLÊNCIA NO TRANSITO
1. Quando o crente é perseguido. Há formas de violência que,
embora não agridam fisicamente, são mental e emocionalmente destrutivas. Entre as mais comuns,
encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambos extremamente
danosos, podendo levar a vítima a danos irreversíveis (Sl 73.21). O que dizer, portanto, das
perseguições que muitos crentes piedosos sofrem no trabalho e na escola em
virtude de sua postura moral e espiritual?
Quando isso acontecer,
lembre-se das palavras de Jesus: “Bem-aventurados os
perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos
perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e
exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos
profetas que viveram antes de vós” (Mt 5.10-12).
O Senhor é poderoso para
transformar esse quadro e mostrar a todos que Ele zela por seus filhos (Sl
42.5,11; 62.5).
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
A ação do bom samaritano nos estimula a
perceber que a igreja deve denunciar os atos de violência através de sua ação
acolhedora.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Você já foi vítima de
alguma forma de violência? Saiba que Deus se importa
com você. Ele o ajudará a superar os traumas e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se
deixe vencer pela tristeza. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino
Consolador. Somente Ele pode
transformar nosso pranto em
riso. Amém.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
RHODES, R. Por
que coisas ruins acontecem se Deus é bom? 1.ed., RJ: CPAD, 2010.
SEAMANDS, S. Feridas
que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed., RJ: CPAD, 2006.
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