quarta-feira, 30 de maio de 2018

Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - A Manifestação do Anticristo e o Dia do Senhor - Jovens.


Lição 10 - A manifestação do Anticristo e o Dia do Senhor 
2º Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO
I - POR QUE FALAR NOVAMENTE A RESPEITO DOS ÚLTIMOS DIAS?
II - O DIA DO SENHOR
III - O ANTICRISTO
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Refletir a respeito das Últimas Coisas;
Caracterizar o Dia do Senhor;
Apresentar as principais informações a respeito do Anticristo.
Palavra-chave: Anticristo.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
A comunidade em Tessalônica convivia num contexto histórico onde a literatura apocalíptica era comum no meio religioso. O efeito dessa circunstância histórica foi a disseminação de fábulas, lendas, notícias desencontradas sobre o futuro de todas as coisas. Aquela nova igreja não ficou isenta dessa ambiência, tanto que uma série de pregadores de tragédias inquietava a paz interna daquele grupo de irmãos.
Não sendo suficiente a discussão já produzida pelo apóstolo na epístola anterior, Paulo esforça-se novamente em clarificar tais questões tão complexas àqueles novos irmãos — agora, ele assim o faz através da abordagem de outras questões ainda não discutidas, porém relevantes para aquela igreja local.
Apresentação, Descrição e Possibilidades acerca do Anticristo

O capítulo 2 da segunda carta de Paulo aos tessalonicenses encerra um conjunto de versículos envoltos em uma série de polêmicas exegético-hermenêuticas. Uma das imagens centrais apresentadas nesse capítulo é a do Anticristo. Quem ou o que seria essa figura? Quais suas características e prerrogativas? Em que contexto dar-se-á sua manifestação entre nós? Essas são algumas das inúmeras questões que este texto suscita.
A expressão anticristo não aparece literalmente em 2 Tessalonicenses; contudo, a definição de “homem da anomia” e “destinado a destruição”, que constam em 2 Ts 2.3, parecem referir-se de maneira cabível ao indivíduo/postura apresentado por João em 1 Jo 2.18,22; 4.3 e 2 Jo 7.
Como fica explícito nos textos de João, a figura do anticristo transita entre a identificação pessoal de um indivíduo que surgirá como síntese humana da maldade — numa clara tentativa de emulação de Cristo, aquEle no qual habitou corporalmente toda a divindade (Cl 1.19;2.9) — e a constatação histórica de uma mentalidade que se estabelecerá em confronto a tudo aquilo que se alinha aos valores e princípios cristãos.
A defesa da primeira hipótese estaria mais alinhada à imagem similar proposta por Daniel em Dn 11.36. Em contrapartida, a associação do texto paulino com o de Daniel poderá exigir uma leitura mais histórica da imagem descrita — assim como o indivíduo blasfemador de Dn 11 refere-se diretamente à Antíoco IV. Nesse caso, a quem se referiria Paulo ao descrever este personagem? Ao César, ao próprio Estado, ou a outro personagem político que nos foge o conhecimento?
Tomando o conceito de Anticristo como uma ideia que perpassa todo um tempo, isto é, como uma ideologia que se alastrará socialmente a ponto de defender a desconstrução de tudo aquilo que se refere a Deus e sua obra, resta também saber sobre quem Paulo falava a partir do contexto histórico dos tessalonicenses e sobre que paradigma ideológico contemporâneo caberia a pecha de anticristão, tendo em vista que a parusia de Cristo ainda não se deu.
Diante da impossibilidade prática de chegar-se a uma definição conclusiva sobre tais hipóteses interpretativas, resta-nos analisar a figura em si apresentada por Paulo e procurar, sempre que possível, contextualizá-la com o momento histórico dos tessalonicenses e com o nosso atual.
Primeiro, é importante discutir como Paulo define esse ser. “Homem da anomia” equivaleria a dizer que o Anticristo é uma pessoa ou mentalidade que se opõe a todo e qualquer tipo de regramento social. Ele contrapor-se-á a tudo o que é ordenado e que traga bem-estar social. Se este ser de 2 Tessalonicenses e das epístolas de João é o mesmo a quem este mesmo João refere-se no livro de Apocalipse, deve-se compreender que a oposição que este ser fará a tudo o que é divino, ordenado e regrado deriva de um sórdido plano de manipulação e engano da humanidade.
Nesse caso, o anômico seria aquele cujo desejo é completamente descontrolado; é o indivíduo cuja regra é não ter regra, cuja vontade é desconstruir todos os valores e tradições vigentes. O que se ganha com a multiplicação em escala social de um quadro como esse? A insegurança e o desespero dos indivíduos que, vítimas de uma sociedade sem regras ou controle, estariam fadados ao retrocesso primitivo da vida guiada exclusivamente por instintos animalescos.
“O homem sem lei”, essa é a síntese do Anticristo; um indivíduo sem escrúpulos, respeito ou qualquer tipo de dignidade. Para onde iria a sociedade seguindo este tipo de paradigma pessoal ou ideológico? Para o caos e a barbárie.
Entretanto, além de “homem da anomia”, a figura descrita por Paulo também é “Filho da perdição”, ou, mais precisamente, “aquele que é destinado à perdição”. Se Cristo Jesus veio ao mundo para encarnar o amor de Deus pela humanidade por intermédio de todo o seu ministério salvífico, a figura apresentada por Paulo seria aquele que assumiria para si o ônus de ser a síntese da perdição eterna.
Ao apresentá-lo como “filho da perdição”, Paulo utiliza-se de uma expressão idiomática que equivale dizer que tal pessoa, na verdade, nasceu para encarnar tudo aquilo que se orienta para a destruição e fim da humanidade. Ele seria o máximo exemplo da decadência que a humanidade pode atingir.
A mesma expressão é utilizada por João para descrever Judas (Jo 17.12) e mais especificamente o espírito que o mobilizava em seu covarde ato de traição. Para Paulo, esse seria o tipo de indivíduo que exemplificaria bem tudo aquilo que se volta contra Deus.
A Discussão sobre o Anticristo como Elemento Caracterizador da Parusia
Como se percebe logo no início do capítulo dois da segunda epístola aos Tessalonicenses, o objetivo de Paulo não é falar sobre o “homem da impiedade em si mesmo”, mas, antes, demonstrar que os acontecimentos referentes ao retorno triunfal do Senhor Jesus estão em íntima conexão com um conjunto maior de acontecimentos que não podem ser desconsiderados.
Paulo informa aos irmãos em Tessalônica que estes não devem deixar-se iludir por qualquer tipo de “notícia ameaçadora” que os leve ao desequilíbrio social sob a alegação de que o fim de todas as coisas já se estabeleceu de forma definitiva.
Sobre a situação de instabilidade instaurada na Igreja em Tessalônica, afirma-nos Marshall:
De um lado, parece que os leitores foram enganados ao ponto de suporem que a parusia estava mais próxima do que realmente era o caso, e que assim se tornaram vítimas de esperanças ilusórias. Do outro lado, suas expectativas podem tê-los levado a confundir um impostor com o Messias, assim como em Mc 13, e esta possibilidade é reforçada pela referência ao engano nos vv. 9,12; os leitores devem precaver-se para não serem enganados juntamente com o restante da humanidade. Paulo, portanto, tem de deixar muito clara a natureza dos eventos que antecedem a parusia verdadeira. (MARSHALL, 1984, p. 222)
O apóstolo, além da indicação da necessidade de manifestação do “homem do pecado”, informa que existe um que impede a vinda desse personagem, aquele a quem Paulo denomina de κατέχω.
A discussão entre os intérpretes sobre o que ou quem seria o katechon é extensa; ela vai desde o imperador romano, passando pelo Espírito Santo, chegando até mesmo ao próprio Paulo e sua pregação.
Sobre esse ser que impede a vinda do “filho da perdição”, Carriker (2002) apresenta-nos cinco possíveis vertentes interpretativas: a primeira, mais historicista, defende que o katechon é a figura do imperador ou mesmo do império romano; ou seja, nessa interpretação, o governante é a encarnação da lei, e o “homem da anomia” é a manifestação de tudo o que não seria lei. Todavia, contra essa interpretação, pesa o fato de um aparente elogio ao império romano, o que obviamente seria um tanto quanto contraditório diante da situação de opressão que viviam os tessalonicenses.
A segunda interpretação defende que “aquele que detém” é, a partir de uma relação com uma limitação radical do poder das trevas, similar àquilo que João cita em Apocalipse com relação à prisão de Satanás no milênio (Ap 20.2). Falta a essa hipótese uma maior fundamentação no contexto em debate na segunda carta aos tessalonicenses.
Já a terceira e quarta possibilidades referem-se ao próprio Deus ou sua vontade, uma vez que, não tendo chegado o tempo determinado para os devidos acontecimentos, Ele opõe-se a todas as forças do maligno de maneira soberana e autônoma.
A quinta e última hipótese interpretativa, a qual parece mais pertinente a Carriker é a de que:
Finalmente chegamos à quinta e última interpretação: “aquilo que detém” se refere à pregação do evangelho e “aquele que detém” ao pregador, prototipicamente o próprio apóstolo Paulo. Esta perspectiva foi defendida por Oscar Cullmann, com base numa pergunta feita na literatura apocalíptica judaica sobre a razão da demora da parousia. A resposta mais frequente é a falta de arrependimento de Israel. Esta resposta estabelece o palco para a perspectiva cristã da necessidade apocalíptica de pregar o evangelho aos gentios, uma perspectiva expressa mais claramente em Mateus 24.14 e Marcos 13.10. Estes textos destacam a ordem cronológica dos eventos que precedem o fim: “primeiro” (Marcos) de que o evangelho seja pregado a todas as nações para que “então” (Mateus) venha o fim. É importante notar que nestas passagens o aparecimento do Anticristo segue a pregação do evangelho, como ocorre em 2 Tessalonicenses. Outros possíveis paralelos incluem Apocalipse 6.1-8, 19.11ss, e 11.3, onde Cullmann interpreta o primeiro cavaleiro, como o pregador do evangelho pelo mundo, que, novamente, precede imediatamente o Fim. Atos 6.6-9 também relaciona a proclamação mundial do evangelho à questão da demora do reino, ilustrando a perspectiva cristã nascente da atividade missionária, como prelúdio e sinal apocalíptico da vinda na nova era. O contexto imediato de 2 Tessalonicenses 2.6-7 sustenta a interpretação de “aquilo que detém” como se referindo à pregação do evangelho e “aquele que detém” como se referindo ao pregador, prototipicamente o próprio apóstolo Paulo. Versos 9-12 se referem à perdição daqueles que não têm o amor à verdade. A audiência nos versos 13-15 se contrasta com aqueles que rejeitam a pregação do apóstolo. (CARRIKER, 2002, p. 52, 53).
Essa argumentação de Carriker parece pertinente e, como demonstrada, possível de ser textualmente fundamentada. Dessa maneira, Paulo insiste na ideia de que a comunidade tessalonicense não precisa temer coisa alguma enquanto a pregação sistemática da Palavra continuar a ser anunciada.
*Este subsídio foi extraído de BRAZIL, Thiago. A Igreja do Arrebatamento: O Padrão dos Tessalonicenses para Estes Últimos Dias.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Que Deus o(a) abençoe. 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 


Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - Ética Cristã e Vida Financeira - Adultos.


Lição 10 - Ética Cristã e Vida Financeira
 2º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
O planejamento financeiro é imprescindível para uma vida econômica bem-sucedida.
ESBOÇO GERAL
Introdução
I – Uma teologia para a vida financeira
II – Meios honestos para ganhar dinheiro
III – Como administrar o dinheiro
Conclusão
OBJETIVO GERAL
Mostrar a importância de o crente administrar bem as suas finanças.
Ética Cristã e Vida Financeira
Pr. Douglas Baptista
O Senhor é fonte de toda riqueza, tanto a prata quanto o ouro lhe pertencem (Ag 2.8). As posses e os bens são concedidos ao homem por meio do nosso Deus. Cada um prestará contas daquilo que recebeu para administrar (Rm 14.12), inclusive no quesito financeiro (Mt 25.19). Nas Escrituras, o trabalho enobrece o homem, sendo este o único meio digno de sobrevivência (Gn 3.19). Apesar dessa assertiva bíblica, durante a Idade Média, os que escolhiam trabalhar para conseguir sustento eram considerados cristãos de segunda classe e a espiritualidade monástica do período medieval, em geral, considerava o trabalho degradante (MCGRATH, 2012, p. 331).
Essa ideia deturpada do trabalho perdurou até a Reforma Protestante, em 1517. Somente após o movimento protestante é que houve uma mudança de paradigma na conceituação do trabalho. Quem trabalhava era somente a plebe ou o proletariado, enquanto a nobreza e também o clero sobejavam em benefícios e regalias e eram sustentados pelos altos impostos infligidos aos trabalhadores. Com a Reforma, o protestantismo desenvolveu “a concepção de que o trabalho é uma vocação divina, a qual foi dada a cada ser humano como instrumento de determinação de amor ao próximo, no sentido de que, cumprindo a vocação, a pessoa humana serve a seu semelhante” (OLIVEIRA, 2009, p. 174).
A teologia protestante inverteu o antigo ponto de vista católico e medieval. De uma percepção do trabalho como algo humilhante para um meio dignificante e glorioso de louvar a Deus em sua criação e por intermédio dela (MCGRATH, 2012, p. 332). O trabalho passou a ser entendido como um meio digno e desejado de sustentar a família, erradicar a pobreza e a miséria, bem como uma oportunidade de exercer o amor aliviando a dor e a fome do próximo, e ainda uma maneira de propiciar a manutenção do Reino de Deus na terra.
Vida Financeira Equilibrada 
No livro de Provérbios estão registradas as palavras de Agur (Pv 30.1). Ele fez dois pedidos ao Senhor, os quais almejava usufruir antes de sua morte (Pv 30.7). Seu primeiro pedido era por uma vida íntegra, livre da vaidade e da falsidade (Pv 30.8a). Na segunda petição, Agur desejou uma vida financeira equilibrada. Ele rogou: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza” (Pv 30.8b). O motivo desse segundo pedido é explicado em seguida: “para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.9). Agur desejava dinheiro suficiente para uma vida digna que não o levasse a pecar. Ele não queria muito dinheiro para evitar a soberba, mas também não queria que faltasse para não ser desonesto. Nesse propósito, ele aspirava apenas à porção necessária para cada dia (Pv 30.8c). E foi exatamente assim que Cristo nos ensinou a pedir: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11).
Desde o início, Deus tem prometido prosperidade ao seu povo. Tudo começou com Abrão, que habitava em Ur dos caldeus, quando o Senhor lhe falou: “Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção” (Gn 12.1,2). As Escrituras asseveram que Abraão creu na promessa que Deus lhe fizera, e isso lhe foi imputado como justiça (Rm 4.3). Portanto, a prosperidade é algo bíblico, está nas Escrituras como uma dádiva divina, algo prometido pela palavra do próprio Deus.
Em contrapartida, nas Escrituras “ser próspero” não significa “somente ter posses”, pois a prosperidade unicamente material pode ser danosa. Consciente dessa verdade, o sábio rei Salomão registrou: “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso! As riquezas desaparecem assim que você as contempla; elas criam asas e voam como águias pelo céu” (Pv 23.4,5, NVI). Quando Cristo foi interpelado por alguém que requeria intervenção em um caso de herança, o Senhor lhe advertiu severamente: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc 12.15, NVI). João, ao escrever para Gaio, desejou-lhe prosperidade material e espiritual (3 Jo 1,2). Assim, nossa riqueza deve ser tal qual é próspera a nossa alma.

Saúde financeira
A saúde financeira não depende de quanto ganhamos, mas de como gastamos o que ganhamos. A Palavra de Deus censura a imprudência de quem vive acima de sua capacidade econômica: “O homem sensato tem o suficiente para viver na riqueza e na fartura, mas o insensato não, porque gasta tudo o que ganha” (Pv 21.20, NTLH). Aquele que desobedece a esse princípio acumula dívidas e vive atribulado. Não raras vezes contrai empréstimos para saldar outros empréstimos. Torna-se refém dos altíssimos juros dos cartões de crédito e do cheque especial. Em casos extremos, passa a ser explorado por agiotas que fazem financiamentos com juros abusivos. Compromete sua reputação e seu nome figura como mau pagador nos órgãos de proteção ao crédito. Pela sua insensatez e má administração, quando chega à velhice não tem onde reclinar a cabeça e nem mesmo condições mínimas de viver dignamente.
Portanto, para uma vida financeira equilibrada, é preciso bem administrar o orçamento familiar. A prudência ensina calcular todas as despesas e fazer provisões financeiras para evitar o empréstimo e a vergonha (Lc 14.28). Outra salutar medida é não se envolver na aquisição de supérfluos e resistir à tentação de comprar o que não precisa. Aplicar a remuneração naquilo que é indispensável e não gastar o dinheiro naquilo que não é pão (Is 55.2) — aquele que observa esses princípios fica longe das dívidas e escapa da ruína financeira. Será louvado pela sua família, manterá o bom nome e a boa reputação, e, na velhice, poderá desfrutar de uma merecedora e digna aposentadoria.
O apóstolo Paulo corrobora que a vida moderada é o melhor caminho para fugir dos laços e tentações das riquezas (1 Tm 6.9,10). A cobiça pelo dinheiro corrompe os homens e os faz desviar da fé. Percebe-se no texto bíblico que o mal não está no dinheiro, e sim no “amor ao dinheiro”. O mal está em perder a comunhão com Deus e passar a depositar a confiança nas riquezas. A Bíblia revela que essa atitude foi empecilho de libertação na vida de muitos, como nos exemplos do jovem rico (Lc 18.23), de Judas Iscariotes (Lc 22.3-6), de Ananias e Safira (At 5.1-5), que valorizaram o dinheiro em detrimento da salvação. Portanto, mesmo que o Senhor nos permita enriquecer, o salmista nos adverte para não pecarmos: “[...] se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62.10).
Cuidado com a cobiça
O mais perigoso inimigo do homem é ele próprio. A sua própria carne e a natureza pecaminosa que nele habita constituem um inimigo vicioso e enganoso. Existem três espécies de pecado que se encontram na raiz da queda de qualquer cristão: é o amor pelas mulheres (imoralidade sexual); o amor pelo dinheiro (o pecado da cobiça); e o amor por posições (orgulho e apostasia). Comparados com isso os seus inimigos externos são fáceis de combater. A cobiça vem de uma insegurança com relação à provisão de Deus e o amor pelo dinheiro. Em Mateus 6.24, Jesus ensinou sobre dois senhores, dentre os quais devemos escolher um — Deus ou Mamom. Acerca dessa declaração, Mamom é identificado com o nome do deus pagão da riqueza e da prosperidade com gravíssimas implicações:
No Targum (paráfrase aramaica do Antigo Testamento), essa palavra era usada para o lucro desonesto obtido mediante exploração egoística de outra pessoa. O “mamom” da injustiça de Lucas 16.9 corresponde com exatidão a uma frase aramaica que significa “possessões adquiridas com desonestidade. (MOUNCE, 1996, p. 70)
Infelizmente, muitos cristãos têm caído nessa armadilha, apropriando-se daquilo que não é seu. As Sagradas Escrituras esclarecem que a cobiça, ou a avareza, está no amor ao dinheiro. Paulo ensina que a cobiça é pecado de idolatria. Nos textos de Colossenses 3.5 e de Efésios 5.5, avareza e cobiça são sinônimos. Esses termos estão ligados com a ganância de querer ter e ser mais que os outros. Um cristão dominado pela avareza ou pelo desejo de acumular riquezas é insensato e delira em vãos pensamentos, Jesus deixou bem claro que “a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15). Lamentavelmente, não são poucos os que acabam se perdendo por causa da cobiça ao dinheiro, bens materiais e posições economicamente compensatórias.
O problema da soberba
Ao escrever aos romanos, o apóstolo dos gentios os advertiu acerca da soberba: “[...] não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos” (Rm 12.16). Os romanos, por viverem na cidade imperial, estavam bem próximos do esplendor da corte e buscavam ocupar certas posições. A exortação paulina os instiga a se acomodarem às coisas simples, deixando de ser convencidos, em vez de lutar na consecução de coisas que eram altas demais para eles (PFEIFFER, 1983, v. 5, p. 56). Matthew Henry considera que “não devemos ambicionar honra e promoção, nem olhar com respeito o fausto e a dignidade do mundo com qualquer valor ou desejos excessivos” (2008, vol. 2, p. 391). Nesse sentido, o problema não está nos altos cargos ou funções, mas no desejo de alguns de serem superiores aos outros.
Não obstante, a orientação bíblica por vezes é negligenciada por aqueles que almejam, por meio do acúmulo das riquezas, alcançar o topo da pirâmide social para vangloriar-se sobre os demais. A respeito desse procedimento, Tiago reprovou o comportamento de alguns crentes que estavam praticando o favoritismo e o elitismo na igreja (Tg 2.1-9). A reprovação de Tiago ainda tem relevância para hoje: “A Igreja não deveria mostrar parcialidade, nenhum interesse com respeito à beleza externa, à riqueza material e ao poder ou à influência da pessoa” (DAVIDS, 1997, p. 79). Muitos conflitos e contendas são gerados na igreja por ações de superioridade praticadas por parcela da membresia. Deus não se recusa em nos abençoar, mas não o fará se a nossa motivação for errada. Não seremos atendidos se o nosso desejo de prosperidade estiver motivado pelo egoísmo e pela soberba (Tg 4.1-3).
Evitando as dívidas
A falha no estabelecimento de prioridades provoca o endividamento. Quando a família não planeja, acaba contraindo dívidas acima de suas posses. O lar passa a sofrer privações e se torna refém do credor (Pv 22.7). O comprometimento da renda familiar acarreta uma série de outros prejuízos, tais como impaciência, nervosismo e desavenças no lar. Para evitar essas desagradáveis situações é aconselhável comprar tudo à vista (Rm 13.8), não ficar por fiador de estranhos (Pv 11.15; 27.13), fugir da mão dos agiotas (Êx 22.25; Lv 25.36), e ser fiel nos dízimos e nas ofertas (Ml 3.10,11).
O nível de desemprego aliado à falta de disciplina financeira da população contribuiu com os altos índices de endividamento e inadimplência das famílias brasileiras. Diante desse cenário caótico e a fim de não fazer parte desses índices, o crente salvo deve manter sua disciplina financeira por meio da fidelidade nos dízimos e nas ofertas, no esmero no planejamento do orçamento familiar e na fuga de todo e qualquer endividamento. E, depois de fazer todo o possível ao seu alcance, confiar que Deus suprirá as suas necessidades (Fp 4.7). 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Lição 09 - 2º Trimestre 2018 - Obrigações em Família - Adolescentes.


Lição 9 - Obrigações em Família

 2º Trimestre de 2018
TEXTO BÍBLICO: Colossenses 3.18-21
OBJETIVOS:
Informar
 que temos obrigações na família;
Explicar que a obediência é um estilo de vida;
Ensinar que temos obrigações espirituais na família.
Olá caro(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão que a família é uma instituição planejada pelo Criador, e como toda instituição, há direitos e deveres que devem ser desempenhados por cada integrante da família. Cada pessoa exerce um papel no seio familiar e deve cumprir com as obrigações que lhe compete de forma honrosa, conforme a orientação das Escrituras Sagradas (Cl 3.18-21). No entanto, é preciso entender que não se trata de uma hierarquização dos papéis familiares ou mesmo um incentivo à disputa de poderes, mas um chamado à compreensão de que Deus constituiu cada membro familiar de uma forma especial para que a relação em família seja a representação da relação que Deus almeja ter com toda a humanidade.
É importante ressaltar que apesar de exercermos diversos papéis na sociedade, sujeitando-nos às autoridades, no tocante à família os papéis não devem ser interpretados como obrigações, mas exercidos com amor. Afinal de contas, a família é um projeto de Deus para toda a humanidade. No que diz respeito à natureza desses papéis o apóstolo Paulo teve o cuidado de enfatizar aos crentes de Colosso que cada integrante da família deveria exercer um papel especial, porém com amor e compromisso sincero. Lawrence O. Richards discorre a respeito do assunto na obra Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 453), editado pela CPAD:
[...] em sua descrição de como viver em sociedade ‘em nome do Senhor Jesus Cristo’ (Cl 3.17), Paulo enfatiza o fato de que os deveres são recíprocos. Todo papel na sociedade tem um papel complementar.

Empregados têm patrões. Escravos têm senhores. Embora a pessoa no papel (socialmente) subordinado tenha um dever para com a pessoa no papel (socialmente) superior, a pessoa no papel superior também tem uma obrigação para com a pessoa que está no papel subordinado.

Este princípio é mais importante do que poderíamos suspeitar, porque ele significa que, em última instância, os papéis sociais são irrelevantes. Isto é, para os cristãos, um papel social não é superior nem inferior. Tudo o que um papel social faz é definir como o cristão deve servir aos outros. [...] Mas, para o cristão, nem homem ou mulher, nem senhor ou escravo, é mais importante que o outro. Cada um é chamado para viver dentro de seu papel como um representante de Jesus Cristo, para que aquilo que disser ou fizer reflita a presença de Jesus Cristo em seu interior.
Aproveitando o comentário da lição desta semana, pergunte aos alunos: Que papéis vocês exercem nas suas respectivas famílias? Vocês têm cumprido os papéis para o qual foram chamados dentro da família? Quais são as dificuldades que encontramos para exercer os papéis que nos compete em nossos lares? Como vocês entendem a representação de Jesus Cristo através de suas vidas nas relações familiares? Abra espaço para mais perguntas que achar interessante.Tenha uma excelente aula!
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 09 - Utilização de Células - Tronco - Juvenis.


Lição 9 - Utilização de Células-Tronco

2º Trimestre de 2018
Esboço da Lição
1. O QUE É E COMO FUNCIONA?
2. VISÃO ÉTICA
3. O QUE DIZ A BÍBLIA?

Objetivos
Compreender o que é e como funcionam as pesquisas com Células-Tronco;
Saber o que a Bíblia diz sobre a vida humana.

     Querido (a) professor (a), no próximo domingo abordaremos em classe uma temática científica bastante controversa: a “Utilização de Células-Tronco”. Sugerimos que você se prepare ainda mais para esclarecer as dúvidas de seus juvenis e rechaçar possíveis enganos aprendidos na escola, através da mídia, etc. Ainda assim, caso você não saiba ou não tenha total segurança sobre qualquer resposta, não se preocupe, seja honesto com sua classe e proponha que vocês descubram juntos, posteriormente.
     Caso haja o interesse ou você identifique uma necessidade de aprofundar o tema extraclasse, é válido lembrar que a Casa Publicadora das Assembleias de Deus possui diversas obras sobre Ética Cristã que explanam o tema. Uma delas, inclusive, aborda exclusivamente ele: “Células-Tronco. Uma visão ética cristã quanto a pesquisa e uso de células-tronco  para fins terapêuticos”, do pastor Elinaldo Renovato.
   
 O autor, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim (RN), é teólogo, professor universitário, mestre em Ciências da Religião e comentarista das Lições Bíblicas da CPAD. Você pode encontrar o título em qualquer livraria ou pelo site: https://www.cpad.com.br/celulas-tronco-127577/p
    De fato, a ciência já fez maravilhas antes inalcançáveis com a utilização das células-tronco. Não à toa o Nobel de Medicina de 2012 foi oferecido aos dois pesquisadores de células-tronco, que descobriram (em trabalhos com 44 anos de distância), que células adultas podem ser "reprogramadas" para se tornar imaturas e pluripotentes, ou seja, capazes de se especializar em qualquer órgão ou tecido corporal – como nervos, músculos, ossos e pele.
    O trabalho dos cientistas revolucionou a medicina possibilitando novas descobertas para a cura de várias doenças, antes irreversíveis, da cegueira e paraplegia ao Alzheimer. Até mesmo caso de câncer cerebral raro, antes considerado incurável, já foi revertido com o uso da descoberta científica.
     Diante de tamanhas e extraordinárias possibilidades curativas, qual seria o problema de utilizar essa maravilha? Por que alguém se oporia a tal avanço? A oposição é exclusiva quanto ao uso de um tipo de célula-tronco específica, a embrionária, que é justamente a que boa parte das aspirações da medicina envolve. Como nosso próprio dicionário descreve, um embrião é um ser humano (durante as oito primeiras semanas do desenvolvimento após o espermatozóide fecundar o óvulo).
“Somos contra o uso e as pesquisas em células-troco embrionárias, por que”:
a) São um atentado contra a santidade da vida humana. Tais pesquisas representam um atentado contra Deus. Cada um daqueles óvulos fecundados, do qual se extrai a célula-tronco, é um ser humano. Sacrificá-lo é crime. É um aborto sutil. Embora seja praticado sob o manto da ciência, não deixa de ser um homicídio. Se cremos que a pessoa humana começa na concepção, só podemos concluir que o óvulo fertilizado já é um ser como eu e você. E, sendo assim, que não lhe seja negado o direito à vida uterina.
b) Há alternativas celulares além das células-tronco embrionárias. Os próprios geneticistas reconhecem que, além das células-tronco embrionárias, há outras que podem ser usadas na cura das enfermidades degenerativas. Há que se mencionar as células extraídas do cordão umbilical. Quer fonte mais abundante? Além disso, há as células-tronco adultas extraídas do fígado e do tecido adiposo. “Logo, não há necessidade de se lançar mão dos pequeninos abandonados por seus pais nas clínicas de reprodução assistida”. (ANDRADE, Claudionor de. As novas fronteiras da Ética Cristã.  Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp.165,166).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 08 - 2º Trimestre 2018 - Um Jovem que Gostava de Orar - Berçário.


Lição 8 - Um jovem que gostava de orar

2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Incentivar o prazer pela oração.

É hora do versículo: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5.17).

Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo sobre a oração, e em especial, sobre o prazer de orar.  Daniel gostava muito de orar e por isso ele orava três vezes por dia! Daniel foi abençoado porque falava sempre com o Papai do Céu.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho de Daniel com alguns leões. Reforce com seus alunos que o Papai do Céu não deixou leão nenhum machucar Daniel. Incentive as crianças maiores a cobrirem o nome do nosso personagem de hoje. Não deixe de orar com a turminha. 


Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 07 - 2º Trimestre 2018 - Davi Orou Louvando a Deus - Berçário.


Lição 7 - Davi orou louvando a Deus

2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Incentivar o desejo de louvar a Deus através da oração.

É hora do versículo: “Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor [...]” (Salmos 150.6).

Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo que, através da oração, podemos também louvar ao Papai do Céu. Também podemos usar instrumentos musicais e a nossa voz.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem e enfeitarem o desenho da harpa como quiserem. Leve um violão de brinquedo e faça um som com ele. Diga que a harpa também faz som como o violão. Diga também que Davi tocava harpa desde pequeno. Distribua material necessário para as crianças realizem a tarefa. Aproveite o que a turma já tiver disponível. Cuide para que as crianças tenham a máxima segurança ao realizar a tarefa para não manusearem materiais tóxicos. Não deixe de cantar com a turminha. 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 06 - 2º Trimestre 2018 - Davi Orou Pedindo Perdão - Berçário.


Lição 6 - Davi orou pedindo perdão

2º trimestre de 2018
Objetivo da lição: Despertar a necessidade de pedir perdão ao nosso Deus.

É hora do versículo: “Nele temos [...] o perdão [...]” (Efésios 1.7).

Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo que, através da oração, podemos pedir perdão ao Papai do Céu pelas coisas erradas que fizemos. Davi foi um grande guerreiro e rei, pecou, arrependeu-se, pediu perdão e foi perdoado.

Quando fazemos algo de errado com o Papai do Céu, com o papai, a mamãe ou com um amiguinho, devemos pedir desculpas pelo nosso erro e nunca mais fazer aquilo novamente.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o pequeno guerreiro Davi.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 05 - 2º Trimestre 2018 - Ezequias Orou Pedindo Saúde - Berçário.


Lição 05 – Ezequias orou pedindo saúde.
2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Compreender que podemos pedir saúde ao Papai do Céu.

É hora do versículo: “[...] eu sou o Senhor que os cura” (Êxodo 15.26).

Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo que, através da oração, podemos pedir saúde ao Papai do Céu. Ezequias ficou muito dodói e poderia morrer por causa disso. Ele fez uma oração ao Papai do Céu e recebeu saúde novamente ficando sarado do seu dodói.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a cena de um bebê doente. Recorte um pedaço de retalho e permita que as crianças cubram o menininho. Sugira que as crianças orem pelos amiguinhos que estão dodóis. Reforce que o pastor pode orar e ungir quem estiver enfermo.


Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 04 - 2º Trimestre 2018 - Elias Orou Pedindo Fogo - Berçário.


Lição 04 - Elias orou pedindo fogo

2º Trimestre de 2018                           
Objetivo da lição: Apresentar o poder da oração.
É hora do versículo: “[...] Que orem em todo lugar [...] (1 Timóteo 2.8).
Nesta lição as crianças aprenderão que uma oração é muito poderosa e revela que o Papai do Céu é muito poderoso. Elias orou e o Papai do Céu mandou fogo do céu e queimou todo o altar com a oferta do profeta.Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a cena da  oração de Elias sendo respondida pelo  fogo que o poderoso Papai do Céu enviou sobre o altar.


Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 03 - 2º Trimestre 2018 - Salomão Orou Pedindo Inteligência - Berçários.


Lição 3 - Salomão orou pedindo inteligência

2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Mostrar às crianças que Deus atende às nossas orações.

É hora do versículo: “E tudo o que pedirem em oração [...] receberão” (Mateus 21.22).

Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos falar com o Papai do Céu através da oração e pedindo alguma bênção e Ele nos atende. Foi assim com Salomão que pediu inteligência e recebeu o que pediu.

Considerando que nesta faixa etária o período de atenção da criança é muito curto, achamos interessante citar um trecho retirado do livro Como ensinar crianças do maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer, da autora Ruth Beechick, publicado pela CPAD.

“O Mito do Período de Atenção
Existem muitas fórmulas para se chegar ao tempo de atenção das crianças em termos de minutos. A mais comum consiste em utilizar a idade da criança mais um. Ou seja, uma criança de três anos teria um período máximo de atenção de quatro minutos. Isto não é só um mito, como também é um meio inútil de se raciocinar com relação à atenção. Em vez de refletirmos sobre a atenção infantil em termos de minutos, deveríamos considerá-la sob o prisma das tarefas. A tarefa que propomos está num nível de dificuldade apropriado para nosso aluno? Ele a realiza até o fim? Com o nível de dificuldade adequado, uma criança pode, e frequentemente consegue, dar atenção à atividade proposta.

O mito do período de atenção se iniciou com algumas pesquisas que analisavam por quanto tempo uma criança conseguia se concentrar numa determinada atividade imposta pelo professor. Entretanto, tais testes foram feitos em situações experimentais. Se os pesquisadores tivessem observado menininhos brincando naturalmente com seus caminhões, derramando areia em baldinhos, ou uma criança sentada no colo de sua mãe, vendo as gravuras de um livro, os resultados de suas pesquisas teriam sido muito diferentes. Qualquer um que trabalhe com crianças sabe que em algumas ocasiões, com determinadas tarefas, o tempo de atenção delas pode ser surpreendentemente longo.

Portanto, não há nenhum fator interno que delimite a atenção das crianças num período específico de tempo. Consequentemente, o tempo não é o fator apropriado para o estudo da atenção infantil. Muito mais relevante é avaliar que tipo de tarefa atrai a atenção desses pequeninos e quais são as características essenciais nestas atividades — nível de dificuldade, características sinestésicas (de movimento) e visuais, e assim por diante. Como devemos preparar e apresentar as atividades de forma que lhes chame a atenção? Como podemos tornar o momento da história mais interessante que caminhões e areia?

“Precisamos aprender a nos concentrar na atenção infantil, e não no tempo da atenção infantil.”
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 02 - 2º Trimestre 2018 - A Oração de Um bom Amigo - Berçário.


Lição 2 - A oração de um bom amigo
2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Incentivar os pequeninos a orar pelos amigos.

É hora do versículo: “[...] orai uns pelos outros [...]” (Tiago 5.16).

Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos falar com o Papai do Céu quando precisamos, através da oração e apresentar os nossos amiguinhos a Ele.

Continua a história do empregado de Abraão à procura de uma esposa para Isaque. Só que nesta lição há outro enfoque. O empregado orou ao Papai do Céu para que o ajudasse. É bom termos amigos que nos ajuda em oração.

Estimule que seus alunos estreitem seus laços de amizade e se abracem enquanto oram.

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças desenharem seus amigos e colorirem o desenho com giz de cera.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 01 - 2º Trimestre 2018 - Orando por uma Pessoa - Berçário.


Lição 1 - Orando por uma esposa
2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Mostrar à criança que podemos falar com o Papai do Céu.

É hora do versículo: “[...] Mas Deus me ouviu [...]” (Salmos 66.19a).
Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos falar com o Papai do Céu quando precisamos, através da oração. Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos falar com o Papai do Céu quando precisamos, através da oração. 
O empregado de Abraão orou ao Papai do Céu, pedindo-o que o ajudasse a encontrar uma esposa para o filho do seu patrão, e assim o Senhor fez, levando Rebeca para dar água para os camelos do servo e, assim, casar-se com Isaque.
Enquanto contamos as histórias para os pequeninos, fazemos uso de ilustrações. Todavia esse recurso deve ser utilizado com cuidado para que o ensino se torne eficaz na vida do aluno. “A figura é um outro tipo de símbolo que utilizamos como combustível para o pensamento. São tão comuns para nós que nos esquecemos que as crianças necessitam aprender a ‘ler’ as figuras, da mesma forma que tiveram de aprender a ver o mundo primeiramente. [...] A criança também aprende a ver as coisas e as suas experiências a ajudam neste processo. Quando começa a ver gravuras, tem e suas mãos um novo mundo para organizar. Existem diversas habilidades envolvidas na leitura dos desenhos. Não podemos simplesmente mostrar a uma criança do maternal a figura de um camelo por exemplo, e esperar que repentinamente saiba o que é um camelo. Nossos recursos visuais não produzem este tipo de mágica. Os adultos que viram camelos somente em gravuras e sabem como um camelo se parece, adquiriram este conhecimento através de uma combinação de habilidades e operações mentais. Comparam o tamanho das coisas. Avaliam o tamanho do camelo em relação ao homem. Comparam diversas características dos camelos com as de outros animais vistos ou tocados. Porém, a criança do maternal não tem esse conhecimento adquirido, nem essa habilidade de efetuar operações mentais. Precisará de muita experiência com figuras para aprender a lê-las apropriadamente.” (BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 37, 38). 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
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