quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Lição 13 - 3º Trimestre 2019 - Sou de Jesus - Berçário.

Lição 13 - Sou de Jesus 

3º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Compreender que fomos feitos por Deus, e que Ele nos ama do jeito que somos.
É hora do versículo: “[...] Ele nos fez e nós somos dEle [...]” (Sl 100.3).
Durante todo o trimestre os bebês aprenderam sobre Jesus. Nesta lição, as crianças irão compreender que fomos feitos por Deus, e que Ele nos ama do jeito que somos. Como Ele nos fez, nós somos dEle. O papai e a mamãe também são de Jesus. Ele nos ama e cuida sempre de nós.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem com giz de cera a imagem de Jesus com as crianças no colo. Ele nos ama tanto que nos carrega em seus braços para nos proteger e mostrar que não nos deixa sozinhos. 
jesus e ascriancas bercario licao13
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - Jesus é Poderoso - Berçário.

Lição 12 - Jesus é poderoso 

3º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Apresentar Jesus como o poderoso Filho de Deus, que faz maravilhas.
É hora do versículo: “[...] O Senhor é o Filho de Deus!” (Mt 14.33).
Nesta lição, as crianças irão reconhecer que Jesus é o poderoso Filho de Deus e faz maravilhas. Uma dessas maravilhas foi andar sobre as águas e não afundar. Pedro também andou sobre as águas mas não confiou totalmente e começou a afundar. Mas Jesus estava ali e nada de mal aconteceu com Pedro.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a água por onde Jesus caminha usando tinta guache. 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - Papai do Céu Promete um Filho ao seu Amigo - Maternal.

Lição 12 - Papai do Céu promete um filho ao seu amigo 

3º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Mostrar à criança que o que a torna aceitável a Deus é a sua fé nEle, e não o que faz para Ele. 
Para guardar no coração: “[...] Abrão creu em Deus, e por isso Deus o aceitou” (Rm 4.3).
Perfil da criança
“Além de bastante emotiva, a criança desta idade é sensível às emoções das outras pessoas com quem se relaciona. Tanto, que acaba copiando medos, gostos, preferências, etc. Professores e pais devem ter o cuidado de não influenciá-las para o mal; antes, devem procurar exercer boas influências e, com o seu exemplo, conduzir aos bons hábitos” (Marta Doreto). 
Palavra ao professor
“Sabemos que o preparo de uma aula para o maternal leva muito tempo. Às vezes, mais tempo que uma aula para adultos. Há tanto que se pintar, cortar, colar... Haja criatividade! A casa do professor transforma-se numa oficina e, não raro, a família acaba ajudando na confecção do material. E quando não se tem muito espaço em casa, as roupas e objetos pessoais vão cedendo lugar no armário às preciosas “tranqueiras” acumuladas ao longo dos trimestres. De vez em quando, a sua echarpe bonita vira o véu de Rebeca. Outras vezes, é a camisa de seu irmão, ou filho mais velho, que vira a túnica de José.
Valem a pena tanto gasto e trabalheira? Perguntamo-nos às vezes, cansados ou desanimados com a falta de reconhecimento daquelas pessoas que chamam o nosso ministério de “aulinha para as crianças”. Sim, é válido todo e qualquer esforço que contribua para a salvação destes pequeninos, de quem o Pai não quer que se perca nenhum. Parodiando o apóstolo Paulo em sua exortação aos coríntios, eu lhe diria: ‘Portanto, meus amados professores do maternal, sede firmes e constantes no pintar, cortar e colar, sempre abundantes no material visual, no ensinar e no orar por vossa classe, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor’” (Marta Doreto).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para que leiam (em uma bíblia infantil) a história de Abraão que se encontra em Gênesis 15.1-6. Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - Sai Água da Pedra para o Povo de Deus Beber - Jd. Infância.

Lição 12 - Sai Água da Pedra para o Povo de Deus Beber 

3º Trimestre de 2019

Objetivo: Os alunos deverão entender que foi Deus quem fez a água brotar da rocha; e saber que Deus é capaz de fazer o impossível pelos seus filhos. 
É hora do versículo: “[...] Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7.37).
Professor, nesta lição as crianças continuarão aprendendo que Deus estava  com o seu povo durante a caminhada no deserto, cuidando de cada detalhe. Seus alunos entenderão que foi Deus quem fez a água brotar da rocha; e saber que Deus é capaz de fazer o impossível pelos seus filhos. Na aula passada vimos que Deus enviou comida para seu povo faminto e agora eles não têm mais água. E agora, o que fazer? Deus manda Moisés tocar na rocha e dali jorra água para todo o povo, água limpa e fresca. 
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir e entregue para os alunos cobrirem o caminho correto que leva Moisés até a rocha de onde sairá água para matar a sede do povo. Reforce o ensino dizendo que o Papai do Céu é poderoso e pode até retirar água da pedra. 
labirinto licao12 jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - Um Lugar de Adoração no Deserto - Primários.

Lição 12 - Um Lugar de Adoração no Deserto 

3º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que a casa de Deus é um lugar especial.
Ponto Central: Eu amo estar na casa de Deus.
Memória em ação: “É melhor passar um dia no seu Templo do que mil dias em qualquer outro lugar...” (Sl 84.10).
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula vamos falar sobre a adoração do povo a Deus, mesmo no meio do deserto. Esta é uma analogia importante, tanto para as crianças, quanto para nós adultos, de que devemos adorar ao Senhor mesmo em meio aos desafios dos “desertos” que precisamos atravessar em nossas vidas. 
Toda travessia vem com inúmeras lições. Ao ponto de se fazer mais importante a jornada do que o destino. Afinal, que são as escolhas que se faz no caminho que determinam onde e como será sua linha de chegada. 
Você está satisfeita com o rumo que sua área profissional está tomando? E a ministerial? Familiar, afetiva, financeira, etc.? Em Cristo, há como corrigir qualquer rota – por mais complexa que pareça –, a fim de prosseguir debaixo da orientação e benção dEle.
Antes de explanar a lição, reúna-se com as crianças em círculo e pergunte o que acontece em suas vidas que as deixam tristes ou chateadas; que dificuldades enfrentam ou já enfrentaram. 
Ouça-as com muita atenção. Podem surgir relatos graves, que necessitem de intervenção e acompanhamento posterior. Lembrando que casos de violência, assédio ou qualquer tipo de abuso são além de pecado, CRIME, portanto, de incumbência da polícia. A Igreja e demais membros devem apoiar e cooperar com a família, porém, sem deixar de, da melhor maneira possível, denunciar e encaminhar tais casos às autoridades competentes.
Vá mediando e interagindo sobre os demais relatos e ao final explique que a vida é assim, às vezes passamos por coisas que gostamos muito e nos deixam felizes e as vezes por situações difíceis, que nos deixam tristes ou  aborrecidos. Mas o bom é saber que Deus está cuidando de nós em todos os momentos e mesmo nos de “deserto”, temos que adorá-lO!
Além dos demais recursos disponibilizados em sua revista, sugerimos aqui finalizar a lição novamente com um louvor bem animado sobre o tema. Pode ser aquele corinho infantil antigo “Tô balançando, mas não vou cair”. 
Enquanto cantam em ciranda, balance-os, conduzindo a roda hora para direita, hora para a esquerda; cantando hora bem lentamente, hora bem rapidamente, enquanto todos se movimentam no ritmo. Simbolizando os altos e baixos da vida, mas a fidelidade de Jesus em todos eles. As crianças vão adorar.
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - Jesus é Traído, Preso e Negado - Juniores.

Lição 12 - Jesus é traído, preso e negado - Mateus 26.26-75 

3º Trimestre de 2019
Prezado(a) Professor(a),
A lição de hoje narra um dos episódios mais delicados do ministério de Jesus: o momento em que Ele foi traído. É comum pensarmos de forma condenatória quando avaliamos a postura de Judas Iscariotes que mesmo depois de ter acompanhado o ministério de Cristo durante três anos, por fim, veio a traí-lo. De fato, é detestável saber que um homem que presenciou a bondade e os milagres operados por Jesus arriscasse tudo entregando o seu amigo para ser morto em troca de dinheiro. Entretanto, é importante ponderarmos que, de certa forma, todos abandonaram o Mestre naquele momento tão difícil. As palavras ditas por Jesus quando afirmou que aquele que compartilhava da refeição com Ele havia de traí-lo, não parece apontar unicamente para Judas, embora Jesus soubesse que este o havia de trair. Mas deixa em aberto que todos quantos ali estavam eram candidatos a cometer a atrocidade que somente Judas teve a coragem de fazer.
“O texto grego tem um particípio aoristo, ho embapsas. Ao invés de indicar um indivíduo em particular, a expressão em grego enfatiza que o traidor de Cristo seria alguém próximo, próximo o suficiente para compartilhar uma refeição. Isto é particularmente significativo na cultura oriental, onde a participação em uma refeição compartilhada implica tanto em intimidade quanto em obrigação mútua. A participação na comunidade cristã nos leva à proximidade de Cristo, mas a proximidade não é suficiente. É preciso haver também o comprometimento” (RICHARDS, O. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 83).
A amizade com Cristo não se constitui simplesmente pelo fato de fazer parte de uma igreja instituição. É importante que essa lição seja aplicada aos seus alunos desde cedo. Desfrutar de uma intimidade com Deus não é apenas estar na igreja, frequentar os cultos regularmente (embora seja importante para aprender a Palavra de Deus), frequentar os ensaios para cantar com os grupos musicais, etc. Seus alunos precisam aprender o que realmente significa ter intimidade com Deus. Uma vida de oração e reflexão nas Escrituras Sagradas deve ser acompanhada pela reflexão em relação ao comportamento que apresentamos como resposta ao que temos aprendido na presença do Senhor.
Tiago ensina em sua epístola que “aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que olha no espelho e vê como é. Dá uma olhada, depois vai embora e logo esquece a sua aparência” (Tg 1.23). Judas não desfrutou de uma intimidade com Jesus o suficiente para compreender que o reino que Cristo anunciava não pertencia a este mundo. Seus alunos somente compreenderão as virtudes do Reino de Deus se de fato tiverem um encontro com Jesus.
Portanto, é seu papel como professor da Escola Dominical apresentar as verdades do Reino, não apenas com palavras, mas, principalmente, com o seu próprio testemunho para que seus alunos aprendam que Deus leva muito a sério o relacionamento com Ele.
Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Sente-se em círculo com as crianças no chão. Providencie os cartões em E.V.A. e a canetinha. “Diga às crianças o quanto é bom ter amigos. Mas reforce a ideia de que existe alguém muito especial que deseja ser o nosso melhor Amigo. Em seguida peça que os alunos completem a seguinte frase: ‘O meu amigo Jesus é...’. À medida que forem falando, anote nos cartões formando pares, como em um jogo da memória. Exemplo: ‘O meu amigo Jesus é amoroso’. Depois deixe que as crianças brinquem com o jogo da memória que foi formado por elas. Enquanto brincam, reforce o ensino explicando que Jesus é Amigo de verdade. Ele nunca nos deixa ou decepciona. Conclua orando com os alunos. Agradeça a Jesus por seu amor e sua amizade” (BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 37.

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - O Rei dos Reis Voltará - Pré Adolescentes.

Lição 12 - O Rei dos Reis Voltará 

3º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Mateus 25.1-13; Atos 1.10,11.
Caro(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que Jesus Cristo, dentre os ofícios que possuía, recebeu também o título de Rei dos reis, embora não tenha sido recebido pelos da sua nação como tal. Ainda assim, Jesus prometeu voltar para reencontrar os seus discípulos, mas agora não será mais como o Servo sofredor, profetizado por Isaías 53, e sim como Rei e Senhor.
O primeiro aspecto a destacar é o fato de Jesus ter sido rejeitado por aqueles que pertenciam à sua nação. O apóstolo João narra que Ele veio para os que eram do seu povo, mas estes não o receberam (cf. Jo 1.11). Antes, o rejeitaram, o açoitaram e o crucificaram como um malfeitor. Isso ocorreu porque Israel esperava (e ainda espera) um Messias semelhante a Davi, um líder com influências militar, política e religiosa. 
Infelizmente, pela dureza de coração dos líderes religiosos, eles não compreenderam o que havia sido predito pelos profetas que o Messias viria de forma simples, montado em um jumentinho, ao encontro do povo para lhes anunciar as verdades do Reino e lhes mostrar o caminho correto a seguir (cf. Zc 9.9). E, de fato, Jesus cumpriu com a sua missão, porém sofreu a reprovação daqueles que não entendiam as verdades do Reino de Deus.        
Lucas descreve ainda o momento da ascensão de Cristo quando a nuvem de glória o encobre e os anjos confirmam que da mesma maneira como os discípulos avistaram Jesus subir ao céu, assim também Ele voltará (cf. At 1.10,11). 
“A nuvem luminosa pressagia a maneira na qual Jesus voltará — numa nuvem de glória. De fato, os dois anjos que aparecem na ascensão declaram que Jesus voltará como os discípulos o viram ir para o céu — visível, corporal e pessoalmente (At 1.11). O enfoque está na maneira da volta e não no tempo. Hoje Cristo está entronizado no céu como Rei, sentado à mão direita de Deus. E levado à presença de Deus, Ele completou sua jornada e deu o passo final para sua exaltação na glória. O Cristo, nascido de mulher, que vivia uma vida humana e morreu na cruz, agora está sentado à mão direita de Deus. No rio Jordão, o Espírito Santo tinha descido sobre Cristo e tornado-o Profeta, Sacerdote e Rei ungido (Lc 3.21,22). Jesus cumpre o seu ofício real na ascensão. Como Rei, Ele derramará o Espírito Santo prometido e no fim voltará outra vez” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 627-28).
Aproveite a oportunidade para refletir com seus alunos de que forma eles devem se preparar para a Volta de Cristo. Reforce que a Bíblia ensina que devemos estar vigilantes quanto ao retorno de Cristo para buscar a sua igreja. Ele virá num abrir e piscar de olhos para buscar a sua igreja. Converse com os pré-adolescentes sobre este episódio que marcará a humanidade. Para aqueles que não creem no evangelho será uma loucura, mas para os que conhecem as Sagradas Escrituras será o momento crucial que finalizará o tempo da igreja neste mundo. Abra espaço para perguntas e procure esclarecer seus alunos, à medida do possível, a respeito dessas verdades.   

sábado, 21 de setembro de 2019

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - Sociedade e Meio Ambiente - Adolescentes.

Lição 12 - Sociedade e Meio Ambiente 

3º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO
A DEVASTAÇÃO DO PLANETA
A QUESTÃO DO LIXO
AMIGO DE DEUS E DA NATUREZA
OBJETIVOSConscientizá-los da degradação ambiental que o planeta vem sofrendo.
Mostrar o cuidado de Deus com o ambiente já no Antigo Testamento.
Discutir sobre a questão do lixo no meio ambiente.
Prezado professor, prezada professora, a aula desta semana versará sobre um tema importante nos dias atuais: Sociedade e Meio Ambiente. Há um tópico na presente lição que é importante você ter uma informação básica e técnica para aplicar com maior eficiência o conteúdo, trata-se do tópico “A questão do lixo”. Para isso, disponibilizamos um artigo hospedado no site Portal da Educação. Boa aula!
“Meio Ambiente: Lixo e Educação Ambiental
Para uma melhor preservação do meio ambiente, é muito importante que se tenha conhecimento e informações a respeito dos tipos de lixo produzido e também dos diferentes materiais componentes dos resíduos. 
Primeiramente, o lixo é dividido em orgânico e inorgânico (algumas vezes se utiliza lixo úmido e lixo seco), que são os lixos provenientes de algum animal ou planta, e os demais tipos de lixo que não possuem nenhuma relação com isso.
Dividem-se também os resíduos como: 
Lixo Doméstico: É o lixo produzido nas residências e que normalmente é constituído de restos de alimentos (lixo orgânico), plásticos e papéis em geral.
Lixo Comercial: Gerado pelo setor do comércio, normalmente é composto de plásticos, papelões e papéis em geral.
Lixo Industrial: Proveniente das indústrias, o lixo industrial pode conter muitos materiais distintos, podendo ser desde couro, tecido, madeira, até mesmo metais.
Lixo Hospitalar: O lixo hospitalar pode ser muito contaminante e deve ser entregue a um destino especifico, pois normalmente contem seringas já utilizadas, frascos de remédios e ataduras de ferimentos.
Para uma boa educação ambiental, é muito importante saber os tipos de materiais encontrado nos lixos e também saber como destiná-los corretamente, facilitando assim, a coleta dos resíduos e até mesmo uma possível reutilização dos produtos, preservando ainda mais o meio ambiente.”
Texto extraído do Portal Educação, disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/meio-ambiente-lixo-e-educacao-ambiental/50989> Acesso em 15 de Set. de 2017.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD 

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - Ética Cristã na Vida Escolar - Juvenis.

Lição 12 - Ética Cristã na Vida Escolar 

3º Trimestre de 2019
“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não nadará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12).
OBJETIVOS
Apresentar os sentidos da palavra “mundo”;
Mostrar que não podemos viver fora do mundo;
Conscientizar sobre a importância da honestidade intelectual.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. QUE MUNDO É ESTE?
2. VIVENDO NUM CONTEXTO DIFERENTE
3. COMO POSSO SER LUZ DO MUNDO NA ESCOLA
4. HONESTIDADE INTELECTUAL
Querido (a) professor (a), um dos locais em que seus juvenis passam mais tempo certamente é no ambiente acadêmico – quer seja na escola, cursos ou mesmo para alguns na universidade. 
Junto à formação intelectual e/ou profissional, uma série de outros aprendizados, dilemas, desafios e situações diversas também podem formá-los no âmbito pessoal: o caráter na conduta diária, a forma de ser, pensar, agir, se relacionar com os demais, etc. Pensando nisto, sua revista de Escola Dominical também separou uma lição inteira para abordar o assunto da ética cristã na vida escolar.
Na próxima aula procure estar mais atenta aos relatos de seus alunos, a fim de conhecer mais a fundo suas rotinas, questionamentos e lutas diárias no meio estudantil ao qual estão inseridos. Como sempre lembramos neste espaço, ensinar/educar é bem mais do que apenas falar. Trata-se também de ouvir, se dispor, participar, ser exemplo... 
Além de todo conteúdo programático disponível em sua revista, a fim de lhe proporcionar mais um subsídio, disponibilizamos abaixo um artigo sobre o tema de autoria de um dos nossos comentaristas das Lições Bíblicas, que é mestre em teologia, professor universitário de Ética (dentre outras disciplinas) e autor do livro “O Cristão e a Universidade”, publicado pela CPAD: Valmir Nascimento.
Universidade: ambiente de desafios
O ambiente universitário sempre foi desafiador ao cristão. Ocorre que a própria vida cristã é por si mesma um enorme desafio. A questão é que a universidade possui a agravante de expor educacionalmente os crentes aos ensinamentos de [alguns] pensadores e filósofos ateus, agnósticos ou céticos que formularam críticas ferrenhas contra Deus e a Igreja, como é o caso de Voltaire, Nietzche, Bertrand Russel, David Hume, Michel Foucault e outros.
Como observou Phillip E. Johnson no prefácio do livro Verdade Absoluta (Nancy Pearcey, CPAD, p. 12), “cedo ou tarde o jovem descobrirá que os professores da faculdade (às vezes, até professores cristãos) agem conforme a suposição implícita de que as crenças religiosas são o tipo de coisa que se espera que a pessoa deixe de lado quando se dá conta de como o mundo de fato funciona; e que, em geral, é louvável ´crescer´ afastando-se gradualmente dessas crenças como parte do processo natural de amadurecimento”.
Além disso, o mundo acadêmico potencializa o risco do abandono da fé em virtude da nova percepção de vida que o jovem geralmente possui no período em que cursa o nível superior, que coincide com uma fase de busca de maior liberdade, independência e tentativa de rompimento com os paradigmas anteriormente vivenciados, principalmente a religião.
Não bastassem tais fatores, é possível mencionar ainda a influência negativa exercida pelas más associações (Sl. 1), resultado da amizade com pessoas destituídas de propósito e perspectiva de vida, os quais estão mais preocupados em “curtir” a vida por meio da sexualidade hedonista, consumo de álcool e drogas, ao invés de se dedicarem aos estudos.
A importância do estudo universitário
Apesar de indicadores nocivos à vida cristã no ambiente universitário, levando muitos jovens a se desviarem, a inserção do cristão no mundo acadêmico continua sendo algo vital. Isso porque, exatamente dos bancos das universidades estão saindo os líderes que irão influenciar culturas e ditar o(s) caminho(s) da política e da educação. Nesse sentido, se negligenciarmos o ensino de nível superior por causa do ataque à fé cristã, estaremos também negligenciando a necessidade de influenciar a cultura, a política e a educação por meio do evangelho de Cristo.
Parafraseando James Dobson, citado no livro As portas do inferno não prevalecerão (CPAD, p. 183) é possível dizer que: As crianças (e os jovens) são o prêmio aos vencedores da guerra social. Aqueles que controlam o que é ensinado aos jovens e o que eles vivenciam – o que vêem, ouvem, pensam e acreditam – determinarão os rumos do futuro da nação. Sob esta influência, o sistema de valores predominante de toda uma cultura pode ser redirecionado em uma geração, ou certamente em duas, por aqueles que têm acesso ilimitado aos jovens.
Preparando os jovens cristãos
Cientes desse cenário, ao invés de a igreja desestimular a ida dos cristãos para a universidade, precisa quebrar a velha e ultrapassada dicotomia entre fé e educação superior, preparando os cristãos a testificar sobre o Reino naquele ambiente. E felizmente isso tem sido cada vez mais frequente, com o surgimento de instituições que visam ajudar o cristão a viver a fé dentro do campus, como por exemplo a ABU – Aliança Bíblica Universitária e a Agência Pés-Formosos.
A preparação a que me refiro pode se dar em dois aspectos:
Primeiro, em relação ao ataque contra Deus e o cristianismo, o preparo precisa ser intelectual. Os jovens precisam receber educação cristã de qualidade, especialmente apologética, com vistas a rebater os argumentos que lhes são apresentados. Como bem escreveu Nancy Pearcey, “a apologética básica tornou-se habilidade crucial para a simples sobrevivência. (…) A tragédia é representada inúmeras vezes quando os adolescentes cristãos arrumam as malas, despedem-se dos pais e vão para universidades seculares, apenas para perder a fé antes de se formarem, tornando-se presas das mais recentes novidades intelectuais” (Verdade Absoluta, CPAD), p. 142).
Segundo, no que se refere à identidade do cristão, a preparação é eminentemente espiritual. O testemunho do jovem crente dentro da universidade decorre da sua comunhão com o Senhor, baseado em uma vida de entrega devocional irrestrita. Nesse caso, a espiritualidade vivenciada apta a produzir frutos não se contenta com o simples nominalismo, antes, deve estar consubstanciada em um compromisso verdadeiro de uma vida de dependência ao Senhor, oração e leitura da Bíblia. Nesse sentido, fazendo outra paráfrase, agora das palavras de Jesus, baseado em tudo o que já foi dito. Não peçamos para que Deus tire os jovens cristãos do campus (mundo), mas que os livre do mal (Jo. 17.15).
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - A Impiedade Decorrente dos Falsos Ensinos - Jovens.

Lição 12 - A Impiedade Decorrente dos Falsos Ensinos 

3º Trimestre de 2019
Introdução
I - Os ímpios e suas depravações;
II – Comportamentos decorrentes dos falsos ensinos;
III – O perigo da apostasia.
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Explicar sobre o ímpio e suas depravações;
Conhecer os comportamentos decorrentes dos falsos ensinos;
Conscientizar sobre o perigo da apostasia. 
Palavras-chave: Esperança, alegria, crescimento e firmeza.
Após falar sobre os falsos mestres e sobre o juízo que viria sobre eles, Pedro prossegue descrevendo o perfil daqueles que estão destinados ao juízo divino. Embora o apóstolo ainda tenha em mente os impostores da fé, a sua denúncia descreve de maneira enérgica o retrato do homem ímpio e sua apostasia. Como veremos, a rejeição a Deus e aos princípios éticos contidos em sua Palavra conduz o homem para um estilo de vida degradante e altamente nocivo para ele e para toda a sociedade. Por essa razão, o abandono dos valores judaico-cristãos tem levado a cultura ocidental a uma verdadeira destruição, por meio do incentivo ao egocentrismo, hedonismo, liberação sexual e outros comportamentos prejudiciais. 
Os Ímpios e suas Depravações (2.10,11)
Com tenacidade e coragem, Pedro passa a descrever as características ímpias dos falsos mestres, os quais estão destinados ao Dia do Juízo.
Em primeiro lugar, eles andam em concupiscências de imundícia (ARC), ou segundo imundas paixões (ARA). Em virtude da condição caída do homem, todos nós possuímos a propensão de seguir o desejo da carne. No caso dos ímpios, Pedro deixa transparecer que não se tratava de uma falha moral isolada, mas uma prática contínua e deliberada, visto que a expressão “andam” denota uma prática voluntária e constante. 
Nesta condição, a pessoa se entrega a uma vida sexual desregrada, apresentando o seu corpo como instrumento de iniquidade (Rm 6.13; Rm 1.18-32). As duras palavras proferidas por Pedro e por Judas evidenciam que naquele contexto os falsos mestres incentivavam a promiscuidade e as práticas sexuais pervertidas, dizendo se tratar de rituais sagrados. Essa conduta se parecia bastante com aquilo que acontecia com os falsos deuses do Antigo Testamento, que conduziam o povo à imoralidade e prostituição.
A falsa doutrina leva o homem à depravação moral. Nas palavras de Matthew Henry: “Opiniões nocivas são com frequência acompanhadas de práticas nocivas; e os que são a favor de propagar o erro são a favor de refinar a maldade” i. Assim como as ideias têm consequências, os falsos ensinamentos religiosos também. 
Em segundo lugar, os falsos mestres menosprezam as autoridades. Enquanto os crentes são ensinados a serem obedientes e respeitosos com os ocupantes do poder governamental, familiar ou eclesiástico, os ímpios são insubordinados e rebeldes, agindo com desprezo às dominações. Elas não sentem nenhum temor e respeito diante daqueles que se encontram numa posição superior, nem mesmo quando se trata de assuntos divinos ii.
No verso 10, Pedro pode estar se referindo ao desprezo dos ímpios aos líderes da igreja ou até mesmo aos poderes angelicais do mundo espiritual. Em todo o caso, essa atitude expressa uma insubmissão típica de uma rebelião moral do homem em face das autoridades estabelecidas por Deus. Segundo Michael Green, é da natureza dos falsos mestres agir desta maneira. Eles são dominados pela vontade própria, pois “em última análise o próprio-eu é tudo quanto lhe importa. O inferno dele é isto: que seu mundo vai-se encolhendo, até que a única coisa que lhe sobra é o próprio-eu que ele mesmo corrompeu” iii.
Em terceiro lugar, os falsos mestres também são atrevidos e difamadores. O homem ímpio, dominado pelo pecado, é petulante, prepotente e orgulhoso. 
A interpretação de que a passagem esteja se referido aos seres espirituais, ganha força com o verso 11 (ver também Jd v.9), quando Pedro emprega uma espécie de comparação: “enquanto os anjos, sendo maiores em força e poder, não pronunciam contra eles juízo blasfemo diante do Senhor”. Craig Keener registra que diversos textos judaicos mencionam indivíduos que dirigiam insultos às estrelas do céu e xingavam Satanás ou os demônios iv
Nesse entendimento, Roger Stronstad sustenta que Pedro está contrastando os homens atrevidos e obstinados com os anjos, considerados por ele como “maiores em força e poder”, os quais não ousaram fazer acusações contra seres celestiais na presença do Senhor. Basta nos lembrarmos, afirma Stronstad, dos pregadores que “sapateiam na cabeça do Diabo” ou discutem com este em frente às câmeras, para perceber que isso também acontece hoje em dia” v.
Comportamentos Decorrentes dos Falsos Ensinos
Irracionalidade animal (2.12)
No verso 12 Pedro prossegue dizendo que os falsos mestres são “como animais irracionais, feitos para serem presos e mortos”. Noutras palavras, eles são como bestas selvagens que seguem o seu próprio instinto. A denúncia do apóstolo é forte, demonstrando a natureza imoral dos ímpios. Apesar de se dizerem portadoras de um tipo especial de conhecimento, tais pessoas vivem na completa ignorância, dominadas pelos seus próprios impulsos.
A afirmação de Pedro claramente expõe o hedonismo praticado e ensinado pelos mestres da impiedade. Enquanto os cristãos são admoestados a experimentarem o sofrimento com sabedoria, dentro do bom propósito de Deus, conforme vimos na primeira epístola petrina, os hedonistas sustentam que a coisa mais importante da vida é a conquista do prazer e a fuga ao sofrimento. O hedonista não é dirigido por aquilo que é correto, mas por aquilo que lhe trará prazer.
Segundo Myer Pearlman, é sobre essa teoria que se baseia o ensino moderno de “auto-expressão”. Em linguagem técnica, o homem deve “libertar suas inibições”, em linguagem simples “ceder à tentação porque reprimi-la é prejudicial à saúde”. Naturalmente, isso muitas vezes representa um intento para justificar a imoralidade. Mas esses mesmos teóricos não concordariam em que a pessoa desse liberdade às suas inibições de ira, ódio criminoso, inveja, embriaguez ou alguma outra tendência similar” vi. Segundo Pearlman, “no fundo dessa teoria está o desejo de diminuir a gravidade do pecado, e ofuscar a linha divisória entre o bem e o mal, o certo e o errado. Representa uma variação moderna da mentira antiga: “Certamente não morrerás”. E muitos descendentes de Adão têm engolido a amarga pílula do pecado, adoçada com a suposta suavizante segurança: “Isto não fará dano algum.”vii 
Não bastasse a luta interna contra o desejo da carne, o mundo caído também tenta nos convencer que seguir tais desejos é a melhor coisa a se fazer. Filmes que valorizam as relações sexuais irresponsáveis, novelas que defendem a promiscuidade sexual e propagandas vulgares de mulheres seminuas o provam isso. Nas palavras de C. S. Lewis: “Os demônios que nos tentam e a propaganda a favor da luxúria associam-se para nos fazer sentir que os desejos aos quais resistimos são tão naturais, saudáveis e razoáveis que essa resistência é quase uma perversidade e anomalia. Cartaz após cartaz, filme após filme, romance após romance associam a ideia da libertinagem sexual com as ideias de saúde, normalidade, juventude, franqueza e bom humor”. Contudo, diz Lewis: “Essa associação é uma mentira” viii.
É certo dizer que Deus dotou o ser humano com vários instintos capazes de habilitá-lo para a vida terrena, a exemplo dos instintos de auto-preservação, aquisição, alimentação, reprodução e domínio. Todavia, apesar de Deus ter concedido tais instintos ao homem, não quer isso dizer que o homem deva ser governado por tais impulsos, como se fossemos reféns de nossos próprios desejos. E é exatamente aqui que entra a consciência moral implantada por Deus em cada pessoa, com o senso do certo e do errado. Enquanto os animais vivem pelo instinto, os seres humanos criados à imagem de Deus devem seguir a consciência moral, em sintonia com a vontade do Senhor.
Portanto, ao comparar os falsos mestres aos animais irracionais, Pedro tinha em mente o comportamento hedonista e pervertido demonstrado por eles. Mathew Henry diz que “os homens, sob o poder do pecado, estão tão distantes de observar a revelação divina que não exercitam a razão, muito menos agem de acordo com ela” ix. Segundo Henry, “animais irracionais seguem o instinto dos seus apetites sensuais, e o homem pecaminoso segue a inclinação da sua mente carnal; eles se negam a usar a compreensão e a razão que Deus lhes deu, e assim são ignorantes do que podem e devem fazer” x.
Pedro ressalta que eles foram “feitos para serem presos e mortos”. De acordo com Kistemaker, Pedro usa essa ilustração para deixar evidenciar que o ser humano não nasceu para ser capturado e morto, mas para viver em liberdade e no conhecimento espiritual, na dependência total de Deus xi. Mas, ao viverem segundo seus instintos, afastados de Deus, eles hão de perecer.
Hedonismo (2.13,14)
Pedro diz que tais pessoas receberão o galardão da justiça, significando que serão pagos com o mal pelo mal que fizeram. Temos aqui a aplicação da lei da semeadura: “o homem colhe aquilo que semeia” (G1 6.7), de sorte que os falsos mestres receberão o salário de suas más condutas. E o resultado do pecado é a morte.
Tais condutas são exemplificadas logo em seguida: “... pois que tais homens têm prazer nos deleites cotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco” (v.13). Pedro está denunciando que a devassidão era tamanha que os homens se entregavam à luxúria carnal em pleno dia. Eles gostam de farras extravagantes. 
É preciso concordar com Warren Wirsbe quando afirma que “os apostatas regalam-se com essa vida de luxo à custa dos que os sustentam (2 Pe 2:3)” xii. Em nossa sociedade, diz Wirsbe, “há quem peça fundos para seus "ministérios" e, ao mesmo tempo, viva em mansões, dirija carros de luxo e vista roupas caras. Quando lembramos que Jesus se fez pobre a fim de nos tornar ricos, esse estilo de vida extravagante parece destoar completamente do cristianismo do Novo Testamento”.xiii 
A igreja deve estar alerta quanto a esses falsos mestres e pseudo-pregadores, que vilipendiam a igreja, vivem às custas da fé alheia e se regalam com as ofertas suadas dos irmãos. Pedro diz que eles têm "olhos cheios de adultério e não cessando de pecar, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza" (v.14). Primeiro, os falsos mestres não podiam ver uma mulher sem que a pudessem desejar, com interesses adúlteros. Segundo, eram movidos pela avareza, o desejo de possuir. Eles são ambiciosos.
O que fica clara na advertência de Pedro é que tais pessoas se introduziam na comunidade cristã com o objetivo de perverter a fé dos crentes. Pedro está dizendo para ficarmos com os olhos abertos para tais personagens.
Apostasia e sincretismo religioso (2.15,16)
Como exemplo do desvio do caminho da verdade, Pedro traz à memória o profeta Balaão, o controverso mensageiro do Antigo Testamento (Nm 22-26). Apesar de ter aparentemente resistido à proposta de Balaque de amaldiçoar Israel, seu coração ambicionava a recompensa prometida pelo rei moabita. Atribui-se a ele o fato dos israelitas terem sido seduzidos a adorar Baal e levados a se prostituírem com as mulheres moabitas (Nm 25; Jd v.11; Ap 2.14). Tornou-se, assim, um péssimo exemplo de apostasia e sincretismo religioso, que tenta misturar a fé cristã com outras religiões. 
A tentativa de conciliar diferentes dogmas religiosos é uma marca da presente era, sob o falso argumento de que as várias religiões do mundo são nada mais que aspectos diferentes de uma mesma divindade. Esse argumento tem tirado muitos cristãos do caminho da verdade. Embora seja nosso dever respeitar as outras religiões, conferindo-lhes a mesma liberdade, não é possível conciliar as doutrinas cristãs com outros dogmas que confrontam diretamente a verdade das Escrituras. Segundo a Bíblia, só existe um caminho que conduz o homem a Deus: Jesus Cristo. 
Libertinagem (2.17-19)
O apóstolo afirma que os falsos mestres “são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva” (v.17). Noutras palavras, eles não têm nenhum valor, nenhum alvo e nenhum futuro xiv.
Qual a isca que eles usavam para atrair os incautos? Eles usavam suas falas arrogantes e presunçosas, engodando com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro (v.18). Segundo Michael Green, “a verbosidade pomposa era sua arma para pegar os desprevenidos na armadilha, e a licenciosidade era a isca no seu anzol’ xv. Apesar de prometerem liberdade, os falsos mestres e os homens impiedosos vivem escravizados pelo pecado (v.19). Na pós-modernidade, onde impera o relativismo ético e a libertinagem, filosofias e ideologias apregoam e prometem essa mesma libertação do indivíduo, para que sejam "livres das amarras morais" de valores tradicionais e familiares, dizem. No fim, tais pessoas tornam-se escravas dos seus próprios vícios. Estão fisicamente soltas, mas interiormente aprisionadas! Possuem uma suposta liberdade de escolha, mas não conseguem abandonar as correntes de seus hábitos destruidores. Somente Jesus proporciona verdadeira liberdade!
O Perigo da Apostasia (2.20-22)
Tendo falado sobre o perfil dos falsos doutores, agora o autor sagrado adverte sobre o perigo de se abandonar a verdade. A quem Pedro está se referindo a partir do verso 20, aos recém convertidos ou aos falsos mestres? A palavra “porquanto” dá a entender que o apóstolo ainda continua a falar a respeito destes falsos mestres, que outrora foram cristãos fieis e ortodoxos xvi, mas que abandonaram o reto caminho do Senhor. No passado, essas pessoas foram membros da igreja e conheceram os ensinamentos da fé cristã xvii.
Como bem observa o comentarista bíblico Simon Kistemaker, embora pareça uma frase condicional, pelo uso da palavra “se”, Pedro está declarando um fato . “Trata-se de um fato consumado: mes¬mo tendo deixado o mundo momentaneamente, eles voltaram e se corromperam novamente com seu sórdido pecado” xix.
Pedro está convencido de que aquele que um dia esteve liberto e voltou a ser escravizado pelo pecado, a sua situação ficou pior do que dantes. Isso porque, conforme explica Eldon Fuhrman: "no caso daquele que conheceu a alegria da salvação, mas se desvia do santo mandamento, é como pecar contra luz mais intensa e, consequentemente, estar sujeito a mais castigo do que experimentaria se 'não tivesse conhecido o caminho da justiça' (NVI)" xx. Certamente, estas palavras se conectam com que Jesus disse em Mateus 12.43-45.
A advertência de Pedro deixa transparecer que aquele que conheceu ao Senhor Jesus pode perder a salvação, caso seja vencido pela contaminação do mundo. Não é possível supor que estes que decaíram da fé não tenham sido plenamente convertidos. Também é insustentável a tese de que a passagem em questão esteja se referindo a uma situação hipotética, pois nitidamente Pedro está se referindo a algo real. 
A passagem diz claramente que eles chegaram a ter o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus, sem qualquer distinção em relação ao tipo de conhecimento recomendado no início desta carta. A respeito disso, Daniel Pecota bem observa que nas três vezes que aparece, a palavra traduzida por “conhecer” é a raiz de epiginõskõ, transmitindo a uma plenitude de conhecimento que vai além do conhecimento intelectual xxi.
Em tom semelhante, o escritor da Carta aos Hebreus também dirigiu severas advertências aos seus leitores, especialmente em 6.4-8 e 10.26-31. 
Tais passagens confrontam a ideia segundo a qual o verdadeiro crente (eleito) não pode perder a salvação, baseada na chamada “perseverança dos santos”. Não fosse assim, Deus não nos teria deixado diversas advertências sobre o cuidado com a fé e a manutenção no caminho da verdade (Rm 11.17-24; 1 Co 10.12; 1 Tm 1.19; Hb 6.4-6; 1 Pe 1.1-20). Como bem escreveu o saudoso Antônio Gilberto, “o crente está seguro quanto à sua salvação enquanto permanecer em Cristo (Jo 15.1-6). Não há segurança fora de Jesus e do seu aprisco. Não há segurança espiritual para ninguém, estando em pecado (cf. Rm 8.13; Hb 3.6; 5.9). Jesus guarda o crente do pecado; e não no pecado xxii.
Obviamente, isso não significa dizer que o cristão possa perder a sua salvação por qualquer motivo. Aqueles que pensam desta maneira ignoram o poder da graça e do sangue de Cristo, vivendo com enorme insegurança espiritual. Silas Daniel destacou bem ao dizer que existem dois erros extremados sobre o tema da segurança da salvação: o primeiro é pensar que, não importa o que façamos de errado, uma vez que tenhamos em Cristo, não podemos perder a salvação; o segundo erro é pensar que qualquer mínimo erro que possamos cometer fará com que percamos a salvação.
Segundo Silas Daniel, para entendermos bem este tema precisamos responder primeiramente à seguinte questão: De quem depende a salvação? Se a salvação depende de nós, então podemos perdê-la facilmente. Mas não é esse o caso, visto que ela depende de Deus, e “Ele concede todos os meios pela sua graça para garantir a segurança de nossa salvação, de maneira que é muito difícil alguém se perder eternamente” xxiii.
Outro pergunta importante que deve ser respondida em relação a este tema, segundo Silas Daniel, é a seguinte: Não obstante Deus garantir a nossa salvação, é possível a própria pessoa resistir à ação da graça em sua vida e deliberadamente perder-se? Silas Daniel responde positivamente a esta pergunta, à luz das Escrituras (Lc 8.13; Ap 22.19). Isso é chamado de apostasia.xxiv
Ao dizer que “melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado” (v.21), o apóstolo não está incentivando algum tipo de ignorância. A sua intenção é advertir para os perigos da apostasia. Este termo, proveniente do grego apostásis, significa o abandono consciente e premeditado da fé que nos foi revelada por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo (1 Tm 4.1). 
É preciso esclarecer que a apostasia da qual Pedro está a tratar não se confunde com o desvio da fé passível de retorno aos braços do Pai por meio do genuíno arrependimento (Rm 11.21-23; 2 Co 12.21; Tg 5.19). Silas Daniel chama de apostasia comum esse desvio da fé. Tal tipo de apostasia pode ser revertida pelo arrependimento sincero como a Bíblia demonstra fartamente (Lc 15.11-32; 1 Co 5.5; Gl 4.19).
Conforme explica Silas Daniel: "A apostasia irremediável é resultado de um profundo e consciente afastamento de Deus, onde o coração chegou a um estado de endurecimento tão grande em relação a Deus que seu retorno para Ele é simplesmente impossível" xxv. Com efeito, a perda da salvação pela apostasia é afirmada como possível e real, e não como hipotética, em muitas passagens das Escrituras xxvi (Mt 7.21-23; 24.12,13; Lc 9.62; 17.32; Jo 15.6; Rm 11.17-21; 1 Co 9.27; Hb 3.6,12,14 etc).
A gravidade é tão grande que Pedro cita o provérbio: O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama.
É realmente lamentável saber que uma pessoa que um dia conheceu a verdade, que tenha escapado das corrupções do mundo, tenha se deixado contaminar novamente pelo engano, a ponto de se transformar num produtor e disseminador de heresias. Diante disso, resta-nos mantermos alertas e vigilantes, sempre dependendo da graça do Senhor, para que prossigamos a caminhada com Cristo.
Notas e referências do Capítulo 12
*Adquira o livro do trimestre. NASCIMENTO, Valmir. A Razão da Nossa Esperança: Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

i HENRY, Matthew. Comentário Bíblico: Novo Testamento – Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 896. 
iiARRINGTON; STRONSTAD, 2015, p. 937. 
iii GREEN, 1983, p. 100, 101.
iv KEENER, 2017, p. 828.
v ARRINGTON; STRONSTAD, 2015, p. 937.
vi PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida, 1997, p. 85.
vii  Ibid., p. 86.
viii LEWIS, 2005, p. 75.
ix ARRINGTON; STRONSTAD, 2015, p. 897.
x ARRINGTON; STRONSTAD, 2015, p. 897.
xi KISTEMAKER, 2006, p. 400.
xii WIRSBE, 2007, p. 585.
xiii WIRSBE, 2007, p. 585.
xiv BRUCE, 2008, p. 2178.
xv GREEN, 1983, p. 111.
xvi GREEN, 1983, p. 113.
xvii KISTEMAKER, 2006, p. 418.
xviii KISTEMAKER, 2006, p. 418.
xix KISTEMAKER, 2006, p. 418.
xx FUHRMAN, 2016, p. 275.
xxi HORTON, Stanley. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 728.
xxii GILBERTO, Antônio e outros. Teologia sistemática pentecostal. 2. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 373.
xxiii DANIEL, 2017, p. 457.
xxiv DANIEL, 2017, p. 458.
xxv DANIEL, 2017, p. 459.
xxvi DANIEL, 2017, p. 462.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 3º Trimestre 2019 - A Mordomia do Cuidado com a Terra - Adultos.

Lição 12 - A Mordomia do Cuidado com a Terra 

3º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – O HOMEM FOI CRIADO PARA SER MORDOMO DE DEUS
II – DEUS CONCEDEU A TERRA AOS HOMENS 
III – O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM A TERRA
Elinaldo Renovato
A mordomia cristã envolve assuntos da maior importância no Reino de Deus. O Senhor é o dono da Terra e de todos os que habitam no planeta (Sl 24.1). Ele, no entanto, resolveu confiar a governança da Terra ao ser criado à sua “imagem”, conforme a sua “semelhança”. Diante dessa decisão do Criador, o ser humano recebeu a grande e grave responsabilidade de ser mordomo de Deus para cuidar da preservação dos recursos naturais e humanos do planeta, além de prestar contas também de sua mordomia espiritual. Nesta, infelizmente, o homem falhou terrivelmente, desobedecendo à voz do Criador e aceitando as propostas perversas do Diabo. 
Entretanto, diante do pecado do ser criado, Deus resolveu realizar o seu plano de redenção do homem caído e da raça humana. Ele realizou esse plano mediante Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em face da maldição da terra e de todas as consequências da Queda, o homem passou a ser mordomo de Deus em condições bastante difíceis e penosas, com trabalho e fatiga, com o suor de seu rosto. As condições ambientais tornaram-se, em grande parte, hostis à sobrevivência do homem, mas, com a inteligência concedida por Deus, o ser humano tem conseguido superar muitas condições adversas da Terra, incluindo as condições climáticas e ambientais, usando a tecnologia agrícola e industrial. 
Desde que Deus criou o ser humano, homem e mulher, Ele assim o fez na perspectiva de que, sendo sua “imagem”, conforme a sua “semelhança”, o homem seria seu representante na Terra, incumbido de tarefas, ocupações e missões das mais elevadas para cuidar do planeta. O homem foi criado por Deus para exercer a mordomia sobre a esfera terrena do Universo. Por razões que só o Criador reserva para si, no meio de tantos planetas, estrelas e outras dimensões cósmicas, Ele entendeu que deveria criar o pequeníssimo planeta Terra, conhecido na linguagem dos estudiosos do Cosmo como “o planeta azul”.
A Terra é tão pequena em relação a alguns planetas do Sistema Solar que, em determinada escala, sua área é menor do que a ponta de um alfinete em relação a algumas estrelas, como, por exemplo, a estrela Betelgeuse, que tem um brilho 15 mil vezes maior que o do Sol e um diâmetro 400 vezes maior que o do Astro-Rei.  A Terra é tão pequena que a Bíblia refere-se a seus habitantes de forma muito interessante: “Eis que as nações são consideradas por ele como a gota de um balde e como o pó miúdo das balanças; eis que lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima” (Is 40.15). Essa referência mostra-nos como as nações da Terra são vistas aos olhos de Deus em termos de referência quanto às grandezas cósmicas. 
Além de ser um planeta pequeníssimo em relação ao espaço sideral, Deus resolveu criar nele um ser especial, diferente dos seres celestiais, de forma também especial, conferindo-lhe caráter e natureza que o identificam como tendo missões e propósitos especiais. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26). 
Se “as nações são consideradas por ele como a gota de um balde e como o pó miúdo das balanças”, imagine a dimensão do homem em relação ao Universo e aos céus dos céus, onde Deus habita!  Mas, mesmo assim, Deus colocou o homem na Terra com missões que jamais confiou a qualquer dos anjos, dos arcanjos, dos querubins e de outros seres celestiais. O homem recebeu a missão de ser mordomo do Criador do Universo para cuidar, zelar, guardar e preservar a Terra em várias esferas da vida humana. 
Vamos refletir sobre esse tema tão importante da realidade do ser humano. Sem dúvida alguma, essa reflexão fará com que desenvolvamos uma consciência da mordomia bíblica da vida tanto na esfera imaterial quanto material, levando-nos a entender que o crente em Jesus deve ter uma profunda reflexão consigo mesmo e colocar em prática os princípios bíblicos para uma vida cristã plena e frutífera, como servos e mordomos de Deus.
Texto extraído da obra “Tempo, Bens e Talentos”, editada pela CPAD. 
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Lição 11 - 3º Trimestre 2019 - Ética Cristã no Mundo Virtual e Tecnológico - Juvenis.

Lição 11 - Ética Cristã no Mundo Virtual e Tecnológico 

3ºTrimestre de 2019
Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios” (Ef 5.15).
OBJETIVOS
Citar exemplos de violência no mundo virtual;
Conversar acerca da obsolescência dos itens tecnológicos;
Refletir sobre os meios de uso inteligente da tecnologia.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A MÍDIA VIRTUAL, A TECNOLOGIA E A PRIORIDADE DA VIDA
2. O PERIGO DA VIOLÊNCIA NA MÍDIA VIRTUAL
3. O PERIGO DO CARÁTER DESCARTÁVEL DA TECNOLOGIA
4. USANDO A MÍDIA VIRTUAL E A TECNOLOGIA COM INTELIGÊNCIA
Querido (a) professor (a), o tema de nossa próxima aula é extremamente atual e urgente de se conversar sob a ótica da ética cristã, especialmente na idade de seus juvenis, em que o mundo e virtual e tecnológico têm muito mais espaço. 
Devido ao cyberbullying muitos jovens têm chegado à depressão, inúmeros problemas emocionais, isolamento social e até mesmo ao suicídio – que já é a segunda principal causa de morte em todo o mundo para pessoas na faixa etária de 15 a 29 anos de idade. Portanto, veja como é crucial preparar-se intelectual e espiritualmente para esta lição. 
Devido a este problema mundial, em 2014 nasceu a campanha "Setembro Amarelo", este ano ainda mais propagada e aderida. Você já deve ter ouvido falar sobre esse movimento em alguma matéria de jornal ou mesmo em suas redes sociais. 
Esta ação foi criada pelo CVV (Centro de Valorização da Vida / Prevenção ao Suicídio), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com o objetivo de conscientizar a população sobre a seriedade de doenças como a depressão que acabam levando ao suicídio. Para prevenir este mal, precisamos nos informar e debater a respeito.
Nesta terça-feira, dia 10 de setembro, foi o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio e é um ótimo gancho com esta próxima aula. Pergunte a seus juvenis sobre o assunto, o que sabem a respeito, suas opiniões sobre esta estatística fatídica de suicídio, o que acham de campanhas e ações como esta do “Setembro Amarelo”, o que nós como cristãos podemos fazer para ajudar, etc. 
Para te deixar ainda mais informado sobre este assunto, separamos uma matéria publicada pelo nosso portal de notícias CPAD News que você pode acessar clicando AQUI. 
Abaixo você também pode ler um trecho da nossa revista de ED de Jovens sobre os perigos do universo digital, cyberbullying, legislação e etc.
OS MALES DO BULLYING VIRTUAL
1. O que é bullying virtual? Também chamado de cyberbullying, consiste na intimidação sistemática de outra pessoa, por meio de insultos, humilhação, depreciação e agressão verbal, de modo a provocar constrangimento perante os outros. Em virtude da facilidade do anonimato, a internet é um meio veloz de propagação de imagens e comentários depreciativos sobre a vida de alguém. É um problema grave, pois as palavras, não raro, ferem mais que a dor física (Pv 12.18). Assim como a língua, que serve para proferir palavras de bênção ou maldição (Tg 3.10), as publicações na rede de computadores podem devastar vidas como o fogo (Tg 3.6).
2. Brincadeira sem graça. Na maioria dos casos essa prática inicia como uma brincadeira de péssimo gosto para divertimento dos envolvidos. Mas, vale aqui a advertência de Provérbios 26.18,19. Não há qualquer graça em tal brincadeira maligna e odiosa, afinal as consequências do bullying virtual são sérias; afeta os sentimentos e a imagem do ofendido perante a sociedade. Pesquisas indicam que esse tipo de agressão pode acarretar trauma psicológico, isolamento social, desenvolvimento de problemas relacionados à depressão, e até mesmo levar a vítima ao suicídio. Não é algo para rir, mas chorar!
3. A conduta do jovem cristão. Em meio a uma cultura de “zoação” e escárnio (2Pe 3.3), em que muitos encaram com naturalidade as brincadeiras e piadas que expõem a vida dos outros no ambiente virtual, o jovem cristão é instado a mostrar o diferencial pelo testemunho online, com conduta exemplar na palavra, no comportamento, no amor, no espírito, na fé e na pureza (1Tm 4.12).
O ponto de partida é seguir a recomendação do salmista: “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.1,2). Aquele que medita na Palavra de Deus não perde tempo com brincadeiras inúteis e destrutivas, compartilhando conteúdo produzido pelos escarnecedores virtuais.
Além de não praticar o bullying, o crente em Cristo deve intervir quando alguém, cristão ou não, estiver sendo vítima de intimidação virtual. Quebrar as correntes da maledicência e aconselhar seus autores para que cessem o desrespeito, são práticas que exprimem o amor divino.
A LEI E A PUNIÇÃO DOS CRIMES CIBERNÉTICOS
1. Crimes contra a honra. Englobam as ações que ofendem a honra e a moral de uma pessoa: calúnia, difamação e injúria. A calúnia é a afirmação falsa de que alguém cometeu um determinado crime; difamação é associar uma pessoa a um fato que ofende sua reputação e injúria refere-se à ofensa que atinge a dignidade e o decoro do ofendido. A defesa da verdade e da honra das pessoas se fundamenta nas Escrituras (2Co 13.8; Ef 4.25), por isso o servo de Deus não deve disseminar informações inverídicas e caluniosas que trafegam no mundo digital.
2. Crimes de pedofilia. A troca de informações, imagens e vídeos envolvendo a sexualidade de crianças e adolescentes caracteriza o crime de pedofilia. Infelizmente, há no mundo virtual redes malignas de indivíduos sem afeição natural que aliciam menores e espalham conteúdo pornográfico. Tais atos são abomináveis para Deus, uma vez que expõem os frágeis pequeninos amados do Senhor (Mt 18.10). É dever do cristão denunciar essa prática pecaminosa e desumana.
3. Crimes informáticos. Referem-se aos delitos de invasão de dispositivos informatizados, roubo de dados e fraudes financeiras por meios tecnológicos. Tais atos delinquentes normalmente são praticados mediante a disseminação de vírus e outras pragas virtuais. Devemos ter em mente que todo usuário da rede de computador é um alvo em potencial para essa espécie de crime. Assim, utilizar mecanismos de segurança, acessar páginas seguras e não compartilhar informações pessoais na internet são ações básicas para evitar ser vítima de ataques virtuais. 
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD