Lição 7
- Detalhes
- Categoria: Adultos
- Publicado: 12 Fevereiro 2015
Honrarás pai e mãe
1° Trimestre de 2015
1° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I – O QUINTO MANDAMENTO
II – OBEDIÊNCIA
III – SUSTENTO
IV – ENTRE A LEI E A GRAÇA
CONCLUSÃO
O DEVER DOS PAIS NA CRIAÇÃO DOS FILHOS
PROVÉRBIOS 22.6
Na lição desta semana, estudaremos o quinto mandamento do Decálogo, que diz respeito ao dever dos filhos de honrar seus pais (Cf Êx 20.12; Ef 6.1-3). Embora seja um mandamento, originalmente, ordenado à nação de Israel, o Senhor estende a promessa de longevidade (“para que se prolonguem os teus dias na terra ” — Êx 20.12) e prosperidade material (“e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor, teu Deus” — Dt 5.16) a todos os filhos que cumprirem essa primeira ordenança com fidelidade. Infelizmente, muitos filhos não compreendem a importância que esse mandamento tem por toda a vida.
Em face disso, o dever dos pais é ensinar seus filhos no caminho da obediência, sendo exemplo para eles diariamente. Sabemos que esta não é uma tarefa tão fácil assim, porém, a Palavra de Deus nos ensina: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6). Assim sendo, a educação dos filhos é de responsabilidade dos pais, que devem não somente instruir, mas também, compreender que o exemplo e a atenção, exercem papel fundamental na formação do caráter e maneira de pensar dos filhos. Portanto, professor, reflita com seus alunos a respeito de qual tem sido o comportamento deles na criação dos filhos. Destaque também que, muitas vezes, ser exemplo é a melhor didática para a educação familiar.
I. A importância do mandamento de honrar pai e mãe
I. A importância do mandamento de honrar pai e mãe
Há muito tempo, os pais tem questionado a respeito de qual a maneira mais adequada de ensinar os filhos. Lidar com a desobediência e rebeldia, durante as etapas de desenvolvimento dos filhos, têm sido um dilema para muitos pais. Para isso, precisamos compreender que, muitas vezes, o que dificulta é a falta de compreensão e conhecimento dos filhos a respeito dos valores encontrados na Palavra de Deus. Primeiramente, devemos nos atentar ao sentido original dessa ordenança.
Na obra de Ezequias Soares, Os Dez Mandamentos: valores divinos para uma sociedade em constantes mudanças, o autor discorre: “Originalmente, este mandamento era exclusividade de Israel, pois menciona a herança da terra de Canaã. A segunda parte do quinto mandamento traz a promessa de vida longa aos que honrarem aos pais: ‘para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR, teu Deus’ (Dt 5.16). A frase ‘como o SENHOR, teu Deus, te ordenou’ mostra que Moisés está se referindo à revelação no Sinai que ocorreu cerca de 40 anos antes. Em seguida vem a dupla promessa de vida longa e sucesso na terra prometida. Essa promessa é específica e indica que o quinto mandamento originalmente se restringia aos israelitas durante o tempo da teocracia” (CPAD, 2014, pp.83,84).
Todavia, as Escrituras relatam que Israel não permaneceu na Aliança com o Senhor, visto que, com a sua desobediência, Deus estendeu sua graça aos gentios, por intermédio da nova Aliança em Cristo. Sendo assim, os filhos que honram seus pais, conforme ensina o Apóstolo Paulo na carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 1 ao 3, certamente receberão a bênção de Deus sobre as suas vidas. Portanto, honrar aos pais faz parte do conjunto de valores que constituem a vida cristã.
Na obra de Ezequias Soares, Os Dez Mandamentos: valores divinos para uma sociedade em constantes mudanças, o autor discorre: “Originalmente, este mandamento era exclusividade de Israel, pois menciona a herança da terra de Canaã. A segunda parte do quinto mandamento traz a promessa de vida longa aos que honrarem aos pais: ‘para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o SENHOR, teu Deus’ (Dt 5.16). A frase ‘como o SENHOR, teu Deus, te ordenou’ mostra que Moisés está se referindo à revelação no Sinai que ocorreu cerca de 40 anos antes. Em seguida vem a dupla promessa de vida longa e sucesso na terra prometida. Essa promessa é específica e indica que o quinto mandamento originalmente se restringia aos israelitas durante o tempo da teocracia” (CPAD, 2014, pp.83,84).
Todavia, as Escrituras relatam que Israel não permaneceu na Aliança com o Senhor, visto que, com a sua desobediência, Deus estendeu sua graça aos gentios, por intermédio da nova Aliança em Cristo. Sendo assim, os filhos que honram seus pais, conforme ensina o Apóstolo Paulo na carta aos Efésios, capítulo 6, versículo 1 ao 3, certamente receberão a bênção de Deus sobre as suas vidas. Portanto, honrar aos pais faz parte do conjunto de valores que constituem a vida cristã.
II. Aprendendo com o exemplo
Desse modo, ensinar os filhos no caminho da obediência é responsabilidade exclusiva dos pais. Deus os constituiu como autoridade para disciplinar e instruir “os filhos no caminho que devem andar” (Cf. Pv 22.6). Infelizmente muitos pais não sabem, ou mesmo não dão a devida importância ao papel que exercem na família. O aprendizado da criança, pelo menos até os sete anos, é totalmente audiovisual, ou seja, a criança aprende por intermédio do que ouve ou vê.
Muitos pais falam de assuntos indevidos ou comportam-se indevidamente com certos hábitos e palavras impróprias na frente dos filhos e, com isso, a mente da criança, que é intensamente sensível, acaba por absorver determinados modos que, mais cedo ou mais tarde, aparecerão em seu comportamento. Tal fenômeno ocorre devido à grande capacidade que os pais têm de influenciar seus filhos. Muitos até parecem uma “cópia fiel” de seus responsáveis, pelo fato de estarem em uma fase de constante desenvolvimento físico, cognitivo (raciocínio) e social. Portanto, os pais são os maiores exemplos para a formação da identidade da criança.
III. Uma educação responsável gera bons resultados
Assim sendo, é fundamental que os filhos sejam criados de forma responsável por seus pais, inclusive no caminho do Senhor. Sabemos que nos dias atuais, boa parte dos pais trabalha fora para suprir o sustento do lar e, com isso, não podem dar a atenção aos filhos da maneira como gostariam. No entanto, é importantíssimo que se preocupem com o exemplo que têm dado aos seus filhos. O curto espaço de tempo que passam juntos deve ser valorizado ao máximo, a fim de que os filhos não percam a referência nem a confiança que tem nos pais.
Vivemos em uma sociedade em que muitos problemas seriam evitados se os pais tivessem dedicado, ou mesmo tivessem o tempo de dedicar suas vidas na educação dos filhos. Na Bíblia de Estudo Pentecostal, encontramos um comentário a respeito do relacionamento entre pais e filhos, com base na orientação do apóstolo Paulo, registrada em Ef 6.1-4: “O filhos de crentes devem permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros de outra unidade familiar através do casamento. (1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na disciplina e na doutrina do Senhor (Pv 13.24; 22.6); (2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v.2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade ((Mt 15.1-6); (3) Os filhos que honram seus pais serão abençoados por Deus, aqui na terra e na eternidade (v.3)” (CPAD, 1995, p.1819).
Considerações finais
Por fim, entendemos com base na Palavra de Deus que, honrar aos pais vai além de uma ordenança mosaica. Antes, tem um significado especial, visto que recebemos de Deus promessas de bênçãos em abundância quando cumprimos o mandamento divino e não deixamos de arcar com nossas responsabilidades perante Deus. Por conseguinte, é de nossa incumbência zelar pela criação e formação dos filhos, pois os estes “são herança do Senhor” (Sl 127.3) e, por isso, devem ser bem cuidados.
Lembrando que, os pais possuem responsabilidade crucial na formação do caráter e concepção dos filhos, e por esta razão, devem dar exemplo na maneira como falam, como se vestem, como pensam e como se comportam mediante determinadas situações. Portanto, que a partir da reflexão desta aula, seus alunos compreendam que “suas atitudes falam mais alto do que suas palavras”, e assim, possam com intenso amor, instruir seus filhos no caminho em que devem andar, isto é, na presença de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
Educação Cristã.
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