segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Lição 6 - 4º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Lição 6- O exemplo pessoal na educação dos filhos



INTRODUÇÃO

I. A IMPORTÂNCIA DOS LIMITES  
II. ENSINANDO ATRAVÉS DO EXEMPLO (VALORES)
III. EDUCAÇÃO INTEGRAL

CONCLUSÃO

Os pais: criação conjunta.

Por Elaine Cruz

Os filhos são do casal, e ambos os cônjuges precisam estar cônscios de que têm responsabilidades e deveres para com os filhos. Isso vale para os filhos que são gerados pelo casal e pelos que são adotados legalmente, e estende-se também aos filhos de casamentos anteriores de um ou dos dois cônjuges, especialmente quando estes filhos residem com o casal.

1) Maternidade – Gerar filhos é um privilégio da mulher. Embora não possa concebê-los sozinha, é exclusividade da maternidade a experiência única de sentir um ser crescendo e se movendo dentro do corpo feminino.

Isso ajuda a explicar porque, via de regra, a mulher é mais apegada aos filhos e mais responsável quanto ao cuidado com os mesmos (Is 49.15).

Na Bíblia, a mulher é designada como figura de amor e cuidado (Tt 2.15), termômetro e edificadora da casa (Pv 14.1) e educadora e guardiã do lar e dos filhos (Pv 31.10-31). Na nossa sociedade, até hoje dizemos “Sua mãe não te deu educação?” para alguém mal educado – o que ilustra o quanto atribuímos às mulheres a tarefa da formação moral dos filhos. Portanto, por mais que a jornada feminina esteja mais apertada face ao acúmulo de diferentes papéis que executa, a tarefa de cuidar, educar e evangelizar os filhos não pode ser renegada ou esquecida.

2) Paternidade – Quando Deus colocou o homem como cabeça da sua esposa e do lar, ele expressa como deve ser a postura masculina no casamento e na família: o homem deve planejar metas para a sua família, projetando planos futuros e esmerando-se no governo e na administração do lar e dos filhos. 

Isso significa entender o casamento e a paternidade com responsabilidade, como o exercício de um compromisso que deve ser cumprido.

Do ponto de vista divino, o homem é ainda o sacerdote do lar, sendo co-responsável na evangelização e na formação de seus filhos (Dt 6.6-7 e Pv 3.12; 4.1; 15.5). A responsabilidade que Deus atribui à paternidade é ampla, a ponto de ser requisito para o exercício ministerial que o homem, enquanto pai, tenha seus filhos sob disciplina, mantenha o governo dos mesmos e forme filhos fiéis e obedientes (1Tm 3.4,5,12 e Tt 1.6).

Cabe ainda ressaltar que Deus usa a paternidade como modelo de sua relação conosco. Ele é o pai e nós somos seus filhos. Assim sendo, a imagem de Deus formada nos filhos (o “Papai do Céu”) é organizada a partir das atitudes paternas: o filho que tem um pai irresponsável, distante e grosso terá mais dificuldade de aceitar Deus como um Pai fiel amoroso e amigo.

3) Educação partilhada – Há muitos problemas familiares, a maioria deles decorrentes da má condução na educação dos filhos, como a entrada para a marginalidade, a prática da homossexualidade e da prostituição, a agressão doméstica e o uso de drogas. Nesses casos, primeiramente cada cônjuge precisa avaliar como executou seu papel, não para culpar-se, mas para organizar novas formas de atuação. Em segundo lugar, o casal deve discutir onde falhou na partilha das responsabilidades e das atribuições, unindo-se para traçar metas e estratégias de ação.

Afinal, é melhor serem dois do que um, e o cordão de três dobras não se quebra facilmente (Ec 4.9-12).

Fonte: http://www.cpadnews.com.br/blog/elainecruz/?POST_1_8_FORMANDO+FILHOS+PARA+DEUS+(SEGUNDA+PARTE).html Acesso em 30 de Out. 2013.

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