Lição
11
O
EVANGELHO DO REINO
NO
IMPÉRIO DO MAL
10
de junho de 2012
TEXTO
ÁUREO
“[...] Temei a Deus e dai-lhe glória,
porque vinda é a hora do seu juízo.
E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e
o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.7).
VERDADE
PRÁTICA
Apesar de sua influência e poder, o Anticristo não poderá calar
a
verdade do Evangelho— a Palavra de Deus é para sempre.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“[...] Temei a Deus e dai-lhe glória,
porque vinda é a hora do seu juízo.
E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e
o mar, e as fontes das águas”(Ap 14.7).
Nosso
texto áureo está inserido dentro de Apocalipse 14. 1 ao 7: “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele
cento e quarenta e quatro mil, que em sua testa tinham escrito o nome dele e o
de seu Pai. E ouvi uma voz do céu como a voz de muitas águas e como a voz de um
grande trovão; e uma voz de harpistas, que tocavam com a sua harpa. E
cantavam um como cântico novo diante do trono e diante dos quatro animais e dos
anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e
quatro mil que foram comprados da terra. Estes são os que não estão contaminados com
mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer
que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para
Deus e para o Cordeiro. E na
sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis diante do trono de
Deus. E vi outro anjo voar
pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam
sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe
glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a
terra, e o mar, e as fontes das águas”.
RESUMO DA LIÇÃO 11
O EVAGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL
I.
A PALAVRA DE DEUS APÓS O
ARREBATAMENTO
1.- A Palavra de Deus é eterna.
2.- A Palavra de Deus é o
fundamento do Juízo Final.
3.- O Espírito Santo após o
arrebatamento da Igreja.
II.
A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES
1.
A identidade dos mártires.
2.
A fé sob o martírio.
III. A PROCLAMAÇÃO DOS 144
MIL
IV.- A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS
TESTEMUNHAS
3.- A ressurreição das duas
testemunhas.
V.- A PROCLAMAÇÃO DO ANJO
1. O anjo evangelista.
2.- O Evangelho Eterno.
3.- A mensagem de arrependimento.
OBJETIVOS
Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·
Conhecer a permanência da inspiração das Escrituras após o
arrebatamento.
·
Explicar
o papel dos mártires, dos 144
mil selados, das duas testemunhas e a proclamação do evangelho eterno na Grande
Tribulação.
·
Conscientizar-se de que haverá salvação na Grande Tribulação.
COMENTÁRIO
introdução
Uma
das características dos habitantes do mundo atual é o estilo de vida baseado na
incredulidade do juízo final.
Paradoxalmente, na Grande Tribulação essa
característica será mais aflorada.
Todavia,
os moradores da terra, através de um anjo, serão alertados para a realidade da
iminência do juízo vindouro de Deus (Ap 14.7).
Nações,
tribos, línguas e todos os povos do mundo terão de se confessar perante o Rei
dos reis e Senhor dos senhores, Cristo Jesus: Ricos e pobres; poderosos e
fracos; intelectuais e ignorantes; todos os homens, sem exceção, se prostrarão
diante do Eterno e confessarão que só Ele é Deus; seja para a vida ou perdição
eterna (14.6; Mt 25.31-46).
Palavra Chave
Evangelho:
Boas Novas de Jesus Cristo, o Messias.
Apesar de sua truculência e
soberba, o Anticristo não conseguirá emudecer a voz do Evangelho nem calar a
voz dos mártires. Durante a Grande
Tribulação, Deus levantará muitas vozes eloquentes e poderosas que não temerão
proclamar-lhe a Palavra. É o que nos mostra
claramente o Apocalipse. O que disso concluímos? A Bíblia Sagrada continuará
a ser a inspirada, inerrante e soberana Palavra de Deus. E a sua pregação e ensino
não serão interrompidos. Logo, haverá também
salvação de almas após o arrebatamento. Nesse tempo, a Igreja de
Cristo já não estará na terra. Todavia, Deus continuará no
controle de tudo. Até o próprio Diabo, que
dará a impressão de reinar absoluto, estará sob o seu comando. A voz divina não pode ser
calada.
I. A PALAVRA DE DEUS
APÓS ARREBATAMENTO
Muita gente ainda supõe
que, após o rapto da Igreja, a Bíblia Sagrada perderá a sua inspiração. Tal crença origina-se de
teologias e narrativas extravagantes e anti-bíblicas. A Palavra de Deus, porém,
subsiste eternamente (Is 40.8).
A própria Escritura
testifica de sua perenidade: “A palavra do
Senhor permanece para sempre” (1 Pe 1.25).
Ora, se a Bíblia viesse a
perder a sua inspiração após o arrebatamento, como ficariam os últimos atos do
plano divino?
A propósito, será com base
nas Escrituras, que o Israel do Milênio será reorganizado. Leia com atenção os
últimos oito capítulos de Ezequiel.
Além do livro da vida,
outros livros serão abertos no dia do Juízo Final. Conclui-se, pois, que as
Escrituras Sagradas lá estarão; nelas se encontram tanto as promessas quanto os
juízos divinos (Ap 20.12). E cada um dos juízos de
Deus é para sempre (Sl 119.160). Posto que a Bíblia Sagrada
não perderá a sua divina inspiração, quem a proclamará após o arrebatamento da
Igreja? O Apocalipse mostra que
esse trabalho ficará a cargo dos mártires, dos cento e quarenta e quatro mil,
das duas testemunhas e do anjo que percorrerá os céus com o evangelho eterno.
3. O Espírito Santo após o arrebatamento
da Igreja.
Se o Apocalipse mostra que
haverá salvação nesse período e que nesse período a Palavra de Deus continuará
a ser proclamada, perguntamos: Estará o Espírito Santo na terra durante a
Grande Tribulação? Sim! Ele aqui estará. Mas, como conciliar essa
assertiva com 2 Tessalonicenses 2.7? Deixo a resposta com o
pastor Donald Stamps, comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal: “No começo dos sete anos de tribulação, o
Espírito Santo será ‘afastado’. Isso não significa ser Ele
tirado do mundo, mas que cessará sua influência restritiva à iniquidade e ao
surgimento do Anticristo. Todas as restrições contra
o pecado serão removidas, e começará a rebelião inspirada por Satanás. O Espírito Santo, todavia,
agirá na terra durante a tribulação, convencendo pessoas dos seus pecados,
convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6,7)”.
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
A Palavra de Deus subsiste eternamente,
mesmo após o arrebatamento da Igreja.
II. A PROCLAMAÇÃO
DOS MÁRTIRES
Tanto no Império Romano
como em nossos dias, muitos são os torturados e mortos por amor a Cristo. Todavia, os martírios
durante o governo do Anticristo superarão a todas as cifras já registradas.
Será o Holocausto dos holocaustos.
Chamaremos de mártires
aqueles que, na Grande Tribulação, arrepender-se-ão de seus pecados e se
recusarão a adorar a imagem da besta e a receber o seu código. Eles são mostrados no
Apocalipse como “uma multidão, a qual ninguém podia contar, de
todas as nações, e tribos, e povos, e línguas” (Ap 7.9).
Por causa de sua postura
confessante e testemunhal, serão degolados pelo governo do Anticristo (Ap
20.4). Eles, porém, não temerão
perturbar o império do mal com o Evangelho do Reino.
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
No Império Romano e na modernidade, os
números de mártires cristãos foram muitos. Mas nada será comparado aos números
de mártires no período do Anticristo.
III. A PROCLAMAÇÃO
DOS 144 MIL
Além dos mártires oriundos
de todos os povos e nações, haverá um grupo de 144 mil judeus, que também
estará confessando a Cristo durante o governo do Anticristo. Importante também registrarmos o pensamento do
Pastor Stanley Horton: “Tem havido muita controvérsia acerca desses santos. Dizem alguns serem os mesmos 144.000 saídos das 12
tribos de Israel, conforme nos mostra o capítulo sete. Outros dizem ser [...] crentes fiéis [...] de
diferentes lugares e épocas. [...] Veem-no como um número de plenitude de maneira a
incluir todos os crentes que tem andado com o Senhor [...]. Seja como for, podemos ter certeza de que Jesus
conhece os que lhe pertencem” (Horton, p.198).
São israelitas que se
converterão a Cristo logo após o arrebatamento da igreja (Ap 7.1-8). E precederão a conversão
nacional de Israel, que se dará no final da Grande Tribulação (Zc 12.10). Por
isso são tratados por Deus como as suas primícias (Ap 14.3).
Inferimos do texto sagrado,
que Deus os tomará para si após os terem assinalado. Isto porque, mais adiante,
João os vê no monte Sião acompanhando o Cordeiro (Jo 14.1). Em sua testa, o nome do Pai
e do Filho.
3.- Os 144 mil e as
Testemunhas de Jeová.
Os 144 mil
de todas as tribos de Israel mencionados em Apocalipse 7.4-8, são tidos pelo
Corpo Governante das Testemunhas de Jeová como “Israelitas espirituais”.
Diz a
Sociedade Torre de Vigia com relação a passagem supra: “Não pode isso
referir-se ao Israel literal, carnal? Não, porque Revelação 7:4-8 diverge da
costumeira listagem tribal. (Números 1.17, 4.7). É óbvio que a listagem aqui
não se destina a identificar os judeus carnais pelas suas tribos, mas mostrar a
estrutura organizacional similar do Israel espiritual. Este é equilibrado.
Haverá exatamente 144.000 membros desta nova nação, 12.000 de cada uma das 12
tribos” (Revelação Seu Grandioso Clímax Está Próximo!.., p. 117,
parágrafo 11).
Há nesta interpretação
das Testemunhas de Jeová dois problemas insuperáveis que a tornam inconsistente
e revelam os truques da organização do Corpo Governante: o argumento da ordem
das tribos e o “Israel espiritual”.
1o.) O ARGUMENTO DA ORDEM DAS TRIBOS:
Desde quando
a alteração na ordem destas doze tribos autoriza a “espiritualizar” a referida
passagem bíblica?
Esta mudança
de ordem não se reveste de nada especial porque há cerca de vinte listagens
destas tribos no Velho Testamento e uma considerável parte delas está alistada
em ordens diferentes e nem por isso elas foram “espiritualizadas”. Além disso
não existe no Velho Testamento esta “costumeira listagem tribal”.
Gênesis 35.22-27 Gênesis 46.8-27 Gênesis 49
1o.
Rúben……………………1o. Rúben.......................................1o.
Rúben
2o.
Simeão......................2o.
Simeão....................................2o. Simeão
3o.
Levi...........................3o.
Levi.........................................3o. Levi
4o.
Judá..........................4o. Judá........................................4o.
Judá
5o.
Issacar...... .................5o.
Issacar....................................5o. Zebulon
6o.
Zebulon......................6o. Zebulon ................................6º. Issacar
7º.José.............................7º.
José........................................7º. Dã
8º. Benjamin …………….…8º. Aser…………………………….......8º. Gade
9º. Dã...............................9º. José.........................................9º.
Aser
10º.Naftali........................10º. Bejamin...............................10º.
Naftali
11º.
Gade...........................11º.
Gade........................................11º. José
12º. Aser...........................12º.
Aser....................................12º. Benjamim
Êxodo 1.1-6 Números 1.5-17 Números 13.4-16
1º. Rúbens
................................1º. Rúbens...............................1º.
Rúbens
2º.
Simeão.................................2º. Simeão..............................2º.
Simeão
3º. Levi......................................3º. Judá..................................3º.
Judá
4º. Judá.....................................4º. Issacar..............................4º.
Issacar
5º. Issacar..................................5º. Zebulom...........................5º.
Efraim
6º. Zebulom...............................6º.José/Efraim/Manassés.. 6º.
Benjamin
7º.
Benjamin..............................7º. Benjamin..........................7º. Zebulom
8º.
Dã.........................................8º. Dã....................................8º. José/Manassés
9º. Naftali..................................9º.
Aser..................................9º. Dã
10º.
Gade.................................10º. Gade...............................10º. Aser
11º. Aser...................................11º.
Naftali.............................11º. Naftali
12º. José..................................................................................12°.
Gade
Estas são
algumas das listagens das 12 tribos de Israel em ordens diferentes. Portanto
estas mudanças não alteram sentido da mensagem e assim a interpretação dada
pelo Corpo Goventante das Testemunhas de Jeová é apenas um dos truques e
artifícios da Sociedade Torre de Vigia, sem qualquer apoio bíblico, pois não
existe essa “costumeira listagem tribal” inventada por elas. Trata-se de
uma afirmação sem consistência e infundada que só pode impressionar as suas
vítimas e aquelas pessoas incautas e menos avisadas!
2o.) O ARGUMENTO DO “ISRAEL ESPIRITUAL”
Esse é o
outro problema insuperável oriundo desta interpretação distorcida a invenção do
“Israel Espíritual”.
Afirma a
Sociedade Torre de Vigia que 12.000 de cada tribo de Israel trata-se de um “Israel
Espiritual”. Isso
violenta a mais rudimentar regra da hermenêutica! Sim! Por que? Se
este Israel é espiritual, o número 144.000 de cada uma das doze tribos de
Israel também deveria ser espiritual. Como que o texto
pode afirmar que o povo é espiritual e o seu número de membros literal no mesmo
versículo?
EXEMPLO:
“ E ouvi o
número dos que foram selados, e eram cento e quarenta e quatro mil, de todas as
tribos dos filhos de Israel’ (Apc 7.4)
Observe a falsa hermenêutica da Sociedade Torre de Vigia:
“E ouvi o número dos que foram selados, e
eram centro e quarenta e quatro mil,...” – essa parte do versículo Segunda as
Testemunhas de Jeová é literal...“...de todas as tribos dos filhos de
Israel” – a partir daqui é
espiritual....Ora, ou todo
o versículo é literal, como nós entendemos e como fica claro no versículo 5, ou
o versículo todo é espiritual. Não é
permitido na hermenêutica, fazer essa divisão absurda das Testemunhas de Jeová.
Essa
interpretação ébrida das Testemunhas de Jeová faz da Bíblia uma colcha de
retalhos, onde existem partes de um versículo que são literais e outras
espirituais. Como já
vimos não passa de uma tentativa fracassada para defender uma doutrina
pré-fabricada. O que é
notório nesta listagem das 12 tribos de Israel é a ausência de dois nomes:
Efraim e Dã. Efraim está
representado em José, permanecendo Manassés, isto é perfeitamente
compreensível. Neste trio:
José, Manassés e Efraim, às vezes, no Velho Testamento aparecem esses arranjos.
Compare as
listagens de Números 1.5-17 com 13.4-16.
A ausência
de Dã é justificada desde o segundo século por Irineu, quando menciona uma
interpretação rabínica anteriormente ao aparecimento de Cristo, de que o
anticristo seria procedente da tribo de Dã, com base em Gênesis 49.16-17, onde
diz que Dã julgará Israel, mas como serpente, trairá o povo. Esta
interpretação está documentada em Irineu Contra Heresias ,
3.20 e na obra apócrifa O Testamento de
Daniel 5.6, do período interbíblico. Talvez seja esta
a razão da tribo de Judá encabeçar a listagem em Apocalipse 7.5, uma vez que
esta é a tribo da qual veio o Messias (Gênesis 49.10; Mateus 1.1). Davi
pertence a tribo de Judá (1 Cr 2.10-15). Seja como
for, de uma forma ou de outra, torna-se irrelevante esta alteração. O absurdo é
mudar o sentido da mensagem através de interpretações subjetivas e
pré-concebidas só para justificar uma doutrina inventada de antemão. Os textos usados pela Sociedade Torre
de Vigia das Testemunhas de Jeová em defesa dessa doutrina inventada pelo seu
segundo presidente Joseph Rutherford são o de Lucas 12.32 e João 10.16. O primeiro texto sagrado afirma: “Não temas, ó
pequeno rebanho, porque o vosso Pai agradou dar-vos o reino”.
A expressão “pequeno rebanho” é quantitativamente relativa, pois não estabelece
números. Na verdade, o número de membros era
subjetivamente pequeno. Ainda hoje o número de salvos é
relativamente pequeno em relação à população global. O grupo que seguia a Jesus era muito
pequeno. No dia de pentecostes acrescentou-se
cerca de três mil almas (Atos 2.41). Mas o que era isso para uma população
numerosa? Flávio Josefo diz que Jerusalém, na
ocasião da revolta dos judeus, em 66 d.C, abrigava um milhão de habitantes. Uma cifra tão assustadora que atualmente
Jerusalém não apresenta esta estatística. Portanto, torna-se até ridículo criar
em cima do “pequeno rebanho” uma
doutrina que classifica o povo de Deus em duas classes: uma superior e outra
inferior, o que não é biblicamente correto. (COMO RESPONDER AS
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ – VOL. II, ESEQUIAS SOARES – Editora Candeia).
4.- As Testemunhas de
Jeová e a invenção da “Grande Multidão”.
Foi o segundo presidente da
Sociedade Torre de Vigia das Testemunhas de Jeová, Joseph Rotherford, que
inventou a “classe da Grande Multidão”, no Congresso de Washington D.C. , em
1935. Atualmente as Testemunhas
de Jeová juntam a passagem de Apocalipse 7.9-16 com a de João 10.16 para
defender a doutrina inventada por Rutherford, e em cima disso sustenta que as
Testemunhas de Jeová vão herdar a terra e que apenas as 144 mil pessoas vão
para o céu. O problema para as
Testemunhas de Jeová é que o texto básico delas para justificar a doutrina
inventada pelo seu segundo presidente (Ap 7.8-16), diz claramente que essa
grande multidão está no céu. Em Apocalipse 7.9, lemos
que a grande multidão se encontra diante do trono de Deus e perante o Cordeiro. Em Apocalipse 7.15 declara
que a grande multidão se encontra diante do trono de Deus e o servem de dia e
de noite no seu templo e em Apocalipse 11.19 afirma a que o templo de Deus está
no céu.
5.- Quem são os membros da
Grande Multidão?
Em Apocalipse 7.14 e 15
afirmam que eles são os que vieram da grande tribulação e que lavaram as suas
vestes no sangue do Cordeiro e por isto estão diante do trono de Deus, não numa
terra paradisíaca, como querem as Testemunhas de Jeová.
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
Haverá um grupo de 144 mil testemunhas que
confessarão o Cristo de Deus durante o governo do Anticristo.
IV. A PROCLAMAÇÃO
DAS DUAS TESTEMUNHAS
Se bastou Moisés para
perturbar o Egito e Elias para conturbar o reino apóstata de Israel, o que não
farão dois profetas semelhantes a eles atuando conjuntamente? É o que se dará durante o
governo do Anticristo. “Tem
havido muita especulação a respeito de quem são estas duas testemunhas. Alguns
interpretam como duas comunidades, ou dois grupos de pessoas. Contudo,
a descrição é específica. Tratam-se
realmente de duas pessoas. [...] As
duas testemunhas de Apocalipse 11.3 são descritas como castiçais que estão
diante do Deus da terra; isto é, diante do Deus verdadeiro. Estão
constantemente em sua presença. Quando
profetizam espargem a luz que vem de Deus [...]” (Horton, p.154).
Quem serão as duas testemunhas
do Apocalipse? Moisés e Elias? A Bíblia não o diz. Por isso, não quero
especular sobre as suas identidades. Aprendi que não preciso ter
voz quando a Palavra de Deus se cala. São eles as duas oliveiras
e os dois castiçais, que se encontram diante de Deus (Ap 11.4). Os dois profetas agitarão o
reino do Anticristo, desmascarando-o como emissário de Satanás e proclamando
sobre toda a terra os juízos divinos. O seu ministério durará
1260 dias (Ap 11.1-3). Eles “têm
poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm
poder sobre as águas para convertê-las em sangue e para ferir a terra com toda
sorte de pragas, quantas vezes quiserem” (Ap 11.6).
2.- “O Ministério [Das Duas Testemunhas]
O ministério destas duas
testemunhas incluirá pregação, profecias e realização de milagres. Elas chamarão as pessoas ao
arrependimento, predirão eventos futuros e anunciarão que é chegado o reino. Como Zorobabel e Josué, que
procuraram restaurar Israel à sua terra, as duas testemunhas encorajarão a
fidelidade a Deus, independentemente das circunstâncias individuais. Apocalipse 11.4 descreve as
testemunhas como ‘as duas oliveiras e os dois castiçais que
estão diante do Deus da terra’. Este versículo é uma alusão
a Zacarias 4.3,11,14, em
que Zorobabel e Josué, o sumo sacerdote, líderes de Israel na
época de Zacarias, são retratados como um castiçal, ou luz para Israel. O seu combustível é o
azeite de oliva, que representa o poder do Espírito Santo. Assim também, nos últimos
dias, as duas testemunhas se levantarão pelo poder de Deus e trabalharão em seu
cargo profético. Deus protegerá as duas
testemunhas daqueles que tentarem causar-lhes mal antes que a sua missão esteja
concluída. Apocalipse 11.5-6 registra
os poderes milagrosos dados a estas testemunhas e declara que se alguém lhes
quiser fazer mal, será destruído pelo fogo. [...] De maneira similar, os idólatras e
inimigos de Moisés foram destruídos pelo fogo (Nm 16.35)” (LAHAYE, T.; HINDSON, E. (Eds.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. l.ed., RJ: CPAD, 2008, p.l57).
Terminado o seu ministério
de quarenta e dois meses, a besta os matará. E expor-lhes-á os corpos na
praça da cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito (Ap 11.8). E todos se alegrão com a
sua morte.
Depois de três dias e meio,
Deus enviar-lhes-á o espírito de vida, pondo-os de pé à vista de todos. Em seguida, serão levados
para o céu. Logo após o seu
arrebatamento, a cidade será abalada por um grande terremoto (Ap 11.11-13).
SINOPSE DO TÓPICO
(IV)
As duas testemunhas proclamarão os juízos
de Deus sobre a terra. No entanto, através de perseguição, serão mortas. Mas,
após três dias e meio, Deus as ressuscitará.
V. A PROCLAMAÇÃO DO
ANJO
Agora, entra em cena um
anjo solitário, que proclama o Evangelho Eterno (Ap 14.6). Toda a terra o ouve. Sua
mensagem é de arrependimento. “O evangelho eterno é o mesmo proclamado pelos
apóstolos e registrado no Novo Testamento. Não há outro evangelho, como bem acentuou Paulo: ‘Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos
pregue evangelho que vá além do que temos pregado, seja anátema’ (Gl 1.18). Mesmo em meio a Grande Tribulação, Deus tudo faz
para trazer os pecadores ao arrependimento. A mensagem do evangelho é sempre redentora; convida
o povo a reconhecer o amor, a soberania e a santidade de Deus” (Horton, p.202).
1. O anjo evangelista.
Os anjos são criaturas
divinas, cuja função é adorar a Deus e zelar pelos que hão de herdar a vida
eterna (Is 6.1-3; Hb 1.14). No Apocalipse, são
encarregados de ministrar os juízos divinos.
2. O Evangelho Eterno.
O que é o Evangelho Eterno?
É o evangelho que pregamos
e, que às vezes, é chamado de Evangelho do Reino (Mt 24.14). É o evangelho que vem sendo
proclamado desde o Gênesis. Sim, é o evangelho que, um
dia, Abraão ouviu do próprio Deus (Gl 3.8). Será este também o
evangelho a ser anunciado por ocasião do governo do Anticristo.
Não obstante a Igreja já
ter sido arrebatada, Deus, em seu inexplicável amor, continuará a estender a
sua graça a um mundo perverso e impenitente. Através de seu anjo, insta
a todos ao arrependimento: “Temei a Deus e
dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o
céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap 14.7). Mesmo na pior apostasia da
humanidade, Deus insistirá com os filhos de Adão, buscando levá-los ao
arrependimento.
SINOPSE DO TÓPICO
(V)
O Evangelho Eterno é aquele que vem sendo
proclamado desde o Gênesis, por Jesus Cristo e, em o Novo Testamento ,
através dos apóstolos e por toda Igreja.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Conforme vimos, a Palavra
de Deus será amplamente proclamada durante a Grande Tribulação. E muitas serão as conversões
nesse período. Deus não ficará sem
testemunho. Os crentes desta geração,
porém, porfiaremos por tomar parte no arrebatamento da Igreja. Se hoje já enfrentamos
dificuldades para professar a santíssima fé, quanto mais naqueles dias. Este é o momento da
oportunidade. Por que desperdiçar um
momento como este? Maranata! Ora vem, Senhor Jesus.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem
acontecer. 2.ed. RJ: CPAD,
2001.
HORTON, S. M. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed., RJ: CPAD, 2007.