Lição 2 - Avivamento nas Escrituras Sagradas
4º Trimestre de 2020
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
2. AVIVAMENTO EM O NOVO TESTAMENTO
3. AVIVAMENTO É UMA PROMESSA BÍBLICA
OBJETIVOS
Defender o avivamento como um evento bíblico;
Destacar algumas referências bíblicas sobre o avivamento;
Enfatizar o avivamento como uma promessa bíblica.
Querido (a) professor (a),
podemos observar ao longo dos séculos, desde a história dos hebreus, quanto já na história do Cristianismo, que de tempos em tempos o povo se desvia do Senhor e de sua Palavra e precisamos clamar por um reavivamento (Sl 119.154). Precisamos voltar às Escrituras Sagradas, não só à letra que mata, mas ao Espírito que vivifica (2 Co 3.6).
Mesmo em nossos dias dispomos de dezenas de versões da Bíblia para melhor compreendê-la e segui-la, não é a realidade para muitas igrejas e pessoas pseudo cristãs. Não cabe a nós julgar a estas, mas sim a nós mesmos.
Proponha em classe esta reflexão: Será que temos sido parecidos com Jesus? Temos agido em cada situação como Jesus agiria? Na parábola do Bom Samaritano, por exemplo, em qual dos personagens nossas atitudes se encaixariam? Jesus olha para mim feliz, me vendo como seu bom representante na terra?!
Do menor ao maior, todos nós precisamos submeter nossa consciência constantemente a esta análise, pois como veremos ao longo do estudo deste tema nos próximos meses, o ARREPENDIMENTO é o primeiro passo para um genuíno avivamento. Arrependimento este que só é possível mediante a luz da Palavra de Deus, carregada de seu Espírito Santo, que convence a cada um do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Portanto precisamos, urgentemente nos voltarmos a esta Palavra, com humildade, clamando a este Santo Espírito para nos corrigir através dela.
Por isso, nesta lição vamos nos aprofundar nela para estudar este tema tão importante e presente de maneira vasta ao longo de seus 66 livros – o avivamento.
Esperamos que você e sua turma possam ser avivados pelo estudo da inabalável Palavra de Deus, pois é impossível um genuíno avivamento sem que nos voltemos para ela. Como os autores do livro “De volta para a Palavra”, Thomas Trask e Waide Goodall, apontam – ao longo dos séculos a própria história evidencia tal fato:
Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra (2 Tm 3.16,17).
A palavra grega que mais se aproxima do nosso vocábulo “inspirada” é theopneustos, que significa “respirado por Deus” (2 Tm 3.16). Através do sopro e do poder divinos, o Espírito Santo dirigiu os autores (humanos) da Bíblia com tal precisão que o produto reflete precisamente a intenção do próprio Deus.
A Palavra de Deus corrigirá as nossas vidas sempre que estivermos errados ou em pecado. Ela nos ajudará a lidar com as pessoas. Através dela, Deus concedeu aos seres humanos um esquema para suas vidas. Ela é como um mapa rodoviário que diz ao viajante como chegar ao seu destino; só esse livro nos informa a maneira correta de viver e como passar a eternidade com Deus no seu Reino.
[...] Deus providenciou indivíduos para salvaguardarem a sua Palavra. Nos tempos antigos, certos eruditos ajudaram a manter as Escrituras. Durante a Idade Média, os escribas dos mosteiros copiaram cuidadosamente a Bíblia em folhas de pergaminho e as costuraram formando um códice ou livro. A maioria dos códices era extremamente exata e tinha uma impressionante beleza artística.
De 1452 até 1455, Johann Gutemberg imprimiu em latim a primeira Bíblia do mundo, usando tipos móveis. Conhecida como a Bíblia Mazarina, ela possuía duas colunas em cada página, com marcas de abreviações, letras duplas e sinais de pontuação. Foram necessários 290 diferentes caracteres em tipos móveis para a sua composição, todos feitos e acabados a mão.
Em 1604, o rei James I, da Inglaterra, delegou sua autoridade real a uma comissão de cerca de ciquenta estudiosos para que eles começassem a trabalhar numa nova tradução inglesa da Bíblia. Ela foi publicada em 1611 e ficou conhecida como a versão do rei James (King James)
É absolutamente incrível que, não importa o quanto pessoas de má índole gostariam que esse livro fosse eliminado, ele simplesmente não desaparecerá.
[...] Jesus diz: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.25). Num pilar da cripta em Roma, onde dizem que Paulo esteve aprisionado, há uma inscrição que diz: “A Palavra de Deus não está presa”.
[...] Atualmente, em todo o mundo, a maioria das pessoas utiliza o mesmo calendário, cujo centro é o nascimento de Jesus cristo. Muitos países – até mesmo aqueles governados por ditaduras comunistas decadentes – celebram feriados bíblicos. É como se Deus estivesse dizendo que a própria sociedade será afetada pelos dias especiais, e os eventos, influenciados pelas Escrituras.
Victor Hugo afirmou: “A Inglaterra tem dois livros; um que dói feito por ela e outro que fez dela o que ela é: Shakespeare e a Bíblia.
Em 1793, os franceses usaram suas leis para tirar Deus de suas vidas, mas em 1794 tiveram que chamá-lo de volta. Thomas Paine disse que seu livro, A Idade da Razão, destruiria a Bíblia e o Cristianismo. Quando Paine mostrou o manuscrito a Benjamin Franklin, este aconselhou a não publicá-lo, dizendo: “O mundo já é o suficientemente mau com a Bíblia; como ele seria sem ela?”
Voltaire, o cético francês do século XVIII, declarou: “Mais um século e não restará nenhuma Bíblia na face da Terra”. Em 1885, Robert Ingersoll profetizou que “em vinte e cinco anos, a Bíblia será um livro esquecido”. Mas a Bíblia está viva! (TRASK, Thomas E. De volta para a Palavra. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp. 15,22-24).
Nesta próxima aula você terá a oportunidade de ensinar aos seus alunos um pouco mais sobre os avivamentos e sua importância tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento e a maravilhosa perspectiva de que o avivamento é, também para nós, uma promessa bíblica.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis
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