Lição 08
- Detalhes
- Categoria: Jovens
- Publicado: 15 Agosto 2016
PRIMEIRAS PROFECIAS MESSIÂNICAS
3° Trimestre de 2016
INTRODUÇÃOI – CONSOLO AO POVO SOFREDOR
II – O PODER DO MESSIAS
III – OS NOMES DO MESSIAS
CONCLUSÃO
II – O PODER DO MESSIAS
III – OS NOMES DO MESSIAS
CONCLUSÃO
O bloco de sequências de profecias do capítulo 7 ao 12 pode ser chamado de “O livro do Emannuel”, pois, estes capítulos narram as primeiras profecias que Isaías, impelido pelo Espírito Santo, proclamou acerca do Messias. Neste trecho Isaias é mandado por Deus para falar com Acaz, atual rei de Judá daquela época e sucessor de seu pai Jotão e neto de Uzias estes dois foram bons reis para Judá (II Rs 15.33-34), porém Acaz não tinha confiança no Senhor, chegou a oferecer vários sacrifícios para deuses pagãos dentre os tais deu o seu próprio filho para ser queimado como oferta (II Rs 16. 2).
I – CONSOLO AO POVO SOFREDOR
Conforme Deus ordenara, Isaías foi encontrar-se com o rei Acaz e levou consigo o seu filho Sear–Jasub, cujo significado é “um resto voltará”. De acordo com o texto, o cenário político de Judá nesta altura não era dos melhores, pois a cidade estava prestes a ser tomado pelas forças aliadas de Rezim, rei da Síria e Peca rei de Israel, estes líderes tinham como objetivo principal forjar uma aliança com Judá para combater as forças assírias que estavam se expandindo rapidamente e ameaçavam se tornar um império, portanto seria necessário primeiramente destronar Acaz rei de Judá e colocar um rei títere que favorecesse a aliança que aqueles reis tanto desejavam. Conforme se encontram registradas nas narrativas de II Crônicas 28, Judá já havia sofrido baixas que geraram medo no meio dos habitantes e era assim que Acaz também se encontrava, conforme a narrativa bíblica: “moveu o seu coração e o coração do seu povo, como se movem as árvores do bosque com o vento” (Is 7.3).
Conforme Deus ordenara, Isaías foi encontrar-se com o rei Acaz e levou consigo o seu filho Sear–Jasub, cujo significado é “um resto voltará”. De acordo com o texto, o cenário político de Judá nesta altura não era dos melhores, pois a cidade estava prestes a ser tomado pelas forças aliadas de Rezim, rei da Síria e Peca rei de Israel, estes líderes tinham como objetivo principal forjar uma aliança com Judá para combater as forças assírias que estavam se expandindo rapidamente e ameaçavam se tornar um império, portanto seria necessário primeiramente destronar Acaz rei de Judá e colocar um rei títere que favorecesse a aliança que aqueles reis tanto desejavam. Conforme se encontram registradas nas narrativas de II Crônicas 28, Judá já havia sofrido baixas que geraram medo no meio dos habitantes e era assim que Acaz também se encontrava, conforme a narrativa bíblica: “moveu o seu coração e o coração do seu povo, como se movem as árvores do bosque com o vento” (Is 7.3).
Somente sob a inspiração do Espírito Santo para ser feita uma declaração como a que foi feita por Isaias! “Conosco está Deus.” Foi neste contexto em que Isaías inspirado pelo Espírito Santo, começou então a “desenhar” a figura do Messias, como símbolo de uma nova ordem, sem aparência de rei, mas com a dignidade de monarca, sem palácios, sem exércitos, contudo, ele ensinará e será juiz das nações, reinará com justiça e as nações virão até Jerusalém para o conhecerem. A característica primordial que articula este Reino é a constante e eterna presença de Deus, nada sucede sem a sua presença, tudo acontece nEle e por Ele, portanto, Jesus Cristo é o eterno sinal de que Deus está e estará conosco em todas as situações. Após o anúncio da destruição dos inimigos de Judá (7.4-9), Deus ordenou a Isaías que fosse ter com sua esposa que se encontrava grávida prestes a dar luz, e gerou um filho, então o Senhor falou ao profeta que este chamasse o menino de Maher Salal Has Baz (“pronto ao saque, rápido aos despojos”), este nome, portanto, sinalizava que a promessa não tardaria e seria cumprida logo (8.1–4), quando os assírios invadiram o reino do Norte.
II – O PODER DO MESSIAS
Aqueles que moravam em regiões de morte tem agora lugar permanente na vida abundante (Jo 5.24), porque o Messias tem poder para fazer raiar a luz. O profeta Isaías não tinha em mente um príncipe terreno (pois alguns estudiosos comparam o nascimento da criança com o rei Ezequias), mas estava se referindo ao Grande Rei do futuro que seria chamado também de Messias, Cristo ou Ungido.
Aqueles que moravam em regiões de morte tem agora lugar permanente na vida abundante (Jo 5.24), porque o Messias tem poder para fazer raiar a luz. O profeta Isaías não tinha em mente um príncipe terreno (pois alguns estudiosos comparam o nascimento da criança com o rei Ezequias), mas estava se referindo ao Grande Rei do futuro que seria chamado também de Messias, Cristo ou Ungido.
III – OS NOMES DO MESSIAS
1. Maravilhoso Conselheiro.
Maravilhoso é a prova clara que o Messias iria transcender os limites da compreensão e existência humanas comuns, como, por exemplo os milagres que os evangelhos relatam acerca de Jesus, o Messias, deixaram claro que Ele era extraordinário, ou seja, não é comum aos seres humanos caminharem sobre as águas (Mc 6.45–52; Mt 14.22–36; Jo 6.15–21), ou que simplesmente ordenem aos mortos para que voltem a vida (Jo 11.1–46), e o que dizer da sua morte e ressurreição? A característica de Conselheiro é indispensável aos reis, especialmente quando se trata do Rei dos reis e Senhor dos senhores que governará eternamente. Desde o Antigo Testamento ao Novo Testamento, observamos que Deus sempre deixou claro que o Messias seria amante da sabedoria (p. ex. Pv 8; Is 11.2), esta sabedoria é notável ao percebermos que até mesmo quando criança, antes de dar início ao seu ministério, Jesus já se sentava para gastar tempo com os doutores, os ouvia e os interrogava (Lc 2.41–52).
Maravilhoso é a prova clara que o Messias iria transcender os limites da compreensão e existência humanas comuns, como, por exemplo os milagres que os evangelhos relatam acerca de Jesus, o Messias, deixaram claro que Ele era extraordinário, ou seja, não é comum aos seres humanos caminharem sobre as águas (Mc 6.45–52; Mt 14.22–36; Jo 6.15–21), ou que simplesmente ordenem aos mortos para que voltem a vida (Jo 11.1–46), e o que dizer da sua morte e ressurreição? A característica de Conselheiro é indispensável aos reis, especialmente quando se trata do Rei dos reis e Senhor dos senhores que governará eternamente. Desde o Antigo Testamento ao Novo Testamento, observamos que Deus sempre deixou claro que o Messias seria amante da sabedoria (p. ex. Pv 8; Is 11.2), esta sabedoria é notável ao percebermos que até mesmo quando criança, antes de dar início ao seu ministério, Jesus já se sentava para gastar tempo com os doutores, os ouvia e os interrogava (Lc 2.41–52).
2. Deus Forte.
NEle “habita corporalmente toda a plenitude divina”, ou seja, não há e nunca mais haverá nenhuma criatura e situação que possa nos arrancar de Cristo (Rm 8. 31–39), pois todos os seres viventes estão sob o seu governo que é eterno e poderoso.
NEle “habita corporalmente toda a plenitude divina”, ou seja, não há e nunca mais haverá nenhuma criatura e situação que possa nos arrancar de Cristo (Rm 8. 31–39), pois todos os seres viventes estão sob o seu governo que é eterno e poderoso.
3. Pai da Eternidade.
Todas as coisas se perdem diante dEle e é Ele que nos aponta o futuro e nos convida a ser parte dEle e participar da alegria eterna que já desde Isaías está nos convidando e continuará nos convidando até que o tempo por Ele estabelecido se cumpra. Ele contrapõe a efemeridade de tudo que é humano, “ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.” (Cl 1.17). Exatamente por Ele ser eterno, sem começo nem fim, é que é o Deus Forte que controla e mantêm todas as coisas em seu devido lugar, com todas as leis da natureza por Ele criadas e sustentadas.
Todas as coisas se perdem diante dEle e é Ele que nos aponta o futuro e nos convida a ser parte dEle e participar da alegria eterna que já desde Isaías está nos convidando e continuará nos convidando até que o tempo por Ele estabelecido se cumpra. Ele contrapõe a efemeridade de tudo que é humano, “ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.” (Cl 1.17). Exatamente por Ele ser eterno, sem começo nem fim, é que é o Deus Forte que controla e mantêm todas as coisas em seu devido lugar, com todas as leis da natureza por Ele criadas e sustentadas.
4. Príncipe da Paz.
A paz tem sua origem na expressão hebraica shalom, que pode ser compreendida também como toda a salvação, benção e felicidade, mas a palavra também sugere prosperidade, espaço, riqueza, saúde, bem-estar, felicidade e contentamento, enfim, é uma paz muito abrangente.
A paz tem sua origem na expressão hebraica shalom, que pode ser compreendida também como toda a salvação, benção e felicidade, mas a palavra também sugere prosperidade, espaço, riqueza, saúde, bem-estar, felicidade e contentamento, enfim, é uma paz muito abrangente.
IV – A CERTEZA DA VINDA DO MESSIAS
Atualmente muitas pessoas que ouvem estas promessas não conseguem acreditar, pelo fato de soarem como boas demais para se tornarem reais, mas o fato é que elas se cumprirão completamente com a segunda vinda de Cristo, isto quer dizer que boa parte do que o profeta profetizou já se cumpriu, primeiramente em seu tempo ou logo após, e por fim e acima de tudo, já se cumpriu e será ainda cumprido por meio de Jesus Cristo. Como garantia de que a palavra vem do Senhor, o próprio profeta Isaías deixou claro que o zelo do Senhor dos exércitos fará isto (9.7b).
Atualmente muitas pessoas que ouvem estas promessas não conseguem acreditar, pelo fato de soarem como boas demais para se tornarem reais, mas o fato é que elas se cumprirão completamente com a segunda vinda de Cristo, isto quer dizer que boa parte do que o profeta profetizou já se cumpriu, primeiramente em seu tempo ou logo após, e por fim e acima de tudo, já se cumpriu e será ainda cumprido por meio de Jesus Cristo. Como garantia de que a palavra vem do Senhor, o próprio profeta Isaías deixou claro que o zelo do Senhor dos exércitos fará isto (9.7b).
Poderíamos citar inúmeros trechos do Novo Testamento que apontam que as profecias isaianas se cumprem em Jesus, porém, o que importa para nós é saber mediante a fé e as escrituras que Jesus já está sentado no seu trono de glória ao lado de Seu Pai pois venceu o príncipe das trevas (Mt 12.29; I Jo 3.8) e um dia fará raiar a alvorada de um reino de paz que abrangerá céus e terra. Após as extraordinárias visões que Isaías teve acerca do Messias, só lhe restou se encher de esperanças e entoar um salmo de ações de graças ao Senhor (Is 12). A nós também nos resta apenas dizer como o profeta: eis que Deus é a minha salvação! Pois o que Isaías escreveu, apesar de estar inserido num outro contexto, nos afeta diretamente, pois sabemos mediante a fé e as escrituras que as profecias discorridas sobre o Messias se cumpriram parcialmente e ainda se cumprirão completamente.
Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Claiton Ivan Pommerening.