segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Lição 6 - 1º Trimestre 2016 - Bênçãos da Justificação - Jovens.

Lição 06

 BÊNÇÃOS DA JUSTIFICAÇÃO (5.1-11)
1° Trimestre de 2016 
CAPA-LBJP-1TRI-2016INTRODUÇÃOI – A BÊNÇÃO DA PAZ COM DEUS (Rm 5.1,2)
II – BÊNÇÃO DO REGOZIJO NAS TRIBULAÇÕES (Rm 5.3-5)
III – A BÊNÇÃO DA SALVAÇÃO PASSADA e PRESENTE (Rm 5.9-11) 
CONCLUSÃO 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
1. Valorizar as bênçãos da paz com Deus, graça e esperança da glória de Deus que acompanham a justificação pela fé;
2. Enfrentar as tribulações com mais confiança, certo do amor de Deus pela sua vida;
3. Reconhecer com gratidão as bênçãos da salvação passada, presente e futura;
4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.
Introdução: A justificação elimina a culpa e reconcilia o ser humano com Deus.Esta nova situação trás alguns benefícios, reforçados pelo correto sentimento motivador do amor de Deus, que não o envergonha o crente na sua esperança e nem nos sofrimentos em nome dele. 
Nesta lição vamos refletir sobre as bênçãos:
da paz com Deus, do acesso à graça e da esperança da gloria de Deus;
do regozijo nas tribulações; e
da salvação passada, presente e futura.
I – AS BÊNÇÃOS DA PAZ, DO ACESSO À GRAÇA E DA ESPERANÇA DA GLÓRIA DE DEUS (RM 5.1-2)
A bênção da paz com Deus
O ímpio não tem paz porque vive na prática do pecado (Is 57.21; 58.22; Sl 73.3; Sl 28.3).
O mal trará consigo os seus aborrecimentos, enquanto o ato de bondade trará consigo a recompensa da paz.
A pessoa que foi justificada, os seus pecados não lhe são mais imputados (2 Co 5.18-19); se torna amiga e herdeira de Deus; usufrui da paz que somente Cristo pode dar (Is 53.5).
A paz com Deus é somente para aqueles que conservam sua vida em constante comunhão com Deus (Is 26.3; Jo 14.27; Fp 4.7).
A bênção do acesso à graça de Deus
Somente em Jesus pode ser evidenciada a gratuidade da justificação (Rm 3.24).
A graça de Deus é acessada somente pela fé (Ef 2.18; Rm 4.12; Hb 4.16) e fortalece o crente por não estar mais debaixo da lei, nem do domínio do pecado (Rm 6.14-15).
Somos o que somos pela graça de Deus (1 Co 15.10).
O que o ser humano recebe gratuitamente e como presente não pode servir para sua vanglória, mas sim para reconhecer sua inteira dependência desta graça.
Esperança da glória de Deus
A pessoa justificadas é bem aventurada, pois nela repousa a grande esperança da manifestação da glória de Deus (Tt 2.13).
Os justificados são transformados de glória em glória (2 Co 3.18). Participantes da glória de Deus como herdeiros juntamente com Cristo, para também com ele serem glorificados (Rm 8.17).
A Bíblia informa que ainda não sabemos como haveremos de ser, mas clarifica que seremos semelhantes ao Cristo glorificado e adverte-nos para manter esta condição, possível somente por meio da manutenção da obediência (1 Jo 3.1-3).
II – BÊNÇÃO DO REGOZIJO NAS TRIBULAÇÕES (RM 5.3-5)
As tribulações conduzem à maturidade
No caminho para a glória, inevitavelmente estão as tribulações e aflições (Jo 16.33).
Existe uma grande diferença de como o ímpio e o salvo encaram as aflições e tribulações.
O crente que tem maturidade espiritual consegue passar por esses momentos dando exemplo de fé e superação.
Tiago (Tg 1.2-4,12) afirma que é motivo de alegria o passar por várias provações, pois por meio delas se obtém experiência, com vistas alcançar a coroa da vida, prometida aos que amam a Deus. 
O crente, nas tribulações, tem a certeza do amor de Deus
Um texto bem conhecido é Rm 8.35-39. Ele relaciona uma série de intempéries indesejáveis na vida de um ser humano, mas conclui que mesmo estas coisas não são suficientes para o salvo do amor de Deus. A galeria dos heróis da fé (HB 11) é um bom exemplo de pessoas que sofreram na certeza do amor de Deus. Os discípulos de Jesus, logo após a sua ascensão, experimentaram esse gozo no sofrimento. Quem mantém sua fidelidade à Deus, independente das circunstâncias, pode perceber o amor de Deus. Exemplo de Jesus no Getsêmane.
O amor de Deus é provado pela morte vicária de Cristo
O Espírito Santo nos faz perceber o amor de Deus para conosco (v. 5).
O apóstolo afirma que morrer por algum justo não seria considerado algo tão incomum (v. 7).
Por isso, a grande demonstração de amor de Deus pela humanidade é o fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (v.8).
A intensidade desse amor é definida pelo quanto custa a doação e o quanto o recebedor é digno da doação recebida.
Quem era o ser humano para tamanho presente?
III – A BENÇÃO DA SALVAÇÃO PASSADA, PRESENTE E FUTURA (RM 5.9-11)
A salvação no passado
Como é grande a satisfação de saber que um dia no passado tivemos o privilégio de ser justificado.
O que seria de nós se isso não tivesse acontecido conosco no passado?
Reconciliados gratuitamente, sem nenhuma condição prévia a não ser a fé em Jesus.
Algumas pessoas se esquecem das bênçãos do passado. Seja grato a Deus e não se esqueça de nenhum de seus benefícios do passado.
A bíblia está repleta de advertências para lembrar dos feitos de Deus no passado.
A salvação no presente
Paulo, constantemente, agradece pela mudança que o encontro com Cristo provocou em sua vida.
Ele já tinha mais de cinquenta anos de idade e uma experiência cristã de mais de vinte anos.
As experiências com Deus lhe dava a segurança que tanto almejava e nunca havia alcançado.
A garantia da salvação presente e da comunhão com Deus proporcionava ao apóstolo a convicção e segurança, pouco antes de sua morte (2 Tm 4.6-8).
Força p/ superar obstáculos e se sentir vencedor, mesmo antes da vitória ter sido alcançada.
salvação
A obra de Deus na vida do crente não acaba no presente, mas continua se aperfeiçoando até a vinda de Cristo (Fp 1.6). Esta convicção do salvo em Cristo incomoda muitas pessoas. Todavia, o conhecimento experiencial com Deus desenvolvido após a justificação dá esta segurança. Paulo, além de ter certeza de ter combatido um bom combate, também tinha a certeza da receber a coroa da justiça no futuro (2 Tm 4.8). Uma vida eterna com Deus.
III – A BENÇÃO DA SALVAÇÃO PASSADA, PRESENTE E FUTURA (RM 5.9-11)
A salvação no passado
Como é grande a satisfação de saber que um dia no passado tivemos o privilégio de ser justificado.
O que seria de nós se isso não tivesse acontecido conosco no passado?
Reconciliados gratuitamente, sem nenhuma condição prévia a não ser a fé em Jesus.
Algumas pessoas se esquecem das bênçãos do passado. Seja grato a Deus e não se esqueça de nenhum de seus benefícios do passado.
A bíblia está repleta de advertências para lembrar dos feitos de Deus no passado.
A salvação no presente
Paulo, constantemente, agradece pela mudança que o encontro com Cristo provocou em sua vida.
Ele já tinha mais de cinquenta anos de idade e uma experiência cristã de mais de vinte anos.
As experiências com Deus lhe dava a segurança que tanto almejava e nunca havia alcançado.
A garantia da salvação presente e da comunhão com Deus proporcionava ao apóstolo a convicção e segurança, pouco antes de sua morte (2 Tm 4.6-8).
Força p/ superar obstáculos e se sentir vencedor, mesmo antes da vitória ter sido alcançada.
salvação
A obra de Deus na vida do crente não acaba no presente, mas continua se aperfeiçoando até a vinda de Cristo (Fp 1.6).
Esta convicção do salvo em Cristo incomoda muitas pessoas. Todavia, o conhecimento experiencial com Deus desenvolvido após a justificação dá esta segurança.
Paulo, além de ter certeza de ter combatido um bom combate, também tinha a certeza da receber a coroa da justiça no futuro (2 Tm 4.8). Uma vida eterna com Deus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta lição nos aprendemos que:
a justificação além de ser gratuita, traz consigo muitas outras bênçãos como a paz com Deus, uma vez que por meio da justificação somos reconciliados com Deus, mediante sua graça; estar justificado não significa ausência de tribulações, mas o conforto divino nas adversidades; desfrutamos das bênçãos desde a justificação, também no presente e que, ainda, desfrutaremos da glória maior que Deus tem preparado para cos crentes fiéis no futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALL, Charles Fergunson. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos: Tradução e comentários Lindolfo K. Anders. São Paulo: Novo Século, 2003.
BRUCE, F.F. Romanos: introdução e comentário. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã: aprenda como servir melhor a Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
CALVINO, João. Romanos. 2a Edição. São Paulo: Edições Parakletos, 2001.
GABY, Wagner Tadeu dos Santos. As doenças do Século. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
GILBERTO, Antônio. O fruto do Espírito: a plenitude de Cristo na vida do crente. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2002 JEREMIAS, Joaquim. A mensagem central do Novo Testamento. São Paulo: Editora Academia Cristã, 2005
KASEMANN, Ernest. Perspectivas paulinas. 2a edição. São Paulo: Teológica, 2003.
KÜMMEL, Werner Georg. Sintese teológica do Novo Testamento. São Paulo: Teológica, 2003.
LOHSE, E. Contexto e Ambiente do Novo Testamento. 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
LUTERO, Martin. Comentarios de Martin Lutero: Romanos. Volumen I. Traducción de Erich Sexauer. Barcelona: Editorial Clie, 1998.
MACARTHUR JR., John et all. Justificação pela fé somente: a marca da vitalidade esperitual da igreja. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2005.
MOODY. Comentário bíblico Moody: Romanos à Apocalipse. V. 5. São Paulo: Editora Batista Regular, 2001.
MURRAY, John. Romanos: comentário bíblico fiel. São Paulo: Editora Fiel, 2003.
POHL, Adolf. Carta aos romanos. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1999.
REGA, Lourenço Stelio e BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Editora Vida Nova, 2004.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Tradução de Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.
RICHARDS, Lawrence O. Guia do leitor da Bíblia: uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo: a obra definitiva sobre o pensamento do apóstolo dos gentios. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2004.
RONIS, Osvaldo. Geografia bíblica. 3a Edição. Rio de Janeiro: SEGRAFE, 1978.
SANDERS, E. P. Paulo, a lei e o povo judeu. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
SCHNELLE, Udo. A evolução do pensamento paulino. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
STOTT, John. Romanos. São Paulo: ABU editora, 2000.
SCHRAGE, Wolfgang. Ética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal/IEPG, 1994.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma reafirmação da doutrina da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2002.
TRASK, Thomas E.; GOODALL, Waide I. Um retorno à Vida Santificada. In: De volta para a Palavra: um chamado à autoridade da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, P. 187-205.
ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário