quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Lição 13 - 3º Trim. 2013 - O Sacrifício Que Agrada a Deus.

Lição 13
O SACRIFÍCIO QUE
AGRADA A DEUS

29 de setembro de 2013

TEXTO ÁUREO


“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl 54.6).

VERDADE PRÁTICA


Ajudando os nossos irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, oferecemos a mais pura ação de graças.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            
“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl 54.6).
Nosso texto áureo está inserido no Salmo de numero 54, oração de Davi a Deus para que o salve dos seus inimigos (Masquil de Davi para o cantor-mor, sobre Neguinote, quando os zifeus vieram e disseram a Saul: Porventura, não está escondido entre nós?), ou seja, um “masquil” significa uma poesia, neste caso uma poesia de Davi para o cantor-mor. Cantor-mor do tabernáculo (1 Crônicas 25.1), era um dos profetas que Davi separou para o ministério do louvor e adoração. A expressão “sobre Neguinote”, neguinote trata-se de um instrumento de cordas. A respeito do episódio dos zifeus, veja a passagem bíblica em 1 Samuel 23. 19-29.
Sobre a origem dos sacrifícios, de acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe há “duas opiniões”:
(1) que eles têm sua origem nos homens, e que Israel apenas reorganizou e adaptou os costumes de outras religiões, quando inaugurou, seu sistema sacrificial;
(2) que os sacrifícios foram instituídos por Adão e seus descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn 3.21). O segundo sacrifício mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta do ‘fruto da terra’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura’ como forma de expressar a contrição de seu coração, o arrependimento e a necessidade da expiação de seus pecados (Gn 4.3,4). [Também é possível que a razão do sacrifício de Abel ter sido agradável a Deus, em contraste com sua rejeição ao sacrifício de Caim, tenha sido o fato de Abel ter trazido o que tinha de melhor (‘primogênitos’ e ‘sua gordura’) enquanto Caim simplesmente obedeceu aos procedimentos estabelecidos — Ed.]
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e explica a apostasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’.
Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar’ (Gn 8.20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8; 13.18; 15.9-17; 22.2ss), Isaque (Gn 26.25), e Jacó (Gn 33.20; 35.3) também ofereceram verdadeiros sacrifícios.
Um grande avanço na organização e na diferenciação dos sacrifícios ocorreu com a entrega da lei no Monte Sinai. “Um estudo dos diferentes sacrifícios indicados revela seu desenvolvimento final, visando atender às necessidades do indivíduo e da comunidade” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1723).
O Salvo 54, onde está o nosso texto áureo é um Salmo que está classificado no Livro II – Grupo devocional – Salmos 42 a 72, mas é interessante notarmos que o grupo de salmos do 52 ao 64, são de assuntos bastantes semelhantes, como seja, perseguição dos inimigos, traição por falsos amigos, etc. De um modo geral, essas coisas trazem grande e contínuos sofrimentos na alma humana. No entanto, há uma extraordinária lição para aprendermos com esses salmos, especialmente o nosso o de número 54.
Quando qualquer um de nós estiver atravessando situações similares, o caminho é recorrermos a Deus com oração, adoração e louvores, como nos aponta o Salmo 54:
“Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.
Ó Deus, ouve a minha oração, inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.
Porque os estranhos se levantam contra mim, e tiranos procuram a minha vida; não têm posto Deus perante os seus olhos. (Selá.)
Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma.
Ele recompensará com o mal os meus inimigos. Destrói-os na tua verdade.
Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom,
“Pois me tem livrado de toda a angústia; e os meus olhos viram o meu desejo sobre os meus inimigos” (Salmos 54.1-7).

RESUMO DA LIÇÃO 13


O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS

I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes.
3. O padrão de amor para a Igreja. O

II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses.
2. O necessário para viver.
3. "Não procuro dádivas".

III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
1. A oblação no Antigo Testamento.
2. A oblação e a generosidade dos filipenses.
3. Doxologia.

INTERAÇÃO
Com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais fomos com certeza edificados, exortados e consolados por intermédio da Epístola aos Filipenses.
Paulo foi um homem que colocou sua vida a disposição do Mestre. Seu ministério esteve sempre em primeiro lugar. Muitos foram os sacrifícios que este abnegado servo de Deus teve que fazer para que o Evangelho chegasse até aos confins da terra.
Nem mesmo a prisão foi capaz de impedi-lo de levar as boas novas aos perdidos. Ele pregou, ensinou e fez muitos discípulos, mesmo estando no cárcere. Paulo padeceu muito, todavia ele ensinou os crentes de Filipos e a nós também a termos uma vida cristã feliz. Sigamos o seu exemplo!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender como foi a participação da igreja de Filipos nas tribulações de Paulo. Explicar o ato de reminiscência entre Paulo e os filipenses. Analisar a oblação e a generosidade dos filipenses.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
PALAVRA CHAVE
OBLAÇÃO:
Oferta sacrifical comestível; na lição é a oferta que os filipenses entregaram ao apóstolo Paulo.
Além de apresentar assuntos de ordem doutrinária, a Epístola aos Filipenses destaca a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos uma das mais belas expressões de amor, confiança e contentamento de toda a Bíblia.
Na última lição deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência que recebera dos filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.
O apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a demonstração de amor e carinho dos filipenses. No final da epístola, ele revela a sua total confiança na suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu força para desenvolver o seu ardoroso ministério.  
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo. Paulo via a participação dos filipenses em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração.
A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a ideia de “partilhar com, ou coparticipar de”. A igreja de Filipos estava participando das aflições e tribulações com o apóstolo.
Ela sentia as agruras de sua prisão. Por outro lado, o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser lembrado com tamanho amor e ternura pela comunidade cristã filipense.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes. A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que “tomar parte”, ou “associar-se”, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja: devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.
3. O padrão de amor para a Igreja. O amor dos filipenses para com o apóstolo Paulo mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a generosidade no repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13.16).  
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes.
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses. O versículo 15 destaca a generosidade dos crentes filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre, assim que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade de fé de Filipos o apoiou integralmente (v.16).
Com isso, os filipenses tornaram-se cooperadores do apóstolo na expansão do Reino de Deus até aos confins da terra. É por isso que Paulo não podia esquecer do amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja.
2. O necessário para viver. O versículo 16 revela-nos outro grande fato. Enquanto o apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos continuava a enviar-lhe “o necessário” à sua subsistência.
No ato de “dar e receber”, os filipenses participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em mente os seus interesses, mas as urgências do Reino de Deus.
Por outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
O apóstolo bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (1Tm 6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência mais nítida quanto às demandas do Reino.
Fujamos, pois, das armadilhas das riquezas deste mundo, pois, como disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).

3. “Não procuro dádivas”. Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja em Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de “dádivas” (v.17). Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize.
No final de tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não procuro dádivas”! Sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo. Assim agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim de que exercessem a generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino de Deus (v.17 cf. Hb 13.16).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Paulo não caiu na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)  
1. A oblação no Antigo Testamento. A palavra “oblação” está relacionada à linguagem proveniente do sistema sacrifical levítico.
O termo remete-nos a estas expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18).
E estas, por sua vez, estão relacionadas às “ofertas de consagração” a Deus identificadas como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2; 6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto, quando falamos de oblação, referimo-nos a uma oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).
2. A oblação e a generosidade dos filipenses. Paulo encara como verdadeira oblação a assistência que lhe ofereciam os filipenses. Tais ofertas eram-lhe como um “cheiro suave, como sacrifício agradável a Deus” (v.18).
Assim, tendo em vista a generosidade praticada pelos filipenses, Paulo declara com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (v.19).
A expressão “o meu Deus” aponta para aquEle que haveria de suprir não somente as suas necessidades, como também as dos filipenses e também as nossas. Aleluia!
3. Doxologia. Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final do apóstolo à igreja em Filipos. E, como podemos observar, Paulo não poderia concluir a sua carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!” (v.23).
Ele denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus seguidores, temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2Co 5.19).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize, pois sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele.
O Senhor é o meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
Para o encerramento do trimestre reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades.
Utilize-o ao concluir a lição. Apresente aos seus alunos alguns temas importantes que encontramos na Epístola aos Filipenses. Conclua perguntando à classe o que eles aprenderam de mais significativo durante o trimestre e o que gostariam de relatar para toda a classe.
VOCABULÁRIO
Doxologia: Manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de expressões de exaltamentos (Deus seja louvado!) e hinos. Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu. Reminiscência: Lembrança.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.   PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.  
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Saudações Finais de Paulo” (4.21-23)
Considerando que as cartas seculares eram frequentemente concluídas com um desejo de boa sorte ou boa saúde, do autor, para o destinatário, Paulo concluiu tipicamente suas cartas oferecendo palavras de saudação (por exemplo, Rm 6.3; 1Co 16.19; 1Ts 5.26). A epístola aos filipenses reflete este estilo, pelo fato de o apóstolo concluir esta carta com algumas saudações finais. Esta parte final da carta pode ter sido uma observação realmente escrita pelo próprio Paulo, após seu escriba ter concluído a parte mais formal da carta. Esta parte é destinada a várias pessoas dentro da igreja — possivelmente os líderes mencionados no capítulo 1.1 (daí o uso do plural imperativo: ‘Saudai a todos os santos em Cristo Jesus’).
No verso 21, Paulo não está somente trazendo uma saudação coletiva à Igreja em Filipos, no mesmo sentido em que uma pessoa hoje pede a alguém que ‘cumprimente a todos’ em seu nome. Mantendo seu relacionamento afetuoso e sincero com os filipenses, está pedindo que cada um, e todos os cristãos da congregação, recebam a sua saudação.
As palavras finais de bênçãos proferidas por Paulo repercutem suas palavras de saudação. “Seus seguidores são lembrados da ‘graça’ que lhes foi estendida, pela obra vicária realizada em seu favor pelo Senhor exaltado (2.6-11)” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009. p.511).  
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O sacrifício que agrada a Deus
Chegamos ao fim da Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses. É importante recordar que o tema geral deste trimestre objetivou aprendermos a humildade de Jesus como exemplo para a igreja contemporânea. Em cada lição víamos a humildade do Meigo Nazareno desdobrando-se na comunidade cristã antiga. À luz da relação do apóstolo Paulo com a igreja filipense ao longo da epístola, pode-se destacar três lições maravilhosas para vida eclesiástica contemporânea:
Uma igreja participante das aflições alheias. Quando estudamos a Epístola aos Filipenses percebemos que a igreja não se fechava em si mesma. Incentivada pelo apóstolo, os membros daquela comunidade eram incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação em repartir o que tinham com o apóstolo preso denota a predisposição que os cristãos devem ter em repartir generosamente com o outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada a Deus: “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada” (Hb 13.16).
Dar e receber: um ato amoroso. O apóstolo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro sacrifício. Se tiver uma igreja que sabia adequadamente o significado da palavra sacrifício ou oblação era a de Filipos. Ela encarnou exatamente o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos: “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1). Os filipenses encarnaram isso até a última consequência. Mente, coração e corpo estavam em plena sintonia para fazer o bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e “quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício maior que amar. Deus não o rejeita.

Que a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro significado de humildade, serviço e amor. Uma comunidade simples que nasceu a partir de uma simples mensagem do Evangelho, mas que tem o poder de, com simplicidade, mudar o mais duro dos corações. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de Filipos!

Lção 13 - 3º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Filipenses - A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
  • Lição 13- O sacrifício que agrada a Deus



    INTRODUÇÃO

    I. A participação da Igreja nas tribulações (4.14)
    II. Reminiscência: O ato de dar e receber (4.15,17)
    III. A oblação de Amor e Saudações Finais (4.18-23)

    CONCLUSÃO

    EU E O PRÓXIMO

    “Não podemos estar bem com Deus enquanto estivermos cometendo injustiça contra o nosso semelhante”

    Martyn Lloyd-Jones

    [...] A dignidade do próximo 
    Observa-se, para começar, que o Mestre manteve a mesma linha de pensamento [sobre o relacionamento digno com o próximo], mesmo quando passou a tratar de questões específicas no Sermão do Monte.

    Assim, por seis vezes, no capítulo cinco de Mateus, usou a expressão (ou parte) “ouviste que foi dito aos antigos” para reportar-se à forma legalista como os fariseus lidavam com os ditames da lei mosaica. Segundo a crítica exegética, a frase, no original, não questionava a lei em si mesma, mas o modo como os mestres religiosos de então a interpretavam. 

    [...] O fariseus emprestavam à lei conotação estritamente jurídica, sem atentar necessariamente para a sua essência, chegando ao ponto de lhe incorporarem outros preceitos que desfiguravam os seus propósitos e a tornavam um jugo extremamente pesado. Este era o caso em relação ao direito à vida. Enquanto os fariseus viam a questão somente do ponto de vista legal em que o condenado pela morte de alguém sofreria a pena prevista, tornando-se réu de juízo, Jesus tratou do problema na origem, trazendo à tona as intenções do coração para reprovar qualquer comportamento agressivo contra o próximo. 
    Percebe-se que na visão farisaica não havia lugar para que o delito fosse tratado à luz de suas verdadeiras causas. Bastava simplesmente a presunção da culpa para determinar a sentença punitiva, sem ao menos discutir os motivos que levaram o réu a tal ato. Sequer considerava-se o propósito maior da lei, que era prevenir qualquer tipo de transgressão contra Deus mediante a certeza de o infrator sofrer também o julgamento divino em razão da desobediência.

    Martin Lloyd-Jones viu a questão desta maneira: 

    (...) o que eles [os fariseus] faziam de errado é que reduziam e confinavam as sanções às quais essa proibição estava associada a uma mera punição às mãos dos magistrados civis. “Quem matar estará sujeito a julgamento”. Nesse caso, “julgamento” indicava apenas o juízo baixado por algum tribunal local. 

    E o resultado de tudo isso é que eles meramente ensinavam: “você não deve cometer homicídio, porque se o fizer, correrá o risco de ser castigado por um magistrado civil” (Martin Lloyd-Jones, Estudos no Sermão do Monte (Editora Fiel), p.207).

    Essa concepção distorcida, como se vê, retirava da lei o seu verdadeiro sentido e reduzia a importância do relacionamento com o próximo a um simples ato jurídico que se preocupava apenas em punir nos casos em que houvesse morte. Mas, segundo a ótica do Mestre, tirar a vida de outrem é a consequência desastrosa final de um processo que pode ter-se iniciado bem lá atrás, com uma agressão verbal aparentemente de pouca monta. Em outras palavras tem tudo a ver com a maneira como nos relacionamentos com os nossos semelhantes e com a santidade do coração.

    Por isso, o Senhor fez questão de deixar claro que o espírito da legislação mosaica ia além da morte física, pois há também o assassínio psicológico. É aquele em que, mesmo não havendo o trágico desenlace do homicídio, a vida moral do próximo é destruída sem dó nem piedade mediante toda a sorte de injúria, calúnia e difamação. É quando, na hora de optar entre o interesse pessoal e o comunitário, nem se cogita da segunda hipótese. Ao contrário, tudo é válido com o fim de assegurar os privilégios pessoais, inclusive sonegar o direito do próximo, nem permitir-lhe o justo acesso aos meios de sobrevivência.

    Desde que não seja eu, os outros podem até morrer, mesmo vivendo.

    Texto extraído da obra “A Transparência da Vida Cristã”, editada pela CPAD
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Lição 13 - 3º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

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Fundamentos da nossa fé
  • Lição 13- Vivendo em santificação

    Texto Bíblico: 2 Coríntios 6.16-18; 7.1



    IDEIAS ERRÔNEAS ACERCA DA SANTIFICAÇÃO

    Muitos cristãos descobrem o fato de que seu maior impedimento em chegar à santidade é a “carne”, a qual frustra sua marcha para perfeição.

    Como se conseguirá libertação da carne? Três opiniões erradas têm sido expostas:

    A)    “A Erradicação” de pecado inato é uma dessas ideias. Assim escreve Lewis Sperry Chafer: “Se a erradicação da natureza pecaminosa se consumasse, não haveria a morte física, pois essa é o resultado dessa natureza (Rm 5.12-21)”. Pois que houvessem experimentado essa “extirpação”, necessariamente gerariam filhos sem a natureza pecaminosa. Mas, mesmo que fosse realidade essa “extirpação”, ainda haveria o conflito com o mundo, a carne (aparte da natureza pecaminosa) e o Diabo; pois a “extirpação” desses males é obviamente antibíblica e não está incluída na própria teoria.
       
    B)    O Legalismo, a observância de regras e regulamentos. Paulo ensina que a lei não pode santificar (Romanos cap. 6), assim como também não pode justificar (Romanos 3). Essa verdade é exposta, e desenvolvida, na carta aos Gálatas. Paulo não está de nenhuma maneira depreciando a lei.

    Ele está defendendo-a contra conceitos errôneos quanto a seu propósito.

    Se um homem será salvo do pecado terá que ser por um poder a parte de si mesmo.

    Vamos empregar a ilustração de um termômetro. O tubo e o fluído vermelho representam o indivíduo. O registro dos graus representará a lei. Imaginem o termômetro dizendo: “Hoje não estou exatamente à marca; devo chegar a 30 graus”. Será que o termômetro poderia elevar-se à temperatura exigida? Não, deveria depender duma condição fora de si mesmo. Da mesma maneira o homem que percebe que não está á altura do ideal divino não pode elevar-se em um esforço de alcançá-lo. Sobre ele deve operar uma força a parte dele mesmo; e essa força é o poder do Espírito Santo. 

    C)    Ascetismo representa a tentativa de subjugar a carne e alcançar a santidade por meio de privações e sofrimentos – o método que seguem os católicos romanos e os hindus ascéticos. Esse método parece estar baseado na antiga crença pagã de que toda matéria, incluindo o corpo, é má. O corpo, por conseguinte, é uma trava ao espírito, e quanto mais for castigado e subjugado, mais depressa se libertará o espírito. Isso é contrário às Escrituras, que ensinam que Deus criou tudo muito bom. É a alma e não o corpo que peca; portanto, são os impulsos pecaminosos aos que devem ser subjugados, e não a carne material. Ascetismo é uma tentativa de matar o “eu”, mas o “eu” não pode vencer o “eu”. Essa é a obra do Espírito. 


    TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. São Paulo, Editora Vida
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Lição 13 - 3º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

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Vivendo em Sociedade
  • Lição 13- Sonhando em uma sociedade sem sonhos

    Texto Bíblico: Gênesis 37.3-11



    José sabia o que significava lidar com imprevistos. Depois de subir de simples escravo a responsável por todos os bens do senhor, ele foi imerecidamente, lançado na prisão. Ele não tinha como escapar da cadeia, e não havia quem falasse em favor dele. Não obstante, José não ficou desanimado, nem desistiu. Confiou em Deus e fez o que pode para tratar positivamente com o imprevisto.

    José não perdeu a esperança. Ele poderia ter desanimado e desistido, quando o copeiro-chefe não fez nada para ajudá-lo a ser solto. Entretanto, José continuou fazendo fielmente o seu trabalho para ajudar o carcereiro.

    Nunca perca a esperança. As únicas pessoas que concretizam seus sonhos são aquelas que não desistem. (Texto baseado na Bíblia da Adolescente de Aplicação Pessoal, CPAD)

    Boa ideia!

    Você vai precisar de uma caixa pequena, papel colorido, caneta hidrográfica, tesoura, cola, tiras de papel e canetas.

    Procedimento:

    1) Encape a caixa com o papel colorido. 

    2) Abra uma fenda na parte superior da caixa. 

    3) Na parte da frente, com o auxílio da caneta hidrográfica escreva o tema da lição.

    4) Distribua as tiras de papel e as canetas para os alunos e peça que eles escrevam os seus sonhos.

    Depois eles devem dobrar e depositar na caixa as tiras. 

    Explique aos alunos que a cada domingo um deles levará a caixa para casa e apresentará a Deus. Na medida em que os sonhos se realizarem eles devem compartilhar com a classe
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Lição 13 - 3º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

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O plano da salvação
  • Lição 13- Agora tenho Missão

    Texto Bíblico: Marcos 4.3-8; 16.15-20



    Professor, explique aos alunos que é um privilégio glorioso pregar a Palavra, pois fomos escolhidos por Deus para este trabalho (Jo15.19).
    O Senhor nos salvou para anunciarmos as suas virtudes (1Pe 2.9), isto é, para pregarmos “o Evangelho a toda a criatura” (Mc 16.15), dando, assim, de graça o que de graça recebemos (Mt 10.8).

    Se hoje somos salvos, é porque alguém sentiu o peso da responsabilidade de nos falar do amor de Deus, e nos anunciou o evangelho.

    Os anjos queriam pregar o Evangelho (1Pe 1.12), porém Deus reservou esta tarefa para os seus servos. Ganhar almas é privilégio de todo o crente (Mt 10.32).

    O fato de podermos cooperar com Deus (Mc 16.20) é um privilégio. Que exultação é saber que alguém hoje é crente ou que alguém já partiu para a glória e está salvo porque nós o ganhamos para Cristo. Paulo tinha essa experiência  com irmãos de Tessalônica (1Ts 2.19,20), pois os havia ganho para Cristo (1Ts 2.7). O mesmo ele podia dizer de Tito e de Onésimo (Texto adaptado do livro Estudo Sobre Razões e Métodos de Evangelização, CPAD)
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Lição 13 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 13- Acabaram-se os reis?

    Texto Bíblico: 2 Reis 25.1-11



    Pode ser difícil ensinar as crianças que, em um mundo que tende a rejeitar a noção da verdade absoluta, há coisas certas e erradas em todos os lugares e para todas as pessoas. Felizmente, o fato de que as ações certas e erradas têm consequências óbvias é algo que facilita sua tarefa.

    Por exemplo, a mentira, com frequência, leva à traição e à quebra de relacionamento. O vangloriar-se pode incitar a inveja. Por outro lado, viver no caminho de Deus leva à verdade, ao respeito, à generosidade com Deus. Vale à pena escolher o caminho certo.

    Deus não diz para fazer as coisas de determinada maneira a fim de nos controlar, ou para nos deixar infelizes. Ele faz isso porque sabe como tornar a vida melhor: “porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr 29.11).

    Viver da maneira de Deus dá-nos uma excelente oportunidade de ter uma vida satisfatória: “Guarda e ouve todas estas palavras que te ordeno, para que bem te suceda a ti e a teus filhos, depois de ti para sempre, quando fizeres o que for bom e reto aos olhos do Senhor, teu Deus” Dt 12.28 (Texto adaptado do livro, Ensine Sobre Deus às Crianças, CPAD). 

    Professor, explique aos alunos que, por causa da idolatria, Israel deixou de ser uma nação próspera e abençoada, incentive-os a levarem uma vida reta diante de Deus
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Lição 13 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

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Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Uma nação diferente
  • Lição 13- Uma vitória no grito!

    Texto Bíblico: Josué 6



    “A cidade de Jericó tinha uma área de cerca de 32km2. Era uma cidade-fortaleza, não somente para seus habitantes, como também para os das regiões agrícolas em derredor. Os muros tinham cerca de nove metros de altura e seis de espessura. Jericó era considerada invencível, por ter a proteção dos deuses cananeus. A captura de Jericó era a chave de toda a estratégia bélica de Josué, pois demonstraria que o Deus de Israel era superior aos deuses cananeus, logo, a derrota dos cananeus era inevitável” (Texto extraído da  Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD).

    Boa ideia!

    Você vai precisar de caixas pequenas, papel tipo pedra, cola e tesoura.

    Encape as caixas com o papel pedra e entregue as crianças, peça a elas para montarem a muralha de Jericó.

    Ao terminarem a montagem, elas devem recontar a história das muralhas de Jericó.

    Obs. Se não encontrar o papel pedra, utilize o papel 40 kg, passe o giz de cera preto na posição horizontal
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Lição 13 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Como ser amigo de Deus?
  • Lição 13- O Amigo de Deus vai morar no céu

    Texto Bíblico: Marcos 16.15-20



    De professor para professor

           Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que um dia Jesus voltará e a levará para morar no céu.

    •       A palavra-chave deste domingo é “Céu”. No decorrer da aula diga: “O Amigo de Deus Vai Morar no Céu”.

    •    Ensine aos pequeninos a entregar a sua vida para Jesus.

    II Saiba Mais

    Jesus voltará! O como e quando não é importante quanto o fato de que Ele retornará. O importante para as crianças é o motivo do retorno dEle: levá-las para ficar para sempre com Ele no céu. Conte às crianças que Jesus prepara um lugar maravilhoso para eles no céu e espera ansioso o momento em que estarão lá com Ele. É um lugar tão maravilhoso que nem conseguimos imaginar; “As coisas que o olho não viu, e ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” 1 Co 2.9 ( Texto extraído do livro Ensine Sobre Deus Às Crianças, CPAD).

    III - Conversando com o professor
    Jesus Breve Vem

    Cristo virá tão velozmente quanto o relâmpago cruza o céu do oriente ao ocidente e com a mesma velocidade levará a sua Noiva consigo, enquanto o  mundo dorme num estupor de embriaguez.

    Mas, da próxima vez que Ele vier, todos saberão. Todo joelho se dobrará, e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor
    (Fp 2.10,11). Todo o olho verá, e toda a língua escarnecedora terá de confessar diante do mundo que estes eram os vasos escolhidos por Deus.

    Essa honra pertence aos santos. O mundo terá de confessar que estávamos certos e que eles estavam errados. Deus tem muito orgulho de sua Noiva. Os filhos de Deus deixam de usufruir agora muitas coisas deste mundo e muito deles são pobres nesta vida e enfrentam dificuldade. Mas eles herdarão o mundo. Esta velha terra sofrerá uma grande transformação.  E os lavados e remidos pelo sangue do Cordeiro estarão com Ele. (Texto adaptado do livro.
    Clássicos do Movimento Pentecostal, Maria Woodworth Etter, CPAD).

    IV – Sugestão
    Você vai precisar de algodão, palitos de picolé, cola, retângulos de cartolina e caneta hidrográfica.

    Cole o palito de picolé na cartolina e escreva no centro o tema da lição.

    Peça às crianças que cole o algodão em volta da frase, formando uma nuvem.

    No término da aula repita o tema da lição com as crianças
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Lição 13 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 13- Quero agradar ao papai do céu

    Texto Bíblico: 1Samuel 1.20-28; 2.18-20



    I - De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que devem agradar ao Papai do céu.

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Agradar”. No decorrer da aula, repita a frase: “Devo agradar ao Papai do céu”.


    II – Para refletir
        À medida que Samuel preparava-se para transferir a liderança para Saul, o novo rei de Israel, ele fez um discurso de despedida. Samuel pediu à massa reunida que julgassem a sua vida. Entre tantas palavras, ele lançou este desafio: “Examinem meus registros. Se eu fiz algo errado, digam-me agora!”

        A multidão unanimemente afirmou que a vida de Samuel era absolutamente íntegra. “Você nunca nos fraudou ou oprimiu”, eles responderam. “Você nunca tirou nada das mãos de ninguém”. Em outras palavras, a reputação de Samuel era sem mancha. Deus havia planejado esse testemunho para honrar a vida de fidelidade de Samuel.

    Você teria coragem de levantar-se diante dos seus colegas de classe, vizinhos, membros da família, colegas e membros da igreja e perguntar a mesma coisa? Por que sim ou por que não? Coloquemos de outra maneira: imagine-se nomeado para uma alta posição do governo.

      Repentinamente, a mídia está cavando sua história pessoal em busca de sujeira. Eles encontrariam alguma coisa?

        Se você não tem vivido uma vida autêntica, clame pelo perdão e purificação oferecido por Cristo. Então pense em uma atividade específica que precisa parar de fazer e uma outra que precisa começar a fazer, de forma que seu comportamento se encaixe com aquilo que você afirma crer. Um bom nome vale mais do que todas as riquezas do mundo (Texto extraído do livro 365 Lições Extraídas de Personagens da Bíblia,CPAD).

    III – Regras prática para professores
    Com frequência, as crianças dessa faixa etária não conseguem separar o que acontece em seu interior (pensamentos e sentimentos) daquilo que externam (ações). Entretanto, à medida que avançam nesse estágio, você pode ajudá-las a perceber que ver e pensar coisas boas, agradáveis e carinhosas as ajuda a serem boas, gentis e amorosas. Esse conceito vem direto das Escrituras, onde o nosso coração é apresentado como fonte de nossas escolhas comportamentais: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração, tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração, tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca” Lc 6.45 (Texto extraído do livro Ensine sobre Deus Às Crianças, CPAD).

    IV- Sugestão
    Confeccione desenhos que demonstrem boas atitudes: crianças dividindo o lanche, brincando com os amiguinhos, entregando a ofertinha, abraçando um coleguinha e etc. Depois peça para as crianças colorirem
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sábado, 21 de setembro de 2013

Como Tornar a Comunicação Eficiente no Âmbito da Sala de Aula.

Perfil

Pr. Marcos Tuler.

É Pastor, Bacharel em Teologia, Pedagogo, Pós-graduado em Docência Superior e Psicopedagogia e Diretor da FAECAD. Autor dos livros "Manual do Professor de Escola Dominical", "Ensino Participativo", "Dicionário de Educação Cristã", "Abordagens e Práticas Pedagógicas", "Recursos
Didáticos para a Escola Dominical" todos editados pela CPAD. É membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil."Abordagens e Práticas Pedagógicas", "Recursos Didáticos para a Escola Dominical" todos editados pela CPAD.    É membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil.

Como tornar a comunicação eficiente no âmbito da sala de aula!

Há professores que, por falta de conhecimento ou sensibilidade docente, não percebem que  são maus comunicadores. A impressão que temos é que se preocupam com a medíocre exposição de sua matéria em detrimento da educação propriamente dita. O professor acha que sua função consiste em transmitir conhecimentos e que é obrigação do aluno ouvir e compreender. Alguns educadores costumam chamar esta tendência ao monólogo de “salivação”, ou seja, o professor fala o tempo todo e os alunos, em atitude de extrema passividade, apenas ouvem. 


A comunicação entre alunos e professores deve ser bilateral ou multilateral e nunca unilateral. Em outras palavras, os alunos devem expressar livremente suas opiniões, idéias e sentimentos. Portanto, é aconselhável que o mestre promova entre eles debates, discussões, trabalhos em grupos, dinâmicas, incentivando a troca de experiências e informações. 



A raiz do problema



Alguns, têm suas idéias tão mal, ou tão perfeitamente organizadas, que não há neles lugar para a imaginação criativa dos alunos. Quando as idéias do professor estão desorganizadas, sua mensagem é confusa e insegura. Os tais preferem o monólogo, isto é, a criticada “salivação”. Outros costumam ensinar partindo da seguinte premissa: “Se os alunos mais inteligentes dos primeiros assentos entendem o que eu falo, todos os demais também entenderão”. Ora, isso é simplesmente um absurdo! 



Em relação à linguagem, muitos são os que costumam utilizar conceitos ou termos que ainda não existem na experiência dos estudantes. Ao contrário destes, há os que assumem uma postura bem mais nociva: não se preocupam em enriquecer o vocabulário dos alunos. 



A maneira de expor a matéria é outro problema que dificulta a boa comunicação entre educadores e educandos. Muitos mestres colocam tantas idéias em cada exposição que somente algumas delas são compreendidas e retidas na mente do aluno. Falar rápido demais, articular mal as palavras, usar voz baixa e em tom monótono são comportamentos igualmente perniciosos. 



Se existem professores que não utilizam meios visuais para comunicar conceitos, ou relações que exigem apresentação gráfica, há também os que utilizam recursos visuais de forma inadequada: por exemplo, empregam o quadro-negro sem planejamento algum, escrevendo e desenhando ora aqui, ora ali, com muita confusão e desordem. Aqui está um breve resumo dos principais problemas que atrapalham a comunicação entre docentes e discentes em qualquer nível do processo ensino-aprendizagem. 



A eficiência da comunicação resulta fundamentalmente do seguinte: clareza, precisão, simplicidade, criatividade e objetividade da mensagem.  



Identifique o foco de interesse da aula



Seus alunos têm interesse no conteúdo da aula? 2) Em que tipo de matéria eles têm interesse? 3) Você costuma variar seus métodos? 

Os objetivos e os conteúdos merecem atenção especial. Refletem eles a necessidade e o interesse do aluno? É a partir desse foco que será realizado o contexto, ou situação estímulo, para que se processe a aprendizagem. Muitas vezes, a comunicação não se efetiva devido à ausência de um foco de interesse. O professor fala e os alunos fazem ou pensam outra coisa.



Ajuste a mensagem às condições dos alunos


Você conhece seus alunos? Certamente sua turma é heterogênea. Você conhece seus alunos individualmente? Qual o nível intelectual, escolar, sócio-cultural, e espiritual da sua classe? E quanto ao nível vocabular? E quanto a experiência cristã? “Você sabe como seus alunos se relacionam com a comunidade onde vivem?” “Conhece seus interesses, suas dificuldades e dúvidas?” “Sabe algo sobre seu desempenho nos estudos seculares ou no trabalho?” “Mantém boas relações com suas famílias?” “Conhece algum problema em particular em suas vidas?” “O que poderia dizer sobre seus testemunhos? “Há alguma coisa especial de que necessitam?” “Você está disposto a passar mais tempo com eles para guiá-los, instruí-los, consolá-los e desfrutar de sua amizade?” “Tem você orado com e por eles?” 

Avalie o potencial de sua classe



Faça um pré-teste no início de cada lição ou trimestre. A avaliação prévia ou diagnóstica tem por objetivo verificar o que a classe não sabe ou até que ponto conhece a matéria. 



Tarefas muito difíceis, confusas, ou muito fáceis não despertam o aluno para a ação. O aluno possui possibilidades de vocabulário que necessitam ser consideradas pelo professor. Só existe aprendizagem se o aluno modifica seu comportamento. Entretanto, ele não modificará seu comportamento se não possuir a base necessária para tal. As experiências dos alunos permitem ou facilitam a nova aprendizagem? Possuem eles capacidade para entender o que o professor está informando ou pretende informar?



Organize a mensagem equilibrando conhecimentos novos com antigos. 



Se tudo que se pretende transmitir já é conhecido do aluno, não há razão para a comunicação. Bem como, se a mensagem for totalmente estruturada com elementos novos o aluno não terá capacidade de apreendê-la.



Recapitule!



Recapitular envolve três tempos: Explica o que vai ser estudado; reforça o que está sendo ensinado e revisa o que foi ensinado. Quando recapitular? No início da aula, após cada ponto importante, ao final da lição ou no término de uma série de lições sobre um mesmo tempo.  



Estabeleça uma seqüência permitindo que o aluno avance progressivamente até à assimilação da informação. Para chegar ao domínio de conceitos complexos, é necessário partir do exame de conceitos ordinários, sejam estes dominados ou não pelos alunos.



Seja conciso em sua exposição



Expor as idéias em poucas palavras é uma virtude extremamente necessária à práxis docente. Nos desligamos facilmente quando ouvimos pessoas prolixas. Aquelas que dizem muita coisa, porém, inútil e irrelevante. 



Desenvolva uma linguagem natural. Isto é, que seu comportamento verbal seja claro, consistente e coerente, expressando idéias bem conectadas.



Utilize a linguagem didática


O que é linguagem no ensino? O que é linguagem didática? 



A linguagem é o principal recurso de comunicação de que o professor se utiliza para ministrar informações, prestar esclarecimentos aos alunos e orientar-lhes todo o processo de aprendizagem. 



A linguagem didática se distingue tanto do linguajar vulgar, indisciplinado e quase sempre incorreto, como do estilo solene e formalizado. A linguagem didática situa-se a meio termo entre estes dois extremos.



Características: Instrutivas e educativas



Instrutivas: Em relação ao estilo e elocução



Quanto ao estilo, a linguagem deve ser:



1) Simples, natural e fluente (vacilante, tortuosa, rebuscada).

2) Sóbria, direta e incisiva (sem rodeios).

3) Clara e acessível (sem termos difíceis, pouco usados e incompreensíveis; neologismos, excesso de termos técnicos).

4) Exata e precisa (sem ambigüidades, indecisões ou equívocos).
5) Gramaticalmente correta.



Quanto à elocução, a linguagem dever ser:



1) Bem articulada e com boa dicção.

2) Enunciada com voz clara e firme.

3) Animada, expressiva e enfática.

4) Evitar maus hábitos, tais como: “hã”, “entendeu”, “muito bem”, interpolados com intervalos freqüentes.


Obs: O uso de tais enchimentos é, em geral, uma reação nervosa e reflete uma tentativa oral de tomar tempo para os processos mentais do professor.



Educativas:



1) Educar o ouvido dos alunos à boa linguagem, correta e expressiva.

2) Desenvolver nos alunos a apreciação e o bom gosto pela linguagem correta e apurada.

3) Formar nos alunos o hábito de falar com desenvoltura, clareza e correção.



Domine a arte de ouvir



O professor necessita ouvir com interesse e atenção. A audição inteligente é ainda facilitada quando atentamos para a fisionomia e para a gesticulação de quem fala. Concernente a esta séria questão, gostaria de contar aos meus leitores um episódio que me ocorreu quando lecionava em determinado seminário do Rio de Janeiro: 



Certa noite, entusiasmado com minhas observações sobre saber ouvir”, decidi fazer uma experiência com meus alunos do curso teológico. No transcurso de uma interessante aula, interrompi abruptamente minha preleção e disse: “Por hoje, é o bastante! Imediatamente depois, fiz duas perguntas: – No que é que vocês estavam pensando quando interrompi a aula? – O que é que eu estava falando? Não sendo possível detalhar o resultado da minha decepcionante pesquisa, contento-me em apenas informar aos leitores minha infeliz pasmaceira: apenas 28% dos meus alunos, de fato, me ouviam. Os outros, como diriam meus filhos, estavam em “off”, completamente desligados. 



Um dos maiores problemas de comunicação, tanto a de massa como a interpessoal, é como o receptor capta uma mensagem. Raríssimas são as pessoas que procuram ouvir exatamente o que a outra está dizendo. 



Ouvir depende de concentração. Ouvir é perceber através do sentido da audição. Escutar significa dirigir a atenção para ouvir. 



Enquanto uma pessoa normal fala, em média 120 a 150 palavras por minuto, nosso pensamento funciona três ou quatro vezes mais depressa. Conseqüentemente surge um mal hábito na audição. Muitas pessoas estão de tal forma ansiosas em provar sua rapidez de apreensão, que antecipam os pensamentos antes de ouvi-los dos lábios do interlocutor. Isso ocorre quando ouvimos a famigerada exclamação: “Já sei o que você vai dizer!” 



Ouvir, portanto, é muito raro. É necessário limpar a mente de todos os ruídos e interferências do próprio pensamento durante a fala alheia. Ouvir, implica uma atenção irrestrita ao outro. Daí a dificuldade de as pessoas com raciocínio rápido efetivamente ouvirem. Sua inteligência em funcionamento, seu hábito de pensar, avaliar, julgar e analisar tudo, interferem como um ruído, na plena recepção daquilo que lhe está sendo falado. 



Às vezes, imaginamos ter tanta coisa “interessante” para dizer, nossas idéias são tão originais e atrativas que é um castigo ouvir. Queremos falar. Falando aparecemos. Ouvindo nos omitimos. Só ouvir, acreditamos, dá aos outros uma impressão desfavorável de nossa inteligência. Por isso falamos, mesmo nada tendo a dizer. Porém não é esse o conselho bíblico. É melhor ouvir que falar. “...mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar...” (Tg 1.19).

É através dos sentidos que a alma humana comunica-se com o mundo. No ato de ouvir, percebemos e identificamos os sons pelo sentido da audição. Ouvindo atentamente interpretamos e assimilamos o sentido do que percebemos. 



Não é de hoje a dificuldade que as pessoas têm de ouvir atentamente o que os outros falam. O próprio Senhor Jesus discorreu sobre o tema quando explicava a seus discípulos a razão de falar-lhes por parábolas. Naquela ocasião, o Mestre usou a seguinte expressão: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça...” (Mt 13.9).  Segundo Champlim essa expressão, inclusive usada por Jesus outras vezes, sob diferentes circunstâncias (Mt 11.15; Mc 4.9,23; Ap 2.7,11,17,29; e 3.6,13,22), era um ditado comum entre os judeus, empregado especialmente pelos rabinos. 



“O adágio era usado para chamar a atenção sobre a importância do ensino apresentado, o sentido oculto do ensino e a total compreensão do que fica subentendido no ensino. Jesus queria dizer que seus ensinos deveriam ser ouvidos com atenção e diligência, e que por ausência disso, muitos não poderiam compreendê-lo”. 



Naturalmente que os ouvidos foram feitos para ouvir. Jesus usou o pleonasmo para realçar seus verdadeiros propósitos. Não era suficiente apenas ouvir no sentido de identificar os sons das palavras, era necessário interpretar o sentido delas para praticá-las. Significa: ter ouvidos com capacidade para ouvir e entender os mistérios de Deus. Jesus estava dizendo que, falando por parábolas, nem todos teriam capacidade de ouvir e compreender o pleno sentido de suas palavras. “Ouvindo, não ouvem, nem compreendem” (Mt 13.13). Ouviram com os seus ouvidos os seus ensinamentos, mas permaneceram surdos para as suas implicações. Isto porque a eficiência do aprendizado, através da audição, depende da predisposição da pessoa. Ou seja, a atitude mental de quem ouve é imprescindível. 



Deus outorgou ao homem meios para conhecer a personalidade divina, mas o uso desses meios não é obrigatório. Os indivíduos, por sua própria vontade, podem “fechar” seus ouvidos. 



Infelizmente, em nossas igrejas, muitos ouvem a pregação da Palavra de Deus apenas para cumprir um protocolo eclesiástico. Conforme o dito popular, as palavras “entram por um ouvido e saem por outro” sem sequer serem compreendidas racionalmente. Que dirá refletidas e interiorizadas pela alma e espírito. 


CONCLUSÃO



A emissão, transmissão e recepção do conteúdo didático são componentes da rede de comunicação entre professores e alunos. É necessário enfatizar que da excelente comunicação dependem não só a aprendizagem, mas também a admiração mútua, a cooperação e a criatividade em sala de aula. O professor, que também pretende ser bom comunicador, precisa desenvolver empatia, ou seja, colocar-se no lugar do aluno e, com ele, procurar as melhores respostas para que, ao mesmo tempo que aprende novos conteúdos, desenvolve sua habilidade de pensar. 



Marcos Tuler é pastor, pedagogo, escritor, conferencista e Reitor da FAECAD (Faculdade de Ciência e Tecnologia da CGADB)



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