segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Lição 06 - 3º Trimestre 2018 - A Igreja na Idade Média - Adolescentes.

Lição 6 - A Igreja na Idade Média

3º Trimestre de 2018
TEXTO BÍBLICO: 2 Pedro 2.1-3.
OBJETIVOS:Ensinar como a Igreja Romana alcançou a primazia no Cristianismo;
Relatar o comportamento da Igreja Medieval;
Comparar a Igreja Medieval com a mensagem da Igreja Primitiva.
Olá Caro(a) Professor(a),
Na lição de hoje, veremos que a Igreja do Senhor enfrentou um momento muito difícil de deterioração espiritual. Após o período dos apóstolos, muitos ensinamentos não foram preservados, pois os novos mestres que surgiram passaram a introduzir certos dogmas e doutrinas que não correspondiam às verdades bíblicas. Os apóstolos Paulo, Pedro e João, por intermédio de suas Cartas, e até mesmo o próprio Senhor Jesus, predisseram que esse tempo havia de chegar. Surgiriam falsos obreiros os quais introduziriam heresias entre o povo de Deus e os crentes deveriam estar atentos para não serem enganados. Mas esse quadro degenerativo da igreja não esteve delimitado ao período pós apostólico, visto que até os dias atuais é notável o desvio da verdade em várias igrejas que se intitulam proclamadoras da Palavra de Deus. Assim também, a verdadeira Igreja de Cristo que preza pela Bíblia Sagrada como única regra de fé não pode se dobrar diante do desvio da verdade e permitir que as falsas doutrinas prevaleçam sobre as verdades bíblicas.
As palavras do apóstolo Pedro retumbam sobre os dias atuais. Diga-se de passagem, nunca se ouviu de um tempo de tantas heresias sendo proclamadas como se vê nos dias de hoje. Quanto a isso, vale ressaltar as medidas de precaução anunciadas pelos apóstolos: vigiar e perseverar na doutrina dos apóstolos. Infelizmente, muitas igrejas pensam que para atrair mais pessoas precisam promover alguma atividade ou método novo. Muitos não conhecem as fontes que pensaram tais métodos e precipitam-se em aderir a falsos modismos e heresias na igreja, trazendo sérios problemas para a saúde espiritual de muitos que querem buscar a Deus com honestidade. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, pp. 1949-50) discorre sobre as palavras de Pedro:
Entre vós haverá falsos mestres. O Espírito Santo adverte repetidas vezes nas Escrituras que surgirão muitos falsos mestres dentro das igrejas. As advertências a respeito de mestres e líderes introduzindo heresias no meio do povo de Deus foram feitas antes por Jesus (ver Mt 24.11 nota; 24.24,25), e o Espírito Santo continuou advertindo através de Paulo (ver 2 Ts 2.7 nota; 1 Tm 4.1 nota; 2 Tm 3.1-5), de Pedro (vv. 1-22), de João (1 Jo 2.18; 4.1; 2 Jo 7,11), de Judas (Jd 3,4,12,18) e das cartas de Cristo às sete igrejas.
Negarão o Senhor que os resgatou. De conformidade com Pedro, os falsos mestres dentro da igreja que estavam ‘negando (gr. arneomai= repudiar ou renunciar) o Senhor que os resgatou’ tinham abandonado o caminho certo e se desviado (v. 15), tornando-se ‘fontes sem água’ (v. 17). Antes, eles tinham se livrado da maldade do mundo, mediante Jesus Cristo, mas agora voltaram a emaranhar-se no pecado (v. 20).
Será blasfemado o caminho da verdade. Muitos crentes professos seguirão esses falsos pregadores, com suas ‘dissoluções’ (isto é, imoralidades sexuais). Por causa da vida pecaminosa desses líderes e seus seguidores, Deus e seu evangelho serão inflamados (ver 2 Tm 4.3,4 nota).
Por avareza... palavras fingidas. Os falsos mestres comercializarão o evangelho, sendo peritos na avareza e em conseguir dinheiro dos crentes, a fim de promover ainda mais seus ministérios e seus modos luxuosos de vida.
(1) Os crentes devem estar a par de que um dos métodos principais dos falsos ministros é usar ‘palavras fingidas’, ou seja, contar histórias impressionantes, mas inverídicas, ou publicar estatísticas exageradas a fim de motivar o povo de Deus a contribuir com dinheiro. Glorificam a si mesmos e promovem seu próprio ministério com esses relatos inventados (cf. 2 Co 2.17). Deste modo, o crente sincero, mas desinformado, torna-se um objeto de exploração.
(2) Pelo fato de esses obreiros profanarem a verdade de Deus e fraudarem o seu povo com sua cobiça e engano estão destinados à perdição e à destruição.
Considere as afirmativas apresentadas neste artigo e converse com seus alunos a respeito dos falsos ensinamentos que têm entrado nas igrejas nos dias atuais. Pergunte se eles conseguem identificar quando o ensinamento não está de acordo com os princípios da Palavra de Deus.
Divida a classe em grupos, entregue uma folha de papel A4 para cada grupo e peça que identifiquem as seitas ou até mesmo “igrejas” que pregam falsas doutrinas. Peça também que listem os ensinamentos que identificam essas instituições como anunciadoras de heresias. Você poderá ajudar os alunos a formular as respostas.
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 06 - 3º Trimestre 2018 - A Promessa de Um Redentor - Juvenis.

Lição 6 - A Promessa de um Redentor

3º Trimestre de 2018
“A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At 10.43).
Esboço da Lição
1. UM POUCO DE HISTÓRIA
2. CARÊNCIA DE UM REDENTOR
3. DESCENDÊNCIA DA MULHER
Objetivos
Explicar
 o conceito de Redentor.
Narrar a trajetória da descendência da mulher.
Conhecer a promessa de um Redentor na história.
     Querido (a) professor (a), no próximo domingo nossa aula será centrada na promessa de Deus que mudou a história da humanidade – “A promessa de um Redentor”.
     Desde o Pecado Original, Deus prometeu enviar a única solução possível, o nosso Redentor Jesus Cristo – anos depois eis que, de fato o Filho se esvaziou de sua glória, se fez homem, semente de uma mulher e apesar das investidas contrárias de Satanás em seu calcanhar, Ele pisou na cabeça da Serpente (Gn 3.15), consumando o glorioso plano da salvação.
     Reflitamos no amor de Deus por nós, ao prover-nos com seu bem mais precioso tão grande salvação! Que esta aula seja mais uma rica oportunidade para relembrarmos e agradecermos ao Pai por ela. Afinal, o Senhor nos redimiu, mas ainda somos falhos; por vezes tropeçamos ao longo da caminhada. A luta entre a carne e o espírito continua e vence a batalha o que por nós for mais alimentado. Por isso, precisamos estar sempre vigilantes, nos fortalecendo na Palavra e trazendo à memória as razões da nossa fé.
      Cremos que todos os homens e mulheres foram atingidos pelo pecado a tal ponto que, embora tenham sido feitos à imagem de Deus, não podem, por si mesmos, chegar a Deus.  Não há nada que o homem natural possua ou pratique que lhe faça merecida a graça de Deus. A Bíblia ensina: “Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus” (Rm 3.11). A Bíblia qualifica essa condição espiritual como “mortos em pecado” (Cl 2.13) e “mortos em ofensas” (Ef 2.5). A ideia de morte, aqui, é de separação, e não de aniquilamento. Deus derrama sua graça, sem a qual o homem não pode entender as coisas espirituais, ou seja, foi Deus quem tomou a iniciativa na salvação, “do SENHOR vem a salvação” (Jn 2.9), agindo em favor das pessoas.
      Graça é um favor imerecido. É por meio da graça que Deus capacita o ser humano para que ele responda com fé ao chamado do Evangelho: “Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça” (Rm 11.6). Todavia, os seres humanos, influenciados pela graça que habilita a livre escolha, são livres para escolher: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo” (Jo 7.17). Deus proveu a salvação para todas as pessoas, mas essa salvação aplica-se somente àquelas que creem: “isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem” (Rm 3.22). Nesse sentido, não há conflito entre a soberania de Deus e a liberdade humana. (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.113)
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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Lição 06 - 3º Trimestre 2018 - A Doutrina do Culto Levítico - Adultos.

Lição 6 - A Doutrina do Culto Levítico

 3º Trimestre de 2018
OBJETIVO GERAL
Explicar que tudo quanto existe pertence ao Senhor e aoSenhor deve ser consagrado, principalmente o nosso ser.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSI - Saber que a Terra é do Senhor;
II - Mostrar que os animais e vegetaissão do Senhor;
III - Compreender que o ser humanoé do Senhor.
Todo livro da Bíblia tem uma teologia. O que isso quer dizer? Cada livro bíblico apresenta DeusTodo livro da Bíblia tem uma teologia. O que isso quer dizer? Cada livro bíblico apresenta Deuse seu modo de agir sob certo aspecto específico à conjuntura em que parte da Escritura Sagrada foiescrita. Por exemplo, é notório que o Evangelho de João apresenta a pessoa de Jesus de maneira bemdistinta dos demais Evangelhos. Logo, dizemos que a Cristologia do apóstolo João, sob certo ponto devista, é diferente em objetivo da Cristologia dos outros Evangelhos. A isso chamamos Teologia Bíblica.A partir do estudo desta disciplina teológica é que se sistematiza as grandes doutrinas, organização esta,que denominamos Teologia Sistemática.
Como o Levítico apresenta Deus?
O livro de Levítico tem uma maneira peculiar de apresentar a Deus. Ali se encontra o estabelecimentodo culto que perpassaria toda a história do povo judeu.A instituição do culto por meio de sacrifícios de animais, posição de mediação do ministério sacerdotal,o sentimento de reverência: tudo isso traduz símbolos à natureza de Deus.
Aspectos da natureza divina apresentados em Levítico 
Podemos, por isso, e sob muitos outros aspectos, afirmar que o culto levítico apresenta traços danatureza divina que aparecem perfeitamente no livro de Gênesis. Por exemplo, (1) “tudo que existefoi criado por Deus”, ora, desde a exigência de primogênitos animais, dos primogênitos do povo figurados na tribo de Levi, de uma família específica para o exercício do ministério do sumo sacerdote, otempo todo Deus está dizendo: “tudo é meu”; (2) os animais, os vegetais, ou seja, toda criatura inferior aoser humano pertence a Deus; (3) o ser humano todo, a imagem e semelhança de Deus, é do Senhor, onde tal verdade está representada pela exigência divina à sacralidade da vida, no convite ao ser humanopara ser um adorador a Deus, no serviço voluntário e amoroso das pessoas a Deus. O tempo todo o livrodo Levítico, por intermédio do culto, está mostrando que Deus é quem governa tudo.
Aspectos que devem ser ressaltados hoje
É de suma importância esclarecer ao aluno que, como no Levítico, o nosso culto a Deus representa oque Ele é. Por Ele ser o absoluto, o Criador de tudo, rendemos-lhe um culto reverente. Mas num sentido,outrora inexistente no tempo do Levítico: por meio de Seu Filho, Deus nos justificou, regenerou e santificou de uma só vez. Ele nos vivificou enquanto éramos ainda pecadores (Ef 2.1).
Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão edição nº 75 
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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - Louvo ao Papai do Céu que está Sempre Comigo - Berçário.

Lição 5 - Louvo ao Papai do Céu que está sempre comigo

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Ouvir sobre o amor de Deus, um amor tão grande, que deu seu Filho Jesus em razão de todos nós.
É hora do versículo: “[...] O Senhor está sempre comigo [...]” (Salmos 16.8).
Nesta lição, as crianças aprenderão que podemos confiar que o Papai do Céu está sempre conosco. De noite ou de dia, enquanto comemos, brincamos ou dormimos. O Papai do Céu está com a mamãe e o papai, com o vovô, a vovó e o imãozinho ou irmãzinha.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem, com giz de cera, o desenho do bebê segurando um coração. Reforce que o Papai do Céu está sempre conosco porque Ele está em nosso coração.
licao5.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Louvarei ao Papai do Céu com todo o coração - Berçário.

Lição 4 - Louvarei ao Papai do Céu com todo o coração

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Levar a criança a entender que ela pode se alegrar em Deus e louvá-lo.
É hora do versículo: “Ó Senhor Deus, eu te louvarei com todo o coração [...]” (Salmos 9.1).
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom, é poderoso e nos ama. Convide os pequenos a glorificar a Deus com todo o seu coração. Através do louvor, estimule os bebês a darem o seu coraçãozinho a Jesus.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças colorirem o desenho com giz de cera. Este desenho representa que estamos oferecendo o nosso coração ao Papai do Céu.
licao4.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - Débora Ajuda Baraque e o Povo - Maternal.

Lição 5 - Débora ajuda Baraque e o povo

 3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Estimular a criança a empregar sua sabedoria e coragem para ajudar outras pessoas.

Para guardar no coração: “Um ao outro ajudou e ao seu companheiro disse: Esforça-te”  (Is   41.6 - ARC).
Seja bem-vindoChegue sempre antes das crianças, a fim de ter tudo organizado e evitar agitações desnecessárias. Faça da marcação de frequência um momento agradável, e não estressante.
Incentive as crianças a louvar ao Papai do Céu, que nos dá coragem, com o cântico escolhido para a aula de hoje. Depois de cantar louvando a Deus ore com as crianças. Sugestão de oração: “Querido Papai do Céu, quando eu tiver de fazer alguma coisa assustadora, confiarei no Senhor para me dar coragem. Com a coragem que o Senhor me dá, farei o que for preciso. Em nome de Jesus, amém”.

Subsídio professor
 “Quando uma criança coloca a mãozinha na sua, essa mão bem pode estar pegajosa de sorvete de chocolate, ou suja, por ter o seu dono andado brincando com o cachorro. Pode haver uma verruga no lado de dentro do polegar, ou um curativo cobrindo uma feridinha no anular.
Mas a coisa mais importante dessa mãozinha é que ela contém o futuro. Essas são as mãos que um dia poderão segurar uma Bíblia ou um revolver; tocarão muito bem o órgão da igreja, ou farão rodar as máquinas de jogos, que roubam o sustento de mulheres e crianças; tratarão com ternura as feridas de um leproso, ou tremerão com o resultado da degeneração que o álcool produz no cérebro humano.
Agora, essa mãozinha está entre as suas. Está pedindo auxílio e direção. Ela representa uma personalidade, um indivíduo que deve ser respeitado como tal, e cujo crescimento diário é sua responsabilidade” (Moody Monthly).
Oficina de ideiasDesenhe um escudo numa folha de papel. Faça uma cópia para cada aluno. Distribua cola e grãos de milho, ou pipoca, para que grudem nele. Converse: Quando os soldados usam escudo? Isto mesmo, na guerra, para se defender. Quem deu coragem aos soldados israelitas para guerrear contra o exército malvado do inimigo? Sim, Deus sempre nos dá coragem para fazer o que é preciso. Débora foi corajosa e ajudou Baraque. 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Juízes 4. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br
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Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Raabe Ajuda os Espias - Maternal.

Lição 4 - Raabe ajuda os espias

3º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Preparar a criança para, se preciso for, arriscar-se pelo Reino de Deus.

Para guardar no coração: “Qualquer que procurar salvar a sua vida perdê-la-á [...]”  (Lc   17.33 - ARC).
Seja bem-vindo“Chegue antes dos alunos e verifique se a classe está limpa e arrumada. É importante que o seu material esteja devidamente organizado e disposto na ordem em que será usado. Isto evita atrasos e, principalmente, distrações.
Cumprimente as crianças com entusiasmo, tratando-as pelo nome. Receba alegremente os visitantes, fazendo-os sentirem-se especiais. Pergunte o que fizeram no sábado. Passearam? Visitaram a vovó? Brincaram? Alguém ajudou o papai ou a mamãe? (Marta Doreto)
Subsídio professor
“Sabemos que a mente de uma criancinha desenvolve-se mais lentamente que o seu corpo. Mas não com tanta lentidão como se acreditava algumas décadas atrás. Nos últimos anos, cientistas e educadores descobriram que a mente da criança desenvolve-se bem mais rápido do que se pensava, e foram criados programas de ensino pré-escolar, que proporcionam à criança oportunidades de uma melhor expansão da capacidade mental.
Conhecedores deste fato, e observando os pequeninos em classes da Escola Dominical, concluímos que mesmo os de 3 e 4 anos, possuem habilidade mental suficiente para compreender e absorver grandes verdades espirituais. Embora alguns conceitos doutrinários possam parecer vagos e difíceis, os alunos do maternal poderão absorvê-los se forem repetidos várias vezes” (Marta Doreto).
Oficina de ideias
“Se depois das atividades da revista do aluno ainda sobrar tempo, faça mais esta: Dê a cada aluno uma folha de papel. Com um pincel largo, passe tinta guache nas palmas de suas mãozinhas, e oriente-os a “carimbar” a folha de papel com as mãos. Diga: Jesus escolheu você para ser seu ajudante. Ele quer que você use as mãozinhas para ajudá-lo.
Você não precisa esperar crescer e ficar grande para ser um ajudante de Jesus. Você pode trabalhar para Ele desde já. Sugira serviços que as crianças possam fazer para Deus” (Marta Doreto).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Josué 2. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - As Irmãs Amigas de Jesus - Jd, Infância.

Lição 5 - As Irmãs Amigas de Jesus 

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que para quem é um verdadeiro amigo de Deus, o Reino dos Céus é mais importante do que tudo, deve ter o primeiro lugar; e aprender que quem coloca o Papai do Céu em primeiro lugar é feliz e abençoado.
É hora do versículo: “[...] ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus” (Mt 6.33).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história das irmãs Maria e Marta, que um verdadeiro amigo do Papai do Céu deve dar mais importância para as coisas que são do Céu. Maria ouvia mais os ensinos de Jesus do que Marta que ficava mais preocupada com os afazeres da casa.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a ilustração representando Maria ouvindo os ensinos de Jesus e Marta fazendo os afazeres de casa, querendo que Maria vá ajudá-la. Reforce que também devemos fazer os afazeres de casa, ajudar o papai e a mamãe, mas antes de tudo devemos orar, louvar, ler e aprender a Palavra de Deus. 
licao5.jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
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Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - O Amigo que Andou Sobre as Águas - Jd. Infância.

Lição 4 - O Amigo que Andou sobre as Águas

 3º Trimestre de 2018
Objetivos: Os alunos deverão saber que Jesus é Filho do Deus Todo-Poderoso e nada é impossível para Ele; e aprender que Deus está sempre conosco e por isso não precisamos ter medo de nada.
É hora do versículo: “O Senhor está comigo, e eu não tenho medo” (Sl 118.6).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de uma tempestade que os discípulos estavam atravessando cheios de medo porque Jesus não estava com eles. Um tempo depois o Mestre veio andando pelas águas e Pedro também quis andar sobre as águas como Jesus. Nada é impossível para o Filho do Papai do Céu, então Ele disse para Pedro caminhar e ele caminhou em cima da água, sem afundar!
Mas coitado de Pedro, ele acabou duvidando do que estava acontecendo com ele, com medo, começou a afundar. Ainda bem que Jesus estava ali e o salvou!
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a ilustração de Pedro caminhando sobre as águas. Reforce para as crianças que, quando confiamos em Jesus, não precisamos ter medo de nada!
licao4.jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - Uma História Sobre o Filho Perdido - Primários.

Lição 5 - Uma História sobre o Filho Perdido 

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus nos ama mesmo sem merecermos.
Ponto central: Deus recebe seus filhos arrependidos.
Memória em ação: “Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim; e de modo nenhum jogarei fora aqueles que virem a mim” (Jo 6.37) 
     Querido (a) professor (a), no próximo domingo teremos a oportunidade de ensinar às crianças uma das mais belas parábolas contadas por Jesus, a Parábola do Filho Pródigo (Lc 15.11-32). Quantas lições e perspectivas a serem consideradas: a do Pai incondicionalmente amoroso, a do filho seduzido pelas ilusões e vaidades do mundo, a do irmão com ciúme e inveja, a dos “amigos” que somem na adversidade... Mas como muito bem salienta a sua revista, o nosso foco nesta aula será esse maravilhoso amor de Deus por nós, que nos acha quando estamos perdidos, que nos perdoa quando estamos arrependidos, que nos alcança em todo o tempo.
Nas duas parábolas anteriores as pessoas procuraram a moeda e a ovelha até achar, porque nem a moeda e nem a ovelha poderiam retornar por si mesmas. Na parábola do filho pródigo o pai olhava e esperava. Estava lidando com um ser humano, com vontade própria, mas estava pronto para saudar seu filho, caso retornasse. Da mesma maneira, o amor de Deus é constante e paciente; dá-nos sempre as boas-vindas. Deus procura por nós e nos dá oportunidades de responder, porém não nos força a buscá-lo. Como o pai nessa história , Deus espera pacientemente que recobremos o nosso juízo.
Talvez a ovelha estivesse perdida por ter vagado, de modo tolo, para muito longe (15.4); a moeda, sendo um objeto inanimado não tinha culpa por estar perdida (15.12). Mas o grande amor de Deus procura e encontra os pecadores, não importa por que ou como se perderam! (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1385)
     Além das atividades já propostas em sua revista, sugerimos aqui uma estratégia lúdica para a fixação do objetivo e ponto central estabelecidos: a “Ginástica do Amor de Deus”. Após a lição, proponha um alongamento especial. Peça à turma que acompanhe seus movimentos, enquanto você diz:
O amor de Deus é tão grande (comece agachado e levante-se erguendo também as mãos, mostrando o “tamanho” do amor de Deus).
Me envolve pela direita (incline todo o corpo para o lado direito).
Me envolve pela esquerda (incline todo o corpo para o lado esquerdo).
Me envolve por trás (incline todo o corpo para trás).
O amor de Deus é tão profundo (incline todo o corpo para frente e para baixo, como um mergulho).
O amor de Deus é tão grande! (Novamente erga e abra os braços, mostrando o “tamanho” do imenso amor de Deus por nós).
     De primeira, que eles estão aprendendo a ordem dos movimentos, vá dizendo e fazendo bem vagarosamente. Depois acelere gradativamente até o máximo que você puder. Frise que eles não podem fazer nenhum movimento errado. Alterne de vagar e rápido (como na brincadeira “Morto-Vivo”) para ser mais desafiador deles conseguirem acompanhar corretamente as instruções. Os primários se divertem muitíssimo com esta dinâmica, ao passo que internalizam como o amor de Deus por nós é infinito.
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - A História de Uma Moeda - Primários.

Lição 4 - A História de uma Moeda

 3º Trimestre de 2018
Objetivo: Que o aluno entenda a importância de se alegrar com aqueles que retornam para o Caminho do Senhor.
Ponto central: Temos um grande valor para Deus
Memória em ação: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido” (Lc 19.10) 
     Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula nós vamos ensinar nossos pequeninos sobre a “Parábola da Dracma Perdida”, narrada em Lucas 15.8-10. É fundamental que você, professor (a), ao longo de toda a aula foque no objetivo e ponto central da lição, presentes em sua revista. O versículo para memorização está alinhado com eles. Por isso dedique um tempo especial para a sessão “Memória em Ação”.
     Antes de introduzir a história explique para as crianças o valor que aquela dracma tinha para a mulher da parábola. Mais do que valor financeiro, tinha também valor sentimental. Para as mulheres palestinas, as dez moedas de prata que lhes eram dadas como presentes de casamento simbolizavam aquela união.
    Para familiarizar as crianças ainda mais com o contexto emocional da história, pergunte-as o que elas têm de valor sentimental, que se perdessem ficariam muito tristes e procurariam desesperadamente. Dê alguns exemplos, pode ser um brinquedo que têm desde bebezinhas; pode ser um presente dado por alguém especial que não está mais entre nós; pode ser até mesmo um bichinho de estimação. Imagina se perdessem um hamster, gatinho ou cachorro e não soubessem se ele está bem, o que aconteceu com ele... Certamente procurariam com todo empenho. E o que fariam quando encontrassem? Deixe que se expressem livremente e aproveite os melhores exemplos para ilustrar o sentimento da mulher da moeda perdida.
     Ao final da história, explique que ao contar esta parábola, Jesus estava tentando explicar que cada um de nós temos um grande valor para Deus. Que quando nos afastamos da igreja, é como se nos perdêssemos dEle e tal qual a mulher da história, Ele nos procura, espera nos reencontrar ardentemente. E quando encontra há uma festa nos céus e em seu coração. Da mesma forma, devemos nos alegrar quando alguém que não está na igreja aceita a Jesus como Senhor e Salvador, ou alguém que se afastou dEle retorne.
     Sugerimos que você confeccione um cartaz com papel pardo ou papel 40 kg, que formem braços abertos e um coração no centro. Peça que as crianças recordem de pessoas que ainda não conhecem a Deus e pessoas que se afastaram da igreja. Em seguida, peça que de um por um, escrevam os nomes delas dentro do coração. Frise que Deus e a sua Igreja, isto é, cada um de nós estaremos de braços abertos para elas. Ore com as crianças por cada pessoa que esta perdida, pedindo que o Senhor as atraia com seu amor e graça e logo elas sejam encontradas, que venham aos braços do Pai, haja festa nos céus e em nossos corações.
     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - José, Um Jovem Fiel a Deus - Juniores.

Lição 5 – José, um Jovem Fiel a Deus

3º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Gênesis 39.1-20; 40.20-23; 41.38-43.
Prezado(a) professor(a),
Na lição de hoje seus alunos aprenderão sobre a vida de um personagem que apresentou uma qualidade muito importante e necessária em nossos dias: a fidelidade. José foi um jovem que enfrentou muitas adversidades e injustiças, a começar pelo seu lar. Mesmo encontrando muitas lutas pelo caminho, José se tornou um grande exemplo de perseverança e obediência. Seus alunos terão a oportunidade de aprender muitas lições com a história de José.
A vida de José se complica mais do que devia por conta do seu comportamento. Depois que recebeu a revelação de que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam diante dele o jovem resolveu contar aos seus irmãos os seus sonhos (cf. Gn 37). Como se não bastasse o hábito de expor para o seu pai os erros que seus irmãos cometiam o jovem deu a entender em seus sonhos que estaria acima de seu pai e de seus irmãos em situações futuras. Isso despertou a inveja e o ciúme de seus irmãos. Além dos maus hábitos de José, seu pai agrava mais ainda o relacionamento entre os filhos ao favorecer José perante os seus irmãos. Esse fato se comprova no episódio da túnica de várias cores que ele recebeu de presente das mãos de seu pai. Desde então, seus irmãos arquitetavam um plano para se livrarem de José sem que ninguém o soubesse.
Muitas lições podem ser adquiridas com esta situação e ensinadas aos seus alunos:
A. Somos escolhidos e não prediletos. Quando Deus escolhe alguém para realizar a sua obra não significa que esta pessoa deva se orgulhar e pensar que está fazendo por merecer. O orgulho juvenil de José o levou a ter atritos com seus irmãos. Se ele tivesse atribuído a Deus o domínio de todas as coisas, talvez não se livrasse da inveja de seus irmãos, mas minimizaria os problemas que teve (cf. Dt 14.2; Jr 1.5).
B. Deus usou o mal em favor do bem. A Palavra de Deus nos ensina que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (cf. Rm 8.28). Assim também Deus usa as circunstâncias para refinar o caráter de seus filhos a fim de que estejam preparados para realizar os propósitos do Senhor. Deus tem o poder de transformar males em benefícios, esta é uma verdade clara na vida de José.
C. Deus recompensa a fidelidade. A fidelidade de José ocasionou em que os planos de Deus na vida do seu servo viessem a se cumprir no tempo certo. Mesmo sendo injustiçado, assediado, maltratado e preso, José não perdeu a esperança de que Deus poderia mudar o quadro da situação a seu favor. Os primeiros reveses que enfrentou quando foi vendido pelos seus próprios irmãos eram apenas Deus o preparando para as adversidades que viriam antes de José ascender ao trono e se tornar governador geral do Egito. Deus recompensou a fidelidade de José (cf. Gn 45.7,8).
Aproveite a ocasião e distribua uma folha de papel A4 para a turma. Pergunte aos seus alunos que características eles notaram em José que mais chamou a atenção. Peça que eles anotem na parte superior da folha e façam um desenho representando a característica.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Jacó, o Homem que teve um Encontro com Deus - Juniores.

Lição 4 - Jacó, o homem que teve um encontro com Deus

 3º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Gênesis 25.24-34; 27; 28.10-19.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos conhecerão mais um pouco da história de um homem que teve um encontro com Deus. Seu nome era Jacó, filho de Isaque e neto de Abraão. Depois de cometer alguns erros que marcaram sua vida, Jacó teve um encontro com Deus e desde então precisava consertar o passado. A lição de hoje ensinará que há erros que devem ser evitados, pois poderão trazer graves consequências para o resto da vida.
Jacó tinha um irmão gêmeo chamado Esaú e os dois cresceram juntos, mas eram bem diferentes um do outro. A história desse homem de Deus já se inicia marcada pelo seu nascimento, pois quando saia do ventre de sua mãe, diz a Bíblia que ele segurava o calcanhar de seu irmão Esaú (cf. Gn 25.24-26). Este episódio resultou para que ele recebesse o nome de Jacó, que significa “suplantador”. Mas a história de Jacó não para por aí, ele enganou seu irmão e seu pai com a ajuda de sua mãe, fazendo-se passar por seu irmão para receber a bênção de Isaque, o que resultou no ódio em família. Esse e outros erros cometidos por Jacó nos fazem pensar que o homem sem Deus não tem direção. Talvez se ele tivesse observado a lei de Deus e qual o propósito do Senhor para a sua vida, muitos erros poderiam ter sido evitados. Mas foi no meio do caos que ele teve um encontro com Deus.
Após este episodio, Jacó se retirou para a casa de Labão, seu tio. Fugitivo e solitário pelo deserto, Jacó deitou-se para dormir e teve a visão de uma escada que tocava o céu, os anjos de Deus subiam e desciam sobre ela. De repente, Jacó ouve a voz do próprio Deus fazendo-lhe a promessa de que aquela terra pertenceria à sua descendência como havia prometido a Abraão, seu avô (Gn 27.43; 28.10-17). Mas Deus ainda precisava trabalhar no caráter de Jacó, então ele teve que suportar ser enganado por Labão. O suplantador agora seria suplantado para aprender que somente a verdade deve prevalecer!
Em todas essas ocasiões, Deus não abandonou Jacó e ensinou que ele poderia ser diferente. Foi então que chegou o tempo de Deus na vida de Jacó, era o tempo de voltar para a casa de seu pai e reencontrar seu irmão Esaú. A disposição de Jacó em obedecer à voz de Deus resultou em bênção para sua vida, pois foi no caminho da obediência que ele teve um encontro maravilhoso com Deus. Quando atravessava o vau de Jaboque com a sua família, Jacó ficou para trás e contemplou um varão que lutou com ele. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, pp. 84,85) discorre deste episódio:
O varão que ‘lutou’ com Jacó era provavelmente o ‘anjo do Senhor’ (cf. 16.7; 21.17; 22.11; 31.11; Os 12.4), o qual é frequentemente identificado com o próprio Deus (cf. vv, 28,30; Jz 6.12-14,22; ver Êx 3.2 nota). Enquanto Jacó lutava desesperadamente com Deus para obter a bênção prometida, Deus o deixou prevalecer (v. 28), porém feriu a coxa de Jacó (v. 25), como lembrança de que este não devia doravante andar na sua própria força, mas, confiar inteiramente em Deus e andar na dependência dEle (vv. 30-32).
O nome de Jacó, que dava a entender um defraudador astucioso, agora foi mudado para ‘Israel’, que significa ‘aquele que luta com Deus’. Os seguidores de Cristo, às vezes, são chamados o ‘Israel de Deus’ (Gl 6.16) — isto é, aqueles que lutam com Deus. Deus não quer que seu povo seja inerte, mas que o busque com zelo a fim de receber suas bênçãos e sua graça (Mt 5.6; 6.33; 7.7,8; 11.12; Lc 1.5-10).
A história de Jacó nunca mais foi a mesma após encontra-se com Deus. Assim acontece na vida daqueles que têm um encontro com Jesus, pois a presença de Deus marca a pessoa para que ela não seja mais a mesma. Em 2 Co 5.17, Paulo afirma que “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”. Quem serve a Cristo não pratica mais a mentira, não toma o que não lhe pertence e não tira vantagem sobre o próximo como fazia Jacó antes de se tornar Israel. Mas depois que encontrou-se com Deus, Jacó se tornou uma nova pessoa.
Convide seus alunos para um período de oração, forme um círculo de mãos dadas e peça ao Senhor que proporcione a cada um deles um encontro com Deus, uma mudança interior para que cresçam no caminho do Senhor e tenham um coração transformado. Reserve um período ao final da aula para realizar a oração.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - Jesus e a Mulher Samaritana - Pré Adolescentes.

Lição 5 - Jesus e a Mulher Samaritana

 3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 4.7-30.
Olá prezado(a) professor(a),
A lição desta semana aborda o encontro de Jesus com a mulher samaritana junto ao poço de Jacó. Esse encontro é um dos mais marcantes da história bíblica tendo em vista que revela verdades importantes para o crescimento espiritual dos discípulos de Jesus. A mulher samaritana encontra em Jesus a revelação correta de Deus, completamente diferente daquela que havia aprendido desde a infância. De igual modo, há verdades que precisamos conhecer acerca de Deus que somente fazer parte de uma instituição religiosa não será suficiente para compreendermos. A mulher da história provou de uma água espiritual que transformou a sua vida e lhe concedeu ousadia para anunciar em Samaria que o Messias estava entre eles. A água que ela provou supriu completamente o vazio da sua alma.
1. Deus procura uma adoração verdadeira e honesta. A primeira verdade que podemos aprender com a história da mulher samaritana diz respeito ao entendimento que ela tinha sobre o Messias. Culturalmente, a versão samaritana considerava que o lugar exato onde deveriam adorar a Deus era no monte. Os judeus não falavam com os samaritanos porque estes eram descendentes de uma miscigenação entre israelitas e assírios, consequente da ocupação do território no ano 722 a.C., uma mistura que, originalmente, era reprovada por Deus (cf. Êx 34.10-16). Por esse motivo, os samaritanos eram tão rejeitados, pois não eram considerados descendentes puros da nação de Israel. Entretanto, Jesus esclarece à mulher samaritana que o verdadeiro adorador não considera o monte ou mesmo o templo como local delimitado para adoração, pois os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Jesus revela a verdadeira natureza da adoração: “em espírito e em verdade” (cf. Jo 4.24).
Aquela mulher aprendeu que, de fato, adorar a Deus não se resumia ao que ela havia aprendido. A adoração sincera não pode ser imposta ou delimitada por um espaço geográfico, tendo em vista que o aspecto externo de uma adoração não necessariamente reflete o que está acontecendo no interior da pessoa (cf. Is 29.13). Finalmente, Jesus se revela à mulher samaritana como o Messias Prometido. Ela ficou maravilhada com as verdades que ouviu e foi contar na cidade o ocorrido.
2. Uma experiência sobrenatural com o Espírito Santo. Outra verdade que aprendemos com este episódio diz respeito à compreensão equivocada da forma como Deus se manifesta ao ser humano. A delimitação do local de adoração não somente revela o simplismo de achar que adorar a Deus se restringe a um local específico, mas também demonstra que o relacionamento com Deus está restrito a poucos momentos de reunião religiosa. No entanto, Jesus ratifica que a comunhão com Deus é algo que faz parte do próprio estilo de vida da pessoa. Conseguintemente, a adoração excede os momentos de cultos dos templos. A verdadeira adoração encontra-se no espírito de um coração manso e de uma vida dedicada a cumprir com alegria os mandamentos do Senhor (cf. v. 23). A obediência é a melhor oferta que podemos dar a Deus e agradá-lo (cf. Mt 23.23).
3. Um anseio por compartilhar da água do Espírito. Depois daquele encontro, algo diferente aconteceu na vida da mulher samaritana. Ela não dependia mais de se orgulhar do poço onde Jacó havia bebido como uma referência religiosa de adoração, não precisava considerar o monte como a única forma de expressar sua gratidão a Deus. A partir de agora, sua própria vida era o altar de adoração, a água que ela havia provado naqueles poucos instantes de diálogo com Jesus fez brotar em seu interior uma fonte que jorrava para a vida eterna. Deus estava com ela e a sede da sua alma fora saciada. De agora em diante o seu anseio era compartilhar da mesma água com os demais moradores da região onde morava. O que ocorreu na vida da mulher samaritana resultou em bênçãos para outras pessoas. Deus deseja nos encher com seu Espírito para que possamos compartilhar da “água da vida” com os demais que se encontram sedentos e sem salvação.
Converse com seus alunos e pergunte se já experimentaram de um momento de profunda comunhão com Deus. Explique que a partir de agora eles deverão orar para receberem o batismo com o Espírito Santo. Mostre que esta experiência é fundamental para que sejam cheios do Espírito Santo e possam testemunhar as verdades do evangelho a todos os que estão à sua volta, seus familiares, vizinhos e amigos.
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 3º Trimestre 2018 - Jesus e Nicodemos - Pré Adolescentes.

Lição 4 - Jesus e Nicodemos

3º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: João 3.1-7,16-18.
Olá prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão sobre um encontro muito especial registrado no evangelho de João. Nicodemos foi encontra-se com Jesus à noite quando todos já estavam dormindo, pois temia ser visto por seus companheiros do Sinédrio. O Sinédrio era um conselho formado apenas por homens judeus que conheciam muito bem a Lei de Moisés e exerciam forte influência no Templo. Desse encontro podemos aprender várias lições que são de muita valia e que revelam a natureza da nova vida debaixo da graça.
Depois de elogiar o Mestre e demonstrar profunda admiração pelos seus ensinamentos, Nicodemos fica fascinado ao saber a respeito do “novo nascimento”. Como poderia um homem depois de velho tornar ao ventre de sua mãe e nascer novamente? Mas Jesus pacientemente explica a Nicodemos que quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus (Jo 3.5). O novo nascimento é resultado da ação do Espírito Santo na vida de quem se abre para receber Jesus como Salvador e Senhor. A conversa continua e Nicodemos permanece resistente ao fato de que existe uma nova natureza gerada pelo Espírito. É por meio dessa nova natureza que Deus se identifica conosco e nos tornamos seus filhos por adoção (cf. Rm 8.14-16).
Na doutrina da salvação, o novo nascimento é sinônimo de regeneração. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1576):
(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por Deus e o Espírito Santo (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio Deus é outorgada ao crente (3.16; 2 Pe 1.4; 1 Jo 5.11), e este se torna um filho de Deus (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2 Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo Deus ‘em verdadeira justiça e santidade’ (Ef 4.24).
(2) A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1 Co 2.14).
(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (ver 1.12 nota).
(4) A regeneração envolve mudança da velha vida de pecado em numa nova vida de obediência a Jesus Cristo (2 Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36 nota; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a Deus e de seguir a direção do Espírito (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1 Jo 2.29), ama aos demais crentes (1 Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1 Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo (1 Jo 2.15,16).
Vale ressaltar que a transformação na vida daquele que recebe a ação do Espírito mediante o conhecimento da verdade se mostra através do Fruto do Espírito. É apropriado que os aspectos da natureza guiada pelo Espírito se revelem à medida que o crente se aproxima do exercício espiritual e das práticas de devoção pessoal como: oração, jejum, leitura e observação da Palavra de Deus. Tais práticas edificam a comunhão com Deus e fortalecem a maturidade cristã.
Com estas afirmativas é possível compreender que o relacionamento com Deus não pode se limitar a fazer parte de uma religião. Se assim fosse, Nicodemos teria uma profunda compreensão do que Jesus havia lhe falado, afinal de contas, ele era “mestre em Israel”. Entretanto, podemos aprender com o exemplo de Nicodemos que fazer parte da igreja não faz dos seus alunos servos de Deus. Aproveite a oportunidade e converse com eles sobre a satisfação de fazer parte da Igreja do Senhor. Explique o quanto é proveitoso estar na presença de Deus na fase em que eles estão vivendo. 
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 3º Trimestre 2018 - A Igreja no Tempo Antigo - Adolescentes.

Lição 5 – A Igreja no Tempo Antigo

 3º Trimestre de 2018
TEXTO BÍBLICO: Lucas 21.12-17.

OBJETIVOS:
Relatar as perseguições sofridas pela Igreja Primitiva;
Ensinar a diferença entre os Pais Apostólicos, Pais Dogmáticos e Pais Apologéticos;
Incentivar os alunos a suportarem as perseguições em nome de Cristo.
Olá Caro(a) Professor(a),
Na lição desta semana seus alunos conhecerão um pouco mais sobre a história da igreja. Um dos grandes desafios enfrentados pela igreja nos primeiros anos de existência foi a perseguição religiosa. Jesus anunciou aos seus discípulos quando ainda estava com eles neste mundo, que a Igreja passaria por momentos difíceis por causa da pregação do evangelho. Os discípulos deveriam estar preparados para lidar com a oposição e perseguições e, para isso, era necessário que estivessem cheios do Espírito Santo (cf. At 1.4,8).
Nos dias atuais, há países onde pregar a Palavra de Deus é um grande desafio e muitos cristãos ainda sofrem, outros até mesmo morrem pela causa do evangelho. De outro modo, há lugares onde há total liberdade religiosa, como é o caso do Brasil. Mas, infelizmente, o que deveria ser motivo de alegria e investimento na propagação do evangelho, tornou-se motivo para acomodação. Muitos já não veem a necessidade de pregar o evangelho, e por conta desse silêncio as heresias encontram espaço para levarem multidões a viver um evangelho falso e baseado na “teologia da prosperidade”. Entretanto, vejamos algumas recomendações de Cristo direcionadas aos seus discípulos no tocante ao sofrimento pelo evangelho:
A. A causa das perseguições. Jesus recomendou aos seus discípulos como deveriam reagir diante de algum sofrimento ou aflição por causa do evangelho. A primeira recomendação encontra-se no capítulo 37, versículo 13. Jesus explica a causa de tais perseguições acontecerem. Em primeiro lugar, a perseguição não é por nenhum motivo particular dos discípulos. Infelizmente, nos dias atuais, muitos pensam que sofrer perseguição consiste em passar por aflições e adversidades cotidianas que fazem parte das intempéries da vida. Por mais difíceis que sejam essas adversidades, estas ocorrem por motivos pessoais e em nada têm a ver com os sofrimentos e perseguições enfrentados pela igreja de Cristo nos primeiros dois séculos de existência. Enquanto os sofrimentos presentes são de ordem pessoal, aqueles eram integralmente por conta da fé em Jesus Cristo e muitos entregaram a própria vida para serem mortos pela causa do evangelho (cf. At 7.58—8.1-3).
B. Uma resposta direcionada pelo Espírito Santo. Jesus ensinou aos seus discípulos, especificamente nos versículos 14 e 15, que não seria necessário premeditar o que dizer quando fossem caluniados e acusados falsamente diante das autoridades. As palavras de sabedoria emanariam inspiradas da parte do Espírito Santo. Jesus ainda deixa bem claro que os perseguidores não poderiam resistir às palavras de sabedoria que certamente os convenceriam do erro. Isso aconteceu com o Senhor Jesus quando foi julgado pelos líderes judeus, mas infelizmente eles amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus e preferiram matar Jesus por inveja e receio de perderem o cargo instituído pelos romanos (cf. Jo 11.46-48; Mc 15.10).
C. Perseguição na família. Jesus anunciou também que os discípulos seriam entregues para serem mortos até mesmo por seus familiares (v. 16). Isso aconteceu e ainda acontece em alguns países, principalmente os que são de predominância mulçumana, onde parentes entregam à morte os próprios familiares por considerarem desobediência e blasfêmia ao islamismo quando alguém abandona a fé islã e volta-se para outra religião. Em outros países onde se tem liberdade religiosa ocorre também o preconceito quando um parente decide seguir Jesus. Muitos se tornam oponentes, alvos de chacota e passam a ser odiados por abandonarem as tradições familiares. Apesar de não ser uma perseguição nos mesmos moldes de outros países onde há a proibição em relação à pregação do evangelho, não deixa de ser desconfortável ter de enfrentar a rejeição e opressão dos próprios familiares.
D. Uma promessa de livramento. Apesar de toda dor e sofrimento, sejam estes de ordem física u emocional, Jesus prometeu livrar-nos dos homens maus. Isso não significava que a morte não poderia ocorrer, mas o cuidado de Deus em preservar seus servos para que tivessem condições de continuar pregando o evangelho seria notável. Isso aconteceu várias vezes com os apóstolos, inclusive com Paulo, em suas viagens missionárias. Entretanto, Deus prometeu livramento aos seus servos. Jesus disse aos seus discípulos: “não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (cf. Mt 10.28). Por mais preciosa que esta vida pareça a eternidade com Deus certamente é mais importante. A vida física pode até perecer, mas a vida eterna nunca perecerá porque nada poderá separar o crente fiel do amor de Deus (cf. Rm 8.35-39).
E. Na vossa paciência, possui a vossa alma. Esperar com paciência que todas as lutas e perseguições cheguem ao fim não é algo fácil. Quando se está vivendo a experiência do problema a angústia não nos deixa ter expectativa alguma. Mas a Palavra de Deus nos mostra que podemos nos gloriar nas tribulações, “sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado” (cf. Rm 5.3-5). Sentir alegria em meio aos caos exige da pessoa que passa pela dor, certa racionalidade e fé. Racionalidade para pensar que o caos que enfrenta pode ser administrado e fé para confiar que Deus não o deixará desamparado. Esse era o posicionamento dos apóstolos quando se deparavam com as lutas e perseguições por amor ao evangelho. Eles sabiam que a leve e momentânea tribulação não haveria de se comparar com o peso da glória que estava reservado (cf. 2 Co 4.16-18).
Inicie uma roda de conversa com seus alunos e pergunte se algum deles já enfrentou algum tipo de perseguição por ser servo de Deus. Em nossos dias o que tem sido alvo de preocupação em muitas escolas são o preconceito e o “bullying”. Pergunte se eles sabem o que significam estes termos e como lidam com essas situações entre os amigos. Explique que com a graça de Deus e o testemunho cristão é possível superar todas essas adversidades.
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.