segunda-feira, 25 de julho de 2016

Lição 05 - 3º Trimestre 2016 - Predições de Juízo e Glória - Jovens.

Lição 05


PREDIÇÕES DE JUÍZO E GLÓRIA (4.2-6)
3° Trimestre de 2016
1-CAPA-JOVENS-PROFESSOR-3TRIINTRODUÇÃOI – O JUÍZO DE DEUS
II – A GLÓRIA DO RENOVO DO SENHOR
III – A PROTEÇÃO DO SENHOR
CONCLUSÃO
Um grande desafio do ponto de vista humano é compreender como Deus pode, ao mesmo tempo, executar um juízo que traga choro, dor e lamento e também, um amor imensurável, e em grande misericórdia providenciar renovo e abrir o caminho para a redenção, a proteção e a glória. O homem, ao rejeitar o amor de Deus, abre os braços a escolhas que tem consequências nos tempos presente e futuro. É nesse contexto que o juízo de Deus se faz necessário, mas há no tempo atual, assim com nos dias de Isaías uma importante missão a ser cumprida. Naqueles dias, o profeta foi a voz que clamava, nos dias atuais cabe a Igreja ser a voz profética que anuncia que é preciso arrependimento e restauração.
I – O JUÍZO DE DEUS
Antes de enviar seu juízo Deus havia mostrado claramente ao povo que não deveriam agir de forma contrária ao seu amor. Deus, sempre movido por amor e misericórdia, buscou estabelecer alianças com o seu povo, levantou vozes para que trouxessem palavras de retidão, realizou maravilhas e supriu as necessidades. A lista de intervenções é imensa, desde pão do céu, o mar que se abrindo, as muralhas indo ao chão, até palavras proféticas de homens ungidos. Porém, nada disso conseguiu manter o povo de Israel longe do pecado. Bastou o tempo passar e os milagres “esfriarem” para que o povo começasse a abandonar seus princípios e imergisse em uma série de abominações.
Por isso, Deus alertou por intermédio do profeta contra a corrupção dos governantes e a violência. A substituição do Senhor pelas riquezas; a ganância; o suborno recebido pelo juiz; a exploração dos trabalhadores para a manutenção do luxo no palácio, do rei, da corte e do templo; a concentração de riquezas nas mãos de poucos; o empobrecimento da população; a administração fraudulenta; a impunidade e a opressão. Tudo isto característica do afastamento sistemático do amor e do cuidado de Deus, dando as costas a ele, e na prática querendo afirmar que não precisariam dele nem de suas ordenanças para organizarem suas vidas.
Multidões são vítimas dessas condições onde o coletivo cada vez tem menos importância e o individualismo é a palavra de ordem que lança um contra os outros sem piedade, em uma realidade de dor e solidão. Essa é a plataforma ideal para que se estabeleçam injustiças e se viole o direito e a dignidade do próximo, ou seja, são as condições para a prática de todo pecado, este latente no coração humano esperando apenas a oportunidade de se mostrar.
II – A GLÓRIA DO RENOVO DO SENHOR
Nesse ponto da profecia há uma referência tanto à época em que ela fora proferida quanto a um tempo muito posterior, em um tempo já escatológico. Para os estudiosos do texto bíblico, Isaías ao falar do Renovo do Senhor está se referindo ao Messias que seria rejeitado pelo povo de Israel, mas aceito ao final de muito aperto.
Ao apontar para o contexto imediato, faz-se referência à invasão babilônica que durante muitas décadas assolou todo o mundo conhecido de então promovendo a destruição de reinos e cidades e ampliando o seu poder. Talvez nesse momento, quando eram levados cativos, muitos dos que choravam começaram a repensar seus atos e como estavam fora dos propósitos estabelecidos por Deus, porém tarde demais.
III – A PROTEÇÃO DO SENHOR
O profeta Isaías evoca a proteção do Senhor sobre seu povo lembrando-os da nuvem de dia e da coluna de fogo durante a noite que os acompanhou durante os quarenta anos no deserto. Tendo isto em mente é que o profeta afirma: “Criará o Senhor sobre toda a habitação do monte de Sião e sobre as suas congregações uma nuvem de dia, e uma fumaça, e um resplendor de fogo chamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção. E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia, e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e contra a chuva.” (Is 4.5). Trata-se de uma recordação agradável para o povo de Deus, pois evoca o cuidado Dele durante o calor do sol diário para não queimar o povo e da escuridão e do frio da noite trazendo proteção e calor, respectivamente.
O profeta Isaías trouxe ao povo a lembrança do cuidado de Deus quando na travessia do deserto com a finalidade de afirmar que de forma mais gloriosa ainda, a mesma proteção será presente para o povo de Deus. Essas expressões trazidas pelo profeta estão, obviamente, em sentido figurado e remetem para um tempo futuro, no reinado messiânico, em que Deus protegerá seu povo de forma miraculosa contra todos os inconvenientes, tanto da natureza quanto de seus inimigos, mas além desta proteção, fornecerá provisões de calor durante a noite e sombra durante o dia (Is 4.6).
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Claiton Ivan Pommerening.

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