Lição 11 - A Ressurreição dos Mortos
4º Trimestre de 2019
“E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13).
OBJETIVOS
Explicar o ensino bíblico sobre a ressurreição do corpo;
Mostrar a natureza e a ocasião da ressurreição;
Apontar a relação entre a ressurreição e o julgamento final.
Explicar o ensino bíblico sobre a ressurreição do corpo;
Mostrar a natureza e a ocasião da ressurreição;
Apontar a relação entre a ressurreição e o julgamento final.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O ENSINO BÍBLICO SOBRE A RESSURREIÇÃO
2. A NATUREZA E A OCASIÃO DA RESSURREIÇÃO
3. O JULGAMENTO FINAL
1. O ENSINO BÍBLICO SOBRE A RESSURREIÇÃO
2. A NATUREZA E A OCASIÃO DA RESSURREIÇÃO
3. O JULGAMENTO FINAL
Querido (a) professor (a), no próximo domingo vamos falar sobre a ressurreição dos mortos e o julgamento final – temas complexos e profundos que requerem preparo, muita oração e, sobretudo, humildade para reconhecer que nem sempre temos todas as respostas. Como escrito em Deuteronômio 29.29, há coisas ocultas, insondáveis, encobertas que pertencem somente ao Senhor, e o que Ele nos deu a conhecer, revelando-nos por meio das Sagradas Escrituras, cabe a nós guardar.
Até mesmo o Mestre dos mestres, o Deus encarnado, quando ensinando acerca do final dos tempos, disse: “[...] a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem mesmo o Filho, senão exclusivamente o Pai” (Cf. Mt 24.36).
Portanto, estimado (a) professor (a), entenda que dizer “eu não sei” é uma das lições do próprio Jesus para nós e não desmerece em nada a sua capacidade intelectual ou vocacional. Pelo contrário, é um grande exemplo de honestidade, humildade e sabedoria para os seus alunos. Exemplo este que muitos líderes não seguem, por sentirem que não podem demonstrar “fraqueza”. Assim, por vezes acabam ensinando respostas equivocadas às ovelhas na tentativa de demonstrar que tudo sabe, mero orgulho e vaidade. Vigiemos e aprendamos com o Rabi!
Se ocorrer de alguma dúvida complexa surgir em classe, e você não se sentir totalmente seguro (a) em responder, comprometa-se com eles de pesquisarem juntos e debaterem na próxima aula.
Abaixo segue a dúvida de um leitor acerca da relação entre a ressurreição dos mortos e a doação de órgãos, objetivamente esclarecida pelo pastor Douglas Baptista, – que é doutor em Teologia Sistemática, mestre em Teologia do Novo Testamento, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e comentarista das Lições Bíblicas CPAD.
A posição do Apóstolo Paulo quanto à ressurreição dos mortos é absolutamente firme, ele chega a declarar que sem ressurreição não há esperança: “E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1Co 15. 13.14).
Portanto, temos convicção que “ressuscitaremos para participar da sorte do Cristo na parusia; a ressurreição dEle é penhor e prelúdio da nossa” [1]. A ressurreição é imprescindível afim de que os que morreram em Cristo possam participar com os que estiverem vivos da grande festa do retorno de Cristo “a encontrar o Senhor nos ares” (1Ts 4.17).
Paulo ensina que aqueles já partiram dormem em Cristo (1Co 15.16-18). A morte não é aniquilamento: “É apenas um sono para eles. É um descanso, um descanso imperturbado... Eles serão ressuscitados da morte, e despertados do seu sono, porque ‘Deus os tornará a trazer com Ele’ (1Ts 4.14b)... é um grande antídoto contra o medo da morte e a tristeza excessiva pela morte de nossos amigos cristãos” [2]. A doutrina da ressurreição é uma esperança cristã, pois “cremos que Jesus morreu e ressuscitou” (1Ts 4.14a) sendo Ele (o cristo) as primícias dos que dormem (1Co 15.20).
Desde quando era fariseu, mesmo antes de sua conversão em Damasco, Paulo já acreditava na ressurreição dos mortos (At 23.6-8). Por isso, “Não foi necessário nenhuma mudança significativa desse discurso teológico, uma vez que o apóstolo compreendera que Jesus venceu a morte e removeu seu aguilhão” [3].
Porém, para além desta certeza gloriosa, alguns cristãos ainda não compreendem como os corpos ressurgirão. Por conseguinte, afirmam alguns que “a doação de órgãos é incompatível com a doutrina da ressurreição dos mortos” [4]. Refutando esta ideia, Paulo ensina que o “corpo natural, ressuscitará corpo espiritual” (1Co 15.44), ou seja, não precisaremos de órgãos humanos, pois “a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus” (1Co 15.50).
Pense Nisso!
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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