LIÇÃO 09
01 de março de 2015
TEXTO ÁUREO
“Eu,
porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu
coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.28).
VERDADE PRÁTICA
O sétimo mandamento diz respeito à pureza sexual e à proteção da
sagrada instituição da família, assim como o mandamento anterior fala sobre a
proteção à vida.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a
cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.28).
Nosso texto áureo está
inserido no quinto capítulo do Evangelho Segundo São Mateus entre os versículos
27 ao 32, parte do Sermão da Montanha.
No Novo Testamento, Jesus
retoma o ideal de Deus para a humanidade e denunciou a covardia dos homens de
Israel, principalmente a dos religiosos, dizendo: “Ouviste o que foi dito aos antigos: Não
cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar para uma
mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela” (Mt 5.27-28).
É
importante compreender que quando a Bíblia cita o adultério, refere-se ao
relacionamento sexual de uma pessoa casada com outra casada ou solteira. Mas o
sétimo mandamento tem uma particularidade no Antigo Testamento. Quando Deus o
proferiu ao povo, a mulher tinha um papel bem diferente o da atual sociedade
ocidental.
Era comum, em Israel, o homem
adulterar com outra mulher, embora esta nunca fora a vontade de Deus para a
humanidade. Pela dureza do coração humano, as mulheres eram preteridas por
quaisquer desculpas: “Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então,
será que, se não achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe
fará escrito de repúdio, e lho dará na mão, e a despedirá da sua casa” (Dt
24.1).
A expressão “achar coisa feia” foi responsável por muitas interpretações entre os
sábios de Israel. O resultado: por mais absurdo dos motivos os judeus
repudiavam as suas mulheres. Na sociedade dos tempos antigos, as mulheres
repudiadas tinham apenas dois destinos para sobreviverem: tornavam-se
prostitutas ou mendicantes.
Note que a expressão “achar coisa feia”,
de Deuteronômio 24.1, perdeu todo o sentido agora. O nosso Senhor estava
falando aos homens nestes termos: vocês não têm o direito de repudiar as suas
mulheres para ficar com outras mais novas. Assim Jesus asseverou: “Não tendes lido
que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o
homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não
são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o
homem” (Mt 19.4-6).
O adultério viola por
completo o princípio de Deus para com os seres humanos. Os destinatários das
palavras de Jesus eram os homens da sua época. Por quê? Ora, eles determinavam
a vida das mulheres. Mas hoje, também, o mandamento fala como nunca e cada vez
às mulheres mais independentes: Não adulterarás!
Vejamos o comentário
teológico do Dr. Russell
Norman Champlin:
“Olhar... com intenção impura”. Quem olha é casado. A mulher a
quem olha é casada, mas não com ele, ou é solteira. O olhar não é casual, mas
persistente, motivado por desejo ilegítimo
(assim diz a maior parte dos intérpretes). Mas Lutero insiste que o impulso
momentâneo do desejo (mesmo que não seja persistente), também é adultério no
coração. Os que
preferem a
interpretação mais suave mostram que o trecho de 6 :1 traz a
mesma expressão , «com a fim de serdes vistos« (equivalente
a «com
intenção” —a
expressão tem a mesma forma no grego , a despeito da tradução não indicar
isso). O que a expressão indica é o intento da vontade e não desejo
involuntário, passageiro. Se esse fosse o caso , ainda assim não ficaria
provado que o desejo passageiro também não
é pecado.
Naturalmente desejaríamos
saber a opinião de Jesus. Conhecendo sua moral estrita, quase podemos dizer que
ele concordaria com a interpretação mais severa, como Lutero. Lutero fazia
distinção entre a culpa inerente no olhar com desejo persistente e o desejo
involuntário. Provavelmente Jesus também faria tal diferença.
“Já adulterou”. O sétimo
mandamento indica mais do que o ato manifesto; mostra a intenção do coração —
Se houver intenção de cometer
adultério, é
adultério. Alguns rabinos, é claro, ensinavam a mesma coisa,
percebendo o
espirito da lei, mas a maior parte das autoridades religiosas dos judeus não
sentiu o sentido mais profundo deste e de outros mandamentos. Quando a lei fala
em não matar, subentende mais do que o homicídio literal; assim também
adulterar é mais do que praticar o ato.
Ambos assumem a
forma de meras atitudes, de condições do coração. Esse é o espirito da lei.
Alguns intérpretes
indicam que o sétimo mandamento inclui qualquer tipo de fornicação, entre
solteiros ou casados, porque o sexo ilegítimo, por sua própria natureza, é
adultério ante a lei de Deus. Provavelmente Jesus concordaria com essa opinião,
apesar do fato de que o texto fala principalmente, ou mesmo exclusivamente, da
relação que um homem casado poderia ter com mulher que não seja sua esposa.
Paulo escreveu: «Esta é a vontade de
Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição« (I Ts 4:3).
Nesta citação as Escrituras se referem a qualquer pecado de ordem sexual, entre
casados ou solteiros (CHAMPLIN, Vol. 1, 1995, p. 312).
RESUMO DA LIÇÃO 07
NÃO ADULTERARÁS
I. O SÉTIMO
MANDAMENTO
1.
Abrangência.
2.
Objetivo.
3.
Contexto.
II.
INFIDELIDADE
1.
Adultério.
2.
Sexo antes do casamento.
3.
Fornicação.
III. OUTROS
PECADOS SEXUAIS
1.
Estupro.
2.
Incesto.
3.
Bestialidade.
IV. O ENSINO
DE JESUS
1.
O sétimo mandamento nos Evangelhos.
2.
O problema dos escribas e fariseus.
3.
A concupiscência.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo
20.14; Deuteronômio 22.22-30.
Êxodo 20 - 14 - Não
adulterarás. Deuteronômio 22
22 - Quando um homem
for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem
que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
23 - Quando houver
moça virgem, desposada com algum homem, e um homem a achar na cidade e se
deitar com ela,
24 - então, trareis
ambos à porta daquela cidade e os apedrejareis com pedras, até que morram; a
moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do
seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti.
25 - E, se algum
homem, no campo, achar uma moça desposada, e o homem a forçar, e se deitar com
ela, então, morrerá só o homem que se deitou com ela;
26 - porém à moça não
farás nada; a moça não tem culpa de morte; porque, como o homem que se levanta
contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim é este negócio.
27 - Pois a achou no
campo; a moça desposada gritou, e não houve quem a livrasse.
28 - Quando um homem
achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com
ela, e forem apanhados,
29 - então, o homem
que se deitou com ela dará ao pai da moça cinquenta siclos de prata; e,
porquanto a humilhou, lhe será por mulher; não a poderá despedir em todos os
seus dias.
30 - Nenhum homem
tomará a mulher de seu pai, nem descobrirá a ourela de seu pai.
OBJETIVO GERAL
Apresentar o sétimo mandamento, ressaltando o intento de Deus em favor
da família.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve
atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os
seus respectivos subtópicos.
I. Tratar
a abrangência e o objetivo do sétimo mandamento.
II. Mostrar
o real significado da infidelidade.
III. Relacionar
alguns pecados sexuais segundo a lei divina.
IV. Analisar
o ensino de Jesus acerca do sétimo mandamento.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Infelizmente, vivemos em uma sociedade em que muitos já começam a ver
a infidelidade conjugal como uma prática normal. Contudo, segundo a Palavra de
Deus, o adultério é e continuará sendo pecado.
Encontramos tanto no Antigo Testamento quanto no Novo, sérias
advertências contra a infidelidade conjugal (Êx 20.14; Dt 5.18; Rm 13.9; Cl
5.19). A princípio, a quebra do sétimo mandamento pode parecer doce e até
prazerosa, mas o seu fim é amargoso como o absinto (Pv 5.4).
Com a infidelidade vem a disfunção familiar. A disfunção é perigosa, é
destrutiva para toda a família, para a igreja do Senhor e para a sociedade de
um modo geral.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O sétimo mandamento condena o adultério e a impureza sexual com o
objetivo de proteger a família. A Bíblia não condena o sexo; a santidade dele é
inquestionável dentro do padrão divino, mas sua prática ilícita tem sido um dos
maiores problemas do ser humano ao longo dos séculos.
O sétimo mandamento é tratado de uma maneira na lei, e de outra na
graça. Um olhar no episódio da mulher adúltera (Jo 8.1-11) mostra que tal
preceito foi resgatado pela graça e adaptado a ela, e não à lei.
PONTO
CENTRAL
O adultério e a impureza sexual maculam a
família.
I. O SÉTIMO MANDAMENTO
1. Abrangência. Trata de
um tema muito abrangente, que envolve sexo e casamento num contexto social
contaminado pelo pecado.
O mandamento consiste em uma proibição absoluta, sem concessão,
expressa de maneira simples em duas palavras: “não adulterarás” (Êx 20.14; Dt 5.18).
Sua regulamentação para os israelitas pode ser encontrada nos livros
de Levítico e Deuteronômio, que dispõem contra os pecados sexuais, a
prostituição e toda forma de violência sexual com suas respectivas sanções.
2. Objetivo. O Decálogo segue uma lógica. Primeiro aparece a
proteção da vida, em seguida vem a família e depois os bens e a honra.
O mandamento “não adulterarás” veio
para proteger o lar e dessa forma estabelecer uma sociedade moral e
espiritualmente sadia.
A proibição aqui é contra toda e qualquer imoralidade sexual, expressa
de maneira genérica, mas especificada em diversos dispositivos na lei de
Moisés.
3. Contexto. A lei foi promulgada numa sociedade patriarcal
que permitia a poligamia. Nesse contexto social, o adultério na lei de Moisés
consistia no fato de um homem se deitar com uma mulher casada com outro homem,
independentemente de ser ele casado ou solteiro. Os infratores da lei deviam
ser mortos, tanto o homem quanto a mulher (Dt 22.22; Lv 20.10).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
O sétimo mandamento tem como objetivo proteger a família,
estabelecendo uma sociedade moral e espiritualmente sadia.
II. INFIDELIDADE
1. Adultério. É traição e falsidade. É a quebra de uma aliança
assumida pelo casal diante de Deus e da sociedade, uma infidelidade que destrói
a harmonia no lar e desestabiliza a família. A tradição judaico-cristã leva o assunto a
sério e considera o adultério um pecado grave. Trata-se de uma loucura que
compromete a honra e a reputação de qualquer pessoa, independentemente de sua
confissão religiosa ou status social (Jr 29.23; Pv 6.32,33).
2. Sexo antes do casamento. Esta prática está muito em voga
na sociedade moderna, mas nunca teve a aprovação divina, e por isso os jovens
devem evitar essas coisas (Sl 119.9). Em Israel, os envolvidos em tal prática,
desde que a mulher não fosse casada ou comprometida, não eram condenados à
morte.
A pena era menos rigorosa, mas o homem tinha de se casar com a moça,
pagar uma indenização por danos morais ao pai da jovem e nunca mais se
divorciar dela (Dt 22.28,29). Hoje, esse tipo de pecado requer aplicação de
disciplina da Igreja, mas nem sempre o casamento deles é a solução.
3. Fornicação. A “moça virgem, desposada com algum homem” (Dt 22.23) diz
respeito, no contexto atual, à noiva que ainda não se casou, mas está
comprometida em casamento. Trata-se do pecado sexual de fornicação praticado
com consentimento mútuo.
A pena da lei é a morte por apedrejamento, como no caso de
envolvimento com uma mulher casada (Dt 22.24). A razão desta pena vai além do
simples ato, pois se trata da quebra de fidelidade, “porquanto humilhou a mulher do seu próximo;
assim, tirarás o mal do meio de ti” (Dt 22.24b).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
A infidelidade conjugal quebra a aliança assumida pelo casal
diante de Deus e dos homens.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Geralmente o adultério era perdoado nas culturas pagãs,
particularmente quanto à parte do homem que, embora fosse casado, não era
acusado de adultério a não ser que coabitasse com a esposa de outro homem ou
com uma virgem que estivesse noiva”. O adultério é estritamente proibido tanto
no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento (Rm 13.9; Gl 5.19).
Na Bíblia, o termo adultério é muitas vezes utilizado como uma
metáfora para representar a idolatria ou apostasia da nação e do povo
comprometido com Deus. Exemplos disso podem ser encontrados em Jeremias 3.8,9;
Ezequiel 23.26,43; Oseias 2.2-13)” (PFEIFFER, Charles F. (Ed). Dicionário
Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, p.35).
III. OUTROS PECADOS SEXUAIS
1. Estupro. A lei contrasta a cidade com o campo para deixar
clara a diferença entre estupro e ato sexual consentido.
Os versículos 25-27 tratam do caso de violência sexual, pois no campo
a probabilidade de socorro era praticamente nula, e a moça era forçada a
praticar o ato (22.25). Neste caso, somente o estuprador era morto, acusado de
crime sexual, mas a moça era inocentada (Dt 22.26,27).
2. Incesto. A lei estabelece a lista de parentesco em que
deve e não deve haver casamento, para evitar a endogamia e o incesto (Lv
18.6-18). Mais adiante, a lei prescreve as penas de cada grupo desses pecados
(Lv 20.10-23). “Nenhum
homem tomará a mulher de seu pai” (Dt 22.30).
A lei dispõe contra a prática sexual execrável de abusar da madrasta.
É o pecado que desonra o pai, invade e macula o seu leito. Quem pratica tal
abominação está sob a maldição divina (Dt 27.20). Na lei, o assunto pertence ao
campo jurídico e a condenação prevista é a morte (Lv 20.11).
Entretanto, estamos debaixo da graça, e por essa razão o tema é levado
à esfera espiritual, cuja sanção se restringe à perda da comunhão da Igreja
(1Co 5.1-5). A sábia decisão apostólica é a base para o princípio disciplinar
que as igrejas aplicam hoje.
3. Bestialidade. É uma aberração sexual, tanto masculina como
feminina, contra a qual a lei dispõe tendo como sanção a pena de morte, seja
para o homem, seja para a mulher e também para o animal, que devia ser morto
(Lv 20.15,16).
Bestialidade e homossexualismo desonram a Deus e eram práticas
cananeias, razão pela qual os cananeus foram vomitados da terra (Lv 18.23-28).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Deus abomina o estupro, o incesto e a bestialidade.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Incesto
— O crime de coabitação ou relacionamento sexual com familiares ou
parentes, que é proibido na lei de Moisés (Lv 18.1-18). A lista apresentada por
Moisés é precedida por uma advertência de que Israel não deveria entregar-se
aos pecados dos egípcios a quem eles haviam acabado de deixar, ou dos cananeus
para cuja terra Deus os estava trazendo. A lista dos relacionamentos proibidos
inclui: mãe, madrasta, irmã ou meia-irmã, neta, filha de uma madrasta, uma tia
de ambos os lados, a esposa de um tio por parte de pai, nora, cunhada, uma
mulher e sua filha, ou neta, a irmã de uma esposa viva. Uma filha e uma irmã
por parte de pai e mãe não são mencionados especificamente, uma vez que já são
classificadas como ‘parenta da sua carne’ (v.6)” (PFEIFFER, Charles F. (Ed). Dicionário
Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2010, p.966).
IV. O ENSINO DE JESUS
1. O sétimo mandamento nos Evangelhos. O Senhor
Jesus reiterou o que Deus disse no princípio da criação sobre o casamento, que
se trata de uma instituição divina, uma união estabelecida pelo próprio Deus
(Mt 19.4-6).
Ele também se referiu ao tema do sétimo mandamento de maneira direta e
indireta. Direta ao fazer uso das palavras “não adulterarás” ou “não cometerás
adultério” no Sermão do Monte (Mt 5.27), na questão do moço rico (Mt 19.18) e
nas passagens paralelas (Mc 10.19; Lc 18.20). Indireta quando fala acerca do
divórcio, tema pertinente ao sétimo mandamento (Mt 19.9; Mc 10.11,12).
2. O problema dos escribas e fariseus. Mais uma vez
Ele corrige o pensamento equivocado das autoridades religiosas de Israel. Os
escribas e fariseus haviam reduzido o sétimo mandamento ao próprio ato físico,
pois desconheciam o espírito da lei, apegavam-se à letra dela (2Co 3.6).
Assim, como é possível cometer assassinato com a cólera ou palavras
insultuosas, sem o ato físico (Mt 5.21,22), da mesma forma é possível também
cometer adultério só no pensamento (Mt 5.27,28).
3. A concupiscência. Há diferença entre olhar e cobiçar. O pecado é o olhar concupiscente. O sexo é
santo aos olhos de Deus, desde que dentro do casamento, nunca fora dele.
O livro de Cantares de Salomão mostra que o sexo não é apenas para
procriação, mas para o prazer e a felicidade dos seres humanos. Jesus não está
questionando o sexo, mas combatendo a impureza sexual e o sexo ilícito, a
prostituição. O Senhor Jesus disse que os adultérios procedem do coração humano
(Mt 15.19).
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
O Senhor Jesus reiterou o princípio do sétimo mandamento.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“O Senhor Jesus estendeu a culpa pelo adultério da mesma forma como
fez para outros mandamentos, incluindo o propósito ou o desejo de cometê-lo ao
próprio ato em si (Mt 5.28). Tecnicamente, o adultério se distingue da
fornicação, que é a relação sexual entre pessoas que não são casadas.
Entretanto, a palavra grega porneia, uniformemente traduzida como ‘fornicação’,
inclui toda lascívia e irregularidade sexual” (PFEIFFER, Charles F. (Ed). Dicionário
Bíblico Wycliffe. 7ª Edição. RJ. CPAD, 2010, p.35).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cremos que Deus sabe o que é certo e o que é errado para a vida
humana. A Bíblia é o manual divino do
fabricante e é loucura querer ir contra Ele.
A sanção contra os que violarem o sétimo mandamento, na fé cristã, não
vai além da disciplina da Igreja e, em alguns casos, o caos na família. Mas o
julgamento divino é tão certo quanto a sucessão dos dias e das noites.
BIBLIOGRAFIA
SOARES, Esequias. Os Dez Mandamentos – Valores Divinos
Para Uma Sociedade Em Constante Mudança. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2014.
ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2008.
FONSECA, Alberto Alves da. O Povo de Israel – Uma Perspectiva
Bíblica e Histórica. SP: Clarim – Gráfica e Carimbos, 2008.
HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 1996. FONTE :www.professoralberto.com.br