segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Lição 8 - 1º Trimestre 2015 - ADULTOS - NÃO FURTARÁS.

Lição 8

Não matarás
1° Trimestre de 2015
rev-adultos

INTRODUÇÃO
I – O SEXTO MANDAMENTO
II – IMPORTÂNCIA
III – PROCEDIMENTO JURÍDICO
IV – PUNIÇÃO
CONCLUSÃO
O DOM DA VIDA PERTENCE A DEUS.
1 SAMUEL 2.6
Na aula desta semana, o comentário da nossa Revista discorre a respeito do sexto mandamento ordenado pelo Senhor: “Não matarás” (Êx 20.13). A Palavra de Deus condena o assassinato, seja ele premeditado ou não. Em razão disso, Deus estabeleceu alguns critérios para que a pena de morte fosse o último procedimento usado, a fim de conter a impunidade e manter a ordem social e a paz entre os seres humanos. Contudo, desde o princípio, a morte nunca foi prioridade para Deus. Antes, o Criador sempre zelou pela vida e fez o homem para viver eternamente e em comunhão com Ele, pois o bem maior da existência é a própria vida.
Nada se compara a este dom concedido por Deus. Cristo nos ensinou que “ele veio para que tenhamos vida, e a tenhamos com abundância” (Cf. Jo 10.10). Desse modo, a vida é um bem que deve ser zelado e resguardado com amor, pois fomos criados com o propósito de adorar e glorificar a Deus. Portanto, o poder da vida está nas mãos do Criador e somente Ele tem poder para dá-la e para tirá-la (Cf. 1 Sm 2.6).

Sendo assim, professor, enfatize aos seus alunos que a morte não faz parte do plano eterno de Deus para a humanidade, mas veio a ser a consequência do pecado praticado deliberadamente pela humanidade. Reflita com a classe que, somos chamados por Deus para sermos seus filhos por adoção, mediante a fé em Cristo Jesus.

I. A vida, o maior bem concedido por Deus
O Senhor Deus é a fonte de vida. O evangelho de João declara que “nEle, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (Jo 1.4), se referindo a Cristo, como o princípio de todas as coisas, e “sem Ele nada do que foi feito se fez” (v.3). O Senhor Deus sempre teve por prioridade a preservação da vida. Em seu projeto original, a humanidade deveria viver eternamente e em plena comunhão com o Criador. No entanto, o pecado entrou no mundo, e como consequência, pôs em desordem todas as coisas instituídas por Deus e que Ele havia determinado sob a autoridade do homem. Com isso, a morte passou a prevalecer sobre a humanidade, tornando-a decadente e necessitada de redenção.

E para isso Cristo se manifestou ao mundo, entregando a sua vida para morrer no lugar daqueles que mereciam ser mortos como recompensa de seus pecados (Cf. Rm 6.23). Mas “as misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade” (Lm 3.20). Porquanto, o Senhor não tem prazer na morte de nenhum ser humano criado por suas mãos. Antes, não querendo que se percam, concede a oportunidade de se arrependerem e retornarem à comunhão com o Criador, pois Ele zela pela vida e quer que todos alcancem a compreensão do evangelho do Reino e tenham vida em abundância.

II. O poder da vida está nas mãos do Criador
Em vista disso, devemos entender que o poder da vida e da morte está nas mãos de Deus e somente Ele sabe a hora que a vida humana deve cessar, pois “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela” (1 Sm 2.6).

De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, “uma das definições para a palavra vida é psyche, que é frequentemente traduzida como ‘alma’, e corresponde à palavra hebraica nephesh. Ela descreve, fundamentalmente, a vida natural. Com respeito à vida, esta palavra multifacetada pode referir-se aos seguintes aspectos: 1. ao fôlego de vida (em latim, anima), a força vital que anima o corpo, ou o princípio da vida que deixa o corpo quando ocorre a morte (Lc 12.20; At 20.10; Ap 8.9); 2. à vida física (Mt 2.20; Mc 10.45; Lc 12.22); 3. ao ser que possui vida, seja humano ou animal (1 Co 15.45; Ap 16.3); 4. ao centro da personalidade (Lc 12.19; Jo 12.27); e 5. à existência interior do homem que pode ser salva, perdida, tentada e santificada (Tg 1.21; Mc 8.16; 1 Pe 2; 3 Jo 2)” (CPAD, 2010, p.2016).

Assim sendo, o Senhor Deus trata a vida humana com importância, e designou a sua criação para adorá-lo e honrá-lo. O Criador deseja que estejamos em plena comunhão com Ele e sejamos adotados como seus filhos amados.

Considerações finais

Portanto, o mandamento de Deus preza pela vida e valorização do ser humano. Embora o juízo da Lei determinasse a condenação sobre os que cometiam delitos contra Deus, o propósito real da Lei era que os defraudadores reconhecessem suas infrações e se convertessem ao Deus que dá a vida. Pois “o Senhor não tem prazer na morte do ímpio” (Ez 18.23). Sendo assim, que possamos meditar na Palavra de Deus e reprovar qualquer sentimento ou concepção que seja a favor da condenação e da cessação da vida.

Não temos parte com aquele que veio para roubar, matar e destruir, mas sim, com o Príncipe da Paz, que veio para trazer vida, e vida em abundância para toda a humanidade (Cf. Jo 10.10). A morte não faz parte do plano eterno de Deus para o homem, e sim a vida eterna em perfeita paz e comunhão com o Criador. Portanto, o maior bem que temos de zelar é a vida, pois esta é um presente do Criador que ele deseja que vivamos para glória do seu nome, não somente aqui, mas também na eternidade.
Por Thiago Santos
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

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