sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - Um moço Lê o Livro de Deus no Carro - Jd. Infância.

Lição 08 - Um moço Lê o Livro de Deus no Carro 

4º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão compreender que Deus deseja que contemos a todos que Jesus é o Salvador; observar o comportamento do evangelista Filipe, nesta história, para então entender qual é a tarefa do missionário e do evangelista. 
É hora do versículo: “[...] Como é bonito ver os mensageiros trazendo boas notícias” (Rm 10.15b).
Nesta lição, as crianças irão conhecer a história do evangelista Filipe no momento em que ele caminhava por uma estrada como parte de um plano do Papai do Céu para que o evangelho fosse ensinado a outros povos. Ele já falava de Jesus para as pessoas, mas esta foi uma missão especial. 
As crianças precisam compreender que Deus deseja que contemos a todos que Jesus é o Salvador, e também observar o comportamento do evangelista Filipe, nesta história, para então entender qual é a tarefa do missionário e do evangelista.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - A Bíblia ensina a cuidar da terra - Adolescentes.

Lição 8 - A Bíblia ensina a cuidar da terra 

ESBOÇO DA LIÇÃO
A TERRA É A CRIAÇÃO DE DEUS
A CRIAÇÃO SOFRE PELA AÇÃO MÁ DO SER HUMANO (RM 8.18-22)
NÓS DEVEMOS CUIDAR DA TERRA
OBJETIVOS
Mostrar biblicamente aos alunos que temos responsabilidades com a Criação;
Conscientizá-los de que quem ama a Deus não pode ficar indiferente à natureza;
Estimulá-los a criarem estratégias para conscientização de outras pessoas.
O OLHAR DE JESUS NA PERSPECTIVA DA CRIAÇÃO
Valmir Nascimento
O primeiro aspecto da visão de Cristo é a Criação. Partindo do pressuposto bíblico de que tudo o que existe foi criado por Deus (Gn 1.1), Jesus via todas as coisas como o resultado do poder criativo do Pai, de quem a natureza refletia a sua magnitude e perfeição. Pelo seu olhar, então, o mundo não é o resultado do acaso, governado por forças imateriais e entregue à própria sorte. Na verdade, esse universo possui as digitais do seu Criador; os céus manifestam a sua glória e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos (Sl 19.1), e todas as coisas estão sob o seu controle. 
Aos olhos de Cristo, escreveu Dallas Willard, este é um mundo imbuído de Deus e impregnado de Deus. É um mundo pleno de uma realidade gloriosa, onde cada elemento está dentro da alçada do conhecimento e do controle diretos de Deus – embora ele permita que algumas coisas, por bons motivos, sejam por enquanto diferentes daquilo que ele deseja. “É um mundo inconcebivelmente belo e bom por causa de Deus e porque Deus está sempre nele. É um mundo em que Deus age continuamente e no qual ele continuamente se compraz. Enquanto o nosso entendimento não perceber que cada coisa visível e cada acontecimento está cheio da glória da presença de Deus, a palavra de Jesus não terá nos conquistado totalmente” (A Conspiração Divina, p. 81). Por esse motivo, Willard afirma que a boa nova sobre o Reino só será uma diretriz segura para a nossa vida se enxergarmos o mundo em que vivemos como ele o enxerga.
A ideia da Criação e da soberania divina sobre todas as coisas está na base da lente de Jesus. Ao tomar a natureza como exemplo, ele diz para seus discípulos evitarem a ansiedade pela solicitude da vida: 
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mt 6.26-34) 
É interessante notar nessa passagem o modo como o Mestre ensina os seus discípulos: “Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta”. No grego, a palavra “olhai” (emblepõ) significa observar de forma fixa; contemplar; discernir de forma clara (Bíblia Palavra Chave, CPAD, p. 2184). Logo, Jesus nos manda olhar o mundo a fim de descobrir as maravilhas do Criador e o seu poder providencial até mesmo nas coisas mais simples da natureza.
Ver e compreender todas as coisas pelo foco da Criação não é algo puramente teórico, mas tem consequências práticas e magníficas para a vida pessoal e para a história humana, atingindo questões éticas, culturais e jurídicas, pois as implicações dos valores e princípios dela decorrentes, como a soberania divina, o propósito da vida, a dignidade humana e a igualdade entre as pessoas conferem padrão absoluto à verdade e valor intrínseco à vida, fundamentando assim um padrão adequado de existência em sociedade.
Por conta disso é que o Cristianismo - a par dos ensinamentos de Cristo - é o alicerce da civilização ocidental. Dinesh D’Souza lembra que o Cristianismo tomou esse continente retrógrado e deu-lhe ensino e ordem, estabilidade e dignidade. “Onde só havia um lugar desolado, eles produziram aldeias, depois vilas e, por fim, comunidades e cidades. Ao longo dos anos, o selvagem guerreiro bárbaro se tornou um gentil cavaleiro, e se formaram novos ideais de civilidade, de comportamento e de romance que moldam a nossa sociedade até hoje” (A Verdade do Cristianismo, Thomas Nelson, p. 64). Segundo D’Souza o Cristianismo é responsável pelo modo de vida e pela organização de nossa sociedade, com contribuições para as nossas leis, nossa economia, nossas artes, nosso calendário, nossos feriados e nossas prioridades morais e culturais, o que levou o escritor J. M. Roberts a escrever: “É bem provável que nenhum de nós fosse o que fosse hoje se um punhado de judeus há quase dois mil anos não tivesse acreditado que haviam conhecido um grande mestre, que o haviam visto crucificado, morto e enterrado, e depois ressuscitado”.
Grande parte da importância da cosmovisão cristã para a história da sociedade decorre justamente do conceito cristão da Criação, afinal, em primeiro lugar ela dá sentido e significação à vida, apontando para o propósito da existência humana, como fruto de um desígnio perfeito de um Deus amoroso (Jo 3.16) e sábio. Por isso, não somos acidentes e muito menos vivemos à deriva, sem rumo e sem direção. Jesus via as pessoas por esse prisma. Ele valorizava cada pessoa individualmente não pelo seu status social, posição eclesiástica ou por algum benefício que pudesse receber, mas pelo seu valor intrínseco. Suas vidas faziam sentido e tinham significado, não em virtude de algo que tenham feito, mas em razão de trazerem consigo o desígnio de Deus sobre suas vidas. Percebemos isso ao ver o mestre se aproximando dos marginais, pecadores e publicanos, a fim de tocar e transformar suas vidas. 
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - O Exílio de Davi - Adultos.

Lição 8 - O Exílio de Davi 

4º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – AS CARACTERÍSITCAS DO EXÍLIO DE DAVI
II – DAVIE E O AMOR COM OS PAIS
III – MORRENDO POR DAVI 
Osiel Gomes
A Caverna de Adulão 
No dicionário organizado por J. D. Douglas1, a definição de caverna do termo hebraico é mea´rah, que pode ser entendido como covil, buraco. Formada por pedras calcárias e de giz, servia como habitação, esconderijo, cisterna, sepulcro. Biblicamente falando, pode-se notar que diversos personagens aparecem habitando em cavernas, como foi o caso de Ló (Gn 19.30). No tocante a ser usada como sepulcro, podemos citar o caso de Abraão, Isaque, Rebeca, Lia, Jacó, os quais foram sepultados na Caverna de Macpela (Gn 23.19; 25.9; 49.29-32; 50.13). No caso de esconderijo, elas foram usadas por Elias e Davi (1 Rs 19.9; 1 Sm 22.1).
No seu aspecto literal, a caverna de Adulão era denominada antigamente fortaleza. Acredita-se que o nome caverna surge pela corruptela do texto hebraico. Essa caverna ficava 32 quilômetros a sudeste de Jerusalém e pouco mais que isso de Gate. Esse lugar se tornou o exílio de Davi, tanto antes como depois de grandes passagens (2 Sm 23.13-17). 
A causa de Davi se dirigir para essa fortaleza deveu-se ao ódio e ao ciúme declarado de Saul contra sua pessoa. Isso se comprova facilmente no ato da matança que ele faz com os sacerdotes de Nobe por considerar que o sumo sacerdote dera apoio ao fugitivo Davi (1 Sm 21.1-27). O fim de Saul será triste porque ele colhe aquilo que plantou (Gl 6.7).
Os Proscritos da Caverna de Adulão 
Os proscritos, ou seja, degredados, banidos, que se juntaram a Davi, num total de quatrocentos homens, eram de três classes: (a) aqueles que se achavam em aperto, do hebraico matsowq, “apuro, pressão, dificuldade ou perseguição”; (b) os que deviam dinheiro a juros, do hebraico nasha; e (c) homens amargurados, do hebraico marah. Era desses que Davi seria líder.
É bom entender que os que se ajuntaram a Davi estavam na mesma situação que ele: eram considerados fora da lei e não estavam contentes com o governo de Saul. Então, com eles Davi forma um exército que trabalhará a seu favor. Não foi difícil liderá-los por duas razões: primeiro, estavam nas mesmas condições de Davi; segundo, tinham consciência de que Davi era a grande esperança de mudança. Eles iriam trabalhar no mesmo propósito. Caso Davi crescesse, eles também cresceriam, e foi o que aconteceu. Ao subir Davi ao trono, não foram esquecidos pelo seu rei.
Quando líder e servo trabalham com os mesmos ideais, objetivos, o sucesso é garantido. Paulo disse à igreja de Filipos que Timóteo tinha seus mesmos sentimentos, por isso cuidaria bem deles (Fp 2.19-23). Vale dizer que esse grupo de homens passou a servir a Davi com submissão porque a primeira coisa que ele fez foi valorizar cada um. Isso pode ser comprovado pelo elogio que Davi faz quando menciona em sua lista os grandes valentes, que, em destaque, pode-se pontuar três (2 Sm 23.13,14; 1 Cr 11.15.16), enquanto o sistema os perseguia.
Por vezes achamos por demais difícil liderar igreja, um grupo de pessoas; todavia, quando o pastor ou líder procura valorizar o talento, a capacidade de seus servos, sendo humilde em tudo, fica mais fácil. É nesse sentido que é bom atentar para o que Jesus disse: “aquele que quiser ser o primeiro, seja servo de todos” (Mt 10.44). Liderança firmada na autocracia, na inflexibilidade, que apenas exige, cobra, sem valorizar o outro, jamais permanecerá de pé. É bom lembrar que Pedro nivelou-se aos demais presbíteros e, para alcançar o respeito dos seus liderados, servia de exemplo (1 Pe 5).
Texto extraído da obra “O Governo Divino em Mãos Humanas”, editada pela CPAD. 

1 Douglas, J. D. Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2006. p. 219. 

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - Plantação de Uvas - Juniores.

Lição 8 - Plantação de Uvas 

4º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Mateus 20.1-16.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos estão convidados a aprender mais um pouco a respeito da dinâmica do Reino celestial. A história que Jesus conta a respeito do dono de uma plantação de uvas, que saiu a procurar trabalhadores para sua propriedade, ilustra bem o comportamento daqueles que foram chamados para realizar a obra de Deus.
Há certas atitudes que seus alunos devem aprender a identificar se de fato são compatíveis com os ensinamentos da Palavra de Deus que estão aprendendo a cada domingo pela manhã, na classe de Escola Dominical. Esta reflexão é importante não somente para os seus alunos, mas também para você, professor, que foi chamado para ser referência da vontade de Deus aos seus alunos.
Identificar atitudes e comportamentos que não são compatíveis com a vontade de Deus só é possível a partir da compreensão das Escrituras Sagradas. São elas que instruem de que modo é possível ter o caráter moldado a fim de que nos tornemos parecidos com Cristo. O episódio narrado na história apresenta a indignação dos trabalhadores que, após trabalharem o dia inteiro, receberam o mesmo salário daqueles que foram convidados ao serviço nas últimas horas do dia. A atitude graciosa do dono da plantação foi mal interpretada pelos trabalhadores que haviam sido convocados nas primeiras horas.
Do mesmo modo, em muitos casos, a decisão de Deus em agraciar pessoas que foram chamadas recentemente para realizar determinados serviços no Reino de Deus pode ser interpretada como injustiça por parte daqueles que se dispuseram com o mesmo empenho há muito mais tempo. Todavia, participar do Reino de Deus não é um direito, e sim um privilégio estendido a todos que são chamados para este grande empreendimento. O que nos resta, na verdade, é sermos agradecidos por todas as bênçãos advindas por tão grande amor e graça.
Aprender a lidar com os sentimentos nocivos que podem tomar conta das emoções em ocasiões como esta é um desafio que todo cristão deve enfrentar. Por essa razão, é importante que seus alunos aprendam, desde a mais tenra idade, a importância de refletirem sobre os ensinamentos que estão tendo acesso. O evangelho não se trata de uma religião a ser conhecida de forma histórica, mas um estilo de vida que é resultado de uma profunda reflexão a respeito das nossas atitudes, por que as praticamos e para quem vivemos. Tornar estas verdades conhecidas aos seus alunos de maneira lúdica é o seu papel como professor da Escola Dominical. A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (2003, p. 1259) comenta este episódio da seguinte maneira:
Jesus deu maiores esclarecimentos a respeito das regras da participação no Reino dos céus: a entrada só é permitida através da graça de Deus. Nessa parábola, Deus é o proprietário das terras e os operários são os crentes. Ela está dirigida especialmente àqueles que se sentem superiores por causa de sua herança ou posição, àqueles que se sentem superiores por terem passado muito tempo com Cristo e aos novos crentes como uma reafirmação da graça de Deus.
Essa parábola não fala de recompensas, mas de salvação. Transmite um ensinamento consistente sobre graça, a generosidade de Deus. Não devemos invejar ou censurar aqueles que se voltam para Ele nos últimos momentos da vida porque, na verdade ninguém merece a vida eterna. No céu, estarão muitas pessoas que nunca imaginaríamos encontrar no Reino. O criminoso que se arrependeu no momento da morte (Lc 23.40-43) ao lado de pessoas que sempre creram e serviram a Deus por muitos anos. Será que você se ressente da bondosa aceitação divina dos desprezados, proscritos e pecadores que o procuraram em busca de perdão? Alguma vez sentiu ciúme daquilo que Deus concedeu a outra pessoa? Ao invés disso, procure considerar os bondosos benefícios que recebeu de Deus e seja agradecido por tudo que tem.
Sendo assim, as verdades do Reino devem ser ensinadas aos seus alunos de modo que eles possam estar treinados a trabalhar suas emoções para viverem de acordo com os valores do Reino de Deus, e não em conformidade com este mundo (cf. Rm 12.1,2). Para tanto, seu empenho nesta especial tarefa é imprescindível.
Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade: desenhe no quadro traços que correspondam à quantidade de letras da frase ‘PLANTAÇÃO DE UVAS’. Em seguida, escolha um aluno para dizer que letra preenche os espaços da frase. Permita que um de cada vez diga a letra. Se algum aluno errar, passa a vez para o próximo. Todos vão perceber que, à medida que os primeiros acertarem, a brincadeira ficará mais fácil para os demais, até que o último aluno a preencher a letra identifica facilmente a frase por completo. Leve bombons para premiar os alunos. Muitos poderão pensar que é injusto os últimos receberem a mesma premiação que os primeiros devido ao grau de dificuldade ser bem menor na parte final da brincadeira. E, por fim, explique que o Reino de Deus alcança a todos, independentemente do momento que todos se tornam participantes dele. 

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - Quanto Vale a Minha Beleza - Pré Adolescentes.

Lição 8 - Quanto Vale a Minha Beleza 

4º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: 1 Pedro 3.3,4.
Caro(a) professor(a),
Na lição desta semana, seus alunos estudarão a respeito de um assunto que tem se tornado uma das maiores preocupações na pré-adolescência: o cuidado com a beleza. É comum nesta etapa, preocupar-se demasiadamente com o que as pessoas pensam da sua aparência. Embora pareça ser uma simples preocupação da fase que estão atravessando, o cuidado demasiado com a exterioridade pode ser um sinal de que alguma coisa não vai bem interiormente.
Tenha em mente, caro professor, que a sua capacidade de observação é uma ferramenta imprescindível para ajudar seus alunos a lidar com os apelos da sociedade por um cuidado demasiado com a beleza. Qualquer alteração de humor ou necessidade de ser reconhecido(a) em meio aos demais amigos de classe devem ser identificados com cuidado, pois pode ser que a autoestima do seu aluno esteja baixa. Dificuldades de ordem emocional, quando não tratadas, podem resultar em problemas mais sérios com passar do tempo.
O equilíbrio emocional é um fator crucial que precisa ser trabalhado em seus alunos. Muitos passam a maior parte da semana em contato com pessoas que não professam a mesma fé, sem contar quando residem em um lar onde a maioria não é cristã. Os conflitos são inevitáveis, o que gera uma sensação de solidão e baixa autoestima entre os pré-adolescentes. É preciso encontrar no ambiente da igreja, mais especificamente na Escola Dominical, o acolhimento necessário para que este crente em potencial saiba como vencer os gigantes que aparecem para afrontá-lo e tentá-lo a desistir da fé.
Por esse motivo, é tão importante que o pré-adolescente não se torne refém da valorização excessiva à beleza exterior, mas valorize sua beleza interior. E não há outra maneira de cuidar do interior do que valorizando as próprias qualidades, acreditando em si mesmo, e sabendo que Deus criou a cada um com qualidades e potencialidades distintas para glorificar o nome dEle. Na obra de Débora Ferreira, Os Maravilhosos Anos da Adolescência (2006, pp. 29-30), a autora declara:
O adolescente não mais se encontra no interior de um mundo fechado sobre si mesmo, pelo contrário, acha-se projetado em uma sociedade aberta e em mudança, na qual deve desenvolver-se física e socialmente. Ao mesmo tempo, porém, toda a sua evolução física o leva a um estado de reflexão sobre sua existência corporal. Portanto, as dificuldades da adaptação no desenvolvimento físico podem ser superadas se o adolescente aceitar a responsabilidade de tornar-se uma pessoa com uma identidade definida. Não existe outro ser igual a ele. Ele é inédito, original e único no mundo.
Aprender a distinguir a própria identidade como cristão é fundamental para esta geração que a cada dia se vê mais entretida com as mídias sociais e a internet. Estas são fontes onde o acesso à informação se faz em uma velocidade jamais vista. Cabe ao professor, ajudar seus alunos a distinguirem entre o que é proveitoso para sua saúde emocional, sem necessariamente prejudicar a vida espiritual e comunhão com Deus.
Aproveite a lição e converse com os alunos a respeito do que eles pensam sobre o cuidado com a beleza. Será que é tão necessário se importar com o que os outros pensam sobre a sua aparência? Tente conciliar as ideias de seus alunos de modo que sintam-se à vontade em expressar o que pensam a respeito do assunto. Ao final, faça os apontamentos das ideias em paralelo com a Palavra de Deus. Mostre que o nosso Deus aprova a moderação e a temperança em todos os sentidos. E não se esqueça de lembrá-los que eles devem valorizar suas qualidades e conquistas a cada etapa concluída em suas vidas.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - Davi louva a Deus - Maternal.

Lição 8 - Davi louva a Deus 

4º Trimestre de 2019

Objetivo da Lição: Ensinar à criança que devemos louvar ao Papai do Céu por toda a vida, pois Ele será sempre a nossa rocha segura. 
Para Guardar no Coração: “O Senhor é a minha rocha [...]” (2 Samuel 22.2).
Perfil da Criança 
Se o alicerce da vida é construído até aos cinco anos, as crianças do maternal estão na primeira fase do alicerce. Quão grande é a responsabilidade do professor! Frequentemente ouvimos alguém dizer de uma criança desta faixa etária: “É pequenininha, não entende nada”. Mas o fato é que elas podem captar as grandes verdades divinas, e há nelas uma busca verdadeira de Deus. Aliás, são elas que oferecem a Deus o louvor perfeito. A sua compreensão não deve ser subestimada, mas explorada do modo certo. A repetição e a imitação constituem-se fatores preponderantes em seu aprendizado.
Subsídio Professor
Você já experimentou aplicar o Salmo 23 à sua missão de professor do maternal? O que tem faltado para que as suas aulas sejam o que deveriam? Recursos materiais? Apoio? Em seu Pastor, nada lhe faltará. Tempo? Descanso? Tranqüilidade? Ele o faz repousar em pastos verdes, junto a águas serenas. Ânimo? Ele refrigera-lhe a alma. Saúde? Ele está com você até no vale onde a morte projeta a sua sombra. Unção? Ele derrama sobre a sua cabeça o óleo do seu Santo Espírito. O nosso Bom pastor é o mais interessado na salvação e edificação dos pequeninos. Este rebanho é Dele, lembra? Você é apenas o ajudante. E Nele, você encontrará tudo o que precisa. Nele, a mesa está sempre posta, e sobre ela, há um cálice que transborda. A bondade e o fiel amor de seu Pastor acompanham você a toda parte, fazendo com que tudo contribua para o seu bem e para o cumprimento da vontade Dele. Quanto ao mais... bem, um dia você habitará na sua casa celestial por dias tão longos que não terão fim.
Oficina de Ideias 1
Converse com as crianças sobre suas brincadeiras. Com quem costumam brincar? De que brincam? Com que brinquedo? E, principalmente: Onde brincam? Algumas crianças brincam no próprio lar, outras precisam ficar em creches ou escolinhas, e provavelmente sentem-se inseguras com a ausência dos pais. Faça-as saber que Deus as protege enquanto brincam, seja em casa ou na creche. Pergunte sempre: De que é que Deus nos protege? (De doenças, acidentes [quedas e arranhões são comuns nesta idade], de pessoas malvadas, do pecado e do diabo.) Deixe que as crianças mencionem as “coisas ruins, de que têm medo”.
Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em 2 Samuel 22.2-51. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
*Este subsídio foi extraído de Lições Bíblicas do Maternal Mestre 7/8, Marta Doreto, CPAD. 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - Davi Luta com Golias - Primários.

Lição 8 - Davi Luta com Golias 

4º Trimestre de 2019
Objetivo: Que os alunos creiam que não existe impossível para Deus.
Ponto central: Deus realiza o que para nós é impossível.
Memória em ação: “Para os seres humanos isso não é possível; mas para Deus, é. Pois para Deus, tudo é possível” (Mt 10.27).
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula vamos ensinar às crianças sobre um dos episódios mais marcantes e conhecidos de toda a Bíblia – a luta de Davi com Golias. Até mesmo para nós adultos, e com longo tempo de caminhada cristã, esta passagem se renova e a cada nova leitura, nos trazendo ou relembrando alguma preciosa lição, a qual precisamos aplicar em nossas vidas. 
Que “gigante” tem lhe desafiado, atualmente?! Quais afrontas você tem ouvido dele?! Você tem agido como o povo, amedrontado ou como Davi, confiante de que não será você a derrotá-lo, mas o Senhor dos Exércitos?! 
O tamanho e complexidade dos problemas da vida naturalmente nos assustam. Como seres humanos, somos inclinados à lógica deste mundo terreno, a olhar à probabilidade baixa de vitória, as estatísticas, as leis da física, matemática, ciência, etc. Seja para enfrentar um câncer, um desemprego, alguém amado no leito de morte, ou tantas outras situações angustiantes do nosso viver diário. 
Não se culpe por temer. Mas também não pare no temor! O Senhor não requer de nós que sejamos seres superespirituais, que nunca sentem medo. Contudo, espera e nos incentiva a clamarmos a Ele, e na confiança do poder dEle, avancemos, enfrentando com fé até mesmo nossos mais sombrios medos.
Rememore gigantes, isto é, situações que já lhe pareceram impossíveis, mas Deus lhe ajudou a vencer. Compartilhe algumas com as crianças. Podem ser também testemunhos de milagres vivenciados por outras pessoas que você conheça, e até mesmo elas, tratando-se de algum dos irmãos da igreja (com o devido consentimento). 
Sabemos que a fé vem pelo ouvir (Cf Rm 10.17). Veja quão importante é ler, ouvir e também ver a Palavra de Deus ganhando vida em nossas vidas. Portanto, não perca de vista o valor de seu ministério; a preciosidade que é a oportunidade de ser o semeador dessa Palavra nos corações. 
Ninguém pode dar o que não tem. Então, antes de ministrar sobre seus Primários, coloque-se diante de Deus, apresente a Ele o seu Golias, e na autoridade do nome de Jesus, recobre suas forças e enfrente-o. O Senhor é contigo nessa batalha! 
Para sua edificação, não apenas visando esta próxima aula, mas todas as áreas da sua vida e ministério, recomendamos a leitura da obra recém-lançada pela CPAD: “Golias Deve Cair – Ganhando a Batalha contra os seus Gigantes”. Você também pode assistir a uma série de mensagens pautadas neste livro na TV CPAD clicando AQUI.
 golias deve cair
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - O Milênio - Juvenis.

Lição 8 - O Milênio 

4º Trimestre de 2019
“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6).
OBJETIVOS
Definir Milênio;
Destacar que o Milênio será o Reino de Deus governando a Terra;
Enfocar que a Terra será restaurada e a Igreja reinará com Cristo.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O QUE É O MILÊNIO?
2. O REINO DE DEUS NA TERRA
3. O PLANETA SERÁ RESTAURADO
4. A IGREJA REINARÁ COM CRISTO
Querido (a) professor (a), como vão as aulas deste trimestre?! Avalie junto aos alunos e pergunte-os o que gostariam de ver mais em classe: dinâmicas, maior participação deles, quem sabe eles mesmos apresentando temas das lições, etc. Ainda que não lhe sugiram, é válido lembrar que nesta faixa etária, seus alunos gostam muito de um desafio e precisam ser instigados para expandir suas habilidades e conhecer suas potencialidades. 
Na minha classe de adolescentes, há mais de 15 anos, preparávamos muitos seminários, dos quais recordo até hoje. Veja se é viável dividir a classe em grupos e distribuir as próximas lições do trimestre para que estudem e preparem algo para compartilhar com a turma. Pode ser algo breve, vinte minutos por tema e grupo, cinco para cada aluno expressar o que mais gostou ou julgou interessante dentro de seu tema ou subtópico. Incentive-os a se reunirem extraclasse para prepararem e dividirem suas apresentações. 
Além de esta ser uma ótima estratégia de estudo e aprendizagem das Sagradas Escrituras, também é uma excelente oportunidade para desenvolver potencialidades e habilidades que lhes serão úteis para toda a vida, tais como: organizar ideias, trabalhar bem em equipe, falar em público, lidar com a tensão, respeitar prazos, etc.
Para esta próxima aula, além de todos os demais conteúdos presentes em sua revista, lhe deixamos abaixo, para seu aprofundamento no tema, cinco perguntas e respostas sobre esse glorioso reinado de Jesus Cristo na terra, por mil anos – recebidas e esclarecidas pelo pastor Ciro Sanches Zibordi, escritor; membro da Casa de Letras Emílio Conde e da Academia Evangélica de Letras do Brasil; autor do best-seller “Erros que os pregadores devem evitar”, dentre outros títulos também publicados pela CPAD.
O que a Bíblia diz sobre o Milênio? 
1. O mundo todo será evangelizado somente no Milênio? 
Pelo que tudo indica, o mundo todo será evangelizado somente no Milênio, pois a Palavra do Senhor assevera que o Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, e então virá o fim (Mt 24.14; cf. Is 54.13). Além disso, está escrito que “virão muitos povos e dirão: Vinde, subamos ao monte do SENHOR, à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine o que concerne aos seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém, a palavra do SENHOR” (Is 2.3). De Jerusalém sairão diretrizes religiosas, leis civis e principalmente a Lei do Senhor. Para ela afluirão todas as nações (Is 2.2). “E irão muitas nações e dirão... subamos ao monte do SENHOR e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas” (Mq 4.2). Leia agora as profecias registradas em Habacuque 2.4, Jeremias 31.33,34 e Ezequiel 11.19,20. Estas mostram que o conhecimento no Milênio será principalmente intuitivo. 
2. Como se dará a salvação no Milênio? 
O Milênio tem como propósito preparar a Terra para o estabelecimento do Reino Eterno (2 Sm 7.12,13; Lc 1.32,33; Sl 89). Nesse caso, os povos naturais terão a oportunidade de crer em Jesus Cristo, que sempre respeitou as decisões humanas (cf. Lc 9.23; Ap 3.20). Mesmo em seu reinado, como vimos, ninguém será obrigado a crer que Ele é o Salvador do Mundo (Jo 4.42). Vemos nisso um contraste com o Império do Anticristo, que será implantado pela força (Ap 13.16). Haverá salvação em massa (Is 33.6; 62.1; Zc 8.13). Com a difusão do conhecimento do Senhor, muitas pessoas se converterão. A evangelização será de fato uma das atividades primordiais dos seguidores de Cristo, como vaticinou o profeta Isaías: “Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (52.7). 
3. Quando serão julgados os que se rebelarem contra o Senhor? 
Todos esses rebeldes serão julgados no Trono Branco, posto que morrerão, quer ainda no Milênio (Is 11.4), quer logo após esse período (cf. Ap 20.7-9). Como se sabe, o Juízo Final será o julgamento de todos os mortos ímpios que não participarem da “primeira ressurreição” (cf. Ap 20.11-15). A expressão “os outros mortos”, em Apocalipse 20.5, inclui todos aqueles que morrerem em seus pecados. 
4. Quando ressuscitarão os salvos que morrerem durante o Milênio? 
Como vimos em outro artigo, neste blog, após o Armagedom haverá pessoas que não morrerão nessa batalha (cf. Ap 19.21), as quais participarão do Julgamento das Nações. Os condenados dentre essas nações vivas irão imediatamente para o Inferno (Mt 25.41). Já os absolvidos ingressarão no Milênio com todas as possibilidades de estar com Cristo por toda a eternidade (Mt 25.34,46b), a menos que sejam enganados e se desviem da verdade (cf. Ap 20.7,8). Quem hoje crê no Senhor Jesus Cristo já tem a vida eterna (Jo 3.16,36a; At 16.31). Da mesma forma, dentre os povos naturais que ingressarem no Milênio, terão essa certeza os indivíduos que crerem no Salvador do mundo e nEle permanecerem: “irão para a vida eterna” (Mt 25.46). Mas, quanto aos que morrerem nesse período (cf. Is 65.20), em que momento ressuscitarão e terão seus corpos transformados? 
Sabemos que, antes do Juízo Final, todos os mortos hão de ressuscitar. A ressurreição dos salvos que morreram durante o Milênio não deve ser entendida como uma “terceira ressurreição”. Afinal, a Palavra de Deus só apresenta a “primeira” (que abrange, de modo geral, os mortos em Cristo, por ocasião do Arrebatamento, e os mártires da Grande Tribulação), e a “segunda”, mencionada claramente como uma ressurreição para a condenação (Jo 5.29b; Ap 20.5,6). Considerando que o texto de Apocalipse 20 não menciona uma “terceira ressurreição”, é possível que os santos mortos durante o Milênio ressuscitem às vésperas do juízo do Trono Branco (vv.12,13), mas não para comparecerem diante do Justo Juiz na qualidade de réus. Afinal, nenhuma condenação há para quem recebe ao Senhor Jesus Cristo e nEle permanece (cf. Jo 5.24; Rm 8.1,38,39). Não nos esqueçamos de que, no Juízo Final, o livro da vida, no qual estão os nomes de todos os salvos, também será aberto (Ap 20.12). 
5. Quando serão transformados os salvos que permanecerem vivos até ao fim do Milênio? 
Em Apocalipse 21, vemos a descrição de um novo Céu e uma nova Terra, onde não haverá mais espaço para carne e sangue (1 Co 15.50). A partir deste fato, podemos afirmar que, logo após o Juízo Final, todos os que estiverem com Cristo já terão sido transformados, mas não há como saber o momento exato em que isso acontecerá. 
No Arrebatamento da Igreja, logo após a ressurreição dos mortos em Cristo, haverá a transformação dos santos que estiverem vivos (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51,52). Seguindo-se essa mesma lógica, e considerando que os salvos mortos durante o Milênio ressuscitarão antes do Juízo Final (Ap 20.12), é provável que, nesse mesmo instante, ocorra a transformação dos fiéis que permanecerem vivos durante o Milênio. Há ainda outras questões escatológicas difíceis alusivas ao Milênio, para as quais não temos respostas precisas à luz da Bíblia. Isso ocorre porque nem tudo nos foi revelado por Deus (Rm 8.18; 1 Pe 5.1). Deixemos, pois, “as coisas encobertas” para o Senhor e fiquemos com “as reveladas” (Dt 29.29).
Maranata!
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD 

Lição 08 - 4º Trimestre 2019 - A Cura de Eneias e a Ressurreição de Tabita - Jovens.

Lição 8 - A Cura de Eneias e a Ressurreição de Tabita 

4º Trimestre de 2019
Introdução
I- Um encontro inesperado no caminho;
II-A visita de Ananias;
III-Um novo tempo de Deus para Saulo.
Conclusão

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar como se deu a cura de Eneias;
Ressaltar a importância do trabalho feito por Dorcas;
Refletir a respeito do milagre da ressurreição de Dorcas.
Palavras-chave: Poder, cura e salvação.
Após o relato da conversão de Saulo e o início de seu ministério em Damasco, Jerusalém e em Tarso, o versículo 31 do capítulo 9 diz que as igrejas cresciam. O texto bíblico vai dizer que a Igreja tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria. Elas eram edificadas e caminhavam no temor do Senhor e no conforto do Espírito Santo — e cresciam em número. Aqui, no livro de Atos, mais uma vez temos a chave para o crescimento da Igreja. É interessante observar que essa fórmula não é especificamente o que muitos dizem ser o segredo do crescimento de uma igreja nos dias de hoje. São inventadas muitas estratégias de crescimento que nem sempre funcionam para todos. Mas uma coisa é clara: a Palavra de Deus ainda mostra o segredo para a Igreja crescer. No capítulo 2 do livro de Atos dos Apóstolos, temos, pela primeira vez, o grande fundamento para esse crescimento. O versículo 42 diz que os irmãos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”. E o versículo 47 diz que lhes acrescentava o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. Esses fundamentos ainda funcionam em qualquer época, inclusive hoje. Logo, temos que nos apropriar e viver essas verdades para que o Senhor faça a sua obra crescer. 
Neste relato de mais um milagre, temos a figura de Pedro, que, diz o texto, passava por toda a parte, certamente supervisionando e edificando as igrejas. Ele havia descido até os santos que habitavam em Lida. 
Lida, situada praticamente a quarenta quilômetros a noroeste de Jerusalém, era a cidade judaica mais importante da planície de Sarom. Capital de um dos distritos da Judeia em que também viviam os não judeus, ela escapou de grande parte da devastação da revolta posterior e acabou hospedando muitos mestres importantes, bem como uma escola rabínica.1  
Provavelmente, Lida foi evangelizada por Felipe, haja vista estar na estrada que ia de Azoto a Cesareia, caminho por qual passou segundo o relato de Atos 8.40. Quando Eusébio escrevia (263–330 d.C.), Diospolis era uma cidade bem conhecida e muito frequentada.
O Paralítico
Diz-nos o texto que Pedro encontrou um paralítico que jazia na cama há oito anos. Seu nome era Eneias. Sobre esse nome, Clarke vai dizer:
Esse nome foi celebrado nos anais da poesia pagã, naquela bela obra do poeta Virgílio chamada Eneida; que dá conta dos infortúnios, viagens, guerras, etc., de um príncipe troiano deste nome, após a destruição de sua cidade natal, Troia. Sobre a diferença de nomes que frequentemente ocorre em alguns passados das Escrituras, Calmet faz as seguintes observações sensatas: Como o grego e o hebraico, ou siríaco, eram comumente falados na Palestina, a maioria das pessoas tinha dois nomes, um grego e outro hebraico. Assim, Pedro foi chamado Cefas em hebraico e Petros em grego. Paulo foi chamado Saulo em hebraico e Paulo em grego. A pessoa em Atos 9.36, Tabita em hebraico e Dorcas em grego. E o paralítico curado por Pedro, Hananias em hebraico e Eneias em grego. Então, Tomé era o nome hebraico do apóstolo que, em grego, se chamava Dídimo.
A menção de um milagre específico, à luz dos “muitos sinais e prodígios” realizados, deve sempre ter um propósito específico. Logo, o ponto aqui é que, como no começo (At 3.1-10), os coxos e paralíticos são restaurados. Em Atos 9, era Eneias, e, no entanto, também devemos ver Eneias como uma imagem da humanidade, paralisada e aguardando a restauração. Foi isso que o ministério contínuo dos apóstolos estava realizando, e a ênfase está no fato de que, realmente, estava continuando. Nada poderia impedir o movimento crescente do poder do Espírito Santo. Ali estava alguém que precisava muito de algo, e agora sua necessidade deveria ser satisfeita, assim como a necessidade de um mundo que espera ainda mais.
E o mundo continua neste estado de paralisação, como se estivesse esperando por um milagre, pois ele está morto em seus pecados (1 Jo 5.19). Somente a ação sobrenatural do Espírito Santo pode levantar essas pessoas, como fez com Eneias, o paralítico. Se olharmos à nossa volta, veremos como muitas pessoas ainda aguardam uma restauração, pois estão paralisadas. Contudo, podemos crer que aquele momento da história iniciado no livro de Atos dos Apóstolos ainda perdura pelos séculos até nossos dias. Cremos, portanto, que podemos utilizar dessa autoridade que ocorreu para sermos canais de cura e transformação para muitos. 
Jesus Cura
Quando Pedro encontrou este homem paralítico, disse a ele de forma contundente: “Eneias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma o teu leito” (At 9.34, ARA). Não era por outro nome que um milagre poderia ser realizado. Não era pelo nome de Pedro ou de qualquer outro apóstolo, mas apenas pelo nome de Jesus! Em sua carta aos Filipenses, Paulo diz que “Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Fp 2.9). 
Logo depois de proferir as palavras de cura, Pedro fala para Eneias levantar-se e fazer a sua cama. E a Palavra de Deus diz que Eneias “logo se levantou”. Não foi necessário nenhum ritual, cerimônia, nenhum culto acontecendo, muito menos música inspiradora; era apenas a fé no nome de Jesus. 
Por sua iniciativa e certo de sua incumbência, ele se dirige ao enfermo: “Enéias, Jesus te cura”. De maneira ainda mais nítida do que na cura do mendigo aleijado em At 3, aqui Jesus é imediatamente destacado como o verdadeiro e único doador da cura. O nome de Jesus podia ser citado imediatamente, porque Jesus era conhecido pela fé nessa casa cristã.3  
Lembro-me de um culto de que participei na sede da Assembleia de Deus em Curitiba, no qual o dirigente do culto chamou os enfermos à frente para que nós, obreiros, orássemos por eles. Naquele momento, fui orar por um irmão da igreja, que não sabia qual era seu problema. Impus minha mão sobre sua cabeça e pedi a cura para ele em nome de Jesus. Semanas depois, ele veio alegremente me relatar que sofria de uma enfermidade há anos e que, naquela noite, naquela oração, Jesus havia-o curado e que, a partir daquele momento, ele nunca mais sofreu com aquele mal! Ficamos alegres no Senhor e certos de que Ele continua realizando milagres! 
Jesus não mudou e continua curando nos dias de hoje. César Moisés Carvalho destaca: “[...] é exatamente dessa forma que crê os pentecostais, pois em nenhum lugar da Bíblia está escrito que as manifestações sobrenaturais do Espírito acabariam com a morte do último apóstolo do Senhor”.4  Há milagres de cura ocorrendo em todas as partes do mundo. Eles não ocorrem com todas as pessoas, pois Deus é soberano e muitas vezes não cura por visar um propósito ainda maior (Is 40.28; Sl 147.5), mas Ele tem o mesmo poder para curar. 
Faça tua Cama
A ordem do apóstolo Pedro era para Eneias levantar-se e fazer a sua cama. Este homem jazia sobre aquele leito havia oito anos. Ele vivia impotente, sem poder levantar-se, além de muito dependente de outras pessoas para sua sobrevivência. Agora, porém, ele estava curado. E aquele ato de fazer a cama iria demonstrar publicamente que aquilo que o detinha estava agora sobre seu controle.
Quando somos curados e libertos por Jesus, temos a capacidade de ter o controle sobre situações que, antes, eram incontroláveis. Pessoas que vivem amarguradas e sem esperança podem alegrar-se quando Deus age, pois agora não mais viverão sob o peso da dor. Foi isso que Noemi disse para sua nora Rute quando ela estava prestes a encontrar-se com Boaz: “Lava-te, pois, e unge-te, e veste as tuas vestes” (Rt 3.3). Em outras palavras, ela estava dizendo: “Um novo tempo chegou para sua vida. Prepare-se para viver a bênção do Senhor”. O salmista declarou isso: “Tornaste o meu pranto em folguedo; tiraste o meu cilício e me cingiste de alegria” (Sl 30.11). O Senhor transformou minha tristeza em dança e o cilício5 em cinto de alegria. 
Nosso Salvador pede que o enfermo da paralisia levante-se e tome sua cama (Mc 2.11); e assim Ele comanda o homem impotente (Jo 5.8). Aqui, Pedro pede para este paralítico fazer sua cama; o que parece mais estranho, sendo ele ordenado a levantar-se, de modo que agora ele não deveria ter necessidade de ter sua cama feita; mas é facilmente respondida, sendo que isso se destinava apenas a mostrar quão plenamente ele estava curado, a construção de sua cama demonstrou tanto para si mesmo quanto para os outros que ele estava recuperado, como qualquer outra coisa poderia fazer.6 
Devemos sempre testemunhar do que Deus fez e faz em nossas vidas. O maior testemunho, com a absoluta certeza, é relatar que fomos salvos quando Ele morreu por nós lá na cruz do Calvário. O perdão de nossos pecados e a vida eterna (Jo 3.16) é algo que sempre deve estar em nossos lábios (Lc 1.46,47). Além da maior das bênçãos, precisamos testemunhar dos milagres que Ele tem realizado conosco e com nossa família. 
E os Habitantes São Convertidos 
Que maravilha é o desfecho dessa história! Aquele homem paralítico, que jazia numa cama havia oito anos, torna-se o instrumento para que muitas pessoas creiam no Senhor. Aliás, o versículo 35 diz: “E viram-no todos os que habitavam em Lida e Sarona, os quais se converteram ao Senhor”. O impacto do milagre é nítido nessa história. Por meio dessa cura, o evangelho foi aceito, pois todos testemunharam a mudança sobrenatural que ocorreu com aquele homem mediante a oração de Pedro em nome de Jesus.
Os efeitos do poder de Jesus são visíveis. Sob a ordem de Pedro, Enéias se levanta, não deixando dúvida sobre a realidade da cura. Os judeus em Lida e na planície circunjacente de Sarona veem que o homem foi completamente curado. O homem é muito conhecido, e esta ação profética faz com que muitos deles se tornem crentes no Senhor Jesus.7
Nesse episódio, podemos ver claramente a relevância que o milagre teve na conversão daquela gente. O evangelho nem sempre vai enfatizar que o meio para crermos é vendo milagres, mas também é ouvindo a Palavra de Deus e, pela fé, crer no Senhor Jesus, mesmo não vendo milagre algum (Hb 3.7,8; Rm 10.9). Nessa passagem, porém, o milagre foi a mola propulsora para que muitos cressem. Isso nos faz lembrar a resposta de Jesus mediante a pergunta de João Batista — se Ele era, de fato, aquEle que haveria de vir. César Moisés Carvalho comenta:
Fico pensando em como Jesus Cristo seria visto nessa análise, posto que ao ser questionado pelos discípulos de João Batista, a pedido do último profeta veterotestamentário, acerca de sua messianidade, o Senhor não lhes ofereceu uma “resposta-teológica-proposicional-metafísica”, mas apenas operou vários milagres e maravilhas diante deles e deixou que os discípulos do Batista levassem o relatório e que, diante disso, ele mesmo tirasse suas conclusões (Mt 11.1-6; Lc 7.18-23).8  
A figura de Pedro foi crucial nesse acontecimento, pois o próprio Senhor Jesus disse: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, [...] imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.17,18). 
Uma Cidade Chamada Jope
No mesmo capítulo 8 de Atos, após o maravilhoso relato da cura de Eneias, o texto vai informar mais um acontecimento extraordinário. Esse se deu em Jope, onde é, hoje em dia, a moderna cidade de Jafa, porto marítimo, mais próximo a Jerusalém. Essa cidade foi local de vários momentos importantes na história ao longo dos séculos. Beers discorre:
Mencionada em primeiro lugar na lista das cidades tomadas por Tumés III no século XV a.C., foi, durante muito tempo, um centro importante do governo egípcio. Sob os filisteus, tornou-se o porto do norte da nação. Davi a recapturou, e Salomão a usou para receber o cedro que fez flutuar desde o Líbano, e transportou por terra até Jerusalém para usar no seu templo. Jonas fugiu de Jope, de barco, para evitar a sua ida a Nínive. Em 701 a.C., Senaqueribe destruiu a cidade, mas nos tempos de Esdras ela novamente estava disponível para que Zorobabel transportasse os cedros para o seu Templo, em Jerusalém. Alexandre, o Grande, mudou seu nome de Yapho para Jope, em honra a Jope, filha de Éolo, deus dos ventos. Sob a dominação de Roma, ela se tornou parte do território de Herodes, o Grande. Como o povo de Jope odiava Herodes, ele construiu Cesaréia a 64 quilômetros ao norte, e a importância de Jope declinou.9 
Nos dias de hoje, como subúrbio de Tel Aviv, ela abriga em torno de 55 mil habitantes. Já a área da grande Tel Aviv possui quase 440 mil habitantes, correspondendo a um terço da população do país. Instalada sobre uma rocha que se projeta no Mediterrâneo, possui praias arenosas, mas que escondem recifes perigosos. 
Uma Mulher de Boas Obras
Nessa cidade, havia “uma discípula chamada Tabita, que, traduzido, se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia” (At 9.36). Ambos os nomes significam “gazela”. Essa palavra era usada como símbolo de beleza e graciosidade. Mas a beleza dessa mulher não era necessariamente devida à sua aparência física, mas, sim, à caridade que ela exercia. Sua notabilidade originava-se de suas ações, e não apenas de suas palavras. 
Jesus diz que a árvore é conhecida por seus frutos (Lc 6.44). Em outra passagem, no Sermão do Monte, o Senhor diz: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16). Essa mulher certamente glorificava a Deus pelas suas obras. Sabemos que as obras não nos salvam (Ef 2.8,9). Contudo, fomos salvos em Cristo Jesus para as boas obras (Ef 2.10), ou seja, as boas obras são uma confirmação externa de nossa fé, pois elas agem conjuntamente (Tg 2.22). A Bíblia afirma categoricamente que “a fé sem obras é morta” (Tg 2.26). 
No Mundo Tereis Aflições
Como qualquer outra pessoa, o discípulo ou discípula de Jesus também passa por provações. Jesus disse isso aos seus discípulos em suas palavras de despedida (Jo 16.33). Nesse caso, Tabita adoeceu, o que a levou às últimas consequências: a morte. 
Existe um evangelho sendo pregado que promete só coisas boas àqueles que se entregam a Cristo e utilizam a sua fé. A trágica teologia da prosperidade vai dizer que sofremos porque não temos fé; se estivermos sem dinheiro, é porque não temos fé; se ficarmos doentes, também é porque não usamos nossa fé. Mas não é isso que a Bíblia diz. O fato de estarmos sem dinheiro ou mesmo passando por dificuldades não quer dizer que não estamos na presença do Senhor ou porque não temos fé. Jesus disse que Ele mesmo não tinha onde “reclinar a cabeça” (Mt 8.20). Ainda temos a história do jovem rico, que ficou demonstrando que o amor ao dinheiro é terrível (Lc 18.18-30; cf. 1 Tm 6.10). O sofrimento também faz parte da vida do cristão. Em Tiago 1.2-4, está escrito: 
Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma. 
E, quanto a estar doente, temos alguns exemplos na Bíblia de pessoas de fé que continuaram doentes. Em 2 Samuel 12, Davi pediu cura para seu filho, mas ele acabou morrendo. Paulo, a quem Deus usou para realizar maravilhas, deixou Trófimo doente em Mileto (2 Tm 4.20); e ele mesmo pediu que o curassem de um espinho na carne, que o Senhor não o atendeu (2 Co 12.7-9). 
Chamem o Homem de Deus
Os discípulos de Jesus em Jope ouviram falar que Pedro estava em Lida, outra cidade. As pessoas que conheciam Dorcas não hesitaram em buscar Pedro, que estava a uns 15 km dali, para encontrar-se com eles (At 9.38). Mesmo diante da morte, eles ainda criam que Pedro era um homem a quem o Senhor usava poderosamente. Como é lindo perceber que muitas pessoas ainda creem que Deus usa os seus servos escolhidos! 
Mesmo diante do pior cenário, aquelas pessoas criam que algo poderia acontecer por meio da vida do apóstolo. Isso nos traz valiosas lições, a saber, que as pessoas olharão para nós, cristãos, como homens e mulheres de Deus e terão uma grande expectativa de que poderemos ajudá-las de alguma forma. Outra grande lição que vem dessas pessoas que amavam a falecida é a de que temos de fazer tudo o que estiver a nosso alcance para socorrer uma pessoa, ainda que seu estado esteja sem esperança.
Preparação do Ambiente
Quando Pedro chegou ao ambiente fúnebre, fez com que todas as pessoas saíssem. Pedro não queria estar perto de duvidosos ou de pessoas que não iriam ajudar naquele momento crucial. O apóstolo não desejou ficar perto de pessoas que estavam apenas chorando, mas queria ter toda a sua concentração naquEle que poderia realizar o milagre. Ele não queria transformar aquilo num espetáculo, mas apenas glorificar o nome do Senhor Jesus. “Pedro quis ver-se livre das pessoas que não contavam com o poder divino: sente-se dependente da graça que vem pela oração”.10 
E a Morta Ressuscita
Tendo preparado o ambiente, Pedro volta-se para o corpo e diz: “Tabita, levanta-te” (v. 40). “A frase que Pedro usa em 9.40 — ‘Tabita, levanta-te’ — é muito semelhante à que Jesus disse em aramaico em Marcos 5.41: ‘Talita cumi’”.11  E o texto continua: “E ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, assentou-se. E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva” (At 9.40,41). Que maravilha! Assim como aconteceu nas passagens do filho da viúva (Lc 7.11-17); a filha de Jairo (Mc 5.21-43) e com o amigo de Jesus, Lázaro (Jo 11), mais um milagre de devolver a vida a quem estava morto acontece! 
E muitos Creram no Senhor
Esse milagre ficou “conhecido por toda Jope, e muitos creram no Senhor” (At 9.42, ARA), isto é, creram em Cristo Jesus, em cujo nome e através de cujo poder eles entenderam que esse milagre foi realizado. Esse milagre, assim como o de Lida, não era apenas o meio de fortalecer a fé dos discípulos e de ganhar crédito pela causa do cristianismo, mas também de trazer muitos convertidos sinceros ao Senhor, de modo que a Igreja era tanto edificada como aumentada.
Um fato dessa grandeza não pode ficar oculto. Antes disso os “santos” em Jope também não haviam se calado acerca de Jesus. Agora seu poder redentor tornou-se visível entre eles em sua própria cidade. “E muitos creram no Senhor”. Muitos, não todos. Contudo, Pedro tem motivos para permanecer um tempo mais longo em Jope e levar adiante o movimento desencadeado pelo avivamento de Tabita. Por maior que fosse a alegria dos cristãos, sobretudo das viúvas, de terem a “Gazela” de volta, o mais importante não era esse movimento corporal, mas o subsequente avivamento espiritual. Tabita teria de morrer em outro dia. Porém quem aceitava a fé agora ganhava a vida eterna.12 
Esse foi o primeiro milagre desse tipo que foi realizado pelos apóstolos. O efeito foi que muitos creram. Não se tratou apenas de um trabalho de benevolência, em restaurar a vida a alguém que contribuiu em grande parte para o conforto dos pobres, mas também era um meio de ampliar e estabelecer, como foi concebido, sem dúvida, o Reino do Salvador.
Os frutos do milagre estavam claros. Dorcas foi apresentada viva novamente aos crentes da igreja local e, especialmente, às suas companheiras viúvas. Isso foi mais do que um consolo; também foi uma ação sobrenatural do poder e da bondade de Deus para com aquelas pessoas. Certamente, houve uma alegria indizível por parte das pessoas que a conheciam naquela região; afinal de contas, uma irmã que realizava tantas coisas boas faria muita falta. Fora uma perda terrível. Deus, todavia, quis demonstrar seu poder sobre a morte e que isso seria sinal aos incrédulos, assim como foi de fato. Então, além de ser a fonte de gozo para com a comunidade local, esse milagre fantástico serviu para que muitos se voltassem ao Senhor e recebesse a fé cristã. Não foi algo para enaltecer Pedro ou promover a igreja, como muito se vê atualmente, mas, sim, para que as pessoas cressem em Cristo. Aliás, o texto subsequente ao milagre diz que Pedro, o canal por onde se deu o milagre, ficou muitos dias em Jope. Mas ele não ficou em um hotel 5 estrelas, nem ficou dando entrevistas e tirando fotos como uma unanimidade. Não. Pedro ficou na casa de um profissional chamado Simão, cuja atividade era ritualmente imunda para Pedro — um curtidor, alguém que convertia peles de animais em couro. Isso é bem diferente do que acontece com muitas estrelas gospel de hoje, que são tão badaladas como se fossem estrelas de Hollywood. 
*Adquira o livro do trimestre. PESCH, Henrique. Poder Cura e Salvação: O Espírito Santo Agindo na Igreja em Atos. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Lição 07 - 4º Trimestre 2019 - Presentes para um menino - Berçário.

Lição 07 - Presentes para um menino 

4º Trimestre de 2019

Objetivo da lição: Mostrar à criança que Samuel morava na Casa do Papai do Céu. Ele servia a Deus com alegria.
É hora do versículo: “Ele abençoará todos [...]” (Sl 115.13).
Nesta lição, as crianças continuarão aprendendo sobre a história do bebê Samuel. Agora ele já era uma criança e já estava morando na Casa do Papai do Céu servindo-o com alegria. Em tudo Samuel obedecia ao sacerdote e aprendia com ele a cuidar da Casa de Deus e todo ano sua mãe ia visitá-lo e levava presentes para ele. 
Suas crianças podem ser pequenas demais para guiar um carro, trocar uma lâmpada ou ter um emprego, mas nunca serão jovens demais para orar, falar aos amigos sobre Jesus ou ajudar na igreja. Elas podem servir a Deus desde cedo como Samuel, que mesmo sendo apenas um menino, ele aprendeu a servir a Deus como os sacerdotes. Desde pequenos, estimule sempre seus alunos.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 07 - 4º Trimestre 2019 - Ana louva a Deus - Maternal.

Lição 7 - Ana louva a Deus 

4º Trimestre de 2019 
Objetivo da Lição: Ensinar à criança a louvar ao Senhor pelas orações respondidas. 
Para Guardar no Coração: “Ele me escuta, quando peço ajuda e atende as minhas orações” (Salmos 6.9).
Perfil da Criança
Já vimos que as crianças do maternal reagem a todas as impressões que recebem, e aprendem muito através das emoções. Por isso, o local das aulas deve ser tranquilo, organizado e bonito. Conforme a disponibilidade do espaço, será de bom proveito criar diversos centros de interesse, a que chamamos de “cantinhos”; cantinho da Bíblia, da natureza, dos brinquedos, da história, dos livros, do lanche, das atividades manuais, etc. Ó, não pense que para isto você terá de ter uma sala imensa e muito dinheiro. Conheço professores que montam sua sala de aula numa garagem, numa cantina, ou num pátio, e nem por isso deixam de se valer destes recursos. Se não há móveis apropriados, bancos, cadeiras, caixas e um pouco de criatividade fazem milagres. Dá trabalho guardar tudo após a aula, e chegar cedo no domingo seguinte para arrumar antes da chegada dos alunos, mas quando se ama a Deus e aos seus pequeninos, tudo fica mais fácil.
Subsídio Professor
 “Vai-te em paz”, disse o sacerdote Eli a Ana, depois de ouvir-lhe a explicação de que estivera orando angustiada. E ela foi-se em paz? Ó, sim. Tanta paz, que conseguiu alimentar-se – o que antes não pudera – “e o seu semblante já não era triste”. De onde provinha esta paz? Certamente que as palavras reconfortantes do sacerdote ajudaram, mas na sua essência, a paz vinha do fato de haver Ana aberto o coração perante o Pai, e lhe deixado aos pés os seus problemas. O fardo já não lhe pesava nos ombros. Naquele momento, ela não tinha como saber se o seu pedido seria concedido, ou se Deus lhe responderia “não”. Mesmo assim, o seu coração voltou leve para casa. A paz provinha de haver Ana levado a sua angústia a Deus, com a convicção de que Ele a ouvia, e responder-lhe-ia de acordo com o que fosse melhor para ela. Ana confiava não apenas no poder de Deus, mas também na perfeição de sua vontade. Em seu amor e soberania, o Senhor pode conceder o que lhe pedimos, se for algo sonhado por Ele para nós; ou negar, se for algo que nos trará prejuízos futuros, ou que não o glorificará.
Seja qual for o pedido que você estiver fazendo a Deus, o seu coração só experimentará a paz se você tiver esta confiança e deixar a decisão nas mãos do Pai amoroso. Tão amoroso, que será capaz de reter o que você estiver lhe pedindo, se for algo que não lhe fará bem, ou que não trará glórias ao seu nome.
Oficina de Ideias 1
Providencia a silhueta de uma criança orando. Faça uma cópia para cada aluno. Distribua tinta guache e pincéis largos, para que pintem a figura. (Recomendamos o uso de aventais sempre que se mexer com tinta.) Converse sobre a oração. Você ora todos os dias? Com quem você fala quando está orando? O Papai do Céu quer que você fale com Ele todos os dias. Ele sempre ouve a sua oração. Você pode contar-lhe tudo o que quiser. Pode agradecê-lo pelas coisas que Ele lhe dá, e pode pedir-lhe aquilo que você precisa. Se alguém maltratar você, conte isto ao Papai do Céu. Se alguém que você conhece estiver doente, peça para Deus curar esta pessoa. (Mencione outras necessidades específicas.)
Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em 1 Samuel 1.1-20; 2.1-10.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
*Este subsídio foi extraído de Lições Bíblicas do Maternal Mestre 7/8, Marta Doreto, CPAD. 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 07 - 4º Trimestre 2019 - Jesus Lê e Ensina o Livro de Deus - Jd. Infância.

Lição 07 - Jesus Lê e Ensina o Livro de Deus 

4º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão compreender que não devemos ter medo de falar da Palavra de Deus aos que ainda não conhecem Jesus. 
É hora do versículo: “[...] Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas” (Mc 16.15).
Nesta lição, as crianças irão reconhecer que Jesus veio ao mundo para nos ensinar sobre o Livro de Deus. Nem todas as pessoas ficavam felizes com os ensinos de Jesus, mas mesmo assim Ele não tinha medo de falar da Palavra do Papai do Céu.
Estimule seus alunos a falarem sempre da Palavra de Deus para as pessoas e principalmente para seus amiguinhos. Não importa se ainda são crianças, desde pequenas elas já podem trabalhar na Casa de Deus e falar da Palavra que aprenderem na Escola Dominical.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 07 - 4º Trimestre 2019 - Davi Toca para Saul - Primários.

Lição 7 - Davi Toca para Saul 

4º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno creia que o louvor atrai a presença de Deus.
Ponto central: Nossa vida deve ser um louvor a Deus.
Memória em ação: “Tu, porém, és santo e, sentado no seu trono, recebes os louvores do povo de Israel” (Sl 22.3).
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula, vamos aprofundar para as crianças o conceito de louvor. Elas precisam compreender que louvar a Deus, vai muito além de apenas cantar para Ele. Pegando o gancho da lição passada, reforce que para o nosso louvor agradar a Deus, precisa ser com sinceridade, não apenas falado ou cantado, mas vindo de nossos corações, que também precisam estar limpos de toda maldade.
Após contar a história, ore com as crianças pedindo que o Senhor perdoe os nossos pecados e aceite feliz o nosso louvor. 
Em seguida, além dos demais conteúdos pedagógicos já disponibilizados em sua revista, sugerimos um momento de louvor bem dinâmico. Ao longo dos hinos que escolher, você pode conduzir a turma hora fazendo um “trenzinho”, hora dando as mãos, girando para um lado, depois para o outro, para o centro da roda, para fora, com as mãos livres, etc. Use sua criatividade para proporcionar um momento bem divertido, de entrega sincera na presença de Deus. 
Abaixo segue um cântico de louvor infantil bem conhecido que poderá ser utilizado neste momento, para frisar ainda mais tudo o que foi ensinado na aula.
Se o Espírito de Deus se move em mim
Eu canto como o Rei Davi
Se o Espírito de Deus se move em mim
Eu canto como o Rei Davi
Eu canto, eu canto
Eu canto como o rei Davi
Eu canto, eu canto
Eu canto como o rei Davi
Se o Espírito de Deus se move em mim
Eu danço como o Rei Davi
Se o Espírito de Deus se move em mim
Eu danço como o Rei Davi
Eu danço, eu danço
Eu danço como o rei Davi
Eu danço, eu danço
Eu danço como o rei Davi
Se o Espírito de Deus se move em mim
Eu pulo como o Rei Davi
Se o Espírito de Deus se move em mim
Eu pulo como o Rei Davi
Eu pulo, pulo, pulo, pulo
Eu pulo como o rei Davi
Eu pulo, pulo, pulo, pulo
Eu pulo como o rei Davi
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD