segunda-feira, 2 de julho de 2018

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - A Queda - Juvenis.

Lição 1 - A Queda

3º Trimestre de 2018
“E, vendo a mulher r que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.” (Gn 3.6)
Esboço da Lição
1. A QUEDA
2. A CRIATURA CONTRA O CRIADOR
3. CONDENADOS PELO PECADO COMETIDO POR OUTRA PESSOA?
4. UM PESO E UMA MEDIDA

Objetivos
Conhecer a tragédia da Queda para a humanidade;
Mostrar o plano de livramento de Deus para a humanidade;
Reconhecer o perigo em desobedecermos a Deus.
     Querido (a) professor (a), mais um trimestre se inicia. Como este ano está passando rápido, não é mesmo?! Em meio a uma rotina corrida e com tantos compromissos, por vezes negligenciamos a importância de parar e refletir. Sobre nós, sobre nossas vidas, sonhos, MISSÃO! Que possamos juntos orar como o salmista: “Senhor, ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12). Você, professor (a), é um instrumento de Deus para transmitir esta sabedoria a seus juvenis. Por isso, renove-se no Senhor, comece esta nova etapa refletindo, como nesta oração de Moisés, registrada como o mais antigo salmo da bíblia.
Perceber que a vida é curta nos ajuda a usar o pouco tempo que temos mais sabiamente e para o bem eterno. Reserve um momento para “contar seus dias” e perguntar-se: o que desejo que aconteça em minha vida antes de morrer? Que pequeno passo tenho de dar em direção a tal propósito hoje? (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 797)
     E falando em focar no que tem valor eterno, o tema desta nossa revista é justamente sobre isso. Vamos ter a oportunidade gloriosa de apresentar aos juvenis a história da “Queda e Redenção” da humanidade.
     O antigo ditado filosófico e popular de que “uma imagem vale mais que mil palavras” tem fundamento, especialmente no ensino. O recurso visual é muito importante na aprendizagem e memorização, seja qual for a matéria e faixa etária dos alunos. Por isso, além dos recursos já disponibilizados em sua revista, sugerimos que você faça um resumo visual de tudo que estudaremos ao longo do trimestre, através de uma dinâmica. Esperamos com este recurso despertar ainda mais o interesse da turma para as próximas aulas, além da internalização da história mais importante da humanidade, a trajetória de sua queda até o plano de redenção, pelo sangue de Jesus.
      Você vai precisar dos seguintes materiais: Copo de vidro transparente, água, cloro ou água sanitária e iodo (facilmente encontrados em supermercados e drogarias). O ideal é que você não deixe os produtos nos seus recipientes originais para despertar ainda mais a curiosidade da turma e não tirar o foco dos alunos da história.
       Primeiramente, mostre o copo com água até a metade e diga que ele representa cada um de nós quando Deus nos criou lá no Éden, livre do pecado, puros.
       Então, misture o iodo com a água e continue a explicação:
       – Mas um dia nos afastamos de Deus, pecamos (a água ficará escura. Você pode se estender mais falando os tipos de pecado e o quanto eles nos mancharam, nos afastando de Deus).
      Em seguida, você pegará um pouco da água sanitária e (após sua explicação), derramará sobre o recipiente que ficou com a água escura e o líquido voltará a ficar transparente como água. Porém, antes explique:
    – Deus nos amou tanto que arquitetou um plano para nos redimir, para nos tirar deste lamaçal de pecado, para que possamos ter uma vida eterna ao lado dEle, o que jamais conseguiríamos pelos nossos próprios esforços. E Ele se dispôs a dar seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer, não perecesse, mas tivesse a vida eterna (Jo 3.16).
      Peça que eles leiam Romanos 5.18,19: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos”. (E neste momento, após falarem “justos”, derrame o cloro ou água sanitária).
     Esta é uma simples ilustração, mas também muito marcante. No entanto, acima de qualquer recurso, dependemos exclusivamente do Espírito Santo para atingir os corações. Por isso, previamente ore pela sua classe, prepare-se para esta aula, treine pelo menos duas vezes essa dinâmica, antes de apresentá-la pra sua turma, a fim de que tudo corra como o esperado.
      Ao final da aula, ore com seus juvenis, clamando ao Senhor para que ao longo do trimestre Ele trabalhe em cada coração, que o conhecimento obtido nas aulas não seja apenas teórico em suas vidas, mas transformadores em suas almas.O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 3º Trimestre 2018 - O Amigo que Conversou com Jesus Escondido - Jd. Infância.

Lição 2 - O Amigo que Conversou com Jesus Escondido

3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que um amigo de Deus gosta de aprender a sua Palavra e presta muita atenção na explicação dela; e entender que ninguém entrará no Céu sem nascer de novo (se arrepender de seus erros e aceitar Jesus como Senhor e Salvador).

É hora do versículo: “Quem crer e for batizado será salvo [...]” (Mc 16.16).

Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de Nicodemos, que um verdadeiro amigo do Papai do Céu ama ler e ouvir a sua Palavra. E que para entrar no Céu é necessário nascer da água e do espírito.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho ilustrando o encontro entre Nicodemos e Jesus à noite. Reforce que Nicodemos foi conversar com Jesus nesse horário porque ele tinha medo de ser visto com Jesus e ser castigado pelos estudiosos da Lei. 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - O Amigo que Anunciou Jesus - Jd. Infância.

Lição 1 - O Amigo que Anunciou Jesus

3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que um verdadeiro amigo de Deus o obedece (assim como João Batista o obedeceu); e entender que para receber Jesus, é preciso se arrepender dos nossos erros/pecados.

É hora do versículo: “Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto” (Mt 3.2).

Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história e da pregação de João Batista, que o verdadeiro amigo de Deus é obediente e que para recebermos Jesus em nosso coração, devemos nos arrepender dos nossos erros e pecados.
A pregação de João batista preparou o caminho para Jesus quando veio a este mundo.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho de João Batista no rio Jordão. Era neste local que ele pregava sobre o arrependimento e a vinda de Jesus, além de batizar as pessoas no rio.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do céu que me Faz Dormir em Paz - Berçário.

Lição 1 - Louvo ao Papai do Céu que me faz dormir em paz

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar as crianças a entender e a sentir que o cuidado de Deus as alcança até na hora do sono.

É hora do versículo: “Quando me deito, durmo em paz [...]” (Salmos 4.8).

Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos confiar no Papai do Céu que cuida de nós até na hora do sono. Ele nos ajuda a dormir bem rápido e ainda nos dá bons sonhos, não nos deixando ter pesadelo.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem o bebê que está dormindo bem tranquilo dentro das mãos protetoras do Papai do Céu.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - Miriã Ajuda a Mamãe Joquebede - Maternal.

Lição 1 - Miriã ajuda a mamãe Joquebede

 3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Despertar na criança o desejo de ajudar o próximo, especialmente a mãe e outros membros da família.

Para guardar no coração: “Um ao outro ajudou [...]” (Is 41.6).

Seja bem-vindo
“Professora, este é o primeiro domingo do trimestre, por isso é importante que você renove a decoração da sala e verifique os brinquedos que precisam ser substituídos e o material que será utilizado, como por exemplo: cola, giz de cera, visuais, guache. Receba seus alunos calorosamente e incentive-os para uma nova fase de descobertas e aprendizado que está começando. Não se esqueça de apresentar os novos alunos que provavelmente estão ingressando em sua turma. Faça uma oração para iniciar a aula agradecendo a Deus por poderem estar juntos para aprender mais a respeito de Deus na Escola Dominical. Reserve alguns minutos para cantar com os alunos. Procure escolher cânticos que falem a respeito de ajudar ao próximo, tema central das lições deste trimestre. Dê oportunidade para que um dos alunos recolha as ofertas. Enfatize a importância de contribuir com alegria. Apresente o versículo do dia e diga aos alunos que hoje eles aprenderão uma história que mostra que mostra uma menina que ajudou a sua mãe a cuidar do seu irmão” (Daniele Pereira).
Subsídio professor
“Parece bastante óbvio que não há necessidade de provar a afirmativa de que não podemos ensinar sem saber ou conhecer. Como pode o nada produzir algo, ou a escuridão gerar luz? A afirmação dessa lei parece um axioma; porém, um estudo mais profundo demonstrará que é uma verdade fundamental: a lei do professor. Nenhuma outra condição é tão fundamental e essencial. Se invertermos os termos dessa lei, outra verdade importante será revelada: O que o professor conhece, isso deve ensinar.
A palavra conhecer ocupa um lugar central na lei do professor. O conhecimento é o material com que trabalha o mestre, e a primeira razão em favor dessa lei deve ser buscada no conhecimento. O que os homens chamam de conhecimento apresenta muitos graus, desde o primeiro vislumbre de verdade até a mais perfeita compreensão. Em diferentes estágios, a experiência de vida, como a adquirimos, caracteriza-se: (a) por um conhecimento fraco; (b) pela habilidade de relembrar voluntariamente, ou descrever, de modo geral, o que temos aprendido; (c) pelo poder de explicar, provar, ilustrar e aplicar o que aprendemos; e (d) pelo conhecimento e apreciação da verdade em seu significado mais profundo e suas relações mais amplas, por cuja força e importância atuamos, sendo por ela modificada a nossa conduta. A história somente é história para quem assim a lê e a conhece. É esta a última forma de conhecimento, ou experiência, que deve ser introduzida na lei do verdadeiro professor.
Mas a lei do professor é apenas uma das leis do ensino, e o fracasso pode provir da violação das outras leis, bem como da negligência desta. De modo semelhante, o sucesso em certa medida pode resultar da obediência a outras leis. Contudo, o ensino sempre será duvidoso e fraco se for caracterizado por inadequado conhecimento da matéria a ser ensinada” (GREGORY, John Milton. As sete leis do Ensino. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp. 24,25).
Atividade do aluno
maternal

Até logoDepois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Êxodo 2.1-10. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - A História da Sementinha - Primários.

Lição 1 - A História da Sementinha

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que o Reino de Deus cresce à medida que anunciamos a sua Palavra.
Ponto central: O Reino de Deus deve ser anunciado a todas as pessoas.
Memória em ação: “De modo que não importa nem o que planta nem o que rega, mas sim Deus que dá o crescimento” (1 Co 3.7)
     Querido (a) professor (a), mais um trimestre se inicia. Como este ano está passando rápido, não é mesmo?! Em meio a uma rotina corrida e com tantos compromissos, por vezes negligenciamos a importância de parar e refletir. Sobre nós, sobre nossas vidas, sonhos, MISSÃO! Que possamos juntos orar como o salmista: “Senhor, ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12). Você, professor (a), é um instrumento de Deus para transmitir esta sabedoria a seus primários, a fim de que cresçam instruídos nos valores eternos, sem se perderem do que realmente importa. Por isso, renove-se no Senhor, comece esta nova etapa refletindo, como nesta oração de Moisés, registrada como o mais antigo salmo da bíblia.
Perceber que a vida é curta nos ajuda a usar o pouco tempo que temos mais sabiamente e para o bem eterno. Reserve um momento para “contar seus dias” e perguntar-se: o que desejo que aconteça em minha vida antes de morrer? Que pequeno passo tenho de dar em direção a tal propósito hoje? (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 797)
     E falando em focar em valores eternos, o tema desta nova revista são justamente histórias que nos instruem acerca deles: As Parábolas de Jesus. A cada aula seus alunos terão a gloriosa oportunidade de ouvir uma lição ensinada pelo Mestre dos mestres.
       Nesta primeira aula, vamos ensinar os Primários sobre a parábola do grão de mostrada, narrada em Marcos 4.30-34.
       Aproveitando o tema da lição sobre sementinha logo no início do trimestre, que tal confeccionar com os primários uma sementeira? Além de clarificar e reforçar os aprendizados desta história contada por Jesus é também uma rica experiência para os pequeninos estar em contato com a terra, ver o desabrochar e desenvolvimento de uma semente, o cuidado e paciência que requer, etc. Ao longo dos próximos meses as crianças poderão vivenciar tudo isso e acompanhar na prática o que foi mencionado na história que Jesus contou. Lembrando que a sementeira ficará sob a sua supervisão (talvez seja necessário levar a sementeira para outro ambiente, arejado e com luz, trazendo-a de volta para a observação da turma, somente para o momento da aula).
     Seguem três idéias compartilhadas pelo blog “Tempo Junto” que você pode colocar em prática com sua turma com bastante facilidade. E, claro, sempre ir frisando que isto é criação de Deus, assim como a lição aprendida em Marcos 4.30-34, sobre a paciência, perseverança e carinho necessários com a “semente”, assim como devemos ter pregando a Palavra de Deus para todos.
1- Replantando Aipo
aipo
      Sabia que plantando dentro da raiz/talo do Aipo ele cresce novamente? Veja como fazer. 
      Corte a base no pé de aipo, deixando alguns centímetros. Coloque esse pedaço em um prato com água, em um local ensolarado. Só isso! Esse meiozinho amarelo é de onde as folhas sairão. Há algumas dicas: deixar o aipo em lugar bem úmido e remover apenas alguns pedaços do aipo por vez. Comece por fora e depois os pedaços de dentro. As mudanças acontecem bem rápido, em apenas alguns dias. Então, a experiência vai ser bem legal para as crianças!
2- Sr. Ovo cabeludo
       Essa ideia incrível e super criativa do Nurture Store de usar cascas de ovo para fazer crescer plantinhas que mais se parecem com o cabelo do Sr. Ovo.
ovos
      Você vai precisar de caixa de ovos vazia, canetas coloridas, algodão, sementes simples pra graminha (podem ser milhos ou feijões) e cascas de ovos vazias.
       Primeiro, lave as cascas já vazias e as ponha na caixa de ovos. Depois, coloque um pouco de algodão molhado com as sementes dentro. Ponha bastante mesmo, pra poder crescer bastante “cabelo.” O legal dessa atividade é desenhar na casca com muito cuidado, fazendo olhinhos, criando rostinhos de acordo com a criatividade de cada criança.
       Deixe essa caixa de ovos perto de uma janela e espere a grama crescer. Garanto a vocês que o resultado, mesmo que um pouco demorado, vai ser incrível. Não se esqueça de manter o algodão sempre molhado. Depois de alguns dias o Sr. Ovo vai deixar de ser careca.
3 - A experiência clássica: Feijões “mágicos”
feijao
      É claro que não poderia faltar a sugestão da experiência com sementes mais clássica de todas: a plantação de feijão! Tudo que você precisa é algodão molhado, feijão, um pote ou copo de preferência transparente e um lugar perto da janela. Essa provavelmente você já fez na época da sua escola. É muito legal ver o crescimento das plantas, principalmente do feijão que faz parte do almoço de quase todo brasileiro e as crianças estão bem familiarizadas.
      Forre o fundo do recipiente com algodão umedecido, coloque a semente de feijão e deixe em um local iluminado. Os segredos simples para o sucesso dessa experiência são manter o algodão sempre úmido, molhando, aos poucos no decorrer do crescimento; não deixar o feijão tomar muito sol; e nem permitir que insetos entrem no recipiente. Apenas isso. Após os três primeiros dias o algodão mudará de cor, em seguida, o feijão enrrugará, até que “tcharãm”, brotará uma raiz e a primeira folhinha.  
      O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - Noé, Um Pregador Ousado - Juniores.

Lição 1 - Noé, um Pregador Ousado

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Gênesis 6.5—7.24; 8.15—9.17.

Prezado(a) professor(a),
Estamos iniciando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus. Dessa vez seus alunos conhecerão histórias de personagens que demonstraram fé e coragem diante de grandes desafios. E para iniciarmos os trabalhos faremos menção de um herói da fé que suportou a incredulidade de uma geração inteira e não desanimou de realizar a obra que o Senhor havia ordenado. Noé obedeceu a Deus e construiu uma arca para ele e sua família abrigarem-se do dilúvio que havia de vir sobre toda a terra. Mesmo tendo que enfrentar várias dificuldades, Noé permaneceu firme e viu o cumprimento da promessa (cf. Gn 6.13-22).
Além de mostrar-se bem disposto a construir aquela grande embarcação, Noé enfrentou lutas internas que combatiam a sua fé. Imagine uma pessoa que recebeu o chamado de Deus e inicia este grande empreendimento com muita fé, mas o tempo passa e não vê se cumprir o que Deus havia prometido. Certamente, Noé deve ter enfrentado vários conflitos internos e externos: por fora, os homens se comportavam de mal a pior e a terra estava cheia de violência (v. 13); e por dentro, os temores, a irritação e o desânimo. Ainda assim, Noé não desistiu e a Bíblia o chama de pregoeiro da justiça (cf. 2 Pe 2.5).
Um aspecto marcante do comportamento na história de Noé é a forma como ele entendia o pecado. A Bíblia diz que Noé era um homem justo e reto em suas gerações (Gn 6.9). Ele não se conformava com o triste estado em que se encontravam os homens da sua geração. Eram pessoas que perderam o total temor de Deus e tornaram-se insensíveis à necessidade do próximo. Noé, todavia, seguia de forma justa e agradável aos olhos do Criador. Por causa da crescente maldade da humanidade o Senhor observou que não havia outra forma a não ser castigar a terra com o dilúvio e separar para si um povo santo que o adorasse e levasse a diante a proposta divina de que toda a terra deveria servir a Deus.
Seus alunos devem ser ensinados a rejeitar o pecado, a maldade e não se conformarem com este mundo (cf. Rm 12.2). Assim como Noé rejeitou as práticas do mundo daquela época que antecediam o evento do dilúvio, seus alunos também devem ser estimulados desde pequenos a rejeitarem toda prática desagradável a Deus, tendo em vista que a volta de Jesus Cristo está às portas. O mesmo Jesus afirmou que assim como acontecia nos dias de Noé, assim será a Vinda do Filho do Homem, “Pois, antes do dilúvio, o povo comia e bebia, e os homens e as mulheres casavam, até o dia em que Noé entrou na barca. Porém não sabiam o que estava acontecendo, até que veio o dilúvio e levou todos. Assim também será a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.37-39). Portanto, importa que seus alunos saibam como se posicionar frente ao mundo, sabendo que todos terão que prestar contas a Deus.
Utilize a ilustração da Arca e pergunte aos seus alunos o que era necessário para que Noé e sua família tivessem um bom relacionamento durante o tempo que ficariam naquela embarcação. Peça que digam também que práticas devem ser rejeitadas se quisermos ter um bom relacionamento dentro da igreja — a arca de Deus nos dias atuais.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - A Palavra Eterna Habitou entre Nós - Pré Adolescentes.

Lição 1 - A Palavra Eterna habitou entre nós 

3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 1.1-5,10-14.
Olá prezado(a) professor(a),
É com muita alegria que queremos parabenizá-lo(a) pela sua trajetória até aqui. Não é fácil ser um(a) professor(a) da Escola Dominical, pois o nosso compromisso está além do ensino. A nossa responsabilidade não se resume em propagar o conhecimento da Palavra de Deus, mas também colocá-la em prática, tendo em vista que não podemos ensinar as verdades bíblicas e ter uma vida completamente oposta ao que ensinamos.
O tema deste trimestre ressalta os ensinamentos de Cristo aos seus discípulos, registrados especificamente no evangelho de João. Em geral, este evangelho é muito utilizado em programas de discipulado por se tratar de um material vasto de informações que relatam as particularidades de Jesus. Se alguém quer conhecer a pessoa de Jesus, sua natureza como Filho de Deus e a obra da salvação consumada na cruz do Calvário este é o evangelho ideal para iniciar a leitura.
A primeira lição deste trimestre tem como título “A Palavra Eterna Habitou entre Nós”. Como já é de praxe saber, o evangelista João apresenta Jesus Cristo como a Palavra de Deus, “o Verbo vivo que se fez carne” (Jo 1.14). João explica a pré-existência, coexistência e participação de Jesus na criação juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Jesus não foi criado ou surgiu a partir da gestação no ventre de Maria, Ele estava juntamente com o Pai na eternidade e veio a este mundo cumprir a missão que lhe foi designada.
O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1569) discorre a respeito do “Verbo que se fez carne”:
João começa seu Evangelho denominando Jesus de ‘o Verbo’ (gr. Logos). Mediante este título de Cristo, João o apresenta como a Palavra de Deus personificada e declara que nestes últimos dias Deus nos falou através do seu Filho (cf. Hb 1.1). As Escrituras declaram que Jesus Cristo é a sabedoria multiforme de Deus (1 Co 1.30; Ef 3.10,11; Cl 2.2,3) e a perfeita revelação da natureza e da pessoa de Deus (Jo 1.3-5,14,18; Cl 2.9). Assim como as palavras de um homem revelam o seu coração e mente, assim também Cristo, como ‘o Verbo’, revela o coração e a mente de Deus (14.9). João nos apresenta três características principais de Jesus Cristo como ‘o Verbo’.
(1) O relacionamento entre o Verbo e o Pai. (a) Cristo preexistia ‘com Deus’ antes da criação do mundo (cfr. Cl 1.15,19). Ele era uma pessoa existente desde a eternidade, distinto de Deus Pai, mas em eterna comunhão com Ele. (b) Cristo era divino (‘o Verbo era Deus’), e tinha a mesma natureza do Pai (Cl 2.9; ver Mc 1.11). 
(2) O relacionamento entre o Verbo e o mundo. Foi por intermédio de Cristo que Deus Pai criou o mundo e o sustenta (v. 3; Cl 1.17; Hb 1.2; 1 Co 8.6).
(3) O relacionamento entre o Verbo e a humanidade. ‘E o Verbo se fez carne’ (v. 14). Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas sem pecado. Este é o postulado básico da encarnação: Cristo deixou o céu e experimentou a condição da vida e do ambiente humanos ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano (ver Mt 1.23 nota).
Entender que a origem de todas as coisas está ligada inerentemente ao ato criativo de Deus é de suma importância para o fortalecimento da fé em seus alunos. Em muitas circunstâncias eles serão tentados a desistir da fé que receberam e questionados quanto ao que creem. Por conta disso, é importante que tenham em mente que a vida e a criação emanam da fonte que é Deus. Utilize os argumentos apontados na lição de hoje e abra espaço para os seus alunos perguntarem a respeito da origem de Jesus. Mostre aos seus alunos que Jesus Cristo é o nosso maior modelo a ser seguido.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - Porque Estudar História? Adolescentes.

Lição 1 - Por que estudar História? 

3º Trimestre de 2018
TEXTO BÍBLICO: Salmos 78.1-4.

OBJETIVOS:
Ensinar aos alunos sobre a importância da história;
Exemplificar maneiras prazerosas de se aprender história;
Conscientizar sobre a importância da história da Igreja. 
Olá caríssimo(a) professor(a),
Mais um trimestre se inicia e com ele recebemos uma nova oportunidade de conhecermos da parte de Deus o que Ele tem reservado para cada um de nós. Quando estudamos as Escrituras Sagradas, encontramos uma vasta quantidade de registros que são relevantes para o nosso aprendizado e crescimento espiritual. A Bíblia apresenta textos que são instrutivos e servem de orientação para diversas situações que nos deparamos diariamente. Por outro lado, encontramos escritos que são descritivos, isto é, narrativas que apresentam exemplos de grandes personalidades que tiveram um encontro com Deus e se tornaram heróis da fé. Por intermédio de suas histórias podemos aprender lições relevantes que fortalecem a nossa fé.
Nesse contexto, a Palavra de Deus também nos apresenta a história da Igreja, o povo que Deus separou para levar a mensagem da salvação até os confins da terra. Essa mesma história teve inicio, oficialmente, em Atos dos apóstolos, quando os discípulos usados por Deus começaram a se reunir para adorar e compartilhar dos ensinamentos deixados pelo Senhor Jesus.
A igreja iniciada com os apóstolos tinha características especiais que deveriam ser renovadas a cada período da sua história. Infelizmente, não foi isso que aconteceu, pois como a história relata a igreja assumiu várias formas e faces com o passar dos tempos. Dentre os aspectos da igreja que podemos destacar está o que foi tratado com os irmãos no livro de Atos, conforme apresenta o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1657): 
Através do livro de Atos, bem como outros trechos do Novo Testamento, tomamos conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja neotestamentária.
(1) Antes de mais nada, a igreja é o agrupamento de pessoas em congregações locais e unidas pelo Espírito Santo, que diligentemente buscam um relacionamento pessoal, fiel e leal com Deus e com Jesus Cristo (13.2; 16.5; 20.7; Rm 16.3,4; 1 Co 16.19; 2 Co 11.28; Hb 11.6 nota).
(2) Mediante o poderoso testemunho da igreja, os pecadores são salvos, nascidos de novo, batizados nas águas e acrescentados à igreja; participam da Ceia do Senhor e esperam a volta de Cristo (2.41,42; 4.33; 5.14; 11.24; 1 Co 1.26).
(3) O batismo no Espírito Santo será pregado e concedido aos novos crentes (ver 2.39 nota), e sua presença e poder, se manifestarão.
(4) Os dons do Espírito Santo estarão em operação (Rm 12.6-8; 1 Co 12.4-11; Ef 4.11,12), inclusive prodígios, sinais e curas (2.18,43; 4.30; 5.12; 6.8; 14.10; 19.11; 28.8; Mc 16.18).
(5) Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12).
(6) Os crentes expulsarão demônios (5.16; 8.7; 16.18; 19.12; Mc 16.17).
(7) Haverá lealdade absoluta ao evangelho, isto é, aos ensinamentos originais de Cristo e dos apóstolos (2.42. ver Ef 2.20 nota). Os membros da igreja se dedicarão ao estudo da Palavra de Deus e à obediência a ela (6.4; 18.11; Rm 15.18; Cl 3.16; 2 Tm 2.15).
(8) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para a adoração e a mútua edificação através da Palavra de Deus escrita e das manifestações do Espírito (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).
(9) A igreja manterá a humildade, reverencia e santo temor diante da presença de um Deus santo (5.11). Os membros terão uma preocupação vital com a pureza da igreja, disciplinarão aqueles que caírem no pecado, bem como os falsos mestres que são desleais à fé bíblica (20.28; 1 Co 5.1-13; ver Mt 18.15 nota).
(10) Aqueles que perseverarem no caráter piedoso e nos padrões da justiça ensinados pelos apóstolos, serão ordenados ministros para a direção das igrejas locais e a manutenção da sua vida espiritual (Mt 18.15 nota; 1 Co 5.1-5; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).
(11) Semelhantemente, a igreja terá diáconos responsáveis para cuidarem dos negócios temporais e materiais da igreja (ver 1 Tm 3.8 nota).
(12) Haverá amor e comunhão no Espírito evidente entre os membros (2.42,44-46; ver Jo 13.34 nota), não somente dentro da congregação local como também entre ela e outras congregações que creem na Bíblia (15.1-31; 2 Co 8.1-8).
(13) A igreja será uma igreja de oração e jejum (1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18).
(14) Os crentes se separarão dos conceitos materialistas prevalecentes no mundo, bem como de suas práticas (2.40; Rm 12.2; 2 Co 6.17; Gl 1.4; 1 Jo 2.15,16).
(15) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (4.1-3; 5.40; 9.16; 14.22).
(16) A igreja trabalhará ativamente para enviar missionários a outros países (2.39; 13.2-4).
Nenhuma igreja local tem o direito de se chamar de igreja segundo as normas do Novo Testamento, a não ser que esteja se esforçando para manter estas 16 características práticas entre os seus membros.
Aproveite e confeccione um cartaz com estas informações e fixe em um local de fácil visualização. Depois converse com seus alunos e pergunte se a igreja dos dias atuais tem apresentado essas características. Leve para sala de aula livros que contam um pouco da história dos cristãos em todo o mundo. Se preferir, pesquise no livro História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia, editado pela CPAD, e destaque alguma informação histórica que seja relevante para a classe.
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 01 - 3º Trimestre 2018 - O Que é Milagre? Jovens.

Lição 1 - O que é Milagre

 3º Trimestre de 2018 
Introdução
I - O Milagre
II - Perigos que Rondam o Milagre
III - O Contraste da Religiosidade com a Palavra do Evangelho
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Destacar as definições de milagres, sua função e sua imprevisibilidade;
Elencar alguns principais perigos do milagre;
Constatar a religiosidade com a palavra do Evangelho.
Palavras-chave: Milagre.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor César Moisés Carvalho:
Apesar de Adolf von Harnack (1851–1930) ter dito, no final do século XIX, “que os evangelhos foram escritos numa época em que o maravilhoso ocorria quase diariamente”1, a admiração das pessoas com os feitos de Jesus (Mt 8.27; Mc 1.27, etc.), bem como a expressão de ceticismo de Sara, em época muito anterior, acerca do milagre de ela gerar um filho (Gn 18.9-15), demonstram justamente o contrário de seu raciocínio. Na verdade, a palavra grega comumente utilizada para milagre é thaumazein 2  e significa “admirar-se, espantar-se, surpreender-se, mas também honrar, venerar, apreciar algo”3.  A postura de espanto e assombro das pessoas diante do inexplicável demonstra não passividade, mas justamente o oposto, pois, conforme a filosofia clássica — representada por Sócrates, Platão e Aristóteles —, tal atitude é o início do exercício filosófico. Contrariamente, a filosofia estoica defendia a ideia de que o sábio é alguém que não mais se admira. Enquanto essa última escola apontava a hipótese de as coisas serem explicadas de forma a eliminar completamente qualquer vestígio de espanto e assombro, a primeira defendia a ideia de que “nunca chegaremos ao fim com a admiração, [pois] nunca conheceremos todas as causas, mas permaneceremos reiteradamente assombrados perante o mistério que apenas podemos admirar”4.  Sabe-se que o “ser humano que admira é curioso, quer investigar e compreender o que o assombra”; contudo, é fato que, em “sua tentativa de compreender, também experimentará sempre nova admiração e deter-se-á perante novos mistérios”5.  Portanto, como já é de conhecimento geral, a obra, e muito menos este capítulo, não tem a pretensão de explicar o milagre, pois “milagre não se explica”6
Deparar-se com uma situação-limite e reconhecer a própria incapacidade em entender determinado evento ou fenômeno passa longe de ser preguiça mental ou filosófica. Trata-se apenas do fato inegável de que não há possibilidade de alguém saber todas as coisas. Aliás, como oportunamente observou Karl Popper (1902–94): “Quanto mais aprendemos sobre o mundo, mais consciente, mais detalhado e mais exato se torna nosso conhecimento sobre problemas ainda sem solução, nosso conhecimento socrático de nossa ignorância”7.  Contudo, de onde vem essa presunção que insiste em fazer com que o ser humano acredite que pode saber tudo? Ou, para mudar a pergunta, como se deu a substituição da “fé religiosa” pela “fé científica”, isto é, na “convicção de que o mundo está estruturado de acordo com leis racionais que lhe são próprias”8 ? Sim, como diz Antoine Vergote (1921–2013), “todo o espírito científico se instaura a partir [deste] a priori”, qual seja, “o da fé numa regulação que determina os fatos observados”9.  Dessa forma, o “antigo sentido religioso à espera de sinais prodigiosos se transforma na crença científica no determinismo do mundo fechado e na admiração pelo prodígio universal que é a racionalidade do cosmo e da natureza”10.  Mas será que o universo “funciona” exatamente dessa forma? Um sistema fechado de causa e efeito explica realmente de forma satisfatória todos os eventos e fenômenos observáveis no universo? 
Antes de pensarmos nessas questões (as quais voltarei mais à frente), é preciso entender que dois filósofos iluministas, em particular, Baruch Spinoza e David Hume, foram responsáveis por estabelecer objeções à questão dos milagres, sendo que o primeiro é considerado um dos criadores da exegese histórico-crítica 11.  A despeito de tal importância e de ter contraposto a noção apologética corrente à época, de que os milagres serviam para demonstrar às pessoas a existência de Deus, Spinoza acabou sendo eclipsado por Hume, que, apesar de partir de uma concepção completamente distinta da do primeiro, se celebrizou por afirmar que “milagre é uma violação das leis da natureza; e como uma experiência constante e inalterável estabeleceu estas leis, a prova contra o milagre, devido à própria natureza do fato, é tão completa como qualquer argumento da natureza que se possa imaginar”12.  Ainda que, neste trecho, a grande barreira para o milagre, de acordo com o argumento de Hume, é que este é uma “violação das leis da natureza”, e esta, com o entendimento da física que havia naquele período, funcionava de forma fechada como um sistema de causa e efeito, a primeira grande objeção levantada pelo filósofo escocês, e ao que dedica praticamente todo o seu texto “Dos Milagres”, refere-se a sua completa falta de credibilidade no que diz respeito ao testemunho humano. Uma vez que os milagres bíblicos, particularmente os realizados por Jesus Cristo, dependem do testemunho dos primeiros seguidores do Senhor e estes, para Hume, eram “homens comuns”, ou seja, não eram “pessoas judiciosas e instruídas” e “homens de tão indubitável bom senso, educação e instrução que nos assegurassem contra todo logro de sua parte”13, eis, então, o porquê de o seu testemunho ser suspeito. Para o filósofo escocês, “apenas a experiência confere autoridade ao testemunho humano, e é ainda a experiência que nos assegura a respeito das leis da natureza”14.
Ao longo do tempo, muitas foram as respostas a esse texto de Hume. Evidentemente que o exíguo espaço disponível não oferece oportunidade alguma de analisar essas respostas. Todavia, a observação de David Johnson é oportuna, pois demonstra que a “melancólica avaliação que Hume faz da credibilidade dos relatos-de-milagre historicamente disponíveis nada tem a ver com o fato de eles serem relatos de milagres religiosos”, como equivocadamente se pode supor, mas diz respeito “as lentes filosóficas através das quais Hume lê a história, o critério filosófico supostamente estabelecido”15.  Em outras palavras, o método adotado pelo filósofo escocês para interpretar a realidade influencia toda a sua leitura. Dentre as muitas respostas ao ensaio de Hume, uma delas é proveniente da pena engenhosa de C. S. Lewis (1898–1963). Em sua obra Milagres, o literato cristão irlandês procura defender racionalmente a existência dos milagres. Em contraposição ao filósofo escocês, Lewis diz que a discussão toda “sobre a existência de milagres jamais pode ser respondida simplesmente pela experiência”, pois, mesmo diante de “algo extraordinário [...] podemos dizer que fomos vítimas de uma ilusão”16.  Para ele, se “o milagroso não pode ser provado ou refutado pela experiência imediata, menos ainda o será pela História”17, conforme quer Hume. Lewis defende que a questão passa primeiramente pelo “ponto de vista filosófico” adotado para interpretar a realidade, ou seja, se a priori a possibilidade do sobrenatural está excluída, nada será capaz de convencer a pessoa. Assim, no que diz respeito aos milagres, ele instruía que, antes de afirmar se eles acontecem ou não, é preciso decidir entre os pontos de vista naturalista e sobrenaturalista. No primeiro, abrigam-se os que “acreditam que não existe nada além da Natureza”; no segundo, alocam-se os que “julgam que além da Natureza existe algo mais”. Portanto, a pergunta que se impõe é a seguinte: “Quem está certo, os Naturalistas ou os Sobrenaturalistas?”18.
Apesar de reconhecer que, por “definição, milagres devem, de fato, interromper o curso habitual da Natureza”19, e não a violar como afirma Hume, Lewis diz que um milagre indica “a intervenção de um poder sobrenatural na Natureza”20.  Considerando o fato de que existem leis que governam essa natureza e que, por isso mesmo, ela apresenta certa regularidade e uma aparente linearidade, os “que creem em milagres não estão negando a existência de normas ou regras, mas apenas que ela pode ser suspensa”, ou seja, o “milagre é, por definição, uma exceção”21.  É preciso, contudo, observar que a concepção de natureza e de suas leis, para Hume, difere completamente da visão de Lewis. Para o filósofo escocês, “essas leis são regularidades entendidas no âmbito da estrutura de uma visão de mundo em que o Deus da Bíblia é negado desde o início”, isto é, em lugar “de Deus estar continuamente envolvido no mundo, conforme a Bíblia o apresenta, o mundo funciona por ‘conta própria’”22.  O maior problema desse pensamento foi que ele tornou-se o paradigma da chamada “modernidade”, que, nas palavras de Libanio, “é, antes de tudo, o triunfo da razão”. Na modernidade, as coisas pertencentes ao “universo da religião, da revelação, da metafísica cede lugar ao reino da razão positiva”23.  A partir do século XVI até o início do século XIX, a produção teológica, tanto a conservadora quanto a liberal, deu-se sob a égide desse paradigma, que supervalorizava o racionalismo. Tanto um lado quanto o outro atribuíam demasiado valor à razão, reduzindo as verdades da fé a proposições racionais e a enunciados perfeitamente demonstráveis. Neste quesito, diz Wolfgang Pauly, os “Representantes da teologia evangélico-protestante frequentemente estavam décadas, senão séculos, à frente de seus colegas católicos”24.  Gary McGee informa que autores “de todas as tendências, desde Charles Darwin até John Henry Newman e Charles Hodge, utilizaram-se das descobertas e do progresso da ciência na formação da doutrina”  — leia-se “da teologia”25.
Na verdade, as ideias de Hume, conforme disserta o já citado Pauly, “influenci[aram] por décadas a teoria do conhecimento — na teologia fundamental — com sua teoria do conhecimento em Investigação sobre o entendimento humano (1751)”, obra onde se encontra o texto acerca dos milagres e a mesma em que o filósofo escocês defende a ideia de que a “investigação do entendimento humano exclui qualquer forma de conhecimento com conteúdo metafísico”, pois, para ele, o “conhecimento começa com a experiência sensorial concreta, que afeta a consciência”26.  É assim que, nesse período, diz o mesmo autor, na perspectiva “da teoria do conhecimento, colocou-se a tarefa teológica de uma busca da verdade racional e comunicativa e da formação de uma instância probatória acessível argumentativamente”27.  Como já foi dito, tal tarefa não ficou restrita a um ou outro lado, pois, conforme os teólogos pentecostais James Railey e Benny Aker, “os ocidentais, tanto os conservadores quanto os liberais, sustentam uma epistemologia primariamente racional”28.  Tal epistemologia levou os teólogos liberais a afirmar que os milagres dos tempos bíblicos não passavam de símbolos de algo mais profundo, enquanto os conservadores, adeptos de uma posição conhecida como “cessacionismo”, diziam que os milagres aconteceram, mas encerraram-se imediatamente após a morte do último apóstolo ou depois de completado o Novo Testamento. Analisando mais profundamente o resultado de tal exercício, não é difícil entender o porquê de Agnes Sanford dizer que o “rebaixamento do cristianismo em algo materialista e, como gostamos de chamá-lo, ‘racionalista’, é uma das tragédias de nossa vida moderna”29.  A razão dessa tragédia é muito simples. Dissertando sobre as origens da chamada secularização, uma das marcas da modernidade, o sociólogo Peter L. Berger (1929–2017) diz que é possível “sustentar, pois, que o protestantismo funcionou como um prelúdio historicamente decisivo para a secularização, qualquer que tenha sido a importância de outros fatores”30.  E como se deu esse processo de secularização protestante? Alister McGrath diz que “a ênfase do protestantismo tradicional no conhecimento indireto de Deus, mediado por intermédio da leitura da Bíblia, levou à ‘dessacralização’ — à criação de uma cultura sem senso nem expectativa de ter a presença de Deus em seu meio”31.  Tal processo levou o Ocidente à secularização e, consequentemente, ao ateísmo, pois a “ausência de toda expectativa de encontro direto com o divino por meio da natureza ou da experiência pessoal encoraja inevitavelmente a crença em um mundo sem Deus — é o tipo de cultura que vive etsi Deus non daretur (‘como se Deus não existisse’)”32.  No afã de limitar o conhecimento de Deus a exclusivamente o que a “Bíblia diz”, não na leitura simples, mas numa determinada forma de interpretação, “algumas seções do protestantismo, muitas vezes muitíssimo influenciadas pelo racionalismo do Iluminismo, continuam até hoje a enfatizar a ‘correção teológica’, ressaltando a abrangente importância de ter as ideias corretas sobre Deus”33.  Infelizmente, nessa perspectiva, a Bíblia é vista apenas “como um livro de estudo doutrinal”. Não apenas isso, “a fé torna-se um conhecimento indireto de Deus, declarado em termos de crenças a respeito de Deus que, por mais corretas que possam ser até o ponto em que alcançam, transmitem a impressão de que o cristianismo é um pouco mais que teorização abstrata sobre um Deus cuja vontade é revelada na Bíblia”34.  O problema maior dessa postura é que um “Deus permanentemente ausente logo pode se tornar um Deus morto”35, isto é, dispensável. A verdade é que, diz Gregory Miller, enquanto “cosmovisão, o modernismo secular colide com o cristianismo em sua doutrina mais básica: a realidade do sobrenatural”36.  Enquanto tal realidade sobrenatural é parte intrínseca da religião cristã, ao mesmo tempo se constitui não apenas dispensável na modernidade, mas antagônica aos seus postulados. A despeito do desprezo de alguns protestantes em relação ao pentecostalismo, Miller diz que “Nenhuma quantidade de pensamento cristão teria mantido as igrejas pelos anos difíceis deste século não fosse por esses crentes que reconheceram a necessidade da experiência cristã e da realidade da intervenção direta e sobrenatural na vida das pessoas”. O mesmo autor reconhece isso levando em consideração não apenas o “meio secular”, mas a própria realidade “dentro das igrejas”, pois, “numa cultura que tende a ser dominada pela racionalidade, um papel absolutamente essencial na formação da cosmovisão cristã foi representado por pentecostais e carismáticos no século XX”37.
Alinhado com a mesma visão, Alister McGrath diz que a “ênfase do pentecostalismo na experiência direta e imediata de Deus evita as formas, antes, secas e intelectuais do cristianismo que muitos acham sem atrativos e ininteligíveis”, ou seja, o “pentecostalismo declara que é possível o encontro direto e pessoal com Deus por meio do poder do Espírito Santo”, pois na perspectiva pentecostal, “Deus é para ser conhecido de forma imediata e direta, não indiretamente por meio do estudo de um texto”38.  Tal iniciativa proporcionou um movimento inverso do protestantismo, ou seja, trouxe a “re-sacralização” da realidade, pois “ao abrir de novo a possibilidade de uma realidade transcendente, praticamente isolada pelo modernismo”, diz McGrath, o pentecostalismo “injeta a presença de Deus na vida diária — por meio da ação social, política e do evangelismo”39.  James Dunn, citado por John Wyckoff, “observa que [enquanto] os católicos enfatizam o papel da Igreja e dos sacramentos, e subordinam o Espírito à Igreja”40  e os “protestantes enfatizam o papel da pregação e da fé, e subordinam o Espírito à Bíblia”, os “pentecostais, no entanto, reagem a esses dois extremos — ao sacramentalismo que pode se tornar mecânico e à ortodoxia biblista que pode se tornar espiritualmente morta — e reclamam uma experiência vital com o próprio Deus no Espírito Santo”41.  Coincidentemente, ao irromper de forma global, o pentecostalismo encontra-se com a “revolução quântica” que, iniciando no âmbito da física, trouxe transformações filosóficas na forma de se perceber a realidade, modificando radicalmente o conceito de um universo fechado funcionando como uma máquina tal como se pensava na concepção newtoniana. Consequentemente, a ideia de uma razão absoluta, com plenos poderes, e a concepção histórica de um progresso indefinido que marcou a modernidade foi cedendo espaço a uma noção pós-moderna de ver as coisas. A ciência deixou de ser a única forma segura de conhecimento e fonte exclusiva de saber. A objetividade prevalente do positivismo lógico que oferecia certezas eliminando tudo aquilo que não pudesse ser provado materialmente ruiu ante a realidade que, agora já se sabia, é muito mais complexa do que se apresentava aos cinco sentidos humanos. O reino da religiosidade, antes renegado pela ciência, veio novamente à tona e trouxe consigo novas formas de espiritualidade. Em termos diretos, “a oposição entre razão moderna ‘iluminada’ e fé religiosa parece ser, hoje em dia, um fato do passado: [pois] a consciência da ‘dialética do iluminismo’ reduziu muito as pretensões daqueles que às crenças religiosas desejam opor uma explicação puramente racional do mundo”42. Justamente por isso, alinho-me aos já citados teólogos pentecostais James Railey e Benny Aker, em sua defesa de que a epistemologia primariamente racional dos teólogos protestantes (tanto liberais quanto conservadores) é “inadequada para os pentecostais”, pois estes não veem uma descontinuidade, em termos de operação divina, entre o “mundo da Bíblia”, que “não é [o mesmo] do racionalista, pois [...] reconhece o sobrenatural e as experiências sobrenaturais outorgadas por Deus”43 , e o mundo atual, onde Deus, de igual forma, continua atuando na história. Tal perspectiva é diametralmente oposta à de Simon Kistemaker, teólogo reformado, que afirma, por exemplo, na introdução de sua obra, que com frequência “usamos a palavra milagre quando alguém se recupera de um ferimento grave ou de uma cirurgia complicada”44.  Ele diz que, ao fazermos isso, “estamos expressando a nossa incapacidade de explicar o poder curador que existe no corpo humano”, isto é, para ele, utilizamos a palavra milagre nessas ocasiões reconhecendo “que a recuperação não foi apenas por causa da habilidade e perícia dos cirurgiões, mas que está ligada à força inata que existe dentro do nosso corpo físico e que vence as probabilidades existentes contra a restauração”. Dessa forma, continua Kistemaker, “logo admitimos que uma recuperação miraculosa de um ferimento ou uma enfermidade é diferente dos milagres que Jesus realizou quando curou os enfermos e ressuscitou pessoas”. Para o mesmo autor, acabamos atribuindo “uma volta à saúde e à força a um misterioso poder que Deus criou dentro do nosso corpo físico”. Sua conclusão é que os “milagres que Jesus fez foram diferentes porque o poder de curar e restaurar residia nele”45.  Evidentemente que o autor, cuja teologia adotada já o impede de acreditar que hoje possa acontecer milagres, mistura casos de regeneração “natural” de células e tecidos com prodígios que são notórios e cujos os testemunhos são abundantes. Quanto à questão do “poder residente” de Jesus, será objeto de análise no próximo capítulo.
Da mesma forma que o teólogo, ou crente, reformado possui suas pressuposições, James Railey e Benny Aker dizem ser importante “que o pentecostal tenha uma base e um ponto de referência realmente bíblicos e pentecostais”, ou seja, primeiramente “deve crer no mundo sobrenatural, especialmente em Deus, que opera de forma poderosa e revela-se na história”46.  Partindo dessa premissa, eles acrescentam que os “milagres, no sentido bíblico, são ocorrências comuns”, pois nas Escrituras, “‘milagre’ refere-se a qualquer manifestação do poder de Deus e não necessariamente a um evento raro ou incomum”. De igual forma, o pentecostal crê, tal como o texto bíblico relata, que “outros poderes no mundo sobrenatural, quer angelicais (bons), quer demoníacos (maus), penetram em nosso mundo e aqui operam”. Na realidade, o “pentecostal não é materialista nem racionalista, mas reconhece a realidade da dimensão sobrenatural”47.  Portanto, a forma de o pentecostal comportar-se diante da realidade é distinta da do típico fiel reformado, não tendo dificuldade alguma em admitir que, a despeito de crer na Bíblia como Palavra de Deus, “o conhecimento racional das Escrituras, que não é o simples fato de decorá-las, não substitui a experiência pessoal da regeneração e o batismo no Espírito Santo, com todas as atividades de testemunho e de edificação que o Espírito coloca diante de nós”48.  Assim, enquanto os “argumentos a favor da ‘cessação dos milagres’ revelam, em parte, o desejo de proteger a singularidade dos atos divinos na história da redenção” 49 pois, uma vez que “o cânon da Bíblia agora está completo ou fechado”, continua Vern Poythress, “o que esses teólogos querem dizer é que hoje não podem ocorrer milagres de natureza tal que confirmem novos acréscimos ao cânon bíblico”50 , diferentemente, o “pentecostal  crê que Deus fala à sua igreja através dos dons do Espírito Santo a fim de corrigir, edificar e consolar”51.  Evidentemente que o pentecostal sabe que os dons devem ser “subordinados às Escrituras e discerníveis à luz destas”, porém, não desconhece igualmente que “não é a teologia nem a cultura que inibe a obra do Espírito Santo, mas o ponto de referência teológica e educacional”, daí o porquê da importância de se “interpretar a Bíblia dentro de suas próprias condições através de um ponto de referência apropriado”, pois somente assim “teremos uma teologia corroborada pela experiência”52.  
Apesar de saber que há vários “séculos a teologia sistemática no Ocidente tem sido disposta segundo um sistema coerente que reflete o idealismo53  racional (cf. a busca por parte dos teólogos de um centro unificante)”, informam os teólogos pentecostais James Railey e Benny Aker, o “uso de um único centro, tem limitações; por exemplo, não leva em conta os paradoxos que tanto prevaleciam no mundo antigo”, por isso, continuam, o “que agora está se tornando mais aceitável à maioria dos teólogos é ver um sistema disposto em volta de vários centros”54.  O teólogo Jack Deere, ex-cessacionista, diz que além de “arrogância” é também uma ilusão a ideia “de que se pode chegar a uma pura objetividade bíblica na determinação de todas as práticas e crenças”, pois “somos significativamente influenciados pelas circunstâncias: a cultura na qual vivemos, a família na qual crescemos, a igreja que atendemos, nossos professores, desejos, alvos e desapontamentos, nossas tragédias e traumas”55.  Em outros termos, a interpretação bíblica não acontece em um vácuo atemporal, mesmo porque os fatos relatados pelas Escrituras também encontram-se situados geográfica, histórica e socialmente por uma realidade. Portanto, o pentecostal crê na realidade do milagre, não o encarando como uma “violação das leis da natureza” e nem até mesmo com uma “suspensão delas”, mas sim como a atuação livre e soberana da parte de Deus. Somos cientes de que como obra da soberania divina, o milagre não pode ser fabricado, seguir uma fórmula única e nem ter data, horário e local marcado para acontecer, em outras palavras, trata-se de algo imprevisível e indomável.                                                                                
*Adquira o livro. CARVALHO, César Moisés. Milagres de Jesus: A Fé Realizando o Impossível. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

1 HARNACK, A. O que é Cristianismo?, p. 33.
2 Do ponto de vista essencialmente vocabular, os textos do Antigo Testamento, ou seja, na “Bíblia hebraica e na antiga versão grega, chamada dos Setenta, oferecem, em hebreu e em grego, uma grande variedade do vocabulário miraculoso, constatada nas seguintes expressões:
– ‘os grandes feitos’ de Deus (em hebreu gebûrôt ou gedôlôt; Dt 3,24);
– ‘as maravilhas’ (em hebreu niflâ’ôt; Êx 5,11; Sl 71,17);
– ‘os prodígios’ (em hebreu môfetim; em grego terata);
– ‘os poderes’ (em grego dynamis, plural dynameis, do radical dyna, significando uma capacidade ou um poder ‘dinãmico’), como os gestos de salvação atribuídos ao Poder de Deus; a palavra Poder é, além disso, um substitutivo do Nome divino, como em Mc 14,62;
– ‘os sinais’ (em hebreu ôtô; em grego sèmeia; Êx 7,3; Dt 4,34).
Na Escritura, essas palavras são aplicadas tanto a fenômenos naturais, como a chuva e o trovão, quanto a um gesto extraordinário” (PERROT, Charles. Os milagres no século I In SOULETIE, Jean-Louis; THÉVENOT, Xavier. Os Milagres. 1.ed. São Paulo: Loyola, 2009, p. 39–40).
3 GRÜN, Anselm. Livrar-se de Deus?, p. 98. “Nos Evangelhos, é sobretudo Lucas quem descreve a reação dos homens aos milagres de Jesus com a palavra thaumazein: todos se assombravam com aquilo que Jesus fazia (cf. Lc 9,43; 11,14)” (Ibid., p. 99). Tal significado é o mesmo para a expressão milagre, em português, que, diz Charles Perrot, “vem do latim ‘miraculum’, cujo radical é ‘mirror’, ficar impressionado ou estupefato” (Os milagres no século I In; SOULETIE, Jean-Louis; THÉVENOT, Xavier. Os Milagres. 1.ed. São Paulo: Loyola, 2009, p. 39). 
4 Ibid.
5 Ibidem.
6 Apesar de tal aforismo ser pronunciado como conhecimento de “senso-comum”, a primeira definição de milagre de Nicola Abbagnano — reconhecendo ele que esta era a noção prevalente na Antiguidade clássica e que perdurou igualmente na Idade Média — diz que este é “Fato excepcional ou inexplicável, considerado como sinal ou manifestação de uma vontade divina” (Dicionário de Filosofia. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p. 670).
7 POPPER, K. Em busca de um mundo melhor, p. 64.
8 VERGOTE, Antoine. Modernidade e cristianismo, p. 67.
9 Ibid.
10 Ibid., p. 68.
11  “Baruch Spinoza (1632–1677) descreveu na obra publicada anonimamente Tratado teológico-político as tarefas e os métodos de uma exegese crítica da Bíblia. Sua finalidade não era a redução ou mesmo a destruição da verdade divina, mas justamente o contrário, a descoberta dela e sua transmissão de modo justificável. Quando formas de linguagem e de pensamento mítico-arcaicas confundem o leitor, as afirmações da escritura devem ser transmitidas com clareza e inteligência: ‘para escapar desta confusão e libertar o espírito dos prejulgamentos teológicos, devemos usar os verdadeiros métodos de explicação da escritura e esclarecê-la, pois se não se conhece isso também não se pode ter certeza alguma sobre o que a escritura e o Espírito Santo querem ensinar’ (SPINOZA, 1984, p. 114). Spinoza menciona o conhecimento da língua hebraica, a busca da afirmação central de um texto bíblico e a pesquisa das condições do surgimento de um escrito bíblico como os mais importantes passos metódicos de qualquer exegese (cf. ibid., p. 116 s)” (PAULY, Wolfgang. História da Teologia Cristã, p. 162).