quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Lição 13 - 3º Trim. 2013 - O Sacrifício Que Agrada a Deus.

Lição 13
O SACRIFÍCIO QUE
AGRADA A DEUS

29 de setembro de 2013

TEXTO ÁUREO


“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl 54.6).

VERDADE PRÁTICA


Ajudando os nossos irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, oferecemos a mais pura ação de graças.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            
“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl 54.6).
Nosso texto áureo está inserido no Salmo de numero 54, oração de Davi a Deus para que o salve dos seus inimigos (Masquil de Davi para o cantor-mor, sobre Neguinote, quando os zifeus vieram e disseram a Saul: Porventura, não está escondido entre nós?), ou seja, um “masquil” significa uma poesia, neste caso uma poesia de Davi para o cantor-mor. Cantor-mor do tabernáculo (1 Crônicas 25.1), era um dos profetas que Davi separou para o ministério do louvor e adoração. A expressão “sobre Neguinote”, neguinote trata-se de um instrumento de cordas. A respeito do episódio dos zifeus, veja a passagem bíblica em 1 Samuel 23. 19-29.
Sobre a origem dos sacrifícios, de acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe há “duas opiniões”:
(1) que eles têm sua origem nos homens, e que Israel apenas reorganizou e adaptou os costumes de outras religiões, quando inaugurou, seu sistema sacrificial;
(2) que os sacrifícios foram instituídos por Adão e seus descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn 3.21). O segundo sacrifício mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta do ‘fruto da terra’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura’ como forma de expressar a contrição de seu coração, o arrependimento e a necessidade da expiação de seus pecados (Gn 4.3,4). [Também é possível que a razão do sacrifício de Abel ter sido agradável a Deus, em contraste com sua rejeição ao sacrifício de Caim, tenha sido o fato de Abel ter trazido o que tinha de melhor (‘primogênitos’ e ‘sua gordura’) enquanto Caim simplesmente obedeceu aos procedimentos estabelecidos — Ed.]
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e explica a apostasia e o pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças’.
Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar’ (Gn 8.20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8; 13.18; 15.9-17; 22.2ss), Isaque (Gn 26.25), e Jacó (Gn 33.20; 35.3) também ofereceram verdadeiros sacrifícios.
Um grande avanço na organização e na diferenciação dos sacrifícios ocorreu com a entrega da lei no Monte Sinai. “Um estudo dos diferentes sacrifícios indicados revela seu desenvolvimento final, visando atender às necessidades do indivíduo e da comunidade” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1723).
O Salvo 54, onde está o nosso texto áureo é um Salmo que está classificado no Livro II – Grupo devocional – Salmos 42 a 72, mas é interessante notarmos que o grupo de salmos do 52 ao 64, são de assuntos bastantes semelhantes, como seja, perseguição dos inimigos, traição por falsos amigos, etc. De um modo geral, essas coisas trazem grande e contínuos sofrimentos na alma humana. No entanto, há uma extraordinária lição para aprendermos com esses salmos, especialmente o nosso o de número 54.
Quando qualquer um de nós estiver atravessando situações similares, o caminho é recorrermos a Deus com oração, adoração e louvores, como nos aponta o Salmo 54:
“Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder.
Ó Deus, ouve a minha oração, inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.
Porque os estranhos se levantam contra mim, e tiranos procuram a minha vida; não têm posto Deus perante os seus olhos. (Selá.)
Eis que Deus é o meu ajudador, o Senhor está com aqueles que sustêm a minha alma.
Ele recompensará com o mal os meus inimigos. Destrói-os na tua verdade.
Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom,
“Pois me tem livrado de toda a angústia; e os meus olhos viram o meu desejo sobre os meus inimigos” (Salmos 54.1-7).

RESUMO DA LIÇÃO 13


O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS

I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes.
3. O padrão de amor para a Igreja. O

II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses.
2. O necessário para viver.
3. "Não procuro dádivas".

III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
1. A oblação no Antigo Testamento.
2. A oblação e a generosidade dos filipenses.
3. Doxologia.

INTERAÇÃO
Com a graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais fomos com certeza edificados, exortados e consolados por intermédio da Epístola aos Filipenses.
Paulo foi um homem que colocou sua vida a disposição do Mestre. Seu ministério esteve sempre em primeiro lugar. Muitos foram os sacrifícios que este abnegado servo de Deus teve que fazer para que o Evangelho chegasse até aos confins da terra.
Nem mesmo a prisão foi capaz de impedi-lo de levar as boas novas aos perdidos. Ele pregou, ensinou e fez muitos discípulos, mesmo estando no cárcere. Paulo padeceu muito, todavia ele ensinou os crentes de Filipos e a nós também a termos uma vida cristã feliz. Sigamos o seu exemplo!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Compreender como foi a participação da igreja de Filipos nas tribulações de Paulo. Explicar o ato de reminiscência entre Paulo e os filipenses. Analisar a oblação e a generosidade dos filipenses.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
PALAVRA CHAVE
OBLAÇÃO:
Oferta sacrifical comestível; na lição é a oferta que os filipenses entregaram ao apóstolo Paulo.
Além de apresentar assuntos de ordem doutrinária, a Epístola aos Filipenses destaca a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos uma das mais belas expressões de amor, confiança e contentamento de toda a Bíblia.
Na última lição deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência que recebera dos filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.
O apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a demonstração de amor e carinho dos filipenses. No final da epístola, ele revela a sua total confiança na suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu força para desenvolver o seu ardoroso ministério.  
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo. Paulo via a participação dos filipenses em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração.
A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a ideia de “partilhar com, ou coparticipar de”. A igreja de Filipos estava participando das aflições e tribulações com o apóstolo.
Ela sentia as agruras de sua prisão. Por outro lado, o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser lembrado com tamanho amor e ternura pela comunidade cristã filipense.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes. A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que “tomar parte”, ou “associar-se”, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja: devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.
3. O padrão de amor para a Igreja. O amor dos filipenses para com o apóstolo Paulo mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a generosidade no repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13.16).  
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes.
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses. O versículo 15 destaca a generosidade dos crentes filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre, assim que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade de fé de Filipos o apoiou integralmente (v.16).
Com isso, os filipenses tornaram-se cooperadores do apóstolo na expansão do Reino de Deus até aos confins da terra. É por isso que Paulo não podia esquecer do amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja.
2. O necessário para viver. O versículo 16 revela-nos outro grande fato. Enquanto o apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos continuava a enviar-lhe “o necessário” à sua subsistência.
No ato de “dar e receber”, os filipenses participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em mente os seus interesses, mas as urgências do Reino de Deus.
Por outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
O apóstolo bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (1Tm 6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência mais nítida quanto às demandas do Reino.
Fujamos, pois, das armadilhas das riquezas deste mundo, pois, como disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).

3. “Não procuro dádivas”. Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja em Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de “dádivas” (v.17). Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize.
No final de tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não procuro dádivas”! Sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo. Assim agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim de que exercessem a generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino de Deus (v.17 cf. Hb 13.16).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Paulo não caiu na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária.
III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)  
1. A oblação no Antigo Testamento. A palavra “oblação” está relacionada à linguagem proveniente do sistema sacrifical levítico.
O termo remete-nos a estas expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18).
E estas, por sua vez, estão relacionadas às “ofertas de consagração” a Deus identificadas como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2; 6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto, quando falamos de oblação, referimo-nos a uma oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).
2. A oblação e a generosidade dos filipenses. Paulo encara como verdadeira oblação a assistência que lhe ofereciam os filipenses. Tais ofertas eram-lhe como um “cheiro suave, como sacrifício agradável a Deus” (v.18).
Assim, tendo em vista a generosidade praticada pelos filipenses, Paulo declara com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (v.19).
A expressão “o meu Deus” aponta para aquEle que haveria de suprir não somente as suas necessidades, como também as dos filipenses e também as nossas. Aleluia!
3. Doxologia. Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final do apóstolo à igreja em Filipos. E, como podemos observar, Paulo não poderia concluir a sua carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!” (v.23).
Ele denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus seguidores, temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (2Co 5.19).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize, pois sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele.
O Senhor é o meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
Para o encerramento do trimestre reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades.
Utilize-o ao concluir a lição. Apresente aos seus alunos alguns temas importantes que encontramos na Epístola aos Filipenses. Conclua perguntando à classe o que eles aprenderam de mais significativo durante o trimestre e o que gostariam de relatar para toda a classe.
VOCABULÁRIO
Doxologia: Manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de expressões de exaltamentos (Deus seja louvado!) e hinos. Graça vicária: O sacrifício de Cristo que nos substituiu. Reminiscência: Lembrança.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.   PEARLMAN, M. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.  
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Saudações Finais de Paulo” (4.21-23)
Considerando que as cartas seculares eram frequentemente concluídas com um desejo de boa sorte ou boa saúde, do autor, para o destinatário, Paulo concluiu tipicamente suas cartas oferecendo palavras de saudação (por exemplo, Rm 6.3; 1Co 16.19; 1Ts 5.26). A epístola aos filipenses reflete este estilo, pelo fato de o apóstolo concluir esta carta com algumas saudações finais. Esta parte final da carta pode ter sido uma observação realmente escrita pelo próprio Paulo, após seu escriba ter concluído a parte mais formal da carta. Esta parte é destinada a várias pessoas dentro da igreja — possivelmente os líderes mencionados no capítulo 1.1 (daí o uso do plural imperativo: ‘Saudai a todos os santos em Cristo Jesus’).
No verso 21, Paulo não está somente trazendo uma saudação coletiva à Igreja em Filipos, no mesmo sentido em que uma pessoa hoje pede a alguém que ‘cumprimente a todos’ em seu nome. Mantendo seu relacionamento afetuoso e sincero com os filipenses, está pedindo que cada um, e todos os cristãos da congregação, recebam a sua saudação.
As palavras finais de bênçãos proferidas por Paulo repercutem suas palavras de saudação. “Seus seguidores são lembrados da ‘graça’ que lhes foi estendida, pela obra vicária realizada em seu favor pelo Senhor exaltado (2.6-11)” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009. p.511).  
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O sacrifício que agrada a Deus
Chegamos ao fim da Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses. É importante recordar que o tema geral deste trimestre objetivou aprendermos a humildade de Jesus como exemplo para a igreja contemporânea. Em cada lição víamos a humildade do Meigo Nazareno desdobrando-se na comunidade cristã antiga. À luz da relação do apóstolo Paulo com a igreja filipense ao longo da epístola, pode-se destacar três lições maravilhosas para vida eclesiástica contemporânea:
Uma igreja participante das aflições alheias. Quando estudamos a Epístola aos Filipenses percebemos que a igreja não se fechava em si mesma. Incentivada pelo apóstolo, os membros daquela comunidade eram incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação em repartir o que tinham com o apóstolo preso denota a predisposição que os cristãos devem ter em repartir generosamente com o outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada a Deus: “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada” (Hb 13.16).
Dar e receber: um ato amoroso. O apóstolo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro sacrifício. Se tiver uma igreja que sabia adequadamente o significado da palavra sacrifício ou oblação era a de Filipos. Ela encarnou exatamente o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos: “Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1). Os filipenses encarnaram isso até a última consequência. Mente, coração e corpo estavam em plena sintonia para fazer o bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e “quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício maior que amar. Deus não o rejeita.

Que a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro significado de humildade, serviço e amor. Uma comunidade simples que nasceu a partir de uma simples mensagem do Evangelho, mas que tem o poder de, com simplicidade, mudar o mais duro dos corações. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de Filipos!

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